O documento analisa o desenho de uma casa feito por um indivíduo durante uma avaliação psicológica. O desenho sugere que a pessoa tem uma relação insegura com a mãe e dificuldade em lidar com estresse nas relações íntimas. Detalhes como paredes desiguais e portas pequenas indicam sentimentos de inadequação. A representação do telhado e dos "tijolos" soltos sugere um colapso do ego diante de pressões.
O documento analisa o desenho de uma casa feito por um indivíduo durante uma avaliação psicológica. O desenho sugere que a pessoa tem uma relação insegura com a mãe e dificuldade em lidar com estresse nas relações íntimas. Detalhes como paredes desiguais e portas pequenas indicam sentimentos de inadequação. A representação do telhado e dos "tijolos" soltos sugere um colapso do ego diante de pressões.
O documento analisa o desenho de uma casa feito por um indivíduo durante uma avaliação psicológica. O desenho sugere que a pessoa tem uma relação insegura com a mãe e dificuldade em lidar com estresse nas relações íntimas. Detalhes como paredes desiguais e portas pequenas indicam sentimentos de inadequação. A representação do telhado e dos "tijolos" soltos sugere um colapso do ego diante de pressões.
O desenho da casa representa associações conscientes e inconscientes
referentes ao lar e às relações interpessoais. Especialmente para a criança, a casa parece enfatizar o ajustamento aos irmãos e aos pais, especialmente com a mãe. No contexto do avaliando, de fato, representaria sua relação com a mãe, já que este não tem irmãos. A casa dá uma indicação das habilidades do indivíduo em agir ante o estresse e tensões nos relacionamentos íntimos.
Nas características gerais do desenho, o avaliando apresentou rasuras o que
indicam incertezas, conflito, indecisão, autocrítica e ansiedade.
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Proporção
Em termos de proporção umas das paredes laterais à casa se mostra enfatizada
em relação à sua vertical, o que denota que que o passado ou futuro interferem em sua atenção e que esse indivíduo pode apresentar vulnerabilidade a pressões ambientais. As portas muito pequenos no desenho da casa indicam sentimento de inadequação desse indivíduo. A diferença entre os tamanhos da janelas é considerado normal.
Perspectiva
No desenho a casa se mostra no centro, mas no inferior da página, ou seja, não
está localizada no centro da folha, mas notavelmente nos dois quadrantes inferiores da página. O uso das laterais da página como uma linha da parede vertical sugere uma insegurança generalizada. A localização central denota rigidez, o que é uma característica comum em crianças pequenas. O uso da margem inferior do papel representa uma necessidade de apoio.
Na relação com o observador, a casa, vista de cima representa rejeição e
grandiosidade compensatória. No desenho, a casa possui linha de solo, no entanto, se encontra suspensa, um pouco acima da linha de solo, o que representa que o contato do indivíduo com a realidade pode ser tênue. A linha de solo também representa uma necessidade de segurança e ansiedade.
A representação do movimento se dá através do desenho do telhado
apresentados como “soltos” ou faltando e o detalhe que o próprio avaliando denominou como tijolos, e, esses tijolos se apresentam “soltos” como no telhado. Esse tipo de representação de movimento é patológica e expressiva de um colapso concomitante do ego perante o ataque das pressões extra ou intrapessoais.
Detalhes
Falta: retraimento, comum em crianças pequenas.
Bizarros: psicose, comum em crianças pequenas.
Omissões: conflito relativo à parte omitida.
Telhado: “AI”
Em relação aos detalhes essenciais o avaliando desenhou duas portas,
consideradas pequenas para o tamanho da casa. Portas e janelas, geralmente representam acessibilidade, porém no desenho do avaliando as duas portas desenhadas se mostram pequenas, sendo uma, um pouco menor que a outra; portas pequenas indicam reserva, inadequação e indecisão.
Os detalhes das paredes se dão especialmente pela ênfase, ao que o próprio
avaliando denominou como “tijolos”, como já citado anteriormente, que esses tijolos tem aparência “solta”; a ênfase nas paredes tendem a indicar um esforço para manter o controle do ego. O telhado e as paredes podem representar o ego do indivíduo, onde, os limites periféricos da personalidade são representados pelos limites periféricos da parede e do telhado.
Em detalhes não essenciais o avaliando relata que estava a noite e chovendo; a
chuva representa uma necessidade do indivíduo em expressar seus sentimentos. Nos detalhes irrelevantes o avaliando desenhou uma antena, também desenhou nuvens que podem ser um indicativo de ansiedade generalizada. Na qualidade da linha o traçado se mostrou leve, o que representa hesitação, medo, insegurança e ego fraco. Sombreamento do detalhe?