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Sistema de planejamento e de orçamento Federal-SPOF

Sistema e processo de orçamentação

O sistema de planejamento e de Orçamento Federal tem


por finalidade:
I. Formular o Planejamento estratégico nacional
II. Formular o PPA, LDO e LOA.
III. Formular planos nacionais, setoriais e regionais de
desenvolvimento econômico e social.
IV. Gerenciar o processo de planejamento e orçamento
federal
V. Promover a articulação com os Estados, o DF e o
Municípios visando a compatibilização de normas e
tarefas afins aos diversos sistemas, nos planos
Federal, Estadual, Distrital e Municipal

O sistema de Planejamento e de Orçamento Federal


compreende as atividades de elaboração,
acompanhamento e avaliação de panos, programas e
orçamento e de realização de estudos e pesquisas
socioeconômicas.

Integram o Sistema de Planejamento e de Orçamento


Federal
i- Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão
como órgão central
ii- Órgãos Setoriais
iii- Órgãos específicos
Atualmente, o Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão virou Ministério da Economia.

Integram o SPOF
Órgão Central: Ministério da Economia ou Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão
Órgãos Setoriais
- Advocacia-Geral da União
-Casa Civil
-Vice- Presidência da Republica
- Todos os Ministérios
Órgãos Específicos
-Secretária de Orçamento Federal (SOF)
-Secretária de Coordenação e Governança das Empresas
(SEST)
- Secretária de Planejamento e Assuntos Econômicos
(SEPLAN)
Dentro da Estrutura do SPOF, o Ministério da Economia
(ministério do planejamento, orçamento e gestão) é o
cabeça- está no topo de toda a estrutura. Não significa que
ele não poderá mandar nos demais poderes em relação aos
seus atos finalísticos; Contudo, em relação a elaboração da
proposta orçamentária de todos, o atual Ministério da
Economia é o órgão central para receber todas as
propostas de todos os poderes
SOF- Secretaria de Orçamento Federal
Competência
I – Coordenar, Consolidar E Supervisionar a elaboração
LDO e da proposta orçamentária da União, compreendidos
os orçamentos fiscal e da seguridade social;

II – Estabelecer As Normas necessárias à elaboração e à


implementação dos orçamentos federais sob sua
responsabilidade;

III – Acompanhar A Execução Orçamentária, sem prejuízo


da competência atribuída a outros órgãos;

IV – realizar estudos e pesquisas concernentes ao


desenvolvimento e ao aperfeiço-amento do processo
orçamentário federal;
V – orientar, coordenar e supervisionar tecnicamente os
órgãos setoriais de orça-mento;

VI – exercer a supervisão da Carreira de Analista de


Planejamento e Orçamento, em articulação com a
Secretaria de Planejamento e Assuntos Econômicos,
obser-vadas as diretrizes do Comitê de Gestão das
Carreiras do Ministério do Planeja-mento,
Desenvolvimento e Gestão;

VII – estabelecer as classificações orçamentárias da


receita e da despesa;

VIII – acompanhar e avaliar o andamento da despesa


pública e de suas fontes de financiamento e desenvolver e
participar de estudos econômico-fiscais voltados ao
aperfeiçoamento do processo de alocação de recursos;

IX – acompanhar, avaliar e realizar estudos sobre as


políticas públicas e a estrutura do gasto público; e

X – acompanhar e propor, no âmbito de suas atribuições,


normas reguladoras e disciplinadoras relativas às políticas
públicas em suas diferentes modalidades.
Órgão Setorial (OS)
Tem o papel de articulador no âmbito da sua estrutura,
coordenando o processo decisório no nível subsetorial
(UO).
Estabelece diretrizes setoriais para elaboração e alteração
orçamentárias
Definição e divulgação de instruções, normas e
procedimentos a serem observados no âmbito do órgão
durante o processo de elaboração e alteração orçamentaria.
Avaliação da adequação da estrutura programática e
mapeamento das alterações necessárias
Coordenação do processo de atualização e
aperfeiçoamento das informações constantes do cadastro
de programas e ações
Fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos
referenciais monetários para apresentação das propostas e
dos limites de movimentação e empenho e de pagamento
de suas respectivas UO
Analise e validação das propostas e das alterações
orçamentarias de suas UO’s
Consolidação e formalização da proposta e das alterações
orçamentarias do órgão
Unidade Orçamentária
Apesar de não integrar o Sistema de Planejamento e
Orçamento ficam sujeitas à orientação normativa e à
supervisão técnica do órgão central, e, no que couber, do
respectivo órgão setorial, e desempenham papel de
coordenação do processo de elaboração da proposta
orçamentaria no seu âmbito de atuação, integrando e
articulando o trabalho das suas unidades administrativas,
tendo em vista a consistência da programação de sua
unidade.
MPU, TCU, SENADO FEDERAL e o STF não são
órgãos.

Os órgãos da LOA são chamados de Órgãos


Orçamentários (OO).
Cada um desses órgãos é subdividido em unidades que,
somadas, possuem o mesmo tamanho do órgão.
Todo órgão setorial, por fazer parte da LOA também é um
órgão Orçamento, mas o contrario não .

O MPU tem destaque na LOA mesmo não sendo um


poder, mas não é = para o mp militar e o federal.
As Unidades da Adm. Pública não fazem parte da LOA
,em regra.
Dentro da LOA
Reserva de Contingência
Serviço da Dívida
Transferências Tributarias Constitucionais para Estados,
DF e Municípios
Operações Oficiais de Crédito
Entre outros

Fluxo do Processo de Elaboração


O fluxo do processo de elaboração ocorre em duas partes:
Pré-proposta e propostas.
Atualmente é o Ministério da Economia, em conjunto com
a presidência da republica, o responsável pela validação
dos pré-limites
A definição elaborada pela SOF é feita com base na LDO
As diretrizes estratégicas são gerais
Os parâmetros quantitativos são limites
As orientações são dada anualmente no MTO
O SIOP é um sistema eletrônico em que tramita a PLOA
Após a avaliação dos pré-limites, a SOF os divulga e o
órgão setorial distribui esses pré-limites entre as suas
unidades orçamentarias.
As unidades orçamentárias, por sua vez, fazem uma pré-
proposta.
O órgão setorial recebe a pré-proposta de cada uma de
suas unidades orçamentárias e analisa quais os ajustes
necessários para, depois, consolidar, validar e formalizar
uma pré- proposta.
O órgão setorial possui poder ajuste, poderá realizar os
ajustes necessários antes de consolidar. Há um processo
decisório vertical.
Uma vez consolidada a pré-proposta setorial, esta é
encaminhada para a SOF, que fará uma análise e poderá
ajusta-la, se necessário.
A pré-proposta passará a ser considerada uma proposta e,
consequentemente, um projeto de lei

REVISÃO dos paramentos qualitativos por parte da SOF e


esses são comunicados aos órgãos setoriais.
Antes de definir os novos limites, a SOF solicita um aval
do Ministério da Economia e da Presidência. Quando
validados os novos limites, a SOF, então, os divulga para
os órgãos setoriais.
Órgãos Setoriais distribuem os novos valores entre as suas
unidades orçamentárias, que irão ajustar suas propostas e
elaborarão a proposta orçamentaria da unidade. Essa
proposta é encaminhada ao respectivo órgão setorial que
por sua vez, consolida, valida e formaliza a proposta.
Essa nova proposta à PR/Minist da Economia, que fará
uma nova análise e a devolverá para SOF.
SOF faz a expansão e os ajustes necessário a proposta e a
encaminha para validação da PR/Minist Economia

O envio é feito pelo presidente por meio de mensagem


presidencial pelo SIOP até 31/08 sobre pena de cometer
crime de responsabilidade

Participação dos demais Poderes e Órgãos


O poder executivo pode ser divido em Ministério da
Economia e os demais órgãos.
O ministério da economia é considerado o órgão central
contudo é composto por diversos órgãos específicos, como
SOF, SEST e a SEPLAN
Os demais órgãos do Executivo elaboram as suas
propostas orçamentarias e as encaminham a SOF. Como
esses órgãos são denominados setoriais, então a sof recebe
já em u ivel de proposta setorial.
No âmbito federal a SOF é responsável por receber a
proposta orçamentaria dos demais poderes (leg e Jud),
alpem das propostas da DPU e do MPU conforme o prazo
15/08

Após o recebimento de todas as propostas orçamentarias,


A SOF pode montar o OF e o OSS, porém não elabora o
OI, pois é feito pela SEST com os dados obtidos com as
controladas independentes. O orçamento de investimento é
elaborado pelo SEST o encaminha via sistema para a SOF.
Com os 3 orçamentos é elaborado a PLOA.
E encaminhada para o ministério da economia, que envia à
Presidência
Que o chefe do executivo encaminha para CN até 31 de
agosto por mensagem presidencial via SIOP

PRÉ- PROPOSTA E PROPOSTA


A SOF da inicio a elaboração da PLOA por meio das
definições gerais.
Comunicadas aos órgãos setoriais e de demais entes
Os órgãos setoriais definem suas diretrizes setoriais,
encaminham as unidades orçamentarias que as devolverão
para uma nova analise antes do envio para a SOF
Caso a sof não receba a proposta orçamentaria o executivo
poderá utilizar os dados das propostas do ano anterior.

Todo o processo é feito via SIOP

Comissão Mista de Orçamento (CMO) ou Comissão Mista


de Planos, Orçamentos e Fiscalização.
É uma comissão permanente são membros são reversados
anualmente.
Essa comissão aprecia e fiscaliza
Função do Legislativo- Fiscalizar a execução da LOA em
vigor
Os auditores do TCU enviam relatórios periódicos para
analise da CMO, ocasião que os tribunais de contas
emitem pareceres previsão que serão analisados pelo
legislativo

Composição da CMO
40 parlamentares sendo:
30 Deputados
10 Senadores (e seus suplentes)
Função examinar e emitir parecer sobre:
PPA, LDO e a LOA tanto na fase de projeto quanto na
fase de execução
Créditos adicionais
Outros planos e programas
Prestação de contas anuais do PR

O PR é o responsável pela elaboração do PLOA, que deve


ser enviado ate 31/08 por mensage presidencial via SIOP

Âmbito do Legislativo recebe a PLOA não é a CMO


diretamente, mas sim a Mesa Diretora do CN.
A mesa diretora encaminha a PLOA a comissão para que
dê seguimento ao tratamento.
CMO recebe o PLOA haverá a nomeação de um relator e
o PR e seus vices irão conduzir os trabalhos.
CMO se divide em 16 áreas temáticas pois a PLOA trata
de diversos assuntos.
 Transporte
 Saúde
 Educação e Cultura
 Integração Nacional
 Agricultura, Pesca e Desenvolvimento agrário
 Desenvolvimento urbano
 Turismo
 Ciência e tecnologia e comunicações
 Minas e energia
 Esporte
 Meio ambiente
 Fazenda e planejamento
 Indústria, comercio e micro e pequenas empresas
 Trabalho, previdência e assistência social
 Defesa e justiça
 Presidência, poder legislativo, judiciário , mpu, dpu e
relações exteriores

Os parlamentares que compõem o CN podem propor


emendas (mudanças) ao PLOA, não obstante, há um
limite para a propositura dessas emendas.

PPA
INDIVIDUAL ATÉ 10 EMENDAS
BANCADA- ATÉ 5 EMENDAS
COMISSÃO- ATÉ 5 EMENDAS

LDO
INDIVIDUAL ATÉ 5 EMENDAS
BANCADA ATE 5 EMENDAS
COMISSÃO – ATÉ 5 EMENDAS

LOA
INDIVIDUAL – ATÉ 35 EMENDAS
BANCADA ATÉ 23 EMENDAS
COMISSÃO- ATÉ 8 EMENDAS
Projeto de Lei de Crédito
Adicional – Até 10 emendas
Medida Provisória de crédito extraordinário até 10
emendas

Os requisitos para a aprovação de uma emenda


Compatibilidade com o PPA e a LDO
Indicação dos recursos (fontes) necessários

Possíveis fontes para os recursos


Anulação de despesas (totais ou parciais) não se pode
anular qualquer despesa, pois a há previsão que não pode
anular as despesas com pessoal e seus encargos, serviço
da divida e transferências tributárias para os demais
entes (e-df-m) exceção O presidente da república, pois
pode compor anulação mesmo nos casos citados
Reestimativa da receita por erro ou omissão art 12§1º

Obs apesar de a sessão ser conjunta o computo dos votos


se dá de forma separada (bicameral)

Senado Federal Câmara dos Deputados Resultado


Aprova Aprova Aprovado
Aprova Rejeita Rejeitado
Rejeita Aprova Rejeitado
Rejeita Rejeita Rejeitado
A rejeição por qualquer uma das casas faz com que o
projeto seja rejeitado. A condição para ser aprovada é
condição necessária de maioria simples de ambas as casas

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