Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DA LITERATURA
CONCEPÇÃO ESTÉTICA E FRONTEIRAS
© copyright 2013 by autores.
CORRESPONDÊNCIA
Proibida a reprodução de partes ou do todo desta obra sem autorização expressa dos(as) autores(as).
(art. 184 do Código Penal e Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 do Código Civil Brasileiro de 2002).
AROLDO JOSÉ ABREU PINTO
BENJAMIN ABDALA JUNIOR
AGNALDO RODRIGUES DA SILVA
(ORGANIZADORES)
ESSE ENTRE-LUGAR
DA LITERATURA
CONCEPÇÃO ESTÉTICA E FRONTEIRAS
2013
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
ISBN 978-85-8280-027-0
1. Crítica Literária. 2. Estética Literária. 3. Literatura - História e Crítica.
I. Pinto, Aroldo José Abreu. II. Abdala Junior, Benjamin. III. Silva, Agnaldo
Rodrigues.
CDU 82.09
Índices para catálogo sistemático:
1. Crítica Literária CDU – 82.09
2. Estética Literária CDU – 82:111.852
3. Literatura - história e crítica CDU – 821.09
4
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................... 7
5
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
6
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
APRESENTAÇÃO
7
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
8
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
9
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
10
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
1
ABDALA JUNIOR, Benjamin. Fronteiras múltiplas, identidades plurais: um ensaio
sobre mestiçagem e hibridismo cultural. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2002.
12
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
13
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
Careço de que o bom seja bom e o ruim ruim, que dum lado
esteja o preto e do outro o branco, que o feio fique bem
apartado do bonito e a alegria longe da tristeza! Quero os
todos pastos demarcados… Como é que posso com este
mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a
esperança mesmo do meio do fel do desespero. Ao que, este
mundo é muito misturado […]2
14
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
Cooperação, reciprocidades
15
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
3
Para el perfil definitivo del hombre. 2. ed. corrigida e aumentada. La Habana: Letras
Cubanas, 1995.
16
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
Pós-colonialismos
17
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
4
Os cus de judas. Lisboa, Editorial Veja, 1979.
5
São Paulo: Ed. Ática, 1982.
18
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
19
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
6
Apud ABDALA JUNIOR, Benjamin. Camões – épica e lírica. São Paulo: Editora
Scipione, 1993. p. 62.
20
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
21
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
22
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
7
ANDRADE, Mario de & TENREIRO, Francisco José. Poesia negra de expressão
portuguesa. Ed. Fac-similar organizada por Manuel Ferreira. Linda-a-Velha, África
ed., 1982. p. 68.
23
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
24
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
25
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
26
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
DESDOBRANDO AMÉRICAS:
LITERATURA E SOLIDÃO
VERA MAQUÊA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT)
28
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
29
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
30
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
32
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
33
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
34
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
35
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
37
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
38
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
39
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
40
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
41
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
42
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
44
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
45
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
pueblo,
menos en la de Amaranta.
El dos de noviembre,
día de todos los muertos,
su hermano abrió el almacén y encontró todas las lámparas
encendidas
y todas las cajas musicales destapadas
y todos los relojes trabados en una hora interminable,
y en medio de aquel concierto disparatado
encontró a Pietro Crespi en el escritorio de la trastienda,
con las muñecas cortadas a navaja
y las dos manos metidas en una palangana de benjuí (TORRES,
1985, p.39)
47
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
48
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
49
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
50
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
51
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
52
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
CÂNONE E SILENCIAMENTO:
NOTAS PARA O EXERCÍCIO
CONTEMPORÂNEO DA LITERATURA
COMPARADA
MÁRIO CÉSAR LUGARINHO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
53
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
54
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
55
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
56
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
57
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
58
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
59
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
1
Caso característico, sobre o qual não cabe discorrer aqui, seria o tema recorrente
do indianismo na Literatura Brasileira; instalado pelo romantismo, sofreu a ação
parodística do modernismo e retorna inúmeras vezes na literatura contemporânea,
confirmando sua permanência, inclusive pelo viés da problematização. De igual
maneira, em Portugal, a recorrência a Camões em suas mais diversas manifestações,
desde pelo menos Garrett até Lobo Antunes, que celebrando ou desconstruindo o
mito literário, reiteram sentidos que se atualizam, mesmo que pela ação parodística.
60
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
2
Os conceitos de formação discursiva e formação ideológica serão aprofundados mais
adiante.
61
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
62
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
63
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
64
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
66
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
O discurso
67
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
68
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
69
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
70
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
71
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
Os campos interdisciplinares
72
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
73
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
74
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
75
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
76
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
6
Recuperamos, aqui, a etimologia da palavra teoria, que, segundo o Dicionário
Houaiss e o Novo Dicionário Aurélio, do grego èåùñßá, é a ação de observar,
examinar, estudo ou conhecimento devido a raciocínio especulativo.
77
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
7
Listamos os três procedimentos levando em consideração as três práticas
investigativas que norteiam as ciências humanas contemporaneamente. A prática
do questionamento possui sua raiz na dialética platônica e pode ser considerado como
o primeiro procedimento da ciência porque induz à dúvida e, por conseguinte, à
busca da verdade. A problematização é procedimento descrito por Michel Foucault,
no volume I da História da Sexualidade (1988), e consiste em observar um conceito
em toda a sua extensão histórica e cultural, potencializando as formações discursivas
que vão se instalando gradualmente nas sociedades, instituindo procedimentos
culturais e modificando a História. A desconstrução, descrita pelo também francês
Jacques Derrida, é termo que entrou no jargão das Ciências Humanas de maneira
imediata, mais pela sugestão semântica, do que pela reflexão que o engendra e
proporciona. A desconstrução atua diretamente sobre a relação possível entre
texto e contexto, indicando que o sentido se encontra determinado pelo contexto;
mas cabe compreender como Derrida estabelece o contexto, pois, se para Foucault e
para Pêcheux, a História da Cultura é o lugar do contexto, para Derrida ele está
aberto a alterações sucessivas, porque deve considerado sem as fronteiras onde se
produz o sentido, já que o contexto e o objeto são construções da linguagem – por
isso, qualquer objeto pode ser deslocado e experimentado em qualquer contexto
estabelecendo quaisquer sentidos ou interpretações (cf. SPIVAK, 1976.).
78
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
8
A essa lista acrescentamos o império colonial português, especialmente, após a
política da “mística imperial” do Estado Novo (v. MATTOSO, 1994, VII, p. 286–7).
79
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
81
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
82
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
84
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
85
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
86
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
1
Para Angel Rama, foi no interior da antropologia hispano-americana que se
questionou o termo “aculturação”, transpondo-o para “transculturação”, proposto
pelo cubano Fernando Ortíz, que o considerou “indispensável para compreender a
história de Cuba e, por razões análogas, a de toda a América em geral” (RAMA,
2001, p. 216).
87
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
88
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
89
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
90
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
91
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
92
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
93
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
95
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
96
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
97
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
98
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
******
99
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
100
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
101
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
102
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
103
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
104
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
2
Termo que, como sabemos, pode ser traduzido, ainda que precariamente, como
“espírito da época” predominante em certa região e/ou cultura.
105
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
106
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
109
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
3
Termo tomado na acepção que lhe dá o filósofo francês contemporâneo Jacques
Derrida (1930-). In: Glossário de Derrida, supervisão de Silviano Santiago. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1976.
110
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
111
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
112
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
114
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
Quando fez doze anos, o irmão mais velho ganhou uma bola
e jogou futebol. O irmão mais moço ganhou um livro e leu.
Às vezes, um chamava o outro:
— Vamos jogar?
— Você não quer ler?
Nenhum dos dois aceitava. O mais novo calado, abanando a
cabeça. O mais velho se irritando:
— Você não sai, não corre, não faz exercícios.
— Pra quê? Não tenho vontade.
E continuava lendo. O outro xingava:
— Bicha!.
Ele respondia, sem se alterar:
— É a mãe.
O terceiro irmão, o que só tinha uma perna, comentava com
certa alegria:
— Vocês são diferentes como dois irmãos. (RAMOS,
2012, p.22).
116
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
117
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
118
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
119
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
120
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
121
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
123
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
124
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
125
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
126
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
127
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
128
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
129
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
130
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
131
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
132
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
133
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
135
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
136
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
138
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
139
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
140
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
141
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
143
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
144
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
145
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
146
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
148
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
149
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
150
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
152
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
153
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
154
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
155
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
157
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
158
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
159
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
161
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
1
Optei por utilizar a designação “Dionísio”, não obstante as fontes utilizadas neste
artigo grafam “Dioniso”.
162
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
163
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
164
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
3
Podemos considerar o eterno retorno, conforme Deleuze (1944, p.77), apesar das
premissas antigas, como uma descoberta nietzscheana. Não se encontrava nos
antigos, Nietzsche bem o sabia, nem na Grécia, nem no Oriente, a não ser de uma
maneira parcelar e incerta, num sentido completamente diverso. O segredo de
Nietzsche é que o eterno retorno é seletivo, isto é, não é simplesmente um ciclo,
num retorno do todo, num retorno do mesmo, num retorno ao mesmo. Eis a
doutrina nietzscheana: “Vive de tal maneira que devas desejar reviver, é o dever
(porque tu reviverás, de qualquer modo! [...] Mas que saiba bem para onde vai a sua
preferência e que não recue diante de nenhum meio! Aí está a eternidade!”
4
Pensava Schopenhauer: “O que confere a toda tragédia, seja qual for a sua forma, o seu
impulso característico, é o despertar do conhecimento de que o mundo, de que a vida
não pode oferecer verdadeira satisfação e, por conseguinte, não merece a nossa lealdade.
Esta é a essência do espírito trágico, portanto, conduz à resignação”. (HOLLINRAKE,
1986, p.76). Wisnik (1987, p.216), acrescenta: “É à compreensão do ‘erro fundamental
que está no âmago da própria existência’ como sendo o ‘ter nascido’.”
165
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
166
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
167
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
168
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
169
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
6
Em 2001, Hilda Gomes Dutra Magalhães publicou História da Literatura de Mato
Grosso: Século XX e em 2005 foi reeditada A História da Literatura Mato-Grossense de
Rubens de Mendonça, cuja primeira edição é de 1970.
170
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
171
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
7
“A honestidade do grande artista consiste precisamente no fato de que, quando a
evolução de um personagem entra em contradição com as concepções e ilusões por
amor das quais eles se engendrara na fantasia do escritor, este o deixa desenvolver-
se livremente até as últimas conseqüências, e não se incomoda com a anulação das
suas mais profundas convicções pela contradição em que ficam face à autêntica e
profunda dialética da realidade”. (LUKÁCS, 1968, p.40).
172
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
173
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
174
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
175
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
176
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
1
Parte deste texto está publicada no livro O futurismo e o Teatro (2003), de Agnaldo
Rodrigues, cuja bibliografia estará nas referências.
177
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
II
178
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
179
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
180
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
181
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
183
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
2
Magaldi (2001), em O Texto no Teatro, afirma que a Commedia dell’ Arte caracteriza-
se pela presença física do ator no palco e que leva às últimas consequências a
verdade segundo a qual o palco é o lugar do ator. É uma constante da herança
teatral, desde que o primeiro homem representou para outros homens. Foi através
da Commedia dell’ Arte que tornou-se regra no elenco a presença da atriz, afastada
em muitas épocas do palco, por ancestral preconceito. Permite recriar extraordinários
jogos feéricos,nem de longe sugeridos pelo cenário. Com base num roteiro, o ator
improvisa uma unidade cênica de inteira coerência, e que se sustenta no palco pelo
prodigioso dinamismo. O intérprete torna-se em parte o autor do próprio papel e
facilita criar num estilo e num único veio cômico, e não em diverso, muitas vezes
antagônico. Nesse estilo, tem-se a exuberância dos gestos, o uso da mímica e de
passos aparentados à dança, a agilidade acrobática, o movimento permanente que
não se ajusta à calma e ao repouso.
184
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
III
185
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
186
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
187
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
188
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
189
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
IV
190
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
191
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
192
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
4
Intromissão nossa.
193
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
distanciador para que não escape. E talvez seja por isso que
procura apresentá-lo de forma naturalista: para que o mito
não seja muito mítico. O fato, porém, é que toda a crítica não
visa ao herói, como tal, mas apenas aos erros do herói
fracassado (ROSENFELD, 1982, p. 25).
195
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
196
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
197
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
198
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
“Um herói não pode ser herói a não ser num tempo heróico”
(Apud ROSENFELD, 1982, p. 29).
Em O Rei da Vela é, justamente, a presença do vilão
que possibilita a denúncia social. Na verdade, ele é o
instrumento para que se atinja o fim específico: refletir
injustiças sociais, pelas quais causavam a ascensão da
burguesia e a intromissão do estrangeirismo na cultura
econômica brasileira.
Futuristas assumidos, Almada e Oswald desenham
personagens populares para um teatro popular, cujo alvo
de crítica é a burguesia, a aristocracia em decadência e o
Capitalismo. Com base nas peças desses autores, podemos
dizer que um teatro atual e popular não deve abandonar o
propósito de abarcar as angústias e as preocupações do
povo. É a literatura e arte na sua função social, que, entre
outras questões, resguarda a defesa dos interesses do povo,
apresentando a realidade analiticamente, interpretando
criticamente, para enfim conscientizar o público. Tais
características são as norteadoras do teatro político, em
todos os países nos quais ele se desenvolveu.
Rosenfeld (1982) menciona que o teatro popular também
pressupõe entretenimento ao público através da sátira, da
paródia, da farsa, da caricatura e de todos os recursos da ironia,
do sarcasmo e da comicidade; essas características, sem dúvida,
são eficazes na elucidação do conteúdo da obra, por meio do
desmascaramento e da desmistificação de tabus, das
convenções estéreis e mitos nocivos.
Neste tipo de teatro, o herói é quase que irrelevante. A
comicidade, em compensação, recorre a qualquer tipo de
Arlequim popular. Desse modo, o bobo costuma gozar
de ampla liberdade e foi por meio da história do teatro,
mesmo em época de opressão, que personagens dessa
199
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
200
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
VI
201
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
202
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
203
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
204
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
205
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
206
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
207
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
208
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
2
O famoso texto de Fernando Pessoa “Palavras de pórtico” aparece como epígrafe
da introdução à edição brasileira de sua Obra poética. A introdução recebe o título
“Fernando Pessoa, encontro de poesia” e é assinada pela organizadora do livro,
Maria Aliete Galhoz. Em nota de rodapé, ela se refere ao poema como “nota solta”
e assinala: “Esta nota solta, e não assinada, foi publicada, pela primeira vez, na
primeira edição deste volume” (GALHOZ, 1998, p. 15).
209
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
210
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
211
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
212
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
foi tanta a lágrima de todos, que neste dia tomou aquela praia
posse das muitas que nela se derramam na partida das armadas
que cada ano vão a estas partes que Vasco da Gama ia
descobrir: donde com razão lhe podemos chamar praia de
lágrimas para os que vão, e terra de prazer aos que vêm.
214
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
216
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
217
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
218
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
219
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
220
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
221
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
4
As expressões são de Pierre Chaunu (1984, p. XV e XVII-XVIII).
222
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
223
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
224
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
225
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
226
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
227
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
228
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
229
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
231
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
232
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
233
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
234
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
235
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
236
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
238
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
240
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
10
241
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
243
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
244
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
246
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
247
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
249
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
250
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
251
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
252
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
253
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
254
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
256
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
258
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
259
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
260
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
261
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
262
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
264
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
265
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
(In)Conclusões
266
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
267
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
268
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
269
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
270
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
11
Contexto histórico
272
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
273
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
274
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
275
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
276
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
277
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
3
(http://www.filosofia.mx/index.php?/perse/archivos/la_filosofia_comienza_
con_el_asombro)
278
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
Assombro e poiesis
4
Platão define n´O banquete o termo poiesis como «a causa que converte qualquer
coisa que consideremos de não-ser a ser».
280
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
281
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
282
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
6
CORTÉS, Segunda Carta de Relación, 30 de octubre de 1520
283
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
7
COLÓN, El diario de Colón, 1492, p. 38
8
COLÓN, El diario de Colón, 1492, p. 41.
284
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
285
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
286
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
10
CORTÉS, Cartas de Relación, Tlascaltecal hoy Tlaxcala, 30 de octubre de 1520.
287
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
288
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
11
COLÓN. Carta de Colón a Luis de Santángel, 1493.
289
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
290
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
291
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
292
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
REFERÊNCIAS
293
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
294
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
/redalyc.uaemex.mx/pdf/644/64406101.pdf>Acesso em:18/10/
2012.
LYONS, J. Semántica, Barcelona: Teide, 1980.
MARCKIEWICZ, H. Los estudios literarios: conceptos, problemas,
dilemas. La Habana: Criterios. 2010.
O‘GORMAN, E. La invención de América, México: FCE, 1984.
______. La invención de América. Alemania: Freewebs, 2005.
Disponível em: http://www.freewebs.com/alcelarie/documents/
ogorman-invenciondeamerica.pdf> Acesso em: 05/10/2012.
PAVEZ, S. Presagios sobre la llegada de los españoles. España: SCRIBD,
2010 Disponível em: <http://es.scribd.com/doc/40891015/8-
PRESAGIOS-FUNESTOS> Acesso em: 05/10/2012.
PAZ, O. El lenguaje . El arco y la lira. México: Fondo de Cultura
Económica, Col. Estudios. Literarios, 1986, p. 29 - 48.
______. La otra voz. Poesía y Modernidad, México: Seix Barral,
1998, 140 p.p.
S/A Literatura Colonial Tema 1. 2. Cristóbal Colón.
España:Universidad de Alicante S/D. Disponível em:<http://
www.artic.ua.es/sites/u53/sitio224/contenidos.htm> Acesso
em:05/10/2012.
S/A Poiesis S/D [on line] Disponível em:<http://es.wikipedia.org/
wiki/Poiesis.> Acesso em:05/10/2012.
ROMERO, J. Los descubrimientos geográficos, México: 2010. Disponível
em:<http://www.google.com.mx/mgres?q= descubrimientos&hl
= e s & s a = X & b i w = 1 2 8 0 & b i h = 6 2 5 & t b m = i s ch & p r m d =
imvnsu&tbnid=QmaxLyPqrgF_oM:&imgrefurl=http://
www.juanjoromero.es/blog/2010/04/u-8-la-epoca-de-los-
descubrimientos/&imgurl=http://www.juanjoromero.es/blog/
wp-content/uploads/esquema_descubrimientos_
geografiacos.jpg.> Acesso em:05/10/2012.
THIEBAUT, C. Introducción, Texto, nombre e identidad. ______.
Historia del nombrar. Dos episodios de la subjetividad moderna
295
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
296
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
12
LUZIA-HOMEM – UM FEMININO
(RE) SIGNIFICADO
ELISABETH BATTISTA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO (UNEMAT)
I – Expressão de diferenças
298
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
299
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
300
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
301
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
302
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
304
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
305
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
308
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
309
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
310
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
311
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
312
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
313
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
314
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
315
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
REFERÊNCIAS
316
Esse entre-lugar da literatura: concepção estética e fronteiras
317
A ROLDO JOSÉ A BREU PINTO - BENJAMIN A BDALA JUNIOR - A GNALDO R ODRIGUES DA SILVA (O RGS.)
318