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PROSPECÇÃO DE
GEORRECURSOS
II
Amas
Forma de Minério (Stockworks, Run e Amas). Fonte: Neto, M.T.O.C. et al., 2010.
II.2 - Classificação Quanto a Forma do
Corpo Mineralizado
Os “chaminés” e “Pipes” são corpos que apresentam forma tabular
com seção circular ou ovóide e com o eixo maior inclinado.
(b)
Compilado por: PAULO AGUIAR Campo Formoso (Brasil) - cromo 1 EGP - Elementos do Grupo dos Platinóides
II.3.2 - Processos actuantes no
Interior da Terra
(Hipogénicos)
• Líquido Imiscível
- São líquidos que não se
misturam como o óleo e água.
Os exemplos clássicos
envolvem sulfuretos e silicatos.
Os casos mais comuns são
sulfuretos de ferro, níquel, cobre
e platina. Ex. Sudbury, Canadá.
• Líquido Imiscível
- São líquidos que não se
misturam como o óleo e água.
Os exemplos clássicos
envolvem sulfuretos e silicatos.
Os casos mais comuns são
sulfuretos de ferro, níquel, cobre
e platina. Ex. Sudbury, Canadá.
Zona I - Borda
(a) (b)
Desenho Esquemático de um Pegmatito (a) Zoneamento do Pegmatito de Bikita e (b) modelos hipotéticos de
pegmatitos homogéneo, misto e heterogéneo. Fonte: EVANS (1993).
Pegmatito Zonado
Zona I - Borda
(a) (b)
Metassomatismo Hidrotermal
Metamorfismo Hidrotermal: São transformações
promovidas por reações entre a hospedeira e
fluidos quentes (saumoura).
MENOR MAIOR
Resistência dos minerais ao intemperismo.
Numa experiência de GOLDICH, S. (1938): Journal of Geoloy; vol. 46 aplicou o
intemperismo a uma amostra de gnaisse de composição granítica. Esta rocha continha
40% de plagioclase, 30% de Feldspato potássico e 30% de quartzo. Durante o
intemperismo a plagioclase se decompôs primeiro, depois desapareceu o K-Feldspato.
Durante todo o processo se formou um mineral novo: o caulino. Então o intemperismo
destruiu minerais, mas também se formaram novos minerais.
Suponha que a amostra da experiência de Goldich contivesse cassiterite (Sn)
que, juntamente com o quartzo seriam os minerais mais resistentes ao intemperismo
e que o corpo de granito estivesse localizado conforme ilustrado na Figura. Todo o
conjunto de minerais sofreria a acção intempérica e, em seguida o transporte, de modo
que chegassem ao fundo do vale, num rio, caulino + quartzo + cassiterite. O caulino
provavelmente sofria mais transporte (por solução), o quartzo (por saltação e
rolamento), enquanto a cassiterite, por ser mais pesada, tenderia a se concentrar no
fundo do rio formando um “placer”.
Minerais Pesados
Minerais Leves
Fluxo de Corrente
Fluxo de Água
Subterrânea
ÓXIDOS DE
FERRO
VIOLARITE
PIRITE ZONA
Corpo de Minério
OXIDADA
2o Estágio
PENTLANDITE
ZONA DE
PIRROLITE
TRANSIÇÃO
MINÉRIO
FRESCO
Os BIF têm sido interpretados como produto da alternância de paleo-ambiente redutor/ oxidante,
tendo sido o ferro precipitado quando o ambiente redutor predominava e a sílica quando
predominava o ambiente oxidante. Esse processo se deu nas fases mais ricas em ferro da história
do Oceano (tais fases ocorreram com regularidade de 3,8 a 1,8 b.a. e depois entre 0,8 a 0,6 b.a.,
com pico em torno de 2,5 b.a.). Os BIF´s são formações sedimentares acamadadas consistindo de
espessuras de mm a poucos cm, alternando camadas ricas em ferro (magnetite = Fe3O4, hematite
= Fe2O3, siderite = Fe(CO)2) e minerais silicatados como o chert (SiO2).
Figura II.15 - Ambientes geotectônicos de Depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogênicos. Fonte: Xavier, 2009
A natureza exclusivamente sedimentar ou vulcânica das formações que encaixam
as massas de Sulfuretos maciços é determinante na caracterização do ambiente geológico
em que as mesmas se desenvolveram.
Modelo Esquemático de Depósitos de Sulfetos Maciços Vulcanogênicos – VMS (segundo Lydon, 1984).
Os VMS podem ainda ser subdivididos nos seguintes tipos de acordo
com a sua associação com o tipo de rochas encaixantes:
1.Depósitos de Sulfuretos maciços vulcanogénicos
a)Tipo Primitivo - Kidd Creek e Amulet (Canadá);
b)Tipo Polimetálico - Aljustrel e Neves Corvo (Portugal), Rio Tinto,
Tharsis e
Aznalcollar (Espanha);
c)Tipo Ofiolítico - ofiolito de Troodos (Chipre).
d)Tipo Besshi – Besshi (Japão)
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SÍNTESE DE ALGUNS DEPÓSITOS DO TIPO SKARN
DEPÓSITO DE MINERALIZAÇÃO
AMBIENTE TECTÓNICO CARACTERÍSTICAS
SKARN ASSOCIADA
Os greenstones belts tem sido interpretados como sendo uma crosta oceânica
antiga e terrenos de arco de ilha. Essa sequência foi submetida à deformação e ao
metamorfismo geralmente no fácies metamórfico xisto-verde, com aparecimento de
clorites, actinolite, anfíbolas verdes e outros minerais esverdeados que deram origem
ao nome “greenstone”.
A B
Seqüência estratigráfica de Greenstones Belts que podem ser invocadas para os Ofiolitos, e Assoalhos Oceânicos em
termos genéricos. Em “A” típica associação granito-greenstone e em “B” Seqüência Ofiolítica completa (Moores, 2002).
II.4.4 – Depósitos de Zonas de Cisalhamento
(a) Correlação entre a deformação de um dique aplítico e de xenólitos e a foliação numa ZC;
(b) Detalhe do desenvolvimento da foliação no granito, junto a uma das paredes (wall) da ZC
(Adaptada de Ramsay e Graham, 1970).
II.4.5 – Característica Especiais Texturais
Alguns Depósitos Minerais são classificados de acordo com sua textura em função de
sua importância económica e algumas implicações metalogenéticas. Assim são classificados,
por exemplo, os Depósitos de Cobre Pórfiro de onde provem mais que 50% da produção
mundial. Formam paragéneses com Molibdénio Pórfiro (70% do Mo do mundo).
Os típicos Depósitos de Cobre Pórfiro são cilíndricos, compostos de massas
semelhante a “stock”, tendo perfis alongados de 1,5 x 2 Km de diâmetro, com uma parte
exterior de rochas equigranulares de granulometria de média a grosseira e um núcleo de
composição similar, porém porfirítico. As rochas hospedeiras mais comuns são plutónicas
félsicas variando de composição de quartzo-diorito à sienito.
Os Depósitos de Cobre Pórfiro de Alteração Hidrotermal geralmente possuem quatro
halos de alteração, zonadas, da borda para o centro do “stock” pórfiro, nas seguintes zonas:
Em profundidade todas as
zonas tendem a fundir numa
única paragénse quartzo-K- Modelo de Zonas de Alteração Hidrotermal de Depósitos de
feldspato-sericite-clorite. Cobre Pórfiro. www.geovirtual.cl
Além dos tipos texturais já descritos, outros tipos de classificação são encontrados na
literatura utilizando a textura como critério, precedidos do tipo de mineral-minério ou
associação geoquímica ou ainda combinando a mineralização com a forma do minério, o
nome da hospedeira, processo formador, Jazida-Tipo etc. Alguns exemplos: W e Sn
filoneanos, Ni laterítico, Ni sulfetado, Au tipo Witerwatersand, Cr tipo Busveld, Cu tipo
Duluth / Noril´sk, etc, etc, etc.
II.5 – Tectónica Global e Metalogenia