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Ciclo orçamentário é o período em que se desenvolvem as atividades relacionadas ao orçamento, este

ciclo se dá em quatro etapas: elaboração, votação e aprovação, execução, controle e avaliação. Cabe
ressaltar que o ciclo orçamentário desenvolve-se em um período superior ao ano civil.

Na sequência abordaremos de forma mais detalhada cada uma das etapas.

Elaboração

A elaboração é a primeira etapa da ciclo e consiste basicamente elaboração da proposta orçamentária


(PLOA). Esta etapa é composta pelas seguintes atividades:

Previsão da Receita – Inicialmente deve-se estimar o volume de recursos que se pretende arrecadar
durante o exercício para que servirá de teto para a fixação das despesas. Na previsão de receita deve-se
observar alguns critérios técnicos estabelecidos pela Lei nº 4.320/64 e pela Lei de Responsabilidade
Fiscal.

Fixação da despesa – Depois de estimada a receita, o órgão de planejamento fixa o teto de despesa para
cada unidade orçamentária[1]. Em seguida cada órgão fixa a sua despesa levando em consideração os
objetivos e metas dos programas que estão sob sua responsabilidade e encaminham sua proposta para
consolidação pelo órgão central de planejamento.

Consolidação do PLOA – O órgão central de planejamento recebe as propostas de cada unidade


orçamentária, realiza os ajustes necessários e faz a consolidação de dados.

Envio do PLOA ao Poder Legislativo – Consolidadas as informações o chefe do poder executivo


encaminha uma mensagem com a proposta orçamentária para a aprovação de votação do PLOA
(próxima etapa do ciclo).

Votação e Aprovação
Ingressando no Poder Legislativo o projeto de leis é apreciados por uma Comissão Mista Permanente de
Senadores e Deputados, quando se trata da esfera Federal. No âmbito dos estados, Distrito Federal e
Municípios, cabe às respectivas casas legislativas instituírem comissões com a mesma finalidade.

Feitas todas as considerações e emendas o Poder Legislativo aprova a Lei Orçamentária Anual e
encaminha para a sanção do Chefe do Poder Executivo e publicada no diário oficial.

Execução

Esta etapa consiste na efetiva arrecadação da receita e realização da despesa que se processará ao
longo de todo o exercício financeiro, o qual se inicia em 1º de janeiro e vai até 31 de dezembro,
conforme estabelece a Lei nº 4.320/64.

Após a aprovação e publicação do orçamento para cada unidade orçamentária são estabelecidos
créditos[2] e dotações orçamentárias[3] para fazer face a execução dos programas a atividades.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece um controle mais rígido para a execução da receita e da
despesa ao exigir que em até 30 dias após da publicação do orçamento, nos termos em que dispuser a
lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o
cronograma de execução mensal de desembolso e ainda as metas bimestrais de arrecadação. Este
mecanismo visa manter o equilíbrio entre receita arrecadada e despesa empenhada (executada).

Controle e Avaliação

Segundo a Lei nº 4.320/64, o controle da execução orçamentária compreende:


A legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o
nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

A fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

O cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de


obras e prestação de serviços. O art. 75 da referida Lei estabelece que este controle deve ser exercido
pelo órgão responsável pela elaboração da proposta orçamentária.

A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e


subsequente, e deve ser realizada pelo controle interno. Portanto a execução orçamentária.

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