Você está na página 1de 18

Curso Profissional – Técnico(a) de Massagem de Estética e Bem-Estar

Anatomia do Sistema Veno-linfático (Carga Horária: 25 h)


Aula nº 5 e 6 Data: 21 de fevereiro 2022 nº de horas: 2h

1. Fisiologia dos líquidos biológicos

2. Líquido extra-celular

3. Meio interno e homeostase


FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

SUCO GÁSTRICO

O suco gástrico é produzido no estômago pelas glândulas gástricas. É um líquido claro que atua sobre as proteínas, transformando-as em
pequenos polipeptídeos, para que depois, no intestino delgado, esses polipeptídeos sejam transformados em aminoácidos e sejam
absorvidos.
O suco gástrico contém água, enzimas, sais inorgânicos, ácido clorídrico e uma quantidade mínima de ácido láctico.
A sua função é atuar sobre o quimo, proporcionando a digestão gástrica dos alimentos, principalmente das proteínas.
O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por dia.
Carolina Rei Fidalgo
FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

SUOR

O suor, às vezes também chamado de transpiração, é a perda de líquido, consistido principalmente de cloreto de
sódio e ureia em solução, que é secretado pelas glândulas sudoríparas na pele de mamíferos.
Nos humanos, o suor é uma forma de excretar dejetos de nitrogÉnio, mas é também, e fundamentalmente, formas de regular
a temperatura.
A evaporação de suor da superfície da pele tem um efeito refrescante.
Então, na água quente, ou quando o indivíduo sente calor por causa de exercício, mais suor é produzido. Suor é aumentado por
nervosismo e náusea e diminuído por arrepios. Carolina Rei Fidalgo
FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

VÓMITO

As náuseas e os vómitos são provocados pela ativação do centro do vómito no cérebro.


O vómito é uma das formas mais espetaculares de eliminar do organismo as substâncias nocivas.
Pode ser provocado pela ingestão de alimentos, por ter engolido uma substância irritante ou tóxica, ou pela ingestão de alimentos em
mau estado.

Carolina Rei Fidalgo


FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

VÓMITO

- vómitos alimentares - quando apresenta apenas conteúdo alimentar.


- vómitos fecaloides - quando apresentam características como odor pútrido e cor escura, sendo patogénico de obstrução intestinal
baixa.
- vómitos biliares - quando apresenta conteúdo de cor amarelo-esverdeado sugestivo de bile. Apesar do medo da população, este tipo
de vómito apenas diz ao médico que o fígado está permeável.
- vómitos em jato - são vómitos explosivos, que podem denotar aumento da pressão intracraniana e indicar risco de morte iminente.
- vómitos pós prandiais - aqueles que ocorrem após a alimentação
- bulimia nervosa - vómitos induzidos por medo de engordar.
Carolina Rei Fidalgo
FISIOLOGIA DOS LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

URINA

Urina é um subproduto líquido do corpo, tipicamente estéril (na ausência de doenças), secretada pelos rins, depositada na bexiga e
excretado pela uretra. O metabolismo celular gera vários subprodutos, muitos ricos em nitrogênio, que precisam ser eliminados da corrente
sanguínea.

Carolina Rei Fidalgo


LÍQUIDO EXTRA CELULAR

Trata-se de um fluído que, localizando-se no exterior das células, inclui


o fluido intersticial (intercelular), que preenche os espaços vazios
existentes entre as células, o plasma, constituinte líquido do
sangue, e fluídos especiais, como o líquido peritoneal e
cerebrospinal.

A composição dos fluídos extracelulares, nomeadamente ao nível


iónico, difere da composição dos fluídos intracelulares.

Carolina Rei Fidalgo


LÍQUIDO EXTRA CELULAR

É através do líquido extracelular e de seus componentes que as células realizam suas trocas metabólicas.

Há diferenças constitucionais fundamentais entre o líquido extracelular e os líquidos intracelulares.


Por exemplo, no organismo humano, o líquido intracelular é rico em iões, potássio… enquanto o líquido extracelular é pobre neste
elemento.
Por outro lado o líquido extracelular é, em geral, rico em iões, sódio… sendo o líquido intracelular deficitário nestes.
Carolina Rei Fidalgo
LÍQUIDO EXTRA CELULAR

O conteúdo do meio extracelular e do meio intracelular deve obrigatoriamente


ser diferente para manter a homeostase metabólica

Exemplo: Os valores aumentados da concentração de potássio, podem causar


problemas sistémicos devido seu importante papel na condução do potencial
de ação e da contração muscular.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

O corpo humano, para funcionar adequadamente, deve estar em


equilíbrio.

É fundamental, por exemplo, que nossa temperatura mantenha-se


constante, nossa pressão não se eleve nem caia abruptamente e que
nossos batimentos cardíacos mantenham-se em um ritmo adequado.
Caso o meio interno, seja alterado, as células não conseguem
funcionar de forma correta e adequada para o Organismo Humano.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

As células são as unidades funcionais da vida e estão circundadas pelo líquido intersticial, que é proveniente do sangue.

Esse líquido é considerado o meio interno do corpo e deve ser mantido em condições de equilíbrio para garantir que as células
permaneçam vivas.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

O conceito de meio interno foi introduzido por Claude Bernard, um


fisiologista francês.

Segundo este pesquisador, todos os mecanismos vitais, apesar de


serem bastante distintos, apresentam como função primordial manter o
meio interno contante.

Walter Cannon, um fisiologista americano, criou então o


termo homeostase para nomear essas condições internas constantes
do organismo.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

Assim, a homeostase é a capacidade dos sistemas biológicos de permanecerem


em estado de equilíbrio mesmo em condições de constante alteração do meio
externo.

Essa capacidade é conseguida graças a processos fisiológicos que atuam de


maneira coordenada no nosso corpo e impedem que variações no meio interfiram
no interior do organismo..

Entre os processos que garantem a homeostasia, podemos citar o controle da


temperatura, pH, pressão arterial e a frequência cardíaca.
Carolina Rei Fidalgo
MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

A homeostase é conseguida principalmente graças a dois sistemas básicos: o sistema nervoso e o sistema endócrino.

O sistema nervoso é responsável principalmente por coordenar todas as ações do organismo, enquanto o sistema endócrino sinaliza o
que deve ser feito por cada órgão.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

Os mecanismos de controle da homeostase funcionam por processos de feedback


negativo.

Esses processos, também chamados de retroalimentação negativa, como alterações no meio interno que desencadeiam alterações
no sentido oposto.
Nesse tipo de retroalimentação, o corpo tenta gerar respostas que diminuam um desequilíbrio, garantindo a homeostase do organismo.

Carolina Rei Fidalgo


MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

Podemos considerar as ações do corpo perante a elevação da pressão


Exemplo de Feedback negativo:
arterial acima dos níveis considerados normais.

Ao perceber esse desequilíbrio, o organismo realiza diferentes


mecanismos para garantir que a pressão arterial desça.
Vale destacar que nas descidas bruscas de pressão arterial, o corpo
também garante ações que subam a pressão arterial para níveis
normais.
É possível constatar que nos dois casos o organismo tenta produzir
respostas que causem um efeito contrário ao desequilíbrio para que o
corpo retorne às condições de homeostase.
Carolina Rei Fidalgo
MEIO INTERNO E HOMEOSTASE

Carolina Rei Fidalgo

Você também pode gostar