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INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
1. CONDENAÇÃO..........................................................................................................................5
2. PRISÃO DOMICILIAR.................................................................................................................7
3. INTERVENÇÃO DA ONU............................................................................................................9
4. MAUS-TRATOS NA PRISÃO DE COMARCA CENTRAL DE LUANDA...........................................11
CONCLUSÃO...............................................................................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................15
INTRODUÇÃO
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1. CONDENAÇÃO
O defensor de direitos humanos ainda pode enfrentar até três anos de prisão sob
a acusação de atos preparatórios de rebelião e por supostamente organizar um golpe de
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Estado contra o presidente José Eduardo dos Santos. Ele foi preso em 20 de Junho de
2015, juntamente com 14 outros defensores dedireitos humanos. Duas mulheres
defensoras de direitos humanos, Sras. Laurinda Gouveia e Rosa Conde, também estão
sendo processadas, mas respondem em liberdade.
2. PRISÃO DOMICILIAR
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com três anos ou mais de prisão, o que não é o caso dos 15 defensores de direitos
humanos.
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Tomás “Nicola”, Nelson Dibango, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Benedito
Jeremias e Osvaldo Caholo.
Essa é a segunda vez que os defensores de direitos humanos iniciam uma greve
de fome para sensibilizar o público sobre o seu caso. Na ocasião anterior, em outubro de
2015, eles estavam protestando contra a duração excessiva de suas detenções
preventivas, que excedeu o limite de 90 dias previsto por lei. Após tal prazo, o tribunal é
obrigado a pronunciar-se sobre a prorrogação da detenção, o que não ocorreu dentro do
prazo fixado.
3. INTERVENÇÃO DA ONU
"A privação de liberdade pelo simples fato de terem promovido a boa governaça
e de terem exercido o direito à liberdade de expressão e de reunião pacífica pode ser
considerada arbitrária”, o Sr. Forst advertiu referindo-se ao caso de Luaty Beirão, um
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proeminente músico angolano e ativista de direitos humanos, e dos outros defensores
detidos.
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A declaração do Sr. Forst foi apoiada pelo Relator Especial sobre os direitos à
liberdade de reunião pacífica e de associação, Maina Kiai; pelo Relator Especial sobre a
promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e de expressão, David Kaye; pelo
relator especial sobre a tortura, Juan E. Méndez; e pelo Presidente do Grupo de
Trabalho sobre a detenção arbitrária, Seong-Phil Hong.
LUANDA
Este incidente aconteceu depois que ele foi transferido para a Comarca Central
de Luanda e reclamou sobre as condições de detenção na nova cela. Tal fato ocorreu
logo em seguida aos atos de violência perpetrada enquanto Afonso Matias estava detido
na Cadeia de São Paulo, em Luanda.
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Em 14 de outubro de 2015, aproximadamente às 23 horas, Afonso Marias
"Mbanza Hamza" e Albano Bingo, entre outros, foram transferidos do Hospital Prisão
de São Paulo para a Comarca Central Luanda. A transferência foi decidida na sequência
da tortura e da violência perpetrada contra Benedito Jeremias e Albano Bingobingo em
9 de Outubro de 2015. Benedito Jeremias e outros defensores de direitos humanos
decidiram protestar batendo na grade da cela e fazendo barulho.
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Os 15 defensores de direitos humanos foram presos por estarem supostamente
preparando um golpe de estado para derrubar o Presidente José Eduardo dos Santos e
agora eles estão aguardando ser intimados para comparecer perante o Tribunal
Provincial de Luanda. Entre os detidos estão os defensores de direitos humanos, os Srs
Domingos da Cruz, Afonso Mayenda (também conhecido como Mbanza Hamza), Luaty
Beirão, Manuel Nito Alves e Albano Bingo. Alguns dos detidos, incluindo Domingos
da Cruz e Luaty Beirão, estão em greve de fome desde 21 de setembro de 2015 para
protestar contra suas detenções preventivas arbitrárias.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRONTLINE DEFENDERS. História sobre o caso 15 +2. Luanda, 2016. Disponível em:
https://www.frontlinedefenders.org/pt/case/case-history-angola-15
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