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O Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí deve

crescer 2,5% em 2023, acima da média


nacional, de 1,9%. Será o segundo melhor
desempenho entre os nove estados da
Região Nordeste, ficando atrás apenas do
Maranhão, que deve subir 3,15%.
A previsão faz parte do relatório “Cenários
Estaduais de Atividades Econômicas”,
desenvolvido pela empresa de consultoria
Tendências Consultoria, que elabora
estatísticas e análises dos principais
segmentos produtivos do país. O estudo
avalia índices como comportamento nacional
e internacional da taxa de juros, consumo,
investimento e arcabouço fiscal para traçar o
perfil financeiro nacional.
PIB AGRO
O agronegócio piauiense é o setor que mais
se destaca na pesquisa visto seu
crescimento exponencial desde o ano
passado, após a quebra de safras de soja na
Região Sul do Brasil. Para 2023 é previsto
um aumento de 12,0% no PIB agrícola,
enquanto a média brasileira atinge 10,6%.
No entanto, em 2024 o crescimento deverá
ser quase zero (apenas 0,1%), devido ao
impacto do El Niño, que reduzirá as chuvas
e fortalecerá a estiagem, afetando o
desenvolvimento das safras e pecuária.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
De acordo com o relatório, a
produção industrial crescerá 0,6%
em 2023 e dará um salto de 1,7%
em 2024. A alta se dará pela
previsão de estabilidade oriunda a
partir do segundo semestre com o
favorecimento do poder de compra
das famílias. As melhores
expectativas são previstas para a
produção de alimentos e da
indústria extrativa.
VENDAS NO COMÉRCIO
O ano de 2023 para o segmento é de
recuperação. Enquanto em 2022 a atividade
econômica teria registrado uma queda de -1,8%,
este ano o crescimento previsto é de 1,6%,
percentual acima do brasileiro, que é de 1%.
A diminuição da inadimplência através do
programa Desenrola deve melhorar as condições
dos financiamentos e aquecer ainda este
semestre as vendas no varejo. Para 2024
especula-se, o PIB do comércio vai melhorar,
crescendo 3%, graças à melhoria de
rendimentos e arrefecimento da inflação,
possibilitando o consumo de bens duráveis.
“2023 foi um ano de plantar sementes para colher no futuro”, a frase do secretário
de fazenda do Piauí, Emílio Jr, sintetiza a perspectiva do estado para 2024. Após
a inauguração do Porto de Luís Correia e a assinatura da pedra fundamental para
a primeira fábrica de hidrogênio verde do Brasil, o Piauí espera em 2024 um ano
de concretização dos projetos que se iniciaram no primeiro ano de governo de
Rafael Fonteles.
Com um segundo semestre de 2023 conturbado pelas quedas milionárias na
arrecadação com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o Piauí projeta em
2024 um reajuste salarial para os servidores que corrija o déficit inflacionário
dos últimos doze meses, o indicativo é que servidores deverão receber a partir de
março o novo patamar salarial.
A população do Piauí cresceu 4,81% em 12 anos,
totalizando 3.269.200 milhões habitantes, em
relação ao Censo de 2010. Em 2010, eram 3.119.097
habitantes no Piauí. O dado é do Censo Demográfico
2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE)
Dos 224 municípios do Piauí, Com 251.529 quilômetros
102 perderam habitantes e quadros de área e
122 aumentaram em 3.269.200 milhões
habitantes, o estado
população entre os Censos possui uma densidade
Demográficos do Instituto demográfica de 12,99
Brasileiro de Geografia e habitantes por quilômetro
Estatística (IBGE) de 2010 e quadrado (m/km²), e é o
estado menos povoado do
2022. As que perderam Nordeste. A média de
população totalizam 45,5% ocupação de domicílios é
das cidades piauienses. de 3,05 moradores.
Teresina, o município com a Em sete municípios o
maior população do estado, crescimento da população
é a 19ª cidade mais ultrapassou 20% entre 2010 e
2022. Duas delas, Altos e Nazária,
populosa do Brasil, com 866
ficam no entorno da capital:
mil habitantes, e Miguel Altos: 22,14%
Leão, o município com Baixa Grande do Ribeiro: 26,21%
menor a população do Piauí, Bom Jesus: 27,27 %
é o 13º município com Lagoa do Piauí: 24,51%
menor número de Nazária: 27,19%
habitantes do Brasil, com São Raimundo Nonato: 20,44%
1.318 moradores. Uruçuí: 25,08%
De acordo com o Levantamento
Sistemático da Produção Agrícola
do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em
área plantada, no Piauí a soja
ocupou 960.945 ha, Maranhão
1.167.169 ha, Tocantins,
1.305.176 ha e a Bahia, 1.905.000
ha, que gerou uma produção de
19.043.000 toneladas do grão na
região.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições que lhe confere os incisos I, V e XIII do art.
102 da Constituição Estadual; CONSIDERANDO o art. 225 da Constituição Federal, que impõe a proteção ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado;
CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 22.127, de 05 de junho de 2023, que alterou o Decreto Estadual nº
20.179, de 04 de novembro de 2021, que criou o Programa PROVERDE PIAUÍ, cujo objetivo é promover e
apoiar o desenvolvimento ambiental do Estado, contemplando instrumentos, projetos e ações, possibilitando
ao poder público e à iniciativa privada a promoção e conjunção de todos os esforços necessários para o
cumprimento das obrigações assumidas pelo Brasil junto ao Acordo de Paris, facilitando o acesso aos recursos
e mecanismos financeiros necessários, para alcançar um desenvolvimento social e econômico sustentável do
Estado do Piauí
O subsecretário de Estado para Crescimento Econômico, Energia e
Meio Ambiente dos Estados Unidos, José Fernandez, anunciou em
entrevista à BBC o interesse do governo americano em investir
diretamente no Brasil para explorar minerais críticos essenciais à
fabricação de baterias de veículos elétricos, como cobalto, lítio e
níquel.
O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB, Valdir Silveira, enfatizou o progresso já
alcançado no mapeamento de minerais na região. Ele assegurou que o trabalho está em
andamento e que o cronograma para a entrega do material será divulgado em breve.
"Estamos comprometidos em fazer isso acontecer. Já estamos coordenando com a equipe
responsável e, nos próximos dias, definiremos as datas e prazos para a entrega dos
produtos. Nosso objetivo é estabelecer tudo de forma clara e precisa", declarou Silveira.

Além disso, Valdir salientou a perspectiva de novos projetos e parcerias com o governo do
estado, com o intuito de explorar diferentes áreas de mineração e geologia, incluindo
recursos minerais e gemas, como a opala de Pedro II e o fosfato da região de Jacobina.
"Estamos traçando projetos que irão mostrar ao investidor o potencial do Piauí, tornando o
estado um local atraente para o setor mineral", ressaltou.
O mel produzido no Piauí está conquistando destaque nas exportações do estado,
posicionando-se como o terceiro maior produto da pauta de exportação, ficando
atrás apenas da soja e do milho. Atualmente, o mel representa aproximadamente
36% das exportações totais piauienses. Com os incentivos do governo estadual, o
setor de apicultura vislumbra novas perspectivas promissoras, estimando-se uma
exportação de 7 mil toneladas de mel para este ano.
No ano de 2022, cerca de 7 mil toneladas de mel foram exportadas para o
mercado internacional, gerando mais de R$ 100 milhões de reais para a economia
do estado. Os principais mercados para o mel orgânico piauiense são a
Comunidade Europeia, especialmente Alemanha, Inglaterra e Itália. Estados
Unidos e Canadá também são importantes consumidores desse produto.
O Piauí tem 74 mil hectares de área
plantada de caju. As plantações desta
fruta estão presentes em mais de 170
municípios. De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o estado apresenta a segunda
maior área plantada de caju do país.
“Em mais de 100 municípios existem
áreas plantadas de caju acima de 50
hectares. Atualmente, a maior região
produtora de caju se concentra no
Vale dos Guaribas e Chapada Vale do
Rio Itaim”, afirmou o superintendente
de ações da Secretaria de Estado da
Agricultura Familiar (SAF), Clébio
Coutinho.
São empresas que visam investir no ramo da fabricação de
alimentos para animais (Teresina), estruturas pré-moldadas
de concreto (Teresina), medicamento, suplemento alimentar
e cosmético (Floriano), alimentos como mel, castanha,
granola, amendoim e linhaça (Santo Antônio de Lisboa),
brita (Morro Cabeça do Tempo) e produção de sorvetes e
picolés (Teresina)
A Associação Piauiense dos Produtores de
Algodão (APIPA) divulgou que a produtividade
do algodão no Piauí está projetada para superar
uma média de 302 arrobas por hectare nas
safras de 2023/2024.
Conforme informações da associação, estima-
se que a colheita de algodão atinja um marco
de 80% na primeira semana de agosto. O início
da colheita foi registrado na primeira semana
de junho no Núcleo da Coaceral. A APIPA
destacou que a média foi estimada
considerando as áreas já colhidas e as
expectativas para as restantes.
A pecuária piauiense tem aproveitado uma alternativa: os búfalos. Esses
imponentes animais, conhecidos por sua resistência e produção de carne
e leite de qualidade, estão se tornando uma aposta certeira para
criadores locais. Na Fazenda Santa Rosa, situada em José de Freitas, a
cerca de 48 quilômetros de Teresina, os búfalos da raça Murrah estão
fazendo história.
Um dos segredos para o sucesso na criação de búfalos é garantir uma
boa quantidade de água, já que esses animais transpiram bastante. Além
disso, o manejo, embora simples, apresenta algumas diferenças em
relação a outros animais de criação, como o gado bovino.
Fábio Júnior, responsável pelos cuidados com os animais na Fazenda
Santa Rosa, utiliza música para acalmar o rebanho, demonstrando a
preocupação com o bem-estar dos búfalos.
Conhecida como o 'Deserto de
Gilbués, a cidade no Sul do Piauí
impressiona com imagens que se
assemelham com o cenário de Marte.
As crateras vermelhas e a paisagem
árida são características da maior
zona de desertificação do Brasil.
A desertificação é causado pela
erosão galopante no solo frágil da
região, e exacerbado pelo
desmatamento, pelo crescimento
indiscriminado e provavelmente pelas
mudanças climáticas, segundo
especialistas.

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