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Cultura Documentos
São Paulo
2023
Felipe Sandes Lopes
Kevyn Cavalcanti
Lucas Silva Alves
Murilo José Gonzaga de Santana
Myrella Uchoa Santos
Vinicius Rodrigues dos Santos
São Paulo
2023
DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho ao nosso senhor salvador Jesus Cristo e seu pai, que
sempre esteve ao nosso lado durante o desenvolvimento do projeto.
RESUMO
This paper presents the development of a time management web application for
teachers called "Skilloo". The project aims to create a web-based tool that assists in
time organization and improves teacher productivity in managing their tasks, as well
as helping in the teaching and learning process. The application reduces the need for
teachers to use physical documents that can be easily lost, providing functions such
as task creation, prioritization, reminder creation, room scheduling, notes, and class
control. Usability tests were conducted with selected teachers who indicated high
satisfaction with the tool, highlighting ease of use and time optimization. It is
concluded that "Skilloo" can be a useful tool for time management and increasing
teacher productivity, contributing to the achievement of personal and professional
goals and assisting in the teaching and learning process for students.
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................12
1.1. Justificativa.................................................................................................................13
1.2. Motivação....................................................................................................................14
1.3. Lacuna de pesquisa...................................................................................................15
1.4. Fundamentação teórica.............................................................................................15
2. METODOLOGIA..............................................................................................................17
2.1. Gerenciamento do Projeto........................................................................................17
2.1.1. Metodologia Kanban.......................................................................................17
2.1.2. Trello.................................................................................................................17
2.2. Gerenciamento da Comunicação.............................................................................19
2.3. Gerenciamento de Código.........................................................................................20
2.3.1. Git e Github......................................................................................................20
2.3.2. Versionamento semântico.............................................................................21
2.3.3. Visual Studio Code..........................................................................................22
2.3.4. Intellij IDEA......................................................................................................22
2.3.5. Android Studio................................................................................................23
2.3.6. PgAdmin...........................................................................................................23
2.4. Experiência do Usuário.............................................................................................24
2.4.1. Mapa da empatia.............................................................................................24
2.4.2. Personas..........................................................................................................26
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA DESENVOLVEDORA.........................................29
3.1. Nome da empresa......................................................................................................29
3.2. Apresentação da empresa.........................................................................................30
3.3. Logotipo e/ou logomarca..........................................................................................30
3.4. Slogan.........................................................................................................................31
3.5. Missão.........................................................................................................................32
3.6. Visão............................................................................................................................32
3.7. Valores........................................................................................................................33
3.8. Site da empresa..........................................................................................................34
4. CARACTERIZAÇÃO DO CLIENTE................................................................................36
4.1. Apresentação do público-alvo..................................................................................36
4.2. Pesquisa com o público-alvo....................................................................................36
4.2.1. Apresentação da pesquisa.................................................................................36
4.2.2. Roteiro de perguntas/questionários..................................................................37
4.2.3. Gráficos com resultados....................................................................................37
4.2.4. Análises dos resultados.....................................................................................38
4.3 Descrição da situação-problema...............................................................................39
5. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO..........................................................................................41
5.1. Nome da solução........................................................................................................41
5.2. Apresentação da solução..........................................................................................41
5.3. Ícone e/ou logomarca para a solução......................................................................42
5.4. Requisitos do sistema...............................................................................................43
5.4.1. Lista de requisitos funcionais............................................................................43
5.4.2. Lista de requisitos não funcionais....................................................................44
5.5. Análise dos requisitos do sistema...........................................................................45
5.5.1. Requisitos funcionais.........................................................................................45
5.5.2. Requisitos não funcionais..................................................................................45
5.6. Lista de restrições......................................................................................................46
6. ESTUDO DE VIABILIDADE............................................................................................48
6.1. Objetivo do sistema...................................................................................................48
6.2. Funções e responsabilidades das pessoas............................................................48
6.3. Sistemas e/ou produtos concorrentes.....................................................................48
6.4. Arquitetura do sistema..............................................................................................50
6.5. Linguagens de Programação....................................................................................50
6.6. Banco de Dados.........................................................................................................51
6.7. Custo de produção.....................................................................................................51
6.7.1. Despesas fixas.....................................................................................................51
6.7.2. Custo de produção..............................................................................................51
6.7.3. Investimentos.......................................................................................................52
6.8. Análise de riscos........................................................................................................52
6.8.1. Riscos elencados................................................................................................52
6.8.2. Ações preventivas...............................................................................................52
6.8.3. Ações corretivas..................................................................................................53
6.9. Cronograma de desenvolvimento............................................................................54
7. DIAGRAMAS DO SISTEMA...........................................................................................55
7.1. Diagrama de caso de uso geral................................................................................55
7.2. Diagramas de caso de uso de pacotes....................................................................55
7.3. Descritivos dos fluxos de casos de uso..................................................................61
7.3.1. Documentação do caso de uso login................................................................61
7.3.2. Documentação do caso de uso buscar professores.......................................62
7.3.3. Documentação do caso de uso buscar problemas relatados.........................64
7.3.4. Documentação do caso de uso gerenciar salas..............................................65
7.3.5. Documentação do caso de uso gerenciar horário de aulas............................67
7.3.6. Documentação do caso de uso gerenciar labs................................................68
7.3.7. Documentação do caso de uso visualizar perfil..............................................70
7.3.8. Documentação do caso de uso gerenciar tarefas............................................71
7.3.9. Documentação do caso de uso buscar horários de aula................................73
7.3.10. Documentação do caso de uso gerenciar turmas.........................................74
7.3.11. Documentação do caso de uso gerenciar problemas...................................76
7.4. Diagramas de sequência do sistema.......................................................................78
7.4.1. Login.....................................................................................................................78
7.4.2. Buscar professores.............................................................................................79
7.4.3. Buscar problemas relatados..............................................................................81
7.4.4. Gerenciar salas....................................................................................................83
7.4.5. Gerenciar horário de aulas.................................................................................85
7.4.6. Gerenciar labs......................................................................................................86
7.4.7. Visualizar perfil....................................................................................................88
7.4.8. Gerenciar tarefas.................................................................................................89
7.4.9. Buscar horário de aula........................................................................................91
7.4.10. Gerenciar turmas...............................................................................................92
7.4.11. Gerenciar problemas.........................................................................................94
7.5. Diagrama de modelo-entidade-relacionamento......................................................96
7.6. Diagrama de entidade-relacionamento....................................................................96
7.7. Diagrama de classes do sistema..............................................................................97
8. PROTÓTIPOS DO SISTEMA..........................................................................................98
8.1. Telas prototípicas do sistema...................................................................................98
8.1.1. Professor..............................................................................................................98
8.1.2. Gestão.................................................................................................................103
8.2. Storyboard................................................................................................................105
8.3. Análise da UX...........................................................................................................105
9. CODIFICAÇÃO DO SISTEMA......................................................................................107
9.1. Estrutura geral..........................................................................................................107
9.2. Controle de versionamento.....................................................................................107
9.2.1. Versão 1.0 "Pistache".......................................................................................108
9.2.2. Versão 1.1 "Amêndoa"......................................................................................108
9.2.3. Versão 2.0 "Noz-Moscada"...............................................................................109
9.2.4. Versão 2.1 "Castanha-de-Caju"........................................................................109
10. TESTES DO SISTEMA..............................................................................................111
10.1. Testes Unitários.....................................................................................................111
10.2. Testes de Integração..............................................................................................112
10.3. Validações...............................................................................................................113
11. CONCLUSÃO............................................................................................................115
REFERÊNCIAS....................................................................................................................117
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
Conforme destacado por Amaral, ‘a ausência de comunicação, seja interna
(entre professores e demais funcionários) ou externa (entre a escola e a
comunidade), é um dos principais entraves ao bom funcionamento das escolas
públicas no Estado de São Paulo, comprometendo não apenas a qualidade do
ensino, mas também a gestão e o clima escolar como um todo’ (2019, p.103). É
evidente que inúmeras instituições educacionais públicas do Estado de São Paulo
apresentam falhas estruturais que se agravam com alguns fatores, sendo um deles
a falta de comunicação existente no âmbito escolar.
Os professores enfrentam frequentemente desafios relacionados à gestão do
tempo, como o planejamento de aulas, correção de trabalhos e provas, e a
participação em reuniões e atividades extracurriculares, por consequência afetando
diretamente a qualidade do ensino oferecido aos alunos (Oplatka; Hemsley-Brown,
2017). A falta de comunicação entre os diferentes setores da escola, como
professores, coordenação, direção e demais funcionários, dificulta a identificação
dos problemas e a busca por soluções efetivas.
Além disso, é importante destacar que a gestão do tempo é um desafio
constante para os professores, que precisam lidar com uma grande quantidade de
tarefas e demandas diárias. O planejamento de aulas é um processo que demanda
tempo e dedicação, e muitas vezes os professores precisam se dividir entre várias
turmas e disciplinas (Barbosa; Silva, 2020). A correção de trabalhos e provas
também pode ser uma tarefa demorada e cansativa, especialmente em turmas com
muitos alunos. Já a participação em reuniões e atividades de formação continuada é
essencial para o aprimoramento profissional dos professores, mas também pode
comprometer o tempo dedicado ao planejamento e à correção de aulas.
Diante desses desafios, é fundamental que as instituições educacionais
públicas do Estado de São Paulo invistam em estratégias que permitam uma melhor
gestão do tempo dos professores. Isso pode incluir a adoção de tecnologias que
facilitem o planejamento de aulas e a correção de trabalhos e provas, além da
organização de reuniões e atividades de formação continuada em horários que não
comprometam o tempo destinado às aulas.
É importante ressaltar que a gestão do tempo dos professores está
diretamente relacionada à qualidade do ensino oferecido aos alunos. Quando os
professores têm mais tempo e recursos para se dedicar ao planejamento de aulas e
14
proposta por Christian Barbosa, tem como objetivo ajudar as pessoas a gerenciar
melhor o tempo, dividindo-o em três esferas: urgente, importante e circunstancial.
A esfera urgente inclui as atividades que precisam ser realizadas
imediatamente, como responder a e-mails importantes ou atender a uma
emergência. A esfera importante inclui as atividades que contribuem para o alcance
de objetivos a longo prazo, como o planejamento de aulas e a preparação de
materiais didáticos. A esfera circunstancial inclui atividades que não agregam valor e
geralmente são distrações, como navegar em redes sociais ou assistir a vídeos
online.
O uso da metodologia da Tríade do Tempo, juntamente com o Skilloo, pode
ajudar os professores a identificar suas prioridades e a gerenciar suas tarefas de
forma mais eficiente. Ao dividir as tarefas em categorias de urgente, importante e
circunstancial, os professores podem planejar sua rotina de trabalho e se concentrar
nas atividades que realmente importam. Além disso, o uso do Skilloo como
ferramenta para gerenciamento de tarefas e atividades pode ajudar a automatizar
processos e tornar o trabalho dos professores mais produtivo.
Barbosa (2015) destaca que a procrastinação, o excesso de prioridades, a
má organização, a falta de planejamento e a utilização errônea de e-mails e redes
sociais são fatores que dificultam a produtividade e podem afetar negativamente a
gestão do tempo dos professores. Portanto, é importante que os professores
tenham acesso a ferramentas e metodologias que os ajudem a superar esses
desafios e a gerenciar melhor seu tempo, a fim de oferecer um ensino de qualidade
e promover o sucesso pessoal e profissional.
17
2. METODOLOGIA
As novas demandas do projeto são registradas na primeira lista, "To do", que
contém as tarefas pendentes. Cada demanda tem um título, data de entrega e os
membros da equipe designados para sua realização. As tarefas em andamento são
registradas na lista "In Progress" e são categorizadas em três prioridades, alta,
média e baixa, com base na data de entrega e na dificuldade de execução. Por fim,
19
do código, o paradigma do Git é mais flexível e popular. Por isso, o Git é uma
excelente escolha para qualquer equipe de desenvolvimento, incluindo
desenvolvedores e universitários.
O GitHub é uma plataforma online baseada em nuvem que suporta tecnologia
do Git. Ele é uma rede social para profissionais de TI, na qual os desenvolvedores
podem criar repositórios e hospedar seus projetos, colaborar com softwares open
source, seguir outros(as) programadores(as) e interagir com códigos de terceiros.
Todos os dados são armazenados em nuvem, permitindo o acesso remoto de
qualquer navegador.
Os recursos do GitHub para colaboração em equipe, como pull requests,
revisão de código e gerenciamento de problemas, facilitam o trabalho em projetos
complexos. O Git mantém uma cópia do histórico completo de um projeto em cada
clone local, permitindo a recuperação de dados em caso de perda do servidor de
origem. Além disso, o GitHub oferece backups regulares de todos os repositórios
hospedados em seus servidores.
O Git e o GitHub podem ser facilmente integrados com outras ferramentas de
desenvolvimento de software, como IDEs, sistemas de compilação e ferramentas de
gerenciamento de problemas, o que torna todo o processo de desenvolvimento mais
eficiente. A grande comunidade de desenvolvedores no GitHub compartilha código-
fonte e contribui para projetos de código aberto, ajudando a encontrar soluções para
problemas comuns e colaborar em projetos de grande escala.
2.3.2. Versionamento semântico
Neste trabalho, optamos por utilizar o Versionamento Semântico, que por sua
vez, é um padrão de regras para gerenciar versões no desenvolvimento de software,
que busca resolver o problema de lotação de dependências ao lidar com pacotes de
software. De acordo com este padrão, cada versão de software deve ser rotulada
com três números separados por pontos, indicando a versão principal, a versão
secundária e a correção de bugs. Isso ajuda a garantir a compatibilidade entre
diferentes versões de software, além de definir como lidar com versões pré-
lançamento e gerenciar dependências de software.
Este sistema utiliza três números para representar a versão de um software:
MAJOR, MINOR e PATCH. O MAJOR é incrementado quando há mudanças
incompatíveis com versões anteriores, o MINOR é incrementado quando há adições
22
2.3.6. PgAdmin
O PgAdmin é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento e
administração de bancos de dados PostgreSQL, pois oferece recursos avançados
para gerenciar e monitorar as bases de dados. Com sua interface gráfica de usuário
intuitiva, ele permite a navegação e gerenciamento de objetos do banco de dados,
como entidades, índices, funções e procedimentos armazenados, além de oferecer
ferramentas de backup e restauração do banco de dados.
A execução de consultas SQL para recuperar dados de entidades, a edição
de tabelas e visões, bem como a importação e exportação de dados são outras
funcionalidades do PgAdmin que tornam esse software uma ferramenta
indispensável para os desenvolvedores e administradores de bancos de dados
PostgreSQL. O PgAdmin é compatível com diferentes sistemas operacionais,
incluindo Windows, Linux e macOS, e sua capacidade de monitorar e analisar o
desempenho do banco de dados é outro recurso que torna essa ferramenta uma
escolha sólida para o gerenciamento de bases de dados PostgreSQL.
2.4. Experiência do Usuário
O UX Design (User Experience Design) é uma abordagem essencial para
criar produtos e serviços que atendam às necessidades e expectativas dos
profissionais da educação. A experiência do usuário é um aspecto fundamental que
deve ser levado em consideração em todas as etapas do desenvolvimento do
produto, desde a concepção até a entrega final.
No contexto do aplicativo Skilloo, a experiência do usuário pode ser utilizada
para criar uma ferramenta que atenda especificamente às demandas dos
educadores. Isso envolve entender os usuários, o que eles precisam e desejam,
como se comportam e como interagem com o aplicativo.
Uma das principais técnicas utilizadas pelo UX Design é o mapa da empatia,
que permite aos desenvolvedores entender as perspectivas do usuário e as
emoções que eles experimentam durante o uso do sistema. Isso pode ajudar a
reconhecer oportunidades de melhoria e novas funcionalidades para os usuários.
Além disso, a criação de personas é outra ferramenta importante usada pelo
UX Design para entender as necessidades e desejos dos usuários. As personas são
perfis fictícios de usuários com base em dados reais coletados a partir de pesquisas
de mercado. Elas ajudam os desenvolvedores a entender as diferentes
25
2.4.2. Personas
No âmbito do desenvolvimento de um aplicativo de gestão de tempo para
professores, é essencial que a equipe responsável compreenda profundamente as
necessidades e expectativas dos usuários finais, a fim de criar uma solução eficiente
e que atenda às suas demandas. Nesse sentido, a utilização da persona é uma
técnica de fundamental importância, uma vez que permite a criação de uma
representação fictícia do público-alvo, baseada em dados reais e pesquisas,
auxiliando a equipe a compreender de forma mais clara as dificuldades, desejos e
expectativas dos professores em relação à ferramenta.
A persona também é uma ferramenta valiosa para a identificação de objeções
que os usuários podem ter em relação ao aplicativo, bem como para a compreensão
das dores e ganhos que a solução proposta pode trazer para os usuários. A partir
dessas informações, é possível desenvolver uma solução personalizada que atenda
às necessidades e expectativas dos usuários, oferecendo uma experiência
satisfatória e positiva.
Para a criação da persona Cleide, utilizamos a ferramenta Jornio, com base
em informações obtidas através de pesquisas de campo realizadas com professores
de uma escola técnica pública, além de análises de dados sobre o mercado
educacional. Cleide apresenta características e necessidades típicas dos
professores, permitindo que a equipe de design desenvolva uma solução mais
precisa e personalizada para o público-alvo. Essa técnica de persona é um aspecto
crucial no desenvolvimento de um aplicativo de gestão de tempo eficaz para
professores, contribuindo significativamente para a satisfação do usuário final e para
o sucesso do projeto como um todo.
28
Figura 3 — Persona
ensino. Como muitos professores, ela enfrenta vários desafios em seu cotidiano,
como a falta de tempo para se dedicar à preparação de aulas e a dificuldade em
manter a motivação dos alunos em sala de aula.
A persona Cleide, portanto, foi um processo fundamental para a concepção
do aplicativo de gestão de tempo para professores, pois permitiu à equipe de design
compreender melhor as necessidades e desejos dos usuários finais, tendo uma
visão mais clara e precisa do público-alvo. A partir das informações sobre Cleide, foi
possível identificar suas dores e ganhos, suas motivações e expectativas em
relação ao uso do aplicativo, permitindo a criação de soluções personalizadas e
mais eficientes para atender às necessidades dos professores.
30
A logo criada foi feita com base em uma capivara em tons esverdeados,
transmitindo sensações de harmonia e equilíbrio. Essa escolha foi feita com base no
nome da empresa, que se refere a esses animais. Além disso, a capivara é um
animal que simboliza harmonia e equilíbrio, o que está de acordo com os valores da
OnCapy Studio.
A escolha dos tons esverdeados na logomarca também foi cuidadosamente
pensada. O verde é uma cor que simboliza a natureza, a vida, a renovação e a
esperança. Esses valores estão alinhados com a visão da empresa em relação à
tecnologia e à inovação. A OnCapy Studio acredita que a tecnologia deve ser usada
para melhorar a vida das pessoas e do meio ambiente, e não para prejudicá-los.
Figura 5 — Logotipo
4. CARACTERIZAÇÃO DO CLIENTE
dos docentes. Além disso, buscamos ouvir todos os lados, de modo que o ambiente
escolar se tornasse mais amigável e inclusivo para todos os professores.
Felizmente, como passamos boa parte do nosso tempo em uma escola,
tivemos a oportunidade de encontrar facilmente professores dispostos a participar
do estudo. Essa disponibilidade permitiu que obtivéssemos um número significativo
de entrevistas, o que contribuiu para a qualidade e a relevância dos resultados. No
geral, as entrevistas foram realizadas de forma tranquila e produtiva, permitindo que
os professores expressassem suas opiniões e contribuíssem para o estudo de
maneira significativa.
4.2.2. Roteiro de perguntas/questionários
Inicialmente, foi perguntado aos entrevistados sobre como eles avaliavam o
processo de agendamento do laboratório, se o consideravam fácil ou complicado, e
se acreditavam que o mesmo era justo e acessível para todos os professores. Além
disso, também foram questionados sobre como funciona o sistema atual de
agendamento do laboratório, se o consideravam eficiente e preciso.
Na sequência, foram realizadas perguntas sobre a organização dos horários
de aulas. Foi questionado como os professores se sentiam em relação à
organização dos horários de aulas atualmente, se consideravam que os horários de
aulas eram adequados para todas as turmas e professores, e se os horários atuais
permitem tempo suficiente para planejamento e preparação das aulas.
Outros temas abordados nas entrevistas foram a comunicação da gestão
escolar com os professores, a gestão do tempo dos docentes e a utilização de
aplicativos para auxiliar nas demandas de aulas. Os resultados dessas perguntas
também foram registrados em forma de texto, seguindo as normas da ABNT, e
poderão ser consultados em outros capítulos deste trabalho.
4.2.3. Gráficos com resultados
O uso de gráficos é uma maneira eficaz de apresentar dados de forma clara e
objetiva. Quando se trata de apresentar informações qualitativas, como as obtidas
em entrevistas, o desafio é encontrar uma forma de sintetizar as respostas de forma
visualmente atraente e facilmente compreensível.
Com esse objetivo em mente, decidimos entrevistar dez professores e usar
porcentagens para facilitar a comparação entre as respostas. Dessa forma, criamos
um gráfico simples e intuitivo, que apresenta barras verticais atingindo a altura do
39
Figura 7 — Gráfico
5. DESCRIÇÃO DA SOLUÇÃO
A escolha das cores de tons roxos na composição do logo não foi aleatória.
Essa cor é associada à criatividade, inovação e sofisticação, sentimentos que a
aplicação Skilloo deseja transmitir aos seus usuários. Dessa forma, a utilização
dessa tonalidade no logotipo é uma estratégia para destacar a marca em meio a
outras aplicações, e transmitir uma mensagem de modernidade e inovação.
Além disso, a presença do esquilo como parte integrante do logo é um
elemento que agrega valor à identidade visual da marca. O animal transmite a ideia
de habilidade, agilidade e destreza, características valorizadas pelo sistema Skilloo.
O esquilo também faz um trocadilho com o nome da aplicação, o que torna o
logotipo mais memorável e fácil de associar com o sistema.
Outra vantagem da escolha do esquilo como parte do logotipo é a conotação
de comunidade e colaboração que ele traz. Esquilos são animais que vivem em
grupos, e a presença desse animal no logotipo pode transmitir a ideia de que o
sistema está sempre presente para auxiliar os usuários nas suas tarefas, criando um
ambiente de colaboração e suporte.
Por fim, é importante destacar que o logotipo do Skilloo é uma peça
fundamental da estratégia de branding da empresa, uma vez que ele pode
influenciar a forma como a aplicação é percebida pelos usuários. Portanto, a
escolha cuidadosa das cores, elementos gráficos e a mensagem transmitida pelo
logotipo é essencial para garantir o sucesso da aplicação no mercado.
5.4. Requisitos do sistema
Os requisitos do sistema são a base para o desenvolvimento de um software
bem-sucedido. Eles representam as necessidades e expectativas dos usuários finais
e dos objetivos de negócio que o software deve atender. A partir da definição
desses requisitos, é possível ter uma visão clara do que o software deve ser capaz
de fazer e quais características devem ser implementadas para garantir sua
eficiência e eficácia.
5.4.1. Lista de requisitos funcionais
# REQUISITOS FUNCIONAIS
RF1 O sistema deve permitir que o professor cadastre reservas de
laboratórios.
RF2 O sistema deve permitir que o professor registre aulas dadas.
RF3 O sistema deve permitir registrar lembretes de tarefas.
RF4 O sistema deve permitir que o professor solicite manutenção de
45
equipamentos.
RF5 O sistema deve permitir que o professor registrar observações
sobre o comportamento das turmas.
RF6 O sistema deve cadastrar e gerenciar professores.
RF7 O sistema deve permitir que a gestão visualize e gerencie o
horário de aulas.
RF8 O sistema deve administrar os problemas relatados pelos
professores.
RF9 O sistema deve permitir que os professores solicitem recursos e
materiais para a escola, como livros e equipamentos.
RF10 O sistema deve permitir que a gestão agende reuniões com os
professores, quando necessário.
RF11 O sistema deve permitir que a gestão gerencie a pontuação dos
professores e tipos de contrato dos professores.
6. ESTUDO DE VIABILIDADE
por vez, com estes testes já prevenindo também o R3, para que não ocorram
quedas no sistema pelo excesso de usuários.
O R4 pode ser um impasse grande na utilização do sistema, para evitar que
ele aconteça é preciso implementar um sistema de notificações para que sempre
que houverem novas atualizações no software, os usuários sejam alertados com
antecedência sobre as mudanças de compatibilidade de algumas funções e
ferramentas do sistema, para que se alterações desse tipo forem realizadas, o
usuário já esteja ciente e não tenha problemas com isso.
Por fim, para que os usuários não passem pelo problema R5, é preciso que
seja criado um tutorial claro e completo para o professor que utilizará o sistema, com
informações detalhadas sobre as funções e como utilizar cada uma delas no
software. Além de realizar testes com professores que usarão o Skilloo para checar
se a interface do sistema está intuitiva e de fácil entendimento para todos os
possíveis tipos de usuários que venham a utilizar o software.
6.8.3. Ações corretivas
Caso o R1 venha a acontecer no sistema, é necessário realizar uma análise
de vulnerabilidade do sistema para identificar onde ocorreu a brecha de segurança e
ao fazer isso realizar a correção de falhas no sistema, revisar a política de
segurança do usuário, para identificar como melhorar o sistema e evitar que
vazamentos ocorram novamente e além disso, notificar o usuário informando sobre
o ocorrido e o que foi feito para a correção do problema.
Para o R2, é importante localizar o motivo pela estabilidade no banco de
dados e se houve perda de informações, após isso, restaurar o backup mais
recente, e cancelar alterações feitas no momento da falha, como reserva de salas
por mais de um professor por conta da estabilidade, além de notificar os usuários
envolvidos no ocorrido para que saibam que ações feitas durante a falha do sistema
foram canceladas e terão de ser refeitas.
Problemas como o R3 são imprevisíveis devido às possíveis falhas do
servidor, mas se esse problema ocorrer, ações podem ser realizadas. A primeira
medida a ser tomada é investigar o tráfego de usuários e verificar se houve um
aumento repentino no número de utilizadores do software. Ao identificar a causa do
problema, é necessário realizar otimizações no servidor e, se viável, aumentar sua
capacidade para acomodar mais usuários e evitar falhas futuras.
55
Desenvolvimento dos
protótipos de telas.
Desenvolvimento de
diagramas.
Cronograma.
Programação do back-
end.
Programação do front-
end.
Criação do banco de
dados.
Implementação de
SGBD e hospedagem do
sistema.
Testes e modificações
finais do sistema.
Apresentação do TCC.
56
7. DIAGRAMAS DO SISTEMA
8. PROTÓTIPOS DO SISTEMA
8.1.2. Gestão
Figura 69 – Tela de login da gestão
8.2. Storyboard
106
Figura 72 – Storyboard
9. CODIFICAÇÃO DO SISTEMA
pelo regex, uma mensagem de erro pode ser exibida ao usuário, indicando que é
necessário corrigir o campo antes de prosseguir.
Após serem autorizados pelo frontend, os dados são passados como
parâmetros na request para o backend. No servidor, uma série de verificações
adicionais acontecem para garantir a integridade e segurança dos dados. Por
exemplo, no caso do e-mail, quando um novo usuário é cadastrado, além de
verificar a sintaxe da string passada, o sistema também realiza uma verificação no
banco de dados para garantir que não exista outro usuário já cadastrado com o
mesmo e-mail. Essa verificação adicional no backend é fundamental para prevenir
duplicatas e garantir a unicidade dos dados, especialmente em campos como e-
mail, onde a repetição não é desejada. Além disso, outras verificações de
segurança, como a validação do CPF, podem ser executadas no backend para
garantir que os dados sejam válidos e confiáveis antes de serem persistidos no
banco de dados. Essas camadas de validação tanto no frontend quanto no backend
são uma prática recomendada para manter a qualidade dos dados, garantir a
segurança e melhorar a experiência do usuário durante o processo de entrada e
manipulação de informações no sistema.
116
11. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BARRET, J. Time Management Tips for Teachers. Educational Digest, 82(8), 37-
40. Disponível em: https://www.questia.com/library/journal/1G1-514733053/time-
management-tips-for-teachers. Acesso em: 12 mar. 2023.
TRACY, B. Gerenciando seu tempo. 1ª edição. São Paulo: Novo Século Editora,
2013.