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Lenise Fronchetti 1, 2
César A. de Aguiar 2
Andreo F. Aguiar 2
Fábio Y. Nakamura 2
Fernando R. De-Oliveira1,3
RESUMO
As alterações da freqüência cardíaca (FC) em resposta ao
exercício e ao treinamento físico são moduladas principalmente pelo
sistema nervoso autônomo, com o parassimpático diminuindo a FC e
o simpático aumentando-a. Essas oscilações da FC denominam-se
de variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), a qual constitui um
parâmetro de avaliação da modulação autonômica do coração, pois,
quanto maior a variabilidade temporal dos intervalos entre batimentos
consecutivos (R-R), maior a atividade parassimpática (vagal). Além do
mais, por meio da curva de VFC em função da intensidade de esforço
(obtida em teste progressivo), é possível identificar um limiar de
transição fisiológica denominado limiar de variabilidade da freqüência
cardíaca (LiVFC), que corresponde ao ponto da retirada vagal e
predominância da atividade simpática no controle da FC.
Palavras-chave: variabilidade da freqüência cardíaca, limiar de
variabilidade da freqüência cardíaca; modulação
autonômica, exercício e treinamento físico.
INTRODUÇÃO
Legenda: HF : 0,15 – 0,40 Hz; LF : 0,04 – 0,15 Hz; VLF : 0,03 – 0,04 Hz; ULF: 0 – 0,03 Hz
Fonte: adaptado de RASSI (2000).
21
18
15
VFC(ms)
12
6 L iV F C
3
0
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275
i n te n si d a d e (W )
ABSTRACT