c) objetivo do texto; d) conceitos importantes (e suas definições); e) procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa; e) conclusões do autor ou autora.
DENIS, Rafael Cardoso. Uma Introdução à História do Design. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000. a) Rafael Cardoso Denis nascido carioca aos 4 de junho de 1964, logo cedo, com 5 anos, se muda para os EUA. Volta ao Brasil em 1985 para começar a enveredar pelo lado de historiador, concluindo mestrado em história e, em Londres, doutoramento em história da arte/design. Em 1998, se definia um historiador, à época em que escrevia Uma Introdução à História do Design, de 1999 (na versão em inglês). Tal obra pode ser reconhecida como um grande sucesso (servindo de referência na área) assim como o que o alinha na busca do design como feito no Brasil. Junto disso, quer relevar uma história da arte do Brasil como aquela que também é terreno dos designers, quando entende que seu fazer é “fazer com arte”. Em época próxima, atua como professor da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ e, até os dias de hoje, como curador e perito judicial.
b) A escrita de Rafael Cardoso é um convite “amigo” para vir conhecer um
tema pouco visitado à época. A princípio, quer também que o leitor venha a escrever mais sobre o tema. No prefácio: não quer ser cobrado pelas faltas de alguns nomes de designers ou pela apresentação de outros – esta obra é conscientemente uma dentre muitas que devem vir (isso mesmo, eu sou muito ingênuo pra acreditar que outras pessoas poderiam vir facilmente e escrever uma história como essa). Agora, se pensamos num objetivo para o começo do livro, quando apresenta uma noção sobre “História e Design”, quer mostrar a história como uma construção de uma versão do passado pelo historiador para um público no presente. Ao mesmo tempo, alerta que é um erro se utilizar de termos do presente para conduzir uma versão do passado, ou seja, quer que a tal versão seja construída a partir da interpretação de fatos passados. Quer que seu leitor esteja ciente disto para ver que ele próprio escolheu privilegiar “as grandes tendências sociais e culturais que condicionaram o design…” em detrimento de grandes autores. Uma história social que incrementa com uma história das obras que produziram – e por isto, também avisa que é preciso olhar texto e imagens como de igual valor para compreensão desta história que apresenta. Depois, sobre a “Natureza do Design”: como
c) Denis define a escrita da história como … Por isto, fala de um termo
importante, um erro a ser evitado: o historicismo. Une a isto a ideia de que estória, seria a imposição de um fluxo para a história, numa sequência narrativa que quase sempre perde a complexidade e densidade que marcam a realidade vivida. Design como…
Seu livro, descreve como único, ao menos na época, diante da escassez de
uma obra introdutória à área já mais desenvolvida do design. Comparado com duas outras obras que considera como introdutórias no assunto, considera sua obra atualizada. Entretanto, traz um viés assumidamente brasileiro para a história do design – e por que não, carioca. Pois, aliás, o autor se propõe a escrever uma história do design no Brasil como enfrentamento de um dos muitos ditos “problemas do Brasil”: a falta de conhecimento de nossa cultura.