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CURSO DE PSICOLOGIA
Apesentado por:
Cândido Chitanda
Isabel F.V. Gonçalves
Julieta Ngueve Ezequiel
Edição/2024
Índice
Introdução....................................................................................................................1
Relevância da intervenção...........................................................................................2
Situação problemática................................................................................................. 2
Objetivos :....................................................................................................................2
Caracterização do caso...............................................................................................3
Metodologia................................................................................................................. 5
Objetivo das ações de intervenção:.............................................................................5
Escuta ativa................................................................................................................. 5
Modelo de intervenção................................................................................................ 6
Estratégia de intervenção............................................................................................7
Conclusão..................................................................................................................10
Insuficiências............................................................................................................. 11
Recomendações........................................................................................................11
Bibliografia................................................................................................................. 12
Anexos.......................................................................................................................13
Introdução
Transtornos de personalidade são definidos como padrões de
comportamentos mal adaptativos generalizados. Pessoas com essas condições
percebem a si mesmas e o mundo onde habitam de modo inadequado. (Mendes,
2020)
Segundo o DSM V, eles são causados por um conjunto de fatores genéticos e
ambientais, os quais variam de indivíduo para indivíduo. Muitos desses transtornos
se agravam à medida que a pessoa com alguma das condições de personalidade
cresce e desencadeiam sintomas mais intensos e incontroláveis. Sendo assim, ela
pode se tornar uma ameaça para si mesma ou para os outros. Por outro lado, alguns
deles desaparecem com o passar dos anos. (Mendes, 2020)
Transtorno de personalidade evitativa: Nesse tipo de transtorno a pessoa
evita as relações pessoais. São intensas e possuem comportamento mal adaptativa,
por não gostarem de ser avaliadas. Evitam as relações, por evitar o acontecimento
da rejeição ou julgamento, não podendo ser criticado. Evitam reuniões e novas
amizades a não ser que seja carregado de aprovação de seu comportamento ou de
sua pessoa. Acham que as pessoas são críticas e que vão desaprová-la. A pessoa
quer a interação, mas a refuta (Maraldi, 2017).
Critérios Diagnósticos
Um padrão difuso de inibição social, sentimentos de inadequação e
hipersensibilidade a avaliação negativa que surge no início da vida adulta e está
presente em vários contextos, conforme indicado por quatro (ou mais) dos seguinte:
1. Evita atividades profissionais que envolvam contato interpessoal significativo por
medo de crítica, desaprovação ou rejeição. 2. Não se dispõe a envolver-se com
pessoas, a menos que tenha certeza de que será recebido de forma positiva. 3.
Mostra-se reservado em relacionamentos íntimos devido a medo de passar
vergonha ou de ser ridicularizado. 4. Preocupa-se com críticas ou rejeição em
situações sociais. 5. Inibe-se em situações interpessoais novas em razão de
sentimentos de inadequação. 6. Vê a si mesmo como socialmente incapaz, sem
atrativos pessoais ou inferior aos outros. 7. Reluta de forma incomum em assumir
riscos pessoais ou se envolver em quaisquer novas atividades, pois estas podem ser
constrangedoras.
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Alguém com esse transtorno pode cancelar uma entrevista de emprego temendo
passar vergonha por não estar trajado apropriadamente. Sintomas somáticos ou
outros problemas de menor importância podem se tornar a razão da evitação de
novas atividades.
O estudo de caso refere-se à A.A paciente da cirurgia do Hospital Walter
Strangway. O acompanhamento psicoterapêutico foi realizado por estudantes do
Instituto Superior Politécnico do Bié por estagiários nas disciplinas de Praticas
Pré-Profissionais. O acompanhamento da paciente A.A teve início em Dezembro
de 2023, através de encaminhamento grupo de estagiários e Psicólogos
profissionais, que posteriormente foi constituído de sessões semanais, de 30
minutos, na abordagem de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). A análise
proposta neste trabalho foi realizada com base em 10 sessões, realizadas
durante a segunda semana de Janeiro de 2024, e no prontuário clínico.
Relevância da intervenção
As técnicas de terapia cognitiva comportamental tornam a terapia mais
eficaz, onde abrange pacientes e casos mais complexos, que avaliam e
direcionam o paciente a um desenvolvimento apropriado. É fundamental que o
psicólogo utilize técnicas diante de uma emoção negativa apresentada pelo
cliente, pois quando consegue fazer essas emoções serem expelidas, o
tratamento progride (Friedberg, Mcclure, & Garcia, 2011)
O presente trabalho visa elaborar um relatório de um caso clinico, durante o
período de práticas Pré-Profissionais no Hospital Dr Walter Strangway.
Situação problemática
No presente relatório identificamos como situação problemática em nossa
paciente o transtorno da personalidade evitativa.
Objetivos :
Objetivo Geral:
Elaborar um relatório com ênfase na intervenção sobre terapia cognitivo
comportamental.
Objectivos Específicos:
Diagnosticar através de técnicas e teste o transtorno o transtorno caraterizado
Elaborar medidas de intervenção baseada na terapia cognitiva
comportamental
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Avaliar os resultados da intervenção.
Caracterização do caso.
Nome: A.A
Idade: 26 anos
Gênero: F
Residência: Centralidade Horizonte
Nível académico: 11 classe no curso de Enfermagem
A.A é uma jovem de 26 anos de idade natural de Benguela reside na
Centralidade Horizonte com o seu pai, madrasta e seus 4 irmãos (de pai) A.A
é filha única de sua mãe (em memória) e seu pai. Frequentou até a 11classe
em 2023 em um colégio privado não pude terminar com os estudos por
questões de saúde. A.A cresceu longe do pai, após a morte de sua mãe, seu
pai teve q trocar de província por causa do seu trabalho e ela ficou sobre a
custódia de sua avó (materna) na província de Benguela, disse A.A q perdeu a
sua mãe muito cedo e não lembra quantos anos tinha na época. No ano de
2022, isto é, em Maio foi convidado pelo seu pai para viver no Bié junto a ele e
sua família q havia formado, e também foi uma oportunidade para poder
retomar os estudos aqui na província do Bié. A.A relatou que sua experiência
aqui no Bié não foi agradável porque começou a surgir algumas complicações
com o seu pai, segundo a A.A seu pai é muito controlador, arrogante e
impaciente e devido a esses comportamentos não têm um bom
relacionamento. A.A desde que chegou ao Bié nunca havia feito amizades
tantos masculinas, como femininas. A.A disse que não gosta de fazer
amizades devido a uma desilusão amorosa que teve no passado, A.A disse
que se entregou de corpo e alma naquele relacionamento fez coisas que
nunca imaginou que poderia ter feito pelo seu namorado. Pelo seu espanto,
A.A relata que foi traída pelo seu namorado e nada mais e nada menos com a
sua melhor amiga. "Essa foi a pior coisa que aconteceu na minha vida" disse o
A.A, a partir daquela data A.A começou a restringir o seu cíclo de amizades e
passou a se isolar, não manteve contato com ninguém durante um bom
tempo, deixou de realizar algumas atividades como ir a igreja e estar em
ambientes sociais. A.A realçou dizendo que não gosta de elogios, porque
acha ser muito feia por não ter um corpo elegante, A.A é magrinha, arqueada
e alta. Disse ela que gostaria de ser media, grande e com uma cintura fina, ser
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socialmente aceite e querida por todos, com esse corpo jamais poderia ser
traída disse a A.A, continuou dizendo: Quando as pessoas me elogiam sinto
como se tivessem a debochar de mim e isso causa-me uma irritação. Depois
de tudo que passei prefiro não ter mais relacionamento amoroso/amigável
com mulheres e nem com homens, disse o A.A.
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Metodologia
Objetivo das ações de intervenção:
Desenvolver habilidades de comunicação mais eficaz para
relacionamentos interpessoais saudáveis.
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Modelo de intervenção
A Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC integra técnicas e conceitos
vindos de duas principais abordagens tais como a cognitiva e a
comportamental. Para Beck (1963) de acordo com a Terapia Cognitiva os
indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e
demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada
maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria
identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica
podendo chegar a conclusões também variadas.
Segundo Lima e Wielenska (1993), no processo de psicoterapia cognitiva
ocorre algo muito semelhante a testagem empírica das teorias científicas: os
sistemas de crenças pessoais são testados com relação à suas
consequências e funcionalidade para a vida do paciente dentro de contextos
específicos.
Para Beck e Alford (2017) este processo de testagem empírica ocorre a
partir da aplicação de técnicas e conceitos desenvolvidos na teoria cognitiva e
por esta razão é imprescindível, para a realização de uma terapia com bases
verdadeiramente científicas, que o terapeuta tenha um embasamento teórico
sólido bem como um domínio das técnicas e uma boa interação com a pessoa
que buscou o tratamento, já que deve haver uma parceria terapeuta-paciente
nesta investigação cognitiva.
A TCC está baseada no modelo cognitivo, que parte da hipótese de que
as emoções, os comportamentos e as respostas fisiológicas de uma pessoa
são influenciados pela percepção que ela tem dos eventos que vive. O que
importa, dessa forma, não é o que acontece ao paciente, mas a forma como
ele interpreta o ocorrido. A partir disso, compreende-se que a delineação do
tratamento deve basear-se em uma conceituação, ou compreensão, das
crenças específicas e padrões de comportamento de cada paciente, o que
influenciará o uso das técnicas e os objetivos nas sessões. Esse processo de
conceituação ocorre logo após os atendimentos iniciais e perdura durante todo
o tratamento, sendo fundamental que o terapeuta atualize aprimore e
acompanhe-o (Beck J. S., 2014)
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Para a construção do diagrama de conceitualização, levam-se em conta
os três níveis de processamento cognitivo: os pensamentos automáticos
(PAs), que são espontâneos e fluem em nossa mente a partir de
acontecimentos do cotidiano; as crenças intermediárias, também entendidas
como regras, atitudes ou suposições, mais enraizadas que os PAs; e as
crenças centrais ou nucleares, desenvolvidas na infância através das
interações do indivíduo com outras pessoas relevantes e da vivência de
muitas situações que fortaleçam essa ideia (Beck J. S., 2014).
Estratégia de intervenção
Primeiramente a paciente tem que aceitar que a condição do Transtorno
da Personalidade é uma condição humana e que a depender de si mesma e
da intervenção psicológica a sua situação poderá ser melhorada e até mesmo
superada.
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3ª Sessão: duração 30 minutos
Objetivo: Aprofundar na problemática do paciente e estabelecer o
diagnóstico através da aplicação de instrumentos de avaliação. Aplicou-se
instrumentos de baixa autoestima de Coopersmith e o inventário de auto
avaliação. Com aplicação dessas técnicas percebemos que as hipóteses
anteriormente descritas, foram se consolidando com os instrumentos
aplicados.
4ª Sessão: duração 30 minutos
Objetivo: Consolidar as conquista obtidas nas epatas anteriores.
Fez-se o balanço dos resultados obtidos na sessão anterior, aplicou outros
instrumentos para auxiliar na confirmação do diagnóstico. Instrumentos como
completamentos de frases, composição. Com os resultados desses instrumentos,
confirmou o diagnóstico de transtorno da personalidade evitativa/esquiva.
5º Sessão: duração 35 minutos
Objetivo: Desenvolver habilidades da paciente A.A para substituir
pensamentos negativos por pensamentos realistas e construtivos.
Usou-se a técnica de diferenciação de pensamento e facto. A técnica teve
como foco mostrar a paciente A.A que o seu pensamento pode não
necessariamente refletir a realidade e por causa desta desconexão é possível
que ocorram comportamento disfuncionais que podem trazer resultados
indesejáveis para a sua vida.
Com aplicação dessa técnica observamos que ouve uma reestruturação
do campo preceptivo da paciente melhorou a capacidade de distinção entre
pensamento e realidade enfraquecendo assim sistemas de crenças disfuncionais
e originando comportamento mais adaptativo para a sua vida.
6º Sessão: Duração 25 minutos.
Objetivo: Definir metas alcançáveis, para promover uma sensação de
realização.
Para tal aplicou-se a técnica de autoinstrução. O foco da técnica que fazer
com que a paciente converse consigo mesma para se convencer a agir e, guiar a
sua ação geralmente dirigida a um objetivo.
Resultados obtidos com aplicação da técnica: AA teve controlo de pensamento,
emoções e ações durante o período da sessão.
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7º Sessão: Duração 30 minutos.
Objetivo: Desenvolver habilidade de comunicações mais eficazes para o
relacionamento interpessoal.
Usou-se a técnica assertiva com foco de auxiliar a paciente A.A a forma
adequada da expressão verbal motora de emoções.
Pois realização da técnica a paciente passou a atuar de forma mais assertiva,
conseguindo demostrar os sentimentos e emoções de forma mais clara.
8º Sessão: Duração 25 minutos.
Objetivo: Aprimorara a capacidade de resolver problemas de maneira
construtiva.
Para isso aplicou-se a técnica de lista de méritos, o foco da técnica é fazer
com que o paciente, faça uma lista de coisas positivas com as quais merecem
créditos.
Resultados, a paciente AA passou a ter mais segurança e confiança consigo
mesma.
9º Sessão: Duração 30 minutos.
Objetivo: Prevenir recaídas
Para isso usou-se a técnica psicoeducativa. O foco da técnica é orientar o
paciente para diversos aspetos, seja a respeito das consequências de um
comportamento na construção de crenças, valores sentimentos e como estás
recaem em suas vidas e nas vidas dos outros.
Com aplicação dessa técnica, a paciente AA mostrou mais confiante de si
mesma.
10º Sessão: Duração 15 minutos.
Objetivo: Encerramento do processo terapêutico.
Fez-se o balanço dos resultados obtidos das capacidades estimuladas,
das competências adquiridas por fim realizou-se o processo de agradecimento
pelas informações e agradeceu-se a equipa médica também pela colaboração.
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Conclusão
O trabalho em terapia cognitiva com pessoas com transtornos de
personalidade requer do terapeuta a compreensão da formulação cognitiva do
transtorno, entendendo-se, atualmente, que cada um tem um grupo específico de
crenças associadas. Ao entender as cognições desse transtorno, o terapeuta
pode mais rapidamente conceituar os problemas do paciente e estabelecer um
foco de tratamento mais eficiente. O terapeuta também pode usar este
entendimento para diagnosticar problemas na relação terapêutica e modificar sua
estrutura, seu estilo e a intervenção, se necessário (Beck J. S., Terapia cognitiva
para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona, 2007).No caso
de A.A compreender seus padrões em uma perspetiva clínica também auxiliam a
compreender o vínculo terapêutico. A partir disso, as resistências da paciente
são percebidas não mais como uma resistência à terapeuta, ou ao tratamento,
mas à própria sensação de disforia.
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Insuficiências
Durante o período de estágio, tivemos insuficiências decorrentes diferentes
fontes.
Encontramos dificuldades nos testes padrão para diagnóstico do transtorno
evitativo. Carência de uma sala para especifica para a terapia. Resistência por
parte do paciente, dificuldade na recolha de informação por parte da família.
Tempo insuficiente para atingir o objetivo da intervenção.
Agradecimentos
Em primeiro lugar demos graças a Deus pelo dom da vida, e em seguida
agradecemos a equipa de saúde do Hospital Dr Walter Stranguay pela recepção
calorosa que nos brindaram, pelos conhecimentos que adquirimos com a
convivência com a Dr Teresa, Dr João Baptista entre outros. Agradecemos
também pelos puxões de orelha que recebemos durante as praticas, nos ajudou
a crescer como profissionais. Agradecemos também aos nossos professores que
tanto fizeram para nos ensinar, tivemos momentos interessantes e gratificantes,
o nosso muito obrigado!
Recomendações
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Análise de dados
Observação- com esta o grupo obteve um foco geral da aparência física,
higiene, resistência, gestos, como a paciente mantém relações com a equipa
médica, com os seus colegas de sala.
Entrevista- esta técnica foi nos útil por ser a principal técnica utilizada durante
todo processo do diagnóstico e de intervenção da paciente AA. Esta técnica
permitiu-nos aprofundar mais a problemática e, ajudar a paciente a lidar com
essa realidade e criar habilidades de interação e comunicação.
Composição- permitiu-nos explorar mais outras esferasde forma mais
avontaqde sem pressões e medo.
Escuta ativa- foi útil para o grupo o uso desta técnica porque permitiu-nos ouvir
atentamente tudo que a paciente falava e, avaliamos também o tom da voz e o
ritmo em que respondia as perguntas.
Técnica de autoavaliação- permitiu-nos avaliar como a paciente se descreve.
Técnica de autoestima de Coopersmith- permitiu-nos avaliar como a paciente
se vê e como se sente consigo mesma.
As técnicas mais utilizadas e menos completas nas suas aplicações pelo grupo
foram as que não necessitam de preenchimento, e as mais completas foram as
que apresentam padrões de preenchimento porque levam muito tempo para
pensar, responder, escrever e recolher.
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Bibliografia
Marconi, M. D., & Lakatos, E. M. (2013). Fundamentos de Metodologia Cientifica. S:A SÃO
PAULO.
Associstion, A. P. (2013). Manual Diagnostico E Estatistico De transtornos Mentais. Artmed.
Beck, A. T. (1963). Thinking and Depression I. Idiosyncratic content and cognitive distortions.
Archives of General Psychiatry.
Beck, A. T., Davis, D. D., & Freman, A. (2017). Terapia cognitiva dos transtornos da
personalidade. Porto Alegre: Artmed.
Beck, J. S. (2007). Terapia cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não
funciona. Porto Alegre: Artmed.
Beck, J. S. (2014). Terapia cognitiva-comportamental: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed.
Conceição, A. M. (2018). Editora Conceitos. Brasil: São Paulo.
Friedberg, Mcclure, & Garcia. (2011). Técnicas de terapia cognitiva para crianças e
adolescentes. Porto Alegre: : Artmed.
Jaquelini, C. B. (2020). 101 técnicas da terapia cognitivo-comportamental. Brasil: UNC.
Lima, M. V. (1993). Terapia comportamental-cognitiva. Psicoterapias: abordagens atuais.
Porto Alegre:: Artes Médicas.
Maraldi, E. O. (2017). Dissociationfrom a cross-cultural perspective: implications of studies in
Brazil. Journal of Nervous and Mental Disease.
Mendes, P. (2020). Análise do Comportamento pelo Núcleo de Estudos Paradigma. Brasil:
FMU.
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Anexos
Guião de entrevista
Nome: A.A
Localidade: Centralidade Horizonte
Ano de frequência: 11 classe
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Guião de observação
Aspectos observados:
Higiene:
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Aparência física:
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Temperamento:
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Postura:
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Gestos:
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Conduta:
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Outros:
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Técnica de Composição
Nome:
Idade:
Data:
Tema: Minha vida
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Técnica de diferenciação de pensamento e fato
Nome:
Idade:
Pensamento: Não vou bem nessa prova porque não consigo entender a matéria
Fato: A matéria é fácil e pode ser compreendida Comportamento: Não estudar
por pensar que não consegue entender a matéria Resultado: Ir mal numa prova
fácil porque o pensamento a respeito da matéria não estava relacionado à realidade
e causou um comportamento inapropriado
Técnica de autoinstrução
Nome:
Idade:
Definição do problema ou preparação para a situação (“que tenho de fazer?”; “qual
deve ser a minha atitude?”)
Orientação e reforço da atenção (“tenho de me lembrar…”; “tenho de pensar com
cuidado e estar atento…”; “não me posso distrair…”; “devo prosseguir devagar e
tentar estar relaxado…”; “se visualizar o que pretendo, será mais fácil de
conseguir…”)
Auto reforço ou incentivo (“bom, até aqui tudo bem…”; Sou mesmo capaz de me
controlar…”; “Sou capaz de dirigir a atenção para os pensamentos que imagino
serem-me úteis…”)
Autoavaliação e autocorreção (“estarei a fazer bem?”; “se errar posso sempre tentar
de novo…”; “vou falando aquilo que acho e vejo como me sinto…”)
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Técnica de lista de méritos
Nome:
Idade:
Aplicação: pede se para o paciente fazer uma lista de coisas ou factos positivos
sobre eles; pode ser mental ou escrito.
Exemplo: Fiz o trabalho e enviei para o professor. Conversei com Julie no almoço.
Resultados: É possível ter como resultado através desta técnica a identificação das
distorções cognitivas (pensamento do tipo tudo-ou-nada, previsão do futuro,
desqualificação dos aspectos positivos, hipergeneralização e rótulo negativo), foco
no progresso e não na perfeição, identificação dos custos e benefícios de modificar
pressupostos, duplo-padrão e dramatização racional.
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INVENTÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
Nome data:_______________
Não existem respostas boas ou ruins. Não gaste muito tempo em cada frase, mas
tente dar a resposta que melhor descreve seus sentimentos agora.
1. Sinto-me calmo 1 2 3 4
2. Sinto-me seguro 1 2 3 4
3. estou tenso 1 2 3 4
4. estou chateado 1 2 3 4
5. Eu me sinto confortável 1 2 3 4
6. Eu me sinto chateado 1 2 3 4
7. estou chateado com
algum possível acidente 1 2 3 4
8. Sinto-me descansado 1 2 3 4
9. Eu me sinto ansioso 1 2 3 4
10. Eu me sinto confortável 1 2 3 4
11. Me sinto confiante
em mim mesmo 1 2 3 4
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Inventário de Autoestima Coopersmith
Nome: _________________________________________Idade:_____Sexo:_____
Leia atentamente as frases que seguem e responda SIM ou NÃO de acordo com a relação em
que o que é expresso corresponde a você. Não existem respostas boas ou ruins, trata-se de
saber qual é a sua situação de acordo com o assunto levantado.
SE NÃO
1-Geralmente os problemas
20
minha idade ____ ____
21
20-Minha família me entende ____ ____
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