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1ºORÇAMENTO TRADICIONAL (Lei de Meios): SÓ NO GASTO

2ºORÇAMENTO DESEMPENHO: GASTO E RESULTADO- S/PLANEJA


3ºORÇAMENTO PROGRAMA: GASTO+RESULTADO+PLANEJAMENTO

A elaboração do orçamento segue a seguinte ordem:


(1°) fixação da meta fiscal;
(2°) projeção das receitas;
(3°) projeção das despesas obrigatórias; e

RESUMO CICLO ORÇAMENTÁRIO


Basicamente existem 4 etapas no ciclo ou processo orçamentário:

• elaboração/planejamento da proposta orçamentária;


• discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
• execução orçamentária e financeira; e
• avaliação/controle.

1) ELABORAÇÃO/PLANEJAMENTO

NÍVEL FEDERAL:MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO


NÍVEL ESTADUAL e MUNICIPAL: SECRETARIA ESPECÍFICA DO EXECUTIVO
DE CADA UM

Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MPOG) receberá do Ministério do


Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) nas atribuições de órgão central
desse sistema.

COMPETÊNCIAS “SOF” e “ÓRGÃOS SETORIAIS”


A Secretaria do Orçamento Federal (SOF) compete:
*Definição DIRETRIZES GERAIS p/ Process Orçamentár Feder;
*Fixaç NORMAS GERAIS p/ ELABORAÇ Orçamentos Federais
*COORDENAÇ Elaboraç PLDO e ORÇ ANUAL
*Orientaç, Coordenaç e Supervis Técnic ÓRG SETORIAL ORÇA
*Fixaç Parâmetr e Referênc Monetár p/ PROPOST ORÇ SETORIAL
*Anális e Validaç PROPOST ORÇ ÓRG SETORIAL
*Consolidaç e Formalizaç PROPOST ORÇ UNIÃO

As Atribuições dos Órgão Setoriais são:


*Estabeleciment DIRETRIZES SETORIAIS p/ Elaboraç Propost Orçament
*Avaliaç Adequaç ESTRUTUR PROGRAMÁTIC
*Fixaç dos Referênc Monetár p/ PROPOST ORÇ UNID ORÇ
*Definiç INSTRUÇ, NORM e PROCEDIM durant Elaboraç Propost Orçament
*COORDENAÇ Elaboaç PROPOST ORÇ no Âmbito ÓRG SETORIAL
*Anális e Validaç PROPOST ORÇ UNID ORÇ
*Consolidaç e Formalizaç PROPOST ORÇ ÓRG
Poder Judiciário: tem autonomia administrativa e financeira.
MP’s e DP’s: tem autonomia funcional e administrativa
LDO: CONSTARÁ OS LIMITES PARA ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS
ORÇAMENTÁRIAS DO JUDICIÁRIO, MP’s e DP’s.
Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos
demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo
final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e
as estimativas das receitas para o exercício subsequente, inclusive da
CORRENTE LÍQUIDA, e as respectivas memórias de cálculo.
OS PODERES ELABORAM SUAS PROPOSTAS PARCIAIS E AS
ENVIAM AO EXECUTIVO QUE AS CONSOLIDA.

O envio da proposta orçamentária anual ao Poder Legislativo INDEPENDE


DA APROVAÇÃO e publicação do PPA e da LDO.

Cabe à LC:
I – DISPOR sobre o Exercício Financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a
organização do PPA, da LDO e da LOA.
II – ESTABELECER normas de Gestão Financeira e Patrimonial da
administração e Condições p/ a Criação e Funcionamento de Fundos.
III - DISPOR sobre Critérios p/ a Execução Equitativa, além de procedimentos
que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de
restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização
do disposto no § 11 do art. 166.
Quem cumpre o VÁCUO LEGISLATIVO e complementa a lei 4.320/64 é a LDO.

Enquanto não existe Lei Complementar que regule os prazos, na esfera Federal ficam
sendo e regulados pelos ADCT.

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA será composta de 4 ITENS:


*Mensagem;
*PLOA;
*Tabelas Explicativas;
*Especificação dos programas especiais de trabalho por DOTAÇÃO GLOBAL

MENSAGEM PPA = SPI/MP- “2P de PPA” e “2P de SPI/MP”


MENSAGEM LDO e LOA=SOF/MP
2) DISCUSSÃO/ ESTUDO/ APROVAÇÃO
PPA, LDO, LOA e créditos adicionais = Apreciado 2 casas do CONGRESSO
NACIONAL sobre forma de REGIMENTO COMUM.

Caberá a COMISSÃO MISTA PERMANENTE de SENADORES e DEPUTADOS:


“I – examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo
Presidente da República;
II – examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais,
regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o
acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação
das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de
acordo com a CF/1988”.

No LEGISLATIVO FEDERAL(UNIÃO)= passam por COMISSÃO MISTA


PERMANENTE.
No LEGISLATIVO ESTADUAL, MUNICIPAL= passam por COMISSÃO
PERMANENTE COMUM
O Presidente da República PODE enviar mensagem para mudar os projetos
(PPA, LDO, LOA e créditos adicionais) enquanto não iniciar votação na
Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta.
A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.

PODE REJEIÇÃO LOA pelo LEGISLATIVO

EMENDAS PARLAMENT: de COMISSÃO, BANCADA ESTADUAL ou INDIVIDUAL


(por parlamentar).

EMENDAS PARLAMENTARES= apresentadas COMISSÃO MISTA EMITE


PARECER. Apreciada PLENÁRIO 2 CASAS CONGRESSO NACIONAL,
forma REGIMENTAL
EMENDA PLDO Ñ APROVA SE INCOMPATÍVEL COM PPA

NÃO PODE EMENDA PARA PPA

PODE REESTIMATIVA RECEITA por LEGISLATIVO= SE ERRO ou OMISSÃO

APROVAÇÃO LEGIS PPA, LDO, LOA e Crédit Adicio= MAIORIA SIMPLES

CHEFE EXECUTIVO PODE VETAR PLOA (se Inconstitu ou contrár interess publ)

PLOA NÃO SANCION por PRES REPUBLI= limite 1/12 TOTAL cada ação

Não se aplica limite 1/12 em algun casos , de acordo com LDO do ano. Como
por exemplo despesas com obrigações constitucionais ou legais da União e o
pagamento de bolsas de estudos que são executados nos seus TOTAIS.

3) EXECUÇÃO
ATÉ 30 DIAS da publ ORÇAMENT, nos termos da LDO= EXEC prog finan
execuç mens desembolso

EXECUÇ ORÇAM e FINANC= identificará beneficiár de SETENÇ JUDICI através de


SIST de CONTAB

EXECUT=desdod RECEITA em METAS BIMESTRAIS (paramet lim empenho)

EMENDAS INDIV= LIMIT 1,2% RCL do Orçam previst, 0,6% SAUDE


0,6% SAUDE= Ñ PODE p/ PAGAMENTO de PESSOAL

OBRIGATÓRIO= EXECUÇÃO de EMENDA INDIV de 1,2% RCL EXERC ANT

A partir de 2018 a aprovação e execução das emendas individuais de


execução obrigatória terão como limite o valor do exercício anterior +
do IPCA de 12 meses.
EMENDAS INDIV=tranf ESTAD,DF, MUN INDEPENDE ADIMP, NÃO
INTEGRA RCL para DESP PESSOAL

IMPEDIMENTO DE ORDEM TÉCNICA da EXEC OBRIGATÓ EMEND INDIV


deve:
*em 120 dias da LOA PODERES +DP +MP JUSTIFICAM impediment ao
LEGISL
*em 30 dias após o de cima LEGIS indic remanej de insuper ao EXECUT
* até 30 setemb ou 30 dias após de cima EXEC envia proj remanej ao LEGI
*até 20 novemb ou 30 dias após de cima CONG NAC deliber, se não, EXEC
implementa por ATO PRÓPRIO.

Os RP poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução


financeira obrigatória de emendas individuais, desde que no limite de 0,6%
da RCL do exercício anterior.

OBRIGAÇ CONST , SERVIÇ DIVI , e pela LDO= NÃO PODE LIMIT EMPENHO

A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-


se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

Considera-se EQUITATIVA a execução das programações de Caráter


Obrigatório que atenda de FORMA IGUALITÁRIA e IMPESSOAL às emendas
apresentadas, INDEPENDENTEMENTE DA AUTORIA.

Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização


de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites
estabelecidos na LDO, EXCETO se PREVIAMENTE AUTORIZADAS,
mediante a abertura de CRÉDITOS SUPLEMENTARES OU ESPECIAIS.

4) AVALIAÇÃO/CONTROLE
4.1) CONTROLE
Segundo a Lei 4.320/1964:
“Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
I – a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a
realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;
II – a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis
por bens e valores públicos;
III – o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos
monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,


sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao TCU, sob pena
de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o TCU.

O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o


auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em 60
sessenta dias a contar de seu recebimento;
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas
as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal,
e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão
de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as
fundações instituídas e mantidas pelo poder público, excetuadas as
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias
de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e
demais entidades referidas no inciso II;
V - FISCALIZAR AS CONTAS NACIONAIS das empresas supranacionais
de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos
termos do tratado constitutivo;
VI - FISCALIZAR A APLICAÇÃO de quaisquer recursos repassados pela
União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII - PRESTAR AS INFORMAÇÕES solicitadas pelo Congresso Nacional,
por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas comissões,
sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII - APLICAR AOS RESPONSÁVEIS, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado
ao erário;
IX - ASSINAR PRAZO para que o órgão ou entidade adote as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada
ilegalidade;
X - SUSTAR, se não atendido, a execução do ato impugnado,
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - REPRESENTAR ao Poder competente sobre irregularidades ou
abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente
pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de 90 DIAS,
não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá
a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de
DÉBITO/MULTA terão Eficácia de TÍTULO EXECUTIVO.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao CN, TRIMESTRAL e ANUALMENTE,
relatório de suas atividades.

4.2) AVALIAÇÃO:

NA REVISÃO= ANALISAR FUNÇÕES da SOF, DEST, ÓRGÃO SETORIAL e


UNID ORÇAMENTÁR
CONTROLE INTERNO E CONTROLE EXTERNO

SUSTA ATO = TCU


SUSTA CONTRATO = CN

CN:
*JULGA contas PRESID REPÚBL e;
*APRECIA relatórios s/ EXECUÇ dos PLANOS de GOVERNO

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá


não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal
estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público
promoverão, POR ATO PRÓPRIO e nos montantes necessários, nos 30 DIAS
subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os
critérios fixados pela LDO.
No caso dos LEG, JUD e MP não promoverem a LIMITAÇ de EMPENH no prazo,
o EXECUTIV NÃO É AUTORIZ A LIMITAR

Até o final dos meses de MAIO, SETEMBRO e FEVEREIRO,


o PODER EXECUTIVO demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais
de CADA QUADRIMESTRE, em AUDIÊNCIA PÚBLICA.

LIMITAÇÃO EMPENHO DE EXCESSO DESPESA= SÓ POR DÍVIDA

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