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APRESENTAÇÃO
Este projeto surge como uma proposta teórica e metodológica de sistematização de
práticas pedagógicas em teatro, com a articulação entre a educação para as relações
étnico-raciais e o estudo de uma concepção mais ampla de teatro a partir das manifestações
performáticas da população negra na diáspora. Esta interseccionalidade se constitui em um
campo fértil para proposições de novas metodologias para o ensino de teatro no ensino básico,
técnico e tecnológico.
Pretendemos voltar os olhares para as práticas pedagógicas, mais especificamente para
o ensino de teatro no ensino médio técnico. A partir da pesquisa de mestrado em Educação,
sobre a formação de professores(as) de teatro em educação para as relações étnico-raciais, e
da experiência da autora como docente no ensino básico, técnico e tecnológico, especialmente
a atuação no ensino médio técnico, foi possível compreender novas perspectivas e indicativos
de estudos para a elaboração de pedagogias do teatro afrodiaspóricas, não no sentido de um
manual limitador, mas no sentido de apontar possibilidades de sistematização de práticas
pedagógicas a partir do teatro negro e das performances1 afro-brasileiras, reconhecendo
outras epistemologias presentes nas manifestações culturais e artísticas produzidas pela
população negra na diáspora.
A pedagogia do teatro é um campo que busca incorporar as pesquisas que investigam
a inserção do teatro em várias modalidades e níveis de ensino, relacionando metodologias,
didáticas e pedagogias na interface com a epistemologia teatral. O estudo da relação entre
teatro, cultura e pedagogia abre amplas possibilidades para o trabalho da temática
étnico-racial.
Tendo como referências as Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e pesquisas que mostram
uma lacuna na implementação do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira em
muitos espaços escolares, buscamos uma pesquisa propositiva que, não apenas problematize
o projeto civilizatório epistemicida de vertente europeia e estadunidense, mas que construa
subsídios teóricos e metodológicos que possam subsidiar ações de (re)avaliação e
(re)planejamento do ensino de teatro na educação básica, pautados no reconhecimento e
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Ligiéro (2011) traz importantes reflexões sobre as performances afro-indígenas. Por meio de sua obra, podemos
identificar duas possíveis vertentes da palavra performance: uma ligada a pesquisadores e diretores teatrais que
passam a experimentar novas formas de encenação e construção da espetacularidade; outra, ligada a tradições
afro-ameríndias, manifestações culturais performáticas ritualísticas e festivas.
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valorização da diversidade epistêmica. Espera-se organizar conteúdos e práticas pedagógicas
que contribuam para um ensino do teatro mais plural, no qual as diferenças sejam valorizadas,
bem como se contemple diferentes formas de se conceber e realizar o fazer teatral.
A participação no ciclo de estudos do Grupo de Estudos em Teatro Negro, no ano de
2020, proporcionou aprofundamento teórico muito potente ligado a práticas formativas e
performativas da arte negra, compreendendo as performances negras como pedagogias
culturais2, com estéticas próprias e marcadas por elementos como a dança, o canto, a música,
a poesia, a oralidade, a tradição, o ritual. Logo, é relevante incorporar na pesquisa o
mapeamento de grupos, coletivos, pesquisadores(as) e mestres(as) das manifestações
performáticas afro-brasileiras e afrodiaspóricas e realizar pesquisa ação, por meio de práticas
de ensino de teatro, com estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio, na rede
federal de ensino. A pesquisa prática será realizada no âmbito de curso técnicos integrados ao
ensino médio de dois câmpus do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo.
Com a pesquisa, espera-se lançar novos olhares sobre a produção artística e cultural
afro-brasileira e da população negra da diáspora para o desenvolvimento de propostas de
pedagogias do teatro afrodiaspóricas.
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No entendimento de Hernández (2014) o conceito de pedagogias culturais propõe uma “visão ampliada do
pedagógico, no sentido apontado por autores da pedagogia crítica como Freire, Luke, Giroux, Kincheloe e
McLaren.” Considerando “o terreno pedagógico como prática de produção de identidade ou práxis através da
qual aprendemos a ver a nós mesmos em relação ao mundo” e considerando que a educação acontece em
diferentes contextos, não se limitando apenas à escolarização, faz-se um deslocamento do “pedagógico do saber
disciplinar relacionado com as Ciências da Educação para vinculá-lo à cultura e à ação política (p.333).” A
aproximação das pedagogias culturais leva a “descentrar o pedagógico do escolar – do educativo – e levá-lo à
cultura e outras práticas sociais mediadoras de posições de identidade (334).”
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Objetivo Geral:
Desenvolver propostas de pedagogias do teatro afrodiaspóricas, para a educação básica,
sistematizando práticas pedagógicas a partir do teatro negro e das performances
afro-brasileiras, articulando teatro, educação e temática étnico-racial, reconhecendo e
valorizando as manifestações artísticas e culturais da diáspora negra.
Objetivos específicos:
● Mapear grupos, coletivos e pesquisadores(as) das manifestações performáticas
afrodiaspóricas.
● Compreender elementos pedagógicos que perpassam as performances culturais
afrodiaspóricas por meio de entrevistas com pesquisadores(as) e mestre(as) integrantes
de grupos ou coletivos das manifestações performáticas afro-brasileiras.
● Experienciar junto a estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio práticas
pedagógicas a partir do teatro negro e das performances afro-brasileiras.
● Elaborar um catálogo de temas e de práticas pedagógicas afrodiaspóricas para o ensino
do teatro no ensino básico, técnico e tecnológico.
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É fundamental que a temática étnico-racial e a história e cultura africana,
afro-brasileira e indígena estejam no cotidiano das salas de aulas. Falamos de uma área com
grande riqueza histórica e cultural, mas marcada pelas violências raciais, e que esteve
silenciado do currículo, ou presente de forma pontual ou estereotipada ao longo da história
educacional, como parte de um projeto civilizatório racista. É imprescindível a construção de
uma nova postura com relação ao ensino de arte e de teatro na escola, com práticas
pedagógicas que se efetivem em uma busca constante na superação do racismo, na
valorização das culturas afro-brasileira, africana e das diferentes manifestações artísticas e
culturais da população negra na diáspora.
Trabalhar com o ensino da arte na perspectiva da reeducação das relações
étnico-raciais é compreender que precisamos construir pontes entre os nossos estudos e
vivências e as experiências de grandes mestres e mestras, sejam da academia, seja das
comunidades. Mestres e mestras das tradições milenares afro-brasileiras que fazem parte de
nossa comunidade, portadores(as) e produtores(as) de saberes.
A partir desta perspectiva é que a pesquisa direciona o olhar para o ensino básico,
técnico e tecnológico, pois parte das vivências da autora como docente do componente
curricular Arte, no Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). O
IFSP, que foi criado por meio da Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, é organizado em
diversos câmpus e possui mais de 40 mil estudantes matriculados(as) nas 37 unidades
distribuídas pelo estado de São Paulo, contemplando cursos técnicos integrados, subsequentes
e concomitantes ao ensino médio, cursos superiores e de pós-graduação. Em um período em
que está em foco as mudanças no ensino médio, previstas pela Lei nº 13.415/2017, que
alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a pesquisa se insere no campo da
defesa do ensino de arte no currículo escolar como área do conhecimento.
Gomes (2012) propõe a descolonização do currículo a partir de mudanças de práticas e
representação, o questionamento das relações de poder que incidem na sociedade, e, portanto,
também na educação. Estas mudanças pressupõem um novo paradigma “que compreende que
não há hierarquias entre conhecimentos, saberes e culturas, mas, sim, uma história de
dominação, exploração, e colonização que deu origem a um processo de hierarquização de
conhecimentos, culturas e povos” (p.102). Este processo de rompimento com o paradigma
hegemônico - do eixo ocidental, que aceitava um único tipo de conhecimento como válido - é
fundamental, pois o processo histórico revela a violência e o terror cometidos por alguns
grupos que tornaram sua cultura dominante, tida como paradigma civilizado, criando
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hierarquizações do conhecimento e considerando as outas culturas como inferiores. A autora
propõe uma “ruptura epistemológica e cultural” (p.102), por meio de novas formas de se
pensar a produção do conhecimento, reconhecendo a pluralidade de conhecimentos
heterogêneos. Para Gomes (2012) o silenciamento sobre a questão racial no currículo está
ligado ao contexto do mito da democracia racial que incide tanto na realidade social quanto na
escolar. Este silenciamento poderá ser rompido a partir de uma “mudança cultural e política
no campo curricular e epistemológico” (p.105). A partir da implementação da Lei
10.639/2003, não como conteúdo ou disciplina escolar, mas como “uma mudança estrutural
conceitual, epistemológica e política” (p.106).
A diáspora negra - dispersão forçada dos povos africanos no período colonial para
diferentes partes do mundo - pode ser usada como categoria analítica para entendermos como
as performances culturais da população negra em suas diferentes manifestações foram
fundamentais na construção de comunidades afrodiaspóricas transnacionais (SILVÉRIO,
2016) e como podemos a partir delas encontrar subsídios para pedagogias do teatro
afro-diaspóricas. “Como termo analítico, a diáspora constitui um quadro interpretativo de
análise da articulação do modo como se relacionam bens, objetos, pessoas, formas culturais
(ABRAMOWICS, CRUZ, 2015, p. 159)”. Neste sentido, nos pautaremos nos estudos sobre
decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (CARVALHO, 2020; GROSFOGUEL, 2020).
O professor da UNIRIO Zeca Ligiéro trabalha com um conceito denominado por ele
de Outro Teatro que pode ser considerado como fundamental para pensar o ensino de teatro
em uma visão decolonial
(...) quando falo de “Outro Teatro”, não se trata de uma forma particular de
teatro encontrado em determinado país e em determinado contexto.
Refiro-me a uma prática indistinta quanto à sua localização geográfica e/ou
histórica, mas que apresenta características peculiares como a inclusão
intrínseca do ritual, do cantar-dançar-batucar, da participação ativa do
público e o emprego de “motrizes culturais”, termo por mim cunhado para
definir as práticas culturais desenvolvidas em rituais que visam a restauração
de comportamentos ancestrais a partir de tradições africanas e ameríndias
(p.102) (...) procuro perceber uma associação de diversas matrizes culturais
na construção de motrizes afro-brasileiras, capazes de se reconstruir na
diáspora das Américas, reconfigurando elementos étnicos originários de
diferentes países da África em rituais e festividades também oriundos
daquele continente, mas reprocessados e recriados dentro do contexto
opressivo colonial português ou espanhol, muitas vezes tutelado pela igreja e
sob o guarda-chuva de um santo protetor, em que o ritual africano é
restaurado dentro de uma nova moldura cristã, como foi o caso da congada
ou da folia de reis (Ligiéro, 2015, p.416). grifo nosso
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Além da obra de Zeca Ligiéro, é possível encontrar subsídios teóricos nas produções
de Leda Maria Martins, Marcos Antônio Alexandre, Evani Tavares Lima, Licko Turle e
Alexandra Gouvêa Dumas, entre outros(as) pesquisadores(as) que têm investigado poéticas
negras.
Desta forma, podemos pensar que o presente projeto se insere em um amplo debate
mundial que busca contribuir com A Década Internacional de Afrodescendentes proclamada,
pelas Nações Unidas, pela resolução 68/237 da Assembleia Geral e que será observada entre
2015 e 2024.
Pensando a partir da diáspora negra, é possível que os dados coletados nos levem a
manifestações performáticas e/ou a teóricos de outras localidades, que não somente o Brasil.
Alexandre (2017) no livro O Teatro Negro em Perspectiva: Dramaturgia e Cena Negra no
Brasil e em Cuba traz o resultado de sua pesquisa de pós-doutoramento onde afirma que:
Em 2020, foram realizados o ciclo de Estudos em Teatro Negro, composto por cursos
livres e on-line, promovidos pela Pele Negra - Escola de Teatro(s) Preto(s), um coletivo de
pesquisadores(as), artistas e professores(as) do teatro e da dança. Tendo como um de seus
coordenadores o professor Licko Turle, três módulos foram realizados em parceria com
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Escola de Teatro e da Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia. Os
encontros dos Estudos em Teatro Negro, disponíveis de forma aberta na internet,
constituem-se em importantes fontes de pesquisa para o desenvolvimento de propostas de
pedagogias do teatro afrodiaspóricas para a educação básica, centradas nos saberes
estéticos-corpóreos produzidos pelos corpos negros.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será a Teoria Fundamentada conforme aparece em Strauss e
Corbin (2008). Neste sentido, a teoria a ser construída será derivada dos dados. Serão
realizados processos de levantamento de dados e codificação, identificando, desenvolvendo e
relacionando os conceitos para a construção da teoria. Utilizaremos perguntas orientadoras e
comparações teóricas para o desenvolvimento das categorias de análise dos dados. A Teoria
Fundamentada é de natureza exploratória na qual a construção da teoria é realizada a partir
dos dados coletados e analisados, possibilitando a explicação do fenômeno investigado.
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Esta metodologia servirá como subsídio para embasamento e organização do
levantamento exploratório, de entrevistas semiestruturadas (MANZINI, 2004) e da
sistematização das práticas pedagógicas, para a construção da teoria a partir da análise dos
dados coletados. Assim, as etapas terão o seguinte encaminhamento: coleta e organização dos
dados; comparações dos dados e codificação; categorizações; construção da teoria
fundamentada nos dados. A execução da pesquisa pode ser descrita a partir de eixos de ação.
a) Eixo do mapeamento
Serão realizadas pesquisas documental e bibliográfica, em diferentes fontes, com
recolhimento e análise de documentos físicos e digitais, realizando mapeamento das
pesquisas, coletivos e grupos de manifestações performáticas afro-brasileiras e
afrodiaspóricas.
b) Eixo dos saberes ancestrais
Realização de entrevistas com dois/duas pesquisadores(as) e dois/duas mestres(as), a
serem selecionados a partir da pesquisa inicial, considerando a representatividade
étnico-racial, de gênero e geracional, totalizando quatro pessoas a serem entrevistadas. Serão
elaborados roteiros semiestruturados (MANZINI, 2004) e “protocolos para diálogos
interepistêmicos” (CARVALHO, 2020). As entrevistas serão transcritas e analisadas a partir
da metodologia proposta na teoria fundamentada.
c) Eixo da pesquisa-ação
A partir dos dados das etapas anteriores, serão elaboradas cinco oficinas de teatro na
perspectiva afrodiaspórica com grupos de estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino
médio, contemplando dois câmpus do IFSP, que serão selecionados considerando a
diversidade regional. Será formado um grupo em cada câmpus, compreendendo de 6 a 10
estudantes, considerando o pertencimento étnico-racial, de gênero e de classe. Este eixo
contemplará as etapas de investigação-ação (TRIPP, 2005): planejamento, implementação,
descrição e avaliação das práticas pedagógicas realizadas.
d) Eixo da sistematização
Etapa que prevê a construção da teoria a partir da análise dos dados coletados
visando a elaboração de um catálogo de temas e de práticas pedagógicas afrodiaspóricas para
ao ensino do teatro no ensino básico, técnico e tecnológico.
A análise dos dados coletados no mapeamento das pesquisas, grupos e coletivos das
manifestações afrodiaspóricas poderá nos apresentar pesquisadores(as) e mestres(as) que
tenham ampla trabalho sobre teatro, performances afro-brasileiras, teatros na diáspora, entre
outros, que poderão ser selecionados(as) para entrevistas semiestruturadas. Aliando formação
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prática, investigativa, que parte da própria história de cada um, mas que também leva em
conta o coletivo, trazendo para o debate as corporalidades e novas formas de conhecimento.
Neste projeto, ainda não delimitaremos qual seria o perfil dos/as possíveis entrevistados/as,
que será definido a partir da análise exploratória dos dados.
Como se trata de um projeto para construção de apontamentos de pedagogias teatrais
afrodiaspóricas, o processo prevê a análise contínua dos dados, pois coleta e análise serão
realizadas ao longo de todo o processo de pesquisa, promovendo reflexões iniciais que
posteriormente passarão para as etapas mais específicas de codificação e categorização.
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REFERÊNCIAS
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Lúcia Goulart de Faria, Alex Barreiro, Eliana Elias de Macedo,Flávio Santiago, Solange
Estanislau dos Santos (Organizadores). –Campinas, SP: Leitura Crítica; Associação de
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