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Curso

Entendendo a
Gamificação
Módulo 1 – O que é Gamificação
1. Definição
A palavra é Gamificação. Mas, você sabe o que é isso?

Oi! Rodrigo aqui da UniSerpro, a Universidade Corporativa do SERPRO.

Vou tentar explicar pra vocês, esse conceito tão comentado ultimamente aí,
falado e discutido nos meios corporativos.

Gamificação é o uso de elementos de jogos e técnicas de game design fora do


contexto de jogos.

Ok. imagine que você tem um jogo eletrônico tipo Pacman ou Come-come.

Seu objetivo no jogo é ir do ponto A ao ponto B comendo todas as bolinhas.

Fácil, né? Mas, chato também.

Agora, vamos adicionar alguns elementos pra ver como é que a gente pode
melhorar isso aí.

Pra começar, vamos adicionar uma pontuação que vai subindo à medida em
que você vai comendo as bolinhas.

E um ranking no final, onde você coloca o seu nome e a sua pontuação. É o que
a gente chama de leaderboard!

As pontuações estão todas iguais. Ainda não tá bom!

Isso é porque os jogos não são feitos só de elementos. Tem também as técnicas
de game design.

Do que os jogadores gostam? Hum... jogadores gostam de ter liberdade,


escolhas.
Vamos tornar esse caminho menos linear. Colocar uns inimigos pra deixar a
coisa toda mais interessante.

Vamos adicionar uma forma de caçar esses inimigos. Uma pontuação por
inimigo destruído. E umas frutas ocasionais que o jogador pode pegar se ele
quiser ganhar mais pontos.

Pronto! Agora que demos várias escolhas ao jogador o jogo inteiro ganha mais
variedade e aquele leaderboard fica bem mais interessante!

É por isso que se joga Pacman ou Come-come até hoje.

É desafiador. É divertido. É viciante, digo...engajante!

Presta atenção nessa palavra: engajante. Que promove o engajamento.

Agora, voltando pra pergunta inicial: o que é gamificação?

Gamificação é aprender com esses jogos!

Não, não exatamente aprender como eles são feitos o que eles comem, como se
reproduzem... Não, não.

Mas aprender como jogos, tipo Pacman ou Angry Birds promovem esse
engajamento. Que técnicas e elementos esse jogos utilizam pra atrair e manter
o jogador.

Quero dizer: Angry Birds já foi baixado por mais de dois bilhões de usuários.

Dois bilhões de usuários! Isso é quase 30% da população mundial.

Como que a gente pode conseguir esse engajamento num outro contexto?

No nosso contexto, no nosso site, no nosso produto? Como a gente pode usar
esses elementos e técnicas para conseguir igualar ou até superar esse feito?

É isso que precisamos descobrir.


Mas, é claro que a minha intenção aqui não é torná-lo Mestre Pai Mei, guru
supra-sumo da gamificação.

Mesmo porque eu não sou o Mestre Pai Mei, guru supra-sumo da Gamificação.

E também nem conseguiria explicar tudo num espaço de tempo tão curto.

Talvez, se eu fosse o Mestre Pai Mei, guru supra-sumo da Gamificação eu


conseguisse.

Mas, continue assistindo os nossos vídeos pra iniciar a sua jornada nesse
fascinante mundo novo. Admirável!

Lembre-se: eu só posso te mostrar a porta. Você é quem deverá atravessá-la.


2. Como Funciona a Gamificação
Agora que você já tem uma ideia do que é gamificação vamos tentar entender como tudo
isso funciona.

A gente já sabe que os jogadores gostam de pontos de leaderboard, de liberdade de fazer


escolhas.

Mas, tem mais coisa aí. Pra gente chegar lá, a gente precisa começar a pensar como game
designers.

Não, você não precisa de um mestrado em game design, não.

Todos nós fomos game designers em algum momento de nossas vidas.

Todos nós inventamos nossas brincadeiras e regras com os nossos coleguinhas ou, você
sabe sozinhos.

Bom, o quê que o game designer o quê que o cara que cria os jogos, o quê que ele quer?

É claro que ele quer que os jogadores joguem seu jogo.

Mas ele também quer que os jogadores continuem jogando o seu jogo.

Pra isso, o game designer tem uma série de técnicas elementos e estratégias pra trabalhar.

Imagine que seja tipo uma caixa de ferramentas da diversão. êêêê!!!

Cara, tá muito ruim. Não vou falar isso, não.

Mas, então, que outras ferramentas a gente pode tirar dessa nossa caixa, pra motivar o
jogador pra promover esse engajamento?

Aí de novo a palavrinha! Vamos falar um pouco sobre psicologia, agora.

Não, você não precisa de um mestrado em psicologia blablabla. Não, não não.

Só precisa entender que existem várias formas de se motivar uma pessoa a fazer qualquer
coisa.

Uma delas é dizer: "vá fazer aquilo, que você ganha isso!” Funciona. São os nossos pontos
na leaderboard.

Se você tiver pontos suficientes, você aparece na frente.


É um tipo de recompensa externa ao trabalho realizado que chamamos de Motivação
Extrínseca.

Mas, onde a gamificação realmente brilha é noutro tipo de motivação.

Uma motivação que vem de dentro da atividade e vai crescendo, crescendo, crescendo.

Nossos hobbies, por exemplo, são trabalhos que realizamos fora do expediente e que
gostamos de fazer: de graça!

Tem alguma coisa naquele trabalho que nos motiva a continuar trabalhando.

É isso que chamamos de Motivação Intrínseca.

Acontece que os game designers são mestres em usar as ferramentas que eles possuem
pra gerar essa motivação.

Eles sabem do que os jogadores gostam!

Vamos dar uma olhada nessa tela do The Walking Dead Social Game.

Isso é claramente um jogo. Não precisa jogar, nem nada, pra saber que é um jogo.

Tem uma interface gráfica, personagens. Nesse jogo, o jogador precisa acumular recursos
pra incrementar a sua base e sobreviver a um ataque global de zumbis.

Vamos dar uma olhada mais de perto pra identificar alguns elementos desse jogo.

A gente tem aqui os pontos, claro, que eu já falei é uma das coisas mais usuais que
aparece na maioria dos jogos.

Levels ou níveis.

Recursos aqui, que são elementos acumulativos que demonstram a progressão no jogo.

Missões específicas que o jogo te dá.

Desafios tipo "vá fazer isso, que você ganhará aquilo".

O avatar que você customiza.

É a sua cara no jogo, pra você mostrar pros amigos, enfim...

São pedacinhos do jogo que o Game Designer arrumou de tal forma a criar uma experiência
mais interessante ao jogador.

Claro que tem mais coisa. Não vai dar pra entrar em detalhes aqui mas são esses
elementos que promovem a motivação intrínseca.
Promovem o que a gente chama de "loop de engajamento". Que prende o jogador naquela
experiência do jogo. Mantém ele entretido, jogando.

Agora vamos pensar aqui num contexto que não seja um jogo uma atividade que
gostaríamos que mais pessoas praticassem mas que poucas, de fato, praticam.

Correr, por exemplo. Correr é bom pra sua saúde, mantém o corpo saudável a mente sã
etc. Mas é um pouco tedioso e cansativo.

E a maioria das pessoas não gosta de sair de casa depois de um dia de trabalho pra correr.

Esse é um outro jogo, no mesmo contexto com a diferença que não é bem um jogo mas
uma experiência gamificada.

Que experiência? Correr!

Note que aparecem vários elementos do jogo anterior a pontuação, os níveis, as missões.

Com a diferença de que a ação não ocorre dentro do jogo mas do lado de fora, na rua,
correndo de zumbis.

Ele mapeia a sua região. Espalha recursos que podem ser coletados populações de
zumbis.

E quando elas chegam muito perto, te perseguindo você tem que correr mais rápido.

Tudo através do app do celular e do seu fone de ouvido. Quando você passa por um
recurso, por exemplo você coleta, depois você tem que voltar pra sua base para
incrementá-la com os recursos que você coletou.

O que ele faz, em resumo: ele pega uma atividade tediosa intercala com os loops de
motivação gerados pelos elementos e técnicas de game design, e pronto!

Motivação intrínseca na atividade gamificada. Vamos ver mais alguns exemplos no próximo
vídeo.
3. Gamificação na Prática
Agora que você sabe o que é gamificação

e como que a gamificação funciona, eu vou te dar um exemplo do melhor que a gamificação
tem pra oferecer.

E também do pior.

Hoje, todo mundo usa o Waze, né? Ninguém se perde mais.

O Waze é um exemplo perfeito de gamificação, que não só incentiva você a utilizar o


sistema deles,como também faz você trabalhar pra eles, sem perceber!

Vamos entender isso fazendo uma pequena jornada.

Uma Incrível Jornada pelo Waze!

Esse é o Marcelo. O Marcelo tá precisando de um aplicativo de GPS pro celular dele.

Pesquisando no google, ele encontra o Waze. Olha os reviews, acha legal, baixa.

Daí o Marcelo começa a usar o aplicativo pra dirigir. E começa a ver as contribuições dos
outros usuários.

E começa a surgir nele aquele senso de significado, principalmente se aquelas


contribuições ajudaram ele de alguma forma.

O Marcelo acha aquilo legal e começa a inserir as suas próprias contribuições. E começa a
ganhar pontos com elas.

Às vezes, até recebe uma mensagem de agradecimento de outro usuário.

Todo esse feedback positivo faz ele querer usar o aplicativo ainda mais e mais, num
clássico loop de motivação.

E os pontos que ele vai acumulando fazem o Marcelo ir subindo no ranking geral do
aplicativo e ganhar algumas recompensas pro “avatar” dele, por exemplo.

Quanto mais ele usa as funcionalidades, mais pontos e feedback ele recebe, pra usar mais
funcionalidades, pra receber mais pontos e feedback, pra usar mais funcionalidades...

Ah, você entendeu. Quanto mais ele usa o aplicativo, mais ele quer se aprofundar no
aplicativo.
Agora o Marcelo tá tão ligado no aplicativo, que ele quer contribuir das formas mais
variadas possíveis, seja ajudando usuários mais novos ou consertando os mapas ou até
conquistando novos usuários para o App.

Veja que o Marcelo já investiu tanto tempo e esforço na ferramenta, que ele não quer, de
forma alguma, que ela acabe.

Ele quer que ela cresça, que tenha mais usuários, que esses usuários vejam o que ele
conquistou, que sigam pelo mesmo caminho que ele trilhou.

Espalhando a palavra, atualizando os mapas, contribuindo ou só utilizando o aplicativo,

o Marcelo e outros tantos usuários estão, de fato, trabalhando duro pra divulgar e
desenvolver a ferramenta.

Tudo graças a um processo de Gamificação extremamente bem sucedido.

Mas não acha que vai pegar o seu site, colocar umas pontuações de recompensa e acabou.

Tudo vai melhorar. Não! Gamificação não é mágica!

Tem muita gente por aí, usando gamificação de qualquer jeito, sem um objetivo definido,
sem pensar no público-alvo, nem na experiência do usuário.

Não dá pra sair colocando pontuação em tudo e esperar que os usuários se amontoem na
sua porta, não.

A experiência gamificada tem que ser pensada lá no começo.

Tem que ser envolvente. Os pontos e as recompensas têm que ter significado pro usuário.
Um exemplo: você vai encontrar, na maioria dos sistemas gamificados, o que a gente
chama de “badges”.

Badges são medalhas virtuais. Um tipo de recompensa por alguma tarefa realizada.

Conseguiu mais de x pontos, ganha um badge. Terminou aquela atividade, outro badge.

Em 2011, o todo poderoso Google resolveu entrar nessa brincadeira da gamificação


adicionando esses badges no “Google news”, o agregador de notícias deles.

Acontece que a implementação não poderia ter sido mais simplista!

O usuário ganhava badges temáticos, baseados nas notícias que ele lia.

Se você lia muito sobre futebol, você ganhava um tipo de badge de “Especialista em
futebol”.

Se você é um cara mais político, você poderia ganhar o badge “Especialista em Política”.
Mas o quê que esses badges significariam pro usuário?

“Vou ler 10 notícias sobre basquete pra ganhar um badge de basquete melhor?“

Claro que não! Você lê o que você quer ler.

Vamos fazer um paralelo aqui, pra você entender melhor.

Imagine que você tá andando na rua. De repente, uma pessoa aparece e te entrega uma
medalha feita de papelão, com um laço de cetim vermelho, até bonito e o nome da rua
escrito, sei lá...

Como você vai se sentir?

Você vai sentir vontade de passar mais vezes por aquela rua, pra ganhar mais medalhas?

Claro que não! Você vai se sentir assustado e confuso, no mínimo.

Provavelmente você vai jogar aquilo fora. Esses eram os badges do Google News.

Agora pergunte a um escoteiro, por exemplo, o que ele sente quando olha para qualquer
uma das medalhas que ele conquistou.

Ah! Eles já tiraram do ar os badges do Google News, caso você esteja preocupado com
todos aqueles artigos duvidosos que você andou lendo.
4. Gamificação e Serviço Público

Ok, agora que você já conheceu a gamificação na prática vamos pensar um pouco, como
que a gente pode usar a gamificação pra melhorar o nosso bairro, a nossa cidade a nossa
administração pública.

Esse quarto vídeo é mais uma provocação do que uma explicação, mas dá pra gente fixar
alguns conceitos aqui também.

Qual a primeira coisa que vem na sua cabeça quando você escuta o termo: “Exercício da
Cidadania”?

A maioria das pessoas pensam em levantar num domingo a cada dois anos, pra ir votar.

Ok, é importante escolher bem os governantes, mas exercer a cidadania não é


simplesmente passar a responsabilidade pra outra pessoa.

A responsabilidade pelo bem-estar da sociedade não é só do governo, é da própria


sociedade, também.

O governo é parte dessa sociedade e só existe para fazer as coisas que nós como
cidadãos, não conseguimos fazer sozinhos.

Mas calma, não vamos confundir governo com política. Política é só a primeira camada. O
governo é muito mais do que isso.

Todo o governo, porém, independente dos políticos tem um problema sério que é a
burocracia.

A burocracia torna as ações do governo lentas laboriosas, caras.

Não dá pra esperar o governo resolver tudo. Agora, se a gente pudesse incentivar o
cidadão comum a trabalhar pela sociedade...

Como promover esse engajamento?

Isso aí que você pensou: Gamificação!

Em 2009, surgiu nos “States”, um movimento chamado “Code for America”. Algo como
“Programando pela América”.

Basicamente, recruta programadores para trabalhar junto aos governos, na busca de


soluções simples baratas, pra tornar a administração pública mais colaborativa mais como a
internet.
Uma dessas soluções foi uma iniciativa bem interessante chamada “Adote um hidrante”,
que permite aos cidadãos de Boston, no caso, adotarem um dos muitos hidrantes na
cidade.

Pode até dar nome pro hidrante. O primeiro se chamava “AL”. Todos os hidrantes ficam
marcados num mapa dentro do aplicativo, com os seus nomes e os seus "guardiões"
digamos assim.

Cabe ao guardião manter o hidrante sempre livre de neve durante o inverno. Caso contrário,
alguém pode ir lá e tomar o hidrante dele, num tipo de jogo.

O que aconteceu então, foi que a ideia viralizou.

Várias cidades começaram a adotar o sistema não apenas para os hidrantes, mas para, por
exemplo manter limpos trechos de calçada.

Tá, vamos trabalhar em cima dessa ideia.

Imagine um aplicativo com o mapa da cidade onde você mora e várias pequenas coisas,
que você pode adotar calçadas, postes etc.

Assim como os hidrantes, você fica responsável por aquelas coisas e pode dar nome a elas.

Isso traz um senso de propriedade te torna efetivamente mais propenso a querer cuidar
daquilo.

Agora, vamos colocar uma pontuação na disputa, tá?!

E um ranking. Quanto mais tempo você mantém aquela coisa em seu poder, mais
pontuação você ganha.

Você pode adotar quantas calçadas ou quantos postes você quiser e, assim, você vai
subindo no ranking.

Vamos dizer que você adota um poste, na esquina da sua casa.

Você tá lá feliz com seu poste ganhando a sua pontuação até que um dia, um carro vai lá e
pá!

Acerta o coitado e ele fica danificado. Pronto!

As pessoas, agora, podem marcar o seu poste como danificado.

E danificado, ele não conta pontos. Pior!

Se a situação não for resolvida em menos de, sei lá duas semanas, você perde a “posse”
dele e outra pessoa pode ir lá e adotar o seu poste.
Você não quer perder o seu poste.

Tenho certeza que, agora, você vai estar muito mais inclinado a cobrar da prefeitura, o
conserto do poste o mais rápido possível, do que estaria se não houvesse o aplicativo.

Mesma coisa podemos fazer com sujeira nas calçadas buracos no seu trecho de rua.

Assim, a gente consegue colocar a população pra fiscalizar e cobrar da prefeitura ou do


governo uma melhor administração.

Engajamento Popular!

Claro que a gente precisaria pensar mais a fundo. A gente já viu que uma pontuação
superficial não adianta.

A gente teria que inventar um propósito para aqueles pontos.

Talvez a pessoa possa comprar algum tipo de recompensa com os pontos: novas imagens
para o avatar.

E talvez, as outras pessoas também ganhem pontos ao marcar o seu poste como
defeituoso.

São pequenas coisas que precisamos pensar pra projetar uma experiência de gamificação
válida.

Mas o princípio tá aí: engajamento popular. E você? Com o conhecimento que você adquiriu
aqui o que você pode fazer?

Que ideias você pode sugerir e desenvolver pra melhorar a administração pública?

Ou o ensino dentro da sua instituição?

Pensa aí!
5. Gamificação Além do Básico
Opa!

Tá aí ainda?

Bacana!

Agora que você já conhece o básico da Gamificação tá na hora de se aprofundar um


pouquinho mais.

Gamificação: Além do Básico Nesse curso à jato, a gente pincelou o conceito de


gamificação e como a gente pode usar essa ferramenta poderosa pra promover o
engajamento dos nossos usuários.

Mas aqui a gente só arranhou a superfície.

Como eu falei, a gamificação tem que ser bem feita pra ser efetiva.

E além disso, nem tudo pode ou deve ser gamificado. Agora que você já sabe o que é e
como funcionaé legal se aprofundar no assunto pra não cair naqueles erros comuns que eu
falei.

Sugiro começar pelo site do "coursera.org" e fazer o curso “Gamification”.

O curso é ministrado pelo professor Kevin Werbach da Universidade da Pensilvânia e


expert nas implicações administrativas, políticas e sociais das tecnologias de comunicação
emergentes da internet.

O curso serve como uma excelente introdução indo bem além do básico.

Vai te ensinar a pensar como um game designer e enxergar os seus usuários como
jogadores.

Ele vai te dar o caminho das pedras pra saber se e como gamificar. Mas tem algo mais que
eu gostaria que você fizesse pra entender melhor os princípios por trás da gamificação:
Jogue!

Olha só, trabalhar com gamificação sem nunca ter jogado nada, é a mesma coisa de querer
escrever um livro, sem nunca ter lido nada.

Existe hoje, uma infinidade de jogos disponíveis gratuitamente aí no seu celular. É só


baixar.

Jogando você vai começar a entender como aqueles elementos que a gente viu, como eles
funcionam, como eles se relacionam entre si através daquelas técnicas de game design.
Jogue e, se você gostou do jogo, se pergunte "Porque eu gostei desse jogo?"

No mais, espero ter conseguido colocar um pouco de luz no assunto pra você.

Como eu falei lá no começo Eu só posso te mostrar a porta. Você é quem deverá


atravessá-la.

Obrigado e a gente se vê por aí!

Quem sabe jogando Hearthstone...

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