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Licenciado para - Victor calado da Silva - 07236704474 - Protegido por Eduzz.

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Professor e
Sargento

47 MODELOS PRONTOS DE
REDAÇÃO
AGENTE E ESCRIVÃO DE POLÍCIA

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IDEALIZADORA DO LEGES CONCURSOS:

Maane Martins

Advogada.
Empreendedora digital.
Aprovada no XXIV Exame
de Ordem, ainda no 9º
período da faculdade.

INFORMAÇÕES RELEVANTES

Nosso material é constantemente atualizado e aperfeiçoado pela nossa


equipe. Por isso, mantemos um canal aberto de diálogo
(maanemartins@gmail.com) com os alunos, onde críticas, sugestões e
equívocos, porventura identificados no material, são muito bem-vindos.

AVISO
É vedado a reprodução deste material sem expressa autorização,
ainda que sem fins lucrativos. O seu CPF e o seu Internet Protocol
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TEMA - A importância do uso da tecnologia no combate à criminalidade

Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais


importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante
o direito à segurança. Entretanto, a subutilização da tecnologia no combate à
criminalidade impede que os brasileiros usufruam desse direito constitucional.
Com efeito, a desconstrução da involução digital, bem como do despreparo do

a
Estado são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a
devida importância.

uz
Diante desse cenário, a desatualização da polícia dificulta o combate aos
delitos. Nesse sentido, em 1996, o sequestro e a morte da menina Amber
Hagerman motivaram os Estados Unidos a desenvolver um aviso sonoro capaz
de comunicar o rapto de crianças, em massa e de forma sincronizada com as

So
mídias sociais. Por sua vez, o Brasil ainda está distante da inteligência aplicada
nos EUA, já que não possui a tecnologia necessária para solucionar os crimes
de forma rápida e segura. Inclusive, como prova desse grave retrocesso, até
2019, não havia um cadastro unificado de pessoas desaparecidas para agilizar
a resolução dos sequestros no Brasil. Assim, a falta de estratégias inovadores

y
evidencia o atraso da nação verde-amarela, e, se a involução digital for a regra,
o combate eficaz à criminalidade será a exceção.
le
Ademais, a Quarta Revolução Industrial – marcada pelo surgimento da
robótica – representa o estágio mais avançado da evolução digital e pode
ar
cooperar significativamente para as necessidades da atual geração. Ocorre que
o Estado brasileiro se mostra desatualizado, já que utiliza pouco – ou nada – a
inteligência artificial e a nanotecnologia proporcionadas pela Revolução 4.0.
rW

Nesse sentido, as inovações não recebem a devida importância, e as


autoridades policiais combatem os crimes de forma analógica e retrógrada.
Dessa forma, enquanto a polícia não for atualizada, o Brasil será obrigado a
conviver com um dos mais graves problemas para os cidadãos: a criminalidade.

É urgente, portanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, em


so

parceria com os estados federativos ofereçam a atualização necessária à polícia,


por meio de projetos estratégicos, como a compra de “drones” e de “softwares”
avançados que sejam capazes de auxiliar no cotidiano dos agentes de
segurança. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar o despreparo na
es

resolução dos conflitos e de garantir que o Brasil seja uma nação segura e, de
fato, de livre de qualquer forma de criminalidade.
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Professor Warley Souza


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TEMA – Alternativas para combater os crimes cibernéticos na sociedade brasileira

A Constituição Federal de 1988 – documento da liberdade, da dignidade


e da justiça social no Brasil – assegura a todos o direito à privacidade e à
integridade moral. Entretanto, a perpetuação de crimes cibernéticos no Brasil
evidencia que nem todos experimentam as garantias previstas na Carta Magna.
Diante de tal cenário, a solução do problema depende de estratégias que

a
desconstruam a omissão do Estado e a sensação de impunidade.

À vista disso, a inércia das autoridades públicas permite a manutenção

uz
de infrações no ciberespaço. Nesse sentido, Norberto Bobbio – expoente
filósofo italiano – defendeu, em sua obra “Dicionário de política”, que as
instituições estatais modernas se mostram incapazes de solucionar as
demandas decorrentes de crimes cometidos na sociedade. A esse respeito, os

So
delitos virtuais se encaixam no problema denunciado pelo filósofo, na medida
em que o Estado não dispõe de políticas públicas eficazes para reprimir os
infratores que atuam virtualmente. Assim, enquanto a carência estatal for a
regra, a segurança digital será a exceção.

y
Ademais, a sensação de impunidade dá ensejo a novos crimes virtuais.
Nesse viés, Steve Jobs – criador da Apple e entusiasta da tecnologia – defendia
le
que a internet deve servir para o benefício das relações humanas e contribuir
para a coesão social. Ocorre que a atuação de “hackers” corrompe o ideal
proposto por Jobs, na medida em que faz da internet um ambiente hostil,
ar
principalmente, em razão da falta de punição para aqueles que cometem furto
de dados, invasão de privacidade e pedofilia digital. Desse modo, enquanto a
impunidade se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais
rW

graves problemas contemporâneos: os cibercrimes.

Cabe, portanto, ao Ministério Público promover campanhas, em parceria


com as delegacias, com o intuito de intensificar ações educativas que visem
desconstruir os delitos virtuais. O “Parquet” deve, ainda, ajudar no combate aos
crimes cibernéticos, por meio das ações judiciais pertinentes, a exemplo da
so

ação penal pública, a fim de garantir a punição dos infratores que atuam na rede
mundial de computadores. Assim, todos poderão, de fato, experimentar a
dignidade idealizada na Carta Política.
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TEMA - Alternativas para prevenir a violência doméstica contra crianças no Brasil

Em 2021, a sociedade ficou marcada por um triste episódio


envolvendo agressões a crianças: o assassinato de Henry Borel, que, embora
seja cruel, não é raro no Brasil. Nesse sentido, a violência doméstica contra
meninos e meninas representa grave problema e pode motivar outros casos
como o de Henry. Com efeito, para prevenir a hostilidade, há de se criar

a
alternativas para valorizar a dignidade humana infantil, bem como combater o
assédio moral dentro dos lares.

uz
Diante desse cenário, a violência doméstica contra as crianças fragiliza
a sua integridade. A esse respeito, no contexto do Iluminismo, a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão foi um dos primeiros tratados internacionais
a considerar meninos e meninas como hipossuficientes — indivíduos que

So
dependem de proteção dos pais e do Estado. Ocorre que o Poder Público e a
família se mostram incapazes de proteger a infância, tal como estabeleciam os
iluministas no século XVIII. Desse modo, a persistência do abandono parental,
do assédio sexual e das faces cruéis da violência contra as crianças representa
grave retrocesso. Assim, não é razoável que, em vez de ser um ambiente seguro,

y
os lares simbolizem lugares hostis e traumáticos.

le
Ademais, a manipulação emocional sobre a criança dá lugar a prejuízos
psicológicos. Sobre isso, o médico Peter Sifneos nomeou como “Alexitimia” o
conceito clínico conhecido popularmente como “cegueira emocional”, segundo
ar
o qual o relacionamento tóxico com os genitores pode provocar na criança a
perda da capacidade de demonstrar afeto. Nesse sentido, muitas famílias são
imprudentes com os filhos e, assim, são responsáveis por ocasionar
rW

consequências irreparáveis como a síndrome definida por Sifneos. Desse modo,


enquanto os maus-tratos não forem evitados, a sociedade terá de conviver com
um dos piores obstáculos para o desenvolvimento: o caos familiar.

É urgente, portanto, que as escolas — responsáveis pela transformação


social — devem contribuir para a garantia da dignidade humana na infância, por
so

meio de projetos pedagógicos, como palestras e ações abertas à comunidade,


capazes de proteger a infância. Essa iniciativa teria a finalidade de repudiar os
casos cruéis de agressão doméstica, a exemplo do abandono parental e do
assédio sexual. Assim, será possível garantir que episódios tristes como o da
es

morte do menino Henry deixem de ser, em breve, realidade no Brasil.

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TEMA – Alternativas para prevenir a violência no ambiente escolar

Em 2011, o Brasil ficou marcado por uma das mais graves tragédias da
história: o Massacre de Realengo, que ceifou a vida de 11 alunos da escola
carioca Tasso da Silveira. Nesse sentido, a violência no ambiente escolar se
mostra grave problema e permite a ocorrência de episódios cruéis como o de
2011. Com efeito, as alternativas para prevenir a insegurança nas instituições
do ensino pressupõem que se desconstrua a maldade humana e a omissão do

a
Estado.

uz
Diante desse cenário, a filósofa Hannah Arendt desenvolveu o conceito
conhecido como Banalidade do Mal, segundo o qual as atitudes cruéis são
parte do cotidiano moderno e tornam as relações sociais cada vez mais
caóticas. Nesse viés, substancial parcela dos estudantes brasileiros manifesta

So
na prática a cultura de hostilidade definida por Arendt, o que se mostra grave
problema e motiva os casos de violência em suas faces mais perversas –
“bullying”, ofensas a professores, depredação de patrimônio. Dessa forma,
não é razoável que o Brasil ainda se mantenha incapaz de prevenir a violência
nas escolas.

y
Ademais, John Locke – filósofo conhecido como pai do liberalismo –
le
construiu a tese de que os indivíduos cedem sua confiança ao Estado, que, em
contrapartida, deve garantir direitos aos cidadãos. Todavia, a ideia de Locke
está distante de ser a realidade nas escolas, haja vista a falta de iniciativa das
ar
autoridades em evitar conflitos, garantir a segurança e a paz no ambiente
escolar, o que permite a ocorrência de histórias cruéis como a experimentada
por alunos em Realengo. Assim, enquanto a inércia do Estado se mantiver, os
rW

estudantes serão obrigados a conviver com um dos mais graves problemas


para a sociedade contemporânea: a violência nas escolas.
Para mitigar, portanto, as diversas faces da hostilidade nas instituições
de ensino, as próprias escolas – responsáveis pela transformação social –
devem desconstruir a maldade presente no ambiente estudantil, por meio de
so

projetos pedagógicos, como gincanas e ações comunitárias capazes de


promover a harmonia. Essa iniciativa teria a finalidade de reafirmar o papel da
escola na mediação dos conflitos e de garantir que o Brasil seja uma nação
solidária e, de fato, livre da violência na escola.
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TEMA - Alternativas para promover o acesso igualitário à prática de atividades físicas.

No século IV antes de Cristo, Hipócrates já defendia que a anatomia


humana exige motricidade: constante movimento do corpo. Todavia, na
contemporaneidade, a tese do pai da medicina encontra obstáculo na extrema
desigualdade social que afeta substancial parcela dos brasileiros. Com efeito,
para democratizar a prática de atividades físicas, há de se promover o acesso

a
à renda e a políticas públicas que deem alternativas para que todos possam
realizar exercícios.

uz
Diante desse cenário, a prática de atividades físicas é um privilégio não
estendido à população pobre. Sobre isso, no século XIX, o Barão de Coubertin
– aristocrata e idealizador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna – decidiu
estimular a inclusão da educação física nas escolas de Paris, com objetivo de

So
promover a qualidade de vida. Ocorre que a iniciativa de Coubertin se
mostrou excludente, o que se perpetua na sociedade contemporânea,
sobretudo nas nações subdesenvolvidas, nas quais o Brasil se inclui. Inclusive,
não há como ter tempo de qualidade para o esporte quando as longas
jornadas de trabalho e a escassez de recursos são a regra. Assim, a

y
desigualdade é obstáculo para a cultura desportiva, e, se não houver mudança
nessa realidade cruel, os exercícios físicos continuarão restrito à minoria
detentora do poder econômico.
le
Ademais, uma alternativa possível para democratizar as atividades físicas
ar
é estimular a criação de políticas públicas desportivas. A esse respeito, a
Organização Mundial da Saúde, em 2020, sugeriu a prática de exercícios
diários por 30 minutos, a fim de estimular a saúde da população mundial.
rW

Todavia, o Poder Público brasileiro tem mostrado poucas iniciativas para


implementar a orientação das Nações Unidas no dia a dia dos brasileiros.
Faltam ciclovias, academias populares e praças com aparelhagem adequada,
que, de fato, poderiam fazer com que a sugestão da OMS deixasse de ser
teoria.
so

Portanto, as prefeituras, em parceria com o Ministério da Saúde, devem


democratizar a prática de exercícios, por meio de políticas públicas, como
academias populares itinerantes, que sejam capazes de garantir a igualdade
de acesso às atividades físicas. Essa iniciativa do Estado incluiria
es

acompanhamento com profissionais de educação física e seriam custeadas


com verbas oriundas da iniciativa privada. Assim, a finalidade dessa iniciativa
seria promover a efetiva qualidade de vida de todos os brasileiros, de modo
of

que o elitismo da cultura desportiva, pregado pelo Barão de Coubertin, dê


lugar, em breve, à igualdade.

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TEMAS – Formas para combater o tráfico de pessoas no Brasil

Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais


importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante
o direito à dignidade humana. Entretanto, o tráfico de pessoas impede que os
brasileiros usufruam desse benefício constitucional. Com efeito, as formas para
combater esse problema pressupõem que se repudie a histórica exploração e
que se valorize o tratamento digno.

a
Diante desse cenário, o Período Colonial foi marcado pela remoção
forçada de pessoas, com objetivo de explorá-las nos engenhos de cana. Esse

uz
fenômeno, embora amplamente combatido, ainda se mostra presente na
sociedade, que se acostumou a explorar indivíduos. Nesse sentido, o tráfico de
pessoas evidencia grave retrocesso, já que, mesmo no século XXI, a mazela da

So
Colônia se repete e milhares de brasileiros vivem a cruel realidade do
contrabando humano. Assim, uma forma de combater o problema seria garantir
o direito à proteção e à segurança, que têm sido distribuídos como privilégios.
Ademais, a perpetuação do tráfico de pessoas fragiliza a dignidade
humana de forma irreparável. Sobre isso, em 1789, a Declaração dos Direitos

y
do Homem e do Cidadão foi um dos primeiros tratados internacionais a garantir
o tratamento adequado a todos os indivíduos, com especial proteção aos
le
grupos vulneráveis. Todavia, a prática deplorável da remoção forçada de
brasileiros evidencia que a sociedade contemporânea ainda tem sido incapaz
de colocar em prática um dos direitos mais básicos previstos desde o século
ar
XVIII – a dignidade. Logo, enquanto a falta de segurança se mantiver, o Brasil
será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para as vítimas: o
comércio humano.
rW

É urgente, portanto, que o Ministério Público — responsável pela


proteção dos grupos vulneráveis —combata o tráfico de pessoas, por meio de
políticas públicas, como o envio de autoridades policiais a locais alvos de
denúncias de receptação de vítimas. Essa iniciativa teria a finalidade de
desconstruir a cultura de exploração de pessoas e de garantir que o Brasil seja
so

uma nação justa, solidária e que seja capaz de garantir, de fato, a dignidade
humana.

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TEMA – O problema da dependência química no Brasil contemporâneo

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de


Direito e tem como fundamento a proteção à saúde. Portanto, não é razoável
que a dependência química ainda represente um problema no país, o que vai
de encontro ao princípio republicano. Com efeito, a construção de uma
sociedade que valoriza o bem-estar social pressupõe que se combate o
consumo de drogas.

a
Diante desse cenário, persiste a omissão das autoridades públicas acerca

uz
da dependência química. A esse respeito, o sociólogo Zygmunt Bauman
desenvolveu o conceito de Instituição Zumbi, segundo o qual o Estado perdeu
a sua função social, mas manteve — a qualquer custo — a sua forma. Nesse viés,
o SUS se enquadra na teoria das instituições zumbis, na medida em que não há

So
campanhas efetivas de combate ao uso de drogas — lícitas e ilícitas — e é
ineficiente no acompanhamento dos dependentes. Assim, enquanto o
problema denunciado por Zygmunt Bauman for a regra, o enfraquecimento do
uso de drogas será a exceção.

Ademais, há de se desconstruir a cultura histórica de consumo de

y
entorpecentes, cuja consequência é a dependência química. Nesse sentido, o
le
Movimento de Contracultura — estabelecido em meados do século XX —
utilizava as drogas como estratégia de subversão social, herdada do Movimento
Hippie norte-americano. Essa prática imprudente se perpetua no Brasil
ar
contemporâneo e pode ser recebida no comportamento de indivíduos de todas
as faixas etárias que usam substâncias capazes de acarretar vícios, o que pode
ser irreversível. Dessa forma, se a inconsequência experimentada no Movimento
rW

Hippie se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves
problemas de saúde pública: a dependência química.

Impende, portanto, que o Brasil contemporâneo não seja um país de


dependentes químicos. Para isso, o Ministério da Saúde, responsável pela
qualidade de vida da população, deve realizar campanhas efetivas de combate
so

ao uso de drogas, por meio da divulgação dos riscos irreversíveis de algumas


substâncias, como a cocaína e a nicotina, para que haja estímulo a práticas
saldáveis. Por sua vez, os indivíduos podem realizar debates, por intermédio das
mídias sociais, capazes de desconstruir a imprudência cultural acerca do
es

consumo de entorpecentes, como havia no Movimento Hippie, a fim de que o


combate à dependência química deixe de ser, no país, apenas teoria.
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TEMA – O problema da prática de perseguição sistemática na internet em questão no Brasil

INTRODUÇÃO COM A CONSTITUIÇÃO INTRODUÇÃO COM GEORGE ORWELL

Em 1988, representantes do povo – Na obra distópica “1984”, George Orwell


reunidos em Assembleia Constituinte – instituíram descreve uma sociedade manipulada, cujas casas
o Estado Democrático, a fim de garantir a e ruas são povoadas por teletelas instaladas com
privacidade e a segurança como valores supremos um único objetivo: a vigilância constante.

a
de uma sociedade fraterna. Entretanto, a prática Entretanto, a crítica feita pelo autor inglês ganha
da perseguição sistemática na internet impede sentido com o advento da prática da perseguição

uz
que os brasileiros experimentem esse direito sistemática pela internet e evidencia que o Brasil
constitucional na prática. Com efeito, a solução do compartilha traços da distopia de Orwell. Com
problema pressupõe que se combata não só a efeito, a solução do problema pressupõe que se
maldade humana, mas também a omissão estatal. combata não só a maldade humana, mas também

So
a omissão estatal.

Diante desse cenário, a hostilidade dá ensejo à perseguição sistemática na “web”. A esse respeito,
Hannah Arendt – expoente filósofa alemã – desenvolveu o conceito conhecido como Banalidade do Mal,
segundo o qual as atitudes cruéis se mostram comuns entre os indivíduos e tornam as relações humanas

y
cada vez mais hostis. Nesse sentido, a vigilância permanente – denominada “stalking” – simboliza a
crueldade repudiada por Arendt: os agressores perseguem suas vítimas dentro e fora do ciberespaço
le
e constroem um ambiente de opressão constante, o que representa grave problema no Brasil. Assim,
enquanto a maldade humana for a regra, a dignidade e a privacidade serão a exceção.
ar
Nesse sentido, assim como em “1984”, o Estado brasileiro se torna responsável pela conduta
criminosa do “stalking”, ainda que por omissão. Sobre isso, o filósofo italiano Norberto Bobbio, em seu
“Dicionário de política”, denuncia que as autoridades públicas se mostram incapazes de suprir as
demandas da sociedade, a exemplo da segurança. Nesse viés, a polícia brasileira se enquadra na crítica
rW

de Bobbio e, ainda que haja lei capaz de punir os “stalkers”, o Estado tem sido ineficaz no combate à
perseguição reiterada no ciberespaço, o que contribuiu para a impunidade dos agressores e motiva
novos casos. Logo, se a inércia estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais
graves problemas contemporâneos: a opressão cibernética.
so

Portanto, o Ministério Público – responsável pela garantia dos direitos constitucionais – deve
combater a prática da vigilância sistemática na rede e garantir a dignidade dos indivíduos, por meio de
parcerias com as delegacias de polícia especializadas em crimes virtuais. Essa iniciativa do MP faria o
Estado deixar a situação de omissão acerca do problema e teria a finalidade de construir um ambiente
es

cibernético saudável e respeitoso. Assim, o Brasil será conhecido como nação justa, digna e, de fato,
livre da perseguição sistemática.

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TEMA – O problema da violência durante o parto

Na Antiguidade, os maiores sofrimentos eram comparados às dores de


parto, que ficaram consolidadas na história como uma das piores sensações
desde a mitologia clássica. Entretanto, na contemporaneidade, a violência
obstétrica subjuga as mulheres brasileiras ao mesmo sofrimento experimentado
séculos atrás, haja vista a omissão do Estado e a falta de respeito à dignidade
humana por parte do SUS.

a
Diante desse cenário, persiste a indiferença das autoridades acerca da
violência obstétrica. A esse respeito, o sociólogo Zygmunt Bauman desenvolveu

uz
o conceito de Instituições Zumbis, segundo o qual o Estado perdeu a sua função
social, mas manteve — a qualquer custo — a sua forma. Nesse viés, o Poder
Público brasileiro se enquadra na teoria das Instituições Zumbis, na medida em
que não impõe políticas públicas efetivas capazes de garantir às mães o cuidado

So
e o respeito requeridos no parto. Assim, enquanto o problema denunciado por
Zygmunt Bauman for a regra, os nascimentos humanizados serão a exceção.
Ademais, a violência obstétrica evidencia a desvalorização da dignidade
humana pelo SUS. Nesse viés, em 1789, o Iluminismo consolidou a Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão, garantindo pela primeira vez a dignidade

y
humana a todos. Ocorre que o Sistema Único de Saúde se mostra incapaz de
aplicar o ideal iluminista durante o parto e, mesmo séculos depois, não estende
le
às mulheres a dignidade garantida em 1789, o que se mostra grave problema
social capaz de fragilizar a saúde das mulheres e de seus bebês. Desse modo,
não é razoável que a nação que almeja o desenvolvimento enfrente este
ar
retrocesso: a violência no parto.
Impende, portanto, que o desrespeito obstétrico seja repudiado no Brasil.
Para isso, o Poder Executivo, responsável pela manutenção da saúde pública,
rW

deve fiscalizar, com rigor, a postura das autoridades médicas, por meio de
visitas regulares nos hospitais, para que a omissão e a indiferença estatais sejam
desconstruídas. Por sua vez, os indivíduos podem, com frequência, denunciar a
falta de dignidade humana a que são submetidos às mulheres, como a ausência
de informação devido à mãe, por intermédio de conteúdos e discussões nas
mídias sociais, a fim de que o Brasil deixe as dores da mitologia clássica e
so

construa partos humanizados.


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TEMA – Os desafios das políticas de moradia no Brasil

No dia 1º de maio de 2018, a sociedade brasileira presenciou o


desabamento de um edifício abandonado que servia de abrigo para centenas
de indivíduos em São Paulo. Esse desastre levantou um assunto até então
silenciado: a desigualdade de moradia, que se mostra grave problema social e
representa obstáculo para o desenvolvimento da nação.

a
Diante desse cenário, persiste no Brasil a desigualdade histórica de
acesso à terra. Nesse viés, em 1850, foi estabelecida a Lei de Terras, cujo

uz
conteúdo visava evitar que a população carente se apropriasse da propriedade
rural, o que subjugou as classes de menor renda a viver em moradias
improvisadas e indignas. Entretanto, a desigualdade estabelecida em 1850
ainda produz efeitos negativos no Brasil contemporâneo e pode ser percebida

So
no número substancial de moradores de rua ou em situação habitacional
precária de comunidades carentes. Desse modo, é incoerente que a nação
brasileira, mesmo objetivando ser potência desenvolvida, permaneça
indiferente ante o problema da distribuição de moradia em território nacional.
Ademais, além da desigualdade histórica, persiste a omissão do poder

y
público na oferta de políticas isonômicas de acesso à propriedade. A esse
respeito, o neoliberalismo — doutrina adotada no Brasil desde o final do século
le
XX — defende que os indivíduos devem buscar o seu próprio progresso por
intermédio de esforço individual e sem intervenção do Estado. Todavia, a
ar
população de rua ou em situação precária não é capaz de progredir por si
mesma, de modo que a ideologia neoliberal aplicada à moradia colabora para
o aumento da desigualdade habitacional e social. Assim, enquanto a inércia do
rW

Estado for a regra, o progresso de quem não possui moradia será a exceção.
A catástrofe de 1º de maio, portanto, poderia ter sido evitada caso a
gestão de propriedade não fosse negligenciada no Brasil. Para mitigar esse
problema, o Ministério Público, responsável pela manutenção do Estado de
Direito, deve identificar quais propriedades urbanas estejam sem função social,
por meio de fiscalizações, com apoio das prefeituras, a fim de destinar espaços
so

inabitados à população carente. Por sua vez, os indivíduos devem cobrar


políticas efetivas do Estado, como ampliação do aluguel social, por intermédio
de debates nas mídias sociais, com auxílio de campanhas na televisão, cuja
es

finalidade seria desconstruir a grave desigualdade habitacional, bem como


contribuir para que o acesso à moradia deixe de ser um problema silenciado.
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TEMA - Os desafios do acesso à cultura no Brasil

Em 1922, Mário de Andrade colaborou para a realização da Semana de


Arte Moderna, cujo objetivo era valorizar as manifestações culturais do Brasil.
Todavia, quase cem anos depois, a iniciativa do escritor modernista se mostra
distante de ser efetivada, na medida em que a diversidade cultural brasileira não
é acessível a todos, o que deve ser desconstruído sob pena de prejuízos ao
desenvolvimento nacional.

a
Diante desse cenário, as produções culturais brasileiras tendem a
valorizar somente o lucro. A esse respeito, o sociólogo Zygmunt Bauman, em

uz
sua obra "Cultura Líquida", propôs a teoria da Espetacularização da Cultura,
segundo a qual as nações pós-modernas priorizam manifestações artísticas
grandiosas, capazes de constituir espetáculos e gerar potencial econômico.
Nesse contexto, a tese do sociólogo se aplica ao Brasil, na medida em que as

So
grandes produções recebem mais investimentos do que as manifestações
locais, que ficam negligenciadas. Assim, é incoerente que, mesmo sendo
considerado multicultural, o país permita o enfraquecimento das culturas locais.
Ademais, a maioria da população acessa manifestações artísticas
incapazes de formar senso crítico. Nesse sentido, o conceito de Indústria

y
Cultural, formulado por Theodor Adorno — filósofo alemão do século XX —
denuncia que as produções culturais veiculadas pela mídia não valorizam a
le
diversidade e são esvaziadas de criticidade. Tal estratégia midiática busca
oferecer a todos a mesma compreensão da realidade, o que ocorre, inclusive,
no Brasil, haja vista os veículos midiáticos — sobretudo a televisão — não
ar
incentivarem a reflexão crítica e buscarem homogeneizar os comportamentos
dos brasileiros. Desse modo, enquanto o esvaziamento crítico se mantiver, o
país será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas denunciados
rW

por Adorno: a alienação social.

Impende, portanto, que valorização cultural proposta por Mário de


Andrade seja acessível a todos. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação
e Cultura deve estimular os estudantes a observar as produções veiculadas na
mídia, por meio de campanhas nas escolas, realizadas com a participação de
so

familiares, a fim de estimular a criatividade coletiva. Os indivíduos, por sua vez,


podem veicular conteúdos capazes de divulgar culturas locais marginalizadas,
como os festivais de xilogravura do Nordeste, por intermédio das mídias sociais,
para que seja minimizada a desvalorização desses movimentos. A partir da ação
es

conjunta entre Estado e sociedade, serão alcançados os objetivos da Semana


de Arte Moderna.
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TEMA – Meios para combater a evasão escolar no Brasil

Em 1996, foi fundada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,


cuja função inicial era modernizar o ensino básico no Brasil e estimular os
indivíduos se manterem ativos no processo pedagógico. Todavia, a alarmante
evasão escolar evidencia que a meta da LDB está distante de ser a realidade
de crianças e de adolescentes. Com efeito, as estratégias para manter os
alunos no ciclo pedagógico pressupõem que se combata a desatualização das

a
aulas e que se garanta a ampliação da perspectiva de vida dos estudantes.

uz
Diante desse cenário, a educação brasileira é inspirada no modelo da
Revolução Industrial do século XVIII, que reproduzia dentro da escola o
formato de uma pequena fábrica. Nesse viés, os estudantes eram submissos,
dependentes e estimulados a obedecer, a fim de se tornarem bons operários

So
no futuro. Mesmo após séculos de evolução, esse formato antigo ainda se
perpetua no Brasil, mostra-se defasado e incapaz de reter o adolescente no
processo pedagógico. Assim, enquanto as escolas brasileiras se mantiverem
como fábricas, tal como era no século XVIII, a evasão escolar continuará como
uma triste realidade entre os estudantes.

y
Ademais, o distanciamento entre teoria e prática é obstáculo para a
le
manutenção dos educandos no sistema. A esse respeito, em sua obra
“Pedagogia do Oprimido”, Paulo Freire defende que a escola deve ter íntima
relação com a realidade dos alunos e não ficar restrita ao universo teórico –
ar
problema conhecido como academicismo. Todavia, o Ensino Médio
contemporâneo vai de encontro à ideologia de Freire, haja vista a deficiência
dos métodos desenvolvidos nas escolas, capazes de criar abismos entre a sala
rW

de aula e a sociedade. Nesse sentido, o distanciamento denunciado pelo


pedagogo acarreta um dos mais graves problemas do Ensino Médio
brasileiro: a fragilidade do seu papel social e, consequentemente, o abandono
escolar.

Impende, portanto, que a educação cumpra, de fato, o seu papel nos


so

últimos anos do ensino básico. Para isso, o Ministério da Educação –


responsável pela atualização do ensino – deve desconstruir o modelo
ultrapassado de aulas, por meio da flexibilização do currículo, como propõe a
Base Nacional Comum Curricular, para que a diversidade cognitiva dos alunos
es

seja valorizada. Por sua vez, os próprios estudantes, com auxílio dos
professores, podem realizar pesquisas e seminários relacionando a teoria
aprendida em aula com o seu próprio contexto, como ocorre em nações
of

desenvolvidas, a fim de combater o problema do academicismo e garantir que


o ambiente seja mais interessante e, em breve, livre da evasão escolar.

Professor Warley Souza


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TEMA: Os desafios do combate ao assédio moral no serviço público

Em março de 2019, a Câmara dos Deputados tornou crime as condutas


imorais e opressivas entre o patrão – o agressor – e o funcionário – a vítima. Tal
atitude foi considerada pelo ordenamento jurídico brasileiro como ofensa
reiterada à integridade do indivíduo. Todavia, o assédio moral repudiado
pelos deputados ainda se mostra grave mazela entre os servidores públicos.

a
Com efeito, a solução do problema pressupõe que se combata a maldade
humana e que se valorize a dignidade dos colaboradores.

uz
À vista desse problema, Hannah Arendt – expoente filósofa alemã –
desenvolveu o conceito conhecido como Banalidade do Mal, segundo o qual
a hostilidade está enraizada no cotidiano da população. Nesse viés, o

So
problema denunciado por Arendt também se relaciona com a sociedade
brasileira, haja vista que o serviço público se mostra competitivo, bem como
frequentes humilhações aos funcionários por parte dos patrões. Assim,
enquanto o assédio moral for a regra, o respeito será a exceção.

Ademais, o ambiente laboral tóxico fragiliza a dignidade humana.

y
Nesse sentido, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão – instituída
na Revolução Francesa – estabeleceu que todos os indivíduos fazem jus a
le
condições de tratamento digno. Ocorre que o Brasil está distante de vivenciar
o respeito no serviço público, o que separa a nação do tratado internacional.
Desse modo, se a falta de dignidade nas repartições estatais se mantiver, a
ar
população será obrigada a conviver com um dos mais graves problemas para
as vítimas: o assédio moral.
rW

É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar o


desrespeito nas repartições. Para isso, os órgãos de corregedoria –
responsável pela segurança dos servidores – devem combater os casos de
hostilidade e de competitividade no ambiente de trabalho. Essa iniciativa
ocorreria por meio de políticas públicas, como fiscalização de conduta dos
chefes de repartições, a fim de desestimular o autoritarismo e de garantir que
so

o Brasil seja uma nação justa, igualitária e, de fato, livre de assédio moral.

Professor Warley Souza


es
of
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TEMA – A importância da prevenção ao suicídio no Brasil

Em 1994, Mike Emme — rapaz norte-americano de apenas 17 anos —


tirou a própria vida e motivou o início de uma das campanhas mais relevantes
para a sociedade: o Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. Todavia, o combate
ao problema não se mostra efetivo no Brasil, o que faz surgir, a cada dia, outros
“mikes”, seja pela inabilidade social em discutir acerca do suicídio, seja pela

a
pouca importância dada aos transtornos mentais daqueles que buscam a morte
voluntária.

uz
Diante desse cenário, Johann Goethe — fundador do Ultrarromantismo
europeu — relacionou a ideação suicida aos sentimentos do eu-lírico, em sua
obra “Sofrimentos do Jovem Werther”. Para o escritor, tirar a própria vida seria
o símbolo da fuga existencial: conceito reproduzido por outros autores. Ocorre

So
que a romantização do suicídio proposta por Goethe se converteu em
indiferença no imaginário da sociedade brasileira, de modo que a morte
voluntária não recebe a devida importância, o que se mostra grave problema
social. Nesse viés, não é razoável que os brasileiros menosprezem a ideação
suicida e sejam omissos aos comportamentos que a revelem.

y
Ademais, a omissão às doenças psiquiátricas dá lugar à busca pela morte
le
voluntária. Sobre isso, no século XVIII, o suicídio passou a ser tratado como uma
atitude derivada de distúrbios mentais, a exemplo da depressão. Nesse sentido,
o médico francês Philippe Pinel foi pioneiro em propor o tratamento
ar
medicalizado daqueles que tentam subtrair a própria vida. Entretanto,
substancial parcela dos brasileiros é indiferente aos avanços da psiquiatria,
promovidos no século XVIII. Essa atitude omissa representa obstáculo para que
rW

a campanha do Setembro Amarelo cumpra seus objetivos, e, enquanto o


silêncio da sociedade se mantiver, o mundo será obrigado a conviver com o mal
do século: o suicídio.

O problema que ceifou a vida de Mike Emme precisa, pois, receber a


devida importância no Brasil. Para que isso ocorra, as escolas — no exercício do
so

seu papel social — devem desconstruir a visão reducionista do suicídio e dar


mais visibilidade aos distúrbios mentais, a exemplo da depressão. Essa iniciativa
aconteceria por meio de um projeto pedagógico, que poderia se chamar “Cada
vida conta”, no qual os indivíduos seriam estimulados a compartilhar suas
es

angústias, a fim de receber o devido tratamento e, dessa forma, fortalecer a


saúde mental e retomar, portanto, a vontade pela vida.

Professor Warley Souza


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TEMA – Como combater os crimes de pedofilia no Brasil?

O romance "Lolita" — obra russa produzida em 1955 — narra a terrível


relação sexualizada entre uma criança e um homem, que coloca na menina o
apelido que dá nome ao livro. Todavia, narrativas repugnantes como a de
"Lolita" são comuns fora da ficção e representam na prática um dos mais
graves problemas da sociedade: a pedofilia. Assim, para mitigar essa mazela,

a
há de se combater o silêncio da família e do Estado.

Diante desse cenário, não há como mitigar a exploração sexual infantil

uz
velada se os responsáveis se mantiverem omissos. Nesse viés, desde a Era
Vargas, as crianças são consideradas hipossuficientes — grupos vulneráveis
dependentes de cuidados integrais — e tiveram a proteção consolidada no
artigo 6° da atual Constituição. Ocorre que substancial parcela das famílias

So
brasileiras é incapaz de oferecer o cuidado historicamente consolidado por
Vargas e pela Carta Magna vigente. Inclusive, os agressores costumam ser
justamente aqueles que deveriam cuidar da integridade da criança. Com
efeito, os abusos a meninos e a meninas se mostram atitudes cruéis e, se não
forem combatidos a tempo, terão consequências irreparáveis à formação

y
infantil.

le
Ademais, a OMS classificou a pedofilia como um transtorno mental, a
fim de evidenciar que a exploração sexual às crianças não deve ser vista
apenas como um crime, mas também como um desvio psiquiátrico do
ar
agressor. Todavia, a ineficiência do combate à pedofilia pelo Estado brasileiro
é incompatível com a relevância proposta pela Organização Mundial da
Saúde, de modo que campanhas nas mídias sociais — a exemplo do Maio
rW

Laranja — são insuficientes para garantir a proteção da infância e da dignidade


humana. Desse modo, é incoerente que, mesmo sendo Estado Democrático
de Direito, o Brasil ainda permita que as crianças protagonizem lolitas em suas
próprias realidades.

A pedofilia, portanto, precisa ser repudiada pelas famílias e pelo Poder


so

Público. Nesse sentido, o Ministério Público, com o auxílio das autoridades


escolares, deve ensinar a população a combater esse crime, por meio de
projetos pedagógicos, como oficinas e palestras, capazes de orientar pais e
responsáveis a identificar os casos de pedofilia dentro dos seus próprios lares.
es

Essa iniciativa teria a finalidade de problematizar a omissão familiar e reafirmar


a presença do Estado na repressão a esse crime, de sorte que meninos e
meninas vivam, de fato, em uma sociedade livre, justa e responsável.
of

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TEMA – Os obstáculos da inclusão do autista no Brasil

A série "The Good Doctor" narra os conflitos e os preconceitos vividos


pelo Dr. Shaun Murphy no contexto de um grande hospital norte-americano.
Com efeito, as dificuldades sofridas pelo protagonista são a realidade de
muitos autistas fora da ficção, o que representa grave obstáculo à verdadeira
inclusão social desse grupo e exige medidas para desconstruir as posturas

a
discriminatórias e para promover a verdadeira inclusão.

Diante desse cenário, é urgente que o indivíduo contemporâneo

uz
repudie a intolerância àqueles que apresentam Transtornos do Espectro
Autista. Sob essa análise, o sociólogo Gilberto Freyre defende, na obra “Casa-
grande e Senzala”, que, durante a formação colonial, as diferenças eram vistas
com repulsa. Assim, aqueles que divergiam do padrão eram — e ainda são —

So
marginalizados. Ora, sempre que alguém relaciona a palavra autista a uma
piada ou a um preconceito, fica nítido que a intolerância e a discriminação
denunciadas por Freyre ainda permanecem como cruel realidade. Portanto,
não é razoável que a sociedade do século XXI manifeste posturas arcaicas em
relação à população com TEA.

y
De outra parte, Aristóteles desenvolveu o conceito de isonomia,
le
segundo o qual as pessoas deveriam se ajustar às condições das outras.
Entretanto, apesar de o brasileiro ser mundialmente conhecido por ser um
povo receptivo, substancial parcela ainda nutre uma grave mazela social: a
ar
dificuldade de praticar a isonomia aristotélica. Nesse sentido, é justamente por
essa característica social negativa que a população autista ainda está distante
de experimentar a isonomia proposta pelo filósofo grego. Desse modo,
rW

enquanto o autismo for visto como doença — e não como uma característica
— a verdadeira inclusão ainda permanecerá distante.

Medidas devem, pois, ser tomadas para que os indivíduos com autismo
sejam tratados com dignidade. Para isso, as escolas precisam, com urgência,
desconstruir o histórico preconceito enraizado desde o Brasil Colônia, por
so

meio de eventos pedagógicos, como aulas e palestras, realizados com a


participação de pessoas com TEA. Essa iniciativa teria a finalidade de
promover a efetiva inclusão, de forma isonômica, de modo que os conflitos
experimentados por Shaun Murphy sejam, em breve, apenas ficção.
es

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TEMA – O poder de transformação social do esporte no Brasil

No século VIII antes de Cristo, a Antiguidade grega criou o conceito de


Paz Olímpica, cuja função era apaziguar a guerra, proteger a população e
garantir a civilidade durante os jogos. Com efeito, o esporte mudou a história
da Grécia e ainda, na contemporaneidade, é capaz de transformar a trajetória
dos brasileiros, seja por dar visibilidade social a grupos marginalizados, seja

a
por promover a igualdade.

Diante desse cenário, a filósofa Simone de Beauvoir desenvolveu o

uz
conceito de Invisibilidade Social, segundo o qual alguns grupos são
intencionalmente excluídos e ficam vulneráveis à criminalidade. Nesse sentido,
o esporte representa uma estratégia para reverter a indiferença denunciada
por Beauvoir, de sorte que oferece novas perspectivas de vida e valores para

So
homens e mulheres marginalizados. Dessa forma, em uma nação marcada
pela desigualdade e pela escassez de recursos, o desporto é mais do que uma
atividade: é uma esperança.

Ademais, Nelson Mandela — ex-presidente da África do Sul — decidiu

y
sediar, em 1995, a Copa do Mundo de Rúgbi e promoveu a união social dentro
dos estádios, onde brancos e negros ficaram de um mesmo lado com
le
objetivos iguais. Nesse viés, ainda que depois de décadas, substancial parcela
dos cidadãos é incapaz de reproduzir o ideal proposto por Nelson Mandela e
subverte a ideologia do esporte: em vez de usar os jogos para desconstruir o
ar
racismo, fomentam a injúria racial e o preconceito. Desse modo, se a falta de
empatia se mantiver, as arenas serão ambientes hostis e sem uma das mais
importantes funções do desporto: a transformação social.
rW

Impende, portanto, que o esporte tenha, de fato, poder de mudança


no Brasil. Dessa maneira, o Ministério da Educação, no exercício do seu papel
social, deve zelar pela prática inclusiva e igualitária de atividades esportivas,
por intermédio da implementação de um projeto extracurricular nas escolas,
realizado uma vez por semana, que poderia chamar “Virando o jogo”. Essa
so

iniciativa teria a finalidade de combater a cultura de hostilidade e de ensinar


que o preconceito não deve estar presente na sociedade. Assim, o ideal de
inclusão proposto por Nelson Mandela deixará, enfim, de ser uma utopia no
Brasil.
es

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TEMA – Caminhos para combater a depressão entre os brasileiros

Em 1792, o médico francês Philippe Pinel desenvolveu estudos


acerca do Transtorno Depressivo e contribuiu para que essa doença fosse
tratada com prioridade. Todavia, a negligência em torno da depressão mostra
que a sociedade brasileira ainda está distante de experimentar a conquista
iniciada por Pinel. Com efeito, desconstruir a visão reducionista sobre o

a
transtorno e a valorizar a saúde mental são caminhos possíveis para combater
o problema.

uz
Sob uma primeira análise, as características da depressão foram
relacionadas a sentimentos durante o século XIX, sobretudo pelos escritores
da Geração Ultrarromântica, cujo expoente era Álvares de Azevedo. Esse autor
romântico construía seus textos vinculando a ideação suicida ao amor, o que

So
contribuiu para que a tristeza depressiva fosse romantizada. Ocorre que o
imaginário contemporâneo brasileiro ainda nutre a visão equivocada e
reducionista de que esse transtorno mental grave é uma sensação passageira,
tal como descreviam os poetas românticos, o que inviabiliza o reconhecimento
da doença pelo paciente. Assim, não é razoável que a depressão seja

y
negligenciada pela sociedade contemporânea.

le
De outra parte, é urgente que o brasileiro valorize a sua saúde mental,
cuja deficiência dá ensejo à depressão. Nesse viés, na obra “O Mal-estar da
Civilização”, Sigmund Freud desenvolveu o conceito de Cultura de Sucesso,
ar
segundo o qual o indivíduo moderno deve ter êxito em todas as tarefas que
se propõe a fazer, e essa imposição seria capaz de subjugá-lo ao mal-estar da
modernidade. Essa busca frustrada pelo sucesso constante, tal como Freud
rW

descreveu, se mostra frequente no Brasil, e a sua principal consequência é a


depressão. Nesse sentido, é necessário que a Cultura de Sucesso —
denunciada pelo Pai da Psicanálise — dê lugar ao bem-estar da mente, sob
pena de uma das mais graves doenças mentais segundo a OMS: a depressão.

Para combater o transtorno, portanto, o Ministério da Saúde, em


so

parceria com as escolas, deve desconstruir a visão romantizada que associa


depressão a um sentimento, por meio de eventos pedagógicos, como aulas e
palestras que mostrem as consequências hormonais da doença psiquiátrica.
Essa iniciativa teria finalidade de trazer à tona a importância do autocuidado e
es

do bem-estar da mente pela sociedade brasileira, de sorte que o mal-estar


descrito por Freud, em breve, dê lugar à saúde mental valorizada por Philippe
Pinel.
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TEMA – O papel da família na educação de crianças e de adolescentes em questão no Brasil

VERSÃO A VERSÃO B

Em 1988, representantes do povo — Em “Matilda” — produção ficcional norte-


reunidos em Assembleia Constituinte — instituíram americana —, a protagonista é uma criança que cresceu
um Estado Democrático, a fim de assegurar o direito à em um ambiente desestruturado e em meio a pais
educação como valor supremo de uma sociedade indiferentes ao seu desenvolvimento. Com efeito, fora
fraterna. Entretanto, a falta de comprometimento da da ficção, esse problema ainda é realidade, haja vista
família revela que nem todas as crianças e os que substancial parcela das famílias brasileiras não

a
adolescentes brasileiros experimentam esse direito na cumpre o seu papel na educação dos filhos. Nesse
prática. Com efeito, a falta do papel familiar coloca em sentido, hão de ser analisados os prejuízos não só para
risco não só a formação escolar dos jovens, mas a construção educativa, mas também para o convívio

uz
também o seu convívio social. social dos jovens.

Sob uma primeira análise, a omissão dos pais Sob uma primeira análise, a omissão familiar
afeta a situação educativa do público infanto-juvenil. prejudica a formação educacional das crianças e dos
A esse respeito, no século XX, Paulo Freire defendeu, adolescentes. A esse respeito, Paulo Freire —

So
em sua obra “Pedagogia do Oprimido”, que a família renomado educador brasileiro —, em sua obra
mostra-se opressora ao depositar aa “Pedagogia do Oprimido”, abordou que a família
responsabilidade da educação dos filhos sobre as mostra-se opressora ao depositar a responsabilidade da
escolas e os profissionais de ensino. Ocorre que, educação dos filhos sobre as instituições escolares.
mesmo depois de décadas, a ideia defendida pelo Ocorre que essa indiferença dos pais ao processo
pedagogo ainda é a realidade, na medida em que há educativo dos jovens, como retratado por Freire,
crianças e adolescentes como se estivessem órfãos evidencia cruel mazela para esses indivíduos no Brasil.

y
em suas próprias casas, o que representa um grave Tal descaso afeta a relação família-escola, em que se
problema social e é capaz de causar o esgotamento mostra necessário que os responsáveis participem
físico e psicológico dos professores, cada vez mais
sobrecarregados pela carência de compromisso dos
pais. Logo, é incoerente que, mesmo sendo nação
pós-moderna, a educação até agora não consiga ser
le
efetivamente na construção e no desenvolvimento
educacional dos filhos. Desse modo, é incoerente que
os pais sejam omissos em um país que requer ajuda da
família na educação.
ar
libertadora, tal como Freire resguarda.
De outra parte, o sociólogo polonês Zygmunt
De outra parte, a ausência da educação na Bauman desenvolveu o conceito de Instituições Zumbis,
família dá lugar à má formação social dos jovens. Nesse segundo o qual a família perdeu sua função social, mas
rW

sentido, Zygmunt Bauman desenvolveu, em seu livro manteve — a qualquer custo — a sua forma. Nesse
“Modernidade Líquida”, o conceito de Instituições viés, os lares brasileiros se enquadram na teoria
Zumbis, segundo o qual visa descrever, denunciada por Bauman, na medida em que perderam
metaforicamente, a falência das grandes instituições a capacidade de educar e de agregar valores sociais aos
da modernidade, já que mantiveram a sua forma, mas seus filhos. Além disso, essa falha pode gerar graves
perderam a sua essência — a exemplo das consequências para a formação social das crianças e
organizações familiares. Nesse contexto, embora o dos adolescentes, como o aumento da criminalidade,
so

Brasil busque ser Estado desenvolvido, substancial da gravidez na adolescência e do consumo de álcool.
parcela dos responsáveis é incapaz de educar a Dessa maneira, enquanto a ausência familiar se
juventude, o que corrobora com a concepção de mantiver, os jovens serão obrigados a conviver com um
Bauman e constitui cruel desdobramento na sociedade dos piores obstáculos para a modernidade: a má
civil, visto que a inexistência da prática de disciplina é formação social.
es

fatos preponderantes na formação moral e da ética. No


entanto, enquanto o descuido com os valores for a Impende, pois, que as famílias cumpram o seu
regra, o país será obrigado a conviver com uma triste papel na educação de crianças e de adolescentes. Para
realidade: indivíduos antiéticos e imorais. isso, as instituições de ensino, em parceria com as
famílias, devem proporcionar o efetivo vínculo família-
of

Impende, pois, que o acesso pleno à escola, por meio de projetos nas próprias escolas
educação seja, de fato, assegurado. Dessa maneira, o capazes de impulsionar a participação ativa da família
Ministério da Educação, no exercícios do seu papel no processo educativo. Essa iniciativa terá a finalidade
civil, deve modificar a mentalidade dos familiares de desconstruir a omissão dos pais e reduzir os
Pr

acerca da formação educacional, por meio de projetos prejuízos causados na formação educacional e social
de políticas públicas nas grandes mídias, capazes de dos jovens. Assim, as dificuldades enfrentadas por
delimitar aos responsáveis qual é a sua própria função Matilda, mesmo fora da ficção, deixarão de ser
dentro dos desenvolvimentos dos jovens, a fim de realidade.
minimizar a sobrecarga dos professores, bem como
estimular o ensino de princípios morais para o convívio
social harmônicos. Assim, serão garantidos os direitos
de um Estado Democrático, e o Brasil será justo, livre e
solidário.

Professor Warley Souza


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TEMA – A importância do trabalho voluntário em momentos de crise

A Organização das Nações Unidas estabeleceu a Agenda Global do


Desenvolvimento: 17 objetivos para estimular ações humanitárias globais até
2030. Entretanto, a indiferença ao trabalho voluntário representa um obstáculo
à meta proposta pela ONU, o que pode potencializar a desigualdade
principalmente em momentos de crise. Com efeito, individualismo e omissão

a
do Estado são problemas relacionados à falta de incentivo a ações
benevolentes.

uz
Em primeiro plano, a falta de empatia — comum nas sociedades
modernas — representa obstáculo ao voluntariado. A esse respeito, no século
XVIII, Adam Smith entendia que a benevolência impediria o progresso, e as
nações apenas se desenvolveriam a partir da busca das suas ambições

So
individuais. Todavia, mesmo depois de séculos, a ideologia meritocrática do
pai do liberalismo permanece no imaginário dos indivíduos, que rejeitam
ações humanitárias e o voluntariado justamente por causa da visão
individualista. Assim, enquanto for imposta a meritocracia, a benevolência será
a exceção, sobretudo em contextos de crise.

y
Sob outra análise, há de se incentivar o trabalho voluntário,
le
fundamental em sociedades onde as ambições capitalistas são a regra. Nesse
viés, a partir de 1970, as nações passaram a adotar o neoliberalismo, segundo
o qual o Estado deve se omitir intencionalmente para que as empresas
ar
privadas vendam serviços básicos, como saúde e educação. Ocorre que a
população carente é incapaz de pagar por benefícios, tal como impõe a lógica
neoliberal, o que mostra a relevância das ações humanitárias e da
rW

benevolência para sanar a ausência estatal e garantir que a população pobre


tenha acesso a serviços que deveriam ser seus direitos. Dessa forma, a
ausência do voluntariado colabora para aprofundar a miséria e a desigualdade
social.

É urgente, portanto, que as ações humanitárias deixem de ser a


so

exceção e passem a ser a regra nas sociedades. Para isso, os próprios


indivíduos devem se envolver em atividades filantrópicas, por meio da
distribuição de alimentos e de serviços comunitários de saúde. Essa iniciativa
social poderia se chamar “Solidariedade Presente” e teria a finalidade de
es

desconstruir o individualismo e de problematizar a omissão do Estado na


oferta de serviços públicos. Assim, a partir da ação do cidadão, os objetivos
traçados pela ONU deixarão de ser, em breve, uma realidade distante.
of

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TEMA – O problema da ansiedade entre os jovens brasileiros

Em 1988, representantes do povo – reunidos em Assembleia


Constituinte – instituíram o Estado de Direito, a fim de assegurar a saúde e o
bem-estar como valores supremos de uma sociedade fraterna. Entretanto, a
persistência da ansiedade entre os jovens impede que os direitos
constitucionais sejam aplicados na prática. Com efeito, a solução do problema
pressupõe que se combatam o acúmulo de tarefas, bem como o uso

a
irresponsável da tecnologia.
Diante desse cenário, o excesso de atribuições diárias motiva a

uz
ansiedade na juventude. A esse respeito, a Terceira Revolução Industrial
permitiu os indivíduos acumulassem atividades e otimizassem o tempo para
os estudos e para o trabalho. Ocorre que, no Brasil, o ideal imposto pela
Revolução Informacional promoveu — e ainda promove — o esgotamento físico

So
e psicológico dos jovens, o que inviabiliza uma saúde mental adequada. Além
disso, essa rotina intensa dessa população faz com que parte dos cidadãos
tenha a necessidade de se medicar com remédios ansiolíticos. Logo, é
incoerente que, mesmo sendo nação pós-moderna, a sociedade viva uma
cultura de excessos, o que torna as moças e os rapazes cada vez mais ansiosos.

y
Ademais, a Nomofobia — distúrbio de comportamento — consiste na
angústia pela falta de contato com dispositivos digitais, o que evidencia o vício
le
pela informação constante e provoca ainda mais a ansiedade. Com efeito,
substancial parcela dos jovens brasileiros é afetada por esse problema clínico,
de modo que a persistência da nomofobia pode acarretar o Transtorno da
ar
Ansiedade Generalizada. Dessa forma, o TAG representa não só uma grave
crise individual, mas também um desafio para a saúde pública. Assim,
enquanto o uso imprudente dos aparelhos eletrônicos se mantiver, o Brasil
rW

será obrigado a conviver com uma das mais sérias síndromes do século XXI: a
ansiedade.
É urgente, portanto, que a juventude experimente a saúde mental. Para
isso, as escolas devem colaborar para desconstruir o excesso de tarefas
diárias, bem como o uso desmesurado dos celulares, por meio de um projeto
pedagógico que poderia se chamar “Juventude sem ansiolíticos” e que
so

orientaria rapazes e moças a planejar melhor o dia e a reduzir o tempo de tela


nos “smartphones”. Essa iniciativa teria a finalidade de valorizar a saúde
mental, combater a nomofobia e construir uma sociedade, de fato, livre da
ansiedade.
es

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TEMA - Alternativas para combater a pirataria entre os brasileiros

Em 1988, representantes do povo — reunidos em Assembleia


Constituinte — instituíram um Estado Democrático, a fim de assegurar os
direitos autorais como valor supremo de uma sociedade fraterna. Entretanto, a
pirataria vai de encontro à determinação constitucional e representa uma
estratégia ilegal entre os brasileiros. Com efeito, as alternativas para combater

a
o problema passam pela valorização do senso de coletividade e pela garantia
do acesso à renda.

uz
Sob uma primeira análise, persiste entre os cidadãos o desejo constante
de se beneficiar a qualquer custo. A esse respeito, Sérgio Buarque de Holanda
desenvolveu, em sua obra “Raízes do Brasil”, o conceito de Cordialidade, que
consiste na cultura enraizada de buscar situações que favoreçam os interesses

So
individuais, independentemente das consequências. Nesse viés, a pirataria é
uma das faces do jeitinho brasileiro, denunciado pelo sociólogo, na medida em
que muitos indivíduos se acostumaram a consumir produtos do comércio ilegal.
Logo, é incoerente que a infração às leis faça parte do comportamento cultural
do brasileiro.

y
Nesse sentido, desde o Período Colonial, parte considerável da
le
população é excluída do acesso a condições financeiras dignas, o que obrigou
— e ainda obriga — o indivíduo pobre a encontrar formas alternativas de
acessar cultura e entretenimento. Nesse sentido, os crimes de pirataria, embora
ar
sejam injustificáveis sob o ponto de vista legal, representam opções para que
homens e mulheres carentes consigam assistir a um filme ou ouvir uma
produção musical. Inclusive, os altos impostos que incidem sobre bens e
rW

serviços colaboram para que a arte e o lazer sejam consumidos apenas pela
minoria, assim como ocorria no Brasil Colônia. Assim, enquanto a concentração
de renda for a regra, o brasileiro será obrigado a conviver com este grave
problema: a pirataria.

Há de se pensar, portanto, em alternativas para mitigar o consumo de


so

produtos e de serviços não originais. Dessa maneira, o Ministério da Mulher,


Família e Direitos Humanos, cuja função é realizar a defesa das minorias e
formular políticas de inclusão, deve estimular o senso de coletividade dos
indivíduos, com o apoio de assistentes sociais, por intermédio de debates
es

realizados nas comunidades, a fim de desconstruir a cultura de Cordialidade.


Essa iniciativa poderia se chamar “Ética é legal” e teria a finalidade de discutir a
desigualdade social, de sorte que a sociedade não contribua com as ações
of

antiéticas. Assim, o problema denunciado por Sérgio Buarque de Holanda


deixará de ser um costume no Brasil.

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TEMA – O advento das informações falsas no Brasil contemporâneo

No século XV, Johannes Gutenberg deu início à imprensa e


democratizou o acesso à informação por meio de seu invento. Entretanto, na
contemporaneidade, a invenção de Gutenberg cedeu lugar à de Zuckerberg: o
“Facebook”, que, junto às outras mídias sociais, propaga notícias parciais. Com
efeito, o advento das informações falsas se mostra grave problema à sociedade

a
democrática seja pela sua influência imperceptível, seja pelos prejuízos ao
interesse público.

uz
Diante desse cenário, informações inverídicas funcionam como discurso
de controle simbólico. A esse respeito, o sociólogo francês Michel Foucault
defendia que as estruturas linguísticas são capazes de impor verdades aos
interlocutores. Assim, as fontes que veiculam informações infundadas

So
reafirmam pontos de vista e motivam as ações dos indivíduos, mesmo sem
provas concretas. Nesse contexto, as notícias falsas que circulam na mídia e
internet brasileiras exercem poder sobre os indivíduos, justamente porque toda
linguagem é dotada de ideologia, segundo Foucault. Ocorre que significativa
parcela da sociedade brasileira ainda não compreende o poder de controle do

y
discurso.

le
De outra parte, a disseminação de notícias falsas pode prejudicar os
interesses nacionais. Nesse sentido, em 1995, chegaram a Nelson Mandela
boatos segundo os quais haveria atentados durante a Copa de Rúgbi. Essas
ar
informações não se concretizaram, e a África do Sul sediou os jogos, cuja função
foi unir brancos e negros após a vigência do Apartheid. Porém, em oposição ao
exemplo de Mandela, muitos cidadãos brasileiros permanecem
rW

superestimando conteúdos políticos e sociais infundados, de modo que,


enquanto a cultura de indiferença à veracidade de informações se mantiver, o
Brasil será obrigado a conviver diariamente com um dos mais graves problemas
para a pós-modernidade: as notícias falsas.

Impende, pois, que a cultura da desinformação seja combatida na


so

contemporaneidade brasileira. Sob esse aspecto, as escolas e a Agência Lupa –


pioneira em “fact-checking” no Brasil – devem ensinar os cidadãos a questionar
a veracidade de todos os conteúdos veiculados, por meio de oficinas práticas
de aferição de verossimilhança, a exemplo do tipo de fonte e linguagem
es

utilizada no conteúdo a ser checado. Essa iniciativa poderia se chamar “Fato ou


Fake” e teria a finalidade de estimular o senso crítico dos indivíduos. Com isso,
seriam preservados os interesses nacionais, e o Brasil deixará de ter, na prática,
of

a verdade fragilizada.

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TEMA – O histórico desafio do respeito às leis pela população brasileira

Em 1748, o filósofo Montesquieu desenvolveu a obra “O Espírito das


Leis”, segundo a qual as sociedades devem obedecer às normas instituídas,
sob pena de haver desequilíbrio social. Entretanto, parcela dos indivíduos
contemporâneos é incapaz de aplicar a ideia de Montesquieu, na medida em
que a cultura de transgressão às leis se mostra um problema cada vez mais

a
comum, seja pelo costume histórico de transgressão, seja pela indiferença ao
Estado de Direito.

uz
Diante desse cenário, a desobediência às normas fragiliza a
democracia. Sobre isso, Hans Kelsen — filósofo do século XX — desenvolveu a
ideia de que há hierarquia entre as leis, e a vontade do povo deve ser submissa
às normas de um Estado Democrático de Direito. Ocorre que a sociedade

So
contemporânea subverte a proposta de Kelsen: os cidadãos colocam suas
vontades acima das normas legais instituídas pelo Estado, o que fortalece a
cultura de transgressão e motiva a existência de um falso Estado de Direito.
Nesse viés, não é razoável que a hierarquia estabelecida Hans Kelsen seja
tratada com indiferença em uma nação que almeja tornar-se desenvolvida.

y
Nesse sentido, a “Cordialidade” — fenômeno popularmente conhecido
le
como “jeitinho brasileiro” — é um conceito criado por Sérgio Buarque de
Holanda e caracteriza o cidadão que busca burlar as normas para benefício
próprio. Nesse viés, substancial parcela dos indivíduos pratica a
ar
“Cordialidade” definida pelo sociólogo, que nada tem a ver com educação, e,
pelo contrário, diz respeito a atitudes antiéticas. Com efeito, essa característica
nociva do brasileiro representa um grave comportamento histórico, e,
rW

enquanto se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais


sérios problemas para a cidadania: o desrespeito às leis.

A ideologia de Montesquieu, portanto, precisa ser colocada em prática


no Brasil. Nesse sentido, as autoridades municipais devem ensinar o respeito
ao Estado de Direito e à cidadania, por meio de uma campanha com palestras
so

e oficinas comunitárias de valorização às normas. Essa iniciativa ocorreria em


locais públicos, poderia se chamar “Respeito é legal” e teria a finalidade de
desconstruir o histórico comportamento do “jeitinho brasileiro”, de sorte a
estimular que o Brasil experimente, de fato, o espírito das leis.
es

Professor Warley Souza


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TEMA – O problema do esgotamento profissional em questão no Brasil

Em 1974, o psicanalista Herbert Freudenberger desenvolveu o


conceito de Burnout, que ficou conhecido como Síndrome do Esgotamento
Profissional, cuja principal característica é o estresse e o desânimo crônicos.
Todavia, o problema descrito pelo médico não recebe a devida importância
na contemporaneidade e exige cuidadosa análise acerca do excesso de

a
tarefas e da instabilidade do mercado de trabalho.

Diante desse cenário, a Terceira Revolução Industrial, marcada

uz
pelo uso de tecnologias da robótica e da informática, possibilitou que os
indivíduos acumulassem tarefas e otimizassem ao máximo o tempo de
produção no trabalho. Ocorre que o excesso de atribuições diárias, imposto
pela Revolução Informacional, pode ser nocivo, prejudicar o trabalhador e

So
contribuir para o esgotamento do indivíduo, já que o lazer e o bem-estar são
negligenciados por muitos empregadores e empregados. Assim, enquanto
a saúde mental não for valorizada, o trabalhador contemporâneo será
obrigado a conviver com um dos principais problemas ocupacionais: o
esgotamento profissional.

y
Ademais, as crises econômicas favorecem a prevalência da
le
Síndrome de Burnout. A esse respeito, a Grande Depressão — maior crise da
história — trouxe instabilidade ao mercado de trabalho a partir de 1929 e
deixou claro que o medo do desemprego pode ser a causa para problemas
ar
psiquiátricos. Nesse sentido, o esgotamento profissional é um desses cruéis
desdobramentos da recessão econômica, tal como ocorreu na Crise de 29,
na medida em que o indivíduo vivencia constante instabilidade e
rW

competitividade no mercado laboral, o que se mostra grave obstáculo à


saúde mental do trabalhador.

Para que a síndrome de Burnout, portanto, seja combatida, o


Ministério Público do Trabalho deve combater, com urgência, os serviços
com jornada exaustiva, como os que ultrapassam as 8 horas permitidas pela
so

lei, por meio de visitas regulares a empresas cujos profissionais manifestem


esgotamento. Essa iniciativa do MPT teria a finalidade de promover a
valorização da saúde física e mental dos indivíduos, que passariam a lidar
melhor com as crises, bem como com a situação de instabilidade e de
es

competitividade do mercado laboral. Dessa forma, o fenômeno descrito por


Freudenberger deixará de ser um problema no Brasil.

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TEMA – O problema do discurso de ódio nas redes sociais em questão no Brasil

Em 2006, o mundo presenciava o surgimento do “Twitter”, um


microblog on-line, cujo objetivo era disseminar a maior quantidade de
informações de forma rápida a fim de potencializar a interação social.
Entretanto, a mídia social norte-americana possibilitou a ocorrência de um dos
mais sérios fenômenos da contemporaneidade: o discurso de ódio, que

a
representa grave problema, seja por fragilizar a dignidade humana das vítimas,
seja por evidenciar a maldade humana.

uz
Diante desse cenário, a “hashtag” “MeToo” foi criada para denunciar
crimes de assédio e de exploração sexual, mas foi subvertida, já que os usuários
da rede passaram a criticar outros usuários cujas opiniões divergiam das suas.
Com efeito, a cultura do cancelamento é, hoje, um novo nome para um velho

So
problema: o discurso de ódio, que condena aqueles com posicionamentos
diferentes e fragiliza o direito à liberdade de expressão. Inclusive, os agentes do
discurso ofensivo se apoiam na aparente impunidade das redes sociais para
tecer os mais cruéis comentários, o que prejudica a dignidade humana e vai de
encontro ao Estado Democrático de Direito.

y
Inclusive, George Orwell desenvolveu a obra “1984” e ilustrou uma
le
sociedade hostil que, a cada dia, dedicava dois minutos diante da teletela para
xingar e agredir verbalmente os inimigos do Partido — movimento chamado de
“Dois minutos de ódio”. Fora da ficção, os usuários da rede reproduzem esse
ar
mesmo comportamento do livro “1984” e se colocam diariamente diante das
telas dos “smartphones” para hostilizar outros indivíduos. Ocorre que, em vez
de criticar por apenas dois minutos, como narrou Orwell, as agressões ocorrem
rW

por horas, por dias ou, até mesmo, por semanas. Assim, a cultura do
cancelamento evidencia uma das mais graves mazelas sociais: a maldade
humana.

As redes sociais precisam, portanto, valorizar a interação humana e não


o oposto. Nesse sentido, as escolas, cuja função é promover a cidadania, deve
so

contribuir para desestimular a agressão na internet, por meio de um projeto


pedagógico composto por palestras e oficinas, que receberiam o nome de
“Cancelamento mata”. Essa iniciativa teria a finalidade de mostrar os prejuízos à
dignidade humana e combater a maldade entre indivíduos de todas as faixas
es

etárias, de sorte que seja possível viver, em breve, em uma sociedade solidária,
justa e livre de qualquer cultura de hostilidade.

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TEMA – Alternativas para combater o preconceito linguístico no Brasil

Em 1955, João Cabral de Melo Neto escreveu a obra “Morte e


vida severina” e objetivou promover a valorização dos falares regionais e da
pluralidade da língua. Entretanto, substancial parcela dos brasileiros se mostra
incapaz de aceitar a diversidade linguística retratada pelo autor modernista, e,
justamente por isso o preconceito linguístico se mostra um paradoxo no Brasil.

a
Nesse sentido, para que essa contradição seja desfeita, há de se valorizar a
linguagem dos grupos excluídos, bem como combater a imposição da norma

uz
gramatical.

Diante desse cenário, em 1948, a ONU estabeleceu que um dos


principais direitos de um indivíduo é a sua cultura linguística — conhecida como
Patrimônio Imaterial — e seria fundamental à dignidade humana. Ocorre que

So
os frequentes discursos de ódio acerca das variantes linguísticas consideradas
de baixo prestígio representam grave problema e vão de encontro àquilo que
as Nações Unidas declararam como indispensável: a liberdade da língua.
Nesse viés, é incoerente que o Brasil seja conhecido como nação multicultural,
mas ainda mantenha o preconceito linguístico como prática comum e capaz

y
de fragilizar o Patrimônio Imaterial garantido em 1948.

le
De outra parte, enquanto se mantiver a prescrição do conceito de certo
e de errado, haverá preconceito linguístico. A esse respeito, Marcos Bagno —
um dos mais importantes linguistas brasileiros — entende que a língua possui
ar
a função social da comunicabilidade e deve colaborar para a inclusão dos
grupos marginalizados. Todavia, a visão de que existe uma única variante
correta impede que a ideologia de Bagno seja a realidade na nação, que
rW

consegue ser, ao mesmo tempo, multicultural e preconceituosa. Assim, é


paradoxal que a linguagem deixe de ter objetivo de comunicação e para se
tornar instrumento de opressão.

O preconceito linguístico é, portanto, uma contradição que deve ser,


urgentemente, combatida. Assim, as escolas precisam desestimular a visão
so

normativa do certo e do errado, por meio de projetos pedagógicos, como


aulas e palestras, capazes de mostrar que as variantes da língua são
importantes patrimônios imateriais e não podem ser objeto de riso ou de
brincadeiras ofensivas. Essa iniciativa poderia se chamar “Cada língua conta”
es

e teria a finalidade de desconstruir o paradoxo de uma nação que é


multicultural, mas que insiste em manter o assédio linguístico como prática
comum.
of

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TEMA – O problema do "bullying" nas escolas brasileiras

Em 2011, o Brasil ficou marcado pelo triste episódio do Massacre de


Realengo, protagonizado por um ex-aluno da escola Tasso da Silveira que
havia sido vítima de intimidação sistemática. Todavia, ainda são comuns os
casos de “bullying” nas instituições de ensino, o que pode motivar histórias
cruéis como a dez anos atrás. Com efeito, para desestimular o problema, há

a
de se combater a cultura de hostilidade, bem como a omissão do Estado.

Diante desse cenário, a violência nas escolas evidencia a maldade

uz
humana. A esse respeito, Hannah Arendt desenvolveu o conceito conhecido
como Banalidade do Mal, segundo o qual as atitudes cruéis são parte do
cotidiano moderno e tornam as relações sociais cada vez mais caóticas. Nesse
viés, a prática do “bullying” representa a maldade denunciada pela filósofa

So
alemã e é capaz de prejudicar não só a vítima, mas toda a comunidade escolar.
Dessa forma, enquanto, nas escolas, a Banalidade do Mal for a regra, a cultura
de paz será exceção.
Ademais, John Locke — filósofo conhecido como Pai do Liberalismo —

y
construiu a tese de que os indivíduos cedem sua confiança ao Estado, que, em
contrapartida, deve garantir segurança aos cidadãos. Ocorre que a ideia de
le
Locke está distante de ser a realidade nas escolas brasileiras, já que muitas se
omitem acerca dos casos de intimidação sistemática. Dessa forma, o silêncio
de diretores e de professores permite a ocorrência de histórias como o
ar
Massacre de Realengo, e, se a inércia das autoridades escolares se mantiver,
os estudantes serão obrigados a conviver com um dos mais graves problemas
para alunos e alunas brasileiros: o “bullying”.
rW

Portanto, para que as instituições de ensino sejam, de fato, um local


seguro, diretores e professores devem combater a cultura de hostilidade
enraizada, por meio de eventos pedagógicos, como aulas e oficinas capazes
de promover a interação entre os alunos. Essa iniciativa poderia se chamar
“Escola Presente” teria a finalidade de mostrar que as autoridades escolares
so

não se omitem ante a prática do “bullying”, de sorte que os estudantes possam


usufruir, em breve, de uma comunidade justa, solidária e livre de qualquer
violência.
es

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TEMA - A importância do combate aos maus-tratos aos animais

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais – promulgada em 1978


pela ONU — assegura às espécies domésticas e silvestres o tratamento com
dignidade e respeito. Entretanto, os frequentes casos de exploração impedem
que lhes sejam assegurados esses direitos na prática. Com efeito, não é
razoável que, mesmo a sociedade civil brasileira persista em negar direitos

a
civis aos animais.

Diante desse cenário, os maus tratos vão de encontro à legislação

uz
nacional e internacional. A esse respeito, em 1961, o então presidente Jânio
Quadros promulgou a lei que proíbe expressamente o desenvolvimento de
competições baseadas na mutilação e na morte de galos, cachorros, pássaros
— conhecidas como rinhas. Entretanto, mesmo após a vigência da lei de Jânio,

So
ainda existem no país locais que utilizam animais para a diversão humana e os
submetem a condições degradantes, o que deve ser desconstruído sob pena
de prejuízos para a sociedade e a biodiversidade.

Ademais, o desrespeito aos animais pode colocar em risco o equilíbrio

y
ambiental. Nesse contexto, a Arara Azul — conhecida espécie em extinção —
alimenta-se das sementes da árvore Manduvi e faz seus ninhos na cavidade do
le
tronco dessa planta, cuja existência é importante à biodiversidade do Pantanal.
Ocorre que a retirada da Arara Azul do habitat natural coloca em risco a
perpetuação da própria ave, bem como interfere na dispersão das sementes
ar
da Manduvi, o que é capaz de modificar negativamente a dinâmica das
espécies. Todavia, enquanto a exploração a animais se mantiver, o Brasil estará
impossibilitado de experimentar um dos direitos mais importantes
rW

assegurados pelo artigo 225 da Carta Magna: o equilíbrio ambiental.

Portanto, para que o respeito aos animais seja, de fato, assegurado na


prática, a ONG WWF-Brasil, por meio de campanhas na mídia televisiva e na
internet, deve veicular breves documentários capazes de mostrar aos
indivíduos os prejuízos advindos da exploração às espécies silvestres, bem
so

como repudiar os maus tratos aos animais domésticos, com a finalidade de


orientar a sociedade civil a colocar em prática os direitos propostos pela ONU.
Essa iniciativa da WWF-Brasil é importante, porque problematizaria a função
de entretenimento dos animais, aumentaria sua valorização e colaboraria para
es

que o respeito às espécies deixasse de ser, no Brasil, um direito fragilizado.


of

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TEMA – Crianças em situação de rua: como combater esse problema no Brasil?

O poema “O Bicho”, de Manuel Bandeira, narra uma cena ao mesmo


tempo cruel e comum: pessoas que vivem nas ruas e reviram o lixo para
sobreviver. Entretanto, episódios como esse se tornam ainda mais dramáticos
quando são crianças as protagonistas dessa situação de rua, o que torna
urgente que se garanta a dignidade humana e que se combata o

a
individualismo.

Diante desse cenário, a ONU promulgou em 1948 a Declaração

uz
Universal dos Direitos Humanos, segundo a qual todos os indivíduos fazem jus
a condições de humanidade. Todavia, a falta de moradia, de vestuário e de
higiene, bem como a carência de serviços básicos subtrai da infância a
dignidade garantida pelas Nações Unidas. Nesse viés, meninos e meninas que

So
vivem em logradouros públicos são marginalizados, o que colabora para a sua
progressiva vulnerabilidade, ao contrário do que prevê a legislação
internacional. Dessa forma, é incoerente que, mesmo no século XXI, as
crianças sejam obrigadas a fazer das ruas o seu lar.

y
Ademais, a omissão da sociedade dá lugar a narrativas análogas ao
poema modernista. Nesse viés, Simone de Beauvoir — expoente filósofa
le
francesa — desenvolveu o conceito conhecido como invisibilidade social, que
consiste na estratégia racional de ignorar grupos em vulnerabilidade. Ocorre
que o egoísmo denunciado por Beauvoir aprofunda desigualdades sociais e é
ar
ainda mais cruel para este grupo: as crianças em situação de rua, que, embora
sejam obrigadas a trabalhar, são incapazes de prover o próprio sustento.
Assim, invisibilidade é sinônimo de agressão e violenta diariamente meninos
rW

e meninas que foram impedidos de ter um lar.

A moradia deve ser, portanto, uma garantia da infância, tal como


defendem as Nações Unidas. Nesse sentido, o Ministério da Mulher, Família e
Direitos Humanos deve combater a vulnerabilidade infantil, por meio da
confecção de um cadastro de crianças em situação de rua e da oferta de casas-
so

lares disponíveis para receber meninos e meninas, com abrangência nacional


e divulgação pela grande mídia. Essa iniciativa teria a finalidade de garantir
dignidade humana às crianças e dar publicidade à carência sofrida por elas,
de sorte que os indivíduos sejam sensibilizados, deixem de ser omissos e,
es

enfim, contribuam para que as crianças deixem de protagonizar “O Bicho”, de


Manuel Bandeira.

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TEMA – Efeitos sociais da gravidez na adolescência em questão no Brasil

A Organização das Nações Unidas estabeleceu a data 26 de setembro


para ser o Dia Mundial de Combate à Gravidez na Adolescência e lançou
campanhas a serem aplicadas pelos países membros. Todavia, o Brasil não
possui estratégias para desestimular a gestação precoce, que representa
grave problema. Assim, os efeitos sociais dessa realidade têm como

a
consequência a evasão escolar e deixam claro o despreparo da sociedade
verde-amarela.

uz
À vista desse problema, o abandono à escola para cuidar da gestação
precoce é um dos principais efeitos sociais sofridos pelas meninas. Nesse
sentido, Paulo Freire — expoente cientista da educação — desenvolveu a obra
“Pedagogia do Oprimido”, segundo a qual a escola é capaz de mudar a

So
realidade das pessoas e ampliar seus horizontes. Ora, as adolescentes que
engravidam e largam as salas de aulas estão impedidas de experimentar a
liberdade descrita por Freire e estarão fadadas a serem oprimidas pela
sociedade com baixos salários e com a dependência do marido, tal como é
denunciado no livro “Pedagogia do Oprimido”.

y
Inclusive, os altos índices de gravidez na adolescência equiparam o
le
Brasil a nações onde a exploração sexual é a regra. A esse respeito, a OMS fez
um levantamento dos níveis de gestação precoce e chegou à conclusão de
que o Afeganistão — local em que o casamento e o abuso infantil acontecem
ar
livremente — possui 90 meninas grávidas a cada 1000. O Brasil, por sua vez,
aproxima-se do país islâmico segundo a Organização Mundial da Saúde, com
72 meninas gestantes, o que significa que a nação brasileira ainda vive em
rW

grave retrocesso e está distante de ser considerada uma sociedade evoluída.

Há de se mitigar, portanto, os casos de gravidez precoce no Brasil.


Nesse viés, as escolas devem orientar meninos e meninas de 10 a 19 anos
acerca do momento adequado para o início da vida sexual, com foco no uso
de preservativos. Essa iniciativa poderia se chamar “Momento certo” e
so

aconteceria por meio de projetos pedagógicos, como aulas e palestras, a fim


de evitar os efeitos sociais negativos, como a evasão escolar. A partir dessas
ações, o Brasil deixará de estar próximo de nações com alto índice de gestação
precoce, e haverá redução dos níveis de gravidez em momento errado.
es

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TEMA - O cidadão brasileiro valoriza a manutenção da saúde coletiva?

Em 1988, representantes do povo, reunidos em Assembleia


Constituinte estabeleceram o bem-estar e a vida saudável fundamentos
básicos e indispensáveis à dignidade humana. Todavia, substancial parcela
dos brasileiros se mostra incapaz de valorizar a saúde coletiva, que seria
fundamental para a manutenção do direito constitucional. Com efeito, a

a
solução do problema pressupõe que se respeitem as campanhas de
prevenção de doenças e que se fomente a cultura de autocuidado.

uz
Nesse sentido, a falta de adesão aos métodos de prevenção de
doenças inviabiliza a busca pela qualidade de vida. Nesse viés, a Revolta da
Vacina no começo do século XX representou a resistência da sociedade da
época às campanhas. Anos depois, nós reproduzimos o mesmo

So
comportamento retrógrado e colocamos a nossa própria integridade em risco.
Assim, é incoerente que, mesmo após décadas de evolução científica, ainda
sejam comuns o comportamento antivacinação.

Ademais, a falta de cultura de autocuidado dificulta a manutenção da

y
saúde coletiva. Sobre isso, o conceito de "self-care", vinculado inicialmente aos
cuidados femininos, diz respeito à nossa capacidade de perceber a
le
necessidade de cuidados médicos constantes. Ocorre que a nossa sociedade
não tem, em regra, acesso a médicos, a enfermeiros e a hospitais. Desse modo,
não há como exigir do brasileiro o costume da valorização da saúde coletiva
ar
se o contato com os profissionais qualificados está restrito a quem pode pagar
por eles. Desse modo, enquanto a elitização se mantiver, os cidadãos serão
obrigados a conviver com este grave problema: a falta de cuidados com a
rW

saúde.

Para que o direito ao bem-estar e à saúde seja, portanto, realidade no


país, o Ministério da Saúde deve, com eficácia, difundir informações e
sensibilizar a população, por meio de uma campanha na mídia que alerte
sobre os riscos da postura antivacinação e da falta de autocuidado. Essa
so

iniciativa poderia se chamar “Cuidar é o melhor remédio”, seria composta de


ações comunitárias, como eventos lúdicos nas praças e locais públicos, e teria
dupla finalidade: alertaria a sociedade sobre a importância das vacinas e
levaria o brasileiro a valorizar, de fato, a saúde coletiva.
es

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TEMA – O drama do desaparecimento de crianças no Brasil

A produção infantil “Procurando Nemo”, embora seja uma animação


lúdica, ilustra um sério problema presente entre os indivíduos fora da ficção: o
desaparecimento de pessoas. Com efeito, a situação se torna ainda mais cruel
quando as crianças protagonizam a triste história de Nemo. Nesse viés, para
que os sumiços não sejam uma regra, há de se desconstruir a omissão estatal,

a
bem como a indiferença da sociedade.

Nesse sentido, o enfrentamento do problema pelas autoridades carece

uz
de agilidade. A esse respeito, os EUA instituíram uma ferramenta chamada de
Alerta Amber, capaz de disparar mensagens simultâneas em todos os veículos
midiáticos e de radiodifusão, o que potencializa as chances de encontrar
crianças sequestradas. Entretanto, o Brasil não possui estratégias de combate

So
imediato, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos. Inclusive, até 2019,
não havia sequer um cadastro que unificasse os casos de desaparecimento
infantil, o que evidencia o despreparo da polícia. Assim, enquanto a omissão
do Estado for a regra, pais e mães continuarão órfãos dos próprios filhos.

y
Ademais, há quem se emocione com o sumiço de Nemo, mas seja
indiferente aos casos reais de crianças desaparecidas. Nesse sentido, o
le
UNICEF — órgão da ONU especializado em infância — defende que os
principais motivos para o rapto são o tráfico internacional de órgãos, a
exploração sexual e os trabalhos forçados. Ocorre que esse problema
ar
denunciado pelas Nações Unidas não tem sido capaz de sensibilizar a
população brasileira, de sorte que ainda persiste a falta de empatia com
aqueles que tiveram seus filhos sequestrados. Nessa perspectiva, não há como
rW

construir uma sociedade livre, justa e solidária sem o enfrentamento coletivo


ao desaparecimento de crianças.

O Brasil precisa, portanto, solucionar a cruel realidade de meninos e


meninas que são diariamente subtraídos de suas famílias. Para isso, a Polícia
Federal deve destinar tratamento mais célere aos casos, por meio de
so

estratégias eficazes de enfrentamento, como a criação de delegacias


especializadas e de um alarme que denuncie, em tempo real, o
desaparecimento de crianças. Essa iniciativa teria a finalidade de agilizar a
busca dentro das primeiras horas, bem como dar visibilidade nacional aos
es

casos, de sorte que a indiferença da sociedade seja convertida em auxílio


comunitário. Assim, a partir da mobilização social, meninos e meninas
deixarão, em breve, de ser protagonistas da angústia de Nemo.
of

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TEMA – O problema da superexposição de crianças e de adolescentes nas redes sociais

Fundado em 2010, o Instagram tornou-se uma das maiores mídias de


compartilhamento de fotos e de vídeos do mundo. Embora tenha sido criado
para o entretenimento, a rede social de Zuckerberg potencializou um grave
problema comum no Brasil: a superexposição entre crianças e adolescentes,
motivada pela busca excessiva por prestígio na internet e que torna possíveis os

a
crimes cibernéticos.

Diante desse cenário, a constante busca por prestígio nas mídias sociais

uz
favorece a superexposição infantojuvenil. A esse respeito, o filósofo francês Guy
Debord, em sua obra "Sociedade do Espetáculo", defende que as relações
sociais são medidas por imagens que podem oferecer falsa perfeição. Nesse
sentido, as fotos postadas nas redes sociais, em regra de forma excessiva,

So
confirmam o fenômeno denunciado por Debord e colaboram para construir a
necessidade de status, cujas vítimas são meninos e meninas – em fase de
formação social. Ocorre que a superexposição pode causar baixa autoestima e
depressão naqueles que não alcançam a perfeição imposta no ciberespaço.

y
Nesse sentido, a exposição excessiva favorece a ocorrência de crimes, e
as vítimas são as minorias mais vulneráveis: crianças e adolescentes. A esse
le
respeito, o ex-presidente Getúlio Vargas saiu da vida para a história com a
criação do Código Penal brasileiro, que, décadas depois, passou a tratar dos
cibercrimes. Entretanto, embora haja punição para aqueles que cometem
ar
delitos na web, o Código Penal ainda é incapaz de coibir a ação de criminosos
que se aproveitam das localizações e das fotos postadas em tempo real.
Inclusive, os delitos podem extrapolar o universo digital e se manifestar de
rW

forma presencial, tal como pedofilia e sequestros, que poderiam ser evitados a
partir do uso responsável das mídias.

Os excessos nas redes sociais devem, portanto, ser desconstruídos entre


os brasileiros. Para isso, os pais de crianças e de adolescentes devem evitar a
ultra exposição, evitando nutrir a cultura de prestígio imposta nas mídias, e,
so

principalmente, não veiculando fotos das crianças e localizações dos jovens, a


fim de evitar problemas comuns na contemporaneidade, como a busca pelo
status e os crimes cibernéticos. Assim, a nação verde-amarela deixará de ser,
enfim, uma sociedade de espetáculo.
es

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TEMA – O problema da violência contra os idosos no Brasil

Em 1909, Filippo Tommaso Marinetti — fundador da vanguarda


futurista –— divulgou o “Manifesto Futurista”: documento cujo conteúdo
estabelecia a destruição da memória passada e defendia não haver qualquer
beleza na velhice. Com efeito, a ideologia de Marinetti manifesta-se no
imaginário daqueles que praticam com violência contra os idosos, o que

a
representa grave problema social. Assim, para que a agressão dê lugar ao
respeito, há de se descontruir a indiferença da sociedade e a omissão do

uz
Estado.

Diante desse cenário, a violência simbólica, embora não seja evidente,


afeta a dignidade humana da população senil. A esse respeito, na obra “A
Velhice”, Simone de Beauvoir — expoente escritora do século XX —

So
desenvolveu o conceito de invisibilidade social, que consiste na indiferença
crônica sofrida pelos idosos. Nesse viés, a Terceira Idade é agredida de forma
cruel quando não é percebida ou quando as suas necessidades não são
tratadas com atenção, o que manifesta na prática a invisibilidade denunciada
por Beauvoir. Desse modo, não é razoável que homens e mulheres ignorem a

y
existência daqueles cuja idade depende de atenção.

le
Nesse sentido, o silêncio do Estado permite a manutenção de posturas
cruéis contra a população sênior. Sobre isso, em 2003, foi sancionado o
Estatuto do Idoso, que prevê tratamento digno e isonômico, como a garantia
ar
da integridade física e a proteção à discriminação. Todavia, poucas aplicações
práticas têm sido estendidas de fato aos lares dos brasileiros mais velhos, na
medida em que as cidades carecem de delegacias especializadas para acolher
rW

denúncias de maus-tratos e de desrespeito, o que torna o Estatuto uma utopia.


Nesse sentido, enquanto a omissão estatal se mantiver, a população senil será
obrigada a conviver com uma das mais graves mazelas sociais: a violência.

É incoerente, portanto, que o Estado Democrático de Direito ceda lugar


à cruel ideologia de Marinetti. Para mitigar esse problema, o Poder Legislativo
so

deve combater a invisibilidade social acerca do tratamento à Terceira Idade e


garantir que essa parcela marginalizada receba as garantias previstas em seu
Estatuto. Isso ocorreria por meio da criação um projeto que se chamaria “Idoso
Visível” e que destinaria cuidados específicos, como atendimento psicológico
es

e delegacias especializadas no combate à violência contra os mais velhos. Essa


iniciativa teria a finalidade de garantir que o Brasil passe a ser, enfim, uma
sociedade justa, solidária e livre de toda forma de agressão aos idosos.
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TEMA - O problema da violência urbana no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos — promulgada em


1948 pela ONU — assegura a todos os indivíduos o direito à paz e ao bem-estar
social. Entretanto, os frequentes casos de violência urbana no Brasil impedem
que os brasileiros experimentem esse direito internacional na prática. Com
efeito, não é razoável que a falta de segurança pública e a violência ainda
sejam tão comuns no país que pretende alcançar a posição de Estado

a
desenvolvido.

uz
Diante desse cenário, a Organização das Nações Unidas, em
2015, comparou o número de mortes violentas intencionais do Brasil com a
Síria e chegou à conclusão de que as aproximadas 250 mil mortes em 5 anos
de guerra no Oriente Médio foram superadas pelas 280 mil mortes de

So
brasileiros, no mesmo período de 5 anos. Nesse sentido, o Brasil, mesmo em
tempos de paz, é mais violento do que uma nação em intenso conflito armado,
o que deixa implícito que o Estado Democrático experimenta uma guerra não
oficial, cujos números são tão — ou mais — cruéis do que os da Síria.

Ademais, em 1966, o então presidente Castelo Branco instituiu

y
os autos de resistência, que são documentos capazes de justificar as mortes
le
cometidas pelos policiais militares. A motivação desses autos era justificar
execuções extra-judiciais a indivíduos que se opunham à ditadura e evitar a
punição às autoridades. Ocorre que a impunidade iniciada em 66 ainda
ar
produz efeitos e reflete nos excessos cometidos pela PM brasileira. Porém,
enquanto a polícia permanecer amparada pelos autos de resistência, a
sociedade será obrigada a viver diariamente com um dos mais graves
rW

problemas do Estado Democrático de Direito: a sensação de insegurança.

Urge, portanto, que o direito à paz e ao bem-estar social sejam,


de fato, assegurados na prática, como prevê a Declaracação Universal dos
Direitos Humanos. Nesse sentido, o Ministério Público Federal deve propor o
fim dos autos de resistência e fiscalizar a atividade policial, por meio de ações
so

judiciais contra ilegalidade e abuso de poder da PM. Essa iniciativa teria a


finalidade de reduzir a sensação de insegurança nas cidades e minimizar os
número de mortes violentas intencionais. Inclusive, a fiscalizaçao do MPF é
importante porque esse órgão tem a função constitucional de garantir o
es

Estado Democrático de Direito e evitar que se perpetue, no Brasil, a guerra


não oficial.

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TEMA – A questão do porte de armas em discussão no Brasil

No século XVII a.C., o Código de Hamurabi determinava que a


população fizesse a justiça por si mesma, o que ficou conhecido como lei de
talião. Todavia, após a criação do Estado Democrático de Direito, a ideologia
“olho por olho, dente por dente”, criada antes de Cristo, tornou-se imprópria.
Nesse sentido, não é razoável promover autotutela na segurança, sob pena de
fragilizar o equilíbrio social e potencializar a maldade.

a
Diante desse cenário, o conceito de Contrato Social — criado pelo

uz
filósofo John Locke — propõe que o Estado deveria substituir a vontade da
população, de modo a garantir direitos a todos. Nesse viés, caso os cidadãos
assumam o porte de armas e façam a própria segurança, haverá desequilíbrio
do Contrato Social, o que representa prejuízo irreversível e fragiliza a ordem

So
social — escassa na contemporaneidade. Dessa forma, a ordem pública deve
ficar a cargo de agentes preparados para a tarefa, o que, entretanto, tem sido
exceção.
Ademais, o porte de armas evidenciaria a maldade humana. A esse
respeito, a filósofa Hannah Arendt disserta que as atitudes cruéis fazem parte

y
do cotidiano moderno de homens e de mulheres, o que define o conceito
conhecido com Banalidade do Mal. Ocorre que a liberação social de armas de
le
fogo poderia potencializar a hostilidade, tornar a crueldade denunciada por
Arendt cada vez mais presente e fragilizar de forma irreparável a harmonia
ar
coletiva que ainda resta. Desse modo, é incoerente que a nação busque ser
pacífica, mas insista em distribuir armas indiscriminadamente.
Para que a lei de talião, portanto, permaneça no passado, os indivíduos
rW

devem repudiar a flexibilização do porte de armas, por meio de discussões nas


mídias sociais que mostrem as possíveis consequências da autotutela, como a
quebra do Contrato Social, de Locke, e o aumento da Banalidade do Mal, de
Arendt. Essa iniciativa teria a finalidade de pressionar as autoridades a
garantirem a segurança e, assim, reafirmar o verdadeiro Estado de Direito.
so

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TEMA – A construção da responsabilidade socioambiental no brasileiro

Em 1992, a ONU promoveu a Conferência da Terra e lançou metas a


serem aplicadas pelos países, a fim de preservar o meio ambiente. Entretanto,
a iniciativa das Nações Unidas não foi efetiva, já que, em regra, a sociedade
ainda carece de responsabilidade ambiental. Com efeito, para desenvolvê-la,
há de se combater não só o interesse privado das autoridades, bem como a

a
omissão dos indivíduos.

uz
Diante desse cenário, o conceito conhecido como "Cordialidade" foi
criado em 1936 por Sérgio Buarque de Holanda e diz respeito à inabilidade
de valorizar o interesse coletivo. Ocorre que não há como desenvolver a
responsabilidade socioambiental com atitudes cordiais por parte do poder

So
público, que se omite ante os impactos ambientais promovido por grandes
empresas — agronegócio, construtoras, mineradoras. Nesse sentido, enquanto
a coletividade não for privilegiada pelo Estado, serão comuns episódios
graves, tais como os de Mariana e de Brumadinho.

Ademais, a indiferença dos indivíduos acerca da sustentabilidade

y
mostra-se obstáculo para a preservação ambiental. A esse respeito, o filósofo
contratualista Jean-Jacques Rousseau defendia a tese segundo a qual os
le
cidadãos seriam os responsáveis por todos os rumos da sociedade
democrática. Todavia, os indivíduos contemporâneos são incapazes de
ar
colocar em prática a responsabilidade descrita por Rousseau, abandonando à
própria sorte ecossistemas e biomas. Assim, não é razoável que a inércia social
dê lugar a um dos mais graves problemas para as presentes — e futuras —
rW

gerações: o desequilíbrio ambiental.

A Conferência da Terra, portanto, precisa ser, de fato, efetivada pela


sociedade. Nesse sentido, na condição de fiscal da lei, o Ministério Público
deve, por meio da Ação Civil Pública, processar as autoridades que permitem
que grandes empresas explorem o meio ambiente com pouca — ou nenhuma
so

—responsabilidade. A iniciativa do MP teria a finalidade de problematizar, com


veemência, as questões ambientais, e, assim, mobilizar todos os indivíduos,
desconstruindo-lhes a inércia e colocando a responsabilidade socioambiental
em prática.
es

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TEMA - A crise do sistema carcerário em questão no Brasil contemporâneo

Graciliano Ramos, em sua obra A Declaração Universal dos Direitos


póstuma “Memórias de um cárcere”, descreve Humanos — promulgada em 1948 pela ONU
a situação insalubre a que foi submetido em — assegura a todos os indivíduos o direito à
1936 quando foi preso por Vargas no porão dignidade humana. Entretanto, a crise do
de um navio. Entretanto, os conflitos sistema carcerário impede que os presos
experimentados pelo escritor modernista não experimentem esse direito internacional na

a
se restringem à ficção, mas se aplicam à prática. Com efeito, não é razoável que a
contemporaneidade brasileira e refletem a péssima condição dos presídios seja comum

uz
ineficiência do atual sistema prisional, cuja no país que pretende alcançar a restauração
crise se mostra grave problema social e deve dos detentos, bem como a posição de Estado
ser modificada. desenvolvido.

So
Diante desse cenário, o sistema carcerário ineficiente é um obstáculo à ressocialização. A
esse respeito o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em sua obra “Modernidade Líquida”,
desenvolveu o conceito de “Instituição Zumbi”, segundo qual o Estado mantém — a todo custo
— a sua forma, porém perdeu sua função social, estabelecida pela lei. Nesse contexto, a atual
estrutura penitenciária configura-se como “Instituição Zumbi”, na medida em que deveria

y
ressocializar o preso, mas se mostra incapaz de fazê-lo. Todavia, é contraditório que o poder
le
público seja indiferente à função social do sistema carcerário.

Ademais, os problemas das prisões fomentam a cultura de violência. Nesse sentido, a Corte
Interamericana de Direitos Humanos, em 2013, teceu críticas contundentes à gravidade
ar
estrutural dos cárceres brasileiros, em virtude da superlotação das celas, da mutilação dos
presos, e das condições insalubres do ambiente prisional — condições enquadradas no
conceito jurídico de Estado de Coisas Inconstitucional. Ocorre que as circunstâncias caóticas
rW

apontadas pela Corte Interamericana contribuem para manutenção da cultura de violência


dentro e fora dos presídios. Contudo, enquanto o caos do sistema carcerário brasileiro se
mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com um dos mais graves problemas para a
sociedade civil: a violência.

Impende, portanto, que o direito à dignidade humana seja, de fato, assegurado na prática,
so

como prevê a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Sob essa ótica, o Ministério Público
Federal, por meio de ações judiciais avaliadas com prioridade pelo Poder Judiciário, deve
assegurar as condições de salubridade e segurança, além de incentivar o estudo e o trabalho
es

do preso. A iniciativa do MPF teria finalidade de promover a ressocialização de presidiários e


mitigar a cultura de violência. Com isso, a situação do sistema carcerário seria modificada e
colaboraria para que os detentos deixassem de ter, no Brasil, sua dignidade fragilizada.

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TEMA - A importância do desenvolvimento do civismo e da ética na sociedade

Na produção ficcional “A Dona do Pedaço”, a personagem Josiane,


que insiste em ser chamada de “Jô”, é o retrato de um indivíduo esvaziado de
quaisquer valores morais e que busca sempre o benefício próprio. Nesse viés,
fora das telas, o comportamento anticívico e antiético de Jô manifesta-se no
cotidiano de substancial parcela da sociedade e exige que se desconstruam a

a
crise de civismo e a relativização dos valores.

Diante desse cenário, quando Aristóteles classificou o ser humano

uz
como um “Animal Político”, o filósofo teve a intenção de mostrar que homens
e mulheres costumam se relacionar de forma harmônica, a fim de manter sua
sobrevivência. Ocorre que o conceito grego não se apresenta como realidade
na sociedade contemporânea, em virtude das diversas crises de civismo, como

So
a intolerância racial, os discursos de ódio e a ganância humana. Assim, o
indivíduo deixou de ser um “Animal Político” para buscar seus próprios
interesses e vontades, o que prejudica todo o tecido social.

Nesse sentido, a figura da personagem Josiane evidencia uma

y
forte e comum característica do brasileiro: a falta de ética. A esse respeito,
Thomas Hobbes, conhecido filósofo inglês, produziu a obra “O Leviatã”, onde
le
descreve o ser humano como dotado de vontades e de ambições, capazes de
justificar atitudes incorretas, desde que elas sejam benéficas a quem as pratica.
Ora, é justamente por essa relativização denunciada por Hobbes que o
ar
brasileiro convive com a pirataria normalmente, mas critica com veemência a
corrupção do Congresso: atitudes igualmente criminosas.
rW

Urge, portanto, que os próprios indivíduos, no exercício do seu


senso crítico, coloquem fim à crise de civismo e à relativização da ética, por
meio da busca por atitudes corretas diárias, como o repúdio à intolerância
racial e à pirataria. Nesse sentido, a rejeição ao que é errado teria a finalidade
de reconstruir o tecido social fragilizado pela ganância humana, como
denunciou Hobbes n”O Leviatã”, de modo que homens e mulheres deixem de
so

protagonizar diariamente as atitudes levianas de Josiane.

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TEMA - A importância da valorização do patriotismo pelos jovens brasileiros

Na obra “1984”, George Orwell criticava a postura dos cidadãos de


Oceania, que, segundo o autor, praticava uma “espécie de patriotismo
primitivo” –- idolatravam o Governo independentemente das suas atrocidades.
Nesse sentido, parcela da juventude brasileira manifesta esse comportamento
ilustrado na distopia e é incapaz de valorizar o real e consciente amor à pátria.

a
Com efeito, há de se desconstruir a alienação dos jovens e a visão equivocada
de patriotismo.

uz
Diante desse cenário, a juventude brasileira, em regra, preocupa-se
pouco — ou nada — com os rumos do país, o que é potencializado pelo
constante consumo de conteúdos esvaziados de senso crítico: manobra
conhecida como Indústria Cultural. Esse conceito foi criado por Theodor

So
Adorno e denuncia o fato de a mídia veicular conteúdos banais, como
programas de auditório, que desestimulam as críticas sociais. Nesse sentido,
muitos jovens contemporâneos consomem esses conteúdos vazios e são
incapazes de estimular posturas patrióticas, o que representa grave obstáculo
ao desenvolvimento nacional e consolida a Indústria Cultural no Brasil.

y
Ademais, durante Copa de 1970, Emílio Garrastazu Médici utilizou o
le
futebol para legitimar a sua imagem e o seu governo, de modo a vincular o
espírito patriótico à figura do presidente. Com efeito, civismo e patriotismo
estão relacionados ao interesse público e não a uma autoridade, como Médici
ar
tentou impor, e a manutenção dessa distorção se mostra um problema
irreversível à sociedade, de modo que, enquanto a visão distorcida de amor à
pátria se mantiver, a juventude continuará com visão equivocada de
rW

patriotismo.

O espírito patriótico demonstrado no movimento Diretas Já precisa,


portanto, ser reascendido entre a juventude. Nesse sentido, os próprios jovens
devem problematizar, com veemência, a alienação social, por meio de
atividades pedagógicas, como aulas e discussões organizadas. Essa iniciativa
so

teria a finalidade de mobilizar os próprios jovens e desconstruir visões


equivocadas de patriotismo. Assim, a partir do desenvolvimento do senso
crítico, os jovens brasileiros experimentarão, em breve, o verdadeiro civismo.
es

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TEMA - A importância do respeito à diversidade de gênero no Brasil

Em 1789, o Iluminismo consolidou a Declaração dos Direitos do


Homem e do Cidadão, garantindo pela primeira vez a dignidade humana a
todos. Entretanto, os frequentes casos de homofobia mostram que a
sociedade brasileira está distante de experimentar os ideais iluministas na
prática. Com efeito, o combate a essa forma de preconceito pressupõe que se

a
desconstrua a omissão do Estado e o sexismo cultural.

Diante desse cenário, a homofobia fragiliza o direito à dignidade

uz
humana daqueles que fogem à dicotomia de gênero – homem ou mulher.
Nesse contexto, há ineficiência do Código Penal brasileiro na classificação do
crime de homofobia, que, inclusive, até 2012, era categorizado como simples
agressão. Aliás, quando são vítimas de violência, travestis, transgêneros, “drag

So
queens” sentem-se oprimidas pelos próprios agentes policiais, o que impede
o prosseguimento das denúncias. Com efeito, a criação do Disque 100 (Disque
Direitos Humanos) não tem sido suficiente para assegurar às minorias de
gênero a verdadeira garantia ao direito à dignidade humana, previsto no
artigo 5º da Carta Magna.

y
Nesse sentido, em 1916, foi promulgado o primeiro Código Civil
le
brasileiro, que colocava a figura masculina em posição de superioridade. Esse
machismo institucionalizado ainda persiste como uma das principais causas
para a intolerância de gênero no Brasil e motiva atos de homofobia, praticados
ar
sobretudo por homens, segundo pesquisa do IBGE em 2015. Inclusive, a
violência de gênero é mais praticada por homens justamente porque há
legitimação cultural – e estatal – para a superioridade masculina e para o
rW

heterocentrismo. Entretanto, enquanto o sexismo se mantiver, a sociedade


brasileira será obrigada a conviver diariamente com um dos piores problemas
para a contemporaneidade: a homofobia.

Urge, portanto, que a construção de uma sociedade livre, justa e


solidária seja, de fato, assegurada na prática, como prevê a Constituição
so

Federal de 1988. Nesse sentido, o Ministério Público Federal, por meio de


ações judiciais avaliadas pelo Poder Judiciário com prioridade, deve
denunciar os casos de agressões motivadas por questões de gênero, visando
a desestimular futuros casos de preconceito, advindos inclusive dos próprios
es

agentes de segurança. A iniciativa do MPF é importante porque essa entidade


tem a função constitucional de garantir o Estado Democrático de Direito e
evitar que se perpetue, no Brasil, a diversidade fragilizada.
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TEMA - Os desafios da ciência brasileira no século XXI

Em maio de 1900, o Brasil presenciava a fundação do Instituto Oswaldo


Cruz, cujo objetivo era desenvolver estudos científicos de combate à Peste
Bubônica. A criação da Fiocruz foi relevante naquele momento e evidencia a
importância da ciência brasileira, que, todavia, tem recebido pouca importância
na contemporaneidade. Com efeito, há de se combater a inércia das
autoridades, bem como estimular o pesquisador no país.

a
Diante desse cenário, os laboratórios de biomedicina são responsáveis

uz
por atenuar os vírus a fim de desenvolver vacinas. Esse processo consiste em
introduzir no organismo partículas virais com baixo potencial patogênico, de
modo que o sistema imunológico produza células de memória — linfócitos T —
que potencializam a resposta do antígeno. No entanto, o funcionamento

So
deficitário dos laboratórios, em virtude do investimento reduzido, não permite
a pesquisa necessária para o desenvolvimento satisfatório de vacinas, o que se
mostra grave problema para o país.

Ademais, há pouco – ou nenhum – suporte para manter os pesquisadores

y
no Brasil. Nesse contexto, cientistas formados em instituições brasileiras
decidem emigrar para países desenvolvidos, a fim de buscar melhores
le
condições para pesquisas importantes, a exemplo da genotipagem. Esse
processo conhecido como êxodo científico representa grave prejuízo ao Brasil
e, enquanto o baixo fomento aos cientistas se mantiver, o país será obrigado a
ar
conviver com um dos mais graves problemas para a ciência: o retrocesso.

Para que pesquisadores e laboratórios sejam, portanto, valorizados no


Brasil, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, deve
rW

investir pesquisa e fornecer equipamentos aos laboratórios periodicamente,


por meio da concessão de benefícios, como bolsas, auxílios e proventos, com
vistas a garantir a remuneração dos pesquisadores, a fim de evitar o êxodo
científico. A iniciativa da CAPES é importante para desenvolver o progresso
científico e evitar que se perpetue, no Brasil, a ciência negligenciada.
so

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TEMA - Os limites do uso da tecnologia pelas crianças

Steve Jobs e Bill Gates, além de ter em comum a sua contribuição para
a Era Digital, proibiram seus filhos de consumir tecnologia na infância,
justamente porque reconheciam o potencial nocivo dessa prática para as
crianças. Entretanto, esse cuidado não é a realidade da maioria dos lares
brasileiros, que são permissivos em relação ao contato dos pequenos com os

a
recursos tecnológicos. Com efeito, há de se diminuir o tempo de exposição
das crianças aos dispositivos, bem como garantir a efetiva proteção à infância.

uz
Diante desse cenário, o consumo excessivo de tecnologia dá lugar ao
surgimento de uma geração doente. A esse respeito, a Organização Mundial
da Saúde estabeleceu diretrizes sobre o tempo ideal para o uso de recursos
digitais pelas crianças de um a cinco anos de idade que não pode passar de

So
60 minutos. Ocorre que a sociedade se mostra indiferente à recomendação da
OMS, e a irresponsabilidade social é capaz de provocar consequências nocivas
à saúde infantil — fotofobia, sedentarismo e crise de ansiedade. Nesse viés,
não é razoável que os indivíduos, desde os primeiros anos da infância, já
estejam fadados a desenvolver problemas psiquiátricos, às vezes irreparáveis.

y
Nesse sentido, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão —
le
criada em 1789 — classificou, pela primeira vez, as crianças como sujeitos de
direitos e garantiu a elas a proteção necessária a sua dignidade. Entretanto, a
imersão imprudente na Era Digital pode colocar em risco a qualidade de vida
ar
assegurada desde o século XVIII, uma vez que ocorrem diversos conflitos,
como exposição excessiva, baixa autoestima e depressão. Assim, enquanto o
uso excessivo da tecnologia se mantiver, as crianças estarão fadadas a conviver
rW

com um dos piores problemas para a infância: as crises psicossociais.

O uso da tecnologia pelas crianças deve, portanto, ser limitado. Nesse


viés, a família deve restringir o tempo de tela das crianças, por meio do
incentivo a atividades lúdicas, como prática de esportes e brincadeiras offline,
a fim de garantir a efetiva proteção à infância, de sorte a construir um ambiente
so

saudável para o desenvolvimento de meninos e de meninas. Assim, o cuidado


demonstrado por Steve Jobs e Bill Gates passará a ser a realidade
contemporânea, garantindo, pois, a saúde digital.
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TEMA - Violência nos estádios brasileiros: como superar essa triste realidade?

Nos Jogos Olímpicos de 2004, um irlandês interrompeu a prova do


maratonista Vanderley Cordeiro, que, por sua vez, permaneceu na competição
e demonstrou substancial espírito esportivo. Entretanto, a postura amistosa do
atleta não é a realidade na maioria dos estádios brasileiros, o que exige
desconstrução da maldade humana e da competitividade hostil.

a
Nesse sentido, a filósofa Hannah Arendt desenvolveu, em sua obra
“Eichmann em Jerusalém”, o conceito da Banalidade do Mal, segundo o qual

uz
as atitudes cruéis se tornaram parte do convívio social e se banalizaram na
sociedade. Ocorre que, no Brasil, a agressividade denunciada por Arendt
ainda se perpetua no imaginário contemporâneo e fomenta os casos de
violência esportiva em suas faces mais desumanas. Esse problema fragiliza o

So
bem-estar dos indivíduos e representa grave mazela social. Logo, não é
razoável que, mesmo sendo nação pós-moderna, os conflitos humanos
descritos pela escritora sejam tratados com indiferença.
Ademais, é preciso que o contexto esportivo deixe de ser sinônimo
de competitividade hostil. Nesse sentido, Nelson Mandela — ex-presidente da

y
África do Sul — decidiu sediar, em 1995, a Copa do Mundo de Rúgbi e
le
promoveu a união social dentro dos estádios, onde brancos e negros ficaram
de um mesmo lado com objetivo iguais. Entretanto, embora o Brasil busque
ser Estado desenvolvido, ainda é incapaz de reproduzir os ideais propostos
ar
por Mandela. Nesse viés, as histórias degradantes nas competições e a
extrema insegurança torna inviável o progresso nacional. Assim, enquanto as
atitudes imorais forem a regra, as arenas brasileiras conviverão com este
rW

obstáculo: a violência.
Para superar, portanto, os conflitos nos estádios, os indivíduos
devem repudiar a maldade banalizada, presente nas arenas esportivas, como
as injúrias raciais e os insultos verbais, por meio de debates nos núcleos
sociais, a fim de construir relações de empatia e de respeito. Por sua vez, o
so

Ministério da Justiça precisa promover políticas públicas nas competições, por


intermédio da distribuição de agentes de segurança, para que desconstruir a
competitividade hostil e, assim, demonstrar, tal como Vanderley Cordeiro, o
espírito esportivo.
es

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TEMA – Os limites da liberdade de expressão entre os brasileiros

Em 1789, o Iluminismo consolidou a Declaração dos Direitos do Homem e


do Cidadão, garantindo que os indivíduos expressassem suas opiniões de forma
livre. Entretanto, os excessos da liberdade de expressão mostram que o Brasil é
incapaz de experimentar os ideais iluministas de forma adequada. Com efeito,
para garantir limites, há de se combater o discurso de ódio e as notícias falsas.

a
Diante desse cenário, a cultura de intolerância motiva o uso impróprio da
liberdade de expressão. A esse respeito, o sociólogo Gilberto Freyre ensina, em
"Casa-grande e Senzala", que a sociedade impõe diversos padrões sociais, e

uz
quem lhes desobedece é alvo de preconceito. Ocorre que, no Brasil, a intolerância
denunciada por Freyre é banalizada sob justificativa da liberdade de expressão,
mesmo sendo ofensiva àqueles que são alvo de crítica, o que se mostra obstáculo
à convivência social. Assim, não é razoável que o discurso de ódio permaneça sob

So
a sombra da liberdade de expressão.

Ademais, a falta de limites dá lugar às notícias fadas. Nesse viés, no século


XX, o Michael Foucault afirmava que toda linguagem é dotada de ideologia e
pode influenciar os indivíduos sem que eles percebam — fenômeno conhecido
como Controle Simbólico. Nesse sentido, os brasileiros são imprudentes e

y
inconsequentes no poder da linguagem descrito por Foucault e usam sua
liberdade para expressar informações falsas e manipularas, o que representa
le
grave prejuízo à sociedade. Desse modo, enquanto a população for indiferente às
consequências das "Fake News", o poder simbólico da linguagem continuará
sendo utilizado com pouca — ou nenhuma — responsabilidade.
ar
Impende, portanto, que os indivíduos passem a respeitar limites acerca da
sua liberdade de expressão. Nesse sentido, os próprios cidadãos devem, com
urgência, desconstruir a cultura de preconceito, como as mensagens ofensivas e
rW

xingamentos, por meio de discussões nas mídias sociais, para que ninguém seja
alvo de discurso de ódio. Por sua vez, o Ministério Público, responsável pela
manutenção do Estado de Direito, precisa combater com prioridade a divulgação
de notícias falsas, por intermédio das ações judiciais pertinentes contra aqueles
que veiculam "Fake News", de modo que deixe de ser comum, no Brasil, s
liberdade subvertida.
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TEMA – A redução da maioridade penal em questão no Brasil

A República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático


de Direito e tem como fundamento a proteção à infância e à adolescência.
Portanto, não é razoável que seja reduzida a maioridade penal, o que iria de
encontro ao princípio republicano. Com efeito, a construção de uma
sociedade que valoriza a segurança pública pressupõe cuidadosa análise
acerca da crise do sistema prisional, bem como das verdadeiras causas da

a
criminalidade.

uz
Diante desse cenário, o atual sistema prisional seria incapaz de
ressocializar o menor infrator. Nesse sentido, a Declaração Universal dos
Direitos Humanos — promulgada em 1948 pela ONU — garante a todos a
dignidade humana. Todavia, as condições precárias dos presídios brasileiros

So
fragilizam diariamente a vida digna dos detentos, o que afetaria
substancialmente os menores e não colaboraria para a sua reintegração.
Assim, a redução da maioridade penal não solucionaria os problemas de
segurança, na medida em que não garantiria aos adolescentes o tratamento
digno previsto pelas Nações Unidas em 1948, inviabilizando, portanto, a

y
transformação social daqueles que cometem delitos antes dos 18 anos de
idade.
le
Por outro lado, a manutenção da maioridade penal não deve servir
subsídio para a impunidade. A esse respeito, o Estatuto da Criança e do
ar
Adolescente tem — ou deveria ter — a finalidade de punir menores infratores,
entretanto, não cumpre a sua função, já que a sua principal medida
socioeducativa — a internação — se mostra ineficiente. Nesse viés, o ECA
rW

estabelece que o adolescente deve ficar internado pelo prazo máximo de três
anos, sendo liberado aos 21 anos em qualquer caso, o que possibilita a certeza
da impunidade. Desse modo, enquanto a menoridade penal for sinônimo de
ausência de punição efetiva, a sociedade será obrigada a conviver com um dos
mais graves problemas para o Brasil contemporâneo: a violência.
so

Logo, a redução da maioridade não solucionaria os problemas de


segurança. Para que a solução seja alcançada, os indivíduos devem realizar
debates, por meio de mídias sociais, capazes de mostrar a precariedade do
sistema prisional, com a veiculação de imagens que denunciem a falta de
es

condições dignas dos detentos, para que sejam nítidos os possíveis prejuízos
a adolescentes que ali estivessem. Por sua vez, o Ministério Público precisa
intervir nas medidas socioeducativas, por intermédio de fiscalizações, com
frequência, às casas de internação, a fim de que a efetiva ressocialização de
of

menores deixe de ser, no Brasil, uma realidade distante.


Professor Warley Souza
Pr

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