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XIX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA

UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

Controle postural em pacientes com paralisia cerebral – uma revisão sistemática

Julia Beatriz Belo1; Vivian Farahte Giangiardi2

¹ Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Discente. juliabbelo@gmail.com
² Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Guarujá, São Paulo, Brasil. Pesquisador e Docente
vgiangiardi@unaerp.br

Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee

Saúde: Outra área da Saúde

Formato: artigo

Apresentação: Oral

RESUMO
INTRODUÇÃO: As crianças com paralisia cerebral possuem desordens variantes no controle postural,
normalmente causadas por uma alteração na transmissão de sinais entre o sistema nervoso central e os
músculos. Existem métodos para avaliar este controle postural como Balance System Evaluation Systems
Test (BESTest) e Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo) que possibilitam mensurar o quanto
acometido está o controle postural deste paciente com paralisia cerebral. MÉTODOS: Esta revisão
sistemática foi realizada com busca nas principais bases de dados usando a estratégia PICO. Para a seleção
dos artigos foram aplicados critérios de inclusão, sendo eles, estudos que avaliem o controle postural de
crianças com paralisia cerebral em equilíbrio estático (revisão sistemática e ensaios clínicos aleatorizados),
sem restrição de período de publicação e em qualquer idioma. Não foram incluídos estudos de caso, estudos
farmacológicos, estudos em animais, estudos que avaliem crianças com outras doenças neurológicas
associadas à Paralisia cerebral, estudos que associem o uso de órteses ao controle postural, que avaliem os
efeitos, a hipoterapia, que avaliem o controle postural dinâmico e estudos que não incluam avaliação do
controle postural em crianças com paralisia cerebral.
RESULTADOS: Os 28 estudos que foram incluídos avaliaram o controle postural estático em crianças com
paralisia cerebral. Foram selecionados inicialmente 305 artigos pesquisados nas bases de dados Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO) e Library of Medicine (PUBMED), no idioma, português, espanhol e
inglês. Porem após leitura do titulo, resumo e texto completo os demais artigos foram excluídos através dos
critérios de exclusão. A grande maioria dos autores utilizou o COP para avaliar o controle postural através de
uma plataforma de força e todos encontraram oscilação postural, foi encontrado também contração de
músculos antagônicos do pescoço e do quadril durante a tentativa de controle postural.
CONCLUSÃO: As crianças com paralisia cerebral possuem um déficit de controle postural, com alterações
na direção anteroposterior (A/P) e médio-lateral (M/L) e uma maior oscilação de olhos fechados, tendem
também a contrair os músculos antagônicos do pescoço e do quadril, mostrando uma alteração na organização
sensorial e nos mecanismos de coordenação muscular.
Palavras-chave: paralisia cerebral, controle postural, controle de tronco, equilíbrio estático.

ABSTRACT
INTRODUCTION: Children with cerebral palsy have variant disorders in postural control, usually caused
by an alteration in the transmission of signals between the central nervous system and the muscles. There are
methods to assess this postural control, such as Balance System Evaluation Systems Test (BESTest) and
Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo) that make it possible to measure how affected is the
postural control of this patient with cerebral palsy. METHODS:
This systematic review was performed by searching the main databases using a PICO strategy. Inclusion
criteria were applied for the selection of articles, which are studies that evaluate the postural control of
children with cerebral palsy in static balance (systematic review and randomized clinical trials), without
restriction of publication period and in any language. Case studies, pharmacological studies, animal studies,
studies that evaluate children with other neurological diseases associated with cerebral palsy, studies that
associate the use of orthotics with postural control, that evaluate the effects, hypotherapy, that evaluate the
control were not included. dynamic postural control and studies that do not include assessment of postural
control in children with cerebral palsy.
RESULTS: The 28 studies that were included evaluated static postural control in children with cerebral
palsy. Initially, 305 articles were selected from the Scientific Electronic Library Online (SCIELO) and
Library of Medicine (PUBMED) databases, in Portuguese, Spanish and English. However, after reading the
title, abstract and full text, the other articles were excluded through the exclusion criteria. The vast majority of
authors used the COP to assess postural control through a force platform and all of them found postural sway,
and contraction of antagonistic muscles of the neck and hip was also found during the attempt at postural
control.
CONCLUSION: Children with cerebral palsy have a deficit in postural control, with changes in the
anteroposterior (A/P) and mediolateral (M/L) direction and greater sway with closed eyes, they also tend to
contract the antagonistic neck muscles. and hip, showing a change in sensory organization and muscle
coordination mechanisms.
Keywords: cerebral palsy, postural control, trunk control, static balance.

1. INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral (PC) é gerada por uma lesão permanente no sistema nervoso
central que não possui caráter progressivo, mas que pode haver mudanças de sinais e
sintomas ao decorrer do desenvolvimento da criança, esta lesão pode acontecer em três
períodos, pré-natal, perinatal ou pós-natal. Sua etiologia pode ser desconhecida ou por
fatores como: baixa oxigenação, infecções ou uso de substâncias prejudiciais ao feto,
perinatais por intercorrências durante o parto como asfixia e pós-natal por alterações
vasculares e traumatismos crânio-encefálicos. O controle postural é o controle que temos
do nosso corpo no espaço baseado em informações sensoriais que nos permite nos manter
em equilíbrio identificando todos os nossos segmentos corporais, estes comandos advém de
vários sistemas como sensoriais, visual, vestibular e somatossensorial, uma vez que, um
desses sistemas deixa de funcionar da maneira correta, ocorre um desarranjo no controle
postural. Por este motivo dependendo do local da lesão do sistema nervoso central, pode
gerar maior ou menor dano no controle postural (FERREIRA, 2005).
Esse estudo tem como objetivo levantar evidências sobre os as análises e características do
controle postural entres os diferentes tipos de paralisia cerebral, a partir de uma revisão
sistemática buscando nas principais bases de dados usando a estratégia PICO.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
● Paralisia Cerebral: o que é, etiologia, epidemiologia e classificação funcional
A Paralisia cerebral (PC) é uma encefalopatia crônica com afecções permanentes de
caráter não progressivo, mas que pode ocorrer mudança dos sinais e sintomas no decorrer
do desenvolvimento neuromotor da criança, através de uma lesão no sistema nervoso
central (SNC) que pode ocorrer em três períodos: pré-natal, perinatal ou pós-natal. A
estimativa de casos no Brasil é de 7/1000 nascidos vivos. A etiologia da doença pode ser
desconhecida, nos casos pré-natais podem acontecer por infecções da mãe e do bebê,
infecções congênitas como rubéola, CMV, LUES, toxoplasmose, condições anóxicas, e o
uso de narcóticos ou etilismo, distúrbios do metabolismo como DM materno, subnutrição
da gestante. Nos casos perinatais a lesão pode acontecer durante o parto caso o médico faça
uso do fórceps ou em casos de traumas que causem hemorragias cerebrais e dificuldade na
passagem de oxigênio. Entre os fatores pós-natais também podem acontecer devido
infecções ou traumatismo crânio-encefálico e alterações vasculares, icterícia grave não
tratada no momento certo, convulsões neonatais, encefalopatias desmielinizantes pós-
infecciosas e pós-vacinais. (PEREIRA,2018).
Existem algumas classificações etiológicas para a paralisia cerebral e elas são:
Diplegia espástica lesão periventricular e tem como comprometimentos clínicos
hipotonia seguida de hipertonia e sinais piramidais em membros inferiores com atraso
motor, Hemiplegia espástica ocasionada por AVC neonatal, distúrbios circulatórios pré-
natais, malformações e ocasiona assimetria motora, dominância precoce, coordenação
bimanual inábil e posturas anômalas, sinais piramidais unilaterais, reação de proteção
assimétrica. Quadriplegia/Tetraplegia espástica acometimento por infecção congênita,
disgenesia cerebral e eventos perinatais, tendo como alteração clinica síndrome piramidal
de membros superiores e inferiores, grave atraso motor, pobre controle de cabeça,
espasticidade cruzada nos membros inferiores. Discinética gerada por lesão no tálamo,
gânglios da base e hipocampo, formação reticular e cerebelo, posturas anormais, caretas e
salivações intensas, aos dois anos as discinéticas se mostram mais importantes. Atáxica
acontece por eventos perinatais precoces, malformações e causas genéticas 4-14% pode
gerar hipotonia, ataxia, fala lenta, em geral melhora com a idade (PEREIRA, 2018).
A classificação motora pode ser feita através do Sistema de Classificação da Função
Motora Grossa (GMFCS) que divide em cinco níveis baseado nas características
funcionais: Nivel I anda sem limitação, nivel II anda com limitação mas sem auxílio, nivel
III necessita de equipamento de apoio bengala/andador, nivel IV limitações de mobilidade.
Cadeira motorizada, nivel V é transportado em cadeira manual (PEREIRA, 2018).

3. OBJETIVOS

● Geral
O objetivo do projeto de pesquisa foi fazer uma revisão sistemática da literatura sobre o
controle postural de crianças com paralisia cerebral (PC) em suas diferentes classificações
buscando analisar as variações do controle postural em cada uma delas.

● Especifico

Mensurar as diferentes formas de controle postural para cada tipo de Paralisia


Cerebral.

4. MÉTODOS
Procedimentos metodológicos
Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura no período de janeiro a julho de
2022. Preferiu-se esse meio de pesquisa pela forma ampla e subjetiva de o leitor
compreender o conteúdo e para ampliar o campo de pesquisa na área. Para a seleção dos
artigos foram aplicados critérios de inclusão, sendo eles, estudos que avaliem o controle
postural estático de crianças com paralisia cerebral (revisão sistemática e ensaios clínicos
aleatorizados), sem restrição de período de publicação e em qualquer idioma. Não foram
incluídos estudos de caso, estudos farmacológicos, estudos em animais, estudos que
avaliem crianças com outras doenças neurológicas associadas à Paralisia cerebral, estudos
que associem o uso de órteses ao controle postural, que avaliem os efeitos, a hipoterapia,
que avaliem o controle postural dinâmico, que não incluam avaliação do controle postural
em crianças com paralisia cerebral e estudos que intervissem em pacientes com paralisia
cerebral e que não tivessem como foco somente a análise do controle postural; e estudos
que não incluam avaliação do controle postural em crianças com paralisia cerebral.

BUSCA DE DADOS
A busca de dados foi realizada de forma duplicada. Inicialmente foi realizada a
busca de título através de termos específicos combinados por “AND” (entre blocos de
termos) e “OR” (intra termos). As bases de dados pesquisadas foram: MEDLINE –
PUBMED e Scielo. Foram utilizados blocos de termos de pesquisa, selecionados do Mesh
(Medical Subject Headings) e Decs (Descritores em Saú-de). Tais termos foram
selecionados através da estratégia PICO. As bases de termos utilizadas foram o mesh
(palavras-chave em inglês - https://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh/) e decs (palavras-chave
em inglês, português e espanhol - https://decs.bvsalud.org/).

P (população) – paralisia cerebral


Palavras-chave em inglês
CP (Cerebral Palsy) OR Cerebral Palsy, Dystonic-Rigid OR Cerebral Palsies, Dystonic-
Rigid OR Cerebral Palsy, Dystonic Rigid OR Dystonic-Rigid Cerebral Palsies OR
Dystonic-Rigid Cerebral Palsy OR Cerebral Palsy, Mixed OR Mixed Cerebral Palsies OR
Mixed Cerebral Palsy OR Cerebral Palsy, Monoplegic, Infantile OR Monoplegic Infantile
Cerebral Palsy OR Infantile Cerebral Palsy, Monoplegic OR Cerebral Palsy, Quadriplegic,
Infantile OR Quadriplegic Infantile Cerebral Palsy OR Infantile Cerebral Palsy,
Quadriplegic OR Cerebral Palsy, Rolandic Type OR Rolandic Type Cerebral Palsy OR
Cerebral Palsy, Congenital OR Congenital Cerebral Palsy OR Little Disease OR Little's
Disease OR Spastic Diplegia OR Diplegias, Spastic OR Spastic Diplegias OR Diplegia,
Spastic OR Monoplegic Cerebral Palsy OR Cerebral Palsies, Monoplegic OR Cerebral
Palsy, Monoplegic OR Monoplegic Cerebral Palsies OR Cerebral Palsy, Athetoid.
Palavras-chave em português
Paralisia Cerebral OR Diplegia Espástica OR Doença de Little OR Paralisia Cerebral
Diplégica Infantil OR Paralisia Cerebral Monoplégica OR Paralisia Cerebral Quadriplégica
Infantil

Palavras-chave em espanhol
Parálisis Cerebral

O (desfecho – objetivo de estudo) – controle postural


Palavras-chave em inglês
Postural Balance OR Posture Equilibrium OR Equilibrium, Posture OR Posture
Equilibriums OR Balance, Postural OR Postural Equilibrium OR Equilibrium, Postural OR
Posture Balance OR Balance, Posture OR Posture Balances OR Musculoskeletal
Equilibrium OR Equilibrium, Musculoskeletal OR Postural Control OR Control, Postural
OR Postural Controls OR Posture Control OR Control, Posture OR Posture Controls
Palavras-chave em português
Controle Postural OR Controle da Postura OR Controle de Postura OR Equilíbrio da
Postura OR Equilíbrio na Postura
Palavras-chave em espanhol
Equilíbrio Postural

Tipo de estudo – observacional


cohort studies OR case-control studies OR comparative study OR risk factors OR cohort
OR compared OR groups OR case control OR multivariate

EXTRAÇÃO E SUMARIZAÇÃO DOS DADOS


A extração e sumarização dos dados foi realizada de forma descritiva e duplicada,
através de formulários. Foram extraídas: autor, ano, delineamento do estudo, objetivos,
população (características), população (número da amostra), avaliação do controle postural
(sim ou não), desfechos (quais/qual finalidade). Os dados foram analisados por meio de
estatísticas descritivas de tendência central e dispersão para as variáveis quantitativas e por
meio de análise descritivas de frequência para as variáveis qualitativas.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram selecionados 305 artigos pesquisados nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), Library of Medicine (PUBMED), no idioma, português,
espanhol e inglês. Porém 189 não se enquadraram no título da pesquisa através da análise
do resumo, 11 artigos foram excluídos porque comparam o controle postural com o uso de
órteses, 32 artigos foram excluídos porque analisam os efeitos do controle postural, cinco
artigos foram excluídos porque eram uma análise da hipoterapia e 40 artigos foram
excluídos porque analisam o controle postural dinâmico, resultando em 28 artigos
selecionados, livros e sites também não entram nos critérios de inclusão. Após analise
criteriosa dos artigos foi realizado a montagem da planilha no Excel.
Fluxograma 1 –seleção de artigos.

Palavras chaves
Fontes de pesquisa Paralisia Cerebral, Diplegia Espástica, Tipos de
Doença de Little, Paralisia Cerebral documentos
MEDLINE –
PUBMED e Scielo. Diplégica Infantil, Paralisia Cerebral Artigos cientificos
Monoplégica, Paralisia Cerebral
Quadriplégica

Estudos préviamente incluidos


Critérios de exclusão (305)
estudos
farmacológicos, Estudos excluidos porquecontinham análise de orteses
estudos em animais,
(11)
estudos que avaliem
crianças com outras
doenças neurológicas Estudos excluidos na seleção de títulos
associadas a Paralisia (189)
cerebral estudos que
comparem o uso de
orteses e estudos que Estudos excluidos porque análisavam os efeitos do
controle postural.
não incluam avaliação
do controle postural (32)
em crianças com
Paralisia cerebral. Estudos excluidos porque utilizavam a hipoterapia

(5)

Estudos excluidos porque avaliam o controle postural


Estudos selecionados dinamico.
(28) (40)
CARACTERISTICAS
ARTIGO (SOBRENOME DO ÚLTIMO
DA POPULAÇÃO RESULTADOS SOBRE CONTROLE POSTURAL
AUTOR, ANO) NIVEL
(subtipo PC)
GMFCS
os valores da Medida da Função Motora Grossa (GMFM) e os níveis de cifose melhoraram
Training postural control and sitting in
significativamente com os efeitos da Kinesio Taping (KT) em adição à terapia de
children with cerebral palsy: Kinesio
espástica neurodesenvolvimento (NDT) na postura e no sentar e da estimulação elétrica NR
taping vs. neuromuscular electrical
neuromuscular (EENM).mas os níveis de alteração foram mais proeminentes nos grupos
stimulation. (Ersöz 2016 )
KT e NMES do que no grupo controle.
Impaired postural control of axial As crianças com PC tiveram mais dificuldade do que as crianças com DT na
segments in children NR estabilização seus segmentos axiais durante tarefas instáveis ​s entadas e em pé quietas. I - II
with cerebral palsy (Beyaert 2021) Mas manteram o controle na posição sentada estavel.

Foi testado os mecanismos posturais da Paralisia cerebral moderada a grave, a


classificação foi feita pela escala de GMFCS e o controle de tronco foi testado pelo
Postural mechanisms in moderate-to- segmental Assessment of Trunk Control (SATCo), este foi o primeiro estudo a aplicar
severe cerebral palsy. (Saavedra NR métodos de estímulo-resposta para investigar mecanismos de controle postural na PC, III - V
2021) os mecanismos de controle têm sido resumidos por meio de processos distintos:
dependência de sistemas sensoriais, integração de pistas multissensoriais,
transformações sensório-motoras, rigidez e amortecimento articular e adaptações de
mecanismos para otimizar o controle.
Para o grupo CP, estimulação elétrica SR diminuiu significativamente o COPV na direção
A/P e as medidas de COP, em comparação com a condição sem estimulação para a
condição de olhos abertos. Na condição de olhos fechados, o SR diminuiu
Stochastic resonance stimulation significativamente o COPV apenas na direção M/L. As crianças com PC demonstraram
improves balance in children maior redução em todas as medidas do COP, mas no RMS na direção M/L durante a
espástica I-III
with cerebral palsy: a case control condição de olhos abertos em comparação com seus pares DT. A única diferença
study. (Jeka 2018) significativa entre os grupos na condição de olhos fechados foi na DPOC na direção M/L.
a estimulação do RS pode potencialmente ser usada como uma ferramenta terapêutica
para melhorar o desempenho do equilíbrio ao regular a informação somatossensorial em
crianças com PC.

As crianças PC apresentaram maior oscilação do que as crianças DT, um incremento


quase significativo na amplitude de oscilação média. a excursão total do COP não diferiu
Children with cerebral palsy exhibit significativamente entre as crianças CP e DT. Além disso, a privação visual (condição EC)
greater and more regular postural sway influenciou as características de oscilação de forma diferente em crianças com PC e DT,
NR testemunhando a natureza alterada do controle postural em crianças com PC. Além II-III
than typically developing children.
(Beek 2007) disso, a privação visual influenciou as características de oscilação de forma diferente em
crianças com PC e DT, testemunhando a natureza alterada do controle postural em
crianças com PC.

Após a analise estatistica o resultado foi que a amplitude média dos deslocamentos em
PA e ML foram abatidos nas crianças com PC em comparação com o grupo controle,
Analysis of postural oscillation in após alterar a estabilidade colocando uma espuma em baixo dos pés a amplitude média
children with cerebral palsy. (Oliveira espastica de AP e ML continuou maior que o grupo controle, o estudo observou então, que houve NR
2010) uma maior amplitude e velocidade no deslocamento AP e ML de crianças com paralisia
cerebral.
O teste post hoc revelou que o grupo com PC apresentou valores de alcance
significativamente mais baixos na direção AP, ebês com PC têm menos excursão do
COP na direção AP do que bebês com DD provavelmente por conta da rigidez criada na
tentativa de manter o controle e os lactantes com PC tiveram o valores mais baixos a
Sitting postural control in infants with medida não linear de LyE, provavelmente resultando em menos estratégias para controlar
typical development, motor delay, espastica/atetóide o COP. as dificuldades das crianças com PC são rigidez, incapacidade de controlar III a IV
or cerebral palsy. (Stergiou 2013) seletivamente múltiplas combinações de músculos durante a atividade e um problema
com a velocidade de ligar e desligar os músculos com rapidez suficiente para responder
às demandas posturais. Na PC os bebês são mais estáveis ​e rígidos e precisam aprender
a controlar a variabilidade do movimento e resolver os problemas que ocorrerão com a
expansão de sua exploração na posição sentada.
Na tarefa única na posição de postura mais estreita, ambos os grupos de crianças com
PC foram menos eficientes no controle postural na direção ML em comparação com as
crianças mais velhas com desenvolvimento típico, e as crianças ataxicas as mais intaveis
The interaction between executive ​no apoio estreito (amplitude AP, velocidade RMS AP, amplitude ML, velocidade RMS ML) e
attention and postural control in dual- tiveram que dividir seus recursos atencionais reduzidos entre o controle postural e o
espastica/ataxica desempenho da tarefa cognitiva, havendo interferência no desempenho de ambas as I-II-III
task conditions: children
with cerebral palsy. (Saavedra 2008) tarefas. As crianças com PC eram mais instáveis ​e tinham menos capacidade de atenção
executiva e tiveram interferência de dupla tarefa no controle postural em ambas as
posições de postura e as crianças com PC atáxica também tiveram diminuição do
desempenho de tarefas cognitivas na postura estreita.

Development of postural control in A ativação antecipada ao nivel do tronco não se alterou com o aumento da idade, ao nivel
infancy in cerebral palsy and cystic do pescoço a taxa de ativação antecipatória também foi parecida entre as idades e
NR grupos, com a mediana de 20%. NR
periventricular leukomalacia. (Hadders-
Algra 2018)
As crianças com PC tiveram os valores médios de comprimento do trajeto, deslocamento
radial médio e coeficiente de difusão maiores e valores médios menores para frequencia
de oscilação, e expoente de escala de longo prazo com os olhos abertos. O valores
médios de equilibrio em crianças com PC, testados com o coeficiente de correlação de
Postural balance in children Pearson não tiveram relação a com a idade. As crianças mantiveram maior estabilidade
espastica NR
with cerebral palsy. (Gamble 2002) com olhos abertos do que fechados. nos pacientes que passaram por cirurgia prévia as
alterações foram maior naqueles que fizeram cirurgia de alongamento de tendão gracilis
ou adutor do que aqueles que sem cirurgia. a maioria das crianças com PC diplegico
espastico apresentaram valores normais de equilibrio em pé.

Este estudo avaliou o controle postural nas crianças com diplegia espastica enquanto
recebiam pertubaçoes na posição sentada , para melhorar os mecanismos nervosos que
Postural control in children
controlam o equilíbrio na posição sentada, foi observado que o recrutamento muscular em
with spastic diplegia: muscle activity
espastica crianças com PC, ao invés de serem caudal para cranial elas tiveram como primeira NR
during perturbations in sitting.
resposta nos flexores do pescoço e também co-ativaram os músculos antagônicos do
(Forssberg 1996)
pescoço e do quadril.

Stance posture control in select groups Os resultados das crianças com PC em relação com as de desenvolvimento tipico foi de
of children with cerebral palsy: deficits disfunção tanto na organização sensorial quanto nos mecanismos de coordenação
espastica/atetoide NR
in sensory organization and muscular muscular.
coordination (Marin 1983)
a analise de medidas da ANOVA não encontrou diferenças significativas entre os grupos,
o bebes com desenvolvimento atrsado tem diminuição do eixo antero posterior e aumento
Sensory information utilization and time
do eixo medio lateral. bebes com atraso no desenvolvimento tem pouco tempo de
delays characterize motor
contribuição para o controle da postura e são menos capazes de usar a informação
developmental pathology in infant NR NR
sensorial de latencia curta no controle postural. os bebês com paralisia cerebral espastica
sitting postural control. (Stergiou
alem de ter rigidez musculo esqueletica tem atividade de efeito elastico alterado e o
2011)
sistema de controle motor tem menos sinergias para ativar, tornando o desenvolvimento
motor ativo.
O escore mediano foi maior em supino ou decúbito ventral, que exigem menos habilidade
Psychometric evaluation of the Posture postural, em comparação com a posição sentada ou em pé, s crianças do GMFCS nível II
and Postural Ability Scale for children NR apresentam escores mais altos do que as crianças com níveis mais baixos da função II-V
with cerebral palsy. (Czuba 2015) motora, foi capaz de identificar assimetrias posturais em crianças em todos os
GMFCS.

As crianças com maiores comprometimentos motores (níveis III e IV do GMFCS)


apresentaram escores mais baixos no TIS e GMFM e maiores valores nas variáveis ​do
CoP (exceto velocidade) do que as crianças com PC leve (GMFCS I e II), o uso do TIS
Discriminant ability and criterion validity para testar o equilíbrio nesses pacientes foi positivo para analise, as crianças
of the Trunk Impairment Scale espastica com PC moderada a grave tem níveis mais altos de coativação nos músculos do tronco III-V
for cerebral palsy. (Rocha 2018) para manter a estabilidade, fraqueza dos músculos do tronco, coordenação interarticular
deficiente para responder a distúrbios posturais inesperados e os déficits de
processamento sensorial gerando um desequilibrio postural.

Working towards an objective Este estudo mostrou que a determinação do limiar angular de movimento segmentar do
segmental assessment of trunk control tronco quando combinado com o conhecimento da presença ou ausência de apoio
NR externo, pode fornecer com sucesso a base de um método objetivo para identificação da NR
in children with cerebral palsy.
(Mordomo 2018) perda de controle segmentar.

os testes foram realizados com os participantes com olhos abertos e fechados, os sinais
COP mostraram relativo da protracção/retracção de membros, rotação transversal do
Analysis of postural control synergies corpo, inversão/versão do tornozelo, e sinergias plantar/dorsiflexão do tornozelo na
during quiet standing in healthy children manutenção do controlo do equilíbrio em ambos, a rotação transversal serviu para adiar
NR alguma da oscilação a partir do tornozelo, a assimetria dos membros e com diferenças no NR
and children with cerebral palsy.
(Wertsch 2002) achatamento dos pés, nas crianças com paralisia cerebral, a protracção/retracção de
membros e da rotação transversal do corpo é importante para manter o controle do
equilíbrio.

obteve como resultado que dois parâmetros lineares (alcance na direção ML e trajetória
de oscilação) e dois não lineares (LyE nas direções AP e ML) apresentaram diferenças
Severity and characteristics of significativas entre lactentes que eram DT e lactentes com PC, os bebês com PC
developmental delay can be assessed apresentam uma quantidade reduzida de amplitude e um menor alcance pricipalmente
espastica/ atetoide NR
using variability measures of sitting em ML e também diminuição da quantidade e velocidade dos ajustes de movimento do
posture. (Stergiou 2010) COP em lactentes com PC, assim como a organização temporal do comportamento
postural sentado diminuiu com a gravidade do distúrbio motor.

o grupo de crianças com escoliose leve, considerado padrão para distribuição estática do
Postural stability in children with peso corporal, foi utilizado como grupo de referência. E apesar da estabilidade de crianças
hemiplegia estimated for com PC depender do seu padrão postural, elas apresentaram mais instabilidade do que
three postural conditions: standing, NR crianças com escoliose leve, grande assimetria de distribuição de peso foi achada em NR
sitting and kneeling. (Domagalska- crianças com AGPP, que resultou em maiores deslocamentos lateral-medial do CoP em
Szopa 2015) comparação com crianças com escoliose.
Nenhum grupou mostrou alinhamento afetado no eixo médio-lateral, no eixo Anterior
Posterior a análise post-hoc mostrou que a velocidade média aumentou com o apoio nos
quadris em comparação com as axilas para GMFCS V e tiveram tiveram RMS reduzido
Segmental Contributions to
com apoio nas costelas médias, cintura e quadris em comparação com as axilas, tendo
Trunk Control in Children With
NR maior dificuldade em AP. O grupo GMFCS V teve escores SATCo estáticos IV-V
Moderate-to-Severe Cerebral Palsy.
significativamente mais baixos do que os grupos GMFCS IV e TD e perderam o controle
(Woollacott 2015)
em níveis mais altos do tronco, concluindo que as crianças com GMFCS V tiveram mais
dificuldade do que outros grupos para alinhar e estabilizar a cabeça ao longo dos eixos
ML e AP e resposta ao suporte externo para crianças com GMFCS IV sugeriu uma
estratégia única
O estudo teve de controle
como objetivo de tronco não
comparar observada
a diferença emolactentes
entre típicos. entre crianças
controle postural
Differences in seated postural control in com desenvolvimento tipico e com paralisia cerebral espastica. Foi utilizado o O Chatteex
children with spastic cerebral palsy and Balance System para analisar o controle postural com a criança sentada e com quatro
espastica NR
children who are typically developing. placas de pés foi analisado a flutuação do peso, as crianças com paralisia cerebral
(Wei 2003) diplégica apresentam pior desempenho no controle da postura sentada e oscilaram
significativamente mais na direção lateral em ambas as condições de teste.
os resultados mostraram uma ligeira diminuição nos coeficientes da lombar superior para
a lombar inferior em todos os modelos GMFM e também um grande aumento no valor para
The central role of trunk control in the o controle total do tronco seguido de uma diminuição nos problemas sem controle, mas
gross motor function of children apenas no modelo SATCo ativo.foi observado que os escores do SATCo e a idade foram
espástica/discinética/
with cerebral palsy: a retrospective preditores significativos para ambos os escores do PEDI. A idade teve um efeito positivo I-V
atáxica
cross-sectional study. (Woollacott na pontuação GMFM em todos os modelos GMFM.Este estudo mostrou que aumentar o
2015) nível segmentar de controle do tronco por meio de treinamento ou órtese da área do tronco
onde o controle é fraco pode produzir melhorias clinicamente significativas na função
motora grossa e na mobilidade.
Os testes do qui-quadrado revelaram diferenças na distribuição dos níveis de GMFCS ( χ 2
= 50,78) e LSS ( χ 2 = 37,15) e PC de acordo com a classificação da espasticidade ( p <
Association between gross motor 0,01). o estudo mostrou que cem por cento das crianças incapazes de manter a posição
function and postural control in sitting sentada (LSS I) e aquelas que necessitavam de apoio para cabeça, tronco e pelve (LSS
in children with Cerebral Palsy: a espastica/ discinetica II,III,IV) apresentaram PC espástica bilateral. Das crianças capazes de manter uma boa I
correlational study in Spain. capacidade sentada (LSS VIII), 33,6% apresentavam PC unilateral espástica. No caso da
(Montesinos 2015) PC discinética, 11,5% das crianças eram incapazes de manter a posição sentada (LSS I)
e 57,7% das crianças eram capazes de manter uma posição sentada estável (LSS VIII) e
mostrou correlação entre as escalas testadas.
The potential of an automated system Foi avaliado o controle de tronco em adultos e crianças com PC, mas as porcentagens
to identify the upper limb component of relativamente baixas de concordância entre os médicos e esse método simples,
NR NR
a controlled sitting posture. (Mordomo particularmente em níveis mais altos de suporte, não foram consideradas suficientes pelos
2017) médicos que analisam o video.
Houve uma forte correlação entre o grau de espasticidade e a qualidade de vida e função
Does spasticity affect the postural motora grossa, sendo assim, fraqueza muscular, espasticidade, controle motor seletivo e
stability and quality of life of children espástica limitação da amplitude de movimento comprometem diretamente as atividades diárias e as NR
with cerebral palsy? (Ali 2021) tarefas motoras grossas.
A criança do grupo HEMI apresentou menor aumento dos músculos dorsais antes do
impacto da carga. A criança do grupo DIPL apresentou maior atividade basal e discreto
Anticipatory postural adjustments
aumento da atividade antecipatória nos músculos dorsais e ventrais, além de aumento na
associated with a loading perturbation
NR atividade do músculo RF ventral. Além disso, crianças com PC geraram mudanças I-II
in children with hemiplegic and
menores na atividade muscular desde a linha de base até a APA fases nos músculos
diplegic cerebral palsy. (Aruin 2016)
dorsais, e o início da antecipação atividade muscular foi atrasada em comparação com os
controles saudáveis.
as crianças com PC apresentaram uma postura em pé mais agachada com segmentos
flexionados nas posições articulares, foi observada espasticidade dos flexores do joelho
que podem ter influenciado na alteração postural, já as com espasticidade extensora do
Postural orientation during standing in joelho observada com mais frequência nas crianças que necessitam de suporte durante a
children with bilateral cerebral palsy. espastica postura em pé e poderia induzir mais extensão do joelho, esses participantes ficaram I-IV
(Bartonek 2014) ainda mais flexionados. Foi obseravdo também contraturas nos quadris e tornozelos e
fraqueza muscular de membros inferiores, a dificuldade em alinhar os segmentos
corporais e manter uma posição corporal estável também pode ser atribuída ao
comprometimento do sistema perceptivo com dificuldades de interpretar informações
sensoriais
.os e suportar
participantes comforças gravitacionais
PC apresentaram na posição
maior vertical.
oscilação em frequências diferentes da sala
móvel em comparação com os participantes TD, os participantes com PC também
Perception-action and adaptation in demonstraram acoplamento sensório motor adaptativo, diminuindo a influência visual
postural control of children and quando um estímulo maior foi fornecido, mas não com a mesma magnitude que os
espastica participantes com DT, os participantes com PC apresentaram desempenho mais variável, NR
adolescents with cerebral palsy.
(Savelsbergh 2011) com maior oscilação corporal tanto na cena visual estacionária quanto em movimento,
bem como uma relação mais variável entre informação sensorial e ação motora, com
maiores valores de variabilidade de posição e velocidade.
NR = não reportado.
Neste estudo foi observado que 16 de 28 artigos analisaram as variáveis do centro de
pressão COP para avaliar o controle de tronco, através de plataforma de força e programas
tecnológicos, mostrando a efetividade da técnica de mensuração. Beyaert 2021, analisou as
variáveis de COP em 17 crianças com PC diplégica e hemiplégica e crianças com
desenvolvimento típico obteve como resultados que ambos diferiram significativamente
com maiores valores de área em crianças com PC, velocidade média e RMS dos
deslocamentos do CoP medidos durante a tarefa sentado instável e a tarefa em pé, de “olhos
abertos” e “olhos fechados” e não foram notados efeitos de grupo significativos durante a
tarefa sentada estável, na condição EC: p < 0,001 para todas as variáveis, condição EO: p <
0,001 para área CoP, p = 0,02 para velocidade CoP, ep = 0,008 para CoP RMS e entre as
condições EO e EC em cada grupo (p < 0,001 para cada variável no grupo CP; p < 0,05.
Saavedra 2021utilizou as variáveis de COP para avaliar 7 crianças com PC moderada a
grave e compara-las com adultos com PC também moderada agrave e encontrou uma
oscilação postural bem maior nas crianças correlacionando o ruído sensório motor com a
idade.
Jeka 2018 avaliou e comparou a variáveis de COP em 10 crianças com diplegia
espástica e 10 com desenvolvimento típico após a estimulação com ressonância estocástica
e as crianças com CP tiveram a SR diminuída significativamente o COPV na direção A/P e
as medidas de COPA de olhos abertos e apenas na direção M/L em olhos fechados e a
crianças com PC tiveram maior redução em todas as medidas do COP, mas no RMS na
direção M/L durante a condição de olhos abertos comparado com o grupo DT e o que
diferiu significativamente entre os grupos na condição de olhos fechados foi na DPOC na
direção M/L.
Beek 2007 também utilizou as variáveis do COP para avaliar 10 crianças com PC e 10
crianças DT, e as crianças com PC também tiveram maior oscilação postural do que as com
DT, a excursão total do COP não resultou em alteração significativa entre as crianças CP e
DT mas a privação visual (condição EC) influenciou as características de oscilação de
forma diferente entre os grupos, e a privação visual influenciou as características da
oscilação de forma diferente em crianças com PC e DT, confirmando as alterações em
crianças com PC.
Stergiou 2013 analisou as variáveis de COP em bebês prematuros com PC espástica ou
atetóide, bebês nascidos a termo e bebês nascidos prematuros com motor DDs usando um
1-way Modelo ANOVA, houve diferença significativa entre os grupos em relação à medida
linear e a amplitude na direção AP diminuida e não houve diferença significativa na direção
ML, o grupo com PC apresentou valores de amplitude menores na direção AP do que o
grupo com DD. Saavedra 2008 avaliou 19 crianças e dessas 8 possuem PC, na tarefa única
na posição de apoio mais estreito tanto as crianças com PC e sem PC foram menos eficiente
no controle postural na direção ML em comparação com as crianças mais velhas com
desenvolvimento típico e as crianças com PC atáxica que eram as mais instáveis em AP,
velocidade RMS AP, faixa ML, RMS ML. Na avaliação de dupla tarefa crianças com PC
espástica e atáxica têm significativamente mais velocidades em AP. Gamble 2002 obteve
como resultado valores médios e comprimento do trajeto, deslocamento radial médio e
coeficiente de difusão maiores em crianças com PC, com valores médios de frequência de
oscilação e expoente de escala de longo prazo com os olhos abertos também maiores.
Stergiou 2011 que utilizou ANOVA e medidas repetidas não mostrou grandes
diferenças, nem encontrou um efeito principal para as medidas repetidas, tempo, eixo, tipo
de perturbação ou tamanho da janela, mas encontrou associações no tipo de perturbação x
grupo (p = 0,044), tamanho da janela x eixo (p = 0,034), tamanho da janela x dia x eixo (p
= 0,041), tamanho da janela x eixo x perturbação tipo x grupo (p = 0,019) e tamanho da
janela x tempo x eixo x perturbação tipo x grupo (p = 0,014), menor entre os lineares,
quadrático, entre outros.
Rocha 2018 obteve como resultado do seu estudo crianças com PC moderada a grave
com escores de TIS mais baixos (U ¼ 0,00, p < 0,001), os escores sentados foram menores
do GMFM (U ¼ 2,00, p < 0,001) e valores mais altos na amplitude AP e do deslocamento
CoP (U ¼ 90,0, p ¼ 0,022), ML amplitude de deslocamento CoP (U ¼ 98,0, p ¼ 0,044), e
área de oscilação do CoP (U ¼ 79,0, p ¼ 0,008) do que crianças com deficiências leves,
não houve diferenças para a velocidade de oscilação do CoP (U = 119, p = 0,181). Wertsch
2002 também avaliou crianças típicas e crianças com paralisia cerebral de olhos abertos e
olhos fechados, nas crianças com paralisia cerebral houve uma grande correlação ðP <
0:0001Þ notavelmente significativa entre xld uld e xright e xleft, e entre yank e yright e
yleft, foi observado efeito da estratégia de rotação transversal do corpo para controle do
equilíbrio, a oscilação A-P foi relacionada a alteração plantar/dorsiflexão do tornozelo e a
amplitude tornozelo e quadril foram maiores durante os olhos fechados, e os valores
encontrados de NRMS são geralmente mais altos no lado direito do que do lado esquerdo,
provavelmente por ser o membro mais dominante.
Stergiou 2010 usou a plataforma de força AMTI em 65 bebê, entre eles 19 com paralisia
cerebral espástica ou atetóide, bebês com PC tiveram diminuição de alcance na direção ML
em comparação com bebês com DT e bebês com PC apresentaram valores de trajetória de
oscilação menores do que os bebês com TD ou aqueles com DD e tiveram valores de LyE
mais baixos do que aqueles com DT. Domagalska-Szopa 2015 análisou o controle postural
de crianças com PC divididos em dois padrões posturais um padrão postural pró-
gravitacional (PGPP) e um padrão postural antigravitacional (AGPP), crianças com PC
hemiplégicos apresentaram sobrecarga no lado afetado, as PGPP apresentaram o mesmo
padrão que em pé e as crianças com AGPP, houve padrões opostos comparados em pé e
crianças com escoliose e obteve como resultado o índice de estabilidade, baseado na área
de superfície do CoP (AoE) enquanto ajoelhado, foi mais alto em crianças com escoliose do
que em crianças com ambos os padrões hemiplégicos, as crianças com AGPP apresentaram
maior assimetria WB em comparação com aquelas com PGPP.
Woollacott 2015 em análise do post-hoc as crianças com GMFCS IV tiveram
alinhamento mais próximo da linha média com variabilidade diminuida (RMS e VSP)
quando o apoio estava na cintura ou quadril em relação com as axilas e a velocidade média
não foi afetada pelo nível de suporte, durante o movimento com eixo ML, as crianças do
GMFCS V apresentaram maior dificuldade de alinhamento e estabilidade do os outros
grupos e as crianças GMFCS IV, que foram mais alinhados e mais estáveis com apoio na
cintura ou quadril em comparação com as axilas comparadas bebês DT que foram mais
desalinhados e com maior velocidade média e variabilidade em níveis mais baixos de apoio
e a velocidade média aumentou com o apoio nos quadris em comparação com as axilas para
as crianças com GMFCS V e crianças TD, enquanto a velocidade não alterou para aquelas
com GMFCS IV. Wei 2003 teve como resultado um pior controle postural em crianças com
paralisia cerebral diplégica durante postura sentada em comparação com indivíduos com
desenvolvimento típico da mesma idade. Por fim, Aruin 2016 também teve resultando de
controle postural diferentes em crianças com PC, foi gerada uma maior ativação de alguns
músculos como atividade compensatória para sustentar a postura.

A avaliação do Center of pressure COP consegue mensurar a oscilação de controle


postural e pode ser avaliado através do uso de dois equipamentos, um deles é o
baropodômetro mais utilizado em clinicas e o segundo é a plataforma de força que possui
mais variáveis e é mais utilizada na área cientifica e inclusive foi a utilizada nesses estudos
revisados, a analise é feita com o individuo em pé sobre a plataforma de força e é avaliado
o vetor resultante de todas as forças exercidas no solo, no casos das crianças com paralisia
cerebral devido a falta de controle de tronco e a pouca idade de alguns participantes, alguns
estudos avaliou o controle postural com as crianças sentadas sobre a plataforma que
permitiu avaliar o equilíbrio e a velocidade do centro de pressão do corpo na direção
anteroposterior (A/P) e médio-lateral (M/L).
O grande diferencial desta plataforma é que ela pode avaliar as 3 vertentes que
influenciam diretamente na oscilação postural, que são o sistema vestibular, proprioceptivo
e visual, o feedback visual é feito comparando os resultados do COP com a criança
posicionada com os olhos abertos e fechados mostrando o quanto à privação visual interfere
no controle postural, a avaliação pode ser feita também com perturbações externas ao
sistema proprioceptivo e visual do paciente durante a avaliação.
Em todos os estudos as crianças apresentaram maior oscilação quando comparadas com
crianças com desenvolvimento típico, as alterações aconteceram tanto na direção
anteroposterior (A/P) quanto na médio-lateral (M/L) e as alterações foram proporcionais ao
aumento da classificação do GMFCS e apresentou maior oscilação de olhos fechados,
crianças com desenvolvimento típico também apresentaram oscilação de olhos fechados,
mas em um caráter menor, estes resultados mostram que crianças com paralisia cerebral
possui sim um controle postural alterado.

Dentre os artigos selecionados 5 dos 28 artigos analisados utilizaram como forma de


avaliação do controle postural sentado o Segmental Assessment of Trunk Control
(SATCo). Saavedra 2021 utilizou este sistema de avaliação do controle postural sentado
para avaliar 7 crianças com PC moderada a grave e 8 adultos, após sessões de
aprendizagem motora a longo prazo mostrou melhores resultados no SATCo durante o
controle estático e controle reativo. Mordomo 2018 usou o método de avaliação SATCo em
12 crianças com PC e mostrou diferença quadrática média de mC de 0,98, 1,25 e 0,63
níveis segmentares e perda de controle segmentar mostrou que o limiar angular mínimo de
polarização estava em 17° com ME=-0,11 e RMSE=1,5.
Woollacott 2015 avaliou 15 crianças com PC moderada a grave e obteve os seguintes
resultados, as crianças com nível de GMFCS IV foram alinhadas mais próximo da linha
média com variabilidade reduzida (RMS e VSP) quando estavam com o apoio na cintura ou
quadril em comparação com as axilas e não obteve a velocidade média afetada pelo nível
de suporte, o alinhamento e variabilidade não foram significativamente afetados em
crianças com GMFCS V, mas a velocidade média de oscilação foi mais eficiente com
suporte de quadril e não alterou a velocidade entre os níveis de suporte para GMFCS IV, o
RMS foi diminuido com apoio nas costelas médias, cintura e quadris, as crianças com
GMFCS V teve escores SATCo estáticos menores do que as crianças com GMFCS IV.
Woollacott 2015 avaliou 77 crianças com PC espástica, 12 discinética e 3 com PC
atáxica, os resultados variaram conforme a idade e mais estáveis estáticos do que ativos, o
estude correlaciona o aumento controle postural no SATCo pode significar aumento do
GMFM aproximadamente entre 0,5 e 11 pontos tanto estático quanto ativo e reativo.
Mordomo 2017 avaliou e comparou um grupo de 5 crianças com paralisia cerebral e um
grupo de 5 adultos típicos, os adulto mostraram valores t maiores para o UT (190,8 mm) e
os níveis segmentares MT (186,6 mm) enquanto as criança tiveram valores t maiores para
os níveis segmentares UT (113,7 mm) e LT (83,8 mm), os resultados obtidos mostraram
que com o participante sentado e com tronco e cabeça alinhado e com uso de uma câmera
frontal ou oblíqua é possível obter informações suficientes para uma avaliação confiável e
objetiva em crianças com paralisia cerebral.

A avaliação do controle postural proporciona conhecimento de quanto afetado esta esse


controle de tronco e possibilita ao paciente uma terapia direcionada e individualizada para o
individuo, tornando as intervenções mais efetivas. A melhora do controle de tronco resulta
em uma melhora da função motora grossa, da mobilidade e da independência para realizar
atividades de vida diária. Segundo Woollacott (2015) a partir dos dados do estudo um
aumento no controle postural segmentar de um nível SATCo pode aumentar o GMFM entre
aproximadamente 0,5 e 11 pontos e apoia a relação entre controle postural e a função do
tronco e fornece mais evidências de que o controle do tronco, nesse grupo de crianças e
jovens, é um determinante fundamental da função motora grossa e da mobilidade funcional.
O SATCo avalia a demonstração (ou não) de controle estático, ativo e reativo em cada
nível segmentar testado, começando com o controle da cabeça e movendo-se para baixo
(caudalmente), (Mordomo 2018). De acordo com Woollacott (2015) o objetivo do SATCo
é definir os mecanismos específicos de controle postural do tronco que fundamentam as
habilidades funcionais sentadas do indivíduo. Todos os estudos que avaliaram com o
método SATCo encontraram alterações no controle de tronco das crianças com PC,
segundo Mordomo (2018) O ME e o RMSE calculados entre o subjetivo e o objetivamente
medido a perda de controle segmentar mostrou que o limiar angular mínimo de polarização
estava em 17° com ME=-0,11 e RMSE=1,5 e houve desvio padrão segmentar com perda de
controle de tronco. Mordomo 2017 tinha feito uma pesquisa anterior avaliando o controle
de tronco com SATCo mas não houve uma concordância entre os médicos que realizaram
análise dos vídeos, pois não consideraram o método suficiente. Já em Woollacott 2015 foi
encontrado uma ligeira diminuição nos coeficientes da lombar superior para a lombar
inferior em todos os modelos GMFM e também um grande aumento no valor para o
controle total do tronco seguido de uma diminuição nos problemas sem controle, mas
apenas no modelo SATCo ativo e foi observado que os escores do SATCo e a idade foram
preditores significativos para ambos os escores do PEDI. Em outro estudo de Woollacott
2015 não houve alinhamento afetado no eixo médio-lateral, no eixo Anterior Posterior, a
velocidade média aumentou com o apoio nos quadris no GMFCS V e tiveram tiveram RMS
reduzido com apoio nas costelas médias, cintura e quadris em comparação com as axilas e o
grupo de GMFCS V teve escores SATCo estáticos significativamente mais baixos do que
os grupos GMFCS IV e de desenvolvimento típico, com perda de controle de tronco em
níveis mais altos.
Saavedra 2021 obteve como resultado um sistema de controle passivo e reflexivo mais
simples com apenas pequenas contribuições de um mecanismo de integração sensorial com
apenas feedback proprioceptivo e não feedback visual ou vestibular para seis de sete
indivíduos e um ruído sensório-motor elevado.
Este estudo apresentou algumas limitações, uma delas é que a grande maioria das
pesquisas publicadas são sobre paralisia cerebral espástica, o que limitou a classificação do
controle postural em subtipos nesta revisão, muitos autores também não descreveram o
nível de GMFCS dos participantes e a maior parte dos artigos publicados avaliava o
controle postural dinâmico nas crianças com PC. Observa-se a importância de pesquisas
futuras para uma maior análise do controle postural de crianças com outros subtipos de
paralisia cerebral (atáxico, discinetico) para que possa ser realizada uma definição
especifica de cada controle postural.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a presente revisão sistemática podemos concluir que as crianças com paralisia
cerebral possuem um controle postural diferente das crianças com desenvolvimento típico e
o COP se mostrou um meio efetivo e bastante utilizado para a avaliação do controle
postural estático. As crianças com paralisia cerebral apresentam alteração no controle
postural tanto na direção anteroposterior (A/P) quanto na médio-lateral (M/L) e uma maior
alteração de olhos fechados do que de olhos abertos, tendem também a contrair os
músculos antagônicos do pescoço e do quadril, mostrando uma alteração tanto na
organização sensorial quanto nos mecanismos de coordenação muscular. O conhecimento
do controle postural alinha os objetivos e condutas de uma intervenção terapêutica
efetivando o seu tratamento.
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