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Estado Brasileiro: Patrimonialismo
Por que precisava mudar?
Brasil: década de 30
• Crise econômica mundial;
• Cai preço café: oligarquias agrícolas da política café com leite
perdem poder;
• Revolução de 30 – Getúlio no poder;
• Estruturação do Estado, indústria de base – foco na industrialização.
Getúlio Vargas
• Implantação do modelo
burocrático no Brasil
• Autoritarismo
• Nacionalismo econômico
• Forte centralização administrativa e intervenção do Estado nos
setores produtivo e de serviços
• Desenvolvimento (econômico, social, incipiente capitalismo
industrial).
Getúlio Vargas
• Início da implantação do quadro burocrático:
‒ Estatutos e órgãos (normativos e fiscalizadores)
‒ Comissão Permanente de Padronização (materiais – 1930); de
Compras (1931).
‒ Três temas: Materiais, Finanças e Pessoas
‒ Principais áreas:
o Pessoal - carreiras burocráticas;
o Administração de materiais;
o Orçamento como plano de administração;
o Revisão de estruturas administrativas;
o Racionalização de métodos.
Getúlio Vargas
• 1937 – Estado Novo
• 1938 – DASP - Departamento Administrativo do Serviço
Público:
‒ Realizar estudos detalhados de estabelecimentos públicos para
determinar modificações: orçamento, distribuição, processos de
trabalho, relações entre os órgãos e com o público.
‒ Organizar e fiscalizar orçamento
‒ Organizar concursos públicos e aperfeiçoar servidores
‒ Auxiliar o presidente no exame dos projetos de lei
‒ Fixar padrões de materiais nos serviço público
Getúlio Vargas
• Estado interventor:
‒ 1930 a 1945 - criadas 56 agências estatais
‒ Substituição das importações
• Redemocratização – 1945
‒ Dutra – Plano SALTE – coordenação dos 3 níveis
‒ Vargas – 1951
‒ Reforma perde força
Getúlio Vargas
Resultados:
• Freou o patrimonialismo,
mas não o extinguiu.
• Coexistência dos
dois modelos
• Fortalecimento da classe burocrática – controle político do
Estado
JK
• Influência do Plano Marshall: combate americano à possível expansão
das doutrinas socialista e comunista.
• 50 anos em 5
• EBAP: treinamento administrativo aos servidores; consultoria; busca por
racionalismo, eficiência, eficácia e distinção
entre política e administração.
• COSB - Simplificação Burocrática
• CEPA - Estudos e Projetos Administrativos
• Crescente cisão Adm. direta x indireta:
Descentralização
• Plano de Metas: 94,8% dos recursos
alocados na Administração Indireta
Jânio e Jango
• Reformas de Base
• Estudos p/ descentralização
• Golpe Militar
Governos Militares
• 1964
• Período Autoritário
Desenvolvimentista
• Principais pontos:
‒Distinção entre Administração Direta e Indireta
‒Fortalecimento (autonomia) da Adm. Indireta
‒Definição de programas de duração plurianual e do
orçamento-programa anual como bases para a atividade do
Estado.
‒Flexibilidade de aquisição e contratação de bens e serviços;
‒Fortalecimento e flexibilização do sistema do mérito
(contratação sem concurso na adm. Indireta.)
Governos Militares – DL 200/67
• Resultados
‒Crises de 70 – reforma inacabada
‒Dicotomia “Estado tecnocrático e moderno”
X
“Estado burocrático, formal e defasado”
• Governo contraditório:
Ajuste Fiscal
X
Corrupção, Estado mínimo
(neoliberal), Demissões.
FCC 2015 TRT-3
Uma das etapas relevantes que pode ser apontada na evolução
estrutural da Administração pública no Brasil foi a instituição da Comissão Amaral
Peixoto, que identificou, entre as questões-chave a serem solucionadas, a
centralização excessiva da Administração na Presidência da República e ausência
de coordenação nas ações de governo. Referidos estudos serviram de inspiração
a) ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, que
implementou o modelo gerencial na Administração pública brasileira.
b) ao Programa Nacional de Desburocratização, que visava aumento na eficiência
e simplificação de processos.
c) à edição do Decreto-Lei n° 200, de 1967, que reorganizou a Administração
direta e expandiu as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista.
d) ao paradigma pós-burocrático instituído com a criação do Departamento
Administrativo do Serviço Público – DASP, que objetivava a racionalização do
serviço público.
e) à consolidação do modelo de gestão por resultados instituído a partir do
programa de governo denominado Gespública.
(PF Escrivão) De acordo com Bresser Pereira, boa parte do
treinamento administrativo e de consultoria dos anos 50 do século passado foi
influenciada pelo racionalismo em busca de eficiência e eficácia e pela clara
distinção entre política e administração.
(PF Agente) O Decreto-lei n.º 200/1967, estatuto básico da reforma
administrativa do governo militar, reafirmou a importância do planejamento
entendido sob uma ótica tecnicista.
(PF Agente) A Constituição Federal de 1988 (CF) rompeu com o retrocesso
burocrático que até então prevalecia, ao conceder autonomia ao Poder
Executivo para tratar da estruturação dos órgãos públicos e proporcionar
flexibilidade operacional aos entes da administração indireta.
(PF Agente) O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) iniciou um
movimento de profissionalização do funcionalismo público, mediante a
implantação de um sistema de ingresso competitivo e de critérios de promoção
por merecimento.
(2016 TCE-PA) O Decreto-lei n.º 200/1967, na tentativa de
modernizar a gestão pública no Brasil, estabeleceu como princípios
fundamentais o planejamento, a organização, o treinamento e a direção.
(2013 TRT-10) O Departamento Administrativo do Serviço Público
(DASP) foi criado com o objetivo de aprofundar a reforma administrativa
destinada a organizar e racionalizar o serviço público no país.
(2013 MPU) As grandes reformas administrativas do Estado brasileiro, ocorridas
após 1930, foram do tipo patrimonialista, burocrática e gerencial.
(2013 MPU) A reforma administrativa iniciada pelo Departamento Administrativo
do Serviço Público (DASP) instituiu o Estado moderno no Brasil, com vistas ao
combate ao patrimonialismo e à burocracia estatal.
(2012 MPE-PI) A reforma burocrática mais recente da administração pública
seguiu um modelo cujos pilares envolvem conceitos de impessoalidade,
profissionalismo e formalidade.
Reforma Gerencial
Contexto: décadas de 80 e 90:
• Crises econômicas.
• Consenso de Washington: visão
neoliberal, Estado mínimo, ajuste fiscal,
liberalização comercial, redução de
gastos públicos, estabilização monetária
e privatização de empresas estatais.
• Esgotamento do modelo de Estado
mínimo.
Reforma Gerencial
• 1995: FHC + Bresser Pereira = Ministério da Administração
Federal e Reforma do Estado – MARE
• Resultado: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado
‒ Documento orientador dos projetos de reforma.
‒ Oriundo do diagnóstico dos principais problemas da administração
pública brasileira nas dimensões institucional-legal, cultural e de
gestão.
‒ Propôs a implantação do Modelo Gerencial no Brasil.
Reforma Gerencial - PDRAE
• Diagnóstico: crise do Estado
1. Fiscal – excesso de gastos. O Estado passa a ser devedor e perde
continuamente crédito; falta dinheiro para investir em serviços.
2. Falência do modelo intervencionista do Estado, que deixa de
atender às demandas sociais;
3. Ineficácia do sistema (burocrático) da Administração do Estado.
Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado
Quatro
segmentos
PDRAE - Estratégias