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BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
o
10 SUPLEMENTO
SUMÁRIO Convenção entre a República cie Moçambique
e a República da África do Sul para evitar a dupla
Conselho de Ministros: Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria
de Imposto sobre o Rendimento
Resolução n.o 35/2008: PREÂMBULO
Ratifica a Convenção entre a República de Moçambique e a República
da África do Sul para evitar a Dupla Tributação e Prevenir a A República de Moçambique e a República da África do Sul,
Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, desejosos de promover e estreitar as relações económicas entre
assinado aos 18 de Setembro de 2007 em Pretória. os dois Países,
Acordam no seguinte:
ARTIGO 1
CONSELHO DE MINISTROS
Pessoas Visadas
Resolução n.o 35/2008 E s t a C o n v e n ç ã o a p l i c a r - s e - á às p e s s o a s r e s i d e n t e s
de um ou de ambos os Estados Contratantes.
de 30 de Dezembro ARTIGO 2
estabelecimento estável os lucros que este obteria se fosse uma Empresas Associadas
empresa distinta e separada que exercesse as mesmas actividades 1. Quando;
ou actividades similares, nas mesmas condições ou em
(a) Uma empresa de um Estado Contratante participar,
condições similares, e tratasse com absoluta independência com
directa ou indirectamente, na direcção, no controle
a empresa de que é estabelecimento estável.
ou no capital de uma empresa do outro Estado
3. Na determinação dos lucros de cm estabelecimento estável. Contratante; ou
(b) A s m e s m a s p e s s o a s p a r t i c i p a r e m , directa ou
é permitido deduzir as despesas que tiverem sido feitas para
indirectamente, na direcção, no controlo ou no capital
a realização dos fins prosseguidos por esse estabelecimento
de uma empresa de um Estado Contratante e de uma
estável, incluindo as despesas de direcção e as despesas gerais
empresa do outro Estado Contratante.
de administração, efectuadas com o fim referido, quer no Estado
E em ambos os casos, as duas empresas, nas suas relações
em que esse estabelecimento estável estiver situado quer fora comerciais ou financeiras, estiverem ligadas par condições
dele. aceites ou impostas que difiram das que seriam estabelecidas
4. Se for usual, num Estado Contratante determinar os lucros entre empresas independentes, os lucros que, se não existissem
essas condições, teriam sido obtidos por uma das empresas,
imputáveis a um estabelecimento estável na base de uma
mas não a foram par causa dessas condições, podem ser incluídos
repartição de lucros totais da empresa entre as suas diversas
nos lucros da empresa e, consequentemente, tributados.
partes, a disposição do n.° 2 não impedirá esse Estado
2. Quando um Estado Contratante incluir nos lucros de uma
Contratante de determinar os lucros tributáveis de acordo com
empresa deste Estado-e tributar nessa conformidade-os lucros
a repartição usual. O método de repartição adoptado deve, pelos quais uma e m p r e s a do outro Estado Contratante
no entanto, conduzir a um resultado conforme os princípios foi tributada neste outro Estado, e os lucros incluídos deste
enunciados neste artigo. modo constituírem lucros que teriam sido obtidos pela empresa
5. Nenhum lucro será imputado a um estabelecimento estável do primeiro Estado, se as condições acordadas entre as duas
pelo facto da simples compra de bens ou de mercadorias, por e m p r e s a s tivessem sido as c o n d i ç õ e s q u e teriam sido
estabelecidas entre empresas independentes, o outro Estado
esse estabelecimento estável, para a empresa.
procederá ao ajustamento adequado do montante do imposto
6. Para efeitos dos números precedentes, os lucros a imputar aí cobrado sobre os lucros referidos. Na determinação deste
ao estabelecimento estável serão calculados, em cada ano, a j u s t a m e n t o , serão tomadas em c o n s i d e r a ç ã o as outras
segundo o mesmo método, a não ser que existam motivos válidos disposições desta Convenção e as autoridades competentes
e suficientes para proceder de forma diferente. dos Estados Contratantes consultar-se-ão, se necessário.
7. Quando os lucros compreendam elementos do rendimento ARTIGO 1 0
especialmente tratados noutros artigos desta Convenção,
Dividendos
as respectivas disposições não serão afectadas pelas deste artigo.
1. Os dividendos pagos por uma sociedade residente de um
ARTIGO 8 Estado Contratante a um residente do outro Estado Contratante
Transporte Internacional podem ser tributados nesse outro Estado.
2. Esses dividendos podem, no entanto, ser igualmente
1. Os lucros de uma empresa de um Estado Contratante
tributados no Estado Contratante de que e residente a sociedade
provenientes da exploração de navios, aeronaves, o transporte
que paga os dividendos e de acordo com a legislação desse
rodoviário ou ferroviário, no tráfego i internacional só podem ser Estado, mas se o beneficiário efectivo dos dividendos for um
tributados nesse Estado. residente do outro Estado Contratante, o imposto assim
2. P a r a e f e i t o s deste artigo, os lucros p r o v e n i e n t e s estabelecido não poderá exceder:
de exploração de navios, aeronaves, o transporte rodoviário (a) 8 por cento do montante bruto dos dividendos
ou ferroviário no tráfego internacional incluirão: se o b e n e f i c i á r i o e f e c t i v o for uma sociedade
que detenha pelo menos, 25 por cento do capital
(a) Os lucros provenientes do aluguer a casco simples
da sociedade que paga os dividendos; ou
do navio ou aeronave usado no tráfego internacional;
(b) 15 por cento do montante bruto dos dividendos,
(b) Os lucros provenientes do transporte rodoviário
nos restantes casos.
ou ferroviário usado no tráfego internacional.
As autoridades competentes dos Estados Contratantes
Se tais lucros são acidentais em -elação aos lucros a que estabelecerão, de comum acordo, a forma de aplicar estes limites.
aplicam as disposições do n.° 1.
Este número não afecta a tributação da sociedade pelos lucros
3. Os lucros de uma empresa de um Estado Contratante dos quais os dividendos são pagos.
provenientes do uso ou aluguer de contentores (incluindo 3. O termo "dividendos", usado neste artigo, significa
reboque, batelão e equipamento relacionado ao transporte os rendimentos provenientes de acções ou outros direitos (com
de contentores) usado para o transporte no tráfego internacional excepção dos créditos), que permitam participar nos lucros,
de bens ou mercadoria só poderão ser tributados nesse Estado. assim como os rendimentos derivados de outras partes sociais
4. O disposto do n.o 1 e aplicável igualmente aos lucros assimiladas aos rendimentos das acções pela legislação
provenientes da participação num pool, numa exploração do Estado Contratante de que e residente a sociedade que
em comum ou num organismo internacional de exploração. os distribui.
4. O disposto nos n. os 1 e 2 não e aplicável se o beneficiário contraída a obrigação pela qual os juros são pagos e esse
efectivo dos dividendos, residente de um Estado Contratante, estabelecimento estável suportem o pagamento desses juros,
exercer no outro Estado Contratante de que é residente tais juros são considerados provenientes do Estado em que
a sociedade que paga os dividendos uma actividade, por meio o estabelecimento estável estiverem situados.
de um estabelecimento estável ai situado, e a participação 7, Quando, devido a relações especiais existentes entre
r e l a t i v a m e n t e a qual os d i v i d e n d o s são p a g o s estiver o devedor e o beneficiário efectivo ou entre ambos e qualquer
efectivamente ligado a esse estabelecimento estável. Neste caso, outra pessoa, o montante dos juros pagos, tendo em conta
são aplicáveis as disposições do artigo 7. o crédito pelo qual são pagos, exceder o montante que seria
acordado entre o devedor e o beneficiário efectivo, na ausência
5. Quando uma sociedade residente do um Estado Contratante de tais relações, as disposições deste artigo são aplicáveis apenas
obtiver lucros ou rendimentos provenientes do outro Estado a este último montante. Neste caso, o excesso pode continuar
Contratante, este outro Estado não poderá exigir nenhum a ser tributado de acordo com a legislação de cada Estado
imposto sobre os dividendos pagos pela sociedade, excepto Contratante, tendo em conta as outras* disposições desta
na medida em que esses dividendos forem pagos a um residente Convenção.
desse outro Estado ou na medida e n que a participação ARTIGO 1 2
r e l a t i v a m e n t e à qual os d i v i d e n d o s são p a g o s e s t i v e r
efectivamente ligado a um estabelecimento estável situados
Royalties
nesse outro Estado, nem sujeitar os lucros não distribuídos 1. As royalties provenientes de um Estado Contratante e pagas
da sociedade a um imposto sobre os lucros não distribuídos, a um residente do outro Estado Contratante podem ser tributadas
mesmo que os dividendos pagos ou os lucros não distribuídos nesse outro Estado.
consistam, total ou parcialmente, em lucros ou rendimentos
2. Todavia, essas royalties podem ser igualmente tributadas
provenientes desse outro Estado.
no Estado Contratante de que provém e de acordo com
ARTIGO 11
a legislação desse Estado, mas se o beneficiário efectivo
Juros das royalties for um residente do outro Estado Contratante,
1. Os juros provenientes de um Estado Contratante e pagos o imposto assim estabelecido não exceder 5 por cento do
a um residente do outro Estado Contratante podem ser tributados montante bruto das royalties.
nesse outro Estado.
3. O t e r m o " r o y a l t i e s " usado neste artigo, significa
2. Não obstante o disposto no n.° 3, esses juros podem ser
as retribuições de qualquer natureza pagas pelo uso ou pela
igualmente tributados no Estado Contratante de que provém e
concessão do uso de um direito de autor sobre uma obra literária,
de acordo com a legislação desse Estado, mas se beneficiário
efectivo dos juros for um residente do outro Estado Contratante, artística ou científica (incluindo os filmes cinematográficos
o imposto assim estabelecido não poderá exceder 8 por cento e filmes, gravações ou discos para transmissão pela rádio
do montante bruto dos juros. ou pela televisão), de uma patente, de uma marca comercial,
3. Os juros provenientes de um dos Estado Contratante serão de um desenho ou de um modelo, de um plano, de uma fórmula
isentos de imposto nesse Estado se a proveniência e o devedor ou de um processo secretos, ou por informações respeitantes
for: a uma experiência adquirida no sector industrial, comercial
(a) O Governo, uma subdivisão política ou uma das suas ou científico.
autoridades locais desse outro Estado Contratante; 4. O disposto nos n. os 1 é 2 não e aplicável se o beneficiário
(b) Qualquer Conselho, órgão ou nstituição pertencentes efectivo das royalties, residente de um Estado Contratante,
inteiramente ao Governo, uma subdivisão política exercer no outro Estado Contratante de que provem as royalties
ou a uma das suas autoridades locais desse outro uma actividade, por meio de um estabelecimento estável
Estado Contratante; ou aí situado e o direito ou bem relativamente ao qual as royalties
(c) Qualquer instituição bancária que é residente do outro são pagas estiver efectivamente ligado a esse estabelecimento
Estado Contratante. estável. Neste caso, são aplicáveis as disposições do artigo 7.
4. O termo juros" usado neste artigo, significa os rendimentos
5. As royalties consideram-se provenientes de um Estado
de créditos de q u a l q u e r natureza com ou sem garantia
Contratante quando o devedor for um residente desse Estado.
hipotecária e com direito ou não a participar nos lucros Todavia, quando o devedor das royalties, seja ou não residente
do devedor e, nomeadamente, os rendimentos da dívida pública de um Estado Contratante, tiver num Estado Contratante um
e de obrigações, incluindo prémios atinentes a essa dívida estabelecimento estável em relação com os quais haja sido
ou títulos. Para efeitos deste artigo, nao se consideram juros contraída a obrigação que de origem ao pagamento das royalties
as penalizações por pagamento tardio. e esse estabelecimento estável suportem o pagamento dessas
5. O disposto nos n. os 1, 2 e 3 não é aplicável se o beneficiário royalties, tais royalties são consideradas provenientes do Estado
efectivo dos juros, residente de um Estado Contratante, exercer em que o estabelecimento estável estiverem situados.
no outro Estado Contratante de que provém os juros uma 6. Quando, devido à relações especiais existentes entre
actividade, por meio de um estabelecimento estável aí situado o devedor e o beneficiário efectivo, ou entre ambos e qualquer
e o crédito relativamente ao qual os juros são pagos estiver outra pessoa, o montante das royalties, tendo em conta o uso,
efectivamente ligado a esse estabelecimento estável. Neste caso, direito ou as informações pelas quais são pagas, exceder
são aplicáveis as disposições do artigo 7. o montante que seria acordado entre o devedor e o beneficiário
6. Os juros considerar-se-ão provenientes de um Estado efectivo, na ausência de tais relações, as disposições deste artigo
Contratante quando o devedor for um residente desse Estado. são aplicáveis apenas a este último montante. Neste caso,
Todavia, quando o devedor dos juros, seja ou não residente de o excesso p o d e continuar a ser tributado de acordo com
um Estado Contratante, tiver num Estado Contratante um a legislação de cada Estado Contratante, tendo em conta
estabelecimento estável em relação com os quais haja sido as outras disposições desta Convenção.
ARTIGO 13 do conselho de administração de uma sociedade residente
Mais-valias do outro Estado Contratante podem ser tributadas nesse outro
Estado.
1. Os ganhos que um residente de um Estado Contratante
aufira da alienação de bens imobiliários, conforme referidos no ARTIGO 16
artigo 6, e situados no outro Estado Contratante, poderem Profissionais de Espectáculos e Desportistas
ser tributados nesse outro Estado.
1. Não obstante o disposto nos artigos 7 e 14, os rendimentos
2. Os ganhos provenientes da alienação de bens mobiliários
obtidos por um residente de um Estado Contratante na qualidade
que façam parte do activo de um estabelecimento estável de profissional de espectáculos, tal como artista de teatro,
que uma empresa de um Estado Contratante tenha no outro cinema, rádio ou televisão, ou músico, bem como de desportistas,
E s t a d o C o n t r a t a n t e , i n c l u i n d o os g a n h o s p r o v e n i e n t e s provenientes das suas actividades pessoais exercidas nessa
da alienação; ao desse estabelecimento estável (isolado ou com qualidade, no outro Estado Contratante, podemo ser conjunto da empresa), podem s
tributados
nesse outro Estado.
3. Os ganhos de uma empresa de um Estado Contratante 2. Não obstante o disposto nos artigos 7 e 14, os rendimentos
provenientes da alienação de navios aeronaves ou transporte da actividade exercida pessoalmente pelos profissionais
rodoviário ou ferroviário utilizados no tráfego internacional, de espectáculos ou desportistas, nessa qualidade, atribuídos
ou de bens mobiliários afectos à exploração desses navios, a uma outra pessoa, podem ser tributados no Estado Contratante
aeronaves ou transporte rodoviário ou ferroviário, só podem ser em que são exercidas essas actividades dos profissionais
tributados nesse Estado. de espectáculos ou dos desportistas.
4. Os ganhos provenientes da alienação de acções do stock 3. O rendimento de um residente de um Estado Contratante
de capital de uma sociedade cujo activo seja constituído directa p r o v e n i e n t e das actividades e x e r c i d a s no outro Estado
ou indirectamente, principalmente por bens imobiliários situados Contratante, referidas nos n. os 1 e 2 deste artigo, estará isento
num Estado Contratante podem ser tributados nesse Estado, de impostos nesse outro Estado se a visita a esse outro Estado
5. Os ganhos provenientes da alienação de bens diferentes estiver total ou substancialmente suportada por fundos públicos
dos mencionados nos números anteriores deste artigo só podem do primeiro Estado Contratante mencionado, uma subdivisão
ser tributados no Estado Contratante de que o alienante política ou uma autoridade local, ou realizadas ao abrigo de um
é residente. acordo cultural ou arranjo entre os Governos dos Estados
Contratantes.
ARTIGO 1 4
ARTIGO 1 7
Rendimentos de Emprego
Pensões e Rendas
1. Com ressalva do disposto nos artigos 15, 17, 18 e 19,
os salários ordenados e outras remunerações similares obtidos 1. Com ressalva do disposto n.° 2 do artigo 18, as pensões e
de um emprego por um residente de um Estado Contratante outras remunerações similares, e rendas, provenientes de um
só podem ser tributados nesse Estado a não ser que o emprego Estado Contratante e pagas a um residente do outro Estado
seja exercido no outro Estado Cor tratante. Se o emprego C o n t r a t a n t e , p o d e m ser t r i b u t a d a s no p r i m e i r o Estado
for ai exercido, as remunerações correspondentes poderem Contratante.
ser tributadas nesse outro Estado. 2. Não obstante o disposto no número 1, as pensões pagas
e outros p a g a m e n t o s e f e c t u a d o s ao abrigo do sistema
2. Não obstante o disposto no n.° 1. as remunerações obtidas
de segurança social de um Estado Contratante serão tributadas
por um residente de um Estado Cor tratante de um emprego
somente nesse Estado.
exercido no outro Estado Contratante, só podem ser tributadas
3. O termo "rendas" significa uma determinada soma que
no Estado primeiramente mencionado se:
é paga periodicamente num determinado tempo durante a vida
(a) O beneficiário permanecer no outro Estado durante
ou durante um especificado ou estabelecido período de tempo
um período ou períodos que não excedam no total
como uma obrigação de fazer o pagamento em retribuição
180 dias num período de 12 meses que começar
ou terminar no ano fiscal em causa; e de uma adequada e completa consideração de dinheiro
(b) As remunerações forem pagas por uma entidade ou importância de dinheiro.
patronal ou em nome de uma entidade patronal
ARTIGO 1 8
que não seja residente do outro Estado;
(c) As remunerações não forem suportadas por um Remunerações Públicas
estabelecimento estável que a entidade patronal 1. (a) Os salários, vencimentos e remunerações similares,
tenha no outro Estado. excluindo as pensões, pagas por um Estado Contratante ou por
3. Não obstante as disposições anteriores deste artigo, uma da sua subdivisão política ou autoridade local a uma pessoa
as remunerações de um emprego exercido a bordo de um navio, singular, em consequência de serviços prestados a esse Estado
de uma aeronave ou transporte rodoviário ou ferroviário ou a essa subdivisão ou autoridade, só podem ser tributados
explorados no tráfego internacional por uma empresa de um nesse Estado;
Estado Contratante podem ser tributadas nesse Estado.
(b) Esses salários, vencimentos e remunerações similares
ARTIGO 1 5 só podem, contudo, ser tributados no outro Estado
Percentagens de Membros de Conselhos Contratante, se os serviços forem prestados nesse
As percentagens e remunerações similares obtidas por um Estado e se a pessoa singular for um residente desse
residente de um Estado Contratante na qualidade de membro Estado:
(i) Sendo nacional desse Estado; ou estando o direito ou a propriedade, em relação ao qual o
(ii) Que não se tornou residente nesse Estado r e n d i m e n t o e p a g o , e f e c t i v a m e n t e l i g a d o com e s s e
e s t a b e l e c i m e n t o e s t á v e l . N e s s e c a s o , são a p l i c á v e i s as
unicamente para o efeito de prestar os ditos
disposições do artigo 7.
serviços.
3. Não obstante o disposto nos n. os 1 e 2, os elementos do
2. (a) Não obstante as disposições do n.° 1 acima, qualquer r e n d i m e n t o d e um r e s i d e n t e d e um E s t a d o C o n t r a t a n t e
pensão ou outra remuneração similar pagas por um Estado n ã o m e n c i o n a d o s nos a r t i g o s a n t e r i o r e s da C o n v e n ç ã o
Contratante ou por uma da sua subdivisão política ou autoridade e provenientes do outro Estado Contratante podem ser tributados
local quer através de fundos por eles constituídos, a uma pessoa nesse outro Estado.
singular em consequência de serviços prestados a esse Estado
ou essa subdivisão ou autoridade, só podem ser tributadas nesse ARTIGO 2 2