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2. Com base nas duas primeiras estrofes, refere um dos sentimentos do sujeito poético e explicita o motivo que
lhe está associado.
Na terceira estrofe, o sujeito poético o seu “amigo”, uma vez que não respeitou o amor de
ambos, tendo, ainda, revelado por isso.
4. Explica, considerando o conteúdo da quarta estrofe, em que consiste o “poder” (verso 21) da donzela.
Notas
1avém (aviir) – advir, suceder, acontecer. 6 nem hei en sabor – ou tenho prazer nisso (em vê-la), ou seja, enquanto
2 rem (em frases negativas) – nada. lhe esconder também isto.
3 Ca – pois, porque. 7 mentre – enquanto.
4 negar – esconder. 8 pois – depois.
5 ca – que. 9 en – disso, disto (das duas hipóteses).
1.. Atenta nos versos 1 a 4. Refere a aspiração que o sujeito poético apresenta em relação à sua “senhor”.
1.1. Clarifica o motivo que o impede de concretizar o que deseja, considerando os versos 5 a 8.
2. Interpreta o efeito de sentido da interrogação “E que farei?” (verso 8), considerando o contexto em que surge.
3. Na terceira estrofe, o “eu” avalia a pertinência das suas ações em relação à sua “senhor”. Justifica esta
afirmação, fundamentando a tua resposta com um aspeto textual pertinente.
4. Relaciona o sentido dos versos 23 e 24 com as orações subordinadas condicionais da última cobla.
Uma das características temáticas que justificam a inclusão do poema transcrito no género das cantigas
de amor é a , que, na última estrofe, é acentuada pela pontuação expressiva. A nível formal,
trata-
-se de uma cantiga de .
NOTAS
ar (versos 6, 12 e 18) – então.
Ca (verso 19) – porque.
de bem comprida (verso 16) – com muitas virtudes.
des (verso 2) – desde.
doer (versos 5, 11 e 17) – ter dó; condoer.
mais (verso 3) – mas.
por em (verso 9) – por isso.
sodes tam poderosa / de mim (versos 7-8) – tendes tanto poder sobre mim.
10 Os aldeiãos e os concelhos
tôdolos9 havedes por pagados10;
também se chamam por vossos quites,
como se fossem vossos comprados,
por estes cantares que fazedes d’amor,
15 em que lhis acham os filhos sabor
e os mancebos que têm soldados11.
Os trobadores e as molheres
25 de vossos cantares som nojados18
a ũa19, por que eu pouco daria20,
pois mi dos outros fossem loados21;
ca eles nom sabem que xi nem fazer22:
querem bom som e bõo de dizer
30 e os cantares fremosos e rimados.
1. Identifica a quem o sujeito poético se dirige e clarifica, com base na primeira estrofe, a crítica que lhe
é dirigida.
2.2. O sujeito poético, na terceira estrofe, com os versos “pera atambores ar dizem que nom / acham
no mund’outros sões melhores.” (versos 22 e 23), sublinha a ideia de que as melhores trovas são
as
(A) dos que imitam os trovadores.
(B) produzidas pelos jograis.
(C) interpretadas pelos clérigos.
(D) dos verdadeiros trovadores.
3. Compara a reação do sujeito poético com a dos “trobadores” (verso 24), considerando o conteúdo da
penúltima estrofe.