1) O caso trata da detenção ilegal de Maria Elena Loayza Tamayo pela polícia peruana em 1993 por suspeita de envolvimento com um grupo maoísta.
2) Durante os 10 dias de detenção isolada, Loayza Tamayo sofreu lesões físicas, morais e sexuais para confessar crimes que negou ter cometido.
3) A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconheceu violações aos direitos de Loayza Tamayo e ordenou sua libertação e indenização pela interrupção de seu "projeto
1) O caso trata da detenção ilegal de Maria Elena Loayza Tamayo pela polícia peruana em 1993 por suspeita de envolvimento com um grupo maoísta.
2) Durante os 10 dias de detenção isolada, Loayza Tamayo sofreu lesões físicas, morais e sexuais para confessar crimes que negou ter cometido.
3) A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconheceu violações aos direitos de Loayza Tamayo e ordenou sua libertação e indenização pela interrupção de seu "projeto
1) O caso trata da detenção ilegal de Maria Elena Loayza Tamayo pela polícia peruana em 1993 por suspeita de envolvimento com um grupo maoísta.
2) Durante os 10 dias de detenção isolada, Loayza Tamayo sofreu lesões físicas, morais e sexuais para confessar crimes que negou ter cometido.
3) A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconheceu violações aos direitos de Loayza Tamayo e ordenou sua libertação e indenização pela interrupção de seu "projeto
Vítimas(s): María Elena Loayza Tamayo (principal).
Paul Abelardo Zambrano Loayza e Gisselle Elena Zambrano Loayza (filhos da vítima). Julio Loayza Sudario e Adelina Tamayo Trujillo (genitores da vítima). Delia Haydee Loayza Tamayo, Carolina Maida Loayza Tamayo, William Julio Loayza Tamayo, Olga Adelina Loayza Tamayo, Elizabeth Giovanna Loayza Tamayo e Rubén Edilberto Loayza Tamayo (irmãos da vítima). Representante(s) Vítima(s): a advogada Carolina Maida Loayza Tamayo assumiu a representação da vítima perante as autoridades peruanas. Os advogados Juan Méndez, José Miguel Vivanco, Carolina Loayza, Viviana Krsticevic, Verónica Gómez e Ariel E. Dulitzky representaram a vítima perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Posteriormente, os mesmos advogados, com exceção do Sr. Méndez, que renunciou ao patrocínio de defesa, representaram a vítima durante o procedimento de mérito perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Os advogados Carolina Loayza Tamayo, Ariel Dulitzky, Viviana Krsticevic, Marcela Matamoros e José Miguel Vivanco representaram a vítima durante o processo de reparações e custas ante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Estado Demandado: Peru/PE Síntese do caso: Os fatos do presente caso se referem à detenção, em 06 de fevereiro de 1993, de Maria Elena Loayza Tamayo pelo DIRCOTE (Divisão Nacional contra o Terrorismo), ramo da Polícia Nacional do Peru, por suspeita de vinculação com grupo maoísta 1 denominado “Sandero Luminoso”. Da detenção, a vítima permaneceu isolada por 10 dias, sem possibilidade de contato com familiares ou com advogado, período no qual sofreu lesões à sua integridade física, moral e sexual, com intuito de que se declarasse culpada. Contudo, ao negar os fatos, a vítima foi indiciada por traição à pátria e por terrorismo, permanecendo em cárcere durante toda a persecução penal em seu País, bem como durante o processo em âmbito internacional, sendo colocada em liberdade apenas após a sentença de mérito proferida 1 em 17 de setembro de 1997 pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, a qual reconheceu que a vítima sofreu violações ao seu direito à vida, à integridade pessoal, à liberdade pessoal e à proteção judicial, estabelecidos pela Convenção americana Sobre Direitos Humanos. A sentença de reparações e custas, proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, inovou ao tratar e reconhecer o direito da vítima em ser indenizada pela interrupção ao chamado “projeto de vida”.