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NOÇÕES DE

DIREITOS HUMANOS
E PARTICIPAÇÃO
SOCIAL
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional
de Direitos Humanos)

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Daniel Barbosa

Sumário
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)...................................................3
1. Considerações Gerais.. ...............................................................................................................................................3
2. Decreto n. 7.037/2009.............................................................................................................................................3
Resumo................................................................................................................................................................................ 10
Questões de Concurso.................................................................................................................................................12
Gabarito................................................................................................................................................................................17
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................18

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Daniel Barbosa

DECRETO N. 7.037/2009 (PROGRAMA NACIONAL DE


DIREITOS HUMANOS)
1. Considerações Gerais
Após o regime militar, com o processo de redemocratização (1985), teve início no Brasil
uma política nacional de direitos humanos.
Desde então, movimentos sociais, ONG’s, partidos políticos, intelectuais e artistas vêm tra-
zendo o debate da consagração dos direitos humanos no Brasil.
A evolução foi grande! Isso é inegável. Contudo, ainda é necessário trabalhar bastante para
que o Brasil se torne uma referência na proteção desses direitos.
Primeiramente, precisamos ressaltar que existem três versões do Programa Nacional de
Direitos Humanos: duas no governo FHC (1996 e 2002) e a última no governo Lula (2009).

PROGRAMAS NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS

PNDH 1: GOVERNO PNDH 2: GOVERNO PNDH 3: GOVERNO


FHC/1996 FHC/2002 LULA/2006
Os Programas Nacionais de Direitos Humanos são propostos para o avanço dos direitos
humanos no Brasil, não tendo força normativa. Obviamente, as propostas podem ser aprecia-
das pelo Congresso Nacional e serem transformadas em lei.
Sobre a missão do PNDH, diz André de Carvalho Ramos:

A missão do PNDH é dar visibilidade aos problemas referentes aos direitos humanos no Brasil e,
simultaneamente, estipular e coordenar os esforços para a superação das dificuldades e implemen-
tação dos direitos.

Nessa aula trataremos do PNDH-3 (Decreto 7.037/09).

2. Decreto n. 7.037/2009
A implementação do PNDH, além dos responsáveis nele indicados, envolve parcerias com ou-
tros órgãos federais relacionados com os temas tratados nos eixos orientadores e suas diretrizes.
As metas, prazos e recursos necessários para a implementação do PNDH-3 serão defini-
dos e aprovados em Planos de Ação de Direitos Humanos bianuais.

Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os órgãos do Poder Legislativo, do Poder Judi-


ciário e do Ministério Público, serão convidados a aderir ao PNDH-3. Não há obrigatoriedade!

O PNDH-3 traz diversos eixos orientadores e suas respectivas diretrizes. Nessa aula traba-
lharemos aqueles mais cobrados em prova.

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Eixo Orientador I: Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil

Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de for-
talecimento da democracia participativa.
Objetivo estratégico I: Garantia da participação e do controle social das políticas públicas
em Direitos Humanos, em diálogo plural e transversal entre os vários atores sociais.
Objetivo estratégico II: Ampliação do controle externo dos órgãos públicos.
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políti-
cas públicas e de interação democrática.
Objetivo estratégico I: Promoção dos Direitos Humanos como princípios orientadores das
políticas públicas e das relações internacionais.
Objetivo estratégico II: Fortalecimento dos instrumentos de interação democrática para a
promoção dos Direitos Humanos.
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.
Objetivo estratégico I: Desenvolvimento de mecanismos de controle social das políticas
públicas de Direitos Humanos, garantindo o monitoramento e a transparência das ações go-
vernamentais.
Objetivo estratégico II: Monitoramento dos compromissos internacionais assumidos pelo
Estado brasileiro em matéria de Direitos Humanos.

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos

Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e


econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regional-
mente diverso, participativo e não discriminatório.
Objetivo estratégico I: Implementação de políticas públicas de desenvolvimento com inclu-
são social.
Objetivo estratégico II: Fortalecimento de modelos de agricultura familiar e agroecológica.
Objetivo estratégico III: Fomento à pesquisa e à implementação de políticas para o de-
senvolvimento de tecnologias socialmente inclusivas, emancipatórias e ambientalmente
sustentáveis.
Objetivo estratégico IV: Garantia do direito a cidades inclusivas e sustentáveis.
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desen-
volvimento.
Objetivo estratégico I: Garantia da participação e do controle social nas políticas públicas
de desenvolvimento com grande impacto socioambiental.
Objetivo estratégico II: Afirmação dos princípios da dignidade humana e da equidade como
fundamentos do processo de desenvolvimento nacional.

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Objetivo estratégico III: Fortalecimento dos direitos econômicos por meio de políticas pú-
blicas de defesa da concorrência e de proteção do consumidor.
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo
as gerações futuras como sujeitos de direitos.
Objetivo estratégico I: Afirmação dos direitos ambientais como Direitos Humanos.

Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades

Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependen-


te, assegurando a cidadania plena.
Objetivo estratégico I: Universalização do registro civil de nascimento e ampliação do aces-
so à documentação básica.
Objetivo estratégico II: Acesso à alimentação adequada por meio de políticas estruturantes.
Objetivo estratégico III: Garantia do acesso à terra e à moradia para a população de baixa
renda e grupos sociais vulnerabilizados.
Objetivo estratégico IV: Ampliação do acesso universal a sistema de saúde de qualidade.
Objetivo estratégico V: Acesso à educação de qualidade e garantia de permanência
na escola.
Objetivo estratégico VI: Garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exerci-
do em condições de equidade e segurança.
Objetivo estratégico VII: Combate e prevenção ao trabalho escravo.
Objetivo estratégico VIII: Promoção do direito à cultura, lazer e esporte como elementos
formadores de cidadania.
Objetivo estratégico IX: Garantia da participação igualitária e acessível na vida política.
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação.
Objetivo estratégico I: Proteger e garantir os direitos de crianças e adolescentes por meio
da consolidação das diretrizes nacionais do ECA, da Política Nacional de Promoção, Prote-
ção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Convenção sobre os Direitos da
Criança da ONU.
Objetivo estratégico II: Consolidar o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adoles-
centes, com o fortalecimento do papel dos Conselhos Tutelares e de Direitos.
Objetivo estratégico III: Proteger e defender os direitos de crianças e adolescentes com
maior vulnerabilidade.
Objetivo estratégico IV: Enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes.
Objetivo estratégico V: Garantir o atendimento especializado a crianças e adolescentes em
sofrimento psíquico e dependência química.
Objetivo estratégico VI: Erradicação do trabalho infantil em todo o território nacional.
Objetivo estratégico VII: Implementação do Sistema Nacional de Atendimento Socioeduca-
tivo (SINASE).

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Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais.


Objetivo estratégico I: Igualdade e proteção dos direitos das populações negras, historica-
mente afetadas pela discriminação e outras formas de intolerância.
Objetivo estratégico II: Garantia aos povos indígenas da manutenção e resgate das condi-
ções de reprodução, assegurando seus modos de vida.
Objetivo estratégico III: Garantia dos direitos das mulheres para o estabelecimento das
condições necessárias para sua plena cidadania.
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade.
Objetivo estratégico I: Afirmação da diversidade para construção de uma sociedade
igualitária.
Objetivo estratégico II: Proteção e promoção da diversidade das expressões culturais como
Direito Humano.
Objetivo estratégico IV: Promoção e proteção dos direitos das pessoas com deficiência e
garantia da acessibilidade igualitária.
Objetivo estratégico V: Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero.
Objetivo estratégico VI: Respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da
laicidade do Estado.

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública


Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública.
Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública.
Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segu-
rança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e jus-
tiça criminal.
Objetivo estratégico I: Publicação de dados do sistema federal de segurança pública.
Objetivo estratégico II: Consolidação de mecanismos de participação popular na elabora-
ção das políticas públicas de segurança.
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investiga-
ção de atos criminosos.
Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no País.
Objetivo estratégico II: Qualificação da investigação criminal.
Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado.
Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência.
Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou
etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade.
Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas.

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Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na


redução da letalidade policial e carcerária.
Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de seguran-
ça pública.
Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de se-
gurança pública.
Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura
e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.
Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes
do Estado.
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas
ameaçadas.
Objetivo estratégico I: Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção.
Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas
ameaçadas.
Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaça-
dos de morte.
Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores dos Direitos Humanos e de
suas atividades.
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas
e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
Objetivo estratégico I: Reestruturação do sistema penitenciário.
Objetivo estratégico II: Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar.
Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais.
Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas.
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conheci-
mento, a garantia e a defesa dos direitos.
Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como
garanti-los.
Objetivo estratégico II: Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídi-
cas para proteção dos Direitos Humanos.
Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos.
Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário.
Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema
de justiça.
Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade.

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Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos

Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em
Direitos Humanos para fortalecer cultura de direitos.
Objetivo estratégico I: Implementação do Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos – PNEDH
Objetivo Estratégico II: Ampliação de mecanismos e produção de materiais pedagógicos e
didáticos para Educação em Direitos Humanos.
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos siste-
mas de educação básica, nas instituições de ensino superior e outras instituições formadoras.
Objetivo Estratégico I: Inclusão da temática de Educação e Cultura em Direitos Humanos
nas escolas de educação básica e em outras instituições formadoras.
Objetivo Estratégico II: Inclusão da temática da Educação em Direitos Humanos nos cursos
das Instituições de Ensino Superior.
Objetivo Estratégico III: Incentivo à transdisciplinariedade e transversalidade nas ativida-
des acadêmicas em Direitos Humanos.
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção
dos Direitos Humanos.
Objetivo Estratégico I: Inclusão da temática da educação em Direitos Humanos na educa-
ção não formal.
Objetivo estratégico II: Resgate da memória por meio da reconstrução da história dos mo-
vimentos sociais.
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público.
Objetivo Estratégico I: Formação e capacitação continuada dos servidores públicos em
Direitos Humanos, em todas as esferas de governo.
Objetivo Estratégico II: Formação adequada e qualificada dos profissionais do sistema de
segurança pública.
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos.
Objetivo Estratégico I: Promover o respeito aos Direitos Humanos nos meios de comunica-
ção e o cumprimento de seu papel na promoção da cultura em Direitos Humanos.
Objetivo Estratégico II: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação.

Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade

Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da cidadania


e dever do Estado.
Objetivo Estratégico I: Promover a apuração e o esclarecimento público das violações de
Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil no período
fixado pelo art. 8º do ADCT da Constituição, a fim de efetivar o direito à memória e à verdade
histórica e promover a reconciliação nacional.

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Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade.


Objetivo Estratégico I: Incentivar iniciativas de preservação da memória histórica e de cons-
trução pública da verdade sobre períodos autoritários.
Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória
e à verdade, fortalecendo a democracia.
Objetivo Estratégico I: Suprimir do ordenamento jurídico brasileiro eventuais normas rema-
nescentes de períodos de exceção que afrontem os compromissos internacionais e os precei-
tos constitucionais sobre Direitos Humanos.

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RESUMO
Eixo Orientador I: Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil

Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como instrumento de forta-
lecimento da democracia participativa.
Diretriz 2: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políti-
cas públicas e de interação democrática.
Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de informação em Direitos Humanos e
construção de mecanismos de avaliação e monitoramento de sua efetivação.

Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos

Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e


econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regional-
mente diverso, participativo e não discriminatório.
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de desen-
volvimento.
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as
gerações futuras como sujeitos de direitos.

Eixo Orientador III: Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades

Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente,


assegurando a cidadania plena.
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu desenvolvimento
integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de opinião e participação.
Diretriz 9: Combate às desigualdades estruturais.
Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade.

Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência

Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justi-


ça criminal.
Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação
de atos criminosos.
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na
redução da letalidade policial e carcerária.
Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas
ameaçadas.
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Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas


e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conheci-
mento, a garantia e a defesa dos direitos.

Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos

Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de educação em
Direitos Humanos para fortalecer cultura de direitos.
Diretriz 19: Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos siste-
mas de educação básica, nas instituições de ensino superior e outras instituições formadoras.
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção
dos Direitos Humanos.
Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos Humanos no serviço público.
Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação para
consolidação de uma cultura em Direitos Humanos.

Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade

Diretriz 24: Preservação da memória histórica e construção pública da verdade.


Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória e
à verdade, fortalecendo a democracia.

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/PREFEITURA DE BOA VISTA-RR/PROFESSOR/2018) “Nas comunidades tradicionais
de pescadores, percebeu-se um distanciamento da prática escolar da realidade local, bem
como a ausência de material didático-pedagógico que contribua com a formação escolar e
com a formação da pesca aprendida ainda na infância por meio da convivência com os pes-
cadores e as pescadoras mais velhos/as. Alicerçado na referida discussão e cenário de estu-
do, percebeu-se que um material didático, abrangendo os conhecimentos ecológicos locais,
possibilitaria aproximar, de certa forma, a vivência local dos pescadores artesanais, seja com
o mangue ou com o mar, no ensino de Ciências, Biologia, Geografia e outras disciplinas do cur-
rículo escolar.” (VIEIRA, N. C. e NEVES, J. V. “Da pesca à escola: uma experiência de construção
coletiva de saberes em comunidades tradicionais pesqueiras na Amazônia paraense”)
Sobre a situação narrada na pesquisa acima, o Programa Nacional de Direitos Humanos:
a) não se manifesta.
b) considera a importância de valorizar o currículo mínimo nesses espaços.
c) considera a importância dos programas educacionais se adequarem à cultura e identi-
dade locais.
d) estabelece a necessidade de os estudantes dessas localidades serem transferidos para
centros urbanos.
e) considera que as especificidades locais não devem interferir no programa educacional.

002. (FUNDEP/PREFEITURA DE SANTA LUZIA-MG/SUPERVISOR PEDAGÓGICO/2019) O


Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprovou o Programa Nacional de Direitos
Humanos, definiu cinco eixos orientadores para a implantação do Programa.
São diretrizes que compõem o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos
Humanos, exceto:
a) Efetivação das diretrizes e dos princípios da Política Nacional de Educação em Direitos Hu-
manos para fortalecer uma cultura de direitos.
b) Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de Edu-
cação Básica, nas instituições de Ensino Superior e nas instituições formadoras.
c) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a ga-
rantia e a defesa de direitos.
d) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos Direi-
tos Humanos.

003. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacio-


nal de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação de-
mocrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização
dos direitos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate
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à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito


desse assunto, julgue o item que se segue. Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a de-
mocratização e a modernização do sistema de segurança pública, o que requer transparência
e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema.

004. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacio-


nal de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação de-
mocrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização
dos direitos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate
à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito
desse assunto, julgue o item que se segue. Ao propor um eixo orientador centrado na relação
entre desenvolvimento e direitos humanos, o PNDH-3 defende, entre outros objetivos, um mo-
delo de desenvolvimento sustentável, assinalado pela inclusão social e econômica, tecnologi-
camente responsável e ambientalmente equilibrado.

005. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacional


de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação democrá-
tica entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização dos direi-
tos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate à violência;
educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito desse assunto,
julgue o item que se segue. Uma importante diretriz do PNDH-3 refere-se ao combate à violência
institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.

006. (FUNIVERSA/SEAP-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS/2015) A moderni-


zação da política de execução penal, que prioriza a aplicação de penas e medidas alternativas
à privação de liberdade e a melhoria do sistema penitenciário, é uma das diretrizes do Progra-
ma Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

007. (FUNIVERSA/SEAP-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS/2015) Entre as di-


retrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), não estão inseridas, entre os
direitos humanos, a promoção e a proteção dos direitos ambientais.

008. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2013) No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito


à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à violência, é disposta diretriz para a
modernização da política de execução penal; a diretriz para a modernização do sistema de
segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo.

009. (CESPE/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2013) A diretriz referente à garantia


dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo a assegurar a
cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos
do PNDH-3.

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010. (CESPE/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2013) É prevista como objetivo estra-


tégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em
condições de equidade e segurança.

011. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A Política Nacional de Direitos


Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como os projetos
que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do
aborto legal pela rede pública de saúde.

012. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) No eixo orientador IV, é disposta dire-


triz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz
para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

013. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) No eixo orientador IV, é disposta dire-


triz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz
para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

014. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) Constitui um objetivo estratégico do


eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais do sistema de segurança
pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.

015. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) O eixo orientador IV parte do pressu-


posto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violência e por se-
veros impasses estruturais na área da segurança pública.

016. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2010) O 3º Programa Nacional de Direitos Huma-


nos (PNDH III), fruto de intenso debate público, especialmente durante a 11ª Conferência Na-
cional de Direitos Humanos, restou aprovado pelo Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de
2009. Mesmo assim, alguns aspectos causaram grande repercussão, gerando alterações no
texto original por parte da Presidência da República, nos termos do Decreto n. 7.177, de 12 de
maio de 2010. Qual dos itens abaixo NÃO sofreu alteração?
a) DIRETRIZ 24? Preservação da memória histórica e construção pública da verdade. OBJETI-
VO ESTRATÉGICO I? Incentivar iniciativas de preservação da memória histórica e de constru-
ção pública da verdade sobre períodos autoritários.
b) DIRETRIZ 25? Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória
e à verdade, fortalecendo a democracia. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Suprimir do ordenamento
jurídico brasileiro eventuais normas remanescentes de períodos de exceção que afrontem os
compromissos internacionais e os preceitos constitucionais sobre Direitos Humanos.

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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c) DIRETRIZ 9? Combate às desigualdades estruturais. OBJETIVO ESTRATÉGICO III? Garantia


dos direitos das mulheres para o estabelecimento das condições necessárias para sua plena
cidadania.
d) DIRETRIZ 22? Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação
para consolidação de uma cultura em diretos humanos. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Promover
o respeito aos Direitos Humanos nos meios de comunicação e o cumprimento de seu papel na
promoção da cultura em Direitos Humanos.
e) DIRETRIZ 13? Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investiga-
ção de atos criminosos. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Ampliação do controle de armas de fogo
em circulação no país.

017. (CESPE/SEDUC/ASSISTENTE SOCIAL/2008) A garantia do acesso dos povos indí-


genas à educação formal bilíngue, sob a responsabilidade dos Ministérios da Educação
e da Justiça, em parceria com a Fundação Nacional do Índio, constitui recomendação
do PNDH 3.

018. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2010) O Programa Nacional de Direitos Humanos −


PNDH 3, incorpora resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos e propostas
aprovadas nas várias conferências nacionais temáticas, dentre elas, a de segurança alimentar,
educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, juventude, crianças e adoles-
centes, pessoas com deficiência, idosos, meio ambiente. O respectivo Plano prevê
a) a garantia da livre determinação dos povos, o reconhecimento de soberania sobre seus re-
cursos e riquezas naturais, respeito pleno à sua identidade cultural e a busca de equidade na
distribuição das riquezas.
b) que os direitos humanos constituem condição para a prevalência da dignidade humana, e
que devem ser promovidos e protegidos sob a responsabilidade exclusiva do Estado.
c) primazia dos direitos humanos, os quais se constituem como princípio transversal a ser
considerado nas políticas sociais e não em todas as políticas públicas.
d) investimentos em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econômico na área rural,
baseados, em grande parte, no agronegócio, sem a preocupação com a potencial violação dos
direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais.
e) o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) como indicador suficiente para medir o avanço
do país e que pode ocasionar, automaticamente, melhoria do bem-estar para todas as cama-
das sociais e refletir, de fato, melhorias nas condições de vida dos indivíduos.

019. (CESPE/TJ-AC/ASSISTENTE SOCIAL/2012) O acesso e a permanência da população


indígena no ensino superior, por meio de ações afirmativas e respeito à diversidade étnica e
cultural, incluem-se entra as ações do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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020. (FCC/TRT 15/ANALISTA JUDICIÁRIO SERVIÇO SOCIAL/2013) Constitui-se como um


dos princípios fundamentais do Código de Ética do Assistente Social, a defesa intransigente
dos direitos humanos. Ao se deparar em seu cotidiano profissional com questões relacionadas
à essa temática, deve considerar os eixos, diretrizes e ações programáticas previstas no Pro-
grama Nacional de Direitos Humanos − PNDH-3. Nessa linha, o profissional fará a defesa de que
a) o desenvolvimento a ser alcançado ocorrerá mediante a adoção de ajustes econômicos,
tecnológicos, demográficos pontuais, apoiado num sistema de produção e consumo e numa
matriz tecnológica que faça uso intensivo de recursos naturais.
b) os direitos humanos constituem condição para a prevalência da dignidade humana, e devem
ser promovidos e protegidos por meio do esforço do Estado, ficando para a sociedade civil, a
responsabilidade pelo controle social.
c) fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas
e de interação democrática.
d) modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas
restritivas de liberdade e melhoria do sistema penitenciário, garantindo a qualidade de atendi-
mento em regime fechado.
e) a garantia dos direitos humanos deve ocorrer de forma restrita a determinados grupos mais
vulneráveis, assegurando prioritariamente a cidadania regulada.

021. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/ANALISA JUDICIÁRIO/2015) O Programa Nacional de Direitos


Humanos − PNDH − foi elaborado pela primeira vez em 1996 e enfatizava os direitos civis e
políticos. Em 2002 foi reformulado e incorporou os direitos econômicos, sociais, culturais e
ambientais. Está em vigor o programa lançado em 2010 que incorpora o debate sobre a neces-
sidade de ampliação dos mecanismos de participação e a criação e construção de monitora-
mento das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil. O programa está estruturado em
a) seis eixos orientadores.
b) nove diretrizes sociais.
c) quatro ordenamentos jurídicos.
d) dois pilares estruturantes.
e) sete ações principais.

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GABARITO
1. c
2. c
3. C
4. C
5. C
6. C
7. E
8. E
9. E
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. e
17. C
18. a
19. C
20. c
21. a

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/PREFEITURA DE BOA VISTA-RR/PROFESSOR/2018) “Nas comunidades tradicionais
de pescadores, percebeu-se um distanciamento da prática escolar da realidade local, bem
como a ausência de material didático-pedagógico que contribua com a formação escolar e
com a formação da pesca aprendida ainda na infância por meio da convivência com os pes-
cadores e as pescadoras mais velhos/as. Alicerçado na referida discussão e cenário de estu-
do, percebeu-se que um material didático, abrangendo os conhecimentos ecológicos locais,
possibilitaria aproximar, de certa forma, a vivência local dos pescadores artesanais, seja com
o mangue ou com o mar, no ensino de Ciências, Biologia, Geografia e outras disciplinas do cur-
rículo escolar.” (VIEIRA, N. C. e NEVES, J. V. “Da pesca à escola: uma experiência de construção
coletiva de saberes em comunidades tradicionais pesqueiras na Amazônia paraense”)
Sobre a situação narrada na pesquisa acima, o Programa Nacional de Direitos Humanos:
a) não se manifesta.
b) considera a importância de valorizar o currículo mínimo nesses espaços.
c) considera a importância dos programas educacionais se adequarem à cultura e identi-
dade locais.
d) estabelece a necessidade de os estudantes dessas localidades serem transferidos para
centros urbanos.
e) considera que as especificidades locais não devem interferir no programa educacional.

V – Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:


Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos
Direitos Humanos;
Letra c.

002. (FUNDEP/PREFEITURA DE SANTA LUZIA-MG/SUPERVISOR PEDAGÓGICO/2019) O


Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprovou o Programa Nacional de Direitos
Humanos, definiu cinco eixos orientadores para a implantação do Programa.
São diretrizes que compõem o Eixo Orientador V dedicado à Educação e Cultura em Direitos
Humanos, exceto:
a) Efetivação das diretrizes e dos princípios da Política Nacional de Educação em Direitos Hu-
manos para fortalecer uma cultura de direitos.
b) Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de Edu-
cação Básica, nas instituições de Ensino Superior e nas instituições formadoras.
c) Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a ga-
rantia e a defesa de direitos.
d) Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e promoção dos
Direitos Humanos.
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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia
e a defesa de direitos corresponde à diretriz 17 do eixo orientador IV (Segurança pública, aces-
so a justiça e combate à violência).
Letra c.

003. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacio-


nal de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação de-
mocrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização
dos direitos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate
à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito
desse assunto, julgue o item que se segue. Entre as diretrizes contidas no PNDH-3, estão a de-
mocratização e a modernização do sistema de segurança pública, o que requer transparência
e efetiva participação da sociedade na abordagem do tema.

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


As duas diretrizes colocadas na questão foram:
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública.
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal;
Portanto, a questão está correta!
Certo.

004. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacio-


nal de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação de-
mocrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização
dos direitos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate
à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito
desse assunto, julgue o item que se segue. Ao propor um eixo orientador centrado na relação
entre desenvolvimento e direitos humanos, o PNDH-3 defende, entre outros objetivos, um mo-
delo de desenvolvimento sustentável, assinalado pela inclusão social e econômica, tecnologi-
camente responsável e ambientalmente equilibrado.

O Eixo Orientador II é: Desenvolvimento e Direitos Humanos.


A diretriz colocada na questão foi:
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão social e econô-
mica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável, cultural e regionalmente
diverso, participativo e não discriminatório.
Certo.

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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005. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2015) Aprovado em 2009, o terceiro Programa Nacio-


nal de Direitos Humanos (PNDH-3) assenta-se nos seguintes eixos orientadores: interação de-
mocrática entre Estado e sociedade civil; desenvolvimento e direitos humanos; universalização
dos direitos em um contexto de desigualdades; segurança pública, acesso à justiça e combate
à violência; educação e cultura em direitos humanos; direito à memória e à verdade. A respeito
desse assunto, julgue o item que se segue. Uma importante diretriz do PNDH-3 refere-se ao
combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letali-
dade policial e carcerária.

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


A diretriz colocada na questão foi:
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redu-
ção da letalidade policial e carcerária.
Certo.

006. (FUNIVERSA/SEAP-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS/2015) A moderni-


zação da política de execução penal, que prioriza a aplicação de penas e medidas alternativas
à privação de liberdade e a melhoria do sistema penitenciário, é uma das diretrizes do Progra-
ma Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


A diretriz colocada na questão foi:
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
Certo.

007. (FUNIVERSA/SEAP-DF/AGENTE DE ATIVIDADES PENITENCIÁRIAS/2015) Entre as di-


retrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), não estão inseridas, entre os
direitos humanos, a promoção e a proteção dos direitos ambientais.

O Eixo Orientador II é: Desenvolvimento e Direitos Humanos.


A diretriz colocada na questão foi:
Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como Direitos Humanos, incluindo as
gerações futuras como sujeitos de direitos.
Logo, ao contrário do que afirma a questão, a promoção e a proteção dos direitos ambientais
está inserida no PNDH-3.
Errado.
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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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008. (CESPE/DEPEN/ESPECIALISTA/2013) No eixo orientador do PNDH-3 que diz respeito


à segurança pública, ao acesso à justiça e ao combate à violência, é disposta diretriz para a
modernização da política de execução penal; a diretriz para a modernização do sistema de
segurança pública não é, contudo, abrangida por esse eixo.

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


Esse eixo orientador abrange tanto a modernização da política de execução penal, como a
modernização do sistema de segurança pública.
Vamos ver o que diz as diretrizes 11 e 16:
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;
Diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.
Errado.

009. (CESPE/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2013) A diretriz referente à garantia


dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdependente, de modo a assegurar a
cidadania plena, consta no eixo orientador denominado Desenvolvimento e Direitos Humanos
do PNDH-3.

A diretriz referente à garantia dos direitos humanos de forma universal, indivisível e interdepen-
dente, de modo a assegurar a cidadania plena, consta no eixo orientador III.
A diretriz que a questão se refere é:
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e interdependente,
assegurando a cidadania plena.
Errado.

010. (CESPE/MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2013) É prevista como objetivo estra-


tégico do PNDH-3 a garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em
condições de equidade e segurança.

Conforme dito nessa aula, o PNDH 3 está organizado em eixos orientadores, diretrizes, objeti-
vos estratégicos e ações programáticas.
A garantia do trabalho decente, adequadamente remunerado, exercido em condições de equi-
dade e segurança é o objetivo estratégico VI do PNDH 3.
Nessa aula coloquei os eixos orientadores e diretrizes de forma didática para facilitar os seus
estudos. Esses são os pontos mais cobrados em prova.

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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Se eu fosse colocar todos os objetivos estratégicos e ações programáticas aqui, você ficaria horas
e horas lendo esse material e o objetivo desse curso é focar nos pontos mais importantes da prova.
Contudo, preciso que você leia todo o Decreto 7.037/09, pelo menos uma vez. É só colocar no
google que aparece o link para acessar.
Uma dica valiosa: normalmente quando as bancas abordam objetivos estratégico ou ações progra-
máticas, a questão está correta! Na dúvida, só marque que está errada se for algo muito absurdo!
Certo.

011. (CESPE/PRF/POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL/2013) A Política Nacional de Direitos


Humanos contempla medidas voltadas à proteção dos direitos civis, tais como os projetos
que tratam da parceria entre pessoas do mesmo sexo e da obrigatoriedade de atendimento do
aborto legal pela rede pública de saúde.

O Objetivo estratégico V é: Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero.


As Ações programáticas desse objetivo estratégico são:
• Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de cultura de respeito à livre orientação
sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social.
• Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
• Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos.
• Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configura-
ções familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com
base na desconstrução da heteronormatividade.
• Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
• Acrescentar campo para informações sobre a identidade de gênero dos pacientes nos
prontuários do sistema de saúde.
• Fomentar a criação de redes de proteção dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), principalmente a partir do apoio à imple-
mentação de Centros de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à
Homofobia e de núcleos de pesquisa e promoção da cidadania daquele segmento em
universidades públicas.
• Realizar relatório periódico de acompanhamento das políticas contra discriminação à
população LGBT, que contenha, entre outras, informações sobre inclusão no mercado
de trabalho, assistência à saúde integral, número de violações registradas e apuradas,
recorrências de violações, dados populacionais, de renda e conjugais.
Lembrou da dica valiosa? Normalmente quando as bancas abordam objetivos estratégico ou
ações programáticas, a questão está correta! Na dúvida, só marque que está errada se for algo
muito absurdo!
Certo.

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012. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) No eixo orientador IV, é disposta dire-


triz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz
para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


Vamos ver o que diz as diretrizes 12 e 14:
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justi-
ça criminal.
Diretriz 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redu-
ção da letalidade policial e carcerária.
Errado.

013. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) No eixo orientador IV, é disposta dire-


triz para a participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal; a diretriz
para o combate à violência institucional não é, contudo, abrangida por esse eixo.

O Eixo Orientador IV é: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência.


Vamos ver o que diz as diretrizes 12 e 14:
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justi-
ça criminal.
Errado.

014. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) Constitui um objetivo estratégico do


eixo orientador IV a promoção dos direitos humanos dos profissionais do sistema de segurança
pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.

O Objetivo estratégico III é: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de
segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades
que exercem.
Olha a dica valiosa! Normalmente quando as bancas abordam objetivos estratégico ou ações
programáticas, a questão está correta! Na dúvida, só marque que está errada se for algo mui-
to absurdo!
Certo.

015. (CESPE/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO/2013) O eixo orientador IV parte do pressu-


posto de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violência e por se-
veros impasses estruturais na área da segurança pública.

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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Sobre o Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência,
diz o PNDH 3:

As propostas elencadas neste eixo orientador do PNDH-3 articulam-se com tal processo histórico
de transformação e exigem muito mais do que já foi alcançado. Para tanto, parte-se do pressuposto
de que a realidade brasileira segue sendo gravemente marcada pela violência e por severos impas-
ses estruturais na área da segurança pública.
Certo.

016. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2010) O 3º Programa Nacional de Direitos Huma-


nos (PNDH III), fruto de intenso debate público, especialmente durante a 11ª Conferência Na-
cional de Direitos Humanos, restou aprovado pelo Decreto n. 7.037, de 21 de dezembro de
2009. Mesmo assim, alguns aspectos causaram grande repercussão, gerando alterações no
texto original por parte da Presidência da República, nos termos do Decreto n. 7.177, de 12 de
maio de 2010. Qual dos itens abaixo NÃO sofreu alteração?
a) DIRETRIZ 24? Preservação da memória histórica e construção pública da verdade. OBJETI-
VO ESTRATÉGICO I? Incentivar iniciativas de preservação da memória histórica e de constru-
ção pública da verdade sobre períodos autoritários.
b) DIRETRIZ 25? Modernização da legislação relacionada com promoção do direito à memória
e à verdade, fortalecendo a democracia. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Suprimir do ordenamento
jurídico brasileiro eventuais normas remanescentes de períodos de exceção que afrontem os
compromissos internacionais e os preceitos constitucionais sobre Direitos Humanos.
c) DIRETRIZ 9? Combate às desigualdades estruturais. OBJETIVO ESTRATÉGICO III? Garantia dos
direitos das mulheres para o estabelecimento das condições necessárias para sua plena cidadania.
d) DIRETRIZ 22? Garantia do direito à comunicação democrática e ao acesso à informação
para consolidação de uma cultura em diretos humanos. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Promover
o respeito aos Direitos Humanos nos meios de comunicação e o cumprimento de seu papel na
promoção da cultura em Direitos Humanos.
e) DIRETRIZ 13? Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investiga-
ção de atos criminosos. OBJETIVO ESTRATÉGICO I? Ampliação do controle de armas de fogo
em circulação no país.

A Diretriz 13, objetivo estratégico I não sofreu alteração pelo Decreto 7.177/10.
Os dispositivos apontados nas outras assertivas sofreram alterações pelo referido Decreto.
Essa é uma questão muito ruim de ser respondida. Não avalia o conhecimento do candidato.
A FCC exigiu que o candidato decorasse as alterações ocorridas em uma lei. Um verdadeiro
absurdo! Infelizmente ainda temos que enfrentar esse tipo de questão em provas.
Letra e.

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Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
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017. (CESPE/SEDUC/ASSISTENTE SOCIAL/2008) A garantia do acesso dos povos indíge-


nas à educação formal bilíngue, sob a responsabilidade dos Ministérios da Educação e da
Justiça, em parceria com a Fundação Nacional do Índio, constitui recomendação do PNDH 3.

Trata-se do Eixo Orientador I (Interação democrática entre Estado e sociedade civil), diretriz 9
(combate às desigualdades estruturais), objetivo estratégico II (garantia aos povos indígenas
da manutenção e resgate das condições de reprodução, assegurando seus modos de vida).
Ação programática “j”.
Certo.

018. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2010) O Programa Nacional de Direitos Huma-


nos − PNDH 3, incorpora resoluções da 11ª Conferência Nacional de Direitos Humanos
e propostas aprovadas nas várias conferências nacionais temáticas, dentre elas, a de
segurança alimentar, educação, saúde, habitação, igualdade racial, direitos da mulher, ju-
ventude, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, idosos, meio ambiente. O
respectivo Plano prevê
a) a garantia da livre determinação dos povos, o reconhecimento de soberania sobre seus re-
cursos e riquezas naturais, respeito pleno à sua identidade cultural e a busca de equidade na
distribuição das riquezas.
b) que os direitos humanos constituem condição para a prevalência da dignidade humana, e
que devem ser promovidos e protegidos sob a responsabilidade exclusiva do Estado.
c) primazia dos direitos humanos, os quais se constituem como princípio transversal a ser
considerado nas políticas sociais e não em todas as políticas públicas.
d) investimentos em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econômico na área rural,
baseados, em grande parte, no agronegócio, sem a preocupação com a potencial violação dos
direitos de pequenos e médios agricultores e das populações tradicionais.
e) o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) como indicador suficiente para medir o avanço
do país e que pode ocasionar, automaticamente, melhoria do bem-estar para todas as cama-
das sociais e refletir, de fato, melhorias nas condições de vida dos indivíduos.

No eixo orientador II (Desenvolvimento e Direitos Humanos), diz o PNDH-3: O tema “desen-


volvimento” tem sido amplamente debatido por ser um conceito complexo e multidisciplinar.
Não existe modelo único e preestabelecido de desenvolvimento, porém, pressupõe-se que
ele deva garantir a livre determinação dos povos, o reconhecimento de soberania sobre seus
recursos e riquezas naturais, respeito pleno à sua identidade cultural e a busca de equidade
na distribuição das riquezas.

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Daniel Barbosa

b) Errada. Os direitos humanos devem ser promovidos e protegidos não só pelo Estado, mas
também pelo conjunto da sociedade.
c) Errada. Os direitos humanos devem ser considerados nas políticas públicas.
d) Errada. Sempre deve haver preocupação com a potencial violação dos direitos de pequenos
e médios agricultores e das populações tradicionais.
e) Errada. Para o PNDH-3:

Durante muitos anos, o crescimento econômico, medido pela variação anual do Produto Interno
Bruto (PIB), foi usado como indicador relevante para medir o avanço de um país. Acreditava-se que,
uma vez garantido o aumento de bens e serviços, sua distribuição ocorreria de forma a satisfazer as
necessidades de todas as pessoas. Constatou-se, porém, que, embora importante, o crescimento do
PIB não é suficiente para causar, automaticamente, melhoria do bem-estar para todas as camadas
sociais. Por isso, o conceito de desenvolvimento foi adotado por ser mais abrangente e refletir, de
fato, melhorias nas condições de vida dos indivíduos.
Letra a.

019. (CESPE/TJ-AC/ASSISTENTE SOCIAL/2012) O acesso e a permanência da população


indígena no ensino superior, por meio de ações afirmativas e respeito à diversidade étnica e
cultural, incluem-se entra as ações do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3).

Trata-se do Eixo Orientador I (Interação democrática entre Estado e sociedade civil), diretriz 9
(combate às desigualdades estruturais), objetivo estratégico II (garantia aos povos indígenas
da manutenção e resgate das condições de reprodução, assegurando seus modos de vida).
Ação programática “k”.
Certo.

020. (FCC/TRT 15/ANALISTA JUDICIÁRIO SERVIÇO SOCIAL/2013) Constitui-se como um


dos princípios fundamentais do Código de Ética do Assistente Social, a defesa intransigente
dos direitos humanos. Ao se deparar em seu cotidiano profissional com questões relaciona-
das à essa temática, deve considerar os eixos, diretrizes e ações programáticas previstas
no Programa Nacional de Direitos Humanos − PNDH-3. Nessa linha, o profissional fará a
defesa de que
a) o desenvolvimento a ser alcançado ocorrerá mediante a adoção de ajustes econômicos,
tecnológicos, demográficos pontuais, apoiado num sistema de produção e consumo e numa
matriz tecnológica que faça uso intensivo de recursos naturais.
b) os direitos humanos constituem condição para a prevalência da dignidade humana, e devem
ser promovidos e protegidos por meio do esforço do Estado, ficando para a sociedade civil, a
responsabilidade pelo controle social.

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Daniel Barbosa

c) fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas
e de interação democrática.
d) modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas
restritivas de liberdade e melhoria do sistema penitenciário, garantindo a qualidade de atendi-
mento em regime fechado.
e) a garantia dos direitos humanos deve ocorrer de forma restrita a determinados grupos mais
vulneráveis, assegurando prioritariamente a cidadania regulada.

Trata-se do Eixo Orientador I (Interação democrática entre Estado e sociedade civil), diretriz
2, que diz: Fortalecimento dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas
públicas e de interação democrática;
a) Errada. O PNDH não fala em uso intensivo dos recursos naturais. Sobre esse aspecto, o
Programa diz:

No caso do Brasil, por muitos anos o crescimento econômico não levou à distribuição justa de renda
e riqueza, mantendo-se elevados índices de desigualdade. As ações de Estado voltadas para a con-
quista da igualdade socioeconômica requerem ainda políticas permanentes, de longa duração, para
que se verifique a plena proteção e promoção dos Direitos Humanos. É necessário que o modelo de
desenvolvimento econômico tenha a preocupação de aperfeiçoar os mecanismos de distribuição
de renda e de oportunidades para todos os brasileiros, bem como incorpore os valores de preserva-
ção ambiental. Os debates sobre as mudanças climáticas e o aquecimento global, gerados pela pre-
ocupação com a maneira com que os países vêm explorando os recursos naturais e direcionando o
progresso civilizatório, está na agenda do dia. Esta discussão coloca em questão os investimentos
em infraestrutura e modelos de desenvolvimento econômico na área rural, baseados, em grande
parte, no agronegócio, sem a preocupação com a potencial violação dos direitos de pequenos e
médios agricultores e das populações tradicionais.

b) Errada. O Eixo Orientador, Diretriz 1, estabelece como objetivo estratégico: Garantia da par-
ticipação e do controle social das políticas públicas em Direitos Humanos, em diálogo plural e
transversal entre os vários atores sociais.
d) Errada. Eixo Orientador IV (Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência),
diretriz 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário
e) Errada. A garantia dos direitos humanos deve a todos os seres humanos e não de forma
restrita a determinados grupos.
Letra c.

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NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Decreto n. 7.037/2009 (Programa Nacional de Direitos Humanos)
Daniel Barbosa

021. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/ANALISA JUDICIÁRIO/2015) O Programa Nacional de Direitos


Humanos − PNDH − foi elaborado pela primeira vez em 1996 e enfatizava os direitos civis e
políticos. Em 2002 foi reformulado e incorporou os direitos econômicos, sociais, culturais e
ambientais. Está em vigor o programa lançado em 2010 que incorpora o debate sobre a neces-
sidade de ampliação dos mecanismos de participação e a criação e construção de monitora-
mento das políticas públicas de Direitos Humanos no Brasil. O programa está estruturado em
a) seis eixos orientadores.
b) nove diretrizes sociais.
c) quatro ordenamentos jurídicos.
d) dois pilares estruturantes.
e) sete ações principais.

O PNDH-3 foi lançado em 2010 e é estruturado em seis eixos orientadores.


Letra a.

Daniel Barbosa
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e analista judiciário).
Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de
2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado em Direito Administrativo.

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