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• A maneira como maneja a folha terá significado próprio. Isto é, se ele foca virando a
folha e não sabe como começar, significa que não está bem posicionado com o meio
ambiente.
• Detalhes Essenciais: mesmo a ausência de apenas um detalhe essencial deve ser vista
como séria. Quanto mais detalhes essenciais estiverem faltando e mais desenhos
estiverem envolvidos, maiores são as implicações patológicas.
• Uso excessivo: preocupação exagerada com o que pode ser representado ou simbolizado
pelo detalhe em questão.
• Detalhes Não Essenciais: na casa seria cortina, calhas, venezianas; na árvore poderia ser
casca, folhas soltas, frutas; na pessoa poderia ser detalhes da roupa.
• Uso limitado: bom contato com a realidade e uma interação sensível, provavelmente
bem equilibrada com o ambiente.
Sombreamento do detalhe
• Saudáveis: produzidos de forma rápida, leve e com poucos rabiscos casuais, envolvem
abstração e certa quantidade de sensibilidade ao ambiente. O individuo não volta a
sombrear ou a reforçar.
• Desvios: ordem de apresentação pouco comum, retorno compulsivo para algo que foi
previamente desenhado, apagar e redesenhar algo previamente desenhado ou
repetição de um detalhe.
• Regra: não se retorna aos detalhes que já foram completados. Se vários detalhes
parecidos forem desenhados como uma série de janelas eles serão finalizados antes
que outro tipo de detalhe seja introduzidos.
• Ênfase no detalhe: ansiedade ou conflito relacionados ao detalhe em questão, que
muitas vezes a pessoa expressa por meio de comentários ou por meio de omissões no
desenho.
• Dá uma indicação da capacidade do individuo para agir sob estresse e tensões nos
relacionamentos humanos íntimos e familiares e para analisar criticamente
problemas criados pela situação do lar. Evidencia a acessibilidade, nível de contato
com a realidade e grau de rigidez da pessoa no contexto da família.
• Apesar de alguns manuais considerarem a chaminé como símbolo fálico, sua presença
está mais relacionada com questões socioculturais. Para alguns estudiosos é símbolo
de calor psicológico e esta hipótese deve ser confrontada com o tipo de fumaça que
venha a apresentar.
• Os demais acessórios como cercas, arbustos, flores etc., sempre devem ser
considerados em termos de sua finalidade de facilitar o intercâmbio com o mundo
externo ou, pelo contrário, de estabelecer meios de defesa ou de proteção.
• Também devemos analisar a perspectiva da CASA, ou seja, se ela foi desenhada como
se fosse vista de cima, de baixo, distante do observador, de perfil absoluto (de lado)
ou vista por trás.
Detalhes não essenciais
• Se algumas janelas forem mostradas com sombras, cortinas ou vidraças e outras não,
procure investigar no inquérito qual o cômodo tipo e quem ocupa. As respostas
podem explicar o desvio.
• Uma árvore desenhada próximo à casa pode representar o indivíduo que rejeita os
pais e prefere ficar do lado de fora ou está necessitando de sua afeição/atenção.
• Perto da casa e na proximidade imediata dos arbustos (mais tarde identificados como
irmãos) pode expressar necessidade de aceitação por parte de seus irmãos/irmãs.
Detalhes irrelevantes
• Caminho: facilmente desenhado e bem proporcional, sugere uma pessoa que exerce
controle tato no seu contato com os outros. Por outro lado, um longo caminho indica
acessibilidade diminuída.
• Nuvens: ansiedade.
• Casa desenhada como se fosse vista de baixo — sensação de rejeição, perda de valor,
baixa autoestima e inferioridade na situação doméstica; a felicidade na situação
familiar é considerada como algo dificilmente atingível (comum em pacientes com
desajustamento familiar e deprimidos).
• Casa de longe como se estivesse distante do observador — isolamento afetivo,
retraimento, inacessibilidade, sensação de que as boas relações com os familiares são
inatingíveis ou incapacidade para enfrentar a situação doméstica (comum em
pacientes com dificuldades para lidar, com as situações referentes à família e
deprimidos).
• Casa desenhada de modo que uma das margens laterais do papel sirva como
parede: insegurança extrema (sugere Transtorno do Pânico).
• Igreja- culpa sensação de não ser bom o bastante, pensamentos ruins ou sublimação
dos impulsos sexuais.