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1. SOBRE O CASO
1
Mestranda pela Universidade Unicesumar de Maringá em Ciências Jurídicas, com ênfase em direitos da
personalidade. Pós Graduada em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Estadual de Londrina - UEL.
Pós Graduanda em Direito Penal e Processo Penal no Damásio Educacional. Graduada em Direito pela
Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Rolândia (2018). Atuou como professora de Direito Penal
da Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Rolândia.
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Doutora e mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, especialista em direito internacional
e econômico pela Universidade Estadual de Londrina. Docente e vice coordenadora do Programa de Pós
graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em Ciências Jurídicas Docente da graduação em Direito da
UNICESUMAR. Professora convidada da Pós-Graduação em Direito Aduaneiro da Unicuritiba. Endereço
eletrônico: juliana_fais@hotmail.com
Síntese do caso: Os fatos do presente caso se referem à detenção, em 06 de fevereiro de 1993,
de Maria Elena Loayza Tamayo pelo DIRCOTE (Divisão Nacional contra o Terrorismo),
ramo da Polícia Nacional do Peru, por suspeita de vinculação com grupo maoísta 3
denominado “Sandero Luminoso”. Da detenção, a vítima permaneceu isolada por 10 dias,
sem possibilidade de contato com familiares ou com advogado, período no qual sofreu lesões
à sua integridade física, moral e sexual, com intuito de que se declarasse culpada. Contudo, ao
negar os fatos, a vítima foi indiciada por traição à pátria e por terrorismo, permanecendo em
cárcere durante toda a persecução penal em seu País, bem como durante o processo em
âmbito internacional, sendo colocada em liberdade apenas após a sentença de mérito proferida
em 17 de setembro de 1997 pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, a qual
reconheceu que a vítima sofreu violações ao seu direito à vida, à integridade pessoal, à
liberdade pessoal e à proteção judicial, estabelecidos pela Convenção americana Sobre
Direitos Humanos. A sentença de reparações e custas, proferida pela Corte Interamericana de
Direitos Humanos, inovou ao tratar e reconhecer o direito da vítima em ser indenizada pela
interrupção ao chamado “projeto de vida”.
2. LINHA DO TEMPO
3. ALEGAÇÕES DAS PARTES
4. ANÁLISE DO MÉRITO E DECISÃO DA CORTE IDH
5. REFLEXÕES SOBRE O CASO
REFERÊNCIAS