Você está na página 1de 153

Manual Técnico de usinagem -

Sandvik
Engenharia de Produção
Centro Universitário de Jaguariúna (UniFAJ)
152 pag.

Document shared on www.docsity.com


TORNEAMENTO GERAL
Introdução A2

APLICAÇÕES
Início A4

Torneamento de diferentes materiais A 22

Torneamento externo A 46

Torneamento interno A 56

Usinagem multitarefa A 70

Usinagem de peças pequenas A 82

Problemas e soluções A 89

PRODUTOS
Pastilhas
Informação sobre a geometria Wiper A 94
Descrições da geometria da pastilha A 98

Ferramentas
Geral A 120
(CoroTurn SL, Silent Tools e EasyFix, CoroTurn HP)
Externa/interna A 126
(CoroTurn RC, alavanca T-Max P, CoroTurn TR, CoroTurn 107/111 e
CoroTurn RC para pastilhas de cerâmica e de nitreto cúbico de boro)
Usinagem de peças pequenas - ferramentas dedicadas A 137
(CoroTurn 107, CoroTurn TR, CoroTurn XS, CoroCut XS e CoroCut MB)
Usinagem multitarefa - ferramentas dedicadas A 142
(CoroPlex TT, minitorre CoroPlex SL e CoroPlex MT)

Oferta ampliada A 145


(Ferramentas Integradas)

Informação de classe A 146

A1

Document shared on www.docsity.com


A Torneamento geral - introdução

Torneamento geral

B
Corte e Canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Introdução
Furação

F A Sandvik Coromant tem uma ampla gama de produtos


para todas as operações de torneamento externo e interno Tendências
(CoroTurn RC/TR/107/111), inclusive os produtos otimiza-
dos para peças pequenas (CoroTurn/CoroCut XS), usinagem Máquinas e métodos de usinagem
Mandrilamento

pesada e multitarefa (CoroPlex). •Demanda por alta precisão


Uma ampla oferta de geometrias de pastilha e classes (metal •Usinagem de multitarefa e sistemas avançados de con-
duro, cermet, cerâmica, nitreto cúbico de boro, PCD) para trole NC
todos os materiais de peças diferentes, junto com o sistema
G de fixação modular Coromant Capto e o CoroTurn SL, forma a •Redução no tempo de set-up para maximizar o tempo de
base para as soluções de torneamento produtivo. entrada de produção.
Sistemas de Fixação/

A nova geração de pastilhas Wiper (WMX), a engenhosa inter-


face de travamento (i-Lock) para pastilha positiva (CoroTurn Peças e materiais
TR) e a tecnologia de refrigeração de alta pressão (CoroTurn
Máquinas

HP) são exemplos de novas tecnologias inovadoras para uma •Peças mais complexas usinadas em um set-up
manufatura produtiva e sem problemas. Document shared on www.docsity.com
•Um volume maior de materiais de alta liga entrando em
aplicações existentes.
H
Materiais

I
Coromant Capto® é uma marca registrada da Sandvik.
Informações/

A2
Índice

General turning_A001-015.indd 2 2009-11-25 09:30:39


Torneamento geral − início A

Torneamento geral
Início
Métodos de torneamento

Este capítulo auxiliará na aplicação do potencial total dos produtos a fim de maximizar a B
produtividade e minimizar o custo de usinagem.
A seção "Início", páginas A 3 – A 21, apresentará uma visão geral dos produtos de

Corte e Canais
torneamento e recomendações gerais sobre como selecionar e usar as ferramentas.
Torneamento em diferentes materiais
Recomendações de usinagem, classe e geometria de pastilhas para diferentes tipos
de aços, aços inoxidáveis, ferros fundidos, alumínio, ligas resistentes ao calor, titânio e
torneamento de peças endurecidas. Veja as páginas A 22 – A 45. C
Métodos de torneamento
As páginas A 46 – A 88 descrevem como escolher os produtos corretos para tornea-

Rosqueamento
mento em diferentes aplicações e como aplicá-los da melhor maneira possível para
maximizar a produtividade e evitar problemas. Esta seção está dividida em três partes:
Torneamento externo– longitudinal, perfilamento e faceamento
Torneamento interno - longitudinal e perfilamento
Métodos dedicados - torneamento de peças pequenas e multitarefas
D
Torneamento pesado
Torneamento pesado, descascamento de barras, retorneamento de rodeiros estão
descritos em um guia de aplicação/catálogo especializado em separado, nº pedido:
C-1002:3. Entre em contato com o seu representante local Sandvik Coromant ou faça

Fresamento
seu pedido em www.coromant.sandvik.com/br
Torno-fresamento
Em máquinas multitarefas, o fresamento pode, às vezes, ser uma alternativa para o
torneamento convencional. Para mais informações, consulte o capítulo D, Fresamento. E

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Escolha do método
Três diferentes áreas devem ser consideradas para determinar o melhor método e as melhores soluções de ferramentas.
Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

1.Característica geral da peça de torneamento 2. Material da peça, formato e quantidade 3. Parâmetros da máquina
I
Informações/

A3
Índice

General turning_A001-015.indd 3 2009-11-25 09:31:01


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Considerações iniciais

1. Características da peça
Analise as dimensões e a demanda de qualidade na peça a ser usinada:
B
•Tipo de operação (externa ou interna, p. ex.: longitudinal, perfilamento,
faceamento).
O tipo de operação efeta a escolha da ferramenta
Corte e Canais

•Desbaste, acabamento
•Peça estável e grande
•Peça delgada e longa, de parede fina e pequena
C •Raio de canto
•Demanda de qualidade (tolerância, acabamento superficial)
Rosqueamento

D
Fresamento

2. A peça
Depois de analisar a característica, é hora de observar
a peça:
E •O material tem boas qualidades de quebra de cavacos?
•Tamanho do lote ­ uma peça única ou produção em
massa justifica uma ferramenta especial e otimizada
para maximizar a produtividade?
Furação

•A peça está bem fixada?


•O escoamento dos cavacos é uma questão crítica?

F
Mandrilamento

G 3. A máquina
Sistemas de Fixação/

Finalmente, observe algumas considerações importantes sobre a


máquina:
Máquinas

•Estabilidade, potência e torque especiais para as peças maiores


•Fornecimento de refrigeração e fluido de corte Document shared on www.docsity.com

•É necessário usar refrigeração de alta pressão para a quebra de cava-


H cos em materiais com cavacos longos?
•Número de vezes de troca de ferramenta/número de ferramentas na
torre
•limitações de rpm, avanço da barra no magazine
Materiais

•Subspindle ou contraponta disponível?


•Considere as ferramentas CoroPlex para usar no fuso B.
I
Informações/

A4
Índice

General turning_A001-015.indd 4 2009-11-25 09:31:02


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Exemplo – como maximizar a produtividade

Como a produtividade pode ser maximizada dependendo da situação usando as


melhores soluções em ferramentas.
•Use o acoplamento Coromant Capto para melhor estabilidade e precisão. B
•Use pastilhas negativas para diâmetros maiores e pastilhas positivas para diâ-
metros pequenos e para operação de mandrilamento interno.

Corte e Canais
•Use fixação CoroTurn RC (pastilhas negativas) e CoroTurn TR (pastilhas positivas)
para posicionamento preciso da pastilha e assentos seguros da pastilha.
•Use pastilhas Wiper para avanço máximo e melhor acabamento superficial.
•Use o sistema CoroTurn SL modular e rígido para facilitar a intercambialidade entre
as diferentes cabeças de corte.
•Use os adaptadores ou as barras Silent Tools antivibratórias para eliminar as C
vibrações e maximizar o avanço em operações internas.
•Use a tecnologia de fornecimento de refrigeração do CoroTurn HP para melhor con-

Rosqueamento
trole de cavacos e aumento nos dados de corte em materiais com cavacos longos.

Fresamento
Pastilhas com formato básico negativo Pastilhas com formato básico positivo

Furação
Tipo negativo Tipo positivo
•Com dupla face e face única •Com face única
•Resistência elevada da aresta •Aresta de corte viva
•Disponível com ou sem Wiper. •Baixas forças de corte F
•Disponível com ou sem Wiper.

Mandrilamento
Torneamento externo Torneamento interno
Peças grandes Perfilamento externo e interno
Condições difíceis Peças fracas, instáveis e mais delgadas
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

CoroTurn® RC CoroTurn® TR H
•Fixação segura de pastilhas negativas. •Fixação segura de pastilhas positivas.

CoroTurn® HP
Materiais

•Para materiais com cavacos longos


Pressão de fluido de corte 10 – 80 bar
•Melhor controle de cavacos
•Aumento na velocidade de corte I
Informações/

A5
Índice

General turning_A001-015.indd 5 2009-11-25 09:31:06


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Visão geral - programa de torneamento

B
Corte e Canais

C Torneamento externo Torneamento interno


Rosqueamento

Tipo de pastilha (formato básico) Tipo de pastilha (formato básico)


Furo mín. (mm)
Peças grandes

Negativo
Negativo
CoroTurn® RC 40 Positivo
D CoroTurn® SL-QC

Negativo
Alavanca T-Max® P
Fresamento

HP 25 Negativo
CoroTurn® RC

Positivo

E CoroTurn® 107 HP 20 Negativo


Alavanca T-Max® P

Cabeças de corte
Positivo SL Negativo
Furação

CoroTurn® TR 20 Positivo

CoroTurn® 107
Cabeças de corte SL
F Positivo
CoroTurn® RC
CoroTurn® 107/HP HP HP CoroTurn® TR/HP
Peças pequenas
Mandrilamento

Alavanca T-Max® P/
HP HP Alavanca T-Max® P/HP
CoroCut® XS
Positivo
CoroTurn® RC

G CoroCut® XS
HP = Também disponível com refrigeração de alta precisão
Sistemas de Fixação/

Ferramentas para usinagem de peças pequenas


Positivo
Máquinas

6
diâm. de 32 mm

CoroTurn® 107/111
Positivo Document shared on www.docsity.com

CoroTurn® 107/QS
Ferramentas para usinagem de peças pequenas
H

Positivo
10
10 Positivo
CoroTurn® TR CoroTurn® MB
Materiais

diâm. de 1 mm

Positivo
I Positivo
CoroCut® XS/QS 0.3 CoroTurn® XS
Informações/

A6
Índice

General turning_A001-015.indd 6 2009-11-25 09:31:19


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Fixação de pastilhas T-Max® P negativas com formato básico
Dois sistemas são usados para a fixação de pastilhas negativas.
O sistema de fixação rígida CoroTurn® RC
O CoroTurn RC é um sistema de fixação pelo furo e topo e é a primeira escolha em termos de
estabilidade e segurança visando o torneamento produtivo de peças grandes.
B
CoroTurn RC
O sistema é mais usado para o torneamento externo desde o acabamento até o desbaste, mas
também pode ser utilizado para o torneamento interno quando o escoamento dos cavacos for

Corte e Canais
bom.

Vantagens: Pastilha
T-Max P
•Fixação excelente C
•Fácil indexação
•Boa repetibilidade.

Rosqueamento
Sistema de alavanca T-Max® P
A alavanca T-Max P é um sistema de fixação pelo furo e é a primeira escolha para torneamento
interno quando for necessário que o fluxo de cavacos seja livre.
D
Para o torneamento externo, o sistema de fixação por alavanca é uma alternativa para o
CoroTurn RC.
Alavanca
T-Max P

Fresamento
Vantagens:
•Fluxo livre de cavacos
•Fácil indexação.
E
Fixação de pastilhas de formato básico positivo CoroTurn®
Sistema de fixação por parafuso CoroTurn® TR
O sistema de fixação CoroTurn TR utiliza pastilhas positivas com face única e é a primeira escolha
de sistema para perfilamento interno e externo.

Furação
A interface entre o porta-ferramentas e a pastilha oferece uma boa fonte de estabilidade para as
exigentes operações de torneamento de perfis.
F
Vantagens: CoroTurn TR

Mandrilamento
•Fixação segura
•Fluxo livre de cavacos
•Boa repetibilidade.

G
Sistema de fixação CoroTurn® 107 por parafuso
Sistemas de Fixação/
O sistema de fixação CoroTurn 107 por parafuso utiliza pastilhas com face única, positivas
com um ângulo de folga de 7º e é a primeira escolha de sistema para peças mais delgadas e
longas tanto na usinagem longitudinal interna quanto externa.
Máquinas

Sistema de fixação CoroTurn® 111 por parafuso Document shared on www.docsity.com


CoroTurn 107
Utiliza pastilhas positivas de 11º e é uma alternativa ao CoroTurn 107, sendo utilizado
somente em barras de mandrilar para torneamento interno. H

Vantagens:
•Fixação segura
Materiais

•Fluxo livre de cavacos.

CoroTurn 111
I
Informações/

A7
Índice

General turning_A001-015.indd 7 2009-11-25 09:31:21


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Ferramentas dedicadas para a usinagem de peças pequenas

CoroCut® XS
Fixação por parafuso
B
O sistema CoroCut XS para usinagem de peças pequenas utiliza pastilhas com
aresta dupla positiva e é utilizado para usinagem externa.
Corte e Canais

Parafuso de fixação da pastilha com acesso para chave em ambos os lados.

Vantagens:
•Fixação segura
C •Fluxo livre de cavacos. CoroCut XS
Rosqueamento

CoroCut® MB
Fixação por parafuso
D
CorCut MB para usinagem interna. Usinagem estável e segura devido à fixação rígida
do parafuso frontal. O desenho do CoroCut MB tem trilhos na pastilha e canais cor-
respondentes no tip seat.
Fresamento

Vantagens:
•Fixação segura
E •Fluxo livre de cavacos.
CoroCut MB

CoroTurn® XS
Furação

Fixação por parafuso


CoroTurn XS para usinagem interna. O mecanismo de posicionamento trava a pas-
F tilha na orientação correta. Altura de centro garantida, sempre.

Vantagens:
Mandrilamento

•Fixação segura.
CoroTurn XS

G
Sistemas de Fixação/

Ferramentas para usinagem multitarefa Minitorre CoroPlex


SL
Para atender as exigências e as possibilidades das máquinas multitarefas, como os
Máquinas

centros TurnMill e MillTurn, foram desenvolvidos vários produtos, como as minitorres


CoroPlex MT, CoroPlex TT e CoroPlex. Document shared on www.docsity.com

H
Vantagens:
•Otimizadas para utilização no fuso B
•Minimizam o tempo de troca de ferramenta
Materiais

•Uso geral significa menos ferramentas no magazine

I
CoroPlex TT CoroPlex MT
Informações/

A8
Índice

General turning_A001-015.indd 8 2009-11-25 09:31:21


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Refrigeração de alta precisão CoroTurn® HP

A tecnologia de fornecimento de refrigeração CoroTurn HP é opcional para as


cabeças de corte e as unidades de corte T-Max P, CoroTurn TR e CoroTurn 107.
Proporciona jatos de refrigeração precisos diretamente na zona de corte, melhoran- B
do o controle de cavacos e a vida útil da ferramenta.
O CoroTurn HP pode ser utilizado com pressão de refrigeração de 10-80 bars.

Corte e Canais
•Controle de cavacos e produção sem problemas em todos os materiais
•Aumento na velocidade de corte para desbaste em materiais difíceis
•Vida útil da ferramenta mais longa desde o desbaste até o acabamento em mate-
riais difíceis.
C
– Cunha hidráulica levantando o cavaco
– Reduz a temperatura
– Melhora o controle de cavacos

Rosqueamento
Seleção da fixação de ferramentas
Para melhor produtividade e economia no torneamento interno e externo, recomen- D
damos o sistema Coromant Capto.
O sistema Coromant Capto oferece estabilidade e precisão excepcionais e um pro-
grama completo de sistemas de fixação de pastilha, unidades de corte e adaptado-

Fresamento
res.
Para mais informações, consulte Sistemas de fixação/Máquinas, Capítulo G.

Furação
CoroTurn® SL
O CoroTurn SL é um sistema de ferramenta modular para adaptadores de barra de
mandrilar e cabeças de corte intercambiáveis para aplicações internas e externas,
F
destinado ao torneamento, operações de corte e canais, além de rosqueamento.

Mandrilamento
Sistema modular e flexível
Em um adaptador de barra CoroTurn SL, vários tipos de cabeças de corte, em difer-
entes sistemas de fixação, podem ser utilizados para torneamento:
•CoroTurn RC G
Sistemas de Fixação/
•T-Max P - alavanca
•CoroTurn TR
•CoroTurn 107/111
Máquinas

•CoroCut XS.
Document shared on www.docsity.com

Escolha dos adaptadores de barras


O assortment CoroTurn SL consiste em: H
•Sistema Coromant Capto e barras com haste redonda
•Barras Silent Tool antivibratórias, barras de aço sólidas e barras de metal duro
reforçadas
Materiais

I
Informações/

A9
Índice

General turning_A001-015.indd 9 2009-11-25 09:31:26


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Manutenção de ferramenta
A manutenção de ferramenta deve ser uma rotina na fábrica,, pois evitará problemas e economizará bastante dinheiro.

Verifique o assento de pastilhas.


B
É importante assegurar que o assento não tenha sido danificado durante a usinagem ou o manuseio.
Corte e Canais

Verifique:
•Bolsões com tamanho maior devido ao desgaste. A pastilha
não se assenta adequadamente nas laterais do bolsão. Use
o calço de 0,02 mm para verificar a folga.
C •Folgas pequenas nos cantos, entre o calço e a parte inferior
do bolsão.
•Calços danificados. Os calços não devem ter cantos com
Rosqueamento

cavaco na área de corte.


•Desgaste dos quebra-cavacos e impressões da pastilha.

D
Fresamento

Limpe o assento de pastilhas.


Veja se o assento de pastilhas não tem poeira ou cavacos da
usinagem. Se for necessário, limpe o assento da pastilha com
E ar comprimido.
Se as barras de mandrilar com cabeças de corte CoroTurn SL
são utilizadas, é importante verificar e limpar o acoplamento
entre a cabeça e a barra na troca da cabeça de corte.
Furação

Torquímetro
Mandrilamento

Para se conseguir o melhor desempenho de cada sistema de fixação, utilize um torquímetro


para chegar ao aperto correto da pastilha.
O torque muito alto afetará o desempenho da ferramenta negativamente e causará a quebra
da pastilha e do parafuso.
G
O torque muito baixo, por sua vez, causará movimento da pastilha e vibrações comprometendo
Sistemas de Fixação/

o resultado do corte.
Consulte o catálogo principal para chegar ao torque correto para a pastilha.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H Parafusos de fixação
Em primeiro lugar, utilize um torquímetro para apertar corretamente o parafuso.
Aplique lubrificação suficiente no parafuso para evitar travamento. O lubrificante
deve ser aplicado na rosca do parafuso, bem como na face da cabeça do mesmo.
Materiais

Substitua os parafusos gastos ou fracos.

I
Informações/

A 10
Índice

General turning_A001-015.indd 10 2009-11-25 09:31:26


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Teoria de torneamento - definições de termos

Velocidade de corte
A peça gira a um certo número de rotações (n) por minuto.
Isso proporciona uma velocidade de corte específica vc(ou ve- B
locidade de superfície) medida em (m/min) na aresta de corte

Corte e Canais
Profundidade de corte
A profundidade de corte (ap) é a diferença entre a superfície
cortada e a bruta. A profundidade de corte é medida em mm
em um ângulo reto (90º) com relação à direção de avanço.
C

Rosqueamento
π×D×n
vc = m/min
1000
D
Avanço
O movimento axial da ferramenta ou radial no torneamento
de face é chamado avanço (fn) e é medido em mm/r. Quando

Fresamento
o avanço é radial em direção ao centro da peça, a RPM vai
aumentar até chegar ao limite de velocidade do fuso da má-
quina. Quando se ultrapassa essa limitação, a velocidade de
corte vcirá diminuir até atingir 0 m/min no centro da peça.
E

Furação
Espessura do cavaco
A espessura do cavaco hex é igual a fnquando se usa um hex = fn × sin kr
porta-ferramentas com um ângulo de posição฀κr90°. F
Ao usar um ângulo de posição menor hex é reduzido. hex= espessura máxima do cavaco

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Inclinação e ângulo de ataque


γ฀= o ângulo de ataque é a medida da aresta em relação ao
Document shared on www.docsity.com

corte.
λ = o ângulo de inclinação é uma medida do ângulo em que a H
pastilha é montada no suporte.
Materiais

I
Informações/

A 11
Índice

General turning_A001-015.indd 11 2009-11-25 09:31:27


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Vida útil da ferramenta
Ao observar os três parâmetros principais de usinagem: velocidade, avanço e profundidade de corte, cada um
tem um efeito sobre a vida útil da ferramenta. A profundidade de corte tem o menor efeito, seguido pela faixa
de avanço. A velocidade de corte tem o maior efeito na vida útil da ferramenta da pastilha.

B Para ter melhor vida útil da ferramenta: maximize ap– para reduzir o número de cortes, maximize fn– para tempo
de corte mais curto, reduza vc– para ter melhor vida útil da ferramenta.
Corte e Canais

Efeitos da profundidade de corte Vida útil da ferramenta

C Pouco efeito na vida útil da ferramenta


Muito pequena Muito profunda

•Perda de controle de cavacos •Alto consumo de potência


Rosqueamento

•Vibrações •Quebra da pastilha


•Calor excessivo •Aumento nas forças de corte.
•Não econômico

D Profundidade de corte ap

Efeitos da faixa de avanço Vida útil da ferramenta


Fresamento

Menos efeito na vida útil que vc.


Muito leve Muito pesada

• Cavacos em forma de fita • Perda de controle de cavacos


• Desgaste rápido do flanco • Acabamento superficial insatis-
• Aresta postiça fatório
E • Não econômico • Craterizações/deformações plás-
ticas
• Alto consumo de potência
• Soldagem do cavaco
• Martelamento do cavaco. Avanço fn
Furação

Efeitos da velocidade de corte Vida útil da ferramenta

F Muito baixa Muito alta


Efeito significativo sobre a vida útil da
ferramenta. Ajuste vc para obter mais
economia.
•Aresta postiça •Desgaste rápido do flanco
•Perda do corte da aresta •Acabamento insatisfatório
Mandrilamento

•Não econômico •Craterizações rápidas


•Superfície insatisfatória. •Deformação plástica.

G Velocidade de corte vc
Sistemas de Fixação/

Como calcular a vida útil da ferramenta


O comprimento de corte espiral, SCL, é um método para calcular a vida útil da ferramenta.
Máquinas

Para mais informações, veja a página A 37.


Document shared on www.docsity.com

H
Precauções de segurança
Os cavacos são muito quentes com arestas vivas e não devem ser removidos manualmente. Os cavacos podem provocar
queimaduras na pele ou ferimentos nos olhos.
Materiais

Veja se a pastilha e a peça estão bem fixadas para evitar que se soltem durante o uso. O balanço demasiado pode resultar
em vibrações e na quebra da ferramenta.

I
Informações/

A 12
Índice

General turning_A001-015.indd 12 2009-11-25 09:31:27


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Pastilhas positivas x negativas
Uma pastilha negativa tem um ângulo de 90°, uma positiva tem um ângulo menor do que 90°.
As ilustrações também mostram como a pastilha está inclinada no porta-ferramentas.
Abaixo, veja algumas características dos dois tipos de pastilhas.
B

Corte e Canais
Pastilhas negativas
•Com face dupla e com face única
•Resistência elevada da aresta
•Folga zero
•Primeira escolha para torneamento externo
C
•Condições de corte severas.
ângulo de folga

Rosqueamento
Pastilhas positivas
•Com face única 0°
•Baixas forças de corte D
•Folga lateral
•Primeira escolha para torneamento interno
e externo de peças mais delgadas. ângulo de folga

Fresamento
Efeito do ângulo de posição E
O ângulo de posição κr é aquele entre a aresta de corte e a direção de avanço. É importante na seleção
de uma ferramenta de torneamento para uma operação e influencia:
•a formação dos cavacos

Furação
•a direção das forças de corte
•o comprimento da aresta de corte no corte

F
Ângulo de posição grande Ângulo de posição pequeno

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Quebra de cavacos contra a Quebra de cavacos contra a


ferramenta peça
Document shared on www.docsity.com

•Forças direcionadas ao mandril. Menos tendência a vibrações •Carga reduzida na aresta de corte
H
•Capacidade para tornear os cantos a 90º •Produz um cavaco mais fino = faixa de avanço mais alta
•Forças de corte mais elevadas, principalmente na entrada e na saída •Reduz o desgaste tipo entalhe
do corte
Materiais

•Não é possível tornear um canto a 90º


•Tendência para desgaste tipo entalhe em HRSA e peças endureci-
•As forças estão direcionadas de modo axial e radial, o que pode
das.
resultar em vibrações.
I
Informações/

A 13
Índice

General turning_A001-015.indd 13 2009-11-25 09:31:28


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Formato da pastilha

O formato da pastilha deve ser selecionado


com relação à acessibilidade do ângulo de
B posição necessário para a ferramenta. O maior
ângulo de ponta possível deve ser aplicado
para proporcionar resistência e confiabilidade à
pastilha. Mas isso tem que ser balanceado em
Corte e Canais

relação à variação de cortes necessários.


O ângulo de ponta grande é robusto, mas + +
demanda mais potência da máquina e tem uma + –
tendência maior para vibrar.
C Um ângulo de ponta pequeno é mais fraco e
tem uma aresta de corte pequena, o que a Escala 1 indica a resistência da aresta de corte. Quanto maior o ângulo de ponta
torna mais sensível aos efeitos térmicos. à esquerda, maior é a resistência; para melhor versatilidade e acessibilidade, as
pastilhas à direita são superiores.
Rosqueamento

Escala 2 indica os aumentos de tendência a vibrações para a esquerda, enquanto


que a necessidade de potência reduz para a direita.

D
Fresamento

Fatores que afetam a escolha do formato da pastilha

E Designação de formato básico, ângulo de ponta R S C W T D V


90° 80° 80° 60° 55° 35°
Furação

Desbaste (resistência)     
Desbaste leve/semiacabamento (nº. de arestas)     
F Acabamento (nº. de arestas)     
Torneamento longitudinal (direção de avanço)     
Perfilamento (capacidade de acesso)     
Mandrilamento

Faceamento (direção de avanço)      


Versatilidade operacional      
Potência limitada da máquina     
Tendências a vibrações    
G Material duro  
Sistemas de Fixação/

Usinagem intermitente     
Ângulo de posição grande    
Ângulo de posição pequeno    
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

 Mais adequado  Adequado


H

A pastilha em formato rômbico com ângulo de ponta de 80º (tipo de pastilha C) é utilizada frequen-
temente, pois se trata de uma unanimidade efetiva entre todos os formatos de pastilhas, sendo
Materiais

adequada para muitas operações.

I
Informações/

A 14
Índice

General turning_A001-015.indd 14 2009-11-25 09:31:28


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Formato da pastilha - número de arestas de
corte
O número de arestas de corte numa pastilha varia
de acordo com a escolha da pastilha e do ângulo de
ponta. Uma pastilha com formato básico negativo B
Formato básico R S C W T D V
normalmente tem o dobro de arestas, se comparado
*)
a uma pastilha positiva.
Negativo
No desbaste pesado, recomenda-se usar uma pasti- com face dupla ∞ 8 4 6 6 4 4

Corte e Canais
lha negativa com face única para melhor estabilidade,
enquanto que para outras operações de desbaste, Com face única ∞ 4 2 3 3 2 -
recomenda-se o uso de uma pastilha de face dupla
com o dobro de arestas de corte. Positivo ∞ 4 2 3 3 2 2
A pastilha com o maior número de arestas de corte é
a pastilha redonda. C
*) O número de arestas depende da profundidade de corte com
relação ao tamanho da pastilha.

Rosqueamento
Formato da pastilha - profundidade de corte
Os valores máximos recomendados na tabela
R S C T D
têm o objetivo de proporcionar confiabilidade
à usinagem para cortes contínuos com uma
geometria de desbaste. Os cortes mais pro-
fundos, até o comprimento total da aresta de

Fresamento
corte l, podem ser utilizados por um período la = 2/3 x l la = 2/3 x l la = 1/2 x l
la = 0.4 x iC
mais curto.
D K W V
E

la =1/2 x l la = 1/2 x l la = 1/4 x l la = 1/4 x l

Furação
Tamanho da pastilha e profundidade de corte
A profundidade de corte influencia a taxa de remoção de metal, o número de cortes F
necessários, o quebra-cavacos e a potência necessária.
Defina o comprimento da aresta de corte efetiva la junto com o formato da pastilha,

Mandrilamento
o ângulo de posição κr do porta-ferramentas e a profundidade de corte ap.
O comprimento mínimo necessário para a aresta de corte efetiva pode ser deter-
minado a partir da tabela que lista a profundidade de corte ap para o ângulo de
posição κr.
Para confiabilidade extra em operações mais exigentes, uma pastilha maior e com
mais espessura deve ser considerada. G
Quando estiver fazendo a usinagem em cantos a 90º, a profundidade de corte passa
por aumentos drásticos - as medidas aqui devem incluir uma pastilha mais robusta Sistemas de Fixação/
(com mais espessura ou maior) para minimizar o risco de quebra da pastilha.
Máquinas

kr ap, mm
1
Document shared on www.docsity.com
2 3 4 5 6 7 8 9 10 15

la, mm
H
90° 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15
105° 75° 1.05 2.1 3.1 4.1 5.2 6.2 7.3 8.3 9.3 11 16
120° 60° 1.2 2.3 3.5 4.7 5.8 7 8.2 9.3 11 12 18
Materiais

135° 45° 1.4 2.9 4.3 5.7 7.1 8.5 10 12 13 15 22


150° 30° 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 30
165° 15° 4 8 12 16 20 24 27 31 35 39 58 I
Informações/

A 15
Índice

General turning_A001-015.indd 15 2010-01-27 08:40:14


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Tamanho da pastilha - de acordo com as áreas de quebra de cavacos
Acabamento (F) Usinagem média (M) Desbaste (R)
Operações em profundidades de corte leves e Operações de desbaste de médio a leve. Ampla Operações para remoção máxima de sobremetal e/
baixos avanços. gama de combinações de profundidade de corte e ou condições severas. Combinações de profundi-
B faixa de avanço dade de corte e faixa de avanço elevadas.

Acabamento: fn= 0.1 - 0.3 mm/r Usinagem média: fn= 0.2 - 0.5 mm/r Desbaste: fn= 0.5 - 1.5 mm/r
Corte e Canais

ap= 0.5 - 2.0 mm ap= 1.5 - 5.0 mm ap= 5 - 15 mm


Recomendações gerais de profundidade de corte para formatos de pastilha de acordo com a quebra de cavacos para diferentes geometrias

Formato da pastilha Tipo de aplicação


C Seleção do tamanho da pastilha Profundidade máxima de corte ap, mm
- de acordo com as áreas de
quebra de cavacos F R
M
Rosqueamento

Tamanho
da pastilha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
06
Redonda
08
10

D R 12
15
16
19
20
Fresamento

25
32
09
Quadrada
12
15
E S 19
25
31
38
Rômbica 80°
Furação

06
09
C 12
16
F 19
25
06
Trigonal 80°
Mandrilamento

08

W
11
G Triangular
16
Sistemas de Fixação/

22
T 27
33
Máquinas

Rômbica 55° 06
11 Document shared on www.docsity.com

15
D
H
Rômbica 35° 11
16
22
V
Materiais

I
Informações/

A 16
Índice

General turning_A016-031.indd 16 2009-11-25 10:06:51


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Raio de ponta
O raio de ponta re na pastilha é um fator-chave nas operações de torneamento.
Seleção do raio de ponta depende da:
•profundidade de corte ap
•Avanço fn. B
e influencia:

Corte e Canais
•Acabamento superficial
•Quebra de cavacos
•Resistência da pastilha

Raio de ponta pequeno Raio de ponta grande


•Ideal para profundidade de corte •Faixas de avanço elevadas C
pequena •Profundidades de corte grandes
•Reduz as vibrações •Aresta mais robusta

Rosqueamento
•Menos resistência da pastilha. •Aumento nas forças radiais.

Raio de ponta e avanço máximo


D
Pastilhas com formato básico negativo
Raio de ponta, remm

Fresamento
0.4 0.8 1.2 1.6 2.4

Avanço máx. recomendado, fnmm/r

Acabamento 0.25 0.4 0.5 0.7 E


Usinagem média 0.3 0.5 0.6 0.8 (1.0)
Desbaste 0.3 0.6 0.8 1.0 1.5
Para alta produtividade ou superfícies de alta

Furação
qualidade, use as pastilhas Wiper.
Pastilhas com formato básico positivo Para mais informações, veja a página A 94.
Raio de ponta, remm

0.2 0.4 0.8 1.2 F


Avanço máx. recomendado, fnmm/r

Mandrilamento
Acabamento 0.10 0.2 0.3 0.4

Usinagem média 0.15 0.3 0.4 0.5

G
Raio de ponta em relação à profundi-
dade de corte Sistemas de Fixação/

As forças radiais que tentam empurrar a pastilha para fora da


superfície de corte são alteradas para forças axiais quando a
Máquinas

profundidade de corte aumenta.


Document shared on www.docsity.com

O raio de ponta também afeta a formação dos cavacos. Em


geral, a quebra de cavacos melhora com um raio menor.
H
Como regra geral, a profundidade de corte não deve ser menor
que 2/3 do raio de ponta ou, em relação ao avanço, deve ser
metade do raio de ponta.
Materiais

ap < rε ap = 2/3 × rε ap >2/3 × rε I


Informações/

A 17
Índice

General turning_A016-031.indd 17 2009-11-25 10:06:52


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Raio de ponta - acabamento e avanço superficial

Em operações de torneamento, o acabamento superficial


gerado será influenciado diretamente pela combinação do raio
B de ponta e da faixa de avanço
rmáx
Corte e Canais

C
Pastilha convencional rmáx fn2
rmáx = × 1000
Rosqueamento

Uma pastilha convencional tem um raio de ponta único que rε 8 x rε


pode variar entre 0.1 – 2.4 mm e o acabamento superficial
está diretamente relacionado ao avanço utilizado.

rmáx(wiper) rmáx
D rε rmáx(wiper) =
2
Fresamento

Pastilha Wiper
O raio de ponta numa pastilha Wiper tem uma construção de
E ponta modificada em torno de 3 a 9 raios diferentes. Isso irá
aumentar o comprimento de contato das pastilhas e o efeito
das faixas de avanço ou a superfície de um modo positivo.
Furação

F
Regras gerais para as pastilhas Wiper:
Mandrilamento

•Dobro de avanço - o mesmo acabamento superficial


•Mesmo avanço - acabamento superficial duas vezes
melhor

G
Sistemas de Fixação/

O raio de ponta modificado das pastilhas Wiper está dentro da


tolerância para as pastilhas tipo C e W, enquanto os tipos D
e T têm uma configuração de ponta que desvia das pastilhas
Máquinas

convencionais correspondentes.
Para mais informações, veja a página A 94. Document shared on www.docsity.com

Pastilha tipos C e W Pastilha tipos D e T


H

Medidas do acabamento superficial


Materiais

Maneiras diferentes de medir o acabamento superficial estão


descritas no capítulo I.
I
Informações/

A 18
Índice

General turning_A016-031.indd 18 2009-11-25 10:06:53


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Formação dos cavacos e escolha da geometria da pastilha

Quebra de cavacos
O controle de cavacos é um dos fatores-chave do torneamento e há três modos básicos de alternativas para a
quebra de cavacos: B
– quebra automática, por exemplo,
ferros fundidos – contra a ferramenta – contra a peça

Corte e Canais
C

Rosqueamento
Os fatores que influenciam a quebra de cavacos são: D
•A geometria da pastilha
•Raio de ponta, re
•Ângulo de posição, κr

Fresamento
•Profundidade de corte, ap
•Avanço fn
•Velocidade de corte, vc
•Material. E

Geometrias da pastilha
As geometrias para torneamento podem ser divididas em três tipos básicos otimizados para operações de

Furação
acabamento, usinagem média e desbaste. A área de trabalho para cada geometria pode ser definida em um
diagrama por uma quebra de cavacos aceitável de acordo com o avanço e a profundidade de corte.

F
Desbaste – R mm

Mandrilamento
Combinações de profundidade de corte e faixa de avanço ele-
vadas.
Operações que requerem maior segurança de aresta.

Usinagem média – M
Operações de desbaste médio a leve. G
Ampla gama de combinações de profundidade de corte e faixa de
avanço Sistemas de Fixação/

Acabamento – F
Máquinas

Operações em profundidades leves de corte e baixas faixas de mm/r


avanço.
Document shared on www.docsity.com

Operações que requerem baixas forças de corte.


H
-PF -PM -PR
Materiais

I
Informações/

A 19
Índice

General turning_A016-031.indd 19 2009-11-25 10:06:55


A Torneamento geral - início

Torneamento geral
Exemplo de quebra de cavacos para uma geometria PM
Profundidade de
corte
ap(mm)
B
Corte e Canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Avanço
fn (mm/r)

E
O teste da quebra de cavacos de uma pastilha CNMG 12 04 08-PM com avanços e profundidades de corte
diferentes. Na área marcada, a quebra de cavacos está classificada como boa e o resultado é transferido
para um diagrama.
Furação

F Geometrias da pastilha para material de peça diferente

Muitas geometrias de pastilha são otimizadas para um determinado tipo de material de peça, por exemplo,
Mandrilamento

PF, PM, PR para torneamento de aços; MF, MM, MR para aços inoxidáveis e KF, KM, KR para torneamento de
ferros fundidos, etc. Outras geometrias, como WMX, WF, WM, WR são adequadas tanto para aços, aços
inoxidáveis quanto ferros fundidos.
Para mais informações sobre as geometrias de pastilha e os materiais de peça, veja as páginas A 98 e A 22
-- A 45.
G
Sistemas de Fixação/

Pastilhas Wiper Pastilhas convencionais


Máquinas

Aços P WMX, WF, WM, WR PF, PM, PR


Document shared on www.docsity.com

Aços inoxidáveis M WMX, WF, WM, WR MF, MM, MR


H
Ferros fundidos K WMX, WF, WM, WR KF, KM, KR

Ligas de alumínio N AL
Materiais

Ligas resistentes ao calor S SM, SR

I Aços endurecidos H HM, HR


Informações/

A 20
Índice

General turning_A016-031.indd 20 2009-11-25 10:06:55


Torneamento geral - início A

Torneamento geral
Classes de pastilha
A classe da pastilha é selecionada principalmente
de acordo com o material da peça, o tipo de apli-
cação e as condições de usinagem.
•Material da peça (ISO P, M, K, N, S, H) B
•Tipo de aplicação (F, M, R)
•Condições de usinagem (boa, média, difícil).

Corte e Canais
A geometria e a classe da pastilha se complemen-
tam quando estão sendo aplicadas, por exemplo, a
falta de resistência da geometria de uma pastilha
pode ser compensada pela tenacidade da sua
classe. C
Para mais informações, veja a seção H.

Rosqueamento
D
Exemplo de classes comuns para materiais diferentes:
•Metal duro com cobertura (GC4205, GC4215, GC4225, etc)

Fresamento
•Metal duro (H10, H13A, etc)
•Cermets (CT1525, CT5015, etc)
•Cerâmica (CC6050, CC6090, etc) E
•Nitreto cúbico de boro (CB7015, CB7025, etc)
•Diamante policristalino (CD10).

Furação
F
ISO P ISO M ISO K ISO N ISO S ISO H

Mandrilamento
Resistência ao desgaste Estável

CC650
GC1105 G
CB7050
Sistemas de Fixação/
GC4205 CB50 S05F CC6050
GC1115
Condições

GC4215 GC3205 CD10 GC1105 CC670


GC2015
Máquinas

GC1515 CC6090 H10 GC1025 CB7015


GC1125 Document shared on www.docsity.com

GC4225 GC3005 GC1005 H13A CB7025


GC2025 H
GC4235 GC3210 GC1115 CB7050
GC2035
GC3215
Materiais

Tenacidade Instável

I
Informações/

A 21
Índice

General turning_A016-031.indd 21 2010-01-27 08:58:37


A Torneamento de materiais diferentes- torneamento de aço

Torneamento geral

P Torneamento de aços
A usinabilidade dos aços difere dependendo dos elementos
B de liga, tratamento térmico e do processo de fabricação
(forjado, fundido, etc)
Para informações mais detalhadas sobre os materiais e as
Corte e Canais

classificações, veja o capítulo H.


Recomendações dos dados de corte, veja o catálogo Principal.
As recomendações de usinagem com ferramentas para tornea-
mento de aços podem ser categorizadas em aços sem liga,
C baixa-liga e alta-liga.
Rosqueamento

Aços sem liga


Fresamento

Classificação do material: P1.1


Os aços sem liga são aços com um teor de carbono de até 0,55%. Para aços com
baixo carbono (<0,25%), deve-se prestar atenção especial devido à dificuldade em
E quebrar os cavacos e também à tendência de acumular material na aresta de corte
(aresta postiça).
Para aços sem liga com um teor mais alto de carbono, as propriedades de usinagem
são mais semelhantes aos aços baixa-liga.
Furação

Controle de cavacos: ap > rε

F Para controlar os cavacos, use uma profundidade de corte maior que o tamanho do
raio de ponta. Escolha um ângulo de posição o mais próximo possível de 90°. Evite
o torneamento reverso radial.
Mandrilamento

Tenha como objetivo o avanço mais alto possível, e de preferência, use pastilhas
Wiper. As geometrias LC e WL são otimizadas para aços com baixo teor de carbono. Profundidade de corte, mm

Dados de corte:
G Use velocidade de corte elevada para evitar a formação de aresta postiça que pode
Sistemas de Fixação/

acarretar em má influência no acabamento superficial e na vida útil da ferramenta.


As arestas vivas e as geometrias juntamente com as classes com cobertura fina, -WL
por exemplo, GC2025 ou GC1515, irão reduzir a tendência à formação de arestas
postiças e prevenir a deterioração da aresta.
Máquinas

A profundidade de corte e os avanços baixos com pastilhas retificadas e geometrias


Document shared on www.docsity.com

positivas, além dos raios de ponta pequenos devem sempre ser usados para obter
uma melhor ação de corte.
H -LC

Avanço, mm/r
Materiais

Área de aplicação para CNMG: 120408 nas


geometrias LC e WL

I
Informações/

A 22
Índice

General turning_A016-031.indd 22 2009-11-25 10:07:05


Torneamento de materiais diferentes- torneamento de aço A

Torneamento geral
Aço baixa-liga B
Classificação do material: P2.x
Os aços baixa-liga são o material mais comum para usinagem

Corte e Canais
no mercado. O grupo inclui materiais macios e duros (abaixo F
de 50 HRc).
A usinabilidade para aços baixa-liga depende do teor de liga
e do tratamento térmico (dureza). Para todos os materiais M
no grupo, os mecanismos de desgaste mais comuns são a C
craterização e o desgaste de flanco.
Para os aços baixa-liga em condições não endurecidas, a R

Rosqueamento
primeira escolha é a classe série GC4200 e as geometrias
Wiper.
P05 P15 P25 P35

Os materiais endurecidos proporcionam mais calor na zona


Resistência ao des- Tenacidade
de corte, por isso a deformação plástica é um mecanismo de gaste D
desgaste comum.
Assim, a resistência a altas temperaturas e ao desgaste de F= Acabamento
flanco são necessárias e para essas operações, recomenda- M= Usinagem média

Fresamento
se o uso de classes para ferros fundidos.
R= Desbaste

Aços alta-liga

Furação
Classificação do material: P3.x
Os aços alta-liga incluem os aços carbonos com um teor total de liga de 5%. O grupo
inclui materiais macios e duros (abaixo de 50 HRc). A usinabilidade diminui com
F
teores de liga mais altos e maior dureza.
Para os aços baixa-liga, a primeira escolha é a classe série GC4200 e as geome-

Mandrilamento
trias Wiper. Os aços com mais de 5% de elementos de liga e com dureza de até 450
HB agregam uma demanda extra na resistência à deformação plástica e na resistên-
cia da aresta, por isso, as classes para ferros fundidos são sempre uma boa opção.

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Refrigeração CoroTurn® HP H
O CoroTurn HP pode ser aplicado para aumentar os dados de corte e melhorar o
controle de cavacos, principalmente para aços com baixo teor de carbono, e também
pode ser aplicado em aços mais duros para reduzir a craterização e a deformação
plástica.
Materiais

I
Informações/

A 23
Índice

General turning_A016-031.indd 23 2009-11-25 10:07:08


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de aço

Torneamento geral
Recomendações de primeira escolha para a geometria e classe

F M R Formato básico
da pastilha
B Acabamento Usinagem média Desbaste

Material da peça Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria da Classe da


pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha
Corte e Canais

-WF GC4215 -WMX GC4205 -WR GC4205


P -PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4215
Negativo
-WF GC4215 -WMX GC4215 -WR GC4215
C -PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
-WF GC4225 -WMX GC4225 -WR GC4225
-PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235
Aços sem liga
Rosqueamento

-WF GC4215 -WM GC4215


MC P1.x -PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4215 Positivo
HB 110
-WF GC4215 -WM GC4215 -
-PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
-WF GC4215 -WM GC4225
D -PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235
-WF GC4215 -WMX GC4205 -WR GC4205
-PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4215
Negativo
-WF GC4215 -WMX GC4215 -WR GC4215
Fresamento

-PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225


-WF GC4225 -WMX GC4225 -WR GC4225
Aços baixa-liga -PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235
MC P2.x
E HB 180
-WF
-PF
GC4215
GC4215
-WM
-PM
GC4215
GC4215 -PR GC4215 Positivo
-WF GC4215 -WM GC4215 -
-PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
-WF GC4215 -WM GC4225
Furação

-PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235


-WF GC4215 -WMX GC4205 -WR GC4205
-PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4215
Negativo
F -WF GC4215 -WMX GC4215 -WR GC4215
-PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
-WF GC4225 -WMX GC4225 -WR GC4225
Aços alta-liga -PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235
Mandrilamento

MC P3.x -WF GC4215 -WM GC4215


HB 200 -PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4215 Positivo
-WF GC4215 -WM GC4215 -
-PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
G -WF GC4215 -WM GC4225
Sistemas de Fixação/

-PF GC4225 -PM GC4235 -PR GC4235


-WF/-PF GC4215 -WMX/-PM GC4205 -WR GC4205
-KF GC3005 -KM GC3215 -PR GC4205 Negativo
Máquinas

-WF/-PF GC4215 -WMX/-PM GC4215 -WR GC4215


-KF GC3215 -KM GC3215 -PR GC4215
Document shared on www.docsity.com
-WF GC4215 -WMX GC4225 -WR GC4225
Aços alta-liga -PF GC4215 -PM GC4225 -PR GC4225
H MC P3.x -WF/-PF GC4215 -WM/-PM GC4215
HB 400 -KF GC3005 -KM GC3215 -PR GC4215
Positivo
-WF/-PF GC4215 -WM/-PM GC4215
-KF GC3215 -KM GC3215 -PR GC4215
Materiais

-WF GC4215 -WM GC4225


-PF GC4215 -PM GC4215 -PR GC4225

I Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis


Informações/

A 24
Índice

General turning_A016-031.indd 24 2009-11-25 10:07:09


Torneamento de materiais diferentes- torneamento de aço inoxidável A

Torneamento geral
M Torneamento de aços inoxidáveis
A usinabilidade dos aços inoxidáveis são diferentes, depen-
dendo dos elementos de liga, tratamento térmico e processo
B
de manufatura (forjado, fundido, etc). Em geral, a usinabilidade
reduz com um maior teor de liga, mas materiais com usi-

Corte e Canais
nagem livre ou com usinabilidade melhorada estão disponíveis
em todos os grupos de aços inoxidáveis.
Para informações mais detalhadas sobre os materiais e as
classificações, veja o capítulo H.
Para recomendações de usinagem com ferramentas de tornea- C
mento, os aços inoxidáveis podem ser categorizados em três
grupos:

Rosqueamento
•Ferríticos/martensíticos
•Austenítico
•Duplex (austeníticos/ferríticos)

Classe, geometria e outras informações importantes para


cada grupo são apresentadas abaixo. D
A página A 27 apresenta um resumo com todas as reco-
mendações em uma tabela

Fresamento
E
Aços inoxidáveis martensíticos e ferríticos
Classificação do material: P5.x

Furação
Os aços inoxidáveis martensíticos recozidos e os ferríticos Às vezes, os aços martensíticos são usinados em condições
têm usinabilidade comparável com os aços baixa-liga e, por endurecidas, o que significa demanda extra sobre a resis-
isso, é possível utilizar as recomendações para usinagem tência contra deformação plástica da pastilha.
geral para o torneamento de aços.
F

Mandrilamento
Aços inoxidávveis austeníticos
Classificação do material: M1.x e M2.x F

Os aços inoxidáveis austeníticos é o tipo mais comum de


aços inoxidáveis. O grupo inclui também os chamados aços G
inoxidáveis superausteníticos, definidos como aços inoxidáveis M
com um teor de Ni acima de 20%. Sistemas de Fixação/

Recomendações de geometria e classe:


R
Máquinas

Use as classes GC2000. As pastilhas Wiper podem ser utiliza-


das para acabamento e usinagem média. Document shared on www.docsity.com

Para cortes intermitentes ou quando o martelamento ou P05 P15 P25 P35


entupimento de cavacos forem o principal mecanismo de des- H
gaste, use as classes GC1100. As classes GC1100 também Resistência ao des- Tenacidade
são a primeira escolha quando uma aresta viva é necessária gaste
(p. ex: baixo avanço ou uma profundidade pequena de corte).
F = Acabamento
Materiais

M = Usinagem média
R = Desbaste

Continuação ➤ I
Informações/

A 25
Índice

General turning_A016-031.indd 25 2009-11-25 10:07:12


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de aço inoxidável

Torneamento geral
➤ Aços inoxidáveis austeníticos
Outras considerações:
•Use sempre refrigeração para reduzir as craterizações e a
deformação plástica e use o maior raio de ponta possível
B •Devido ao endurecimento, o desgaste tipo entalhe na profun-
didade de corte, que leva à formação de rebarbas, é comum.
Use pastilhas redondas ou ângulos de posição pequenos.
Corte e Canais

•Tendências à abrasão e arestas postiças são comuns.


Ambas têm influência negativa no acabamento superficial e
na vida útil da ferramenta. Use arestas vivas e/ou geome-
trias com uma face de ataque positiva.
C
Rosqueamento

Refrigeração CoroTurn® HP Remoção de metal cm³


Fresamento

Na usinagem dos aços inoxidáveis, o controle de cavacos


e a refrigeração são importantes para evitar a deformação 3500
plástica. Ao usar o CoroTurn HP, esses problemas podem ser 3000
superados e os dados de corte podem ser aumentados.
2500
E 2000

1500

1000

500
Furação

Usinagem sem 10 bar 70 bar


refrigeração

F CNMG 120408-MF, GC2025


vc200m/min, ap2.5 mm, fn0.3 mm/r
Material: Sanmac 316L
Mandrilamento

Aços inoxidáveis duplex (austeníticos/ferríticos)


G Classificação do material: M3.4
Sistemas de Fixação/

Aços inoxidáveis duplex têm uma estrutura que consiste em Dependendo da aplicação, as duas classes séries GC2000 e
ferrita duas fases e austenita. Para aços duplex com maior GC1100 podem ser utilizadas.
teor de elemento de liga, são usadas as denominações super,
Outras considerações:
Máquinas

ou até mesmo aços inoxidáveis hiperduplex.


•Use sempre refrigeração para manter a temperatura baixa
A resistência mecânica mais alta dificulta a usinagem dos Document shared on www.docsity.com

materiais quando se trata de geração de calor, das forças de •Use ângulos de posição pequenos para evitar o desgaste
H corte e do controle de cavacos. Os mecanismos de desgaste tipo entalhe e a formação de rebarbas
comum são craterizações e desgaste de flanco, deformação
•Use geometrias com boa resistência da aresta de corte para
plástica, martelamento de cavacos e desgaste tipo entalhe.
resistir às forças de corte elevadas.
Materiais

I
Informações/

A 26
Índice

General turning_A016-031.indd 26 2009-11-25 10:07:12


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de aço inoxidável A

Torneamento geral
Recomendações de primeira escolha para a geometria e classe

F M R Formato básico
da pastilha
Acabamento Usinagem média Desbaste B
Material da peça Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria da Classe da
pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

Corte e Canais
-WF GC2015 -WMX GC2015
M -MF GC2015 -MM GC2015 -MR GC2025
Negativo
-WF GC2015 -WMX GC2015
-MF GC2015 -MM GC2025 -MR GC2025 C
-WF GC2015 -WMX GC2015
Aços inoxidáveis -MF GC2025 -MM GC2035 -MR GC2035

Rosqueamento
ferríticos/marten-
-WF GC2015 -WM GC2015
síticos -MF GC2015 -MM GC2015 -MR GC2015
MC P5.x Positivo
-WF GC2015 -WM GC2015
-MF GC2015 -MM GC2025 -MR GC2025

-MF GC2025 -MM GC2035 -MR GC2035 D


-WF GC2015 -WMX GC2015
-MF GC2015 -MM GC2015 -MR GC2025

Fresamento
Negativo
-WF GC2015 -WMX GC2015
-MF GC2015 -MM GC2025 -MR GC2025

-WF GC2015 -WMX GC2015


Aços inoxidáveis/
austeníticos
-MF GC2025 -MM GC2035 -MR GC2035
E
-WF GC2015 -WM GC2015
MC M1.x e M2.x -MF GC2015 -MM GC2015 -MR GC2015
Positivo
-WF GC2015 -WM GC2015
-MF GC2015 -MM GC2025 -MR GC2025

Furação
-MF GC2025 -MM GC2035 -MR GC2035

-WF
-MF
GC2015
GC1115 -MM GC2025
-MR
-PR GC2025
F
Negativo
-MF GC2025 -MM GC2025

Mandrilamento
-MF GC1115 -MR GC2025 -MR GC2035

-MF GC2025 -MM


Aços inoxidáveis -MF GC2035 -MR GC2035 -MR GC2035
duplex
-MF GC2015
MC M3.4 -MF GC1115 -MM GC2025 -MR GC2025
Positivo G
-MF GC2025
-MF GC1115 -MM GC2025 -MR GC2035 Sistemas de Fixação/
-MF GC2025
-MF GC2035 -MM GC2035 -MR GC2035
Máquinas

Condições de usinagem Boas condições Condições médias


Document shared on www.docsity.com
Condições difíceis

H
Para informação detalhada sobre classes e geometrias, consulte a seção do produto.
Para Recomendações dos dados de corte, consulte o catálogo Principal.
Materiais

I
Informações/

A 27
Índice

General turning_A016-031.indd 27 2009-11-25 10:07:13


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de ferro fundido

Torneamento geral

K Torneamento de ferros fundidos


Os ferros fundidos podem ser divididos em ferros fundidos
B maleáveis, vermiculares (CGI), cinzentos, nodulares (NCI)
e ferros fundidos austemperados (ADI).
Para informações mais detalhadas sobre os materiais e as
Corte e Canais

classificações, veja o capítulo H.

C
Rosqueamento

D Ferros fundidos cinzentos e nodulares


Classificação do material: K2.x e K3.x
Os ferros cinzentos e nodulares são os tipos mais comuns de ferros fundidos. Resistência ao des-
Fresamento

ISO K gaste
•A primeira escolha é a série GC3200 de classes e a geometria WMX para as ope-
rações de usinagem média e acabamento. Para desbaste, a geometria KR é a mais CC650
forte e a primeira escolha.
CB7050
E •A classe complementar CC650 (cerâmica mista) é recomendada para acabamento e CB50
CC6090 (cerâmica SiN), para usinagem média e desbaste.
GC3205
•Se possível, use refrigeração para operações de usinagem contínua e sem refrigeração
na usinagem interrompida, exceto para a classe complementar CC650, cuja reco- CC6090
mendação é não usar refrigeração.
Furação

GC3005
•As classes complementares B7050 e CB50 (classes CBN) são recomendadas para
usinagem de desbaste ao acabamento, mas somente para ferros fundidos cinzentos. GC3210
F
GC3215
Tenacidade
Mandrilamento

Ferros fundidos maleáveis


G Classificação do material: K1.x
Sistemas de Fixação/

Recomendações de mesma classe e geometria para os ferros fundidos cinzentos.

CGI – Ferros fundidos vermiculares


Máquinas

Classificação do material: K4.x Document shared on www.docsity.com

Recomendações de mesma classe e geometria para os ferros fundidos nodulares.


H

ADI – Ferros nodulares austemperados


Classificação do material: K5.x
Materiais

Recomendações de mesma classe e geometria para os ferros nodulares.

I
Informações/

A 28
Índice

General turning_A016-031.indd 28 2009-11-25 10:07:21


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de ferro fundido A

Torneamento geral
Recomendações de primeira escolha para a geometria e classe B

F M R Formato básico

Corte e Canais
da pastilha
Acabamento Usinagem média Desbaste

Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria Classe da


pastilha pastilha pastilha pastilha da pastilha pastilha
C
-WMX GC3215 -WMX GC3215
K .NGA CC650 .NGA CC6090 -KR GC3205

Rosqueamento
Ferros fundidos -WMX GC3215 -WMX GC3215
cinzentos -KF GC3215 -KM GC3205 -KR GC3205
MC K2.x Negativo
-WMX GC3215 -WMX GC3215
HB 220 -KF GC3215 -KM GC3215 -KR GC3215

-WMX GC3215 -WMX GC3210


D
Ferros fundidos .NGA CC650 -KM GC3215 -KR GC3210
nodulares -WMX GC3215 -WMX GC3210
MC K3.x -KF GC3215 -KM GC3210 -KR GC3210

Fresamento
HB 180 -WMX GC3215 -WMX GC3215
-KF GC3215 -KM GC3215 -KR GC3215
-WF GC3215 -WM GC3215
Ferros fundidos -KF GC3005 KM GC3005 -KR GC3210 E
cinzentos WF GC3215 -WM GC3215
-KF GC3005 -KM GC3215 -KR GC3210
MC K2.x
Positivo
HB 220 -WF -WM GC3215
-KF GC3215 -KM GC3215 -KR GC3215

Furação
-WF GC3215 -WM GC3215
Ferros fundidos -KF GC3005 -KM GC3210 -KR GC3210
nodulares -WF GC3215 -WM GC3210 F
-KF GC3005 -KM GC3210 -KR GC3210
MC K3.x
HB 180 -WF GC3215 -WM GC3215

Mandrilamento
-KF GC3215 -KM GC3215 -KR GC3210

Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis

G
Para informação detalhada sobre classes e geometrias, consulte a seção do produto.
Sistemas de Fixação/
Para recomendações dos dados de corte, consulte o catálogo Principal. Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 29
Índice

General turning_A016-031.indd 29 2009-11-25 10:07:22


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento HRSA e de titânio

Torneamento geral

S Torneamento de titânio e HRSA


Super ligas resistentes ao calor (HRSA) estão divididas em
B três grupos de materiais: ligas à base de níquel, ferro e
cobalto. O titânio pode ser puro ou com estrutura alfa e beta.
A usinabilidade de HRSA e do titânio é insatisfatória, principal-
Corte e Canais

mente em condições de envelhecimento, que impõe exigên-


cias particulares sobre as ferramentas de corte.
Na indústria aeroespacial, a usinagem está dividida em três
etapas: Primeira fase de usinagem (FSM), Fase Intermediária
de Usinagem (ISM) e Última Fase de Usinagem (LSM). Na
C LSM, a integridade superficial é da maior importância, o que
limita os dados de corte e enfatiza a importância das arestas
vivas para evitar as famosas camadas brancas com diferentes
Rosqueamento

durezas e tensões residuais.


Para informações mais detalhadas, consulte o guia de
aplicação "Super ligas resistentes ao calor" nº. de pedido
C-2920:24 ou "Usinagem de titânio” nº. de pedido C-2920:22.
D
Fresamento

E Formato da pastilha e do ângulo de SNMG tipo S


posição
Um critério comum de desgaste tanto no titânio quanto no HRSA
é o desgaste tipo entalhe. Ao escolher um ângulo de posição
pequeno ou pastilhas redondas, o avanço e a vida útil da fer-
Furação

ramenta podem aumentar consideravelmente.

F
Mandrilamento

G
Sistemas de Fixação/

A pastilha Xcel exclusiva combina a acessibilidade do ângulo


de posição de 93° do porta-ferramentas, com a produtividade Xcel CNMX-SM
Máquinas

do ângulo de posição de 45° na aresta de corte com profun-


didades de corte de até 2.5 mm, sendo adequada para as Document shared on www.docsity.com

operações de semidesbaste.
H
Materiais

I
Informações/

A 30
Índice

General turning_A016-031.indd 30 2009-11-25 10:07:25


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA A

Torneamento geral
Para evitar desgaste tipo entalhe na usinagem dos materiais HRSA B
O desgaste tipo entalhe não pode ser eliminado, mas pode

Corte e Canais
ser minimizado com um bom planejamento e seguindo
algumas regras gerais.
mm mm
•Use pastilhas redondas.
6.35 0.889
•Use o menor ângulo de posição sempre que possível. 9.52 1.397

•Uma relação planejada entre o diâmetro da pastilha e a


12.70 1.905 C
19.06 2.794
profundidade de corte (veja a figura). 25.40 3.81

Rosqueamento
•A ação de deslocamento em rolamento, formando um raio
na entrada, é possível na programação a fim de eliminar a
necessidade de pré-chanfro e minimizar o desgaste tipo en-
talhe. Haverá um ponto de contato onde a pastilha atinge a
superfície com casca dura no canto da peça e outro na linha
de profundidade de corte.
D
•A usinagem em rampa é adequada para os tornos CNC. Ela
assegura que qualquer dano se estenda ao longo da aresta
de corte. Com a variação da profundidade de corte, é a mel-

Fresamento
hor solução. Os passes múltiplos com profundidade de corte
variável podem ser uma alternativa.
Ao aplicar usinagem em rampa ou passes múltiplos, a pro-
fundidade de corte não deve nunca ser menor que 0,25 mm,
caso contrário, há risco de lascamento. E

Furação
Profundidade de corte
Para minimizar o desgaste tipo entalhe, os melhores resultados são obtidos com uma profundidade de
corte de, no máximo, 15 % do diâmetro de uma pastilha redonda, ou 15 % do raio de ponta de uma pas- F
tilha que não seja redonda.
É possível utilizar profundidades de corte maiores, mas nunca acima de 25 % do diâmetro da pastilha.

Mandrilamento
A peça deve estar livre de cascas de forjamento/cascas duras, antes que uma grande profundidade de
corte possa ser utilizada.

G
Pré-chanfrado Sistemas de Fixação/

Recomendado quando usar cerâmicas.


Máquinas

•Para minimizar o risco de rebarbas quando a pastilha sai do corte. Também tem
um efeito positivo na pastilha quando ela entra. Document shared on www.docsity.com

•Para evitar o desgaste tipo entalhe, quando for usinar um chanfro, use um avanço
na direção a 90° para o chanfro produzido H
Materiais

I
Informações/

A 31
Índice

General turning_A016-031.indd 31 2009-11-25 10:07:26


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA

Torneamento geral
Requisitos de refrigeração
A refrigeração deverá ser aplicada sempre durante o tornea-
mento de HRSA ou ligas de titânio, independente da utilização
de metal duro ou cerâmica. O volume deve ser alto e bem
direcionado.
B
A refrigeração de alta pressão (até 80 bar) agora é comum em
máquinas modernas e junto com a tecnologia de refrigeração
CoroTurn HP (veja a página A 124), a velocidade de corte pode
Corte e Canais

aumentar até 20%, a vida útil da ferramenta até 50% e, final-


mente, a quebra de cavacos melhora consideravelmente.
A tecnologia Jet Break usando refrigeração com ultra pressão
de alta precisão (80 a 1000 bars) pode ser aplicada em tor-
C nos verticais (VTL).
Para mais informações, entre em contato com seu represen-
tante Sandvik Coromant.
Rosqueamento

D
Fresamento

Titânio – Ti6Al4V (30 HRc)


E
CoroTurn® 107 convencional CoroTurn® 107 com tecnologia HP

Profundidade de corte, Profundidade de corte,


Furação

ap(mm) ap(mm)

F 1.50 1.50
Mandrilamento

1.00 1.00

0.75 0.75

G
0.50 0.50
Sistema de Fixação/

0.25
Máquinas

0.25

0.07 0.10 0.15 0.20Document shared on www.docsity.com 0.07 0.10 0.15 0.20

Avanço, fn(mm/r) Avanço, fn(mm/r)


H

A mesma melhoria também pode ser atingida no material HRSA.


Materiais

I
Informações/

A 32
Índice

General turning_A032-047.indd 32 2009-11-25 10:45:05


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA A

Torneamento geral
Titânio
Classes de pastilha de metal duro
As classes de metal duro devem ser selecionadas de acordo com a tabela, dependendo da operação
(acabamento, usinagem média, desbaste) e das condições (boa, média, difícil)
As cerâmicas não são recomendadas para o titânio.
B

Corte e Canais
Recomendação de geometria e classe para titânio C
F M R Formato básico

Rosqueamento
da pastilha
Acabamento Usinagem média Desbaste

Material da peça Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria da Classe da


pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

D
.NGP S05F -23 GC1105 -QM S05F
S Negativo
.NGP GC1105 -23 GC1105 -QM GC1105

Fresamento
Titânio -MF GC1105 -23 H13A -QM H13A

MC S4.x
-MF GC1105 -MM GC1105
E
Positivo
-WF GC1115
-MF GC1105 -MM GC1105

-MF GC1105 -UM H13A

Furação
Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis

F
Para informação detalhada sobre classes e geometrias, consulte a seção do produto.
Para recomendações dos dados de corte, consulte o catálogo Principal.

Mandrilamento
G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 33
Índice

General turning_A032-047.indd 33 2009-11-25 10:45:06


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA

Torneamento geral
Super ligas resistentes ao calor – HRSA

A operação e a condição determinam a escolha de classes.

B
Desbaste (Usinagem de Primeira Etapa, FSM)
A usinagem é feita em condições recozidas (aprox. 26 HRc).
Corte e Canais

Pastilhas de metal duro:


Em materiais com casca forjada ou fundida, use pastilhas com face única com a
geometria HM ou SR nas classes GC2025 ou GC2015. O ângulo de posição deve
C ser pequeno (não ultrapassar 75°) e a profundidade de corte grande para entrar
embaixo da casca dura a fim de minimizar o desgaste tipo entalhe.
Se realmente for necessário escolher um ângulo de posição maior, as classes com
Rosqueamento

cobertura PVD, como GC1105, GC1115 são as melhores escolhas ou a H13A para
melhor tenacidade.

Pastilhas de cerâmica:
D
CC670 (whisker reforçado) pode ser utilizado, mas tanto o avanço fn quanto a
profundidade de corte ap devem ser reduzidos, por outro lado, a velocidade de corte
vc pode ser muito maior. Use um ângulo de posição pequeno ou pastilhas redondas
para ter melhor vida útil da ferramenta.
Fresamento

Usinagem média (Fase Intermediária de Usinagem, ISM)


Furação

A usinagem é feita em condições envelhecidas, 35-46 HRc.

F
Pastilhas de metal duro
A primeira escolha é GC1105. Para operações que demandam mais tenacidade, use
Mandrilamento

GC1115.
A classe S05F combinada com as pastilhas redondas ou ângulos de posição pequenos
geram melhor produtividade.

G Pastilhas de cerâmica:
Sistema de Fixação/

As operações ISM ou de usinagem média são realizadas quando houver uma vanta-
gem clara para usar as cerâmicas. A profundidade de corte em materiais envelhecidos
é menor que na operação de desbaste (FSM). As cerâmicas Sialon têm excelente
Máquinas

resistência ao desgaste tipo entalhe e velocidades de corte muito mais altas, vc, (150-
280 m/min) e podem ser utilizadas em comparação com as classes de metal duro. O
Document shared on www.docsity.com

avanço ainda fn pode ser mantido em um nível alto (0.15-0.35 mm/r). Mas é essencial
ter um set-up estável e refrigeração aplicada de maneira correta (o volume é mais impor-
H tante que a pressão). A primeira escolha para a produtividade máxima é CC6060 e para
condições mais instáveis, a CC6065.
Materiais

I
Informações/

A 34
Índice

General turning_A032-047.indd 34 2009-11-25 10:45:17


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA A

Torneamento geral
Áreas de aplicação da classe cerâmica

Corte e Canais
Resistência ao des-
Tenacidade do volume gaste tipo entalhe

CC6060
CC6065
CC670
C

Rosqueamento
Consideração sobre Programado direto no Programado com rolamento, saída
programação canto/furação em mergulho do canto

Carepas, cascas, ovalização Forjamento de alta qualidade Material pré-usinado

Consideração do
material Usinagem de
primeira etapa
Usinagem de estágio inter-
mediário – 46 HRc
D
– 26 HRc

Fresamento
E
Parâmetros de corte – cerâmica vc Endurecimento do trabalho
Vida ú
t
A velocidade deve estar balanceada para criar temperatura sufi- cur ta il da ferram
-
ciente na zona de corte a fim de deformar plasticamente o cavaco, 400 cor te temperatu enta
muito ra de

Parte superior - pressão de


do material da peça

mas não muito elevada de forma a não desbalancear a cerâmica. alta

Furação
O avanço fn deve ser selecionado para proporcionar uma espes- 300 CC606
sura de cavaco hex grande o suficiente para não executar trabalho 0
C
de endurecer o material, mas também não tão alta que resulte em CC670 C6065
microlascamento da aresta. 200 F
Microla

corte alta
s
As profundidades de corte e os avanços mais altos requerem uma aresta camento da
-
corte m temperatura d
redução da velocidade de corte vc. uito ba e

Mandrilamento
100 ixa
Esses limites mudarão dependendo da dureza do material da peça
e do tamanho do grão.
0 hex
0.05 0.1 0.15 0.2

G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Recomendações dos dados de corte de início (RNGN 12, RCGX 12) – Inconel 718 (38 a 46 HRc)
H

Classe Velocidade de corte vc Profundidade de corte, ap Avanço, fn

CC670 200 a 250 m/min 2 mm 0.1 a 0.15 mm/r


Materiais

CC6060 250 a 300 m/min 2 a 3 mm 0.15 a 0.2 mm/r


CC6065 200 a 250 m/min 2 a 3 mm 0.15 a 0.2 mm/r
I
Informações/

A 35
Índice

General turning_A032-047.indd 35 2009-11-25 10:45:21


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA

Torneamento geral
Acabamento (Última Fase da Usinagem, LSM)

A usinagem é feita em condições envelhecidas, 35-46 HRc. Altas demandas em


tensão residual baixa, por isso as pastilhas de cerâmica não são recomendadas, en-
quanto as velocidades de corte vc devem ser mantidas abaixo de 80 m/min. Outros
B fatores que influenciam a tensão residual são:
.NGP/GC1105
•Desgaste de flanco, máximo de 0.2 mm
Para acabamento de HRSA
Corte e Canais

•Espessura dos cavacos, máximo de 0.1 mm

•Pastilhas retificadas com arestas vivas são as preferidas.

Pastilhas de metal duro:


C
GC1105 (cobertura de PVD) tem a melhor resistência ao desgaste tipo entalhe e é a
primeira escolha quando:
Rosqueamento

•O avanço está abaixo de 0.1 mm


•Torneamento de peças mais delgadas ou com parede fina
•O ângulo de posição deve ser 75° ou mais
•Não é possível evitar o balanço de ferramentas longas.
D
A S05F (cobertura de CVD) proporciona mais vida útil da ferramenta que GC1105,
quando um ângulo de posição pequeno ou uma pastilha redonda podem ser utiliza-
dos.
Fresamento

Recomendações de geometria e classe para HRSA


Furação

F M R Formato básico
F Acabamento Usinagem média Desbaste
da pastilha

Material da peça Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria da Classe da


Mandrilamento

pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

-23 H13A -23 H13A


S -MF GC1105 -MF GC1105 -SR GC2015
Negativo

G -23
-MF
H13A
GC1115
-23
-MM
H13A
GC1115 -HM GC2015
Sistema de Fixação/

-23 H13A -23 H13A


Níquel -MF GC1115 -MM GC1115 -HM GC2025
MC S2.0
Máquinas

H13A -UM H13A Positivo


-MF GC1105 -MM GC1105
Document shared on www.docsity.com

H13A -UM H13A


-MF GC1115 -MM GC1115
H
-MF H13A -UM H13A
-MF GC1115 -MM GC1115

Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis


Materiais

Para informação detalhada sobre classes e geometrias, veja a seção do produto.


Para recomendações dos dados de corte, veja o catálogo Principal.
I
Informações/

A 36
Índice

General turning_A032-047.indd 36 2009-11-25 10:45:24


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA A

Torneamento geral
Vida útil da ferramenta estimada - comprimento de corte espiral, SCL

Devido à vida útil da ferramenta relativamente pequena, no torneamento de


titânio e HRSA, uma pastilha normalmente só faz a usinagem de um passe
antes de ser indexada novamente. O cálculo do comprimento de corte espi- B
ral, o SCL, é um método para prever a vida útil da ferramenta de uma aresta fn
da pastilha e evitar trocas não desejadas da pastilha no meio de um corte. 0.4

Corte e Canais
Nota:
•Cada gráfico SCL é único e somente é aplicável para aquela pastilha, geo-
metria, classe, profundidade de corte e material.
•Em acabamento, é importante evitar a troca da pastilha pastilha no meio
SCL (m) C
de um passe, assim oferecemos uma faixa de velocidades de corte para
permitir diferentes comprimentos de corte.

Rosqueamento
•Para desbaste, identificamos os dados de corte otimizados para cada tipo Dm1 × π lm
de pastilha e o comprimento de corte espiral correspondente, o SCL. SCL = ×
1000 fn

Faceamento D

Fresamento
Acabamento
SCL = ( Dm1 + Dm2
2
×
π
1000
( ×
lm1
fn

O objetivo é encontrar a velocidade de corte correta, vc, para


que se possa realizar um passe completo, sem troca da E
pastilha.

1) Selecione o tipo da pastilha adequado à peça. SCL ap 0.25 mm − fn 0.15 mm/r

Furação
m
2) Use ap e fn otimizado para essa pastilha.
Exemplo:
CNGP 120408-1105
F
ap 0.25 mm, fn 0.15 mm

Mandrilamento
3) Calcule SCL.
Exemplo:
D m1= 600 mm, lm = 150 mm
G
600 × 3.14 150
SCL = × = 1885 m Sistema de Fixação/
1000 0.15 Máquinas

4) Selecione a velocidade de corte, vc, a partir de SCL / vc


Document shared on www.docsity.com
Velocidade de corte vc m/min
-diagrama
Exemplo:
O diagrama é válido para Inconel 718 (46 HRc) e para outras H
ligas de níquel com a mesma dureza – Udimet 720, Waspalloy.
CNGP 120408 1105
SCL= 1885 m = >vc = 50 m/min
Materiais

Assim, com vc = 50 m/min uma aresta irá usinar um compri-


mento de corte espiral de 1885 mm correspondente a um
comprimento de peça já torneada lm, de150 mm.
I
Informações/

A 37
Índice

General turning_A032-047.indd 37 2009-11-25 10:45:25


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de titânio e HRSA

Torneamento geral
Desbaste
O objetivo é prever quando a pastilha precisa ser indexada/trocada.

B 1) Selecione o tipo de pastilha adequado à peça 4) Calcule SCL.


Exemplo: Dm1= 600 mm, lm= 150 mm
Corte e Canais

2) Use vc otimizado, ap e fn para essa pastilha 600 × 3.14 150


SCL = × = 807 m
Exemplo: CNMX 1204A1-SM S05F 1000 0.35
vc 50 m/min, fn 0.35 mm/r, ap 2.7 mm

C
3) Observe a capacidade de SCL (vida útil da ferramenta) para 5) Calcule o número de arestas de pastilha solicitada
essa pastilha.
Exemplo: 807/450 = 2 arestas
Rosqueamento

Exemplo: SCL = 450 m

D Pastilhas para desbaste ap fn Vida útil da SCL Q Qtot


vc
m/min mm mm/r ferramenta m cm³/mín. cm³
min
Fresamento

CNMG 120408-QM 1025 50 2 0.25 5 250 25 125 95º

CNMX 1204A2-SM S05F 50 2.7 0.35 9 450 47 425


45º
Furação

F
SNMG 120408-QM S05F 50 3 0.35 9 450 53 473
Mandrilamento

45º

G SNMG 190616-SR S05F 50 5 0.35 9 450 88 788


Sistema de Fixação/
Máquinas

RCMT 1204M0-SM S05F 50 2 0.5 5


Document shared on www.docsity.com 250 50 250

H
>45º

RNGN 120700 T01020 6060 250 2 0.15 3 750 75 225


Materiais

Para mais informações, solicite o guia de Aplicação para Super Ligas Resistentes ao Calor, C-2920:24.
I
Informações/

A 38
Índice

General turning_A032-047.indd 38 2009-11-25 10:45:26


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de alumínio A

Torneamento geral
N Torneamento de alumínio
A usinabilidade do alumínio difere dependendo dos elementos
de liga, do tratamento térmico e do processo de fabricação
B
(forjado, fundido, etc.)

Corte e Canais
Ligas de alumínio
(Classificação do material: N1.2)
A tabela abaixo mostra as recomendações de geometria e C
classe para ligas de alumínio com teor de Si abaixo de 13%.
As pastilhas com formato básico positivo e com arestas vivas

Rosqueamento
devem sempre ser utilizadas. A geometria AL é utilizada para
o torneamento de alumínio.
• GC1005 é uma classe de metal duro com cobertura PVD e
alta resistência ao desgaste para operações de desbaste.
• H10 não tem cobertura e é a primeira escolha na maioria D
dos casos, do desbaste até o acabamento. H10
• Para acabamento em condições estáveis, é recomendada a
classe de pastilha CD10 com ponta de diamante policrista-

Fresamento
lino (PCD). A CD10 suporta a aresta postiça melhor que as Geometria AL
classes de metal duro. Proporciona um melhor acabamento
superficial e também uma vida útil mais longa da ferra-
menta. CD10
E
Para ligas de alumínio com teor de Si acima de 13%, a CD10
(PCD) deve ser utilizada, pois a vida útil da ferramenta com as
classes de metal duro é drasticamente reduzida.
A refrigeração na usinagem de alumínio é mais usada para o

Furação
escoamento dos cavacos.

Mandrilamento
F M R Formato básico
da pastilha
Acabamento Usinagem média Desbaste G
Material da peça Geometria da Classe da Geometria da Classe da Geometria da Classe da Sistema de Fixação/
pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha
Máquinas

....F CD10 -AL H10 -AL H10


N Document shared on www.docsity.com

Positivo
Alumínio -AL H10 -AL H10 -AL H10
H
N1.2
HB 75 -AL H10
Materiais

Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis

Para informação detalhada sobre classes e geometrias, consulte a seção do produto.


Para recomendações dos dados de corte, consulte o catálogo Principal.
I
Informações/

A 39
Índice

General turning_A032-047.indd 39 2009-11-25 10:45:35


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras

Torneamento geral

H Torneamento de peças duras

B Uma alternativa econômica para a


retificação
O torneamento de aços com uma dureza acima de 45 HRc e,
Corte e Canais

normalmente dentro da faixa de 55-68 HRc, é definido como


torneamento de peças duras e é uma alternativa efetiva de
redução de custo comparada à retificação. O torneamento de
peças duras provou ser capaz de reduzir o custo e o tempo
de usinagem em mais de 70%, além de gerar flexibilidade,
C qualidade e tempo de entrega melhores:
• Processo de produção mais simples, semelhante ao tornea-
mento normal.
Rosqueamento

• Utilização flexível da máquina ­ mesma máquina para usi-


nagem interna e externa.
• Aumento na produtividade.

D • Menor custo por peça.


• Formatos de peça complexa usinadas em um set-up.
• Mais ecológico ­ sem refrigeração e portanto sem detritos
da retificação.
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

As ferramentas para torneamento podem ser programadas para usinar perfis que requerem rotinas
muito demoradas para dressagem do rebolo.
G
Sistema de Fixação/

Peças
Máquinas

O torneamento de peças duras é um método bem aceito,


Document shared on www.docsity.com
principalmente na indústria automotiva. Algumas peças
comuns são: carcaças da caixa de câmbio, discos do freio,
H engrenagens de transmissão, pinhão de direção, assentos de
válvula, blocos de motores, camisas do cilindro e carcaças de
embreagem.
Materiais

I
Informações/

A 40
Índice

General turning_A032-047.indd 40 2009-11-25 10:45:48


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras A

Torneamento geral
Materiais de ferramenta de corte B
• O metal duro não é recomendado quando a dureza está acima de 50 HRc.
• A cerâmica pode ser utilizada entre aprox. 50­60 HRc quando as exigências do acabamento superficial

Corte e Canais
forem moderadas:
- CC670: Desbaste até semi-acabamento, cortes interrompidos.
- CC6050: Semi-acabamento, cortes contínuos.

C
Condições de corte Qualidade superficial

Rosqueamento
Interrompido Alta especificação

Metal duro Nitreto Cúbico D


de Boro
Cerâmica

Fresamento
Contínuo
Baixa especificação

40 50 60
Dureza da peça, HRc E

• As classes de nitreto cúbico de boro (CBN) são o material mais recente para ferra- Resistência ao des-
gaste

Furação
mentas de corte usadas no torneamento de peças duras. A única limitação é que ISO H
o aço não deve ser mais macio do que aprox. 48 HRc. As modernas pastilhas com
múltiplos cantos oferecem até 8 arestas por pastilha e a tecnologia Safe-Lok para
pastilhas negativas proporciona segurança extra. As classes recomendadas são:
CB7015
F
- CB7015: Para cortes contínuos e interrupções leves. CC6050
- CB7025: Para cortes interrompidos pesados e leves. CB7025

Mandrilamento
- CB7050: Para cortes pesados interrompidos e condições instáveis. CC670
CB7050

Tenacidade

Velocidade de corte G
Sistema de Fixação/
CB = Nitreto Cúbico de Boro
CC = Cerâmica Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Corte contínuo Corte leve inter- Corte pesado inter-


rompido rompido

Demanda de tenacidade I
Informações/

A 41
Índice

General turning_A032-047.indd 41 2009-11-25 10:45:49


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras

Torneamento geral
Microgeometria da pastilha
Para pastilhas de CBN, há dois tipos de geometrias de pastilha: Tipo S
Chanfro com roneamento
•Tipo S: Melhor resistência da aresta. Resistência contra microlascamento e segu-
leve
rança de uma qualidade superficial consistente.
B •Tipo T: Para melhor acabamento superficial e cortes contínuos e formação minimi-
zada de rebarbas em cortes interrompidos. Forças de corte menores. Tipo T
Chanfro sem roneamento
Corte e Canais

Geometria de canto da pastilha


Se as condições forem estáveis, use sempre uma Wiper para obter melhor produtivi-
Geometria Xcel
dade:
C
•Geometria WG para semi-acabamento
•WH para geometria otimizada para acabamento.
Rosqueamento

Use geometria Xcel para acabamento: Wiper

Somente quando a estabilidade (peça mais delgada, etc) for ruim, deve-se usar uma Aresta de corte principal
pastilha com raio normal.
D

Superfície crítica
Fresamento

Fatores chave no torneamento de peças duras


Independente das recomendações gerais para torneamento, há alguns fatores mais
específicos a serem destacados.
E
Prepare a peça em um estágio verde
• Evite rebarbas
• Mantenha tolerâncias dimensionais estreitas
Furação

• Chanfro ou faça os raios no estágio verde


μm
• Não entre ou saia do corte abruptamente
F • Entre ou saia programando os movimentos do raio.
Desvio do diâmetro

Set-up
Mandrilamento

• Boa estabilidade da máquina, fixação e alinhamento da peça são


fundamentais.
• Como orientação, uma proporção comprimento/diâmetro da peça
de até 2:1 é aceita normalmente para peças com fixação somente mm

G em uma extremidade. Com fixação adicional com contraponta, essa Superfície crítica
proporção pode aumentar.
Sistema de Fixação/

• Observe que uma construção simétrica do contraponta e do cabeçote


fixo da placa, agregará mais estabilidade dimensional.
• Use o sistema Coromant Capto
Máquinas

• Use o CoroTurn RC para condições estáveis e o CoroTurn 107 para


peças mais delgadas e torneamento interno. Document shared on www.docsity.com

• Para maximizar a rigidez do sistema, todos os balanços devem ser


H minimizados.
• Considere a barra de mandrilar de haste de metal duro e Silent Tools
para torneamento interno.
Materiais

I
Informações/

A 42
Índice

General turning_A032-047.indd 42 2009-11-25 10:45:52


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras. A

Torneamento geral
Controle de cavacos
O escoamento eficiente de cavacos evita danificar a superfície torneada e previne
a aderência dos cavacos no furo antes do segundo corte.

O escoamentro dos cavacos pode ser melhorado por meio de montagem inver- B
tida da ferramenta, dados de corte, percurso da ferramenta, raio da pastilha e ar
forçado.

Corte e Canais
De preferência, não use refrigeração Montagem da ferramenta de cabeça para
baixo
O torneamento de peças duras (HPT) sem refrigeração é a situação ideal e total-
mente confiável. Tanto as pastilhas de cerâmica quanto as de nitreto cúbico de C
boro toleram altas temperaturas de corte, o que elimina o custo e o problema de
lidar com os liquidos refrigerantes.

Rosqueamento
Algumas aplicações precisam de refrigeração, por exemplo, para controlar a
estabilidade térmica da peça. Em alguns casos, veja se há um fluxo contínuo de
refrigeração durante toda a operação de torneamento.

Dados de corte e desgaste

Fresamento
Temperatura elevada na zona da aresta de corte reduz as Compartilhamento da vida útil da ferramenta determinando o
forças de corte. Assim, uma velocidade de corte muito desgaste
baixa (menor temperatura) pode causar a quebra da
Desgaste de
pastilha. flanco Craterizações
E
As craterizações afetam gradualmente a resistência da
pastilha, mas não o acabamento superficial num primeiro
momento.
Em contraste, o desgaste de flanco afeta gradualmente a

Furação
tolerância dimensional.

Velocidade de corte vc
F

Mandrilamento
Critérios de troca de pastilha G
Acabamento superficial O acabamento superficial pré-determinado é um critério
prático e frequente para troca da pastilha. O acabamento Sistema de Fixação/
superficial é medido automaticamente numa estação
separada e é dado um valor para uma qualidade específica
Máquinas

de acabamento.
Quando este valor é alcançado, é hora de trocar a ferra-
Document shared on www.docsity.com

Número de
peças
menta. Defina o número pré-determinado de peças para
10–20% menos que a média da vida útil da ferramenta H
usada em um processo otimizado. O número exato pre-
cisa ser determinado em cada caso.
Número pré- Acabamento
determinado de superficial pré-
Materiais

peças determinado

I
Informações/

A 43
Índice

General turning_A032-047.indd 43 2009-11-25 10:45:54


A Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras

Torneamento geral
Estratégia de um corte
Uma estratégia para remoção de metal em um corte é viável Tipo S
tanto para operações internas quanto externas. Um set-up
estável é importante e o balanço da ferramenta não deve
ser mais que uma vez o diâmetro da barra no torneamento
B interno (1xD). Para a boa usinagem, recomendamos, pastilhas
chanfradas com arredondamento leve (tipo S) e avanço e
velocidade moderadas.
Corte e Canais

Chanfro com arredondamento


suave

Vantagens:
C •O tempo mais rápido possível de usinagem
Estratégia para um corte
•Posição de uma ferramenta
Rosqueamento

Desvantagens:
•Dificuldades em atender às tolerâncias rígidas dimensionais
•Menor vida útil da ferramenta (menor do que com dois
cortes)
D •Desvios de tolerância devido ao desgaste relativamente
rápido.
Fresamento

Estratégia de dois cortes


Furação

Uma estratégia de dois cortes permite a usinagem sem Tipo T


monitoramento de superfícies acabadas com alta qualidade.
Recomendamos pastilhas para desbaste tipo S, com 1,2 mm
de raio e pastilhas para acabamento com somente um chanfro Chanfro com arre-
F do tipo T. As duas pastilhas na geometria wiper. dondamento leve,
tipo S.
Mandrilamento

Chanfro sem arredondamento, tipo T.


Vantagens:
•Ferramentas otimizadas para desbaste e acabamento
•Maior segurança, tolerâncias mais estreitas e operações
G potencialmente mais longas para a troca de ferramenta.
Sistema de Fixação/

Desvantagens:
•São necessárias duas pastilhas
Máquinas

•Duas posições de ferramenta


•Uma troca extra de ferramenta. Document shared on www.docsity.com

H Estratégia de dois cortes


Materiais

I
Informações/

A 44
Índice

General turning_A032-047.indd 44 2009-11-25 10:45:55


Torneamento de materiais diferentes - torneamento de peças duras A

Torneamento geral
Recomendações de primeira escolha para a geometria e classe

Aços endurecidos.
Classificação do material: H1.x.
B

F Formato básico

Corte e Canais
da pastilha
Acabamento

Material da peça Geometria da Classe da


pastilha pastilha

C
WH CB7015
H .NGA CB7015
Negativo

Rosqueamento
WH CB7015/7025
.NGA CB7015/7025

WH CB7025
Aços endurecidos .NGA CB7025

HRc 60 WH CB7015
.F CB7015 D
Positivo
.FWH CB7015/7025
.F CB7015/7025

Fresamento
.FWH CB7025
.F CB7025

Condições de usinagem Boas condições Condições médias Condições difíceis


E

Para informação detalhada sobre classes e geometrias, veja a seção do produto.


Para recomendações dos dados de corte, veja o catálogo Principal.

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 45
Índice

General turning_A032-047.indd 45 2009-11-25 10:45:57


A Torneamento externo - visão geral da aplicação

Torneamento geral

Torneamento externo
Visão geral da aplicação
B
Corte e Canais

Torneamento de face
Escolha das ferramentas A 52

C Como aplicar A 54
Rosqueamento

Torneamento longitudinal
Escolha das ferramentas A 48

D Como aplicar A 54
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

Usinagem de peças pequenas


Escolha das ferramentas A 84
G
Sistema de Fixação/

Como aplicar A 82
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 46
Índice

General turning_A032-047.indd 46 2009-11-25 10:46:01


Torneamento externo - visão geral da aplicação A

Torneamento geral
B
Perfilamento

Corte e Canais
Escolha das ferramentas A 50

Como aplicar A 54
C

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento
Freso-torneamento
(ou Torno-fresamento)
G
Escolha das ferramentas D 80
Sistema de Fixação/

Como aplicar D 82
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Torneamento geral
Problemas e soluções A 89
I
Informações/

A 47
Índice

General turning_A032-047.indd 47 2009-11-25 10:46:04


A Torneamento longitudinal - externo − escolha das ferramentas

Torneamento geral

Torneamento longitudinal - externo


O sistema de fixação da pastilha no porta-ferramentas deve
B ser selecionado primeiro. O tipo de operação e, em alguns
casos, o tamanho da peça, determina a seleção. As ope-
rações de desbaste em peças grandes apresentam exigências
Corte e Canais

consideravelmente diferentes daquelas das operações de


acabamento em peças pequenas.

Peças grandes e estáveis


C
Para peças grandes, o sistema de fixação CoroTurn RC deve
ser considerado como a primeira escolha para todas as ope-
rações longitudinais externas, do acabamento ao desbaste.
Rosqueamento

Peças pequenas e instáveis Usinagem de peças pequenas


Para torneamento médio ao acabamento e para peças Para a usinagem de peças pequenas em máquinas com
D instáveis, a primeira escolha de sistema é o CoroTurn 107. cabeçote móvel, são recomendados o sistema de fixação QS
junto com os suportes CoroTurn 107 e CoroCut XS.
Para mais informações, veja a página A 82.
Fresamento

E
Escolha das ferramentas
Furação

Tipo de peça e condição de fixação Sistema de ferramenta Pastilha

F Torneamento de desbaste ao acabamento CoroTurn® RC


Coromant Capto®
T-Max® P
Formato básico
Ferramentas con- negativo ap= 0.2–6.7 mm
Peças: vencionais fn= 0.05–1.3 mm/r
- grandes
Mandrilamento

- estáveis
A alavanca T-Max P é uma alternativa
Fixação estável ap= 0.25–15 mm
ao CoroTurn RC para um fluxo livre de
cavacos. fn= 0.1–1.5 mm/r

Torneamento de médio ao acabamento


G CoroTurn® 107
Coromant Capto®
CoroTurn® 107
Formato básico
Peças: ap= 0.3–4 mm
Ferramentas con- positivo
Sistema de Fixação/

- pequenas fn= 0.05–0.50 mm/r


vencionais
- longas e mais delgadas
- com paredes finas
ap= 0.06–4.8 mm
Máquinas

Fixação instável fn= 0.03–0.5 mm/r

Document shared on www.docsity.com

As pastilhas Wiper são indicadas para uso em ferramentas com ângulo de posição de 93º.
H
Pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmica CoroTurn® SL
O CoroTurn RC também está disponível com fixação por grampo, sen- Também está disponível um sistema de ferramentas modulares para
do indicado para pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmicas com usinagem externa, com cabeças de corte intercambiáveis e adaptado-
Materiais

formato básico negativo, com ou sem furo. Para mais informações, res.
veja a página A 134. Para mais informações, veja a página A 120.
Para as pastilhas com formato básico positivo, use os suportes
CoroTurn 107.
I
Informações/

A 48
Índice

General turning_A048-063.indd 48 2009-11-25 11:30:14


Torneamento longitudinal - externo − escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Escolha do formato da pastilha B
O maior ângulo de ponta adequado na pastilha deve ser selecionado considerando-se a resistência e
economia.

Corte e Canais
Escolha do ângulo de posição
O ângulo de posição da ferramenta afeta a formação dos cavacos. A espessura dos cavacos é a mesma
que o avanço fn em um ângulo de 90°, enquanto que com um ângulo menor, 75° - 45°, irá reduzi-lo e será C
possível aumentar o avanço, fn.

Rosqueamento
Formato da pastilha Negativo Positivo D
Longitudinal 93° 91° 60° 75° 45° 75° 93° 91° 60° 75° 75°
Otimização

Fresamento
E
Longitudinal/facea-
95° 95° 95°
mento
Versatilidade

Furação
F
Longitudinal/faceamen- 93° 45° R 93° 45° R

Mandrilamento
to/perfilamento
Multiuso

G
Sistema de Fixação/

As ferramentas mostradas são Coromant Capto, mas também


Máquinas

estão disponíveis como ferramentas convencionais. Para boa acessibilidade e peças sensíveis a vibrações.

Document shared on www.docsity.com

Para resistência máxima da pastilha e condições instáveis.

Ferramenta com ângulo de posição adequado para pastilha H


Wiper.

Recomendações:
Materiais

Para otimização Para versatilidade Para multiuso


• Escolha um suporte com uma pastilha • Escolha um suporte com pastilha trigonal • Escolha um suporte com pastilha trigonal
quadrada e um ângulo de posição de 75º ou rômbica de 80º e ângulo de posição de ou rômbica de 55º e ângulo de posição de
95º. 93.
I
Informações/

A 49
Índice

General turning_A048-063.indd 49 2009-11-25 11:30:15


A Torneamento de perfis - externos - escolha das ferramentas

Torneamento geral

Torneamento de perfis - externo


As ferramentas que são usadas para o torneamento de perfis
B estão sujeitas a grandes variações em tensão e profundidade
de corte, devido à variação das direções de usinagem e alte-
rações no diâmetro. Uma das propriedades mais importantes
Corte e Canais

de uma ferramenta de perfilamento é a acessibilidade, uma


propriedade que pode ser encontrada em pastilhas com um
ângulo de ponta de 35º e 55º.

C Peças grandes e estáveis


Para o torneamento de perfilamento médio e em desbaste
de peças grandes e estáveis, use o sistema de fixação
Rosqueamento

CoroTurn RC.

Peças pequenas e instáveis Usinagem de peças pequenas


D Para o torneamento de perfilamento médio e de acabamento Para a usinagem de peças pequenas em máquinas com
de peças instáveis, a primeira escolha de sistema a ser usado cabeçote móvel, são recomendados o sistema de fixação QS
é o CoroTurn TR. junto com os suportes CoroTurn 107 e CoroCut XS.
Para mais informações, veja a página A 82.
Fresamento

E
Escolha das ferramentas
Furação

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Pastilha

F Torneamento em desbaste ao acabamento CoroTurn® RC T-Max® P ap= 0.25–15 mm


Coromant Capto® Formato básico fn= 0.1–1.5 mm/r
Peças: Ferramentas negativo
- grandes convencionais
Mandrilamento

- estáveis

Fixação estável

Torneamento médio ao acabamento CoroTurn® TR CoroTurn® TR ap= 0.15–5 mm


Coromant Capto® Formato básico fn= 0.08–0.4 mm/r
Cabeças de corte positivo
G Peças: SL para ferramen-
- pequenas tas convencionais
Sistema de Fixação/

- compridas e mais del-


gadas CoroTurn® 107 CoroTurn® 107 ap= 0.06–4.8 mm
- com paredes finas Coromant Capto® Formato básico fn= 0.03–0.5 mm/r
Máquinas

Ferramentas positivo
Fixação instável convencionais
Document shared on www.docsity.com

H
Pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmica CoroTurn® SL
O CoroTurn RC também está disponível com fixação por grampo, Também está disponível um sistema modular de ferramentas para
sendo indicado para pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmicas usinagem externa, com cabeças de corte intercambiáveis, barras de
Materiais

de formato básico negativo, com ou sem furo. Para mais informações, mandrilar e adaptadores.
veja a página A 134. Para mais informações, veja a página A 120.
Para as pastilhas de formato básico positivo, use os suportes
CoroTurn 107.
I
Informações/

A 50
Índice

General turning_A048-063.indd 50 2009-11-25 11:30:21


Torneamento de perfis - externos - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Escolha do formato da pastilha
No torneamento de perfis, o corte pode variar de acordo com a profundidade, avanço
e velocidade.
O maior ângulo de ponta adequado na pastilha deve ser selecionado considerando-
se a resistência e a economia,, mas o ângulo de ponta da pastilha também deve ser B
considerado dependendo da acessibilidade.
Os ângulos mais frequentemente usados são 55º e 35º.

Corte e Canais
Escolha do ângulo de posição
O ângulo de posição e a ponta da pastilha são fatores importantes para a acessibilidade. O perfil da
peça tem que ser analisado para selecionar o ângulo de cópia mais adequado. C
Um ângulo de corte livre de, no mínimo, 2° entre a peça e a pastilha deve ser considerado.
Porém, por questões de superfície e vida útil da ferramenta, recomenda-se um ângulo de, pelo

Rosqueamento
menos, 7º.

D
Formato da pastilha Negativo Positivo
Perfilamento 117° 30’ 107° 30’ 93° 93° 107° 30’ 93° 93°
Acessibilidade máxima

Fresamento
E

72° 30’ 62°30’ 72° 30’ 62° 30’ R

Furação
Versatilidade

Mandrilamento
Perfilamento/facea- 93° 45° R 93° 45° R
mento

G
Multifunção

Sistema de Fixação/
Máquinas

As ferramentas exibidas são Coromant Capto, mas também estão


disponíveis como ferramentas convencionais.
Document shared on www.docsity.com
Para boa acessibilidade e condições estáveis.

Para resistência máxima da pastilha e condições ins-


táveis.
H

Recomendações:
Materiais

Para otimização e acessibilidade Para multifunção


• Escolha um suporte com pastilha rômbica de 55º e ângulo de • Escolha um suporte com pastilha trigonal ou rômbica de 55º e
posição de 107° 30’. ângulo de posição de 93º
I
Informações/

A 51
Índice

General turning_A048-063.indd 51 2009-12-10 13:12:15


A Torneamento de face - externo - escolha das ferramentas

Torneamento geral

Torneamento de face - externo


No torneamento de face, a ferramenta avança radialmente em
B direção ao centro, no final da peça.
Corte e Canais

Peças grandes e estáveis


Para peças estáveis, o sistema de fixação CoroTurn RC deve
ser considerado como a primeira escolha para todas as
operações de faceamento externas, do acabamento ao
C desbaste.
Rosqueamento

Peças pequenas e instáveis


Para o torneamento médio ao acabamento de peças instáveis,
a primeira escolha de sistema a ser usado é o CoroTurn 107.

D
Usinagem de peças pequenas
Para a usinagem de peças pequenas em máquinas com
cabeçote móvel, são recomendados o sistema de suporte QS
Fresamento

junto com o CoroTurn 107.


Para mais informações, veja a página A 82.

E
Escolha das ferramentas
Furação

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Pastilha

F Torneamento em desbaste ao acabamento CoroTurn® RC T-Max® P


Coromant Capto® Formato básico ap= 0.2–6.7 mm
Peças: Ferramentas con- negativo fn= 0.05–1.3 mm/r
- grandes vencionais
Mandrilamento

- estáveis
ap= 0.25–15 mm
A alavanca T-Max P é uma alternativa fn= 0.1–1.5 mm/r
Fixação estável ao CoroTurn RC para fluxo livre de
cavaco

G Torneamento médio ao acabamento CoroTurn® 107 CoroTurn® 107


Ferramentas Formato básico
ap= 0.3–4 mm
convencionais positivo
Sistema de Fixação/

Peças: fn= 0.05–0.50 mm/r


Coromant Capto®
- pequenas
- longas e mais delgadas ap= 0.06–4.8 mm
- com paredes finas fn= 0.03–0.5 mm/r
Máquinas

Fixação instável
Document shared on www.docsity.com

H Pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmica CoroTurn® SL


O CoroTurn RC também está disponível com fixação por grampo, Também está disponível um sistema modular de ferramentas para
indicada para pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmicas de usinagem externa, com cabeças de corte intercambiáveis, barras de
formato básico negativo, com ou sem furo. Para mais informações, mandrilar e adaptadores. Para mais informações, veja a página A 120.
veja a página A 134.
Materiais

Para as pastilhas de formato básico positivo, use os suportes


CoroTurn 107.

I
Informações/

A 52
Índice

General turning_A048-063.indd 52 2009-11-25 11:30:27


Torneamento de face - externo - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Escolha do formato da pastilha
O formato da pastilha deve ser selecionado de acordo com o ângulo de posição necessário e a acessibili-
dade ou versatilidade requerida para a ferramenta.
O maior ângulo de ponta adequado na pastilha deve ser selecionado pela resistência e economia.
B
Escolha do ângulo de posição

Corte e Canais
No torneamento de face, as forças de corte radial são altas e podem gerar deflexão na peça e, às vezes,
vibrações também.
Por isso, recomenda-se escolher um ângulo de posição de 45° a 75°, que irá redirecionar parte das forças
radiais axialmente em direção ao mandril para oferecer melhor estabilidade.
C

Rosqueamento
Formato da pastilha Negativo Positivo
Faceamento
D
Otimização

93° 91° 75° 75° 91° 90° 75° 75°

Fresamento
Faceamento/longitu-
E
dinal 95° 95° 95° 45°
Versatilidade

Furação
F
Faceamento/longitudi-
nal/perfilamento 93° 45° R 93° R

Mandrilamento
Multiuso

G
Sistema de Fixação/

As ferramentas que aparecem no diagrama acima são exemplos das


ferramentas CoroTurn RC e CoroTurn 107 Coromant Capto, mas a Para boa acessibilidade e peças sensíveis à vibração.
Máquinas

maioria também está disponível como ferramentas convencionais.


Document shared on www.docsity.com Para resistência máxima da pastilha e condições instáveis.

Ferramenta com ângulo de posição adequado para pas-


tilha Wiper H
Recomendações:
Materiais

Para otimização Para versatilidade Para multiuso


• Escolha um suporte com uma pastilha • Escolha um suporte com pastilha trigonal • Escolha um suporte com pastilha trigonal
quadrada e um ângulo de posição de 75º. ou rômbica de 80º e ângulo de posição de ou rômbica de 55º e ângulo de posição de
95º. 93º.
I
Informações/

A 53
Índice

General turning_A048-063.indd 53 2009-11-25 11:30:28


A Torneamento externo - como aplicar

Torneamento geral
Como aplicar
Fixação das peças para máxima rigidez
B
A capacidade de girar precisamente a peça é fundamental para alcançar tolerâncias
dimensionais estreitas. A fixação da peça tem um papel importante no set-up da
usinagem.
Corte e Canais

Peças com paredes finas


Use castanhas de fixação grandes, pois elas distribuem as forças de fixação em
uma área grande.
Castanhas de fixação grandes para peças
C com paredes finas
Rosqueamento

Peças compridas e mais delgadas


Como orientação, uma proporção comprimento/diâmetro da peça de até 2:1 é
aceito normalmente para peças com fixação somente em uma extremidade. Com
fixação adicional no contraponta, essa proporção pode aumentar.
D
Alinhar o cabeçote fixo e o contraponta adequadamente também oferece máxima
rigidez e um bom ponto de contato cônico, o que contribui para um produto com
acabamento de ótima qualidade.
Fresamento

Para evitar conicidade e vibrações, use um ângulo de posição grande (~93°), um raio
pequeno e arestas vivas (classes revestidas de PVD).

Torneamento com altos avanços


Furação

Ângulo de posição pequeno hex


fn =
F Com um ângulo de posição menor, a faixa de avanço (fn mm/r) sinkr
pode aumentar. Como o ângulo de posição pequeno produz
um cavaco mais fino, as forças de corte também são reduzi-
das.
Mandrilamento

G
Sistema de Fixação/

iC
Máquinas

Pastilhas redondas
Este quadro ilustra o ângulo de posição efetivo e a modifi-
hex = fn × √ 4ap
Document shared on www.docsity.com iC ( (
2ap
iC
2
fn

cação do avanço com base na proporção da profundidade de


H corte e dos diâmetros da pastilha iC. kr
Quando a proporção fica menor, o ângulo de posição efetivo hex
diminui, e a modificação do avanço aumenta. Teoricamente, Profundidade de
uma pastilha redonda oferece ao usuário maior resistência e corte em relação
produtividade ao diâmetro da pro-
Materiais

porção da pastilha Ângulo de posição Modificação do


(ap/iC) κ
( r) avanço
0.25 45° 1.41
0.20 39° 1.58
0.15 33° 1.83
I 0.10 26° 2.24
Informações/

A 54
Índice

General turning_A048-063.indd 54 2009-11-25 11:30:29


Torneamento externo - como aplicar A

Torneamento geral
Pastilhas Wiper
As pastilhas Wiper são inovadoras e de alta produtividade
para torneamento de acabamento e semi-acabamento. Graças
a uma mudança sutil do raio de ponta da pastilha, as faixas Orientações
de avanço podem ser duplicadas sem alterar o acabamento Dobro da faixa de avanço = Mesmo acabamento superficial
superficial. Mesma faixa de avanço = Acabamento superficial duas B
vezes melhor

Corte e Canais
Escoamento de cavacos
O escoamento eficiente de cavacos evita o contato destes com superfície torneada
e evita a aderência dos cavacos no furo antes do segundo corte.
C
Os cavacos que interferem no manuseio da peça também devem ser eliminados.

Rosqueamento
Alterando o percurso da ferramenta pode reverter completamente a direção do es-
coamento de cavacos e, assim, resolver os problemas.

Fresamento
A montagem da ferramenta "de cabeça para baixo" sob a peça oferece um fluxo livre
de escoamento de cavacos para fora da superfície que está sendo torneada.
E

Furação
Direção do curso da ferramenta
F
Para os cantos
Ao executar um torneamento em direção aos cantos, use uma ferramenta com ân-

Mandrilamento
gulo de posição de 93°a 95°. Ao alcançar o canto, o comprimento do contato entre
a aresta de corte da pastilha e a peça será longo e causará problemas de quebra de
cavacos.
Para evitar problemas com cavacos longos, altere o percurso da ferramenta e
avance a mesma a partir da superfície externa. Veja a ilustração.
G
Sistema de Fixação/
Faceamento
Avance a ferramenta a partir da superfície externa da peça em direção ao centro.
Máquinas

Como a ferramenta de torneamento avança em direção ao centro, a velocidade de


corte será reduzida e alcançará zero no centro da peça, devido às forças de corte
Document shared on www.docsity.com

radiais, o material irá se romper antes que a pastilha faça o corte nele.
Este pip estará sempre presente, mas pode ser reduzido ao adaptar a geometria da
H
pastilha a o avanço.
Materiais

I
Informações/

A 55
Índice

General turning_A048-063.indd 55 2009-11-25 11:30:29


A Torneamento interno - visão geral da aplicação

Torneamento geral

Torneamento interno
Visão geral da aplicação
B
Corte e Canais

Torneamento longitudinal
Escolha das ferramentas A 58
C
Como aplicar A 62
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

Usinagem de peças pequenas


G Escolha das ferramentas A 84
Sistema de Fixação/

Como aplicar A 82
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 56
Índice

General turning_A048-063.indd 56 2009-11-25 11:30:31


Torneamento interno - visão geral da aplicação A

Torneamento geral
B

Corte e Canais
Perfilamento
Escolha das ferramentas A 60

C
Como aplicar A 62

Rosqueamento
D

Fresamento
E

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Torneamento geral
Problemas e soluções A 89
I
Informações/

A 57
Índice

General turning_A048-063.indd 57 2009-11-25 11:30:32


A Torneamento interno - escolha das ferramentas

Torneamento geral

Torneamento longitudinal - interno


Com o mandrilamento - torneamento interno - a escolha da
B ferramenta é muito restrita pelo diâmetro do furo da peça
e pelo comprimento (relação do furo com balanço da ferra-
menta). Uma regra geral é selecionar uma ferramenta com o
Corte e Canais

menor balanço e com o maior diâmetro possível. Selecionar


a ferramenta correta para a operação, aplicar e fixá-la correta-
mente tem um efeito para manter a deflexão e as vibrações
da ferramenta a um mínimo.

C
Usinagem de peças pequenas
Para a usinagem de peças pequenas em máquinas com
Rosqueamento

cabeçote móvel, recomenda-se usar os suportes CoroTurn 107


e CoroTurn XS.
Para mais informações, veja a página A 82.

Escolha das ferramentas


Fresamento

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Pastilha


E
Desbaste a torneamento médio Alavanca T-Max® P
Coromant Capto®
Barras de mandrilar
Peças: Cabeças de corte SL
- diâmetros de furo
Furação

grande T-Max® P ap= 0.25–15 mm


- estáveis Formato básico fn= 0.1–1.5 mm/r
CoroTurn® RC negativo
Coromant Capto®
F Fixação estável Cabeças de corte
SL para barras de
mandrilar
Mandrilamento

Desbaste leve até torneamento de CoroTurn® 107


acabamento Coromant Capto®
Barras de mandrilar CoroTurn® 107/111 ap= 0.06–4.8 mm
Peças:
Cabeças de corte SL Formato básico fn= 0.03–0.5 mm/r
- diâmetros de furo pequeno
G - longas e mais delgadas
CoroTurn® 111
positivo
- paredes finas
Barras de mandrilar
Sistema de Fixação/

Cabeças de corte SL
Fixação instável
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Desenho por alavanca T-Max® P para bom escoamento dos cavacos CoroTurn® 111
A primeira escolha de sistema para torneamento interno de diâmetros Uma alternativa ao CoroTurn 107 quando uma aresta de corte positiva
H de furos grandes. extra for necessária.
CoroTurn® RC CoroTurn® SL
Para torneamento interno de diâmetros de furos grandes Também está disponível um sistema modular de ferramentas para
usinagem interna, com cabeças de corte intercambiáveis, barras de
CoroTurn® 107 mandrilar e adaptadores. Para mais informações, veja a página A 120.
A primeira escolha de sistema para diâmetros de furos médios e
Materiais

pequenos.

I
Informações/

A 58
Índice

General turning_A048-063.indd 58 2009-11-25 11:30:37


Torneamento interno - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Escolha do formato da pastilha
No torneamento interno, é preferível usar as pastilhas com formato básico positivo, já que elas oferecem menor
força de corte em comparação com as pastilhas negativas. Um ângulo de ponta pequeno, bem como um raio de
ponta pequeno, também contribuem para reduzir as forças de corte.

B
Escolha do ângulo de posição
O ângulo de posição da ferramenta de mandrilamento afeta a direção e a amplitude das forças axial e radial. Um

Corte e Canais
ângulo de posição grande produz uma força de corte axial grande, enquanto que um ângulo de posição pequeno
resulta em uma força de corte radial grande. Para a operação, recomenda-se escolher um ângulo de corte
próximo a 90° e nunca inferior a 75°.

Rosqueamento
Formato da pastilha Negativo Positivo
Longitudinal D
Otimização

91° 75° 91° 75°

Fresamento
Longitudinal/facea-
mento
E
95° 95° 95° 95°
Versatilidade

Furação
Longitudinal/faceamen-
F
to/perfilamento
93° 93° 93° 93°

Mandrilamento
Multiuso

G
Sistema de Fixação/
As ferramentas exibidas são barras de mandrilar, mas também estão
disponíveis como unidades de corte Coromant Capto. Para boa acessibilidade e condições estáveis.
Com o sistema modular CoroTurn SL, a maioria das alternativas de ferra-
Máquinas

mentas acima podem ser montadas usando cabeças de corte, adaptado-


Para resistência máxima da pastilha e condições instáveis.
res Coromant Capto e barras de mandrilar, incluindo ferramentas Silent
Tools para usinagem sem vibrações.
Document shared on www.docsity.com

Ferramenta com ângulo de posição adequado para pastilha


Wiper
H

Recomendações:
Materiais

Para otimização Para versatilidade Para multiuso


• Escolha um suporte com uma pastilha • Escolha um suporte com pastilha trigonal • Escolha um suporte com pastilha trigonal
quadrada e um ângulo de posição de 75º. ou rômbica de 80º e ângulo de posição de ou rômbica de 55º e ângulo de posição de
95º. 93º.
I
Informações/

A 59
Índice

General turning_A048-063.indd 59 2009-11-25 11:30:38


A Torneamento interno - escolha das ferramentas

Torneamento geral

Torneamento de perfil - interno


Ao realizar o perfilamento interno, a ferramenta será exposta
B tanto às forças de corte tangencial e radial. As forças radiais
tentarão defletir a ferramenta da peça e as forças tangenciais
tentarão forçar a ferramenta para baixo e para fora da linha
Corte e Canais

de centro. Ao fazer o mandrilamento dos furos de diâmetro


pequeno, é particularmente importante que o ângulo de folga
da pastilha seja suficiente para evitar o contato entre a fer-
ramenta e a parede do furo.

C
Usinagem de peças pequenas
Para a usinagem de peças pequenas em máquinas com
Rosqueamento

cabeçote móvel, recomenda-se os suportes CoroTurn 107 e


CoroTurn XS.
Para mais informações, veja a página A 82.

Escolha das ferramentas


Fresamento

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Pastilha


E
Desbaste a torneamento médio Alavanca T-Max® P
Coromant Capto®
Barras de mandrilar
Peças: Cabeças de corte
- diâmetros de furo SL
Furação

grande T-Max® P ap= 0.25–15 mm


- estáveis Formato básico fn= 0.1–1.5 mm/r
CoroTurn® RC negativo
Coromant Capto®
Cabeças de corte
F Fixação estável SL para barras de
mandrilar
Mandrilamento

Desbaste leve até torneamento de CoroTurn® TR CoroTurn® TR


Cabeças de corte SL Formato básico
acabamento positivo
Peças: ap= 0.06–4.8 mm
- diâmetros de furo pequeno fn= 0.03–0.5 mm/r
CoroTurn® 107 CoroTurn® 107/111
- longas e mais delgadas
Coromant Capto® Formato básico
- com paredes finas
G Cabeças de corte positivo
SL para barras de
Sistema de Fixação/

Fixação instável mandrilar

CoroTurn® 111
Cabeças de corte
Máquinas

SL para barras de
mandrilar
Document shared on www.docsity.com

T-Max® P alavanca desenho para bom escoamento dos cavacos. CoroTurn® 111 Uma alternativa ao CoroTurn 107 quando for
H A primeira escolha de sistema para torneamento interno de diâmetros
de furos grandes.
necessária uma aresta de corte positiva extra.
CoroTurn® SL também está disponível um sistema modular de ferra-
CoroTurn® RC para torneamento interno de diâmetros de furos mentas para usinagem interna, com cabeças de corte intercambiáveis,
grandes. barras de mandrilar e adaptadores. Para mais informações, veja a
página A 120.
CoroTurn® 107 a primeira escolha de sistema para torneamento de
Materiais

perfis de diâmetros de furos pequenos e médios.


CoroTurn® TR a primeira escolha de sistema ao usar o sistema SL.

I
Informações/

A 60
Índice

General turning_A048-063.indd 60 2009-11-25 11:30:43


Torneamento interno - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Escolha do formato da pastilha
No torneamento de perfis, o corte pode variar de acordo com a profundidade, avanço e velocidade.
O maior ângulo de ponta adequado na pastilha deve ser selecionado considerando-se a resistência, economia
e acessibilidade.
Os ângulos de ponta mais frequentemente usados são 55º e 35º. B

Corte e Canais
Escolha do ângulo de posição
O ângulo de posição e o raio de ponta da pastilha são fatores importantes para a acessibilidade. O
perfil da peça tem que ser analisado para selecionar o ângulo de cópia mais adequado.
Um ângulo de corte livre de, no mínimo, 2° entre a peça e a pastilha deve ser considerado. C
Porém, por questões de superfície e vida útil da ferramenta, recomenda-se um ângulo de, pelo
menos, 7º.

Rosqueamento
Formato da pastilha Negativo Positivo
Perfilamento 117° 30’ 107° 30’ D
Otimização

107° 30’

Fresamento
107°30’

62° 30’ 62° 30’


E
Versatilidade

Perfilamento/facea-
mento 93° 93° 93° 93°

Furação
F

Mandrilamento
Perfilamento/mandrila-
93° 93°
mento reverso
Multiuso

G
Sistema de Fixação/

As ferramentas exibidas são as barras de mandrilar, mas também estão dis-


poníveis como unidades de corte Coromant Capto. Para boa acessibilidade e condições estáveis.
Máquinas

Com o sistema modular CoroTurn SL, a maioria das alternativas de ferramentas


acima podem ser montadas usando cabeças de corte, adaptadores Coromant Para resistência máxima da pastilha e condições
Capto e barras de mandrilar, incluindo ferramentas Silent Tools para usinagem
Document shared on www.docsity.com
instáveis.
sem vibrações.
Ferramenta com ângulo de posição adequado para
pastilha Wiper. H
Recomendações:
Para otimização Perfilamento em todas as direções Perfilamento/faceamento/mandrilamento
Materiais

reverso
• Escolha um suporte com pastilha rômbica • Escolha um suporte com pastilha rômbica
de 55º e ângulo de posição de 107° 30’. de 55º e ângulo de posição de 62°30’. • Escolha um suporte com pastilha rômbica
O suporte com ângulo de posição de de 55º e ângulo de posição de 93º.
117°30’ é recomendado para alívios.
I
Informações/

A 61
Índice

General turning_A048-063.indd 61 2009-11-25 11:30:44


A Torneamento interno - como aplicar

Torneamento geral
Como aplicar
Torneamento interno
Com torneamento interno, a escolha de ferramenta e como aplicar é mais importante do que no caso de
B torneamento externo, já que é restrito pelo comprimento e pelo diâmetro do furo das peças.
Corte e Canais

Forças de corte em operações de mandrilamento


Quando a ferramenta está usinando, uma força de corte tan-
C gencial e uma radial tentarão defletir a ferramenta da peça. A
força tangencial tentará forçar a ferramenta para baixo e para
fora da linha de centro, o que irá reduzir o ângulo de folga da
Rosqueamento

ferramenta.
Qualquer deflexão radial significa que a profundidade de corte,
bem como a espessura dos cavacos, é reduzida, o que pode
resultar em tendências a vibrações.

D
Fresamento

E Deflexão da ferramenta de corte


O tamanho das forças de corte, tanto na direção tangencial Deflexão
quanto na radial, é afetado também pelo ângulo de posição Deflexão tan-
da barra de mandrilar, a profundidade de corte, ap, e o raio de gencial
ponta da pastilha re.
Furação

A deflexão radial afeta o diâmetro do furo usinado e a deflexão


tangencial significa que a aresta de corte da pastilha se move
para baixo, para fora da linha de centro.
F
Devem ser considerados três fatores importantes: Deflexão radial

1. Geometria da pastilha/ferramenta
Mandrilamento

2. Escoamento dos cavacos


3. Requisitos das ferramentas

G
Sistema de Fixação/

Profundidade de corte
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 62
Índice

General turning_A048-063.indd 62 2009-11-25 11:30:45


Torneamento interno - como aplicar A

Torneamento geral
1. Geometria da pastilha/ferramenta

Tendência a vibrações
B

Corte e Canais
Ângulo de posição

Raio de ponta e ângulo de ponta


C
Macrogeometria

Rosqueamento
Microgeometria

Ângulo de posição

Fresamento
O ângulo de posição da ferramenta de mandrilamento afeta a
direção e a magnitude das forças axial e radial. Recomenda-se
que o ângulo de posição seja o mais próximo de 90º e nunca
menor que 75°.
E

Forças de deflexão

Furação
F

Mandrilamento
Raio de ponta e ângulo de ponta
O raio de ponta e o ângulo de ponta são importantes para
reduzir as forças radiais e tangenciais. Em geral, um pequeno
raio de ponta junto com um pequeno ângulo de ponta deve ser
a primeira escolha. G
A regra geral é escolher um raio de ponta um pouco menor Sistema de Fixação/
que a profundidade de corte
As pastilhas Wiper não são recomendadas para a usinagem
Máquinas

interna com longos balanços.


Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 63
Índice

General turning_A048-063.indd 63 2009-11-25 11:30:46


A Torneamento interno - como aplicar

Torneamento geral
Macro e microgeometria
No torneamento interno, é preferível usar as pastilhas com
formato básico positivo, já que elas oferecem menor força de
corte comparadas às pastilhas negativas. As pastilhas com
cobertura fina, ou as pastilhas sem cobertura geralmente
B oferecem forças de corte menores se comparadas às pasti-
lhas com cobertura espessa e, por isso, são as preferidas.

CoroTurn® 107/111
Corte e Canais

C
Rosqueamento

T-Max® P

D CoroTurn® 107 versus CoroTurn® 111


Comparando os dois sistemas, o CoroTurn 111 é muito mais Ângulo de ataque γ
positivo que o CoroTurn 107 tanto nos ângulos de inclinação
quanto de ataque. Isso resulta em forças de corte menores
Fresamento

e, às vezes, melhor fluxo de cavaco, que é útil principalmente


na usinagem de aços baixo-carbono e peças com paredes fi-
nas. Com o CoroTurn 111, há menor probabilidade de danificar
a superfície ou de ocorrer aderência de material indesejável
na peça.
E
CoroTurn 107 0°
CoroTurn 111 +6°
Furação

Ângulo de inclinação λ
F
Mandrilamento

G CoroTurn 107 -3° – -14°


CoroTurn 111 0° – -13°
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Desgaste da pastilha
H O desgaste da pastilha altera a folga entre a pastilha e a
parede do furo e isso pode afetar a ação de corte e causar
vibrações.
Materiais

I
Informações/

A 64
Índice

General turning_A064-079.indd 64 2009-11-25 12:29:37


Torneamento interno - como aplicar A

Torneamento geral
2. Escoamento dos cavacos

O escoamento dos cavacos durante o torneamento interno é crítico para o desempenho e a segurança da
operação.
B

Corte e Canais
A difícil quebra dos cavacos e os cavacos curtos exigem
potência e podem aumentar as vibrações e criar crateriza-
ções na pastilha.

C
Os cavacos longos podem também causar problemas
para o respectivo escoamento.

Rosqueamento
Os cavacos espirais e curtos devem ser o alvo para o
torneamento interno. Eles são fáceis de transportar e
não causam muita tensão na aresta de corte durante a
D
quebra de cavacos.

Fresamento
As forças centrífugas forçam os cavacos para fora e geral-
mente os mantém dentro do furo. E
A ferramenta pode pressionar os cavacos na superfície e dani-
ficar a peça e a ferramenta.

Furação
Maneiras de melhorar o escoamento dos cavacos
• A refrigeração interna pode ajudar no escoamento dos
cavacos. F
• O ar comprimido pode ser utilizado no lugar do fluido de
corte e, com furos passantes, os cavacos podem ser as-

Mandrilamento
soprados pelo fuso.
• Mandrilamento de cabeça para baixo para manter os cava-
cos longe da aresta de corte.
• Reduzir a velocidade de corte
• Usar a menor cabeça de corte possível para maximizar o G
espaço para escoamento dos cavacos.
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 65
Índice

General turning_A064-079.indd 65 2009-11-25 12:29:38


A Torneamento interno - como aplicar

Torneamento geral
3. Requisitos de ferramentas

As operações internas são muito sensíveis à proporção entre o balanço da ferra-


menta e o diâmetro. Em todos os casos, use o maior diâmetro e o menor balanço
B possíveis.
A importância de manter o balanço em um valor mínimo está ilustrada na figura e
tabela a seguir. O exemplo mostra a deflexão de uma barra de aço sólida com dife-
rentes balanços e uma força de corte média de 1600N.
Corte e Canais

Diâmetro da barra l = 12 x dmm l = 10 x dmm l = 4 x dmm


Rosqueamento

= 32 mm
384 mm 320 mm 128 mm

Deflexão δ,฀mm 2.7 1.6 1

D
Fresamento

Material da barra de mandrilar


Como visto no diagrama, os seguintes materiais da barra de mandrilar podem ser
selecionados para adequar-se ao comprimento apropriado da proporção do diâmet-
E ro.

Tipo de barra Balanço

Barras de mandrilar de aço: Até 4 x dmm


Furação

Barras de mandrilar de metal duro: Até 6 x dmm

F Desenho de barra de mandrilar em aço


Até 7 x dmm
antivibratória e curta
Desenho de barra de mandrilar em aço
Até 10 x dmm
antivibratória e longa
Mandrilamento

Barra de mandrilar em metal duro re-


Até 14 x dmm
forçado antivibratória:

G
Sistema de Fixação/

Todas as barras de mandrilar antivibratórias são chama-


das Silent Tools
As ferramentas antivibratórias são as melhores do gênero.
Máquinas

Elas oferecem um acabamento superficial suave, para uma


tolerância estreita, mesmo onde são necessárias as ferramen-
Document shared on www.docsity.com

tas mais delgadas.


H
Materiais

I
Informações/

A 66
Índice

General turning_A064-079.indd 66 2009-11-25 12:29:39


Torneamento interno - como aplicar A

Torneamento geral
Diâmetro e comprimento da ferramenta
Aumentar a rigidez estática da ferramenta de corte também
irá tornar possível aumentar a taxa de remoção de cavacos e
a produtividade sem problemas de vibrações.
Escolha a barra de mandrilar considerando o comprimento B
mínimo e o diâmetro máximo para o diâmetro do furo a ser
usinado. Toda oportunidade oferecida pela peça para aumen-
tar o diâmetro na ferramenta é importante.

Corte e Canais
Ferramentas modulares
Se houver necessidade de aumentar o tamanho da barra de
mandrilar Coromant Capto, use um adaptador de redução para C
criar um diâmetro de acoplamento o maior possível.
No desenho de uma ferramenta especial, considere também

Rosqueamento
os formatos otimizados e materiais reforçados para chegar a
uma rigidez estática adequada.

Fresamento
Adaptador de redução para cabeças de corte menores
Usar uma cabeça de corte menor leva a uma frente mais leve, que minimizará a
energia cinética de uma possível vibração. Isso aumentará o balanço máximo para E
as ferramentas sólidas e antivibratórias.
Também se alcança mais espaço em volta da cabeça de corte para melhor escoa-
mento dos cavacos.

Furação
F

Mandrilamento
Fixação da barra de mandrilar
A deflexão da barra de mandrilar depende do material da barra, do diâmetro,
do balanço, do tamanho das forças de corte tangencial e radial, além da fixação
da barra na máquina.
O comprimento recomendado de fixação em um suporte da barra de mandrilar G
com bucha é 3-4 x o diâmetro da barra. dmm.
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Definição da altura de centro


Nível
H
A indexação correta da altura de centro é importante para o desempenho da
barra.
• Barra com até 25 mm de diâmetro, use buchas EasyFix.
Materiais

• Acima de 25 mm, verifique a altura de centro em relação ao centro do contra­


ponta, use uma escala ou nível.

I
Informações/

A 67
Índice

General turning_A064-079.indd 67 2009-11-25 12:29:43


A Torneamento interno - como aplicar

Torneamento geral
Coromant Capto® para estabilidade máxima
A solução de estabilidade ideal para fixação da barra de mandrilar é uma
ferramenta integrada Coromant Capto.

B
Corte e Canais

EasyFix para a fixação correta das barras cilíndricas


As buchas EasyFix têm um pino esférico com mola que produz um som de
"clique", em um canal correspondente nas barras de mandrilar cilíndricas,
C quando a barra estiver posicionada na altura de centro correta.
Rosqueamento

Vantagens:
• Aresta de corte na posição correta
• Ação de corte proporciona melhor acabamento superficial
D • Reduz o tempo de set-up
• Reduz o desgaste da pastilha.
Fresamento

Fixação convencional
E Para melhor desempenho da barra de mandrilar, o contato - desenho,
tolerância dimensional - entre a ferramenta e o porta-ferramentas é impor-
tante.
Um suporte sólido é sempre melhor que os parafusos sobre uma barra,
já que estes podem danificá-la. Obtém-se a melhor estabilidade com um
Furação

suporte que se encaixe completamente na barra.


Um suporte de barra em V com parafusos pode ser adequado, porém, não
F se recomenda usar um suporte cilíndrico.
Mandrilamento

G
Sistema de Fixação/

Modificação das barras de mandrilar antivibratórias


Comprimento mínimo depois do
Máquinas

Silent Tools corte, mm


A forma mais simples de adaptação especial é a redução de
Document shared on www.docsity.com

Diâmetro da Desenho
uma barra standard barra dmm 570-3C
H As barras Silent Tool têm uma possibilidade de ajuste no Curto Comprido
comprimento e pode ser cortada no comprimento, conforme a
tabela ao lado. 16 100 -
Quando cortar uma barra no comprimento mínimo, o compri- 20 120 -
25 145 199
Materiais

mento da fixação não deve ser menor que 3 x o diâmetro da


barra, dmm. 32 190 280
40 220 335
50 250 380
I 60 300 458
Informações/

A 68
Índice

General turning_A064-079.indd 68 2009-11-25 12:29:44


Torneamento interno - como aplicar A

Torneamento geral
Lista de verificação de aplicação para torneamento interno

• Escolha o maior diâmetro possível da barra, mas, ao mesmo tempo, veja se há


espaço suficiente para o escoamento de cavacos entre a barra e o furo. B
• Veja se o escoamento de cavacos é suficiente em relação aos dados de corte
que estão sendo aplicados e ao tipo de cavaco produzido.

Corte e Canais
• Escolha o menor balanço possível, mas, ao mesmo tempo, verifique se o
comprimento da barra de mandrilar permite que se alcance os comprimentos
de fixação recomendada. O comprimento de fixação não deve ser menor que 3
vezes o diâmetro da barra. C
• Selecione um ângulo de posição o mais próximo possível de 90º ­ mas nunca
menor que 75° - para direcionar as forças de corte ao longo da barra de man-

Rosqueamento
drilar.

• Preferencialmente, a pastilha intercambiável deve ter um formato básico


positivo e uma geometria positiva de pastilha para minimizar a deflexão da
ferramenta. D
• Selecione um raio de ponta de pastilha menor que a profundidade de corte.

Fresamento
• Um contato insuficiente da aresta de corte pode aumentar a vibração pela
fricção durante o corte, em vez de uma ação de corte limpa.

• Um contato excessivo da aresta de corte (grande profundidade de corte e/ou


avanço) pode aumentar as vibrações pela deflexão da ferramenta. E
• As pastilhas com camadas finas de cobertura, ou sem cobertura, geralmente
oferecem forças de corte menores em comparação com as pastilhas com
cobertura espessa. É extremamente importante quando a relação de compri-

Furação
mento/diâmetro é grande. Uma aresta de corte viva geralmente melhora a
qualidade do furo pela menor tendência a vibrações.

• Uma geometria, com um quebra­cavacos aberto (como aresta em faca R/L­K ), F


geralmente pode ser mais vantajosa para mandrilamento

Mandrilamento
• Uma classe de pastilha com um nível mais alto de tenacidade pode ser algo
a ser considerado em algumas operações para lidar com os riscos de entupi-
mento de cavacos ou tendência a vibrações.

• Considere os percursos alternativos da ferramenta, caso seja necessário mel-


horar a formação do cavaco. G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 69
Índice

General turning_A064-079.indd 69 2009-11-25 12:29:44


A Métodos dedicados − visão geral da aplicação

Torneamento geral

Métodos dedicados
Visão geral da aplicação
B
Usinagem multitarefa
Corte e Canais

Escolha das ferramentas A 72

Como aplicar A 74
C
Rosqueamento

D
Fresamento

E
Furação

F
Para mais informações sobre os itens principais de uma máquina multitarefa, consulte Ferramentas para Fixação/Máquinas, na
página G28;
Mandrilamento

G
Sistema de Fixação/

Freso-torneamento
(ou Torno-fresamento)
Máquinas

Escolha das ferramentas D 80 Document shared on www.docsity.com

H
Como aplicar D 82
Materiais

Para mais informações, veja o capítulo D, Fresamento.


I
Informações/

A 70
Índice

General turning_A064-079.indd 70 2009-11-25 12:29:45


Métodos dedicados − visão geral da aplicação A

Torneamento geral
Usinagem de peças pequenas
Escolha das ferramentas A 84
B
Como aplicar A 82

Corte e Canais
C

Rosqueamento
D

Fresamento
E
Para mais informações sobre os itens principais de uma máquina com cabeçote móvel, veja Sistemas de Fixação/Máquinas, na
página G 32.

Furação
Torneamento pesado
F

Mandrilamento
G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Ferramentas para: H
- Torneamento pesado
- Descascamento de barras
­ Retorneamento de rodeiros
Materiais

Para mais informações, solicite o guia de aplicação/ catálogo de usinagem pesada C­1002:3.
I
Informações/

A 71
Índice

General turning_A064-079.indd 71 2009-11-25 12:29:55


A Usinagem multitarefa ­ escolha das ferramentas

Torneamento geral
Usinagem multitarefa

A maioria das máquinas multitarefas estão equipadas com


B uma ou duas torres onde as ferramentas de torneamento são
utilizadas da mesma maneira que em um centro de tornea-
mento normal. Porém, o centro da máquina é o fuso da ferra-
Corte e Canais

menta (também chamado fuso B) que pode ser utilizado não


somente para as ferramentas rotativas, mas também para as
operações de torneamento.
Para uma descrição do eixo principal da máquina, veja a
página G 28.
C
A troca automática da ferramenta e a capacidade de inclinar
o fuso em volta do eixo B abre novas possibilidades e coloca
novas exigências para as ferramentas de torneamento, por
Rosqueamento

exemplo:
• Percursos variáveis da ferramenta e direção da força de
corte
• Desenho da ferramenta adaptado ao fuso de 45º de in-
D clinação
• Balanço e acessibilidade da ferramenta
• Troca rápida da ferramenta e sem problemas
• Economia de espaço no magazine de ferramentas
Fresamento

E Escolha das ferramentas


Ferramentas de torneamento dedicadas para o fuso B
Furação

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Descrição

F
45° CoroTurn® RC Ferramenta desenhada para proporcionar
CoroTurn® TR um ângulo de posição correto quando o
CoroTurn® 107 fuso estiver inclinado em 45º.
Mandrilamento

CoroTurn® HP

CoroPlex™ TT Duas ferramentas em uma.


G 45° 90°
(CoroTurn RC) Economiza o tempo de troca da ferramenta
Sistema de Fixação/

e o espaço no magazine de ferramentas.


Máquinas

Document shared on www.docsity.com

5° 0° Minitorres CoroPlex™ Economiza o tempo de troca da ferramenta


H Quatro ferramentas em uma.
e o espaço no magazine de ferramentas.
Versatilidade, fácil de trocar por outro tipo
de ferramenta de corte.
Materiais

Adaptadores para ferramentas


convencionais
Até três ferramentas em uma.

I
Informações/

A 72
Índice

General turning_A064-079.indd 72 2009-11-25 12:30:00


Usinagem multitarefa ­ escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Ferramentas de torneamento dedicadas para o fuso B

Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Descrição


B
CoroPlex™ MT Cinco ferramentas em uma:

(CoroTurn 107 e CoroMill 390) • Fresa

Corte e Canais
• Torneamento externo com pastilha CCM.
• Torneamento interno com pastilha CCM.
• Perfilamento externo com pastilha DCM.
• Perfilamento interno com pastilha DCM.

Economiza o tempo de troca da ferramenta e


o espaço no magazine de ferramentas. C
Disponível pastilha otimizada para alumínio.

Rosqueamento
D

Fresamento
Outras ferramentas de torneamento adequadas para máquinas multitarefas
Tipo de peça e operação Sistema de ferramenta Descrição E

CoroTurn® HP Para melhor controle de cavacos na usi-


nagem de materiais com cavacos longos,
escolha ferramentas equipadas com sistema

Furação
de refrigeração CoroTurn HP. A vida útil da
ferramenta pode aumentar com um melhor
controle dos cavacos.
Para mais informações, veja a página A 124. F

Mandrilamento
CoroTurn® RC Fixação segura das pastilhas nos assentos,
CoroTurn® TR suportam melhor as alterações de direção da
G
CoroThread™ 266 força de corte.
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Adaptadores CoroTurn® SL Modularidade


Acessibilidade
Coromant Capto®
Intercambialidade
H
Estoque reduzido de ferramentas
Materiais

I
Informações/

A 73
Índice

General turning_A064-079.indd 73 2009-11-25 12:30:12


A Usinagem multitarefa ­ como aplicar

Torneamento geral
Como aplicar

Ferramentas CoroTurn® dedicadas para fuso inclinado em 45°


B Operar com o fuso da ferramenta inclinado em 45º oferece
máxima estabilidade e acessibilidade do fuso próxima da
fixação e da peça.
Corte e Canais

O mesmo porta-ferramentas pode ser utilizado para fazer o


torneamento com o fuso principal e também com o subspindle.
Isso é possível ao indexar o fuso do porta-ferramentas e o
eixo B e alterando a rotação da peça.

C
Rosqueamento

D CoroPlex™ TT – ferramentas conjugadas


Informação de programação
Os suportes CoroPlex TT são ferramentas otimizadas para
máquinas multitarefas e utilizam a flexibilidade que essas
Fresamento

máquinas proporcionam para alcançar mais funções numa fer-


Indexação do fuso com a ferra-
ramenta. Ao indexar o fuso com a ferramenta a 180º e travá­
menta a 180º para trocar da
lo, você altera da pastilha um para a pastilha dois. pastilha um para a dois.
A posição normal do eixo Y para operações de torneamento
E é Y = 0. Para evitar que a segunda pastilha, que não está na
posição de corte, interfira na ação de corte, os dois alojamen-
tos das pastilhas estão posicionados fora da linha de centro
da peça. Para fazer a ferramenta operar na linha de centro da
peça, o eixo Y das máquinas deve estar posicionado fora do
Furação

centro, ou seja, a mesma distância que a pastilha da ferra-


menta conjugada está fora do centro.

F Y = +/– h1(h1= altura da aresta de corte) veja a figura.


Nota: A pré-definição correta do CoroPlex TT é importante e
requer um certo procedimento, veja a página A 80.
Mandrilamento

Operação contra um subspindle


Para trabalhar com a ferramenta conjugada, mova o eixo Y a uma
O eixo Y deve estar em offset na direção oposta comparada distância h1para que a pastilha corte na linha de centro da peça.
com o fuso principal.
G
A altura da aresta de corte (h1) está marcada com laser no
Sistema de Fixação/

suporte e também pode ser encontrada no catálogo.


Para informações sobre como manejar a função de offset da
ferramenta e programar uma ferramenta com duas pastilhas
Máquinas

em um suporte e com offset no eixo Y, veja o manual de pro-


gramação da máquina ou entre em contato com a assistência
Document shared on www.docsity.com

do fabricante da máquina.
H
Materiais

Ao fazer o torneamento contra o subspindle, faça a indexação do fuso


da ferramenta de fixação e do eixo B e altere a rotação da peça. O
eixo Y deve ter correção de ajuste para o lado oposto.
I
Informações/

A 74
Índice

General turning_A064-079.indd 74 2009-11-25 12:30:16


Usinagem de multitarefa ­ como aplicar A

Torneamento geral
Exemplo de usinagem
Ferramenta conjugada de 45° B
Estabilidade máxima e acessibilidade
do mandril e da peça.

Corte e Canais
Torneamento de face e longitu- Torneamento longitudinal ou por Torneamento contra o subspin- C
dinal com pastilha CNMG cópia com pastilha DNMG dle.

Rosqueamento
Ferramenta conjugada a 90°
Para torneamento de face e longitu-
dinal
D

Fresamento
Boa acessibilidade próxima ao Torneamento com eixo B a Use a ferramenta conjugada
contraponta. 0°. boa alternativa quando a a 90° como uma barra de
máquina tem curso do eixo X mandrilar E
limitado.

Exemplo de usinagem

Furação
Minitorre CoroTurn® SL Minitorre axial de 0°
Foram aplicadas quatro cabeças de
corte a um porta-ferramentas para
ajustar as necessidades da usinagem F
multitarefa. Um adaptador de ferramen­
ta Coromant Capto e um adaptador de

Mandrilamento
minitorre CoroTurn SL foram combina-
dos com cabeças de corte e lâminas
para torneamento, usinagem de canais
e rosqueamento. Economiza-se espaço
no magazine de ferramentas e se gasta
Torneamento com eixo B a 0°. boa Use a minitorre como uma barra
menos tempo para trocar as ferramen- alternativa quando a máquina tem curso de mandrilar. G
tas. A placa do adaptador da minitorre do eixo X limitado.
CoroTurn SL está disponível para as Sistema de Fixação/
montagens axial e radial.
Minitorre radial de 5°
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Torneamento com eixo B a 95°. Use o eixo B a 95° para chegar


a uma folga na ferramenta
oposta I
Informações/

A 75
Índice

General turning_A064-079.indd 75 2009-11-25 12:30:18


A Usinagem de multitarefa ­ como aplicar

Torneamento geral
Como aplicar
CoroPlex™ MT – torneamento e fresamento com uma ferramenta
B
A ferramenta está desenhada com todas as pastilhas na linha
de centro da ferramenta, para ser fácil de usar junto com os
ciclos de programa standard nas máquinas ferramentas.
Corte e Canais

As pastilhas de torneamento estão posicionadas em ângulos


de 0 e 180º.
As pastilhas CoroMill 390 estão posicionadas um pouco a
frente das pastilhas CoroTurn – de modo axial e radial – para
C garantir que as pastilhas de torneamento não estejam em
corte quando a ferramenta for aplicada como rotativa.
Nota: Isso significa que o torneamento de um furo cego - usan-
Rosqueamento

do a função CoroTurn 107 da ferramenta - deve parar antes


de as pastilhas CoroMill 390 tocarem a parte inferior. Ao fazer
o torneamento axial e usar a pastilha CCMT, pode ser que as
pastilhas R390, devido a sua posição na ferramenta, limitem
o diâmetro da peça.
D
O diâmetro máximo da peça Dm depende do diâmetro da
fresa, do tamanho da pastilha R390 e se uma pastilha Wiper
for usada.
Fresamento

Diâmetro da diâmetro máximo da peça Dm


ferramenta Dcmm tipo de pastilha
Furação

Wiper
R390-11 R390-18 R390-11
32 150 - 100
F 40 - 380 -
Mandrilamento

G
Sistema de Fixação/

Fresamento de cantos a 90º Interpolação circular em hélice Freso­torneamento


Máquinas

(ou Torno­fresamento)
Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Torneamento de face e longitudinal Operação de perfilamento Torneamento e perfilamento


I interno
Informações/

A 76
Índice

General turning_A064-079.indd 76 2009-11-25 12:30:20


Usinagem de multitarefa ­ como aplicar A

Torneamento geral
Ferramenta modular reduz o custo

Sistema Coromant Capto®


Reduz o estoque de ferramentas
Interface Coromant B
O acoplamento Coromant Capto oferece alta precisão e troca Capto
automática da ferramenta e, se utilizado como interface no
fuso da máquina ou na torre, o estoque pode ser reduzido.

Corte e Canais
Controle de cavacos, peso e alcance da ferramenta
Para alcançar o comprimento suficiente da ferramenta, use os
adaptadores de extensão Coromant Capto. Para aliviar o peso C
da ferramenta e reduzir o risco dos cavacos entupirem os
canais, use os adaptadores de redução.

Rosqueamento
Outros argumentos para usar o sistema Coromant Capto:
• Ferramentas para torneamento e rotativas
• Troca rápida de ferramenta
• Modular D
• Capaz de transmitir torque alto
• Alta rigidez de deflexão
• Alta precisão e repetibilidade.

Fresamento
E

Furação
Sistema CoroTurn® SL
Reduz o estoque de ferramentas
F
Ao usar o sistema SL, é possível criar uma série de diferentes
ferramentas para torneamento, corte e rosqueamento, elimi-
nando a necessidade de ferramentas especiais.

Mandrilamento
G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Silent Tools
H
Reduz as vibrações e aumenta a produtividade
Ao usar as barras de mandrilar antivibratórias Silent Tools,
os dados de corte podem aumentar consideravelmente. Os
adaptadores estão disponíveis com o acoplamento Coromant
Materiais

Capto e a interface CoroTurn SL.

I
Informações/

A 77
Índice

General turning_A064-079.indd 77 2009-11-25 12:30:34


A Usinagem de multitarefa ­ como aplicar

Torneamento geral
Uma máquina multitarefas - quatro opções

Em uma máquina multitarefas, geralmente existem várias possibilidades para realizar uma operação.
Neste exemplo, existem quatro alternativas. As vantagens e as desvantagens de cada opção estão apre-
B sentadas abaixo.

Opção 1
Corte e Canais

Vertical/horizontal - Ferramentas para torneamento


Usar as ferramentas para torneamento geral no fuso da ferramenta B com adaptadores de extensão.

C Vantagens Desvantagens
• Função de fácil programação/ • O longo balanço da ferramenta
Diâmetro máx. na fácil de usar é necessário para trabalhar
Rosqueamento

peça afetada Externo próximo ao fuso principal, que


(direção do eixo X) • É possível usar internamente limita o diâmetro máximo da
uma ferramenta externa e uma peça
ferramenta interna, externa-
mente. • Menos estável versus fer-
ramentas a 45º. As forças de
• Fácil de ajustar fora da má- corte geradas, junto com o
D quina longo balanço da ferramenta,
• Ampla gama de opções de fer- resultam em altas forças de
ramentas standard deflexão no eixo B.

• As ferramentas verticais não • Troca de ferramenta do maga-


Fresamento

Fuso principal limitam o comprimento da zine leva mais tempo.


usinagem na direção do eixo Z
Interno
(comprimento da peça).

E
Furação

Opção 2
Ferramentas de torneamento de 45º
Usar um porta­ferramentas de torneamento de 45º proporciona melhor acessibilidade e estabilidade
F

Vantagens Desvantagens
Mandrilamento

Boa acessibilidade para o fuso • Acessibilidade • Limites do comprimento da


principal. usinagem na direção do eixo
• Estabilidade ­ porta­ferramen­ Z (comprimento da peça de
tas a 45º podem ser encurta- trabalho)
dos sem restrição de aces-
sibilidade, comparado com • Dificuldade de ajustar fora da
G ferramentas verticais máquina. Os equipamentos de
pre-setter devem ter um eixo B.
Sistema de Fixação/

• Estabilidade ­ porta­ferra-
mentas a 45º direcionam as • Somente para uso externo, o
forças de corte para o fuso da ângulo de posição não permite
A direção da força de ferramenta. usinagem interna.
Máquinas

corte favorável melhora


a estabilidade • Trabalhar o maior diâmetro • Troca de ferramenta do maga-
possível da peça (direção do
Document shared on www.docsity.com zine leva mais tempo.
eixo X).
H Fuso principal
Materiais

I
Informações/

A 78
Índice

General turning_A064-079.indd 78 2009-11-25 12:30:39


Usinagem de multitarefa ­ como aplicar A

Torneamento geral
B
Opção 3

Corte e Canais
45º - CoroPlex TT
A ferramenta conjugada CoroPlex TT oferece as mesmas vantagens que os suportes a 45º, mas muito menos tempo na troca de
ferramenta.

Boa acessibilidade para o Vantagens Desvantagens C


fuso principal.
• Acessibilidade. • Limita o comprimento da
usinagem na direção do eixo Z

Rosqueamento
• Estabilidade ­ porta­ferramen­ (comprimento da peça)
tas a 45º podem ser encur­
tados sem restrição de • O ajuste do eixo Y pode ser
acessibilidade, comparado com difícil de manusear em algu-
ferramentas verticais mas máquinas.
A direção da força Indexação • Estabilidade ­ porta­ferra- • Dificuldade de executar o
de corte favorável rápida. mentas a 45º direcionam as ajuste fora da máquina. Os D
melhora a estabi- forças de corte para o fuso da equipamentos de pre-setter
lidade. ferramenta. devem ter um eixo B.

Fuso principal • Trabalhar o maior diâmetro • Pode ser difícil de testar na


possível da peça (direção do máquina.

Fresamento
eixo X).
• Somente para uso externo, o
• Duas ferramentas em uma, ângulo de posição não permite
rápida indexação. usinagem interna.
• Uma só posição no magazine.
Menos peso, duas ferramentas E
em uma.

Furação
Opção 4
Torre inferior - torneamento฀
O torneamento convencional usando a torre inferior com ferramentas verticais/horizontais curtas oferece menos tempo de troca
da ferramenta e boa estabilidade e acessibilidade. F

Vantagens Desvantagens

Mandrilamento
• Tempo de troca rápido para a • Menos versátil, uma ferramen-
ferramenta (cavaco a cavaco) ta é utilizada somente para
uma operação.
• Mais espaço para ferramentas
longas.
• Usinagem simultânea com G
Mark
ferramentas inferiores e superi-
ores (fuso da ferramenta B). Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Fuso principal Dicas:


H
• A torre é útil quando o torneamento é a
operação dominante na usinagem.
• É possível usar a torre como contraponta
ou lunetas.
Torre inferior
Materiais

I
Informações/

A 79
Índice

General turning_A064-079.indd 79 2009-11-25 12:30:47


A Usinagem multitarefa - como aplicar

Torneamento geral
Medição do offset da ferramenta

A tabela abaixo descreve a medição do offset das ferramentas de 1) Pré-setting da máquina externa
corte otimizadas para as máquinas multitarefas Limitações, as máquinas de pré-setting não permitem inclinar a fer-
ramenta (eixo B) e movê-la para fora da linha de centro (eixo Y).
B Há três maneiras diferentes de medir o offset da ferramenta.
Corte e Canais

1. Pré-setting fora 2. Sensor na máquina 3. Medir o corte de


da máquina referência na máquina
C Parâmetros

Ferramenta de Eixo B = 45° Eixo B = 45°


torneamento a 45°
Rosqueamento

Não é possível

D X
Z
B = 45°
Fresamento

CoroPlex™ TT Eixo B = 45° Eixo B = 45°

X
Y = h1 Não é possível
Furação

¹)
Z
B = 45°

F
Mandrilamento

Minitorre Eixo B = 5° Eixo B = 5°


CoroPlex™ SL
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

X
Z
Não é possível
B = 5° Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I ¹)Para dimensão h1, veja o catálogo principal.


²)Não é possível medir em todas as máquinas
Informações/

A 80
Índice

General turning_A080-099.indd 80 2009-11-25 13:03:42


Usinagem multitarefa - como aplicar A

Torneamento geral
2) Sensor na máquina 3) Medir o corte de referência na máquina
As máquinas-ferramenta têm a possibilidade de inclinar o eixo B e As máquinas-ferramenta tem a possibilidade de inclinar o eixo B e
mover a ferramenta para fora da linha de centro, eixo Y. mover a ferramenta para fora da linha de centro, eixo Y.
Limitações: Algumas máquinas-ferramenta não permitem que a fer- Esse método funciona para todas as ferramentas de corte otimiza- B
ramenta se mova para fora da linha de centro durante a medição. das para usinagem multitarefa.
Em outras máquinas, pode haver um problema de interferência
entre a ferramenta de corte e o sensor de medição.

Corte e Canais
1. Pré-definição da 2. Sensor na máquina 3. Medir o corte de
máquina externa referência na máquina
Parâmetros C
CoroPlex™ MT

Rosqueamento
D
Torneamento
X=
Z=

Fresamento
E

Fresamento

Furação
Z
Dc

Mandrilamento
Minitorre para ferramentas
convencionais
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

3 ferramentas
X
H
Z
Materiais

I
Informações/

A 81
Índice

General turning_A080-099.indd 81 2009-11-25 13:03:45


A Usinagem de peças pequenas - como aplicar

Torneamento geral

Usinagem de peças pequenas em máquinas com


cabeçote móvel.
Para informações sobre máquinas com cabeçote móvel,
B ferramenta e sistema de fixação QS, veja a página G 32.
Corte e Canais

Quando estiver processando uma peça em uma máquina com


cabeçote móvel, há algumas coisas fundamentais a serem
consideradas.
Sempre comece com as aplicações internas no fuso principal.
C Isso proporcionará a melhor estabilidade possível da bucha-
guia, já que o diâmetro externo é sempre fixado por ela.
Rosqueamento

D
Exemplo − sequência da ferramenta recomendada
Fresamento

1.
Fuso principal Sempre comece com a furação e o torneamento
interno no fuso principal, isso irá aumentar a
E • Furação
estabilidade já que o material é preso pela bucha-
• Torneamento interno guia.
Furação

F
2.
Mandrilamento

Fuso principal A segunda operação deve ser o torneamento


externo no fuso principal, se possível, tire a
• Torneamento externo
profundidade total de corte em um passe,
• Rosqueamento evitando mover a barra em direção à bucha
móvel novamente. Isso irá reduzir o tempo de
G corte e aumentar a estabilidade.
Sistemas de Fixação/
Máquinas

3.
Document shared on www.docsity.com

H Fuso principal Neste caso, a operação seguinte é o fresamento,


onde se deve preferir o faceamento, já que gera
• Canal externo
menos forças de corte e a estabilidade e a
• Fresamento potência no fuso rotativo são limitadas.
Materiais

I
Informações/

A 82
Índice

General turning_A080-099.indd 82 2009-11-25 13:03:53


Usinagem de peças pequenas - como aplicar A

Torneamento geral
4.
Fuso principal Para a usinagem do diâmetro externo na última fase,
antes do corte, a operação de torneamento reverso é
• Torneamento reverso
muito comum e muito produtiva. Aqui, também, deve-
se preferir um passe.
B

Corte e Canais
5. C
Fuso principal com A última operação no fuso principal é o corte. Quanto
subspindle mais próximo os dois fusos puderem ficar, menor

Rosqueamento
será o balanço da peça e melhor o acabamento
• Corte superficial.

Fresamento
6.
Subspindle A última operação para finalizar a peça é feita usando
o subspindle. Aqui a usinagem interna ou externa
• Furação pode ser realizada, porém, a mais comum, é a E
• Torneamento interno interna.

Furação
F

Mandrilamento
Considere:
• Sempre inicie com a furação e o torneamento interno G
• Um passe para acabar os diâmetros externos Sistemas de Fixação/

• Divida igualmente o tempo de usinagem (50/50) entre o fuso principal e o subspindle.


Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 83
Índice

General turning_A080-099.indd 83 2009-11-25 13:03:58


A Usinagem de peças pequenas - escolha das ferramentas

Torneamento geral
Torneamento interno dos furos com diâmetro de 0.3 a 12 mm

CoroTurn® XS
O programa da pastilha é composto por até quatro tamanhos
B diferentes, com foco em diferentes dimensões de furo.
A pastilha se localiza precisamente na barra de mandrilar
graças a um pino de localização que trava a pastilha na
Corte e Canais

posição correta. O posicionamento exato e a precisão de


repetibilidade da aresta de corte são garantidos em cada
set-up.

C
Rosqueamento

Dicas de aplicação ap
mm
D • Inicie usando baixo avanço para garantir a segurança da
pastilha e o acabamento superficial, aumente o avanço 3.00
para melhorar a quebra de cavacos.
• Usine com uma profundidade de corte maior que o raio de 2.00
Fresamento

ponta. Isso irá minimizar a deflexão radial da pastilha,


importante na usinagem interna. 1.00

• A velocidade de corte muito baixa irá resultar em vida útil


0.05
E da ferramenta inadequada. Sempre use velocidade de corte fn mm/rot.
mais alta possível vc mm/min quando estiver usinando 0.02 0.06 0.10 0.14
furos pequenos. GC1025
P M N S
vc = 60–200 60–180 90–400 20–50 m/min
Furação

CoroTurn® XS – mandrilamento reverso


• Para operações internas contra os cantos
F
• Diâmetro mín. do furo de 4.2 mm
• Solucionador de problemas com controle de cavacos
Mandrilamento

internos.

Adaptadores para diferentes tipos de máquinas


G Adaptadores cilíndricos
Sistemas de Fixação/

• Citizen, Star, Tsugami, Miyano, Traub e máquinas em geral.

Adaptadores de suporte convencional


Máquinas

Operações internas em máquinas com cabeçote móvel, sem


Document shared on www.docsity.com
a posição da ferramenta cilíndrica, utilizam amplamente um
suporte com haste quadrada.
H

Torneamento interno de furos a partir de 6 mm


Materiais

• Barras de mandrilar cilíndrica CoroTurn 107 (veja a página A 137)


• Barras de mandrilar cilíndrica CoroCut MB (veja a página A 141).
I
Informações/

A 84
Índice

General turning_A080-099.indd 84 2009-11-25 13:04:02


Usinagem de peças pequenas - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Torneamento externo de peças com diâmetros de 1 a 8 mm

CoroCut® XS
Pastilha de precisão com aresta de corte viva com
quebra-cavaco próximo. B
Suporte e pastilhas retificadas de alta qualidade. As
arestas de corte extremamente vivas demonstram uma

Corte e Canais
boa performance com baixo avanço. As pastilhas geram
baixas forças de corte e podem, assim, ser usadas para
operações de torneamento com até 1 mm de diâmetro.

Rosqueamento
Dicas de aplicação ap
Dados de corte para aços baixa­liga: vc: 100 m/min,
mm
D
ap: 1 mm, fn: 0.08 mm/rot. 3.00

• Não use o valor de avanço maior que o raio de ponta. (Raio


de ponta 0.1 mm, avanço máx. 0.1 mm/rot.). 2.00

Fresamento
• Não use profundidade de corte menor que o raio de ponta,
1.00
já que irá gerar forças radiais altas, que podem resultar em
peças com dimensões imprecisas.
0.05 Avanço
• As velocidades de corte muito baixas resultarão numa vida fn mm/rot. E
0.02 0.06 0.10 0.14
útil da ferramenta menor, siga os valores recomendados.
GC1025
P M N S
vc = 60–200 60–180 90–400 20–50 m/min

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 85
Índice

General turning_A080-099.indd 85 2009-11-25 13:04:05


A Usinagem de peças pequenas - escolha das ferramentas

Torneamento geral
Torneamento externo de peças com diâmetros de 1 a 32 mm

CoroTurn® 107 com pastilhas VCEX


Para torneamento longitudinal, não em cópia. Adequado para torneamento longitudi-
B nal e reverso, desenhado para profundidades de corte grandes e pequenas de até
4 mm, gera bom controle de cavacos e um acabamento superficial extremamente
bom, devido ao efeito Wiper da aresta de corte.
Corte e Canais

Dicas de aplicação:
C Dados de corte para aços baixa­liga: vc: 150 m/min, ap: 2 mm, fn: 0.1 mm/rot.
• A pastilha tem uma resistência de aresta muito elevada, o que permite que a
usinagem em um passe seja com uma profundidade de corte grande. Mantém a
Rosqueamento

estabilidade alta da peça e oferece tempos de ciclo curtos.


• Utilize as velocidades de corte recomendadas para aumentar consideravelmente a
vida útil da ferramenta.
• Aplique em operações em que o acabamento superficial é o critério principal.
D
• Utilize classe de pastilha GC1020 como primeira escolha. Para otimizar a vida
útil da ferramenta e para cortes de acabamento, considere a classe de cermet
CT5015.
Fresamento

Torneamento externo de peças com diâmetros de 6 a 32 mm


Furação

CoroTurn® 107
Para torneamento longitudinal e perfilamento.
F
No torneamento externo, as pastilhas Wiper geram um bom acabamento super-
ficial com possibilidades para melhorar a quebra de cavacos e também aumentar a
Mandrilamento

produtividade.

Dicas de aplicação:
G Dados de corte para aços baixa­liga: vc: 150 m/min, ap: 1.5 mm, fn: 0.1 mm/rot.
Sistemas de Fixação/

• As pastilhas CoroTurn 107 na tolerância M podem ser usadas em operações de


cópia e torneamento longitudinal.
• Se for necessário um raio de ponta menor, escolha uma pastilha CoroTurn 107
Máquinas

com faixa de tolerância G, por exemplo: DCGT 110301­UM 1025.


Document shared on www.docsity.com
• Evite profundidades de corte que são muito pequenas, pois podem gerar uma
superfície opaca. Use sempre uma profundidade de corte maior que o raio de
H ponta.
Materiais

I
Informações/

A 86
Índice

General turning_A080-099.indd 86 2009-11-25 13:04:06


Usinagem de peças pequenas - escolha das ferramentas A

Torneamento geral
Torneamento reverso

Ao fazer o torneamento reverso, considere alguns pontos fundamentais: qual é o


tamanho do material da barra e qual a profundidade de corte que pode ser aplicada.
Existem dois tipos de ferramentas: B

CoroCut® XS

Corte e Canais
• Recomendado para peça/barra com diâmetro de 1 a 8 mm
• Elas têm arestas de corte vivas e geram baixas forças de corte
• Capaz de atingir profundidades de corte de até 3 mm em materiais macios.
A pastilha CoroCut XS para torneamento reverso (MABR) foi desenvolvida para C
diâmetros pequenos e para ficar próxima do fuso principal (bucha-guia) com o
objetivo de minimizar o balanço da barra e, assim, reduzir qualquer tendência a
vibrações.

Rosqueamento
D
Torneamento reverso externo de peças com diâmetros de 1 a 8 mm
As pastilhas para torneamento reverso têm uma aresta de corte viva especial-

Fresamento
mente destinada para profundidades de corte de até 3 mm. O desenho do suporte
e da pastilha significa que é possível chegar perto da bucha, reduzindo, assim, as
vibrações.

Furação
F
Dicas de aplicação:
Dados de corte para aços baixa­liga: vc: 100 m/min, ap: 2 mm, fn: 0.08 mm/rot. Profundidade de corte (ap), mm

Mandrilamento
• Ao usar uma profundidade de corte maior que 2 mm, use uma pastilha com
0.2 mm de raio de ponta.
3.00
• Ao usar uma profundidade de corte grande, é importante reduzir o avanço para
não colocar pressão excessiva sobre a aresta de corte.
• Se for necessária uma profundidade de corte maior que 3 mm, a pastilha
2.00 G
Sistemas de Fixação/
CoroTurn 107 VCEX tem mais resistência de aresta.
1.00

0.05
Máquinas

0.02 0.06 0.10 0.14


Document shared on www.docsity.com

Avanço fn mm/rot.
H
Materiais

I
Informações/

A 87
Índice

General turning_A080-099.indd 87 2009-11-25 13:04:08


A Usinagem de peças pequenas - escolha das ferramentas

Torneamento geral
Torneamento reverso externo de peças com diâmetros de 6 a 32 mm
Pastilha CoroTurn® 107 VCEX
Pastilha: VCEX 110301L­F 1020 para torneamento e torneamento reverso. Ela tem
alta resistência da aresta e pode facilmente ser usada com grandes profundidades
B de corte e também com altos avanços. Além de gerar um bom acabamento super-
ficial. Repetibilidade da pastilha: ± 0.025 mm, altura de centro ± 0.025 mm
Corte e Canais

C
Pastilha VCEX
• Recomendada para peça/barra com diâmetro de 6 a 32 mm
Rosqueamento

• Aresta de corte viva gera um bom acabamento superficial devido ao efeito Wiper
• Capacidades de profundidade de corte de até 4 mm.
A pastilha VCEX foi desenvolvida para o torneamento reverso de peças maiores.
Como a pastilha projeta­se ligeiramente a partir do fuso principal não é, dessa
D forma, adequada para aplicações de diâmetro muito pequeno envolvendo tornea-
mento reverso.
As pastilhas VCEX podem ser usadas em suportes com ângulo de 90° ou 93°. O
suporte com um ângulo de posição a 90° gerará uma força de corte ligeiramente
Fresamento

menor.

E
Furação

Dicas de aplicação:
Dados de corte para aços baixa­liga: vc: 120 m/min, ap: 3 mm, Profundidade de corte (ap), mm
fn: 0.08 mm/rot.
F
• Para assegurar forças radiais baixas, use um suporte com ângulo de 4.00
posição a 90º, por exemplo: SVABR 1212M11­S­B1.
Mandrilamento

• Para obter melhor resistência da aresta de corte, escolha a classe 3.00


GC1020. Porém, se um acabamento superficial brilhante for o objetivo
principal, escolha a classe de cermet CT5015. 2.00

• Para peças com diâmetros acabados menores que 8 mm, use a pastilha 0.05
CoroCut XS para torneamento reverso, elaborada para ficar mais próxima 0.1 0.2 0.3 0.4
G à bucha-guia ou ao mandril na máquina. Avanço fn mm/rot.
Sistemas de Fixação/

GC1025
P M N S
vc = 95–125 95–115 95–200 10–15 m/min
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 88
Índice

General turning_A080-099.indd 88 2009-11-25 13:04:08


Torneamento geral ­ problemas e soluções A

Torneamento geral
Problemas e soluções
Desgaste da ferramenta
B
Causa Solução
a) Velocidade de corte muito Reduza a velocidade de corte.

Corte e Canais
a) Desgaste rápido do flanco
resultando em acabamento alta ou resistência insufi-
superficial insatisfatório ou ciente ao desgaste. Selecione uma classe mais
fora da tolerância. resistente ao desgaste.

Selecione classe com cobertura à


base de Al2O3
C
Desgaste de flanco Para materiais endurecidos por
trabalho, selecione um ângulo de
posição menor ou uma classe

Rosqueamento
b/c) Desgaste tipo entalhe b/c) Oxidação. mais resistente ao desgaste.
resultando em um
acabamento superficial
ruim e risco de quebra da Selecione uma classe de cermet.
aresta b/c) Atrito.

Reduza a velocidade de corte. (Ao D


usinar materiais termoresisten-
Desgaste tipo entalhe tes com cerâmicas, aumente a
velocidade de corte).

Fresamento
Excessiva craterização Desgaste por difusão devido Selecione uma classe com cober-
causando o enfraquecimento a temperaturas de corte tura à base de Al2O3.
da aresta. A quebra da aresta muito altas na face de corte.
Selecione uma pastilha com geo-
E
de corte na borda resulta em
acabamento superficial insatis- metria positiva.
fatório. Primeiro, reduza a velocidade
Risco de quebra da pastilha. para obter uma temperatura mais
baixa, depois reduza o avanço.

Furação
Craterizações

Deformação plástica. Temperatura de corte muito


alta combinada com alta
Selecione uma classe mais dura
com melhor resistência à defor-
F
Depressão na aresta ou im- pressão. mação plástica.
pressão do flanco.
Depressão da aresta ­ Reduzir o

Mandrilamento
Levando a um controle ruim avanço.
dos cavacos e um acabamento
superficial insatisfatório. Impressão no flanco ­ Reduzir a
velocidade.
Risco de desgaste excessivo
Deformações plásticas
de flanco levando à quebra da
pastilha.
G
Sistemas de Fixação/

A aresta postiça causa um O material da peça é soldado


Máquinas

acabamento superficial ruim e à pastilha devido ao seguinte:


microlascamento da aresta de
corte quando a aresta
Document postiça
shared on www.docsity.com

é removida. Velocidade de corte muito Aumente a velocidade de corte e


baixa. use líquido refrigerante.
H
Geometria de corte negativa. Selecione uma geometria posi-
Aresta postiça (B.U.E.) tiva.
Reduza o avanço no início do
corte.
Materiais

Material aderente da peça. Selecione uma classe com cober-


tura PVD e uma geometria
positiva.
I
Informações/

A 89
Índice

General turning_A080-099.indd 89 2009-11-25 13:04:16


A Torneamento geral ­ problemas e soluções

Torneamento geral

Causa Solução
A parte da aresta de corte que Os cavacos são desviados Mude o avanço.
não está em uso é danificada contra a aresta de corte.
Selecione uma pastilha com
B pelo martelamento dos cava-
cos. Tanto a face de topo outra geometria ou mude para
quanto o suporte da pastilha uma classe mais tenaz.
podem ser danificados.
Corte e Canais

Martelamento de cavacos

Pequenas fraturas na aresta Classe muito quebradiça. Selecione uma classe mais
tenaz.
C de corte (microlascamento)
causando um acabamento
superficial ruim e desgaste de Geometria da pastilha muito Selecione uma pastilha com
flanco excessivo. fraca. uma geometria mais robusta
(chanfro maior para pastilhas de
Rosqueamento

cerâmica).

Microlascamento Aresta postiça. Aumente a velocidade de corte


ou selecione uma geometria
positiva.
Reduza a velocidade de corte e
D a refrigeração.
Reduza o avanço no início do
corte.
Fresamento

Pequenas trincas perpen- Trincas por ação térmica


diculares à aresta de corte resultantes de variações de
causando microlascamento e temperatura causadas por:
acabamento superficial insa-
E tisfatório.

- Usinagem intermitente. Selecione uma classe mais


tenaz com melhor resistência à
propagação de trincas.
Trincas térmicas
Furação

­ Variação no fornecimento A refrigeração deve ser aplicada


de refrigeração. em abundância ou não ser apli-
F cada.

Quebra da pastilha que danifica Classe muito quebradiça Selecione uma classe mais
Mandrilamento

não somente a pastilha, mas tenaz.


também o calço e a peça.
Carga excessiva sobre a Reduza o avanço e/ou a profun-
pastilha. didade de corte.

G Geometria da pastilha muito


fraca.
Selecione uma geometria mais
robusta, de preferência uma
Sistemas de Fixação/

Quebra da pastilha pastilha de face única.

Tamanho da pastilha muito Selecione uma pastilha mais


pequeno. espessa/maior.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Pressão muito grande da Reduza o avanço.


ferramenta.
H Selecione uma classe mais
tenaz.
Selecione uma pastilha com
chanfro menor ou outra geome-
tria para alterar a direção da
força de corte.
Materiais

Fratura em camadas - cerâmica

I
Informações/

A 90
Índice

General turning_A080-099.indd 90 2009-11-25 13:04:23


Torneamento geral ­ problemas e soluções A

Torneamento geral
Problemas e soluções

B
Causa Solução
Controle de cavacos

Corte e Canais
Cavacos emaranhados, longos e contínuos • Avanço muito baixo para a geometria • Aumente o avanço.
em volta da ferramenta ou das peças. escolhida.
Geralmente causados pelo baixo avanço, • Selecione uma geometria de pastilha
profundidade de corte baixa e/ou rasa. com melhores capacidades de quebra de
cavacos.
• Use uma ferramenta com refrigeração de C
alta pressão, CoroTurn HP.

Rosqueamento
• Profundidade de corte muito pequena para • Aumente a profundidade de corte, ou
a geometria escolhida. selecione uma geometria com melhor
capacidade de quebra de cavacos.

• Raio de ponta muito grande. • Selecione um raio de ponta menor.


D

• Ângulo de posição inadequado. • Selecione um suporte com o maior ângulo


de posição possível (κr= 90°).

Fresamento
Cavacos muito curtos, geralmente grudados,
causados pela quebra de cavacos muito
• Avanço muito alto para a geometria
escolhida.
• Escolha uma geometria desenvolvida para
avanços mais altos, de preferência, uma
E
forte. A quebra de cavacos forte geralmente pastilha com face única.
reduz a vida útil da ferramenta ou até a
quebra de pastilhas, devido à carga muito • Reduza o avanço.
elevada do cavaco sobre a aresta de corte.

Furação
• Ângulo de posição inadequado. • Selecione um suporte com o menor ângulo
de posição possível (κr= 45°–75°).

• Raio de ponta muito pequeno • Selecione um raio de ponta maior.


F

Mandrilamento
Acabamento superficial
A superfície apresenta farpas e não atende • Os cavacos estão quebrando contra a peça • Selecione uma geometria que guie os
às exigências de tolerância. e marcando a superfície acabada. cavacos para fora.
• Altere o ângulo de posição. G
Sistemas de Fixação/
• Reduza a profundidade de corte.
• Selecione um sistema positivo de ferra-
menta com um ângulo neutro de inclinação.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

• Superfície com farpas causa desgaste tipo • Selecione uma classe com melhor resistên-
entalhe excessivo na aresta de corte. cia ao desgaste por oxidação, por exemplo, H
classe de cermet.
• Reduza a velocidade de corte.
Materiais

• Avanço muito alto em combinação com • Selecione uma pastilha Wiper ou um raio
raio de ponta muito pequeno gera uma de ponta maior.
superfície áspera.
• Reduza o avanço.
I
Informações/

A 91
Índice

General turning_A080-099.indd 91 2009-11-25 13:04:23


A Torneamento geral ­ problemas e soluções

Torneamento geral

Causa Solução
Formação de rebarbas:
A formação de rebarbas na extremidade do • A aresta de corte não está suficientemente • Use pastilhas com arestas vivas:
B corte quando a aresta de corte está saindo afiada. ­ pastilhas com cobertura PVD
da peça. - pastilhas retificadas em faixas de avanço
• O avanço é muito baixo para o arredonda- pequenas, < 0.1 mm/rot.
mento da aresta.
Corte e Canais

• Desgaste do tipo entalhe na profundidade • Use um suporte com um ângulo de posição


de corte ou lascamento. pequeno.

C
• Finalize o corte com um chanfro ou um raio
ao sair da peça.
Rosqueamento

Vibração

D Forças de corte radial altas devido a:

Vibrações ou batimentos ("chatter marks") • Ângulo de posição inadequado. • Selecione um ângulo de posição maior
causados pela ferramenta ou pela montagem (κr= 90°).
Fresamento

da ferramenta. Comum em usinagem interna


com barras de mandrilar. • Raio de ponta muito grande • Selecione um raio de ponta menor.

• Arredondamento de aresta não adequado • Selecione uma classe com uma cobertura
E ou chanfro negativo. fina ou uma classe sem cobertura.

• Desgaste excessivo do flanco na aresta de • Selecione uma classe mais resistente ao


corte. desgaste ou reduza a velocidade.
Furação

Forças de corte tangencial altas • Geometria da pastilha cria forças de corte • Selecione uma geometria positiva da
F devido a: altas. pastilha.
Mandrilamento

• A quebra de cavacos é muito forte re­ • Reduza o avanço ou selecione uma geome-
sultando em altas forças de corte. tria para avanços mais altos.

• Forças de corte muito baixas ou variando, • Aumente a profundidade de corte para


G devido à pequena profundidade de corte. manter a aresta sempre cortando.
Sistemas de Fixação/

• Ferramenta posicionada incorretamente. • Verifique a altura de centro.


Máquinas

Document shared on www.docsity.com


• Instabilidade na ferramenta, devido ao • Reduza o balanço.
longo balanço.
• Use o maior diâmetro da barra.
H
• Use Silent Tool ou uma barra de metal
duro.
Materiais

• A fixação instável oferece rigidez insufi- • Amplie o comprimento da fixação da barra


ciente. de mandrilar.
• Use EasyFix para barras cilíndricas.

I
Informações/

A 92
Índice

General turning_A080-099.indd 92 2009-11-25 13:04:27


Produtos – Torneamento geral - pastilhas

Document shared on www.docsity.com

General turning_A080-099.indd 93 2009-11-25 13:04:28


A Torneamento geral ­ informação de geometria Wiper

Torneamento geral

Pastilhas Wiper
A primeira aresta Wiper foi lançada pela Sandvik Coromant em
B 1997. Agora outra etapa surge com a nova geometria WMX,
a primeira solução de uso geral verdadeiramente efetiva para
maximizar a produtividade no torneamento, com uma capaci-
Corte e Canais

dade de faixa de avanço consideravelmente maior que as


Wipers existentes. Isso significa uma redução de aproximada-
mente 30 % dos tempos de corte, com melhor qualidade da
peça.

Performance das pastilhas Wiper


Rosqueamento

Essas pastilhas são capazes de tornear com altas faixas de


avanço, sem perder a capacidade de gerar bom acabamento
superficial, nem a capacidade de quebrar cavacos.

D
As pastilhas Wiper são usadas princi-
palmente para torneamento de face e
longitudinal
Fresamento

Projetadas para alisar a superfície gerada conforme a pastilha


avança ao longo da peça, o efeito Wiper destina-se principal-
mente para torneamento e faceamento em linha reta.
E
O raio Wiper é o mesmo da faixa de avanço.
Furação

F
Mandrilamento

O raio Wiper é o dobro da faixa de avanço.

Seleção da geometria Wiper


G WMX é a primeira escolha Wiper e um bom ponto inicial para a
Mude para uma geometria positiva Wiper
maioria das aplicações, mas sempre há uma alternativa produtiva
Sistemas de Fixação/

quando as condições são alteradas. para forças mais baixas e mantenha a


produtividade em caso de problemas com
vibrações.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

WL: para melhor controle de WF: melhora o controle de WMX: sempre a primeira escolha dentro WM: quando for necessária uma
Materiais

cavacos ao mudar para um cavacos com menor fn/ap. de uma ampla área de aplicação de aresta mais robusta,
menor fn/ap. Também para forças de quebra de cavacos. Para produtividade por exemplo, para cortes inter-
corte mais baixas quando e versatilidade máximas e melhores rompidos.
ocorrem vibrações. resultados.
I
Informações/

A 94
Índice

General turning_A080-099.indd 94 2009-11-25 13:04:31


Torneamento geral ­ informação de geometria wiper A

Torneamento geral
Pastilhas CoroTurn® 107 Wiper com aresta aguda

As pastilhas triangulares T06 e T09 com geometria ­WK Wiper são otimizadas para
porta­ferramentas com ângulo de posição a 91°. Também podem ser aplicadas em
porta-ferramentas que têm ângulo de posição entre 90°–92°. B
A pastilha triangular T11 funciona com porta­ferramentas que tem um ângulo de
posição entre 91°–93°.

Corte e Canais
A pastilha TCGX wiper tem uma configuração de canto que se desvia de uma pasti­
lha TCGT convencional; isso significa que, em algumas operações, ela afeta a dimen-
são da peça.

Rosqueamento
Efeito nas dimensões da peça
Efeito na peça usando pastilhas TCGX e como compensar para obter
a dimensão correta.

D
Saídas para retífica
T06. T09 κr = 91° Tipo de pastilha Dimensões, mm
T11 κr = 92°
CoroTurn® 107

Fresamento
α rε1 r ε2 bs bf

TCGX 06 T1 04R/L­WK 59° 0.26 0.23 0.29 0.26


TCGX 09 02 04R/L­WK 59° 0.25 0.23 0.29 0.27
TCGX 11 02 04R/L­WK 58° 0.24 0.23 0.29 0.26
E

bs= comprimento do
raio Wiper

Furação
Pastilhas CNMG Wiper F
Pastilhas T­Max P com formato básico negativo, rômbica
CNMG 80° também oferecem um efeito wiper no canto de

Mandrilamento
100°.
Graças ao aumento na faixa de avanço, a quebra de cavacos
normalmente melhora com as pastilhas Wiper.

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Wiper em cerâmica e nitreto cúbico de


boro
Document shared on www.docsity.com

T
Fase negativa
As arestas de corte das pastilhas Wiper de cerâmica e de H
nitreto cúbico de boro são preparadas para faixas de apli-
cações específicas: As pastilhas de cerâmica têm pre-
parações de arestas tipo T01020, T02520 e S01525. As
pastilhas de nitreto cúbico de boro têm T01030 e S01030. S Fase negativa e aresta de corte com trata-
Materiais

mento ER
Exemplo: T01020
T = fase negativa
010 = chanfro de 0.10 mm
20 = ângulo de chanfro 20°.
I
Informações/

A 95
Índice

General turning_A080-099.indd 95 2009-11-25 13:04:31


A Torneamento geral ­ informação de geometria wiper

Torneamento geral
As pastilhas DNMX e TNMX Wiper – efeito sobre as dimensões da peça

Efeito na peça usando pastilhas DNMX ou TNMX


e como compensar para obter a dimensão cor-
B reta.
Corte e Canais

3. 2. 1.

Efeito Wiper

C Wiper (DNMX)

Raio de ponta nominal


Rosqueamento

bs= comprimento do raio Wiper

Tipo de pastilha Dimensões, mm Tipo de operação

1. Chanfro 2. Cópia 3. Saídas para retífica


de 45°
27° 22°
D
Dimensões, mm
rε2 l22 l21 ae bs bf

T-Max® P
Fresamento

DNMX 15 04 08­WMX 0.35 ­0.01 0.24 – 0.82 0.55 0.61


15 04 12­WMX 0.47 0.11 0.06 – 1.04 0.70 0.75
15 04 16­WMX 0.87 0.04 0.26 – 1.55 0.85 1.22
15 06 08­WMX 0.35 ­0.01 0.24 – 0.82 0.55 0.61
15 06 12­WMX 0.47 0.11 0.06 – 1.04 0.70 0.75
E 15 06 16­WMX 0.87 0.04 0.26 – 1.55 0.85 1.22
DNMX 11 04 04­WF 0.30 0.01 0.09 – 0.42 0.18 0.41
11 04 08­WF 0.40 0.06 0.04 – 0.73 0.42 0.56
15 04 08­WF 0.40 0.06 0.04 – 0.73 0.42 0.56
15 06 08­WF 0.40 0.06 0.04 – 0.73 0.42 0.56
DNMX 11 04 08­WM 0.40 0 0.21 – 0.82 0.50 0.63
11 04 12­WM 0.40 0.09 0.02 – 0.99 0.59 0.85
Furação

15 04 08­WM 0.40 0 0.21 – 0.82 0.50 0.63


15 04 12­WM 0.40 0.10 0.03 – 0.99 0.59 0.85
15 04 16­WM 0.40 0.09 0.05 – 1.30 0.73 1.24
15 06 08­WM 0.40 0 0.21 – 0.82 0.50 0.63
F 15 06 12­WM
15 06 16­WM
0.40
0.40
0.10
0.06
0.01
0.03


0.99
1.30
0.59
0.73
0.85
1.24
TNMX 16 04 08­WMX 0.35 0.02 – 0.24 0.85 0.55 0.58
16 04 12­WMX 0.56 0.15 – 0.07 1.09 0.70 0.70
Mandrilamento

TNMX 16 04 04­WF 0.30 0 – 0.10 0.44 0.18 0.34


16 04 08­WF 0.40 0.06 – 0.07 0.76 0.39 0.56
TNMX 16 04 08­WM 0.40 0.01 – 0.24 0.86 0.53 0.68
16 04 12­WM 0.40 0.09 – 0.05 1.03 0.54 0.90
TNMX 22 04 12­WR 0.50 0.03 – 0.41 1.29 0.82 1.28
22 04 16­WR 0.8 0.03 – 0.48 1.70 0.99 1.68

G CoroTurn® 107
Sistemas de Fixação/

DCMX 07 02 02­WF 0.10 0.01 0.07 – 0.22 0.15 0.16


07 02 04­WF 0.30 0 0.08 – 0.43 0.19 0.42
07 02 08­WF 0.40 0.06 0.04 – 0.73 0.42 0.56
11 T3 02­WF 0.10 0.01 0.07 – 0.22 0.15 0.16
Máquinas

11 T3 04­WF 0.30 0 0.08 – 0.43 0.19 0.43


11 T3 08­WF 0.40 0.06 0.05 – 0.73 0.42 0.56
Document shared on www.docsity.com
DCMX 11 T3 04­WM 0.40 0 0.12 – 0.25 0.25 0.48
11 T3 08­WM 0.40 0.04 0.09 – 0.74 0.44 0.56
H TCMX 09 02 02­WF 0.10 0.01 – 0.08 0.24 0.16 0.17
09 02 04­WF 0.25 0.10 – 0.19 0.48 0.27 0.39
11 03 02­WF 0.10 0.01 – 0.08 0.24 0.16 0.17
11 03 04­WF 0.25 0.03 – 0.19 0.48 0.26 0.44
11 03 08­WF 0.52 0.04 – 0.08 0.38 0.39 0.75
16 T3 08­WF 0.40 0.06 – 0.10 0.74 0.44 0.56
Materiais

TCMX 11 03 08­WM 0.40 0.06 – 0.10 0.74 0.44 0.56


16 T3 08­WM 0.40 0.06 – 0.10 0.74 0.44 0.56

Edgecam oferece suporte de programação CNC para compensação de raio de ponta Wiper.
I Para mais informações, veja www.edgecam.com.
Informações/

A 96
Índice

General turning_A080-099.indd 96 2009-11-25 13:04:32


Torneamento geral ­ informação de geometria wiper A

Torneamento geral
Comparação da rugosidade entre as Avanço Standard Wiper Standard Wiper

pastilhas standard e Wiper (WF/WM) (WMX)


re 0.4 re 0.4 re 0.8 re฀0.8
A tabela mostra a diferença dos raios entre uma pastilha mm Ra µm Ra µm Ra µm Ra µm
standard e uma Wiper em diferentes faixas de avanço. Faça a
0.07 0.31 0.30 – –
correspondência entre o raio de ponta com o avanço. B
0.10 0.63 0.32 0.31 –
0.12 0.90 0.45 0.45 –
Nota:

Corte e Canais
0.15 1.41 0.70 0.70 0.25
Todos os valores para os raios standard são teóricos e basea­
dos no uso de uma pastilha CNMG para os raios re, 0.4, 0.8, 0.18 2.03 1.00 1.01 0.30
1.2 e DNMX para re 1.6 mm. Os valores obtidos por outros 0.20 2.50 1.25 1.25 0.35
tipos de pastilhas e sistemas, ou materiais de peças podem 0.22 3.48 1.74 1.74 0.40
variar.
0.25 – – 2.25 0.45 C
0.28 – – 2.82 0.50
Valores Ra para raios Wiper se baseiam em valores experimen- 0.30 – – 3.23 0.55

Rosqueamento
tais em aços baixa-liga. Os valores podem variar de acordo
0.35 – – 4.40 0.60
com a condição do material e a rigidez de set-up.
0.40 – – 5.75 0.7
0.45 – – 8.54 1.1
0.50 – – 10.55 1.3
D
Avanço Standard Wiper Standard Wiper
(WMX) (WMX)

Fresamento
re 1.2 re 1.2 re 1.6 re 1.6 1)
mm Ra µm Ra µm Ra µm Ra µm

0.15 0.47 – – –
0.18 0.68 – – – E
0.20 0.83 0.3 0.63 –
0.22 1.16 0.3 0.87 –
0.25 1.50 0.4 1.12 0.3

Furação
0.28 1.88 0.4 1.41 0.35
0.30 2.16 0.4 1.62 0.4
0.35 2.93 0.5 2.20 0.4
0.40 3.83 0.65 2.88 0.4
F
0.45 5.70 0.85 4.27 0.5

Mandrilamento
0.50 7.03 1.15 5.27 0.7
0.55 8.51 1.2 6.38 0.9
0.60 10.13 1.3 7.59 1.05
0.65 – – 8.91 1.25
0.70 – – 10.34 1.3 G
0.85 – – 15.24 1.9
Sistemas de Fixação/
0.90 – – 17.09 2.1
1) Valores para raio de 1.6 mm se baseiam numa pastilha DNMX.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Regras gerais para obter o acabamento superficial com pastilhas Wiper


• O acabamento superficial também pode ser melhorado com uma velocidade de corte mais elevada. H
• A geometria da pastilha (ângulos de ataque negativo, positivo e neutro, além dos ângulos de folga
positivos) influencia o acabamento superficial.
• A seleção da classe de pastilha tem somente uma influência secundária no acabamento superficial.
Materiais

• No caso de tendência a vibrações, selecione um raio de ponta menor.

I
Informações/

A 97
Índice

General turning_A080-099.indd 97 2009-11-25 13:04:32


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Pastilhas com formato básico negativo
A geometria da pastilha determina a ação de corte e a Como a maioria das geometrias são para peças em aço, aço
resistência da aresta de corte, bem como a faixa de quebra inoxidável e ferro fundido, esses grupos de materiais e geo-
de cavacos aceitável em termos de profundidade de corte e metrias são resumidos nos diagramas abaixo.
B avanço.
Leia mais sobre as geometrias nas páginas a seguir.
Corte e Canais

T-Max® P

F M R
C Acabamento Usinagem média Desbaste
Segurança relativa da aresta

P Aços
Rosqueamento

Primeira -WF -WMX -WR


escolha

D Segunda -PF
-WM
-PR
escolha -PM
Fresamento

-QF -QR
Escolha ¹)
-MF -QM -HM
alternativa
Avanço relativo, fn

E M Aços inoxidáveis Segurança relativa da aresta

-WF -WMX -MR


Primeira
escolha
Furação

-WM
Segunda
F escolha
-MF -MM -PR
Mandrilamento

Escolha -QF -QM


alternativa
Avanço relativo, fn

G K Ferros fundidos/ferros nodulares


Segurança relativa da aresta
Sistemas de Fixação/

-WF -WMX .NMA-KR


Primeira
escolha .NMG-KR
Máquinas

Segunda -KF -WMDocument shared on www.docsity.com


²)
escolha -NGA -KM
H -NGA
²)

Escolha -PM
alternativa
Materiais

¹) Geometria MF para aço.


²) Pastilhas de cerâmica para a usinagem de ferro fundido cinzento.
I Avanço relativo, fn
Informações/

A 98
Índice

General turning_A080-099.indd 98 2009-12-09 08:12:59


Torneamento geral ­ descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Como ler o diagrama e selecionar uma geometria de pastilha alternativa

Exemplo: Acabamento de aços


Segurança relativa da aresta
WF MF
B
Primeira escolha para torneamento de -MF − quando for necessária uma aresta de corte
acabamento em aços com resistência maior da aresta.
-WF

Corte e Canais
Dobre as faixas de avanço, mantendo o -PF
mesmo acabamento superficial, ou obtenha
um acabamento superficial duas vezes mel- -QF
hor com a mesma faixa de avanço. Avanço relativo fn

QF PF
C
− quando necessitar de uma aresta de corte − quando necessitar de uma aresta de corte
viva adicional com um quebra-cavacos para viva que gere forças de corte baixas.
operações de acabamento bem leves.

Rosqueamento
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – Pastilha T-Max® P D
Acabamento e usinagem média − Wiper WMX – para produtividade máxima e versatilidade no acabamento e
torneamento médio
Altas faixas de avanço para aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos.

Fresamento
CNMG 12 04 08­WMX Avanço 0.15 – 0.8 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 6.0 mm.
-WMX P M K Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
ap= 0.5 – 5.0 mm
Peças: hastes, eixos, cubos, engrenagens, etc.
fn= 0.15 – 0.7 mm/rot. Vantagens: Faixas de avanço três vezes maior que as convencionais com melhor
Face dupla acabamento superficial. Ideal quando um bom acabamento superficial for
ap
prioritário. Pode substituir operações de retífica. Quebra de cavacos melhorada,
devido à maior faixa de avanço. Melhor vida útil da ferramenta (peças/aresta) E
7.0 devido ao menor tempo de contato da aresta de corte.
Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis; função
6.0
limitada em perfilamento; acabamento visual frequentemente com superfície
5.0
fosca
4.0 Recomendações gerais: aumente a faixa de avanço para até o triplo das geo-
metrias de acabamento convencionais a fim de usar todo o potencial para

Furação
3.0
tempos de ciclo menores.
2.0
Possível otimização: geometria WF ou WM.
1.0

fn
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
F

Mandrilamento
Acabamento− Wiper WF – para torneamento de acabamento
com altas faixas de avanço para aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos.
Avanço: 0.05 – 0.6 mm/rot. Profundidade de corte: 0.20 – 4.0 mm. G
Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
Sistemas de Fixação/
-WF CNMG 12 04 08­WF Peças: hastes rígidas, eixos, cubos, engrenagens, etc.
P M K ap= 0.25 – 4.0 mm Vantagens: Dobre as faixas de avanço convencionais para obter o mesmo
fn= 0.1 – 0.5 mm/rot. acabamento superficial, ou obtenha um acabamento superficial duas vezes
melhor com o mesmo avanço. Ideal quando um bom acabamento superficial
Máquinas

Face dupla for prioritário. Pode substituir operações de retificação. Quebra de cavacos
melhorada devido à maior faixa de avanço. A vida útil da ferramenta frequente-
mente melhora em termos de mais peças por aresta, devido ao menor tempo de
Document shared on www.docsity.com
ap contato da aresta de corte.
Limitações: pode aumentar a tendência de vibração em peças instáveis; função
4.0

3.0
limitada em perfilamento; menor avanço e profundidade de corte usando
classes de cermet; acabamento visual frequentemente com superfície fosca
H
2.0 Recomendações gerais: aumente a faixa de avanço até o dobro das taxas de
geometrias de acabamento convencionais para utilizar o potencial para tempos
1.0
de ciclo menores.
fn Possível otimização: geometria WMX, classe de cermet para acabamento super-
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 ficial ainda melhor.
Materiais

I
Informações/

A 99
Índice

General turning_A080-099.indd 99 2009-11-25 13:04:35


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – Pastilha T-Max® P

Acabamento− Wiper
B -WL CNMG 12 04 08-WL WL – para torneamento de acabamento em materiais com baixo-
P M ap= 0.2 – 1,5 mm carbono
fn= 0.1 – 0.45 mm/rot. Bom controle de cavacos e altas faixas de avanço de materiais com baixo-
carbono.
Corte e Canais

Face dupla Avanço: 0.1 – 0.45 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 1.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
ap Peças: produção das peças em materiais com baixo-carbono
Vantagens: aumento da produtividade e melhor acabamento superficial com
faixas de avanço mais altas. Risco reduzido de entupimento de cavacos durante
6.0 a usinagem, resultando em mais tempo de produção contínua e menos tempo
de máquinas paradas.
C 5.0 Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis; função
limitada em perfilamento; acabamento visual frequentemente com superfície
4.0 fosca
Recomendações gerais: GC4215 para produção segura e confiável na área de
Rosqueamento

3.0 aços; GC1525 para bom acabamento superficial onde há limitações de veloci-
dade; GC2025 para materiais pastosos com alta demanda de tenacidade
2.0 Possível otimização: geometria LC.

1.0

fn

D 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

Usinagem Média − Wiper


-WM CNMG 12 04 08-WM WM – para torneamento de acabamento
Fresamento

P M K ap= 0.5 – 5.0 mm com altas faixas de avanço para aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos.
fn= 0.15 – 0.6 mm/rot. Avanço: 0.15 – 0.9 mm/rot. Profundidade de corte: 0.6 – 5.0 mm.
Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
Face dupla Peças: hastes rígidas, eixos, cubos, engrenagens, etc.
Vantagens: Dobre as faixas de avanço convencionais para obter o mesmo
acabamento superficial, ou obtenha um acabamento superficial duas vezes
E ap melhor com o mesmo avanço. Ideal quando um bom acabamento superficial
for prioritário. Pode substituir operações de retificação. Quebra de cavacos
6.0
melhorada devido à maior faixa de avanço. A vida útil da ferramenta frequente-
5.0 mente melhora em termos de mais peças por aresta, devido ao menor tempo de
contato da aresta de corte.
4.0
Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis; função
3.0 limitada em perfilamento; menor avanço e profundidade de corte usando
Furação

2.0 classes de cermet; acabamento visual frequentemente com superfície fosca


Recomendações gerais: aumente a faixa de avanço até o dobro das taxas de
1.0
geometrias de acabamento convencionais a fim de utilizar todo o potencial para
fn tempos de ciclo menores.
F 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 Possível otimização: geometria WMX ou WR.
Mandrilamento

Desbaste − Wiper
CNMM 12 04 08-WR
G -WR P ap= 0.8 – 5.0 mm
WR – para torneamento de desbaste a usinagem média
com faixas de avanço muito altas para aços.
Sistemas de Fixação/

fn= 0.3 – 0.8 mm/rot. Avanço: 0.3 – 1.3 mm/rot. Profundidade de corte: 0.8 – 6.7 mm.
Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
Face única Peças: hastes, eixos, engrenagens, etc.
Vantagens: geometria da pastilha de face única resistente para altas taxas de
ap
remoção com alta estabilidade da pastilha no assento.
Máquinas

6.0 Elimina com frequência as operações de acabamento e semiacabamento.


Desenvolvido com foco em peças pré-usinadas, fundidas e forjadas com tolerân-
5.0
cias de trabalho menores.
Document shared on www.docsity.com

4.0 Limitações: Pode gerar forças de corte excessivas. As peças podem ter tendên-
cia ao microlascamento superficial que não afeta o acabamento superficial. A
H 3.0

2.0
profundidade de corte deve ser limitada. Risco de movimento da pastilha no
assento, não é recomendado uso de suporte com fixação por alavanca
1.0 Recomendações gerais: combine com classe resistente a desgaste GC4205
para alta produtividade a fim de obter alta resistência à deformação plástica.
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Possível otimização: pastilhas de face única com geometrias PR, QR e HR e HM
dupla face
Materiais

I
Informações/

A 100
Índice

General turning_A100-117.indd 100 2009-11-25 13:25:35


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

Acabamento

-PF CNMG 12 04 08-PF PF - para torneamento de acabamento


B
P ap= 0.3 – 1.5 mm com bom controle de cavacos sobretudo nos aços.
fn= 0.1 – 0.4 mm/rot. Avanço: 0.07 – 0.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.25 – 1.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento, torneamento reverso e

Corte e Canais
perfilamento
Face dupla Peças típicas : eixos e engrenagens em que um bom acabamento superficial for
ap
prioritário.
Vantagens: geometria de corte leve, baixas forças de corte adequadas para
4.0
hastes delgadas e peças de paredes finas e fixadas de maneira instável.
3.0 Limitações: profundidade de corte e faixa de avanço.
Recomendações gerais: Combine com uma classe mais resistente ao desgaste
2.0
(ex. GC4215) para obter melhor produtividade; considere uma classe de cermet C
1.0 quando as exigências de acabamento superficial forem muito altas com veloci-
fn
dades de corte limitadas.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Possível otimização: classes de geometria Wiper WMX e cermet.

Rosqueamento
-MF CNMG 12 04 08-MF MF - para torneamento de acabamento
M S ap= 0.1 – 1.5 mm com bom controle de cavacos, principalmente em aço inoxidável.
fn= 0.1 – 0.4 mm/rot. Avanço: 0.05 – 0.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.1 – 3.8 mm. D
Operações: geralmente as operações de acabamento.
Face dupla Peças: peças de aço inoxidável em geral.
Vantagens: geometria de corte leve com baixas forças de corte, boa alternativa
ap
para hastes delgadas, peças de paredes finas e de fixação instável. A geometria
positiva minimiza as tendências de aresta postiça, levando à boa capacidade de

Fresamento
4.0
acabamento superficial e à longa vida útil da ferramenta.
3.0 Limitações: profundidade de corte e faixa de avanço.
Recomendações gerais: adequada principalmente para operações externas com
2.0
altas exigências de qualidade superficial (valores de acabamento superficial e
1.0 acabamento visual).
Possível otimização: geometrias R/L K (geometria aguda) e wiper WL.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
fn E

-KF CNMG 12 04 08-KF KF – para torneamento de acabamento

Furação
K ap= 0.15 – 2.0 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
fn= 0.1 – 0.3 mm/rot. Avanço: 0.08 – 0.35 mm/rot. Profundidade de corte: 0.15 – 2.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Peças: peças de ferro fundido em geral.
Face dupla Vantagens: geometria de corte leve com baixas forças de corte, uma vantagem
para peças sensíveis a vibrações e com fixação instável. Minimiza a tendên-
F
ap cia de microlascamento superficial na peça ao fazer o torneamento de furos.
4.0 Proporciona qualidade melhorada e mais uniforme.
Limitações: Área de aplicação limitada com relação ao avanço e à profundidade

Mandrilamento
3.0
de corte
2.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais confiável (mais tenaz)
1.0 (GC3215) para obter melhor produtividade.
Possível otimização: geometria wiper WMX.
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

G
Sistemas de Fixação/

-QF CNMG 12 04 08-QF QF – para torneamento de superacabamento


P ap= 0.2 – 2.5 mm com bom controle de cavacos na extremidade inferior, principalmente, em aços.
Máquinas

fn= 0.1 – 0.35 mm/rot. Avanço: 0.07 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 2.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Face dupla Peças: geralmente para aços de usinagem mista
Document shared on www.docsity.com

Vantagens: geometria de corte leve e aguda, gerando baixas forças de corte com
ap possibilidade de usinagem de hastes mais delgadas e peças com paredes finas
4.0 e também peças com fixação instável.
Limitações: dados de corte (avanço e profundidade de corte limitados) Área de
H
3.0
aplicação menor que a geometria PF.
2.0 Recomendações gerais: Alternativa para a geometria PF na otimização de quebra
1.0 de cavacos em acabamento muito leve. Considere uma classe de cermet para
altas exigências de acabamento superficial e quando a velocidade de corte for
fn limitada.
Materiais

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6


Possível otimização: geometrias PF e WMX.

I
Informações/

A 101
Índice

General turning_A100-117.indd 101 2009-11-25 13:25:37


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

Acabamento
B -MF CNMG 12 04 08-MF MF (aço P)– para torneamento de acabamento
P ap= 0.5 – 4,0 mm principalmente em aços (alternativa para aços dúcteis e endurecidos)
fn= 0.15 – 0.5 mm/rot. Avanço: 0.18 – 0.65 mm/rot. Profundidade de corte: 1 – 8 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Corte e Canais

Peças: geralmente peças em aços e aços inoxidáveis.


Vantagens: ampla capacidade, adequada para semiacabamento e acabamento com
Face dupla bom quebra cavacos na área inferior, alternativa para materiais pastosos.
Limitações: profundidade de corte e combinação de avanço (menor que a geometria
ap
PF).
4.0 Recomendações gerais: solução alternativa para geometrias PF e MF em toda a área
inferior.
C 3.0

2.0
Possível otimização: geometrias PF, MF e WF.

1.0

fn
Rosqueamento

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

-LC CNMG 12 04 08-LC LC – para torneamento de acabamento em materiais com baixo-carbono


P M ap= 0.2 – 1,5 mm Bom controle de cavacos em materiais com baixo-carbono.
D fn= 0.1 – 0.35 mm/rot. Avanço: 0.1 – 0.35 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 1.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal, perfilamento e faceamento.
Peças: produção de peças em materiais de baixo carbono.
Vantagens: Risco reduzido de entupimento de cavacos durante a usinagem, re-
Face dupla sultando em mais produção e menos tempo de máquinas paradas.
Limitações: profundidade de corte.
Fresamento

ap
Recomendações gerais: GC4215 para produção segura e confiável na área de aços;
4.0 GC1525 para bom acabamento superficial onde houver limitações de velocidade;
GC2025 para materiais pastosos com alta demanda de tenacidade.
3.0
Possível otimização: geometria Wiper WL.
2.0

E 1.0
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Furação

.NGP CNGP 12 04 08 .NGP - para torneamento de acabamento


S M ap= 0.2 – 1.3 mm de HRSA e aços inoxidáveis.
fn= 0.1 – 0.25 mm/rot. Avanço: 0.02 – 0.25 mm/rot. Profundidade de corte: 0.05 – 1.3 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
F Peças: geralmente nesses materiais.
Face dupla Vantagens: geometria positiva de corte leve com forças de corte pequenas para
usinagem de hastes mais delgadas, peças de paredes finas e com fixação instável.
ap A face de folga retificada oferece uma aresta de corte mais viva.
Mandrilamento

4.0
Limitações: Profundidade de corte e faixas de avanço acompanham o controle de
cavacos
3.0 Recomendações gerais: GC1105 para produção segura e confiável ou combine com
2.0 uma classe S05F mais resistente ao desgaste para obter melhor produtividade.
Possível otimização: geometrias 23 e MF.
1.0
fn

G 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6


Sistemas de Fixação/

R/L -K P M TNMG 16 04 04 R-K R/L -K - para torneamento de acabamento


ap= 0.7 – 5.0 mm com ação de corte bem leve em aços e aços inoxidáveis.
Máquinas

fn= 0.14 – 0.3 mm/rot. Avanço: 0.14 – 0.50 mm/rot. Profundidade de corte: 0.7 – 5 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Peças: peças instáveis, hastes, eixos, cubos em que o acabamento superficial for
Document shared on www.docsity.com

Face dupla prioridade.


Vantagens: Geometria positiva de corte leve oferecendo forças de corte muito baixas,
H ap
adequada para hastes mais delgadas e peças de paredes finas.
5.0
Limitações: profundidade de corte e faixa de avanço. A geometria aberta pode limitar
a capacidade de quebra de cavacos.
4.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
3.0 (GC4215) para obter melhor produtividade, considere a classe de cermet para altas
demandas quanto ao acabamento superficial e quando a velocidade de corte é
2.0
limitada.
Materiais

1.0 Possível otimização: geometrias PF, MF e classe de cermet.


fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

I
Informações/

A 102
Índice

General turning_A100-117.indd 102 2009-11-25 13:25:39


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

Usinagem média a acabamento

-23 S
CNMG 12 04 08-23 23 – para torneamento médio ao acabamento B
ap= 0.36 – 3.6 mm com ação de corte leve de materiais HRSA.
fn= 0.13 – 0.24 mm/rot. Excelente a médio - Avanço: 0.15 – 0.70 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 –
8 mm.

Corte e Canais
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Peças: geralmente semiacabamento e acabamento de peças em HRSA.
Face dupla Vantagens: geometria de corte leve e aguda, gerando baixas forças de corte
ap com possibilidade de usinagem de hastes mais delgadas e peças com paredes
finas e também peças com fixação instável. A geometria positiva minimiza as
4.0 tendências para a aresta postiça, resultando em bom acabamento superficial e
3.0
vida útil longa da ferramenta.

2.0
Limitações: sensível a craterizações próximas à aresta de corte com risco de
quebra da pastilha.
C
1.0 Recomendações gerais: adequada para quando forem necessárias baixas forças
fn
de corte.
Possível otimização: geometrias SR (aresta de corte mais robusta) e MF.

Rosqueamento
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

Usinagem média

-PM CNMG 12 04 08-PM PM - para torneamento médio


D
P ap= 0.5 – 5,5 mm com ampla capacidade para aços.
fn= 0.15 – 0.5 mm/rot. Avanço: 0.1 – 0.65 mm/rot. Profundidade de corte: 0.4 – 8.6 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Face dupla Peças típicas: eixos, cubos, engrenagens, etc. em aços.

Fresamento
Vantagens: usinagem sem problemas, confiável e de uso geral.
ap Limitações: profundidade de corte e avanço e risco de sobrecarga na aresta de
6.0 corte
Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
5.0
(ex. GC4225) para obter melhor produtividade.
4.0 Possível otimização: geometria Wiper WMX.
3.0 E
2.0

1.0
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

Furação
-MM CNMG 12 04 08-MM MM - para torneamento médio
M ap= 0.5 – 5.7 mm com ampla capacidade para aços inoxidáveis.
fn= 0.10 – 0.45 mm/rot. Avanço 0.10 – 0.65 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 8.5 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Face dupla Peças: de aço inoxidável em geral F
Vantagens: usinagem confiável e sem problemas.
ap Limitações: sensível à casca de fundidos e forjados e a cortes intermitentes.
Recomendações gerais: geometria de uso geral para aços inoxidáveis.

Mandrilamento
6.0
Possível otimização: geometria Wiper, WMX e MR para cortes intermitentes.
5.0

4.0

3.0

2.0

1.0

fn G
Sistemas de Fixação/
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

-KM CNMG 12 04 08-KM KM – para torneamento médio


K ap= 0.2 – 6.0 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares
Máquinas

fn= 0.15 – 0.5 mm/rot. Avanço: 0.15 – 0.7 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 9 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Face dupla Peças: de ferro fundido em geral.
Document shared on www.docsity.com

Vantagens: usinagem confiável e sem problemas, acabamento ao desbaste leve.


Limitações: aresta de corte um pouco fraca para cortes intermitentes.
ap

6.0
Recomendações gerais: geometria de uso geral e peças em ferro fundido
cinzento e nodular.
H
5.0
Possível otimização: geometria Wiper WMX.
4.0

3.0
Materiais

2.0

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

I
Informações/

A 103
Índice

General turning_A100-117.indd 103 2009-11-25 13:25:45


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

-QM CNMG 12 04 08-QM QM – para torneamento médio


P M K S ap= 1.0 – 6.0 mm com capacidade de uso geral em aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos e
HRSA.
B fn= 0.2 – 0.5 mm/rot.
Avanço: 0.18 – 0.65 mm/rot. Profundidade de corte: 1 – 8 mm.
Face dupla Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Peças: geralmente na usinagem mista de peças em aços, aços inoxidáveis,
ap ferros fundidos e HRSA.
Corte e Canais

Vantagens: área de aplicação grande para semiacabamento ao desbaste leve


6.0
em materiais diferentes.
5.0 Limitações: Não há otimização dedicada no que diz respeito aos materiais.
Recomendações gerais: solução alternativa para geometrias PM e MM quando
4.0
for necessária mais estabilidade de usinagem e solução alternativa para a
3.0 geometria KM, quando for necessária uma ação de corte mais leve.
2.0 Possível otimização: geometrias WMX, PM, MM e KM.
C 1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Rosqueamento

-HM CNMG 19 06 16-HM HM – para torneamento médio a desbaste


P M ap= 1.5 – 10.0 mm torneamento de alta produtividade para exigências de tenacidade, primeira fase
fn= 0.3 – 0.9 mm/rot. do torneamento de aços e aços inoxidáveis.
Avanço: 0.25 – 0.90 mm/rot. Profundidade de corte: 1.0 – 10.0 mm.
Operações: torneamento longitudinal, perfilamento e faceamento
Face dupla Peças: oleodutos, conectores e válvulas.
D ap
Vantagens: A pastilha grande de face dupla oferece resistência para condições
de usinagem difíceis, inclusive as superfícies forjadas/fundidas, com ovaliza-
10.0 ções e cortes interrompidos.
Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis devido à
8.0 à fase plana da aresta de corte; função limitada em perfilamento.
6.0 Recomendações gerais: combine com GC4225 em aços e GC2025 em aços
Fresamento

inoxidáveis.
4.0
Possível otimização: geometrias PR, MR (aço) e QM.
2.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

E
.NMX -SM CNMX 12 04 A1-SM .NMX –SM (Xcel) - para torneamento de semi-desbaste
S M ap= 0.5 – 1.5 mm de ligas de titânio, HRSA e aços inoxidáveis. Dois tipos de pastilhas:
fn= 0.13 – 0.35 mm/rot. Avanço A1: 0.13 – 0.35 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 1.5 mm
Avanço A2: 0.13 – 0.35 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 2.5 mm
Face dupla Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
Furação

Peças: cilíndricas.
Vantagens: alta resistência com vida útil da ferramenta mais longa e uma
ap
redução na espessura do cavaco, permitindo faixas de avanço mais altas.
4.0 Limitações: Profundidade de corte, usinagem em direção ao centro, operação
F secundária necessária para usinagem em cantos (90°), os porta-ferramentas
standard precisam de modificação para folga sob o canto da pastilha, o calço
3.0
precisa ser trocado.
2.0
Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
(GC S05F) para obter melhor produtividade.
Mandrilamento

1.0
Possível otimização: pastilhas quadradas para maior profundidade de corte,
pastilhas redondas quando uma geometria mais estável for necessária.

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

G
Sistemas de Fixação/

Desbaste
-PR CNMM 12 04 12-PR CNMM 19 06 16-PR PR (Face única) - para torneamento de desbaste
P ap= 1.0 – 5.0 mm ap= 1.5 – 12.0 mm de aço com altas taxas de remoção com geometria de corte suave
Máquinas

fn= 0.25 – 0.7 mm/rot. fn= 0.32 – 0.9 mm/rot. Avanço 0.2 – 1.2 mm/rot. Profundidade de corte: 0.7 – 12 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Peças: Eixos, cubos, engrenagens, etc.
Document shared on www.docsity.com

Vantagens: geometria de desbaste positiva gerando baixas forças de corte,


Face única ampla faixa de aplicação, alta estabilidade da pastilha de face única.
H Limitações: pode oferecer forças de corte excessivas quando a profundidade de
corte for maior que metade do comprimento da aresta de corte.
ap
Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e segura (GC4225)
12.0 para obter melhor produtividade.
10.0 Possível otimização: geometrias QR, WR, e HM e PR com dupla face
8.0
Materiais

6.0 CNMM190616-PR
4.0

2.0 CNMM120412-PR

I 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1
fn
Informações/

A 104
Índice

General turning_A100-117.indd 104 2009-11-25 13:25:47


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

Desbaste

-PR CNMG 12 04 12-PR CNMG 19 06 16-PR PR (versão dupla face) – para torneamento de desbaste
B
P M ap= 1.0 – 7.0 mm ap= 1.5 – 10.0 mm com alta taxa de remoção em aços e aços inoxidáveis.
fn= 0.25 – 0.7 mm/rot. fn= 0.3 – 0.8 mm/rot. Avanço: 0.2 – 1.2 mm/rot. Profundidade de corte: 0.7 – 15 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.

Corte e Canais
Face dupla Peças típicas: eixos, cubos, engrenagens, etc.
Vantagens: capacidade universal, geometria de dupla face com alta capacidade
ap de desbaste contribuindo para boa economia de usinagem.
12.0
Limitações: risco de sobrecarga da aresta de corte, risco de movimento da
pastilha no respectivo assento, dados de corte muito altos quando utilizado com
10.0 porta-ferramentas com fixação por alavanca.
CNMG190616-PR Recomendações gerais: combine PR com uma classe confiável (mais tenaz) e
8.0

6.0
ampla (ex.: GC4225) para obter melhor produtividade.
Possível otimização: pastilhas WR e PR de face única.
C
CNMG
4.0
120412-PR
2.0

Rosqueamento
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

-MR CNMG 12 04 12-MR CNMG 19 06 16-MR MR - para torneamento de desbaste


M ap= 2.0 – 7.6 mm ap= 2.0 – 11.4 mm com alta taxa de remoção em aços inoxidáveis.
fn= 0.15 – 0.6 mm/rot. fn= 0.15 – 0.7 mm/rot. Avanço: 0.15 – 1 mm/rot. Profundidade de corte: 1.5 – 11.4 mm. D
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.
Face dupla Peças: peças de aço inoxidável em geral.
ap Vantagens: ampla capacidade de desbaste, pastilha alternativa de dupla face
para desbaste altamente capaz contribuindo para a boa economia na usinagem.
12.0 Limitações: risco de sobrecarga (dupla face).

Fresamento
10.0
CNMG Recomendações gerais: combine com uma classe mais confiável (mais tenaz)
190616-MR (GC2025) para obter melhor produtividade.
8.0
Possível otimização: MR de face única.
6.0

4.0

2.0 E
CNMG120412-MR
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

-KR CNMG 16 06 16-KR .NMG -KR – para torneamento de desbaste

Furação
K ap= 1.0 – 9.3 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
.NMG fn= 0.3 – 0.85 mm/rot. Avanço: 0.19 – 0.85 mm/rot. Profundidade de corte: 0.4 – 14.0 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e para alguns tipos de perfila-
Face dupla mento.

ap
Peças: de ferro fundido em geral.
Vantagens: ampla faixa de aplicações de desbaste, pastilha alternativa de
F
dupla face para desbaste altamente capaz, contribuindo para boa economia na
10.0 usinagem.
Limitações: tendência a altas forças de corte em pequenas profundidades de

Mandrilamento
8.0 corte e/ou avanços. Risco de movimento da pastilha com dados de corte eleva-
dos e quando usada com um porta-ferramentas com fixação por alavanca.
6.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
(GC3205 ou GC3210) para obter melhor produtividade.
4.0
Possível otimização: pastilhas NMA-KR, -KM.
2.0

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8


fn G
Sistemas de Fixação/

-KR CNMA 12 04 12-KR CNMA 19 06 16-KR .NMA -KR – para torneamento de desbaste
K de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
Máquinas

ap= 0.3 – 8.0 mm ap= 0.3 – 12.0 mm


.NMA fn= 0.2 – 0.8 mm/rot. fn= 0.2 – 1.0 mm/rot. Avanço: 0.1 – 1.19 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 12 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e para alguns tipos de perfila-
Document shared on www.docsity.com
mento.
Face dupla Peças: de ferro fundido em geral.
Vantagens: ampla faixa de aplicação para desbaste.
ap Limitações: pode gerar altas forças de corte radial que podem causar efeito na H
peça e na fixação.
12.0
Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
CNMA (GC3205 ou GC3210) para obter melhor produtividade.
10.0
190616-KR Possível otimização: pastilhas NMG-KR, - KM.
8.0
Materiais

6.0
CNMA
4.0
120412-KR
2.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 I
Informações/

A 105
Índice

General turning_A100-117.indd 105 2009-11-25 13:25:49


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P

Desbaste
B -QR CNMM 19 06 16-QR
P QR – para torneamento de desbaste
ap= 2.0 – 12.0 mm com capacidade de uso geral para aços.
fn= 0.35 – 1.2 mm/rot. Avanço: 0.3 – 1.5 mm/rot. Profundidade de corte: 2.0 – 12.0 mm.
Face única Operações: torneamento longitudinal, perfilamento e faceamento
Corte e Canais

Peças: geralmente na produção mista em aços.


Vantagens: área de aplicação grande para desbaste leve ao desbaste de aços.
Limitações: nenhuma otimização dedicada com relação ao material.
ap
Recomendações gerais: solução alternativa à geometria PR quando for
necessária maior estabilidade na usinagem..
12.0 Possível otimização: pastilhas de face única com geometria PR.

C 10.0

8.0

6.0
Rosqueamento

4.0

2.0

fn
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4

D
-HR CNMM 19 06 16-HR -HR (face única) – para torneamento de desbaste pesado de aços
P ap= 2.4 – 13 mm Avanço: 0.5 – 1.8 mm/rot. Profundidade de corte: 2.4 – 17 mm.
fn= 0.5 – 1.1 mm/rot. Operações: torneamento longitudinal e faceamento.
Peças: cilindros, hastes, eixos, cubos, etc.
Face única
Fresamento

Vantagens: aresta de corte muito robusta com capacidade para faixa de avanço
pesada.
ap Limitações: pode gerar excessivas forças de corte.
14.0 Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e estável (GC4225)
para obter melhor produtividade.
12.0
Possível otimização: pastilhas de face única PR, QR e WR.
E 10.0

8.0

6.0

4.0

2.0
fn
Furação

0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2

F
-MR CNMG 16 06 16-MR MR (aço P)– para torneamento de desbaste
P ap= 2.0 – 10.7 mm
Mandrilamento

de aço (alternativa para condições ruins de usinagem)


fn= 0.35 – 0.9 mm/rot. Avanço 0.3 – 1.2 mm/rot. Profundidade de corte: 1 – 12 mm.
Operações: principalmente torneamento longitudinal e faceamento.
Face dupla Peças: hastes, eixos, cubos, engrenagens, etc. em aço.
Vantagens: geometria de uso geral, pastilha de dupla face com performance
ap comprovada no desbaste, contribuindo para boa economia de usinagem;
suporta cortes intermitentes e inclusão de areia.
G 12.0 Limitações: risco de sobrecarga da aresta de corte, movimento da pastilha com
altos dados de corte em suporte com fixação por alavanca.
10.0
Sistemas de Fixação/

Recomendações gerais: combine com uma classe confiável (mais tenaz)


8.0 (GC4225) para obter melhor produtividade.
6.0
Possível otimização: geometria HM e geometria PR de face única.
4.0
Máquinas

2.0
fn
Document shared on www.docsity.com
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

H
Materiais

I
Informações/

A 106
Índice

General turning_A100-117.indd 106 2009-11-25 13:25:51


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico negativo – T-Max® P wiper

Desbaste

-MR CNMM 16 06 12-MR CNMM 19 06 16-MR MR (face única) - para torneamento de desbaste
B
M P ap= 1.2 – 9.5 mm ap= 1.8 – 12.0 mm de aços inoxidáveis e aços com geometria de corte leve.
fn= 0.32 – 0.65 mm/rot. fn= 0.35 – 0.9 mm/rot. Avanço: 0.2 – 1.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.7 – 15 mm.
Face única Operações: torneamento longitudinal, faceamento e perfilamento.

Corte e Canais
Peças: cilindros, hastes, eixos, etc.
Vantagens: aresta de corte robusta para desbaste, área de aplicação ampla, alta
ap
estabilidade de pastilha de face única.
12.0 Limitações: risco com jatos de cavaco com profundidades de corte podendo ge-
CNMM rar grandes forças de corte com profundidade de corte grande e altos avanços.
10.0
190616-MR Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e segura (GC2025)
8.0
para obter melhor produtividade.
CNMM
6.0
160608-MR
Possível otimização: geometria de face única PR. C
4.0

2.0

Rosqueamento
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9

-SR CNMG 19 06 16-SR SR – para torneamento de desbaste em titânio e HRSA


S ap= 2.0 – 9.0 mm Avanço: 0.25 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 2 – 9 mm.
fn= 0.25 – 0.4 mm/rot. Operações: torneamento longitudinal, faceamento e para alguns tipos de perfila-
mento.

Face dupla
Peças: peças de titânio e superligas em geral.
Vantagens: ação leve de corte e estável para desbaste. SR desenvolvida para
D
aumentar a resistência a craterizações.
ap Limitações: disponível para pastilhas nos formatos, rômbico, redondo e quadra-
do.
10.0 Recomendações gerais: combine com uma classe estável (GC1105) para alta

Fresamento
segurança e vida útil da ferramenta segura.
8.0 Possível otimização: geometria QM, se SR não for uma aresta de corte robusta o
suficiente; geometria 23, se SR estiver gerando forças de corte excessivas.
6.0

4.0

2.0 E
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

RNMG RNMG 12 04 00 RNMG - para torneamento médio a desbaste


P M K

Furação
ap= 1.2 – 4.8 mm de aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos.
fn= 0.12 – 1.2 mm/rot. Avanço: 0.09 – 2.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.9 – 10.0 mm.
Operações: principalmente cópia de perfis.
Peças: hastes, cilindros, eixos, rodeiros, etc.
Vantagens: alta confiabilidade garantida por uma aresta de corte resistente.
Face dupla Limitações: quebra-cavacos em forma arredondada que pode movimentar a F
pastilha no respectivo assento, com dados de corte elevados.
ap Recomendações gerais: combine com uma classe confiável (maior tenacidade)
(GC4225) para obter melhor produtividade.

Mandrilamento
5.0
Possível otimização: para melhorar a quebra de cavacos, se possível, mude para
4.0
um formato alternativo de pastilha.
3.0

2.0

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 1.2 G
Sistemas de Fixação/

RCMX RCMX 12 04 00E RCMX (face única) – para torneamento de desbaste, médio de precisão
P M K S ap= 1.2 – 4.8 mm em peças grandes
Máquinas

fn= 0.12 – 1.2 mm/rot. de aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos e HRSA.
Avanço: 0.10 – 3.2 mm/rot. Profundidade de corte: 1.0 – 12.8 mm.
Operações: torneamento longitudinal, faceamento e torneamento de perfil.
Face única
Document shared on www.docsity.com
Peças: cilindros, hastes, etc.
Vantagens: pastilha robusta para usinagem confiável.
ap

5.0
Limitações: controle de cavacos devido ao formato redondo da pastilha.
Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e segura (GC4225)
H
4.0 para obter melhor produtividade.
Possível otimização: troque o formato da pastilha para alcançar melhor controle
3.0
de cavacos, caso seja um problema.
2.0

1.0
Materiais

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 1.2

I
Informações/

A 107
Índice

General turning_A100-117.indd 107 2009-11-25 13:25:53


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Pastilhas com formato básico positivo

A geometria da pastilha determina a ação de corte e a Como a maioria das geometrias são para materiais em aços,
resistência da aresta de corte, bem como a faixa de quebra aços inoxidáveis e ferros fundidos, esses grupos de materiais
B de cavacos aceitável em termos de profundidade de corte e e geometrias são resumidos nos diagramas abaixo.
avanço.
Leia mais sobre as geometrias nas páginas a seguir.
Corte e Canais

Como ler o diagrama, veja a página A 99.


CoroTurn® 107/CoroTurn® TR

C F M R Segurança relativa da aresta


Acabamento Usinagem média Desbaste
Rosqueamento

P Aços
-WF -WM -PR
Primeira
escolha

D -PF -PM -UR


Segunda
¹) ¹)
escolha TR -F TR -M
Fresamento

-UF -UM
Escolha alter-
nativa R/L-K Avanço relativo, fn

E
M Aços inoxidáveis Segurança relativa da aresta

-WF -WM -MR


Primeira
Furação

escolha

-MF -MM
F Segunda -UR
¹) ¹)
escolha TR -F TR -M
Mandrilamento

-UF -UM
Escolha alter-
¹)
nativa R/L-K RCMT
Avanço relativo, fn
G
Sistemas de Fixação/

K Ferros fundidos/ferros nodulares Segurança relativa da aresta

-WF -WM -KR


Primeira
Máquinas

escolha
Document shared on www.docsity.com

Segunda -KF -KM


H escolha

Escolha alter- -UM


Materiais

nativa RCMT

¹) Primeira escolha para perfilamento.


I Avanço relativo, fn
Informações/

A 108
Índice

General turning_A100-117.indd 108 2009-11-25 13:25:56


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107 wiper

Acabamento− Wiper

-WF CCMT 09 T3 04-WF WF – para torneamento de acabamento


B
P M K S ap= 0.3 – 3.0 mm para uma combinação de alto avanço e bom acabamento superficial em aços,
fn= 0.07 – 0.3 mm/rot. aços inoxidáveis e ferros fundidos e materiais HRSA.
Avanço: 0.05 – 0.50 mm/rot. Profundidade de corte: 0.3 – 3.5 mm.

Corte e Canais
Operações: torneamento e faceamento.
Vantagens: o dobro das faixas de avanço convencionais com o mesmo
acabamento superficial, ou reduza pela metade os valores de acabamento
superficial com o mesmo avanço. Ideal quando um bom acabamento superficial
ap for prioritário. Pode substituir operações de retificação. Quebra de cavacos
melhorada devido à maior faixa de avanço. A vida útil da ferramenta frequente-
5.0
mente melhora em termos de mais peças por aresta, devido ao menor tempo de
4.0 contato da aresta de corte.
Peças: engrenagens, cubos, hastes, eixos mais estáveis quando o bom
C
3.0
acabamento superficial for prioridade.
2.0 Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis, função
limitada de perfilamento, dados menores de corte combinados com classe de

Rosqueamento
1.0
fn cermet, acabamento visual geralmente com superfície fosca.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 Recomendações gerais: Aumente a faixa de avanço para o máximo para obter
uma produtividade alta.
Possível otimização: geometria WM e classe de cermet para melhorar ainda
mais o acabamento superficial.

Fresamento
-WM CCMT 09 T3 08-WM WM – para torneamento de acabamento
P M K S ap= 0.7 – 4.0 mm com altas faixas de avanço em de aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos e
fn= 0.15 – 0.5 mm/rot. materiais HRSA.
Avanço: 0.10 – 0.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 4.0 mm (adaptado à
geometria da pastilha).
Operações: torneamento e faceamento. E
Peças: hastes rígidas, eixos, cubos, engrenagens, etc.
Vantagens: o dobro das faixas de avanço convencionais com o mesmo
ap acabamento superficial, ou reduza pela metade os valores de acabamento
5.0
superficial com o mesmo avanço. Ideal quando um bom acabamento superficial
for prioritário. Pode substituir operações de retificação. Quebra de cavacos
4.0
melhorada devido à maior faixa de avanço. A vida útil da ferramenta frequente-

Furação
3.0 mente melhora em termos de mais peças por aresta, devido ao menor tempo de
2.0 contato da aresta de corte.
Limitações: pode aumentar a tendência a vibrações em peças instáveis; função
1.0
limitada em perfilamento; menor avanço e profundidade de corte usando
classes de cermet; acabamento visual frequentemente com superfície fosca
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
fn
Recomendações gerais: aumente a faixa de avanço até o dobro das taxas de F
geometrias de acabamento convencionais a fim de utilizar todo o potencial para
tempos de ciclo menores.
Possível otimização: geometria WF.

Mandrilamento
-WK P M S
TCGX 11 02 04R-WK WK – para torneamento de acabamento G
ap= 0.15 – 1.5 mm principalmente em operações de mandrilamento, mas também em torneamento
Sistemas de Fixação/
fn= 0.05 – 0.3 mm/rot. externo quando forem necessárias forças de corte baixas.
Avanço 0.05 – 0.30 mm/rot. Profundidade de corte: 0.15 – 1.5 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Peças: principalmente em peças instáveis, hastes, eixos, cubos onde
Máquinas

o acabamento superficial for prioridade


ap Vantagens: vantagem da geometria através da combinação entre aresta de corte
viva e Wiper, adequada para altas faixas de avanço em eixos mais delgados,
Document shared on www.docsity.com
5.0 peças de parede fina e peças com fixação instável.
4.0
Limitações: Profundidade de corte e faixa de avanço, a necessidade de selecio-

3.0
nar as alternativas de versão direita ou esquerda para a ferramenta.
Recomendações gerais: combinar com uma classe mais resistente ao desgaste
H
2.0 (CT5015 ou GC1025) para obter melhor produtividade, considerar a classe de
cermet quando houver necessidade de um excelente acabamento superficial
1.0
e quando a velocidade de corte for limitada, uma geometria positiva pode limitar
fn o controle de cavacos.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Possível otimização: classe de cermet.
Materiais

I
Informações/

A 109
Índice

General turning_A100-117.indd 109 2009-11-25 13:25:57


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107

Acabamento
B -PF CCMT 09 T3 04-PF PF – para torneamento de acabamento
P ap= 0.1 – 2.0 mm com bom controle de cavacos sobretudo nos aços.
fn= 0.06 – 0.23 mm/rot. Avanço 0.03 – 0.32 mm/rot. Profundidade de corte: 0.06 – 2.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento, perfilamento e faceamento do centro para
Corte e Canais

ap
a extremidade.
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
5.0 peças mais delgadas, de paredes finas ou com fixação instável, geralmente:
4.0
engrenagens, cubos, eixos mais estáveis quando o acabamento superficial for
prioridade.
3.0 Limitações: profundidade de corte e avanço.
2.0 Recomendações gerais: combine com uma classe resistente ao desgaste
C 1.0
(GC4215) para obter melhor produtividade. Considere uma classe de cermet
para altas exigências de acabamento superficial e quando a velocidade de corte
fn for limitada.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Possível otimização: geometrias R/L-K, WK, WF e classe de cermet.
Rosqueamento

-MF CCMT 09 T3 04-MF MF – para torneamento de acabamento


M S ap= 0.1 – 2.0 mm com bom controle de cavacos principalmente em aços inoxidáveis e materiais
fn= 0.06 – 0.23 mm/rot. HRSA.
Avanço: 0.05 – 0.30 mm/rot. Profundidade de corte: 0.06 – 2.00 mm.
D ap
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
peças mais delgadas, com paredes finas ou com fixação instável. A geometria
5.0
positiva diminui a tendência de acúmulo de resíduos (formação de aresta
4.0 postiça), garantindo um bom acabamento superficial e uma longa vida útil da
ferramenta.
Fresamento

3.0
Peças: de aço inoxidável em geral e HRSA.
2.0 Limitações: profundidade de corte e avanço.
1.0 Recomendações gerais: ideal para uso quando a qualidade superficial
(acabamento superficial e aparência) for prioridade.
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Possível otimização: geometria R/L K (aresta aguda)

-KF CCMT 09 T3 04-KF KF – para torneamento de acabamento


K
Furação

ap= 0.1 – 2.0 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares


fn= 0.06 – 0.23 mm/rot. Avanço 0.03 – 0.30 mm/rot. Profundidade de corte: 0.06 – 2.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
ap
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
peças mais delgadas, com paredes finas ou com fixação instável. Diminui
F 5.0 o microlascamento no torneamento de furos usinados por broca. Qualidade
4.0
superficial uniforme.
Peças: peças de ferro fundido em geral.
3.0 Limitações: área de aplicação limitada - profundidade de corte e avanço
Mandrilamento

2.0 Possível otimização: geometria WF.


1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

G
Sistemas de Fixação/

-UF CCMT 09 T3 04-UF UF – para torneamento de acabamento


P M S ap= 0.2 – 2.0 mm com bom controle de cavacos principalmente nos aços, mas também nos aços
Máquinas

fn= 0.05 – 0.2 mm/rot. inoxidáveis e materiais HRSA.


ap Avanço: 0.05 – 0.25 mm/rot. Profundidade de corte: 0.05 – 2.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
5.0 Document shared on www.docsity.com
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
4.0 peças mais delgadas, com paredes finas ou com fixação instável.
H 3.0
Peças: eixos, hastes, cubos, engrenagens quando a obtenção de um bom
acabamento superficial, especialmente quando a usinagem de material misto
2.0 for prioridade.
1.0 Limitações: profundidade de corte e avanço.
Recomendações gerais: Geometria complementar a PF, MF e KF. Considere uma
fn classe de cermet para altas exigências de acabamento superficial e quando a
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
velocidade de corte for limitada.
Materiais

Possível otimização: geometrias PF, MF, KF e WF.

I
Informações/

A 110
Índice

General turning_A100-117.indd 110 2009-11-25 13:25:59


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107

R/L -K TCGT 11 02 04R-K R/L -K - para torneamento de acabamento


P M S ap= 0.15 – 1.5 mm principalmente em operações de mandrilamento, mas também no torneamento
fn= 0.03 – 0.25 mm/rot. externo quando forem necessárias forças de corte baixas.
Avanço: 0.03 – 0.25 mm/rot. Profundidade de corte: 0.1 – 1.5 mm.
B
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Peças: principalmente em peças instáveis, hastes, eixos, cubos onde o
acabamento superficial for prioridade.

Corte e Canais
Vantagens: geometria positiva de corte leve, com baixas forças de corte para
usinagem de hastes mais delgadas, peças de paredes finas e com fixação
ap instável.
Limitações: Profundidade de corte e faixa de avanço, a necessidade de selecio-
5.0
nar as alternativas de versão direita ou esquerda para a ferramenta.
4.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
(CT5015 ou GC1125) para obter melhor produtividade, considere a classe de
3.0

2.0
cermet para a necessidade de excelência em acabamento superficial e quando C
a velocidade de corte for limitada, a geometria aberta pode limitar o controle de
1.0 cavacos.
Possível otimização: geometria WK e classe de cermet.
fn

Rosqueamento
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

D
R/L -F P M S VCEX 11 03 01R-F R/L -F - para torneamento de acabamento
ap= 0.05 – 4.0 mm para demandas de alta precisão em aços, aços inoxidáveis e materiais em
fn= 0.02 – 0.3 mm/rot. HRSA

Fresamento
Avanço: 0.05 – 0.30 mm/rot. Profundidade de corte: 0.03 – 4.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento, perfilamento e faceamento do centro para
a extremidade.
Peças: principalmente peças menores, hastes, eixos, cubos onde o acabamento
ap superficial for prioridade.
Vantagens: Capacidade de usinar peças menores com precisão e bom controle
5.0
de cavacos, além de altas faixas de avanço. Combina as vantagens de acessibi- E
4.0 lidade de uma pastilha com formato em V com aquela com formato em C.
3.0
Limitações: necessidade de selecionar as alternativas de versão esquerda ou
direita
2.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
1.0 (CT5015 ou GC1125) para obter melhor produtividade.
Possível otimização: ângulo de posição de 93º para obter melhor acabamento

Furação
fn superficial.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

Mandrilamento
-AL CCGX 12 04 08-AL AL – para torneamento de acabamento
N ap= 0.5 – 7.0 mm em alumínio e outros metais não-ferrosos
fn= 0.15 – 0.6 mm/rot. Avanço: 0.05 – 1.0 mm/rot. Profundidade de corte: 0.1 – 7 mm
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento. G
Peças: de alumínio em geral
Sistemas de Fixação/
ap Vantagens: geometria aberta e positiva, proporcionando uma ação de corte
7.0
suave a velocidades altas de corte.
Limitações: próprias para materiais não-ferrosos.
6.0 Recomendações gerais: aplique a maior velocidade de corte possível (até
Máquinas

5.0 2500 m/min) para obter melhor produtividade.


Possível otimização: pastilhas de diamante.
4.0
Document shared on www.docsity.com
3.0

2.0

1.0 H
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Materiais

I
Informações/

A 111
Índice

General turning_A100-117.indd 111 2009-11-25 13:26:00


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107

Usinagem média
B -PM CCMT 09 T3 08-PM PM – para torneamento médio
P ap= 0.5 – 3.0 mm com ampla capacidade para aços.
fn= 0.1 – 0.3 mm/rot. Avanço 0.06 – 0.36 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 3.6 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Corte e Canais

Vantagens: usinagem completa, confiável e livre de problemas.


Peças: eixos, cubos, engrenagens, etc.
ap Limitações: profundidade de corte e avanço e risco de sobrecarga na aresta de
corte.
5.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
4.0 (GC4225) para obter melhor produtividade.
Possível otimização: geometria WM.
C 3.0

2.0

1.0

fn
Rosqueamento

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

-MM CCMT 09 T3 08-MM MM – para torneamento médio


M S ap= 0.5 – 3.0 mm com ampla capacidade para aços inoxidáveis e materiais HRSA.
fn= 0.10– 0.3 mm/rot. Avanço 0.06 – 0.36 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 3.6 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
D Vantagens: usinagem completa, confiável e livre de problemas.
ap Peças: peças de aço inoxidável em geral e HRSA.
Limitações: pode ser afetada por cascas de fundição, forjamento e cortes
5.0
intermitentes.
4.0 Recomendações gerais: geometria de uso geral para aços inoxidáveis.
Possível otimização: geometria MR quando há cortes intermitentes.
Fresamento

3.0

2.0

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

-KM CCMT 09 T3 08-KM KM – para torneamento médio


Furação

K ap= 0.5 – 3.0 mm de ferro fundido cinzento e nodular


fn= 0.1 – 0.3 mm/rot. Avanço 0.06 – 0.36 mm/rot. Profundidade de corte: 0.2 – 3.6 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Vantagens: usinagem confiável e sem problemas.
F ap Peças: de ferro fundido em geral.
Limitações: aresta de corte um pouco fraca para cortes intermitentes
5.0 Recomendações gerais: boa geometria de uso geral para ferros fundidos cinzen-
4.0 tos e nodulares.
Possível otimização: geometria WM.
Mandrilamento

3.0

2.0

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

G
Sistemas de Fixação/

-UM CCGT 09 T3 08-UM UM – para torneamento médio


P M K S ap= 0.5 – 4.0 mm em aços, mas também em aços inoxidáveis e ferros fundidos e HRSA.
Máquinas

fn= 0.12 – 0.35 mm/rot. Avanço: 0.01 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.1 – 4.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Vantagens: área ampla de quebra de cavacos em diferentes materiais, a aresta
Document shared on www.docsity.com

de corte ondulada ajuda a liberar os cavacos da peça; também disponível na


ap
versão com retífica de precisão. (tolerância G)
H 5.0 Peças: eixos, hastes, cubos, engrenagens em usinagem de materiais mistos.
Limitações: uma superfície plana não é obtida ao se usinar um canto a 90
4.0
graus com uma profundidade de corte grande, em virtude da aresta de corte
3.0 ondulada.
2.0
Recomendações gerais: geometria complementar a PM, MM e KM.
Possível otimização: geometrias WM, PM, MM e KM.
1.0
Materiais

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

I
Informações/

A 112
Índice

General turning_A100-117.indd 112 2009-11-25 13:26:01


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107

-SM RCMT 12 04 00-SM SM – para torneamento médio a fino


S M ap= 0.5 – 3.0 mm de ligas de titânio, HRSA e aços inoxidáveis.
fn= 0.2 – 0.5 mm/rot. Avanço: 0.15 – 0.6 mm/rot. Profundidade de corte: 0.26 – 4.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
B
Vantagens: Geometria de corte leve para ligas exigentes com um formato de
pastilha (redondo) que minimiza o desgaste tipo entalhe.
ap Peças: geralmente, peças nesses materiais.

Corte e Canais
Limitações: disponível somente como pastilha redonda.
5.0
Recomendações gerais: combine com uma classe confiável (S05F em HRSA e
4.0 H13A em Ti) para segurança de usinagem e vida útil da ferramenta previsível.
3.0 Possível otimização: a velocidade de corte pode ser duplicada quando com-
binada com a classe S05F comparada às pastilhas sem cobertura para HRSA.
2.0

1.0

fn
C
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

Rosqueamento
.CMW K CCMW 09 T3 04 .CMW – para torneamento médio
ap= 0.1 – 4.0 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
fn= 0.05 – 0.3 mm/rot. Avanço: 0.05 – 0.53 mm/rot. Profundidade de corte: 0.1 – 6.0 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Peças: de ferro fundido em geral. D
Vantagens: alta resistência da aresta de corte.
Limitações: a pastilha plana gera altas forças de corte altas e pode deixar
rebarbas nas peças.
ap Recomendações gerais: geometria de uso geral para ferros fundidos.
Possível otimização: geometrias KM e KR.

Fresamento
5.0

4.0

3.0

2.0

1.0

fn
E
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

RCMT P M K S RCMT 12 04 M0 RCMT - para torneamento médio

Furação
ap= 1.2 – 4.8 mm de aços, aços inoxidáveis e ferros fundidos e materiais HRSA.
fn= 0.12 – 1.2 mm/rot. Médio - Avanço: 0.03 – 3.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 12.8 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Peças: hastes, eixos, etc.
Vantagens: alta confiança.
Limitações: quebra de cavacos em todo o perfil da pastilha redonda.
F
Recomendações gerais: combine com uma classe mais confiável (de maior
ap tenacidade) (GC4225) para obter melhor produtividade.
Possível otimização: para melhorar a quebra de cavacos: se possível, mude para

Mandrilamento
5.0
4.0
um formato alternativo de pastilha.
3.0
2.0
1.0
fn
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 113
Índice

General turning_A100-117.indd 113 2009-11-25 13:26:02


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 107

Desbaste
B -PR CCMT 09 T3 08-PR PR – para torneamento de desbaste
P ap= 1.0 – 4.0 mm com alta taxa de remoção em aços.
fn= 0.12 – 0.35 mm/rot. Avanço 0.09 – 0.42 mm/rot. Profundidade de corte: 0.8 – 4.8 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Corte e Canais

Vantagens: geometria positiva de uso geral oferecendo boa capacidade de


desbaste e bom equilíbrio entre alta taxa de remoção e tendências mínimas de
ap vibração
Peças: eixos, hastes, cubos, engrenagens, etc.
5.0 Limitações: profundidade de corte e avanço e risco de sobrecarga na aresta de
4.0
corte.
Recomendações gerais: combinar com uma classe mais resistente ao desgaste
C 3.0 (GC4225) para obter melhor confiabilidade.
Possível otimização: geometria WM (com profundidade de corte moderada)
2.0

1.0
Rosqueamento

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

-MR CCMT 09 T3 08-MR MR – para torneamento de desbaste


M ap= 1.0 – 4.0 mm com capacidade para remoção com altas velocidades em aços inoxidáveis.
fn= 0.12 – 0.35 mm/rot. Avanço 0.09 – 0.50 mm/rot. Profundidade de corte: 0.8 – 4.8 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
D Vantagens: geometria positiva de uso geral oferecendo boa capacidade de
desbaste e bom equilíbrio entre alta taxa de remoção e tendências mínimas a
ap vibrações. Operações recomendadas no caso de cortes intermitentes. Também
adequada para torneamento médio.
5.0
Peças: de aço inoxidável em geral.
4.0 Limitações: risco de sobrecarga na aresta de corte.
Fresamento

3.0
Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e confiável (mais tenaz)
(GC2025) para obter melhor produtividade.
2.0 Possível otimização: geometria WM (com profundidade de corte moderada).
1.0

fn
E 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

CCMT 09 T3 08-KR
Furação

-KR K
KR – para torneamento de desbaste
ap= 1.0 – 4.0 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
fn= 0.12 – 0.35 mm/rot. Avanço: 0.09 – 0.50 mm/rot. Profundidade de corte: 0.8 – 4.8 mm.
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Vantagens: ampla área de aplicação para desbaste, geometria positiva com
F ap
boa capacidade de desbaste e um bom equilíbrio entre a alta taxa de remoção
e tendências mínimas a vibrações. Adequada para operações com cortes
5.0
intermitentes.
Peças: de ferro fundido em geral.
Mandrilamento

4.0 Limitações: tendência a gerar altas forças de corte em todas as profundidade


3.0 de corte e/ou avanço pequenos.
Recomendações gerais: combine com uma classe resistente ao desgaste,
2.0
porém confiável (GC3215) para obter melhor produtividade.
1.0 Possível otimização: geometria WM (com profundidade de corte moderada)
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

-UR CCMT 09 T3 08-UR UR – para torneamento de desbaste


P M ap= 1.0 – 4.0 mm aços e aços inoxidáveis.
fn= 0.15 – 0.5 mm/rot. Avanço: 0.10 – 0.50 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 5.0 mm.
Document shared on www.docsity.com
Operações: torneamento, faceamento e perfilamento.
Vantagens: ampla área de quebra de cavacos em materiais diferentes.
H ap
Peças: eixos, hastes, cubos, em usinagem de material misto.
Limitações: tendência a deixar rebarbas.
5.0 Recomendações gerais: geometria complementar a PR, MR e KR.
4.0 Possível otimização: geometrias PM, MR e KR.
3.0

2.0
Materiais

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

I
Informações/

A 114
Índice

General turning_A100-117.indd 114 2009-11-25 13:26:04


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® TR

Acabamento

-F TR-DC1304-F F – para torneamento de acabamento


B
P M K ap= 0.15 – 3.0 mm com bom controle de cavacos, principalmente em aços, mas também em aços
N S fn= 0.08 – 0.3 mm/rot. inoxidáveis, ferros fundidos e HRSA.
Avanço 0.08 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.15 – 3.0 mm.

Corte e Canais
Operações: perfilamento externo, faceamento, perfilamento/torneamento interno
e torneamento reverso.
ap Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
peças mais delgadas, com paredes finas ou com fixação instável. O desenho
5.0 I-Lock, na parte inferior da pastilha, elimina os movimentos.
4.0 Peças: eixos, hastes, cubos e engrenagens quando tolerâncias estreitas e bom
acabamento superficial são uma prioridade.
3.0

2.0
Limitações: disponível somente com as pastilhas D e V.
Recomendações gerais: combinar com uma classe mais resistente ao desgaste
C
1.0
(GC4225) para obter melhor produtividade. Considere uma classe de cermet
quando as demandas do acabamento superficial são limitadas por velocidades
de corte elevadas.

Rosqueamento
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Possível otimização: classes cermet.

D
Usinagem média

-M TR-DC1304 8-M M – para torneamento médio

Fresamento
P M K ap= 0.5 – 5.0 mm com bom controle de cavacos, principalmente em aços, mas também em aços
N S fn= 0.1 – 0.4 mm/rot. inoxidáveis, ferros fundidos e HRSA.
Avanço: 0.1 – 0.5 mm/rot. Profundidade de corte: 0.5 – 5.0 mm.
Operações: perfilamento externo, faceamento, perfilamento/torneamento interno
e torneamento reverso.
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
peças mais delgadas, com paredes finas ou com fixação instável. A interface
E
ap
iLock, sob a qual a pastilha elimina os movimentos.
5.0 Peças: eixos, hastes, cubos e engrenagens quando tolerâncias estreitas são
necessárias e o bom acabamento superficial for uma prioridade.
4.0
Limitações: disponível somente com as pastilhas em D e V
3.0 Recomendações gerais: combine com uma classe resistente ao desgaste
(GC4225) para obter melhor produtividade. Considere uma classe de cermet

Furação
2.0
para altas exigências de acabamento superficial e quando a velocidade de corte
1.0
for limitada.
fn Possível otimização: classes de cermet e GC4215.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 115
Índice

General turning_A100-117.indd 115 2009-11-25 13:26:04


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 111
(As pastilhas podem ser usadas nos suportes CoroTurn® 107, mas nem sempre são fixadas de modo satisfatório)

B
Acabamento
Corte e Canais

-PF CPMT 06 02 04-PF PF – para torneamento de acabamento


P ap= 0.1 – 1.5 mm com bom controle de cavacos, principalmente no mandrilamento de aços.
fn= 0.04 – 0.18 mm/rot. Avanço: 0.02 – 0.24 mm/rot. Profundidade de corte: 0.06 – 1.8 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
centro para a extremidade.
ap
Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
C 5.0
mandrilamentos mais profundos, peças de paredes finas ou com fixação
instável.
4.0 Peças: com furos que precisam ser usinadas com baixas forças de corte e
excelente acabamento superficial.
3.0
Limitações: profundidade de corte e avanço.
Rosqueamento

2.0 Recomendações gerais: combine com uma classe resistente ao desgaste


(GC4215) para obter melhor produtividade. Considere uma classe de cermet
1.0
quando houver necessidade de excelente acabamento superficial e a veloci-
fn dades de corte for limitada.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 Possível otimização: classes de cermet.

-MF CPMT 06 02 04-MF MF – para torneamento de acabamento


M S ap= 0.1– 1.5 mm com bom controle de cavacos, principalmente no mandrilamento de aços ino-
Fresamento

fn= 0.04 – 0.18 mm/rot. xidáveis e materiais HRSA.


Avanço: 0.02 – 0.24 mm/rot. Profundidade de corte: 0.06 – 1.8 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
ap centro para a extremidade.
5.0 Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
E 4.0
peças mais delgadas de paredes finas ou com fixação instável. A geometria po-
sitiva diminui a tendência de acúmulo de resíduos (formação de aresta postiça),
3.0 garantindo um bom acabamento superficial e uma longa vida útil da ferramenta.
2.0 Peças: de aço inoxidável em geral.
Limitações: profundidade de corte e avanço.
1.0
Recomendações gerais: ideal para uso quando a qualidade superficial
fn (acabamento superficial e aparência) for prioridade.
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 Possível otimização: PF em classes de cermet.
Furação

F
Mandrilamento

-KF CPMT 06 02 04-KF KF – para torneamento de acabamento


K ap= 0.1 – 1.5 mm de ferros fundidos cinzentos e nodulares.
fn= 0.04 – 0.18 mm/rot. Avanço: 0.04 – 0.20 mm/rot. Profundidade de corte: 0.09 – 1.8 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
centro para a extremidade.
ap Vantagens: corte leve, geometria positiva com forças de corte pequenas para
G 5.0 peças mais delgadas de paredes finas ou com fixação instável. Resulta em
menos microlascamento no torneamento de furos usinados por broca.
Sistemas de Fixação/

4.0
Qualidade superficial homogênea.
3.0
Peças: peças de ferro fundido em geral.
2.0 Limitações: área de aplicação limitada - profundidade de corte e avanço
Recomendações gerais: combine com uma classe ampla e estável (GC3215)
1.0
Máquinas

para obter melhor produtividade.


fn Possível otimização: PF em classes de cermet
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5
Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 116
Índice

General turning_A100-117.indd 116 2009-11-25 13:26:05


Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha A

Torneamento geral
Descrição da geometria da pastilha
Pastilhas com formato básico positivo – CoroTurn® 111

B
Usinagem média

Corte e Canais
-PM CPMT 06 02 08-PM PM – para torneamento médio
P ap= 0.6 – 2.4 mm com boa capacidade para mandrilamento em aços.
fn= 0.12 – 0.3 mm/rot. Avanço: 0.09 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.27 – 3.0 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
centro para a extremidade.
Vantagens: usinagem confiável e sem problemas.
ap
5.0
Peças: com pequenos furos que precisam ser mandrilados.
Limitações: profundidade de corte e avanço, risco de sobrecarga na aresta de
C
corte.
4.0 Recomendações gerais: combine com uma classe mais resistente ao desgaste
3.0 (GC4225) para obter melhor produtividade.

Rosqueamento
Possível otimização: classes de cermet
2.0

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

-MM CPMT 06 02 08-MM MM – para torneamento médio


M ap= 0.6 – 2.4 mm com ampla capacidade para mandrilar furos em aços inoxidáveis.

Fresamento
fn= 0.12 – 0.29 mm/rot. Avanço 0.09 – 0.4 mm/rot. Profundidade de corte: 0.27 – 3.0 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
centro para a extremidade.
Vantagens: usinagem confiável e sem problemas.
ap
Peças: de aço inoxidável em geral.
5.0 Limitações: sensível a casca de fundidos e forjados e cortes intermitentes.
Recomendações gerais: geometria de uso geral para aços inoxidáveis. E
4.0
Possível otimização: PM em classes de cermet.
3.0

2.0

1.0

Furação
fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5

Mandrilamento
-KM CPMT 06 02 08-KM KM – para torneamento médio
K S ap= 0.6 – 2.4 mm No mandrilamento de furos em ferros fundidos cinzentos e nodulares e HSRA.
fn= 0.12 – 0.29 mm/rot. Avanço 0.09 – 0.45 mm/rot. Profundidade de corte: 0.27 – 3.0 mm.
Operações: torneamento interno, faceamento, perfilamento e faceamento do
centro para a extremidade.
ap Vantagens: usinagem confiável e sem problemas.
5.0
Peças: de ferro fundido em geral. G
Limitações: profundidade de corte e avanço.
Sistemas de Fixação/
4.0 Recomendações gerais: boa geometria de uso geral para ferros fundidos cinzen-
3.0 tos e nodulares.
Possível otimização: PM em classes de cermet.
2.0
Máquinas

1.0

fn
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 117
Índice

General turning_A100-117.indd 117 2009-11-25 13:26:06


A Torneamento geral - descrição da geometria da pastilha

Torneamento geral
Dados de corte
Os valores iniciais para velocidade de corte e avanço, junto com a faixa de trabalho (máx.
– mín.) são informados nas embalagens da pastilha, para facilitar e agilizar o início da
usinagem.

B
Corte e Canais

C
Rosqueamento

D
Fresamento

Pastilhas para torneamento


Material da peça
Furação

Tipo de aplicação

F Condição de usinagem
Mandrilamento

ap= Profundidade de corte (mm)

fn= Avanço (mm/rot.)

G vc= Velocidade de corte (m/min)


Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 118
Índice

General turning_A118-135.indd 118 2009-11-25 08:24:35


Produtos – Torneamento geral -
ferramentas

Document shared on www.docsity.com

General turning_A118-135.indd 119 2009-11-25 08:24:36


A Geral – CoroTurn® SL

Torneamento geral
CoroTurn® SL
Sistema flexível para torneamento interno e externo − Um sistema de adaptadores e cabeças de
corte intercambiáveis para soluções em
B ferramentas flexíveis

− Cabeças de corte para diferentes apli-


Corte e Canais

cações internas e externas

− Disponível para pastilhas positivas e nega-


tivas e em diferentes sistemas de fixação

C
− Cabeças de corte com refrigeração de alta
HP pressão
Rosqueamento

− Classes e geometrias da pastilha para


todos os materiais

D
O CoroTurn SL é um sistema modular de barras de mandrilar, CoroTurn SL pode ser usado para torneamento interno e ex-
adaptadores Coromant Capto e cabeças de corte intercam- terno, canal e rosqueamento.
biáveis desenvolvidos para criar ferramentas próprias para
Para mais informações, veja as páginas B 58 e G 84.
Fresamento

diferentes tipos de aplicações de usinagem.


A interface serrilhada extremamente robusta do adaptador e
da cabeça de corte é comparável com uma ferramenta sólida
em termos de performance, considerando a vibrações e
E deflexão.

Aplicações
Furação

Alavanca T-Max® P
alavanca T-Max® P

F
CoroTurn® 107

CoroTurn® 107
CoroTurn® 111
CoroTurn® RC

CoroTurn® RC
CoroTurn® TR

CoroTurn® TR
Mandrilamento

Torneamento externo Torneamento interno

*)

G
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação

Páginas A 46 - A 55 Páginas A 56 - A 69
Máquinas

Torneamento longi- Torneamento longitudi-


tudinal e faceamento
• •• Document shared on www.docsity.com
•• •• •• •
nal e faceamento

H
Perfilamento •• •• Perfilamento •• •• •• ••
Materiais

Faceamento ••

•• = sistema de ferramenta recomendado *) = Cabeças de corte internas com ângulo de posição adequa-
do também podem ser utilizadas para torneamento externo.
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 120
Índice

General turning_A118-135.indd 120 2009-11-25 08:24:43


Geral – CoroTurn® SL A

Torneamento geral
CoroTurn® SL – sistema flexível

Para todos os tipos de aplicações

Torneamento geral B
1. Fixação rígida CoroTurn RC
2. Desenho por alavanca

Corte e Canais
CoroTurn HP
3. Desenho de fixação por parafuso
CoroTurn 107/111
4. Desenho de fixação por parafuso
CoroTurn TR HP
C
Rosqueamento

Rosqueamento
5. CoroThread 266
T-Max U-Lock

Corte e canais
6. CoroCut 1-2
CoroCut 3 D
CoroCut XS
T-Max Q-Cut.

Fresamento
E
CoroTurn® SL para torneamento interno
Barras de mandrilar Silent Tool antivibratórias, de aço e metal duro e adaptadores
Coromant Capto, tanto para ferramenta convencional quanto para Silent Tool, estão

Furação
disponíveis para várias aplicações e balanços.
As cabeças de corte estão disponíveis em diferentes sistemas de fixação, incluindo
aqueles para pastilhas de formato básico negativo e positivo.
F

Mandrilamento
G
CoroTurn® SL para torneamento externo
Sistemas de Fixação/
Combine um adaptador Coromant Capto curto e uma cabeça de corte SL com um
ângulo de posição adequado e você terá uma ferramenta para torneamento externo
comparável à ferramenta Coromant Capto sólida.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Valores de torque para as cabeças de corte CoroTurn® SL

Diâmetro de acoplamento, dmm, mm 16 20 25 32 40


Materiais

Torque, Nm 2 2.8 3.7 8.8 17

I
Informações/

A 121
Índice

General turning_A118-135.indd 121 2010-01-27 10:16:25


A Geral – Silent Tools

Torneamento geral
Silent Tools
Barras de mandrilar sólidas e antivibratórias para torneamento interno − Alta produtividade com ferramentas delga-
das e antivibratórias
B
− Pastilhas fixadas por parafuso
Corte e Canais

− EasyFix para a montagem correta, resultan-


do em menor vibração e set-up rápido

C
− Cabeças de corte com refrigeração de alta
HP pressão
Rosqueamento

− Classes e geometrias da pastilha para


todos os materiais

D
As barras de mandrilar Silent Tools e os adaptadores estão Se as tendências a vibrações surgirem durante o processo
disponíveis em diâmetros de 10-250 mm. de usinagem com uma barra antivibratória, o sistema antivi-
bratório entrará imediatamente em ação e a energia do movi-
Numa aplicação sensível a vibrações, é possível obter melho-
Fresamento

mento da barra será absorvida no sistema de torneamento.


rias consideráveis de produtividade em comparação às ferra-
mentas sem sistema antivibratório. Como resultado, as vibrações são minimizadas e a performan-
ce da usinagem é mantida ou melhorada.

Aplicações
Furação

F
Barra sólida Adaptadores de barra com acoplamento SL
Mandrilamento

CoroTurn® 107/111 Coromant Capto® Barras de mandrilar

Haste reforçada de Aços Aços Haste reforçada de Troca rápida


G metal duro metal duro CoroTurn® SL
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Diâmetro da barra, mm Para mais informações sobre a cabeça de corte para adaptadores de barra de
10 – 12 mandrilar, veja a página A 120.
Materiais

Para informações sobre adaptadores de barra de mandrilar antivibratórias, veja a


Diâmetro mín. do furo, mm 13– 18 página G 85.

I Balanço máx., mm 10 x dmm


Informações/

A 122
Índice

General turning_A118-135.indd 122 2009-11-25 08:24:51


Geral – EasyFix A

Torneamento geral
Buchas EasyFix para barras cilíndricas
− Montagem correta das barras cilíndricas

B
− Garante a altura de centro correta

Corte e Canais
− Indexação rápida e simples

− Buchas cilíndricas seladas com silicone


C

Rosqueamento
D
EasyFix propicia uma forma simples e rápida de atingir menos A altura de centro correta é alcançada quando o pino de mola
vibrações e a indexação correta da altura de centro na monta- montado na bucha se encaixa em um canal na barra.
gem das barras cilíndricas na máquina.
O canal na bucha cilíndrica é preenchido com um selador de

Fresamento
silicone que permite o uso do sistema de refrigeração ex-
istente.

Aplicações

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquina com cabeçote
Tipo de máquina Torno convencional Coromant Capto® Torno tipo torre
móvel

132L 132W 132L


Máquinas

Tipo de EasyFix 131 132L


ISO 9766 ISO 9766 ISO 9766
Document shared on www.docsity.com

Conexão da refrigeração para as barras de mandrilar H


Se a EasyFix tipo 131 for utilizada e o fornecimento de refrigeração na ferramenta for necessário, monte um
conector de refrigeração na barra.
Materiais

I
Informações/

A 123
Índice

General turning_A118-135.indd 123 2009-11-25 08:24:52


A Geral – CoroTurn® HP

Torneamento geral
CoroTurn® HP
Ferramentas para refrigeração de alta precisão

Para torneamento interno e externo − Para melhor controle de cavacos e melhor


vida útil da ferramenta.
B − Aumento na velocidade de corte para
torneamento médio a desbaste
Corte e Canais

− Controle de cavacos em acabamento

− Disponível para pastilhas positivas e nega-


tivas em diferentes sistemas de fixação

C
− Produção segura e sem problemas em
todos os materiais
Rosqueamento

− Classes e geometrias específicas para


todos os materiais

D
CoroTurn® HP é uma tecnologia que oferece total controle de cavacos e segurança em produção automática.
Fresamento

O fornecimento da refrigeração na aresta de corte, pelo fuso ou pela torre, significa que um jato de alta
pressão com 70 – 80 bars pode ser direcionado precisamente na zona de corte maximizando seu respec-
tivo efeito. Isso oferece benefícios de produtividade para os centros de torneamento, tornos verticais e
máquinas multitarefas, além do que é possível obter com os porta-ferramentas convencionais.
E

Aplicações
Furação

Alavanca T-Max® P

Alavanca T-Max® P
F
CoroTurn® 107

CoroTurn® TR

CoroTurn® TR
Mandrilamento

Torneamento externo Torneamento interno


Unidades de corte Cabeças de corte CoroTurn® SL
Coromant Capto®
Cabeças de corte
G CoroTurn® SL*)
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação

Páginas A 46 - A 55 Páginas A 56 - A 69
Máquinas

Torneamento longitu- Torneamento longitudi-


dinal e faceamento
•• •• •
Document shared on www.docsity.com
•• •
nal e faceamento

H
Perfilamento • •• • Perfilamento • ••
Materiais

Faceamento •• •• •

•• = sistema de ferramenta recomendado *)Cabeça de corte CoroTurn SL montada em um adaptador


Coromant Capto.
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 124
Índice

General turning_A118-135.indd 124 2009-11-25 08:24:56


Geral – CoroTurn® HP A

Torneamento geral
Olhais próximos à aresta de corte
Os jatos de refrigeração direcionados nos pontos exatos da aresta da pastilha têm
um maior efeito sobre a produtividade e a performance. Os jatos produzem uma
cunha hidráulica para levantar o cavaco, reduzir a temperatura e melhorar o controle
dos cavacos.
B
As melhorias na capacidade de corte podem ser alcançadas também com uma
pressão de refrigeração inferior a 10 bars.

Corte e Canais
Os jatos de refrigeração têm três efeitos principais:
• Oferecer refrigeração localizada da pastilha na área de
contato (A).
C
• Forçar o cavaco para fora da face da pastilha rapidamente,
reduzindo o desgaste da pastilha (B).

Rosqueamento
• Ajudar a quebrar os cavacos em pedaços menores e escoá­
los para fora da área de corte.

D
– Cunha hidráulica para levantar os
cavacos
Alternativas de olhais – Reduz a temperatura
– Melhora o controle dos cavacos

Fresamento
As ferramentas são entregues com olhais com um diâmetro
de 1.0 mm. Outros diâmetros – 0.6, 0.8, 1.2 e 1.4 mm – tam-
bém estão disponíveis como opcionais.

Furação
Olhais em diferentes diâmetros
Áreas alvo pré-definidas na face da
pastilha
F

Mandrilamento
Melhor controle de cavacos em todos os materiais
S
O exemplo mostra os resultados impressionantes dos testes em vários materiais com
profundidade de corte ap, 0.25 mm e faixa de avanço fn, de 0.15 mm/rot. Titânio
Ti6Al4V
CNGP 120408 H13A

P M S N
G
Aços Aços inoxidáveis HRSA Alumínio Sistemas de Fixação/
SS1672 AISI 316L Inconel 718 Alumec Ferramentas
CNMG 120408-PF CNMG 120408-MF CNGP 120408 CNGP 120408 CoroTurn
4225 2025 S05F H13A HP
Máquinas

10 bars
Document shared on www.docsity.com

Ferramentas
CoroTurn H
HP
70 bars HPC
Materiais

Ferramentas
convencionais
10 bars
refrigeração
standard I
Informações/

A 125
Índice

General turning_A118-135.indd 125 2009-11-25 08:24:58


A Externo/interno – CoroTurn® RC

Torneamento geral
CoroTurn® RC
Torneamento interno e externo com pastilhas de formato básico − Primeira escolha para desbaste externo
negativo ao torneamento de acabamento de peças
B grandes

− Estabilidade e segurança para um tornea-


Corte e Canais

mento produtivo

− Amplo programa de ferramentas com


diferentes ângulos de posição, tamanhos
e formatos de pastilha
C
− Classes e geometrias da pastilha para
todos os materiais
Rosqueamento

− Pastilhas com tecnologia Wiper

D
Estabilidade e segurança na fixação da pastilha
O sistema de fixação CoroTurn RC usa pastilhas negativas de O CoroTurn RC é a primeira escolha de sistemas para tornea-
Fresamento

face única, face dupla e é utilizado para usinagem interna e mento de peças grandes, do desbaste pesado ao acabamen-
externa. to. Também pode ser utilizado para torneamento interno de
furos de diâmetros grandes, quando o escoamento do cavaco
for bom.
E
Aplicações
Coromant Capto®

Coromant Capto®
Cabeças de corte

Cabeças de corte
Furação

Barras de man-
convencionais

CoroTurn® SL

CoroTurn® SL
Ferramentas

drilar
F Torneamento externo Torneamento interno
Para pastilhas de metal duro Para pastilhas de metal duro
T-Max P e de nitreto cúbico T-Max P e de nitreto cúbico
Mandrilamento

de boro com formato básico de boro com formato básico


negativo. negativo.
*) *)

Para pastilhas de cerâmica


G T-Max P com formato básico
negativo, com ou sem furo.
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação


Máquinas

Páginas A 46- A 55 Páginas A 56 - A 69


Document shared on www.docsity.com

Torneamento longi- Torneamento longitudi-


tudinal e faceamento •• •• • • • •
H nal e faceamento

Perfilamento • • • Perfilamento • • •
Materiais

Faceamento • • •

•• = sistema de ferramenta recomendado *) = cabeça de corte CoroTurn SL montada em um adaptador


Coromant Capto ou para barra de mandrilar
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 126
Índice

General turning_A118-135.indd 126 2009-11-25 08:25:01


Externo/interno – CoroTurn® RC A

Torneamento geral
Sistema de fixação rígida CoroTurn® RC

Fixação pelo topo e furo


O sistema de fixação CoroTurn RC usa pastilhas negativas de face única e face
dupla e é utilizado para a usinagem interna e externa. B
Estabilidade e segurança são as palavras chave em torneamento e a fixação
suficiente da pastilha tem um grande impacto na qualidade da peça. O sistema de

Corte e Canais
fixação CoroTurn RC força o grampo de fixação para baixo e empurra, ao mesmo
tempo, a pastilha para a sua posição no seu respectivo assento.

C
Vantagens:
• Fixação rígida

Rosqueamento
• Fácil indexação
• Boa repetibilidade.

Intercambialidade total dos grampos de fixação e dos calços

Fresamento
O assento da pastilha em todos os suportes CoroTurn RC foi desenvolvido para uma total inter-
cambialidade dos jogos de grampos e calços para adequar as pastilhas a diferentes espessuras e
materiais de corte.
Exemplo: E
Se desejar usar um suporte específico para pastilhas de cerâmica com ou sem furo, existe a opção
de se trocar o jogo de grampos e o calço no suporte CoroTurn RC para pastilhas de metal duro.
Para jogos opcionais de grampos de fixação, veja o catálogo principal.

Furação
F
Grampos de fixação para torneamento pesado

Mandrilamento
Usados quando os cavacos causam desgaste abrasivo e quebra do grampo de fi-
xaçãi RC standard, que pode acontecer em usinagem de desbaste/pesada.
Para grampos de fixação opcionais, veja o catálogo Principal.

G
Sistemas de Fixação/
Torque correto da pastilha
Veja Manutenção de ferramentas, página A 10.
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 127
Índice

General turning_A118-135.indd 127 2009-11-25 08:25:01


A Externo/interno – Alavanca T-Max® P

Torneamento geral
Alavanca T-Max® P
Torneamento interno e externo com pastilhas de formato básico negativo − Para desbaste ao torneamento de
acabamento de peças grandes
B
− Primeira escolha de sistema para bom
escoamento de cavacos no torneamento
interno
Corte e Canais

− Indexação rápida e fácil da pastilha

C HP − Ferramentas com refrigeração de alta


pressão

− Classes e geometrias da pastilha para


Rosqueamento

todos os materiais

− Acabamento superficial com tecnologia


Wiper para uso no torneamento externo

D
Fluxo livre de cavacos e fácil indexação da pastilha
O sistema de fixação por alavanca T-Max P usa pastilhas Para o torneamento externo, é uma alternativa à primeira
Fresamento

negativas de face única e face dupla e pode ser usado para escolha de sistema CoroTurn RC.
torneamento interno e externo.
O desenho por alavanca T-Max P é uma boa escolha para
torneamento interno de peças com furos de diâmetro grande,
E devido à solução de fixação da pastilha para fluxo livre de
cavacos.

Aplicações
Furação

F
Coromant Capto®

Coromant Capto®
Cabeças de corte

Cabeças de corte
Barras de man-
convencionais

CoroTurn® SL

CoroTurn® SL
Ferramentas
Mandrilamento

drilar

Torneamento externo Torneamento interno


Para pastilhas de metal duro Para pastilhas de metal duro
T-Max P e de nitreto cúbico T-Max P e de nitreto cúbico
de boro com formato básico de boro com formato básico
G negativo
*)
negativo.
*)
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação

Páginas A 46 - A 55 Páginas A 56 - A 69
Máquinas

Torneamento longi- Torneamento longitudi-


tudinal e faceamento • • •
Document shared on www.docsity.com
•• •• •
nal e faceamento
H
Perfilamento • • • Perfilamento •• •• •
Materiais

Faceamento • • •

•• = sistema de ferramenta recomendado *) = cabeça de corte CoroTurn SL montada em um adaptador


Coromant Capto ou para barra de mandrilar
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 128
Índice

General turning_A118-135.indd 128 2009-11-25 08:25:04


Externo/interno – alavanca T-Max® P A

Torneamento geral
Sistema de fixação por alavanca T-Max® P

Fixação do furo
O sistema de fixação por alavanca T-Max P usa pastilhas negativas de face única ou de
face dupla e é usado para torneamento interno e externo. B
O sistema de fixação por alavanca tem uma alavanca articulada que se movimenta
pelo giro do parafuso de fixação. A alavanca força a pastilha para baixo no alojamento,

Corte e Canais
posicionando-a firmemente nas laterais.

C
Vantagens:
• Fluxo livre de cavacos

Rosqueamento
• Fácil indexação
• Possibilidade de usar pastilhas de
metal duro e de nitreto cúbico de
boro no mesmo suporte.
D

Fresamento
E
Tecnologia de refrigeração de alta pressão
Para informações detalhadas, veja CoroTurn HP na página A
124.
HP

Furação
F

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 129
Índice

General turning_A118-135.indd 129 2009-11-25 08:25:04


A Externo/interno – CoroTurn® TR

Torneamento geral
CoroTurn® TR
Torneamento interno e externo com pastilhas de formato básico − Para estabilidade máxima no torneamento
positivo de perfil médio até acabamento
B
− Processo de usinagem seguro e produtivo
Corte e Canais

− Pastilhas com formato em V (35°) e D


(55°) para torneamento de perfis

− Geometrias para torneamento de


C acabamento (-F) e médio (-M)
Rosqueamento

HP − Ferramentas com refrigeração de alta


pressão

D
CoroTurn® TR – uma solução segura para perfilamento

Uma combinação de porta-ferramentas e pastilha oferece uma O CoroTurn TR é a primeira escolha de sistema para perfila-
Fresamento

boa fonte de estabilidade para operações de torneamento de mento interno e externo. O sistema assegura que as exigên-
perfis exigentes. O trilho em T no suporte e o canal na face in- cias de qualidade sejam atendidas no perfilamento interno e
ferior da pastilha se encaixam, ocorrendo um intertravamento externo, sendo bem adequado ao torneamento médio e de
de modo seguro e preciso. acabamento de perfis.
E

Aplicações
Furação

Coromant Capto®

Cabeças de corte

Cabeças de corte
F
convencionais

CoroTurn® SL

CoroTurn® SL
Ferramentas
Mandrilamento

Torneamento externo Torneamento interno


Para pastilhas de metal duro Para pastilhas de metal duro
T-Max P e de nitreto cúbico T-Max P e de nitreto cúbico
de boro com formato básico de boro com formato básico
positivo. positivo.
G *) *)
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação

Páginas A 46 - A 55 Páginas A 56 - A 69
Máquinas

Torneamento longi- Torneamento longitudi-


tudinal e faceamento •• •• •
Document shared on www.docsity.com •
nal e faceamento

H
Perfilamento •• •• • Perfilamento ••
Materiais

Faceamento •• •• •

•• = sistema de ferramenta recomendado *) = cabeça de corte CoroTurn SL montada em um adaptador


Coromant Capto ou para barra de mandrilar
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 130
Índice

General turning_A118-135.indd 130 2009-11-25 08:25:06


Externo/interno – CoroTurn® TR A

Torneamento geral
Sistema de fixação por parafuso CoroTurn® TR

Fixação do furo
O sistema de fixação CoroTurn TR RC usa pastilhas positivas de face única e é utili-
zado para perfilamento interno e externo. B
O desenho CoroTurn TR tem porta-ferramentas com trilhos em T no assento da
pastilha e canais correspondentes na pastilha. A combinação do porta-ferramenta e

Corte e Canais
da pastilha oferece uma boa fonte de estabilidade para as exigentes operações de
torneamento de perfis.

Vantagens: C
• Fixação segura
• Fluxo livre de cavacos

Rosqueamento
• Boa repetibilidade.

D
Tecnologia de refrigeração de alta precisão
Para informações detalhadas, veja CoroTurn HP, página A 124.
HP

Fresamento
E

Furação
Verifique os assentos de pastilhas e o acoplamento SL
F
Veja Manutenção de ferramentas, página A 10.

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 131
Índice

General turning_A118-135.indd 131 2009-11-25 08:25:09


A Externo/interno– CoroTurn® 107/111

Torneamento geral
CoroTurn® 107/111
Torneamento interno e externo com pastilhas de formato básico − CoroTurn 107 para torneamento interno e
positivo externo. CoroTurn 111 para torneamento
B interno.

− Para desbaste leve ao acabamento de


peças mais delgadas, longas e pequenas.
Corte e Canais

− Processo de usinagem seguro e produtivo

C HP − Ferramentas com refrigeração de alta


pressão

− Classes e geometrias de pastilha para


Rosqueamento

todos os materiais

− Acabamento superficial com tecnologia


Wiper para uso no torneamento externo

D
Fixação segura da pastilha e fluxo livre de cavacos
O sistema de fixação CoroTurn 107 usa pastilhas positivas O CoroTurn 107 é a primeira escolha de sistema para tornea-
Fresamento

de face única e é utilizado para usinagem interna e externa. mento longitudinal interno de diâmetros pequenos, sendo
As pastilhas são fixadas com um parafuso através de um furo também utilizado para desbaste leve externo ao acabamento
central. de peças pequenas.

Aplicações
Furação

F
Coromant Capto®

Coromant Capto®
Cabeças de corte

Cabeças de corte
Barras de man-
convencionais

CoroTurn® SL

CoroTurn® SL
Ferramentas
Mandrilamento

drilar

Torneamento externo Torneamento interno


Para pastilhas de metal duro, Para pastilhas de metal duro,
de nitreto cúbico de boro e nitreto cúbico de boro e com
com ponta de diamante com ponta de diamante com for-
formato básico positivo mato básico positivo
G *) *)
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação Áreas de aplicação

Página A 46 - A 55 Páginas A 56 - A 69
Máquinas

Torneamento longi- Torneamento longitudi-


•• •• •
Document shared on www.docsity.com
nal e faceamento •• •• ••
tudinal e faceamento

H
Perfilamento •• •• • Perfilamento •• •• ••
Materiais

Faceamento •• •• •

•• = sistema de ferramenta recomendado *) = cabeça de corte CoroTurn SL montada em um adaptador


Coromant Capto ou para barra de mandrilar.
I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 132
Índice

General turning_A118-135.indd 132 2009-11-25 08:25:11


Externo/interno– CoroTurn® 107/111 A

Torneamento geral
Sistema de fixação por parafuso CoroTurn® 107
O sistema de fixação por parafuso CoroTurn 107 usa pastilhas positivas com ângulo
de folga de 7º e é utilizado principalmente em ferramentas pequenas para usinagem
B
interna e externa. A vantagem sobre os sistemas de fixação é a estabilidade, o
fluxo dos cavacos e a possibilidade de usar uma ampla variedade de formatos de

Corte e Canais
pastilha.

Sistema de fixação por parafuso CoroTurn® 111


Para otimização do torneamento interno. O CoroTurn 111 usa pastilhas positivas a C
11º e é uma alternativa ao CoroTurn 107 estando disponível somente como barras
de mandrilar para torneamento interno.

Rosqueamento
Vantagens:
• Fixação segura
• Fluxo livre de cavacos D
• Poucos componentes

Fresamento
Tecnologia de refrigeração de alta precisão
HP
Para informações detalhadas, veja CoroTurn HP, página A 124.
E

Furação
Torque correto da pastilha
Veja Manutenção de ferramentas, página A 10.
F

Mandrilamento
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Informações/

A 133
Índice

General turning_A118-135.indd 133 2009-11-25 08:25:11


A Externo/interno – CoroTurn® RC para pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmica

Torneamento geral
CoroTurn® RC para pastilhas de cerâmica e de nitreto cúbico de
boro
Torneamento externo com pastilhas de formato básico negativo − Porta-ferramentas específicos para
pastilhas de cerâmica e de nitreto cúbico
B de boro

− Alternativas de fixação para pastilhas com


ou sem furo
Corte e Canais

− Estabilidade e segurança para um tornea-


mento produtivo

− Amplo programa de ferramentas com


C diferentes ângulos de posição, tamanhos e
formatos de pastilha

− Pastilhas e classes para materiais de


Rosqueamento

K S H peças ISO K, S e H

− Pastilhas com tecnologia Wiper

D
Estabilidade e segurança na fixação da pastilha
Fixação boa e estável é essencial, caso o potencial máximo de corte dos metais for utilizado na totali-
Fresamento

dade pelas pastilhas de cerâmica. Os suportes CoroTurn RC dedicados foram desenhados para atender a
necessidade específica desses materiais de corte.

Aplicações
Furação

Barras de mandri-
Coromant Capto®

Coromant Capto®
convencionais

convencionais
Ferramentas

Ferramentas

lar T-Max®
Torneamento
Torneamento externo interno
Mandrilamento

Para pastilhas
Para pastilhas de cerâmica
redondas de
e de nitreto cúbico de boro
cerâmica T-Max
T-Max P com formato básico
P com formato
negativo, com ou sem furo.
básico positivo e
negativo e sem
G Suportes para pastilhas com furo Suportes para pastilhas sem furo furo.
Sistemas de Fixação/

Áreas de aplicação
Máquinas

Páginas A 46 - A 55
Document shared on www.docsity.com

Torneamento longi-
tudinal e faceamento •• •• • • •
H
Perfilamento •• •• • •
Materiais

Faceamento •• •• • •

•• = sistema de ferramenta recomendado


I • = sistema de ferramenta alternativo
Informações/

A 134
Índice

General turning_A118-135.indd 134 2009-11-25 08:25:13


Externo/interno – CoroTurn® RC para pastilhas de nitreto cúbico de boro e cerâmica A

Torneamento geral
Sistema de fixação rígida CoroTurn® RC para pastilhas de nitreto cúbico de boro e
de cerâmica
Fixação pelo topo e furo
O sistema de fixação CoroTurn RC utiliza pastilhas negativas e deve ser usado para
usinagem externa. B
Estabilidade e segurança são as palavras-chave em torneamento e a fixação adequa-
da da pastilha tem um grande impacto na qualidade da peça. O sistema de fixação

Corte e Canais
CoroTurn RC força o grampo de fixação para baixo e empurra, ao mesmo tempo, a
pastilha para a sua posição no respectivo assento.

C
Pastilha sem furo
Vantagens:
• Excelente fixação

Rosqueamento
• Função excelente também em ambientes sujos, por exemplo, na usinagem de fer-
ros fundidos
• Boa repetibilidade Pastilha com furo
• Fácil manuseio; uma chave para trocar o calço e a pastilha
• Fácil acesso, mesmo se o suporte estiver de cabeça para baixo. D

Suporte standard para pastilhas com furo, de metal duro e


de nitreto cúbico de boro

Fresamento
Um sistema flexível
Ao trocar o jogo de fixação e/ou
calço, o assento da pastilha em + =
todos os suportes CoroTurn RC foi E
desenhado para a total intercambiali-
dade entre:
• Pastilhas de metal duro inteiriças Suporte standard para pastilhas de cerâmica com furo
• Pastilhas de cerâmica com furo Crie seu próprio suporte

Furação
• Pastilhas de cerâmica sem furo com as ferramentas standard
• Diferentes espessuras da pastilha. CoroTurn RC e o jogo de
fixação 2.
+ = F

Jogos de fixação para pastilhas de

Mandrilamento
cerâmica -
Suporte standard para pastilhas de cerâmica sem furo
– com furo Crie seu próprio suporte
com as ferramentas standard
CoroTurn RC e o jogo de
fixação 4.
+ = G
Sistemas de Fixação/
– sem furo
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

Pastilhas com furo tipo Q


H
A combinação de pastilha com furo tipo Q e o suporte CoroTurn RC proporciona me-
lhor performance da ferramenta em comparação às pastilhas sem quebra-cavacos
nos suportes standard. O furo tipo Q na pastilha elimina o risco de movimento da
Materiais

mesma, graças à fixação superior.

I
Informações/

A 135
Índice

General turning_A118-135.indd 135 2009-11-25 08:25:14


A Torneamento interno – CoroTurn® 107

Torneamento geral
Barras de mandrilar CoroTurn® 107 para aplicações especiais

Torneamento interno de peças esféricas − Pastilhas fixadas de parafuso


B
− Performance excelente da usinagem com
pastilhas redondas
Corte e Canais

− Pastilha com arestas de corte vivas

C
− Porta-ferramentas com boa acessibili-
dade
Rosqueamento

− Desenhado para buchas EasyFix

D
Fresamento

Exemplo de aplicação = torneamento de articulações de quadril


E
diâmetro mín. de 20 mm Diâmetro >34 mm
Furação

F Desbaste
Mandrilamento

R300 R300
Acabamento

G
Sistemas de Fixação/

R300 R300 R300 R300

Para mais informações, veja a brochura C-2940:110


Máquinas

Recomendação da pastilha Document shared on www.docsity.com

Tamanhos da pastilha
H

iC – 8 e 10 mm iC – 6.35 e 9.525 mm
Materiais

l – 7 e 11 mm
Geometria da pastilha re– 0.4 e 0.8 mm
E-xL = maior precisão e agudeza da aresta
E-xM = precisão e agudeza da aresta Geometria da pastilha
I M-xH = maior segurança da aresta UM = acabamento, alta agudeza da aresta
MF = acabamento, precisão e alta agudeza da aresta
Informações/

A 136
Índice

General turning_A136-152.indd 136 2009-11-24 11:34:49


usinagem de peças pequenas – CoroTurn® 107 A

Torneamento geral
CoroTurn® 107 para usinagem de peças pequenas

Torneamento interno e externo com pastilhas de formato básico positivo − Ferramentas para pastilhas com formato
básico positivo com 7° de ângulo de folga
B
− Diâmetro da peça de 6–32 mm

Corte e Canais
− Hastes retificadas e precisas

− Pastilha com arestas de corte vivas

− Geometrias para torneamento de C


acabamento (-F) e médio (-M)

Rosqueamento
− Pastilhas com tecnologia Wiper

P M N S − Classe para materiais dentro da área de


Usinagem de Peças Pequenas

D
Aplicações
Tipo de usinagem Exemplos de aplicação

Fresamento
Longitudinal Ferramenta convencional
CoroTurn® 107
Torneamento externo

Sistema de suporte QS
CoroTurn® 107
*)
E

Perfilamento

Furação
Páginas A 82
Longitudinal Barras de mandrilar CoroTurn® F
Torneamento interno

107

Diâmetro mín. do Todos disponíveis como barras


furo a partir de convencionais de aço.

Mandrilamento
6.0 mm. As barras de pastilha D e T tam-
Perfilamento bém estão disponíveis como bar-
ras convencionais de metal duro e
barras antivibratórias Silent Tool.
Páginas A 82
G
*) Barra de mandrilar convencional de aço para torneamen-
to externo para montagem no suporte da ferramenta Sistema de Fixação/
interna.
Recomendações da pastilha
Máquinas

Pastilhas VCEX Document shared on www.docsity.com


Geometrias PF/PM
Arestas vivas para excelente ação de corte no torneamento Para operações de usinagem média e acabamento
normal e reverso. quando uma aresta viva não for algo necessário.
Raios de ponta de 0 e 0.1 mm. Ampla faixa de raios, 0.2-1.2 mm. H
Efeito Wiper e bom controle de cavacos. Classes de metal duro para todos os materiais.
Tolerância E para usinagem de precisão. Aresta com tratamento ER para vida útil da ferramenta
consistente e longa.
Materiais

Geometria UM Geometria AL
Arestas vivas para as exigências do torneamento longitudinal Arestas vivas para alumínio, titânio e outros materiais
e cópia. não-ferrosos.
Pastilha retificada com pequenos raios de ponta. Tolerância G assegura alta tolerância alta segurança
Tolerância G assegura alta tolerância de indexação. de indexação. I
Informações/

A 137
Índice

General turning_A136-152.indd 137 2009-11-24 11:34:51


A Usinagem de peças pequenas – CoroTurn® TR

Torneamento geral
CoroTurn® TR para usinagem de peças pequenas

Perfilamento rígido externo com pastilhas de formato básico − Estabilidade máxima para torneamento de
positivo perfil de precisão
B
− Diâmetro da peça de 6–32 mm
Corte e Canais

− Processo de usinagem seguro e produtivo

−Pastilhas com formato em V (35°) e D (55°)

C
− Geometrias para torneamentos de
acabamento (-F) e médio (-M)
Rosqueamento

− Hastes retificadas e precisas

− Classe para materiais dentro da área de


P M S Usinagem de Peças Pequenas
D

Aplicações
Fresamento

Página A 82 Exemplos de aplicação

E Perfilamento CoroTurn® TR
Torneamento externo
Furação

F
Mandrilamento

Recomendações da pastilha
G Pastilhas TR-DC Geometria TR-VB
Sistemas de Fixação/

Geometrias para usinagem média e acabamento. Geometria de acabamento.


Raios de ponta de 0.4, 0.8 e 1.2 mm. Raios de ponta de 0.4, 0.8 e 1.2 mm.
Máquinas

Características do produto Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

Interface de trilho em T entre a pastilha e Uma fixação firme melhora a segurança.


I o suporte.
Informações/

A 138
Índice

General turning_A136-152.indd 138 2009-11-24 11:34:54


Usinagem de peças pequenas – CoroTurn® XS A

Torneamento geral
CoroTurn® XS

− Para torneamento interno de diâmetros


pequenos de até 0.3 mm B
− Arestas de corte vivas

Corte e Canais
− As barras de mandrilar foram projetadas
com refrigeração interna

− Fixação precisa e direcionamento correto


C
na altura de centro

Rosqueamento
− Blanks para afiação do tipo "faça você
mesmo"

D
Barras de mandrilar adequadas para diferentes tipos de máquina. Para mais informações, veja a página A 84.

Fresamento
Aplicações

Torneamento longitudinal
Torneamento longitudinal/
Perfilamento
Perfilamento
Mandrilamento
reverso
E
Ângulo de posição Ângulo de posição Ângulo de posição Ângulo de posição
Ângulo de posição a 45° a 90°
a 90° a 98° a 98°
Página
A 82

Furação
CXS-..T090 CXS-..T098 CXS-..T045 CXS-..TE98 CXS-..B090
F

Mandrilamento
Para CoroTurn XS em corte e canais, veja a página B 63 e rosqueamento, página C 48.

G
Recomendação da geometria da pastilha Sistema de Fixação/
Máquinas

Tamanho da pastilha, mm Tipo de operação ISO


Document shared on www.docsity.com
P M GC1025
T = Torneamento longitudinal/perfilamento
N S Uma excelente classe de uso geral
TE = Perfilamento para todas as áreas ISO. A cobertura H
fina proporciona arestas vivas.
B = Mandrilamento reverso
Velocidades de corte de baixas a
04 = 4 mm médias.
05 = 5 mm
Materiais

06 = 6 mm
07 = 7 mm

I
Informações/

A 139
Índice

General turning_A136-152.indd 139 2009-11-24 11:34:55


A Usinagem de peças pequenas – CoroCut® XS

Torneamento geral
CoroCut® XS

− Torneamento externo de diâmetros peque-


B nos, até 1 mm
Corte e Canais

− Todas as pastilhas se encaixam no mesmo


porta-ferramentas

C − Fácil indexação e boa acessibilidade na


troca de pastilhas
Rosqueamento

− Blanks para afiação do tipo "faça você


mesmo"

D
CoroCut XS – ferramentas convencionais e sistemas de fixação QS.
Fresamento

Aplicações

E Torneamento longi-
Torneamento reverso Raios de ponta,
Profundidade de
tudinal corte máxima, ap,
Ângulo de posição a re, mm mm
Ângulo de posição
59°
a 90° MAFR/L 0.03 4
Página A 0.05 4
Furação

0.10 4
82
0.20 4

F
MABR/L 4
0.03
0.05 4
Mandrilamento

MAFR/L MABR/L
0.10 4
0.20 4

G Para CoroCut XS em corte e canais, veja a página B 62 e rosqueamento, página C 44.


Sistemas de Fixação/

Recomendação de porta-ferramentas
Máquinas

Todas as pastilhas se encaixam no suporte convencional CoroCut XS.


Document shared on www.docsity.com
Também disponível como cabeças de corte SL para Coromant Capto e adaptadores de barra de mandrilar.

Recomendação da classe da pastilha


ISO GC1025
Materiais

P M Uma excelente classe de uso geral para todas as áreas ISO. A cobertura fina proporciona arestas vivas.
N S Velocidades de corte de baixas a médias.
I
Informações/

A 140
Índice

General turning_A136-152.indd 140 2009-11-24 11:34:56


Usinagem de peças pequenas – CoroCut® MB A

Torneamento geral
CoroCut® MB
− Para torneamento interno de diâmetros de
10 mm e maiores
B
− Montagem frontal de pastilhas intercam-
biáveis

Corte e Canais
− Arestas de corte vivas

− Desenhado para buchas EasyFix C

Rosqueamento
D

Fresamento
Aplicações

E
Torneamento longitudi-
Torneamento longitudinal nal/Perfilamento Perfilamento Mandrilamento reverso
Ângulo de posição a 93˚ Ângulo de posição a 45˚ Ângulo de posição a 93˚ Ângulo de posição a 90˚

Furação
F
Baixo avanço MB-07T MB-07T MB-07TE MB-07B

Mandrilamento
Para CoroCut MB na usinagem de canais, veja a página B 65 e rosqueamento, página C 46.

G
Sistema de Fixação/

Recomendação da geometria da pastilha


Máquinas

Tamanho da pastilha, mm Tipo de operação


Document shared on www.docsity.com Classe

T = Torneamento longitudinal/perfilamento ISO H


TE = Perfilamento P M GC1025
B = Mandrilamento reverso N S Uma excelente classe de uso geral para
todas as áreas ISO. A cobertura fina a propor-
ciona arestas vivas.
Materiais

07 = 7 mm, furo com diâmetro mín. Velocidades de corte de baixas a médias.


de 10 mm

I
Informações/

A 141
Índice

General turning_A136-152.indd 141 2009-11-24 11:34:58


A Usinagem multitarefa – CoroPlex™ TT

Torneamento geral
CoroPlex™ TT
Ferramenta de torneamento multifuncional − Duas ferramentas de torneamento em
uma
B
− Tempo reduzido de troca de ferramenta
Corte e Canais

− Economia de alojamento de ferramentas


no magazine

− Porta-ferramentas flexível, otimizado no


comprimento, estabilidade e solução de
refrigeração
C
− Classes e geometrias da pastilha para
P M K N S H
Rosqueamento

todos os materiais

− Acessibilidade e estabilidade máximas

Aplicações
Fresamento

Usinagem com fuso da máquina inclinado em 45°


E Faceamento e torneamento
longitudinal Perfilamento

Ângulo de posição a 95° Ângulo de posição a 93°

Página A 70
Furação

F Pastilha CNM. DNM.


Mandrilamento

Usinagem com fuso da máquina em 90°

Torneamento longitudinal externo Torneamento de face externo Torneamento interno

Página A 70
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Pastilha CNM. CNM. CNM.


Document shared on www.docsity.com

H Tamanhos e combinações da pastilha

CNMG, rômbica 80° CNMG, rômbica 80°


12 e 16 mm 12 e 16 mm
Materiais

DNMG, rômbica 55°


I 15 mm
Informações/

A 142
Índice

General turning_A136-152.indd 142 2009-11-24 11:35:01


Usinagem multitarefa – minitorre CoroPlex™ SL A

Torneamento geral
Minitorre CoroPlex™ SL
Ferramenta multifuncional para torneamento, corte e canal e rosqueamento − Quatro ferramentas de torneamento em
uma
B
− Tempo reduzido de troca de ferramenta

Corte e Canais
− Economia de alojamento de ferramentas
no magazine

− Ferramenta estacionária aplicada como


uma ferramenta de torneamento, externo
ou interno

− Ampla escolha das cabeças de corte SL e C


lâminas

Rosqueamento
− Acabamento superficial com tecnologia
Wiper
− Ampla escolha de pastilhas, geometrias e
P M K N S H classes

D
Construa uma ferramenta multifuncional usando um adaptador Coromant Capto para barra de mandrilar e aplique a
placa da minitorre CoroPlex SL para combinar com quatro cabeças de corte SL e lâminas para torneamento, rosquea-
mento, além de corte e canais.

Fresamento
Aplicações
E

Furação
Torneamento Corte e canais Rosqueamento

F
Adaptador de barra de mandrilar Coromant Capto®

Mandrilamento
Página A 70

Montagem axial de cabeças e lâminas Montagem radial de cabeças e lâminas


Tamanho do acoplamento: Tamanho do acoplamento: G
Lateral da máquina, 40 mm Lateral da máquina, 40 mm
Sistema de Fixação/
Lateral da ferramenta, 25 e 32 mm Lateral da ferramenta, 25 e 32 mm Máquinas

Cabeças de corte e lâminas para:


– Torneamento –Rosqueamento
Document shared on www.docsity.com –Canal frontal

H
CoroTurn® RC T-Max® P CoroTurn® 107/111 CoroTurn® TR CoroThread™ 266 CoroCut® 1-2 T-Max® Q-Cut

– Corte e canais
Materiais

CoroCut® 1-2 T-Max® Q-Cut CoroCut® 3 CoroCut® XS I


Informações/

A 143
Índice

General turning_A136-152.indd 143 2009-12-09 08:22:17


A Usinagem multitarefa – CoroPlex™ MT

Torneamento geral
CoroPlex™ MT
Fresamento multifuncional e ferramenta de torneamento − Uma ferramenta de fresamento e quatro
ferramentas de torneamento em uma
B
− Tempo reduzido de troca de ferramenta

− Com base em dois conceitos de ferramen-


Corte e Canais

tas, CoroMill 390 e CoroTurn 107

− Economia de alojamentos de ferramenta


no magazine
C − Rotação aplicada como uma ferramenta de
fresamento
− Ferramenta estacionária aplicada como
Rosqueamento

uma ferramenta de torneamento, externo


ou interno

− Classes e geometrias da pastilha para


P M K N S H todos os materiais

Aplicações
Fresamento

Usinagem com uma ferramenta de torneamento CoroTurn® 107


E Faceamento e torneamento longitu-
dinal Perfilamento Torneamento interno

Ângulo de posição a 95° Ângulo de posição a 93° Ângulo de posição a 93°/95°

Página A 70
Furação

CCM.
F Pastilha CCM. DCM. DCM.
Mandrilamento

Usinagem com uma fresa CoroMill® 390

Fresamento de canto Interpolação circular em hélice Fresa de torneamento

Página A 70
G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Pastilha R390 R390 R390


Document shared on www.docsity.com

H Recomendações da pastilha
Pastilha de torneamento Pastilha de fresamento

CCMT, rômbica 80°


09 e 12 mm R390
Materiais

Tamanhos de pastilha
11 e 18

DCMT, rômbica 55°


I 07 e 11 mm
Informações/

A 144
Índice

General turning_A136-152.indd 144 2009-11-24 11:35:11


Torneamento geral - oferta ampliada A

Torneamento geral
Oferta ampliada
Ferramentas integradas
As ferramentas integradas são principalmente indicadas para uso em ferramentas com múltiplas
arestas de corte. Comparadas às ferramentas com assentos de pastilhas fixos, o uso das ferramen-
B
tas integradas oferece as seguintes vantagens:
• Uma ferramenta cara não é danificada, caso ocorra um rompimento da pastilha

Corte e Canais
• As tolerâncias relativamente pequenas de posição podem ser mantidas

Rosqueamento
D

Fresamento
Cápsulas CoroTurn 107 montadas axial e Cápsulas CoroTurn 107 montadas axialmente Ferramenta de mandrilar convencional
radialmente em uma ferramenta de mandri- em uma ferramenta para usinagem interna e redonda CoroTurn 107 montada radialmente
lamento para usinagem interna. externa. para usinagem interna.
E
Cápsulas para ferramentas de mandrilar convencionais cilindrícas

Aplicação Diâmetro mín. do furo, mm *) Precisão de ajuste, mm

Furação
Externo Interno Montagem axial Montagem radial Axial Radial

F
✕ ✕ 55 75 0.05 0.05
CoroTurn® RC

Mandrilamento
T-Max® P lever

G
Sistema de Fixação/
✕ ✕ 20 30 0.05 0.05
CoroTurn® 107
Máquinas

– ✕ – 0.05 –
Document shared on www.docsity.com
CoroTurn® 107

*) Dependendo do tamanho da cápsula, formato da pastilha e ângulo de posição. H

Cápsulas para rosqueamento Canal para trilho guia


Materiais

As cápsulas também estão disponíveis para


rosqueamento no sistema exclusivo de trava
Trilho-guia para estabilidade
com trilho-guia, de alta estabilidade.
no calço
I
CoroThread™ 266
Informações/

A 145
Índice

General turning_A136-152.indd 145 2010-01-27 10:29:46


A Torneamento geral - informação de classe

Torneamento geral

Informação da classe
A variedade dos materiais das modernas ferramentas disponíveis hoje é
B considerável e está em desenvolvimento contínuo. Não somente o desen-
volvimento do material, mas também os processos de fabricação dos mate-
riais da ferramenta têm sido o foco de atividades intensas que resultaram
Corte e Canais

em arestas de corte altamente capacitadas para várias operações.


Os materiais da ferramenta de corte geralmente são divididos em classes
básicas e complementares, indicados num quadro ISO/ANSI e descritos
pela relação entre a tenacidade e a resistência ao desgaste.
C • As classes básicas abrangem uma ampla gama de aplicações e devem
ser a primeira escolha.
• As classes complementares contribuem para a amplitude e as alternati-
Rosqueamento

vas para a gama.

Símbolos de letras especificando os materiais Cerâmicas: Diamante:


de corte duro:
Diamante policristalino ¹)
Fresamento

CA Cerâmicas à base de óxido, contendo basica- DP


mente óxido de alumínio (Al2O3).
Metais duros: Nitreto de boro:
CM Cerâmica mista, contendo basicamente óxido
HW Metal duro sem cobertura, contendo basica- de alumínio (Al2O3) mas com outros compo- BN Nitreto cúbico de boro ¹)
mente carboneto de tungstênio (WC) nentes, além dos óxidos.
1) Diamante policristalino e nitreto cúbico de boro também
E HT Metal duro sem cobertura, também chamado CN Cerâmica de nitreto, contendo basicamente são chamados de materiais de corte superduros.

cermet, contendo basicamente carbonetos nitreto de silício (Si3n4).


de titânio (TIC) ou nitretos de titânio (TIN) ou
ambos. CC Cerâmica, como acima mencionado, mas com
cobertura.
HC Metais duros, como mencionado acima, mas
Furação

com cobertura.

F
A posição e a forma dos símbolos de Resistência ao


Centro do campo Campo de aplicação


Mandrilamento

classe indicam o campo adequado de de aplicação. recomendado. desgaste


aplicação.

= Classes básicas

G
Sistemas de Fixação/

= Classes complementares
Tenacidade
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H P ISO P = Aços

M ISO M = Aços inoxidáveis

K ISO K = Ferros fundidos


Materiais

N ISO N = Materiais não-ferrosos

S ISO S = Super ligas resistentes ao calor

I H ISO H = Materiais endurecidos


Informações/

A 146
Índice

General turning_A136-152.indd 146 2009-11-24 11:35:15


Torneamento geral - informação de classe A

Torneamento geral
Aços, aços fundidos, ferros maleáveis com cavacos longos

ANSI
ISO
Básica Complementar

P 01 C8

Corte e Canais
GC
CT 4205 GC
10 5015 3005
GC GC
C7 1525 4215
20 GC GC GC GC
1515 1125 GC
C6 4225 1025 2015
30
GC GC
2025
C
4235
40 GC
C5 235

Rosqueamento
50

CT5015 – P10 (P01-P20) GC4235 – P35(P25-P45) GC1125 – P25(P10-P30)


• Cermet sem cobertura com uma resistência exce- • Classe de metal duro com cobertura CVD com • Metal duro microgrãos com cobertura PVD.
lente contra aresta postiça e deformação plástica. uma cobertura espessa resistente ao desgaste • Complemento à GC1515 no acabamento de aços
• Acabamento de aços com liga e baixa­liga. em um substrato de gradiente tenaz. baixo-carbono, usando a baixa faixa de avanço ou
• Qualidade superficial alta. • Aços e fundidos de aços sob condições desfa- velocidade de corte alta. D
• Gera baixas forças de corte. voráveis. • Alta velocidade de corte.
• Segurança da aresta para cortes interrompidos • Ação de corte vivo e tenacidade de aresta supe-
GC1525 – P15(P05-P25) com taxas altas de remoção de metal. rior quando for necessário acabamento superficial
de qualidade
• Cermet com cobertura PVD.

Fresamento
• Acabamento e semi­acabamento de aços baixa­ GC1515 – P25(P10-P30)
liga e baixo-carbono. • Metal duro microgrãos com cobertura CVD fina. GC2015 – P25(P20-P30)
• Alta resistência ao desgaste e boa tenacidade da • Acabamento de aços de baixa­liga e baixo­carbono • Com cobertura CVD resistente ao desgaste em
aresta. e outras ligas de aço "pastosas" em velocidades um substrato que pode suportar altas tempe-
• Boa qualidade superficial com velocidades de de corte de médias a baixas. raturas.
corte médias a altas. • Excelente quando for necessária ação de corte • Acabamento ao desbaste leve de aços­carbono e
vivo ou acabamento superficial. outras ligas "pastosas". E
GC4205 – P05(P01-P15) • Resistência a choque térmico também a torna • Bom acabamento superficial e ação de corte
adequada para cortes intermitentes leves. suave quando combinado com geometrias de aços
• Classe com cobertura CVD.
inoxidáveis relativamente positivas.
• Alta remoção de metal em condições estáveis,
nas em aplicações de usinagem média ao des- GC3005 – P10(P01-P25)
baste de aços. • Metal duro com cobertura CVD resistente ao des- GC2025 – P35(P25-P40)

Furação
• Excelente resistência contra craterizações e de- gaste e boa aderência a um substrato duro. • Classe de metal com cobertura CVD.
formação plástica. Recomendada para condições • Acabamento e semi­acabamento com velocidades • Escolha alternativa para aplicações em aços com
estáveis. altas de corte em aços alta-liga com altas exigên- exigência quanto à tenacidade.
• Usinagem com e sem refrigeração. cias superficiais. • Boa resistência a choque térmico e mecânico
• Altas velocidades de corte. oferece excelente segurança da aresta também
GC4215 – P15(P05-P25) para cortes interrompidos. F
• Classe de metal duro com cobertura CVD e uma GC1025 – P25(P10-P35)
cobertura resistente ao desgaste em um substra- • Metal duro microgrãos com cobertura PVD. GC235 – P45(P30-P50)
to com gradiente duro, mas relativamente tenaz. • Recomendado para acabamento de aços baixo­ • Classe de metal duro com cobertura CVD e um

Mandrilamento
• Acabamento ao desbaste em aços e fundidos de carbono e outras ligas de aço "pastosas" quando substrato tenaz que oferece segurança da aresta
aços. for preciso acabamento superficial excelente ou extremamente boa.
• Cortes contínuos a levemente intermitentes. ação de corte vivo. • Desbaste de aços e fundidos de aços sob as
• Suporta altas temperaturas. • Grande resistência ao choque térmico também a condições mais desfavoráveis.
• Usinagem com e sem refrigeração torna adequada para cortes intermitentes. • Pode manusear os cortes abruptamente interrom-
pidos em baixas velocidades.
GC4225 – P25(P15-P35)
• Classe de metal duro com cobertura CVD e uma
G
cobertura espessa resistente ao desgaste em um
substrato de gradiente de uso geral. Sistema de Fixação/
• Acabamento até desbaste em aços e fundidos
de aços.
• Pode manusear cortes contínuos, bem como inter-
Máquinas

rompidos em aços.

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 147
Índice

General turning_A136-152.indd 147 2009-11-24 11:35:15


A Torneamento geral - informação de classe

Torneamento geral
Aços inoxidáveis, martensíticos/ferríticos/austeníticos, aços fundidos,
aços-manganês, ligas de ferro fundido, ferros maleáveis, aços de corte livre.

ANSI
ISO Básica Complementar
Corte e Canais

M 10 C4
GC
1025
GC
2015
GC
1115 GC
GC
1105 GC
GC
1525 GC
1005 GC
4225
20 C3 1515
GC
1125 GC
2025 4235
30 C2 GC
C GC
2035 235
40 C1
Rosqueamento

GC1025 – M15(M10-M25) GC2035 – M35(M25-M40) GC1525 – M10(M05-M15)


• Metal duro microgrãos com cobertura PVD. • Metal duro com cobertura PVD. • Cermet com cobertura PVD e resistência ao
• Acabamento de aços inoxidáveis para tolerâncias • Semi­acabamento para desbaste de aço inoxidável desgaste muito alta, boa tenacidade da aresta e
estreitas, excelentes acabamentos superficiais e duplex e austenítico em velocidades de corte de baixa tendência à abrasão
ação de corte suave. baixas a moderadas. • Excelente para acabamento de aços inoxidáveis
• Grande resistência ao choque térmico. Adequada • Grande resistência ao choque térmico. Ideal para sob condições favoráveis.
D para cortes intermitentes. aplicações com cortes intermitentes rápidos. • Altas velocidades e avanços relativamente baixos.
fn x ap< 0.35 mm²

GC2015 – M15(M05-M25) GC235 – M35(M25-M40)


• Metal duro com cobertura CVD com um substrato GC1005 – M15(M05-M20)
• Classe de metal duro com cobertura CVD resis­
tenaz. • Metal duro com cobertura PVD e alta resistên-
Fresamento

tente ao desgaste em um substrato que pode


suportar altas temperaturas. • Para desbaste de aços inoxidáveis e aços inoxidá­ cia ao desgaste com altas temperaturas e um
• Acabamento e desbaste leve de aços inoxidáveis veis fundidos com casca difícil em velocidades de substrato de finos grãos com boa resistência à
com velocidades de corte de moderadas a altas. baixas a moderadas. deformação plástica.
• Primeira escolha para cortes contínuos. • Segurança de aresta extremamente boa que • Acabamento de aços inoxidáveis com velocidades
permite cortes interrompidos pesados. altas.
E GC1115 – M15(M05-M25) GC1105 – M15(M05-M20) GC4225 – M15(M05-M25)
• Uma camada fina de PVD com boa aderência em • Fina cobertura de PVD TiAlN com excelente • Classe de metal duro com cobertura CVD espessa
arestas vivas, em um substrato granulado fino aderência em um substrato duro e de finos grãos resistente ao desgaste em um substrato de gra-
com alta dureza a quente e boa resistência com 6% Co para alta dureza a quente e boa diente de uso geral.
contra deformação plástica combinada com boa resistência contra deformação plástica e desgaste • Boa função em aços inoxidáveis.
segurança da aresta. de flanco. • Pode suportar cortes contínuos e interrompidos.
Furação

• Para acabamento de aços inoxidáveis com veloci- • Alta perfomance, arestas arestas vivas com Uma classe para uma área de aplicação ampla.
dades moderadas. tenacidade.
• Excelente resistência a materiais abrasivos. • Adequada para acabamento de aços inoxidáveis
• Uma classe tenaz com boa resistência à crateri-
GC4235 – M25(M15-M35)
com velocidades altas.
zação, ao desgaste de flanco homogêneo e alta • Classe de metal duro com cobertura CVD espes­
F performance.
GC1515 – M20(M10-M25)
sa, resistente ao desgaste em um substrato com
gradiente tenaz.
• Metal duro microgrãos com cobertura CVD. • Pode ser utilizada para semi­acabamento ao
GC1125 – M25(M10-M30) • Acabamento de todos os tipos de aços inoxi­ desbaste de aços inoxidáveis a velocidades de
• Metal duro microgrãos com cobertura PVD. dáveis. corte moderadas.
Mandrilamento

• Acabamento de todos os tipos de aços inoxi­ • Complementar a GC1125, quando a resistência • Boa resistência aos choques térmicos e mecâni-
dáveis, usando velocidades de corte de médias a ao desgaste for mais importante que a tenacidade cos. Excelente segurança de aresta para cortes
baixas. da aresta. interrompidos.
• Excelente quando a ação de corte suave, com-
binada com tenacidade da aresta superior ou o
acabamento superficial, forem necessários.
• Grande resistência ao choque térmico. Adequada
G para cortes intermitentes leves.
Sistemas de Fixação/

GC2025 – M25(M15-M35)
• Metal duro com cobertura CVD.
• Otimizada para semi­acabamento no desbaste de
aços inoxidáveis duplex e austeníticos em veloci-
Máquinas

dades de corte moderada.


• Boa resistência aos choques térmicos e mecâni-
cos. Excelente segurança de aresta para cortes Document shared on www.docsity.com

interrompidos.

H
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 148
Índice

General turning_A136-152.indd 148 2009-11-24 11:35:15


Torneamento geral - informação de classe A

Torneamento geral
Ferros fundidos, ferros fundidos coquilhados, ferros maleáveis com cavacos curtos.

ANSI
ISO Básica Complementar

Corte e Canais
CC CC
K 01 C4
CB50
CB7050 CC GC
GC
3205
650
GC
620 CT
5015
10 C3 6090 1690
GC 3005
3210 GC GC
20 C2 3215 4215 H13A
GC
1515
C
30 C1

Rosqueamento
CB50/CB7050 – K05(K01-K10) GC3215 – K15(K10-K25) CT5015 – K05(K01-K10)
• Uma classe de nitreto cúbico de boro extrema- • Metal duro com cobertura CVD suave, resistente • Classe de cermet sem cobertura com uma
mente dura. Alta tenacidade de aresta e boa ao desgaste em um substrato duro com capaci- resistência excelente para a deformação plástica
resistência ao desgaste. dade de suportar as exigentes condições dos e aresta postiça.
• Excelente para acabamento de ferros fundidos corte interrompidos. • Acabamento de ferros nodulares quando forem
cinzentos, com altas velocidades, sob condições • Escolha geral para desbaste de todos os ferros necessárias alta qualidade superficial, tolerâncias
contínuas e interrompidas. fundidos com velocidades de corte baixas a estreitas e/ou forças de corte baixas. D
médias. fn x ap < 0,35 mm².
CC6090 – K10(K01-K20)
• Cerâmica à base de nitreto de silício proporciona CC650 – K01(K01-K05) GC4215 – K15(K10-K25)
uma boa resistência a altas temperaturas. • Cerâmica mista à base Al2O3. • Classe de metal duro com cobertura CVD resisten­

Fresamento
• Desbaste ao acabamento de ferros fundidos em • Acabamento de alta velocidade de ferros fundidos te ao desgaste em um substrato com gradiente
velocidades altas em boas condições. cinzentos e ferros fundidos endurecidos sob duro, mas relativamente tenaz.
• Capaz de suportar algumas interrupções. condições estáveis. • Velocidades de corte baixas a médias em ferros
fundidos cinzentos e nodulares.
GC1690 – K10(K05-K15) GC3005 – K10(K01-K20) • Segurança em aplicações com e sem refrigeração.
• Um classe de cerâmica à base de nitreto de silício
com cobertura CVD.
• Metal duro com cobertura CVD resistente ao des-
gaste e boa aderência a um substrato duro, capaz H13A – K20(K10-K30)
E
• Altamente recomendada para aplicações de de suportar altas temperaturas. • Classe de metal duro sem cobertura e com boa
desbaste leve, usinagem média e acabamento em • Acabamento ao desbaste de ferros nodulares, resistência ao desgaste abrasivo e boa tenaci-
ferros fundidos. ferros maleáveis de alta tensão e ferros cinzentos dade.
"pastosos" (com liga). • Velocidades baixas a moderadas e altos avanços
GC3205 – K05(K01-K15) em ferros fundidos.

Furação
• Classe de metal duro com cobertura CVD CC620 – K01(K01-K05)
espessa, macia e resistente ao desgaste em um • Cerâmica pura à base de Al2O3.
substrato muito duro. • Acabamento com alta velocidade de ferros
• Recomendado para torneamento com altas veloci- fundidos cinzentos sob condições estáveis e sem
dades de ferros fundidos cinzentos (GCI). refrigeração. F
GC3210 – K10(K05-K20) GC1515 – K25(K15-K30)
• Classe de metal duro com cobertura CVD • Metal duro microgrãos com cobertura CVD e bom

Mandrilamento
espessa, macia e resistente ao desgaste e um equilíbrio entre a tenacidade e a resistência ao
substrato muito duro. desgaste.
• Recomendado para torneamento com altas veloci- • Recomendada principalmente para aplicações de
dades de ferros nodulares (NCI). mandrilamento difíceis.

G
Sistema de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 149
Índice

General turning_A136-152.indd 149 2009-11-24 11:35:16


A Torneamento geral - informação de classe

Torneamento geral
Materiais não-ferrosos

ANSI
ISO
Básica Complementar

N 01 C4
Corte e Canais

CD
GC 10 GC
10 C3 1810 1005
H10 H13A
20 C2 GC
1125
30 C1
C
H10 – N15(N01-N25) CD10 – N05(N01-N10) GC1005 – N10(N05-N15)
Rosqueamento

• Classe de metal duro sem cobertura e excelente • Uma classe de diamante policristalino • Metal duro com cobertura de alta resistência ao
resistência ao desgaste abrasivo e agudeza da • Acabamento e semi­acabamento de materiais não­ desgaste em um substrato de finos grãos.
aresta. ferrosos e não metálicos. • Para desbaste de alumínio.
• Para torneamento de desbaste ao acabamento de • Vida útil da ferramenta mais longa, corte limpo e
ligas de alumínio. bom acabamento superficial. GC1125 – N25(N15-N30)
• Classe de metal duro microgrãos com cobertura
GC1810 – N10(N01-N15) H13A – N15(N05-N25) PVD.
D • Uma classe com cobertura de diamante excelente • Classe de metal duro sem cobertura, boa resistên- • Recomendada para operações que demandam
resistência ao desgaste com reduzidos resultados cia ao desgaste abrasivo e boa tenacidade. tenacidade ou quando uma aresta viva for
de aresta postiça e alta qualidade superficial. • Torneamento médio a desbaste de ligas de necessária.
• Acabamento ao desbaste de alumínio, magnésio, alumínio.
cobre, latão, plástico, etc.
Fresamento

E
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 150
Índice

General turning_A136-152.indd 150 2009-11-24 11:35:16


Torneamento geral - informação de classe A

Torneamento geral
Super ligas e super ligas resistentes ao calor

ANSI
ISO
Básica Complementar

S 01 –

Corte e Canais
H10A
Base Ti

10 –
H13A GC
20 – 1025 H10F

30 – C

S 01 –

Rosqueamento
CC
S05F 650
Base Ni

10 – CC
CC GC GC H10A
CC 6060 1105 1005 GC
670 6065 GC H13A H10F
20 – 1115
1025
GC
1125
30 – D

CC670 – S15(S05-S25) GC1115 – S20(S15-S25) H10A – S10(S01-S20)

Fresamento
• Cerâmica à base de óxido de alumínio, reforçada • Cobertura PVD fina à base de óxido e aderência • Classe de metal duro sem cobertura com boa
com whiskers de metal duro e silício e excelente superior ao substrato, também em arestas vivas. resistência ao desgaste.
tenacidade. • Velocidades baixas a médias e cortes inter- • Acabamento a desbaste médio de ligas resisten­
• Recomendada basicamente para ligas resistentes mitentes em super ligas resistentes ao calor. tes ao calor e ligas de Ti.
ao calor sob condições desfavoráveis. • Operação sem problemas, como desgaste irregu-
lar do flanco e cavacos.
CC6060 – S10(S05-S20) • Boa resistência contra o desgaste tipo entalhe em H13A – S15(S10-S30) E
tempos de contato curtos. • Classe de metal duro sem cobertura com boa
• Cerâmica à base de Sialon.
resistência ao desgaste abrasivo e tenacidade.
• Performance otimizada em materiais HRSA pré­
GC1125 – S25(S20-S30) • Torneamento médio ao desbaste das ligas de
usinados sob condições estáveis.
titânio e aços resistentes ao calor.
• Alta segurança e desgaste previsível devido a alta • Metal duro microgrãos com cobertura PVD.
resistência ao desgaste tipo entalhe. • Recomendado para super ligas resistentes ao
calor em velocidades baixas ou cortes inter- CC650 – S05(S01-S10)

Furação
CC6065 – S15(S10-S20) mitentes suaves. • Cerâmica mista à base de Al2O3.
• Boa resistência contra o desgaste tipo entalhe • Pode ser utilizada em operações de semi-
• Cerâmica à base de Sialon. Oferece boa tenaci-
e de choques térmicos. Adequada para uso acabamento de ligas de alta temperatura em
dade e segurança.
em operações de semi-desbaste em tempos de aplicações com baixa demanda quanto à seguran-
• Bem adequada para primeira fase de usinagem
em aplicações semi-intermitentes e também para
contato curtos. ça da aresta.
F
a usinagem de casca forjada e outras operações
com exigência de tenacidade. GC1005 – S15(S05-S20) H10F – S15(S10-S30)
• Metal duro com cobertura PVD e alta resistência • Classe de metal duro de finos grãos e sem

Mandrilamento
S05F – S05(S05-S15) ao desgaste com temperaturas altas. Substratos cobertura.
de finos grãos com boa resistência à deformação • Recomendada para super ligas resistentes ao
• Metal duro com cobertura CVD.
plástica. calor ou ligas de titânio com velocidades muito
• Para acabamento com altas velocidades em HRSA
• Mais adequada para super ligas resistentes ao baixas.
ou cortes longos com velocidades mais baixas.
calor à base em Ni, Fe ou Co. • Grande resistência ao choque térmico e desgaste
Também pode ser usada em desbaste.
tipo entalhe a tornam adequada para cortes
• Para aplicações onde o desgaste tipo entalhe
GC1025 – S15(S10-S25) longos ou intermitentes.
não é um problema significativo, por exemplo,
pastilhas redondas, ângulos de posição grandes e
materiais mais macios.
• Metal duro microgrãos com cobertura PVD.
• Recomendada para super ligas resistentes ao
G
calor com velocidades baixas ou cortes inter-
mitentes leves. Sistema de Fixação/
GC1105 – S15(S05-S20) • Boa resistência contra o desgaste tipo entalhe
• Cobertura PVD TiAlN fina com excelente aderência e de choques térmicos. Adequada para uso
a um substrato duro de finos grãos, com 6% Co em operações de semi-desbaste em tempos de
Máquinas

para alta dureza a quente e boa resistência contra contato curtos.


deformação plástica e desgaste de flanco.
• Alta performance, arestas vivas com tenacidade. Document shared on www.docsity.com

• Adequada para acabamento de aços inoxidáveis


com velocidades altas.
• Excelente performance em super ligas resistentes H
ao calor.
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 151
Índice

General turning_A136-152.indd 151 2009-11-24 11:35:16


A Torneamento geral - informação de classe

Torneamento geral
Materiais endurecidos

ANSI
ISO
Básica Complementar

H 01 C4
Corte e Canais

CC CC
CB 6050 650 CC
10 C3 7015 670
CB GC
7025 CB20 4215
20 C2 CB50 H13A
CB7050
C 30 C1

CB7015 – H10(H05-H15) CB50/CB7050 – H25(H20-H30) CC670 – H10(H05-H15)


Rosqueamento

• Classe de alta performance com baixo teor de • Uma classe de nitreto cúbico de boro extrema- • Cerâmica à base de óxido de alumínio, reforçada
nitreto cúbico de boro. mente dura. com whiskers de metal duro e silício e com exce-
• Primeira escolha para cortes contínuos e inter- • Alta tenacidade de aresta e boa resistência ao lente tenacidade.
rompidos leves com velocidades altas em aços desgaste a tornam uma boa escolha para cortes • Recomendada para torneamento de peças duras
endurecidos. interrompidos em aços endurecidos. sob condições desfavoráveis.

CB7025 – H15(H10-H20) CC6050 – H05(H01-H10) GC4215 – H15(H05-H25)


D • Classe de alta performance com médio teor de • Cerâmica mista a base de Al2O3. • Classe de metal duro com cobertura CVD resis­
nitreto cúbico de boro. • Boas propriedades térmicas e resistência ao tente ao desgaste em um substrato com gradiente
• Primeira escolha para cortes com elementos desgaste. duro e tenaz.
substanciais de interrupções pesadas, ou com • Basicamente recomendada para acabamento • Acabamento a desbaste em aplicações com corte
cortes contínuos com velocidades médias em contínuo leve. contínuo e levemente intermitente em materiais
Fresamento

caso de aços endurecidos. endurecidos.


CC650 – H05(H05-H10) • Segurança da aresta na usinagem com e sem
CB20 – H15(H10-H25) refrigeração.
• Cerâmica mista a base de Al2O3.
• Classe de nitreto cúbico de boro de alta perfor­ • Boas propriedades térmicas e resistência ao
mance. desgastes Basicamente recomendada para H13A – H20(H15-H25)
• Boa escolha para cortes interrompidos leves e acabamento contínuo leve. • Classe de metal duro sem cobertura. Combina
E contínuos em aço endurecido. boa tenacidade e resistência ao desgaste abra-
sivo.
• Para torneamento de materiais endurecidos com
baixas temperaturas.
Furação

F
Mandrilamento

G
Sistemas de Fixação/
Máquinas

Document shared on www.docsity.com

H
Materiais

I
Para descrição dos materiais das ferramentas de corte, veja a seção H.
Informações/

A 152
Índice

General turning_A136-152.indd 152 2010-01-27 10:34:10

Você também pode gostar