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CONTABILIDADE

Conceitos iniciais

Versão Condensada
Sumário
Conceitos iniciais����������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceito������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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Conceitos iniciais

1. Conceitos iniciais

1.1 Conceito

Para você que começou o estudo da contabilidade, é necessário entender o conceito dessa maravilhosa (nem
tanto) disciplina.

Samuca, por que gastar tempo entendendo e decorando conceitos iniciais?

No concurso da PF de 2018 foram 3 questões diretas dos conceitos iniciais, e em 2021 também se fez presente.
Além disso, o estudo da matéria é sequencial, então vou logo mandar a real para você: se não aprender os primeiros
tópicos, volte. Caso contrário, o negócio vai ficar “inchado” para o seu lado. Entendeu?

Se formos tomar como base o primeiro conceito de contabilidade, no primeiro congresso em 1924, temos que:

“Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos
de uma administração econômica”

DICA DO SAMUCA: você quer ser historiador? Doutrinador? Membro do conselho federal de contabilidade? Então
se atenha ao que cai em prova, deixa para contar história depois que você for aprovado.

Ajude-me, concurseiro. Conhecimento pequeno não vai te aprovar em provas de tamanho nível de dificuldade. Sendo
assim, elaborei um conceito compilado de todas as questões sobre o conceito de contabilidade.

A partir de hoje, se perguntarem a você o conceito de contabilidade, vai dizer com bastante propriedade:

Contabilidade é uma ciência social (ou social aplicada) que estuda e pratica as funções de controle, organização,
orientação e avaliação do patrimônio de qualquer pessoa (seja uma pessoa física ou pessoa jurídica).

Agora que você já estar cheio de si, eu faço questão de quebrar suas pernas e aprofundar mais um pouco aqui nos
conceitos iniciais.

Samuca, por que ciência?

Meu querido, a contabilidade é uma CIÊNCIA, pois, possui a sua própria metodologia, próprio objeto de estudo,
próprio objetivo, e base normativa, a contabilidade é muito foda né?

Nas palavras do doutrinador Lopes de Sá: “Somos um ramo autônomo de conhecimento”. Que convencido esse
Lopes em? kkk

Obviamente, fique tranquilo que iremos destrinchar que metodologia é essa, que objeto e objetivo é esse, bem como
a sua base normativa. Mas não seja precoce, tudo tem o seu tempo, inclusive para você ser aprovado.

Samuca, e essa parte do social aí? Eu achava que contabilidade era uma ciência exata. Pois bem. Eu também.

Porém, quando fiz o vestibular na Universidade Federal da Bahia, descobrir que era uma CIÊNCIA SOCIAL.

Acredita que tive que fazer uma prova aberta de redação, história, geografia e português?

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Só contei essa breve história para que você possa gravar no seu coração que a contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL,
e que os números são meros instrumentos contábeis que possibilitam que as funções sejam executadas.

Vejamos como isso já foi explorado:

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Agente de
Polícia Federal

Considerando que a contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto da finalidade
organizacional, julgue o item a seguir, no que se refere a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade.

A contabilidade integra o rol das ciências exatas por estar dedicada à mensuração da riqueza do ente contábil.

GABARITO- ERRADO

RESOLUÇÃO- Perceba que o examinador colocou a contabilidade como uma ciência exata. Agora você já sabe que
não é. Samuca, e a parte final da questão? Relaxe aí, não seja precoce.

O social da contabilidade vem de relacionamento, tudo aquilo que você, concurseiro, NÃO pode ter. Vamos entender?

Obviamente você deve sair muito pouco, ficar preso durante horas dentro do quarto, quase não toma banho direito
etc... Imagine que em determinado momento você esgote mentalmente e resolva fazer o SOCIAL, ou seja, dar uma
saidinha, uma vez na vida acontece. Suponho que você pretenda se relacionar, seja com um gatinho ou uma gati-
nha. Acontecido esse fato, eu já vou o aconselhando: não pegue o whats, não siga nas redes sociais. Zero contato.
Quer saber o porquê? Acompanhe-me.

Concurseiro que se preza, NÃO cria vínculo, não se apega, é pegar e tchau.

Aqui mora a diferença entre o seu eventual social e o da contabilidade.

O social da contabilidade oriunda do mesmo lugar que o seu (relacionamento) contudo, CRIA vínculo.

Beleza, Samuca. Vínculo de quem com quem?

A banca Quadrix, já explorou esse assunto, ao dizer que todo patrimônio tem que estar vinculado a um dono, seja
pessoa física ou jurídica. Exatamente, todo patrimônio tem um dono, pois, o social da contabilidade cria vínculo das
contas para com o seu dono.

Vamos avançar? (essa foi uma pergunta afirmativa, aqui você não possui muita opção kkk)

Afinal, você não quer ficar como excedente fazendo promessa por aí né?

Você também deverá lembrar o que a contabilidade NÃO é (isso cai mais que neymar)

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Besteira? Observe:

1. Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia civil Prova: Agente de Polícia civil

Segundo a teoria contábil contemporânea, a contabilidade é mais adequadamente classificada como uma

a) metodologia.

b) técnica.

c) arte.

d) prática.

e) ciência

RESOLUÇÃO- Meu querido, não há como dizer que essa foi uma questão difícil. Também não há como aceitar
você errar uma dessas. Esse é o tipo de questão que não o coloca dentro das vagas, mas tira se você errar. A
contabilidade é uma senhora CIÊNCIA.

GABARITO-E

Agora vamos esquematizar e facilitar tudo que a contabilidade faz.

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Lembra da nossa primeira questão?

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Agente de
Polícia Federal

Considerando que a contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto da finalidade
organizacional, julgue o item a seguir, no que se refere a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade.

A contabilidade integra o rol das ciências exatas por estar dedicada à mensuração da riqueza do ente contábil.

O gabarito continua o mesmo, nada mudou. Atente-se para o final da questão.

“estar dedicada à mensuração da riqueza do ente contábil.” Iai? O que me diz?

Sim, de fato. Quando eu disse que a contabilidade avalia o patrimônio de qualquer pessoa, significa que ela mensura,
são palavras sinônimas que o examinador usará para confundir a sua cabecinha louca.

É importante ressaltar que o fato de a contabilidade não se restringir a formalidades, pagamento de impostos, con-
trato social ou até mesmo escrituração, encontra-se disposto no CPC 00 (comitê de pronunciamentos contábeis),
o qual no seu item 3.10 diz “uma entidade NÃO é necessariamente uma entidade legal”

Samuca, já chega de conceitos, não aguento mais. Só mais um pouco. Relaxe aí.

Já pensou se no dia da sua bendita prova você se deparar com uma afirmação desta:

A contabilidade pode ser conceituada como um sistema de informações financeiras.

O que me diz? Tremeu na base?

Afirmativa correta. A banca CEBRASPE explorou esse conceito em 2014 na provinha da FUB. Esse é um conceito
dado pelo IBRACON (instituto brasileiro dos auditores independentes), porém, não é necessário ir procurar o
órgão para estudar. O que você precisa saber é:

O conceito é correto. Agora pese comigo... quando você chega no caixa do mercado o que a atendente
pergunta?

O que você acha que acontece quando você coloca o CPF na nota? O Governo fica sabendo o que e em qual fre-
quência você anda comprando. Logo, diante disso configura-se o sistema de informações financeiras, informações
sendo cruzadas e interrelacionadas. É importante deixar claro que esse não é nenhum incentivo negativo para que
você deixe de colocar o seu CPF na nota fiscal.

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CAMPO DE APLICAÇÃO

De forma bem simples e direta, o campo de aplicação da contabilidade são as aziendas. Isso mesmo, o nome é
um pouco feio, mas é importante. Aziendas são entidades econômico-administrativas formadas por patrimônio,
gestão, pessoa e trabalho.

As Bancas gostam muito de confundir os conceitos do campo de aplicação com o objeto da contabilidade. Cuidado.

Além disso, você precisa aprofundar mais um pouco para não ficar como excedente torcendo para os demais
candidatos morrerem. Para isso, grave no coração que o campo de aplicação da contabilidade também pode ser
definido como uma ENTIDADE QUE O REPORTA. Entidade que o reporta significa dizer que uma entidade decide
ou é obrigada a elaborar as suas demonstrações contábeis (item 3.10 CPC 00).

Só isso, Samuca? Sim, apenas isso. Grave que uma entidade que o reporta pode ser qualquer instituição. Conclui-se,
assim, que azienda é um termo bastante amplo que abarca toda e qualquer entidade.

Se você ainda não entendeu vou citar dois exemplos para carimbar de uma vez por todas.

Vamos voltar ao tempo de escola. Pense no tio da pipoca, na tia que vendia bala...tempo bom né? De volta a reali-
dade, saiba que a contabilidade se aplica sim a essas entidades citadas. Lembra que não precisa de formalização?
Pois bem!

Para fechar. Já ouviu falar em tráfico organizado? É, meu querido, a contabilidade é aplicada de forma intensa ali,
exemplo mais prático é a serie Narcos (Pablo Escobar). Obviamente não estou fazendo nenhuma apologia ao tráfico
de drogas, quero apenas que você lembre que ele anotava tudo em um caderninho (registro), controlava tudo, e
avaliava o seu patrimônio também.

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Contabilidade pura, meu amigo.

Quanto aos proprietários as aziendas podem ser públicas ou privadas.

As aziendas públicas são as entidades governamentais, ONG’s, associações, dentre outras e pertencem a sociedade,
inclusive a você, bonitão (ona).

As aziendas privadas, são as entidades privadas e mercantis em geral, não necessariamente terão fins lucrativos,
podem pertencer a uma pessoa ou a um grupo.

Quanto aos fins, podem ser com ou sem fins lucrativos.

DICA DO SAMUCA: para ser uma azienda, não precisa ter fins lucrativos, não necessita de formalização, nem
ao menos ter lucro.

Além disso, uma azienda com fins lucrativos não necessariamente dará lucro. O lucro é uma consequência do
confronto entre receitas e despesas.

DICA DO SAMUCA: ressalte-se que uma azienda não necessariamente será uma entidade regular, legal, que faz
a escrituração ou que paga os seus impostos.

3. Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Prova: Técnico em Contabilidade

Acerca de contabilidade, julgue o item a seguir.

A atuação da contabilidade circunscreve-se às organizações formais e está condicionada à escrituração completa


e regular.

RESOLUÇÃO: A atuação da contabilidade circunscreve-se? Está restrita?....É isso mesmo? NEGATIVO. Conforme
vimos, o campo de aplicação da contabilidade é bastante amplo, o sistema aqui é de inclusão. Kkk

GABARITO: ERRADO.

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Conceitos iniciais����������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Objeto����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Objetivo/finalidade������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

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1. Conceitos iniciais

1.1 Objeto

Aqui que mora o perigo? Aqui que eu caio lindo?

Tudo começa pelo objeto da contabilidade, posteriormente estudaremos a finco o patrimônio, assunto de base e
bastante explorado em provas.

Dessa forma, ao falar em objeto da contabilidade você vai lembrar do patrimônio. Sim.

O objeto da contabilidade é o patrimônio.

Esse patrimônio, é formado por: bens, direitos e obrigações.

Como já disse, fique tranquilo, pois, iremos estudar cada item desse.

Samuca, o que mais eu preciso saber para não ficar fora das vagas?

O conjunto de bens e direitos é denominado ATIVO e representa a parte POSITIVA do patrimônio, localizando-se ao
lado ESQUERDO DO PATRIMÔNIO.

As obrigações são divididas em passivo e patrimônio líquido. Sendo que representam a parte NEGATIVA do patri-
mônio, localizando-se do lado DIREITO DO PATRIMÔNIO.

Então fica assim:

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DICA DO SAMUCA: crave no coração quem é positivo e negativo, quem fica ao lado esquerdo e direito, isso fará
toda a diferença nas questões mais complexas.

1.2 Objetivo/finalidade

Aqui tenhamos muito cuidado. Se você é formado em contabilidade, ou tem aquele primo ou tio que sabe de tudo,
provavelmente vai separar tais conceitos. De certa forma eu entendo, pois, foi assim que aprendi na faculdade.
Porém aqui não queremos doutrinadores, mestres ou membros do conselho de contabilidade.

Logo, grave no coração que as bancas tratam os conceitos misturados de forma que se tecer o conceito do
objetivo abarca a finalidade e vice-versa.

Pensamento do concurseiro: Samuca, eu também tenho objetivos, finalidades, não é só a contabilidade não. Passar
no concurso público, prender bandido, dar uns tapas (em legítima defesa, obvio) concordo, meu querido.

Então, a partir de hoje, quando ouvir objetivo ou finalidade, lembre-se de PARA QUÊ?

O objetivo é o CONTROLE DO PATRIMÔNIO (aqui você já sabe que o patrimônio é o objeto da contabilidade) a
finalidade da contabilidade são os 3 F’s. Como assim, samuca?

Samuca, não estou lembrando nem de 1, quem dirás de 3. Relaxe aí e largue de ser preguiçoso.

Beleza, já sei que o objetivo ou finalidade é o controle bem como fornecer informações.

Mas para quem?

Para o USUÁRIOS.

Lindo de ver. Mas para que?

Para auxiliar na tomada de decisões.

DICA DO SAMUCA: TUDO na contabilidade é ligado ao CONTROLE e a fornecer informações que sejam ÚTEIS
PARA AUXILIAR no processo de tomada de decisões.

Agora vamos focar um pouco nos usuários. Eles se subdividem em usuários internos e externos.

Os usuários internos são aqueles que estão dentro da organização bem como os que tem o poder de decisão na
entidade. São eles:

ͫ Administradores

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ͫ Gestores

ͫ Controles

DICA DO SAMUCA: cuidado com a classificação dos funcionários. Se formos levar em consideração um funcionário
que não tenha acesso aos relatórios contábeis, não terão essa classificação. Por exemplo, porteiros, zeladores etc..

Funcionários
Os usuários externos são aqueles que estão FORA da organização, mas que necessitam de alguma forma das
informações contábeis. São eles:

ͫ Investidores

ͫ Credores (por empréstimo, existente e em potencial)

ͫ Governo

ͫ Concorrentes

ͫ Instituições financeiras

Iai, já acabou? Só mais um pouquinho. Segure essas duas dicas.

DICA DO SAMUCA: dentre os usuários externos, temos os usuários primários, sendo investidores e credores, para
esses, as informações contábeis possuem um privilégio no direcionamento das informações, conforme corrobo-
rado no item 1.2 do CPC 00. “O objetivo do relatório contábil financeiro para fins gerais é fornecer informações
úteis para investidores, credores por empréstimos e outros existentes e em potencial”.

DICA DO SAMUCA: para os usuários internos, as informações são DIRECIONADAS. Isso porque os eles possuem
uma maior facilidade de acesso aos relatórios contábeis. Portanto, podem usufruir de relatórios específicos da
sua área. Por exemplo: setor de custos, setor de vendas, setor de marketing.

Já para os usuários externos, as informações são PADRONIZADAS, tendo em vista que a quantidade de usuários
é infinitamente maior, não sendo os relatórios contábeis capaz de atender a todas as necessidades individuais
desse grupo.

DICA DO SAMUCA: a contabilidade visa fornecer informações de natureza FINANCEIRA, ECONÔMICA E PATRI-
MONIAL, NÃO SOCIAL!

1. CEBRASPE (CESPE) - Técnico (FUB)/Contabilidade/2022

O patrimônio de uma entidade é representado, nas demonstrações contábeis, apenas pelos grupos do ativo, haja
vista os grupos do passivo, que representam o patrimônio de terceiros.

RESOLUÇÃO: Vamos por partes. Sempre quebre a questão por afirmativas. O patrimônio é representado
APENAS pelos grupos do ativo? Já começou errado...kkk

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O grupo do passivo representa o patrimônio de terceiros? Aí sim, o passivo exigível é o capital de terceiros.

GABARITO: ERRADO

2. CEBRASPE (CESPE) - Agente de Polícia Federal/2018

Considerando que a contabilidade é a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais sob o aspecto da finalidade
organizacional, julgue o item a seguir, no que se refere a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade.

Sob a ótica citada, o objeto da contabilidade é o patrimônio do ente contábil específico.

RESOLUÇÃO: Essa foi o indivíduo até brocha. Kkk Simples e direito: o patrimônio é o objeto da
contabilidade? POSITIVO!

GABARITO: CERTO

3. CEBRASPE (CESPE) - Técnico (FUB)/Contabilidade/2022

Em relação a contas e sua natureza e escrituração de fatos administrativos, julgue os itens subsecutivos.

A contabilidade tem por finalidade prover seus usuários com informações úteis para as tomadas de decisão de
natureza econômica, financeira e social.

RESOLUÇÃO: Vem comigo. A contabilidade tem por finalidade prover informações aos seus usuários?
SIM. Porém, apesar dessas informações servirem para auxiliar nas tomadas de decisões, NÃO SÃO DE
NATUREZA SOCIAL.

GABARITO: ERRADO

4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade

Em relação aos conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue o item subsequente.

O principal objetivo da contabilidade é fornecer informações úteis sobre o patrimônio da entidade para finalidades
diversas, entre as quais, planejamento, controle e auxílio no processo decisório.

RESOLUÇÃO: O principal objetivo dessa ciência é sim, fornecer informações que sejam úteis com o
intuito de auxiliar no processo de decisão. Ademais, a partir das informações prestadas poderá haver o
planejamento, controle e auxílio? Sim, a todo momento.

GABARITO: CERTO

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1.  Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Funções�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Técnicas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.3 Escrituração������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.4 Elaboração das demonstrações contábeis��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.5 Auditoria������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

1.6 Análise das demonstrações contábeis���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

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1. Conceitos iniciais

1.1 Funções

A contabilidade possui duas grandes funções. A função administrativa ou gerencial, financeira ou econômica.

No que diz respeito a função administrativa, temos o controle e administração do patrimônio.

Já sobre a função financeira, a contabilidade por meio das suas técnicas vai apurar o RÉDITO ou resultado.

Samuca, a banca pode falar em apurar lucro ou prejuízo? Pode sim, meu querido.

Engloba a função financeira da contabilidade.

1.2 Técnicas
Toda vez que você ouvir falar em técnicas contábeis, lembre-se que são 4: EEAA.

1.3 Escrituração

Aqui o filho chora e mãe não vê, aqui não tem perdão nem conversa mole. A maioria dos concurseiros acham que
a escrituração é a parte mais difícil da contabilidade, e não é.

Trata-se apenas de um mecanismo que vai possibilidade o registro dos fatos contábeis. Ou seja, escriturar é o
mesmo que REGISTRAR.

A escrituração é uma técnica que consiste em registrar as modificações que ocorrem no patrimônio da
entidade. Essas modificações são denominadas FATOS CONTÁBEIS.

DICA DO SAMUCA: a contabilidade só registra fato, e não ATO CONTÁBIL. Trabalharemos melhor esse tópico
mais à frente. Por ora, grave no coração que só haverá registro se houver FATO.

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1.4 Elaboração das demonstrações contábeis

Agora que você já registrou tudo aquilo que alterou o patrimônio, é chegada a hora de colocar tudo em um papel
organizado, concorda?

Se não concordou o problema é seu. Fato é que após registrado, a entidade irá compor as suas demonstrações
contábeis a fim de fornecer as informações para os usuários.

1.5 Auditoria

Agora que você já registrou, já elaborou e apresentou as suas demonstrações, chegou o momento de auditar, ou
seja, atestar se o que você apresentou está de acordo com as normas e princípios contábeis.

1.6 Análise das demonstrações contábeis

A técnica da análise, consiste em analisar e extrair dados para que os usuários possam traçar suas metas, analisar
e avaliar tendências, bem como tomar decisões sobre investimentos.

Por meio dessa técnica, serão evidenciados índices os quais serão utilizados nas tomadas de decisões.

DICA DO SAMUCA: você precisa saber que existem as 4 técnicas. Porém, o estudo circunscreve-se as duas pri-
meiras. Não iremos estudar a fundo a técnica da auditoria e análise, contudo, você precisa saber que elas existem.

Nada como praticar, é como eu digo: se só teoria fizesse milagre o boy do Xvídeos estava expert em fazer amor,
não teríamos nem aula prática na escola de condutores.

1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Quadrix -Analista

Com relação às noções fundamentais de contabilidade, julgue o item.

A contabilidade propõe‐se a controlar o patrimônio das entidades, sem, no entanto, interpretar os fatos que o afetam
direta ou indiretamente.

COMENTÁRIO- O sapeca do examinador vacilou ao colocar no final “sem, no entanto, interpretar os fatos
que o afetam direta ou indiretamente”.

Ué, e as nossas técnicas contábeis, ficam onde? Nessa situação, a técnica da análise é colocada em
prática.

GABARITO- ERRADO

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Base normativa

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Sumário
Base normativa��������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Base normativa�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2. Cpc’s������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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Base normativa

1. Base normativa

A base normativa da contabilidade engloba a lei 6.404/76 (lei das sociedades anônimas) e suas alterações (lei
11.638/2007 e 11.941/2009)

Só isso, Samuca? Óbvio que não. Kkk

Temos também os famigerados CPC’s. (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), a CVM (comissão de valores mobiliários),
o CFC (conselho federal de contabilidade), o Bacen (Banco central), dentre outros.

2. Cpc’s

Antes de estudarmos as características qualitativas úteis da informação contábil, temos que estudar o que um CPC
e quais as suas características. Antes que você me pergunte o motivo, despenca em prova.

Os pronunciamentos surgem com o processo de convergência das leis internacionais com as nacionais. A ideia é
fazer com que o mundo todo fale uma mesma língua contábil.

De forma simples e direta, o CPC funciona como um google tradutor que fará uma espécie de “tradução” para um
só idioma e denominador comum. Imagine você querendo conversar com uma gatinha ou um gatinho dos EUA sem
saber falar inglês, sendo que os dois estão interessados que as coisas aconteçam. Google tradutor, meu querido.

Especificamente vamos estudar o CPC 00, CPC base para todo o nosso estudo.

De antemão você precisa saber o que o CPC 00 não é.

Beleza, então o que o CPC 00 é?

Uma ESTRUTURA CONCEITUAL. Exatamente o que diz o item SP1.2 dessa norma. Assim, não vai errar uma questão
dessa na prova. Por ser uma estrutura conceitual, não se prevalece sobre qualquer divergência que exista entre
essa estrutura (CPC 00) e qualquer outra norma.

Não entendeu? O CPC 02 editou um item com ideia contrária ao CPC 00, quem prevalecerá? O CPC 02.

Base normativa 3

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Ainda não entendeu? O conselho federal de contabilidade editou uma norma contrária a um item do CPC 00, quem
prevalecerá? O conselho federal de contabilidade.

Samuca, e isso cai mesmo?

1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO

Com relação à estrutura conceitual do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

No caso de conflito entre a estrutura conceitual e um pronunciamento técnico do CPC, o disposto na estrutura
conceitual deve ter prevalência sobre as exigências do pronunciamento técnico

Resolução: O disposto na estrutura conceitual DEVE TER PREVALÊNCIA? Onde? Como? NUNCA!

Beleza, e qual o objetivo do CPC 00?

A estrutura conceitual objetiva tecer guias a serem seguidas pelas entidades para que possam fornecer
uma informação útil para os usuários bem como auxiliar no processo de desenvolvimento das normas
internacionais de contabilidade.

Samuca, se existem diversos relatórios contábeis, diversas características que teremos que seguir para
que a informação seja útil para o usuário, eu posso dizer que nos relatórios contábeis contém todas as
informações que os usuários necessitam para tomar as suas decisões? NEGATIVO.

O item 1.6 do CPC 00 vai dizer que os relatórios contábeis não fornecem e nem podem fornecer todas as
informações de que necessitam os usuários. Eles devem levar em consideração outros aspectos como o
cenário político, performasse do setor, além dos seus próprios objetivos com determinado investimento. E
essa besteira cai, Samuca?

GABARITO- ERRADO

2. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Contabilidade
- Específicos

Com relação à Ciência Contábil e suas características, julgue os itens que se seguem.

Todos os itens relevantes ao patrimônio da entidade são apresentados em suas demonstrações contábeis.

RESOLUÇÃO- TODOS? Onde isso? Ah, Samuca. Achei que não caísse. Kkk Primeiro grave no coração
que existem notas explicativas, cenários políticos, guerras, tudo que pode influenciar e ser relevante ao
patrimônio de uma entidade. Segundo grave que TUDO que tem neste PDF já caiu ou vai cair em provas.

GABARITO-ERRADO

3. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ANTAQ Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo -
Ciências Contábeis

No que diz respeito ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e à estrutura conceitual para elaboração e
divulgação do relatório contábil-financeiro, julgue os itens que se seguem.

Base normativa 4

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O conjunto de relatórios contábil-financeiros elaborados de acordo com a estrutura conceitual é adequado e sufi-
ciente para o atendimento a todas as informações de que os usuários externos necessitem.

RESOLUÇÃO- O examinador, sorrateiramente, pecou em afirmar que o conjunto dos relatórios é adequado e
suficiente. Conforme explicitado acima, é necessário consultar outras fontes.

Samuca, então eu posso dizer que com essa quantidade de relatórios contábeis eu consigo encontrar o
valor de uma entidade? NEGATIVO.

O item 1.7 do CPC 00 afirma que os relatórios contábeis não possuem essa capacidade. Esses relatórios
fornecem ferramentas para que seja ESTIMADO o valor de uma entidade, não conhecer de fato o seu valor.

GABARITO -ERRADO

Veja como isso foi cobrado.

4. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2013 - Polícia Federal - Perito Cri-
minal Federal - Cargo 1

Julgue o item seguinte, de acordo com os princípios de contabilidade e as normas do Conselho Federal de Conta-
bilidade (CFC).

O relatório contábil-financeiro de propósito geral não atende a todas as informações de que os investidores, os
credores por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial, necessitam, nem mesmo é elaborado no
sentido de apurar o valor da entidade que reporta a informação.

RESOLUÇÃO- A questão é tão certa quanto sua aprovação, caso você se dedique. Primeiro o examinador
afirma que os relatórios não atendem a todas as informações de que os investidores...necessitam. Lindo de
ver. Exatamente o que conversamos anteriormente.

Depois ele afirma que tais relatórios não são elaborados no sentido de apurar o valor da entidade que o
reporta. Mais lindo ainda.

Não lembra? Os relatórios não são capazes de fornecer o valor, mais sim ferramentas para estimar o valor
da entidade que o reporta.

GABARITO-CERTO

Base normativa 5

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CONTABILIDADE

Características
qualitativas de
informações financeiras
úteis

Versão Condensada
Sumário
Características qualitativas de informações financeiras úteis������������������������������������ 3

1.  Características qualitativas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Características fundamentais�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Relevância��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.3 Materialidade�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

 2

A L F A C O N
Características qualitativas de informações

financeiras úteis

1. Características qualitativas

Samuca, eu já sei que o objetivo da contabilidade é fornecer informações, mas também sei que essas informações
têm que ser úteis.

Afinal, de nada vale fornecer uma informação ao meu usuário que não tenha nenhum valor.

Antes mesmo de saber quais características são essas, grave no coração que para a entidade fornecer informações
que sejam úteis, existe um custo.

Tudo na vida exige um custo, seja financeiro, energia, favores...Na contabilidade não é diferente. O CPC 00 no item
2.3, diz que o custo é UMA RESTRIÇÃO GENERALIZADA.

Ótimo, mas o que isso significa?

Significa que a entidade deve avaliar o custo benefício de fornecer uma informação contábil, deve avaliar se o
benefício para o usuário será maior do que o custo de produzir aquela informação. Pegou a visão?

Pense comigo. Qual o motivo de você não sair aos finais de semana? Ficar abandonado dentro de um apartamento?
Coração desesperado? O benefício de passar em um concurso público é infinitamente maior do que o custo de
estar isolado igual um aloprado.

Beleza, Samuca, isso cai?

Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF

Acerca dos aspectos técnicos do patrimônio e da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório
Contábil‐financeiro, julgue o item.

A entidade responsável pelo relatório contábil‐financeiro deve avaliar se os custos incorridos na elaboração e na divul-
gação de uma informação em particular são justificados pelos benefícios proporcionados pelo uso de tal informação.

GABARITO- CERTO

RESOLUÇÃO- Uma questão dessa apenas ratificou tudo que estudamos agora a pouco.

Não há o que temer. A entidade deverá analisar a relação CUSTO X BENEFÍCIO.

1.1 Características fundamentais

A estrutura conceitual é clara, se as informações financeiras devem ser úteis, ela deve ter RELEVÂNCIA E REPRE-
SENTAR FIDEDGINAMENTE aquilo que pretendem representar.

Características qualitativas de informações financeiras úteis 3

A L F A C O N
1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ANTAQ Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo -
Ciências Contábeis

No que diz respeito ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e à estrutura conceitual para elaboração e
divulgação do relatório contábil-financeiro, julgue os itens que se seguem.

As características qualitativas fundamentais da informação contábil são comparabilidade, compreensibilidade,


confiabilidade e tempestividade.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Samuca, eu nem sei o que é relevância e representação fidedigna. Para esse tipo de questão
nem precisa. O examinador se equivocou ao citar as características fundamentais que são a RE RE.
Relevância E representação fidedigna.

1.2 Relevância

Diante das características anteriormente citadas, fica claro que a estrutura coloca como característica fundamental
a relevância e a representação fidedigna. Sendo assim, entende-se por relevância, a capacidade da informação de
influenciar nas decisões tomadas pelos usuários. Como assim?

DICA DO SAMUCA: pegue a visão que uma informação financeira por ser relevante ainda que o usuário não tire
proveito dela (tipo “tô” nem aí) ou ainda que eles já tenham tido acesso a determinadas informações.

Pense em uma informação de um possível edital em vista. Será que é capaz de influenciar nas suas decisões?
Muito, não é? Pois bem. Agora leve isso para o mundo contábil e imagine uma informação financeira que seja capaz
de influenciar em uma decisão sua como investidor, por exemplo, a entidade vai fechar as portar daqui a 1 ano,
influência ou não?

Avançando mais um pouco, a estrutura nos diz que para que uma informação tenha relevância ela DEVE ter VALOR
PREDITIVO OU VALOR CONFIRMATÓRIO OU AMBOS. (objeto de questão da PF em 2018). Fique tranquilo que iremos
fazer um esquema tático operacional.

Samuca, o que é possuir valor preditivo? Meu querido, significa dizer que com a informação o usuário consegue
fazer uma previsão, predição, visão de FUTURO.

DICA DO SAMUCA: e se ambos os valores estiverem presentes na informação? Ótimo. Melhor ainda. Isso prova
que o valor preditivo e confirmatório estão inter-relacionados. Ou seja, podem coexistir, além do resultado dessa
relação fornecer uma possibilidade de melhoria e correção de escolhas nos processos anteriores.

Samuca, e o que é valor confirmatório? O valor confirmatório diz respeito ao passado. Indica que uma informação
pode fornecer feedback, ou seja, informações confirmam ou alteram avaliações anteriores.

Características qualitativas de informações financeiras úteis 4

A L F A C O N
Vejamos como já foi explorado.

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Escrivão de
Polícia Federal

Julgue o próximo item.

Se uma demonstração contábil analisada tiver valor confirmatório para a investidora, então a característica da rele-
vância estará presente na informação.

GABARITO- CERTO

RESOLUÇÃO- Ora. Se para uma informação ter a característica da relevância, ela precisa possuir valor
preditivo OU valor confirmatório, e o examinador disse que já possuía valor confirmatório. Então, pode-se
afirmar que ela possui a característica da relevância.

1.3 Materialidade
Já começaremos com dica.
Hora de praticar um pouco.

3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ANTT Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Especialista em Regulação de
Serviços de Transportes Terrestres - Ciências Contábeis

Julgue o item que se segue de acordo com a Lei n.º 6.404/1976, atualizada nos pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC) e nos princípios fundamentais de contabilidade, adotados pelo Conselho Federal
de Contabilidade.

Materialidade é um conceito que se associa ao conceito de resultado econômico.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Meu querido, resultado econômico diz respeito ao desempenho que a entidade obteve em
determinado período de reporte. Materialidade tem relação com omissões, mentiradas, trapaças. Copiou a
ideia?

4. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUNPRESP-EXE Prova: CESPE - 2016 - FUNPRESP-EXE - Analista -
Área Contabilidade e Finanças

Acerca da estrutura conceitual básica da contabilidade, dos planos de contas, dos lançamentos e da apuração de
resultados bem como da estrutura das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

Conterá o atributo da materialidade a informação cuja omissão ou distorção influenciar nas decisões tomadas pelos
usuários.

GABARITO-CERTO

RESOLUÇÃO- Aí sim. Exatamente de acordo com o que discutimos acima. Imagine a omissão de uma
despesa de 50 milhões no relatório da Petrobras. Com toda a certeza isso iria influenciar nas decisões
tomadas pelos usuários.

Características qualitativas de informações financeiras úteis 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Representação fidedigna

Versão Condensada
Sumário
Representação fidedigna���������������������������������������������������������������������������������������������� 3
.1 Prudência������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Representação fidedigna

De antemão já grave no coração que essa é uma característica FUNDAMENTAL da informação contábil, ou seja,
para que essa informação seja útil deverá contar com a representação fidedigna.

Representar fidedignamente revela apresentar aquilo que você pretende representar. Significa você está sendo
verdadeiro naquilo que diz.

Antes mesmo de citar exemplos, é necessário que você entenda que uma informação contábil deve ser representada
PELA SUA ESSÊNCIA E NÃO PELA FORMA LEGAL.

Como assim, Samuca? Não entendi bulhufas. Kkk

Essência é o que o fenômeno de fato é, forma legal é o que ele aparenta ser.

Por exemplo, quando você tem redigido um contrato de compra e venda, porém, na verdade trata-se de um contrato
de aluguel. Nessa situação, você deve representar na sua demonstração contábil um aluguel e não uma venda.

Vejamos na prática.

1. Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-AL Prova: CESPE - 2020 - SEFAZ-AL - Auditor de Finanças e
Controle de Arrecadação da Fazenda Estadual

Com base nas Normas Brasileiras de Contabilidade Geral (NBC TG), julgue o próximo item.

Uma das características qualitativas fundamentais da informação financeira é a representação fidedigna, que
preconiza que as informações financeiras sejam representações fiéis da forma legal dos fenômenos que elas se
propõem a representar.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Vamos por partes. Dê uma picadinha na questão.

“Uma das características qualitativas fundamentais da informação financeira é a representação fidedigna”.


Até aqui o senhor Deus tem nos ajudado. De fato, a representação fidedigna é uma característica
FUNDAMENTAL (RE/RE)

“que preconiza que as informações financeiras sejam representações fiéis da forma legal”. Aí não,
examinador. “Cagou no pau” Fiéis a forma legal? Negativo. Essência sobre a forma. Lembre-se sempre
daquela pessoa cheia de beleza que você se decepcionou (sempre tem).

Representação fidedigna 3

A L F A C O N
Outro exemplo para que você possa entender melhor. Pense naquela pessoa que é feia por fora, mas bonita
por dentro (talvez seja até você kkk).

Pensou? Então, essência sobre a forma.

Teoricamente na sua escolha deverá prevalecer uma pessoa legal e não somente uma bela formosura
externa.

O CPC 00 diz que para uma informação ter representação fidedigna, DEVE ser completa, neutra E livre de
erros. Fique tranquilo que vamos esquematizar tudo.

Uma informação completa, não quer dizer ter tudo. Consiste em ter o necessário para o entendimento do
usuário.

Uma informação neutra, não quer dizer necessariamente SEM INFLUÊNCIA. Muito pelo contrário, representa
uma informação com influência positiva, uma informação NÃO enviesada, NÃO manipulada, NÃO parcial.

DICA DO SAMUCA: representação fidedigna NÃO significa exatidão, precisão. Lembre-se de que a perfeição
nunca ou raramente é atingida, o objetivo é maximizar o tanto quanto possíveis tais características.

Uma informação livre de erros, não quer dizer SEM ERROS, bem louco, não é? Livre de erros sinaliza
que a informação passou pelos melhores processos de escolha possíveis naquele dado momento.

DICA DO SAMUCA: representação fidedigna NÃO significa exatidão, precisão. Lembre-se de que a perfeição
nunca ou raramente é atingida, o objetivo é maximizar o tanto quanto possíveis tais características.

.1 Prudência

A prudência NÃO é uma característica caraterística qualitativa da informação contábil útil. Pode-se dizer que ela
é um exercício, pois, a estrutura diz que a neutralidade é APOIADA na prudência. Prudência significa CAUTELA,
CUIDADO. Contabilmente falando, significa que os ativos e receitas não podem estar SUPERAVALIADOS, passivos e
despesas NÃO podem estar SUBAVALIADAS, e vice-versa. Ou seja, deve-se encontrar uma razoabilidade para que
sejam mensurados os elementos, de forma que não seja fornecida uma informação distorcida.

Representação fidedigna 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Características de
melhoria

Versão Condensada
Sumário
Características de melhoria������������������������������������������������������������������������������������������ 3
.1 Tempestividade��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Características de melhoria

DICA DO SAMUCA: já vamos começar com bizu. Kkk As características de melhoria, apesar de não essenciais,
NÃO são desprezíveis. Muito pelo contrário, são altamente recomendáveis. Portanto, cuidado para não fazer um
juízo de valor errado daquilo que vem para MELHORAR a qualidade das informações contábeis.

As características de melhoria são:

ͫ TEMpestividade

ͫ VERificabilidade(ou capacidade de verificação)

ͫ COmparabilidade

ͫ Compreensibilidade

1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Perito Criminal Federal

Julgue os itens seguintes, de acordo com os princípios de contabilidade e as normas do Conselho Federal de Con-
tabilidade (CFC).

Relevância e comparabilidade são características qualitativas fundamentais da informação contábil-financeira útil,


pois tornam a informação capaz de fazer a diferença nas decisões tomadas pelos usuários.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- “São características fundamentais” Oi? Como? Aí você já pensa na RE RE. O examinador veio
com relevância e comparabilidade. OI? Só se for na contabilidade dele.

.1 Tempestividade

A tempestividade é uma característica que indica uma informação é fornecida a um tempo útil de influenciar nas
decisões tomadas pelos usuários.

DICA DO SAMUCA: as informações podem continuar a ser tempestivas com o passar do tempo por muito tempo
após o período de elaboração das demonstrações contábeis, isso porque os usuários podem usá-las para avaliar
e identificar tendências.

Características de melhoria 3

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Verificabilidade

Versão Condensada
Sumário
Verificabilidade��������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
.1 Comparabilidade������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

.2 Compreensibilidade������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Verificabilidade

Muito embora o nome tenha mudado para capacidade de verificação, o nome ainda pode ser encontrado dessa
maneira. Nesse contexto, a verificabilidade é uma característica que consiste em diferentes usuários, bem infor-
mados e independentes, conseguem chegar a um consenso. É interessante ressaltar que isso não significa estar
de acordo, mas sim, apenas um consenso.

DICA DO SAMUCA: já foi objeto de prova. Grave que a verificabilidade ajuda a garantir que aos usuários que as
informações representam de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar.

.1 Comparabilidade

A comparabilidade é uma característica de melhoria que consiste em permitir usuários identifiquem e compreendam
similaridades e diferenças entre itens.

DICA DO SAMUCA: a comparabilidade é a única característica que exige a presença de 2 itens.

De maneira, hipótese alguma você poderá passar daqui sem saber que CONSISTÊNCIA É DIFERENTE DE COMPA-
RABILIDADE QUE É DIFERENTE DE UNIFORMIDADE.

Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia

Verificabilidade 3

A L F A C O N
1. De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual, julgue o item que se segue.

A consistência é uma condição que favorece a comparabilidade da informação contábil ao estabelecer que sejam
utilizados os mesmos princípios ou políticas contábeis e a mesma base de elaboração para as demonstrações
contábeis, procedimento que vale de período para período dentro de uma mesma empresa, bem como em relação
a um mesmo período contábil envolvendo empresas distintas.

GABARITO-CERTO

RESOLUÇÃO- Veja o exemplo dessa recente questão. A consistência é uma condição que favorece.... sim!
Perceba que o examinador em momento algum falou que a consistência é uma característica qualitativa.

“Mesma base” Lembre-se que a consistência consiste no uso dos mesmos métodos para os mesmos itens.

“procedimento que vale de período para período”. De fato, a consistência auxilia a comparabilidade que é
feita de período para período. Você compara algo a alguma coisa dentro de um certo lapso temporal.

.2 Compreensibilidade
A característica da compreensibilidade representa classificar, caracterizar e apresentar as informações
de modo claro e conciso.

DICA DO SAMUCA: informações complexas não devem ser excluídas dos relatórios contábeis, visto que eles são
elaborados para usuários que detêm um conhecimento razoável capaz de entender as informações prestadas.

Vejamos o modo de cobrança:

2. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Correios Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Contador

Acerca da estrutura conceitual para elaboração e apresentação de demonstrações contábeis, conhecida como CPC
00 e recepcionada pelo Conselho Federal de Contabilidade, julgue o item a seguir.

A fim de viabilizar a compreensão das demonstrações pelo gestor e demais usuários da informação contábil, deve-se
evitar ou mesmo excluir, das demonstrações contábeis, as informações de elevada complexidade

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO-Já vimos que os relatórios contábeis objetivam satisfazer necessidades dos usuários
primários. Quanto a esse grupo, existe um pressuposto mínimo de entendimento das informações
contábeis. De modo que NÃO se deve excluir informações complexas. Muito pelo contrário, essa exclusão
ocasiona informações incompletas e distorcidas.

Preparei um esquema maneiro para você. Perceba que TODAS são características da informação (por isso
o primeiro quadrinho possui duas cores, azul e branco). Entretanto, umas são fundamentais e outras de
melhoria.

Verificabilidade 4

A L F A C O N
Verificabilidade 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Exercício social e ciclo


operacional

Versão Condensada
Sumário
Exercício social e ciclo operacional������������������������������������������������������������������������������ 3

1.  Exercício social�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Ciclo operacional���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Exercício social e ciclo operacional

1. Exercício social

Meu querido, exercício social é o prazo em que uma entidade “inicia e finaliza” as suas operações.

Digo finalizar no sentido figurado. Imagine que você precisa apresentar um relatório semestral para um acompa-
nhador, nesse documento você vai descrever quantas horas estudou, quantas questões, quantos dias procrastinou
etc. Pois bem.

Na contabilidade também funciona assim. Durante um período, que chamamos de período de reporte, a entidade
vai elaborar as suas demonstrações contábeis, esse período é chamado de exercício social.

O Art. 175 da lei 6.404/76 diz que o exercício social terá duração de 1 ANO, e o seu término SERÁ FIXADO EM
ESTATUTO.

DICA DO SAMUCA: como regra o exercício social terá duração de 1 ano. Esse período não necessariamente
coincidirá com o ano civil, isso porque a lei diz que o término será fixado em estatuto. Logo, a entidade pode ter
um exercício social de março a fevereiro, de abril a março. (1 ano)

1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão de Polícia Federal

Previstas na Lei n.º 6.404/1976, as demonstrações contábeis obrigatórias para sociedades anônimas incluem o
balanço patrimonial (BP) e a demonstração do resultado do exercício (DRE). Acerca desses demonstrativos, julgue
o item seguinte.

O BP apresenta as contas de resultado da entidade, correspondentes a um exercício financeiro coincidente com


o ano civil

GABARITO- ERRADO

RESOLUÇÃO- A assertiva está duplamente errada. Primeiro ela afirma que o BP (balanço patrimonial)
apresenta as contas de resultado. Na verdade, no BP encontraremos as contas PATRIMONIAIS. Obviamente
iremos discutir isso no assunto de contas contábeis.

O segundo erro vem ao final da assertiva. Dizer que essa apresentação (exercício social) correspondera a um exer-
cício financeiro está correto, porém, não se pode afirmar que coincidirá com o ano civil. Justamente porque a data
do término será fixada em estatuto.

Porém, nem tudo são flores, agora veremos as exceções.

O parágrafo único do mesmo artigo diz que na constituição e nos casos de alteração estatutária, o exercício social
PODERÁ ter duração DIVERSA.

Exercício social e ciclo operacional 3

A L F A C O N
DICA DO SAMUCA: É PODERÁ, NÃO DEVERÁ

Samuca, o que quer dizer isso? Significa que se uma empresa nasce para operar em períodos de altas, locais sazo-
nais, resorts, praias, hotéis turísticos, a e entidade pode determinar que o exercício social terá duração de 6 meses
e a partir daquele momento a empresa não mais irá funcionar.

Ademais, poderá haver alterações no estatuto que farão com que o exercício social tenha duração diversa. Vejamos:

Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-ES Prova: Técnico de Contabilidade

Com base na Lei n.º 6.404/1976 e em alterações posteriores, julgue o item subsequente.

O exercício social deve ter duração inferior a um ano somente no ano de constituição da empresa.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO-Perceba que o examinador já chegou com o SOMENTE ali no meio. Agora você já sabe que existem
duas possibilidades de duração diversa, ano de constituição e nos casos de alteração estatutária.

Vamos piorar um pouquinho? Só um pouco.

2. Ciclo operacional

O ciclo operacional é o lapso temporal em que uma entidade compra um produto ou matéria prima, coloca à dispo-
sição para venda, vende e recebe.

A lei 6.404/76 diz que QUANDO esse ciclo operacional for maior que o exercício social, a companhia DEVERÁ levar
em consideração o prazo DESTE CICLO (ciclo operacional), e não mais do exercício social (1 ano).

DICA DO SAMUCA: a regra é 1 ano. A entidade só levara em consideração o prazo do ciclo operacional quando
ele exceder 1 ano. Exemplo de empresas de construção naval e construtoras.

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 - EBSERH - Técnico em Contabilidade

Julgue o próximo item, a respeito das demonstrações financeiras.

Se, em determinada empresa, o prazo entre a aquisição de ativos para a produção e sua transformação em caixa
ou equivalente for superior ao exercício social, a classificação no ativo circulante terá por base o ano civil.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Vamos por partes. Não se desespere.

Samuca, o que significa esse prazo entre a aquisição....e transformação em caixa ou equivalente?

Ciclo operacional.

Na situação hipotética, o examinador disse que esse prazo é SUPERIOR ao exercício social.

Vamos esquematizar.

Exercício social e ciclo operacional 4

A L F A C O N
Espero que tenha conseguido facilitar a sua vida, de modo que possa visualizar melhor a relação entre exercício
social e ciclo operacional.

Como a questão afirmou que esse era maior, deve ser utilizado o ciclo operacional como base para a classificação
entre circulante e não circulante. Então a questão está correta? Negativo.

Perceba que ao final o examinador disse que será utilizado o ANO CIVIL. Vacilou feio.

Exercício social e ciclo operacional 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1. Patrimônio���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Características qualitativas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.2 Características quantitativas�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.3 Ativo������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.4 Bem�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.5 Tipos de bens��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.6 Direitos��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Patrimônio

No estudo do patrimônio, conheceremos as características qualitativas e quantitativas.

1.1 Características qualitativas

Significa dizer o que é.

Qualificar os itens patrimoniais. Ora, isso é um ativo, aquilo é uma obrigação (passivo).

1.2 Características quantitativas

Representa a quantificação dos elementos patrimoniais, implica em valores os elementos que compõem o nosso
patrimônio.

1.3 Ativo

O grupo do ativo é formado por bens e direitos.

Aqui nenhuma novidade para você. Beleza, mas já parou para se perguntar o que é um bem? Um direito? Sobre isso
vamos conversar agora.

1.4 Bem

Um bem é todo aquilo que é capaz de satisfazer as necessidades humanas e que são suscetíveis de avalição
econômica.

Podendo ser vendido, trocado, liquidado e emprestado.

Porém para ser contemplado como um bem, existem algumas características que devem ser respeitadas.

ͫ POSSUIR UM DONO

ͫ SER MENSURÁVEL

1.5 Tipos de bens

Existem diversas classificações para os tipos de bens.

Veremos algumas delas que vão nos auxiliar no entendimento dos próximos conteúdos.

ͫ BENS NUMERÁRIOS (são os valores em espécie pertencente a uma entidade)

ͫ VENDA (representam os bens que são destinados a negociação, venda)

ͫ RENDA (englobam os bens destinados a obtenção de renda, como aluguéis)

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
ͫ USO (bens que são utilizados nas atividades normais e operacionais)

Outra classificação:

1.6 Direitos

Os direitos são valores a receber de terceiros. Representam negociais que foram feitos sem o devido recebimento
no ato.

Isso significa que uma parte deverá reconhecer um montante ou objeto a receber em um momento futuro. Os direi-
tos podem ser oriundos de vendas de mercadorias, prestação de serviços, empréstimos, aluguéis, dentre outros.

Existe uma outra classificação que já foi explorada em prova e pode também auxiliar você no entendimento de
algumas questões.

DICA DO SAMUCA: geralmente os direitos aparecem com a denominação ‘A RECEBER’. Exemplo: duplicatas A
RECEBER, empréstimos A RECEBER.

Refiro-me a direitos reais e direitos pessoais.

Grave primeiro os direitos PESSoais, pois, fica mais fácil gravas que eles recaem sobre PESSOas. Esses direitos são
frutos de vendas e prestações de serviços com recebimento a posterior.

Em seguida, pegue a visão dos direitos reais, esses recaem sobre coisas. Exemplo quando você paga para receber
um bem em 1 mês, ou quando você paga adiantado por uma faxina que será prestada em 15 dias.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Ativo na lei��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Ativo na lei���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Caixa e equivalentes���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.3 Ativo não circulante�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

1.4 Sobrenomes dos elementos patrimoniais������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6

 2

A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Ativo na lei

1.1 Ativo na lei

Antes de mais nada, grave no coração que o ativo será disposto em grau DECRESCENTE DE LIQUIDEZ dos ele-
mentos nele registrados.

Primeiro você deverá gravar no coração que liquidez é a velocidade, tempo, em que um bem ou direito se trans-
forma em dinheiro, ou seja, quanto mais rápido for a possibilidade do bem se transformar em dinheiro, mais bem
posicionado, ou mais acima ele estará no balanço patrimonial.

Dito isso, pegue a visão de que as primeiras contas do nosso balanço são caixa, bancos e aplicações financeiras.

Mas Samuca, como assim? Oh, alma pesada.

Se as contas são dispostas em grau DECRESCENTE DE LIQUIDEZ.

Portanto, o caixa é o bem mais líquido de todos, tendo em vista que ele já é o próprio dinheiro (bem numerário)

Mãos à obra!

Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-AP Prova: Analista Judiciário

Atualmente, o servidor de qualquer ramo da moderna administração pública deve ser portador de uma série de
conhecimentos de diversas áreas. No que tange à administração das organizações públicas, essa verdade se torna
ainda mais consolidada. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

As contas do ativo devem estar dispostas no plano de contas em ordem decrescente do grau de exigibilidade.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Samuca, você não disse que o ativo era disposto em grau DECRESCENTE? Sim. Positivo. Todavia,
decrescente de LIQUIDEZ, não de EXIGIBILIDADE. As bancas em geral gostam de explorar esse conteúdo dessa
maneira. Quando se tratar de exigibilidade, estão se referindo ao passivo.

Avançando mais um pouco...

O artigo 178 da lei 6.404/76 diz que o ativo será dividido em circulante e não circulante, e o ativo circulante será
composto pelos seguintes grupos:

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
De posso desse bizu, grave que as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são despesas que
foram pagas antecipadamente e, por isso, caracterizam-se como DIREITOS. Exemplo: quando você paga um seguro
antecipadamente (seguros a vencer) ou quando você paga 1 ano de aluguel antecipado (aluguel a vencer ou aluguel
a apropriar).

Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: Analista Judiciário

Acerca de fundamentos de contabilidade, julgue o item a seguir.

As despesas do exercício seguinte devem ser contabilizadas em conta de ativo.

RESOLUÇÃO- Veja que o examinador não entrou em maiores detalhes de prazos, apenas falou que as despesas do
exercício seguinte devem ser contabilizadas no ativo. De fato, pois, são direitos da entidade.

GABARITO-CERTO

Já as disponibilidades são os caixas, bancos e aplicações financeiras.

Esses componentes representam valores de CURTÍSSIMO prazo de realização.

No grupo dos direitos realizáveis no curso do exercício seguinte, estão os direitos realizáveis NO CURSO DO EXER-
CÍCIO SUBSEQUENTE.

DICA DO SAMUCA: É NO CURSO, OU SEJA, DURANTE. Também não é, necessariamente, no fim do exercício.

1.2 Caixa e equivalentes

Agora vamos avançar mais um pouco. Não esqueça de que você não quer ficar como excedente.

Para fins de prova de concurso, quando o examinador falar em disponibilidades ou disponível, estará se referindo
a caixa e equivalentes de caixa.

Beleza, Samuca. Mas quem são os equivalentes de caixa?

Aqui que você vai provar se é efetivamente isso que você quer da vida. Quando o negócio vai ficando mais “torto”
e a quantidade de detalhes vai ficando ainda maior.

O CPC 03, pronunciamento que trata da demonstração de fluxo de caixa, diz que os caixas são numerários em
espécie e os depósitos DISPONÍVEIS para a entidade.

Já os equivalentes de caixa são as aplicações financeiras, porém, não são quaisquer aplicações.

Para ser considerada como equivalente de caixa, a aplicação DEVE SER (RESPEITANDO TODOS OS ASPECTOS)

ͫ CURTO PRAZO (prazo de ATÉ 3 meses ou 90 dias)

ͫ LIQUIDEZ IMEDITADA

ͫ PRONTAMENTE CONVERSÍVEL EM CAIXA E

ͫ SUJEITA A UM INSIGNIFICANTE RISCO DE MUDANÇA DE VALOR

Pronto. Agora a situação já melhorou um pouco para você. Se chegou até aqui, já se considere um vitorioso.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ANTAQ Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Analista Administrativo -
Ciências Contábeis

Julgue os seguintes itens, com relação ao conceito, à classificação e à avaliação de itens patrimoniais diversos.

Título em moeda estrangeira e com vencimento a curtíssimo prazo, ainda que sujeito a forte oscilação cambial, pode
ser classificado como equivalente de caixa.

RESOLUÇÃO- Vamos lá. Títulos sujeito a FORTE OSCILAÇÃO? Aí não, meu querido. Ajude-me. A regra é
clara, tem de respeitar TODOS os requisitos, e um deles é que esteja sujeito e um insignificante risco de
mudança de valor.

GABARITO- ERRADO

DICA DO SAMUCA: Numerários em trânsito é diferente de ESTOQUES em trânsito. Numerários em trânsito são
remessas de valores que são mandados de filiais para filiais, valores que estão em trânsito por meio do carro
forte, lembra? Compõem as disponibilidades. Já estoques em trânsito, segue a mesma linha de transitoriedade,
contudo, NÃO faz parte do disponível, localizando-se no ativo circulante.

DICA DO SAMUCA: Cheques disponíveis fazem parte do grupo de disponibilidades. Muito cuidado, pois, valores
e cheques em liquidação não estão nesse grupo.

1.3 Ativo não circulante

Quando você se deparar com questões que se referem a ativo não circulante, apenas dê uma risadinha. Como assim?

RIII

Explico:

Conforme o Art. 178 II da lei 6.404/76, divide o ativo não circulante em realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
DICA DO SAMUCA: lembre-se de que para a sua amável banca do capiroto, o incompleto não é errado. Logo,
existem várias questões que não incluem todos os itens do ativo não circulante e é gabaritada como correta.

DICA DO SAMUCA: lembre-se de que para a sua amável banca do capiroto, o incompleto não é errado. Logo,
existem várias questões que não incluem todos os itens do ativo não circulante e é gabaritada como correta.

Já no Art. 179 a lei vai explicar de que é composto cada item. Vamos destrinchar facilitando.

1.4 Sobrenomes dos elementos patrimoniais

Estudo do patrimônio 6

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Ativo não circulante������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Não circulante realizável a longo prazo���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Investimentos���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.3 Imobilizado�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.4 Intangível����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

2.  Ativo no cpc������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 5

2.1 Conceito de ativo conforme cpc 00����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

 2

A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Ativo não circulante

1.1 Não circulante realizável a longo prazo

No ativo realizável a longo prazo temos os DIREITO COM PRAZO DE VENCIMENTO APÓS O FINAL DO EXERCÍCIO
SEGUINTE.

Aqui encontraremos vendas, recebíveis, todos os direitos que serão recebidos APÓS o final do exercício seguinte.

Só isso, Samuca? Negativo. Que tal pularmos para dentro das vagas?

Pegue a visão de que também serão classificados no ativo não circulante realizável a longo prazo as vendas,
empréstimos e adiantamentos. Obviamente não estamos falando de qualquer venda, são vendas a sócios, acionis-
tas, coligadas ou controladas.

Para piorar a venda, empréstimo ou adiantamento NÃO PODE FAZER PARTE DA EXPLORAÇÃO DO OBJETO SOCIAL
DA COMPAINHA. Calma, concurseiro. Vamos esquematizar.

A partir daqui você vai dizer assim: no ativo não circulante, realizável a longo prazo, estão os direitos com venci-
mento APÓS o término do exercício seguinte assim como os derivados do EVA INDEPENDENTEMENTE do prazo
de realização ou vencimento.

Vamos melhorar um pouco mais.

DICA DO SAMUCA: observe que esses valores farão parte do realizável a longo prazo independente do prazo de
recebimento, ou seja, se a empresa trabalha vendendo armas e emprestou dinheiro a um sócio para recebimento
em 1 mês, esse valor não estará no ativo circulante.

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
1. Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEBRAE-NACIONAL Prova: Analista Técnico

Considerando o disposto na Lei 6.404/1976 e nas que a modificaram e os pronunciamentos do CPC, julgue o próximo
item, acerca de demonstrações contábeis.

No ativo realizável a longo prazo, são registrados os direitos realizáveis após o término do exercício social seguinte
que não constituam negócios usuais da companhia.

RESOLUÇÃO- Muito embora a redação não tenha ficado das melhores, a questão foi considerada correta.
Do jeito que foi escrita ficou parecendo que os direitos realizáveis que fazem parte do realizável a longo.
Entretanto, apelando um pouco para o português, encontraríamos a solução. Fato é que neste grupo são
classificados os direitos com vencimento após o término do exercício seguinte e também os demais que
não façam parte da exploração do objeto social da companhia. (oriundo do EVA)

GABARITO-CERTO

1.2 Investimentos

Este grupo está disposto no Art. 178 e 179 III. Sendo composto pelas participações PERMANENTES em outras
entidades. Só isso? Negativo.

A lei também engloba quaisquer direitos que não sejam oriundos da exploração do objeto da entidade. Aqui encon-
traremos, investimentos, terrenos para valorização, prédios, dentre outros.

Neste grupo, também serão alocados quaisquer direitos que não estejam classificados no ativo circulante e que
NÃO sejam destinados a manutenção.

1.3 Imobilizado

Neste grupo, encontraremos os bens CORPÓREOS DESTINADOS A MANUTENÇÃO DA ENTIDADE.

Muito cuidado. O concurseiro tem um péssimo costume de classificar os bens sem antes saber para que está sendo
destinado.

Então, se um veículo de uma montadora é destinado a venda, ele estará classificado no ativo circulante estoques.
Já se ele é usado para auxiliar na manutenção, estará classificado no imobilizado.

Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CADE Prova: Contador

Com relação a conceituação, classificação e conteúdo do ativo, julgue o item que se segue, de acordo com a
legislação vigente.

O ativo imobilizado pode, eventualmente, incluir bens incorpóreos

RESOLUÇÃO- se você já estudou o CPC 04 (ativo intangível) verá que existe uma possibilidade de um ativo imobili-
zado incluir um bem incorpóreo. Porém, preste atenção que o examinador pediu de acordo com a legislação vigente.
Logo, referiu-se a lei 6.404/76, não aos pronunciamentos contábeis. Ademais, na lei, não existe essa possibilidade.
No ativo imobilizado constam APENAS os bens corpóreos.

GABARITO-ERRADO

1.4 Intangível

Aqui temos o grupo dos bens INCORPÓREOS DESTINADOS A MANUTENÇÃO DA ENTIDADE.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
Marcas, patentes, softwares, propriedades intelectuais.

Agora vamos pular para dentro das vagas.

DICA DO SAMUCA: no ativo intangível também será disposto o FUNDO DE COMÉRCIO ADQUIRIDO. Primeiramente
preste atenção que o fundo de comércio é um ágio por expectativa de rentabilidade futura. Quando você paga
um valor a mais pela expectativa de receber algo maior em data futura. Exemplo da compra da uma companhia
aérea devido a sua carteira de clientes.

Preste bastante atenção também que esse ágio deverá ser ADQUIRIDO, pois, o gerado internamente NÃO será
reconhecido.

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2018 - FUB - Técnico em Contabilidade

Conforme os critérios de classificação das contas patrimoniais estabelecidos pela legislação societária, julgue o
item que se segue.

Se uma empresa adquire um fundo de comércio, esse item patrimonial deve ser classificado no ativo imobilizado.

RESOLUÇÃO-Primeiramente você já deve lembrar que no ativo imobilizado estão os bens corpóreos
destinados a manutenção. A partir disso, lembre-se que o fundo de comércio (goodwill) deverá ser
contabilizado no ativo INTANGÍVEL. Lembre-se também que é o goodwill ADQUIRIDO.

GABARITO-ERRADO

2. Ativo no cpc

2.1 Conceito de ativo conforme cpc 00

Pelo CPC 00, ATIVO é um recurso econômico PRESENTE, CONTROLADO pela entidade como resultado de EVEN-
TOS PASSADOS.

Vamos destrinchar essa bagaça.

ͫ Recurso econômico- são direitos que tem o POTENCIAL DE GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO. Meu querido,
benefício econômico significa que você vai tirar algum proveito do bem. Lembra da classificação dos bens?
Então. Como posso tirar proveito de um bem numerário? Pagando contas, gastando na farra (concurseiro não
faz isso), comprando uma arma...

DICA DO SAMUCA: falou de ativo você DEVE lembrar: GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO. Samuca, e se não gerar?
NÃO é ativo.

ͫ PRESENTE- o recurso econômico ser presente, implica em um direito do dado momento.

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
CONTROLADO- aqui que mora o perigo, aqui que você cai lindo. Meus queridos, controle é DIFERENTE de
PROPRIEDADE. Controle implica em poder gerir o bem para gerar BENEFÍCIO ECONÔMICO. Samuca, você
está me dizendo que eu não preciso da propriedade legal para o bem ser contabilizado com meu? Exatamente,
meu querido. Vejamos o exemplo abaixo.

Se não conseguiu ler eu vou traduzir para você. Esse é o documento de um veículo financiado. É tipo você
quando passar no concurso público que logo no primeiro mês de salário já vai financiar um veículo de 100 mil
em 400 mil vezes. Juros até o talo.
No campo de observações do seu veículo terá uma restrição: “com alienação fiduciária ao banco...”
Isso significa que legalmente o veículo é do banco. É só você parar de pagar que descobrirá isso. Em essência
o veículo é seu, pois, você detém o controle dele. Logo, deve contabilizá-lo no seu patrimônio.
Lembra do nosso pacto de essência sobre a forma? Não? Vamos relembrar

ͫ RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS- ser resultado de evento passado, revela que o evento já aconteceu, a
transação foi feita, o negócio foi fechado.

Estudo do patrimônio 6

A L F A C O N
Uma pausa para se exercitar um pouquinho.

3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: Analista do MPU - Atuarial

Julgue o item seguinte, acerca dos componentes patrimoniais, suas características e contabilização.

O benefício econômico futuro de um componente patrimonial é o pressuposto primordial para que esse componente
seja contabilizado como ativo.

RESOLUÇÃO- Se é um pressuposto primordial? Jesus cristinho. Não tenha dúvidas disso. Se não gerar
benefício econômico, pode descartar.

GABARITO-CERTO

Mais uma para ratificar os conteúdos.

4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: Técnico em Contabilidade

Com relação a patrimônio, julgue o item seguinte.

Os bens capazes de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade, independentemente de estarem ou
não sob seu controle, integram o ativo patrimonial dessa entidade.

RESOLUÇÃO- Samuca, os bens INDEPENDENTEMENTE DE ESTAREM OU NÃO sobre o seu controle integram
ativo? Óbvio que NÃO. Tem de haver o CONTROLE ou a propriedade legal.

GABARITO-ERRADO

Agora chegou a hora de aprofundarmos um pouco para não ficar fora das vagas.

Você deverá fazer algumas perguntas e afirmações.

Afirmação: Para ser um ativo tem que obedecer aos seguintes critérios:

ͫ Recurso econômico PRESENTE

ͫ CONTROLADO

ͫ RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS

ͫ GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO

Agora se pergunte

Todos os direitos são considerados ativos da entidade?

Para se ter um ativo é necessário forma física?

Para se ter um ativo é necessário desembolso de recursos?

Nem todos os direitos são considerados ativos da entidade. Isso porque, para que se tenha um direto que seja
considerado ativo, deve haver uma relação de “hierarquia” com o direito de terceiros, ou seja, o seu direito deve
restringir o acesso de terceiros. Exemplo, nem todo mundo tem direito a esse PDF, apenas quem o adquiriu, porém,
nos casos de materiais gratuitos, não se contabiliza o direito.

Estudo do patrimônio 7

A L F A C O N
Vamos a mais alguns exemplos. Você tem direito a vida? Liberdade? Já pensou em contabilizar tais direitos? Não dá
né, colega. Direitos e bens públicos não atendem a definição para que se enquadrem em ativo. Além disso, lembre-se
sempre do benefício econômico e do controle.

Não é necessária a forma física para ser um ativo, tendo em vista que existem os ativos intangíveis ou incorpóreo.

O desembolso NÃO é necessário, visto que a entidade pode receber bens como forma de doação. Pense em você
recebendo o seu enxoval totalmente gratuito? Que beleza, heim.

Nada melhor que uma questão para massificar os conteúdos.

5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: TCE-RO - Contador

Com relação à estrutura conceitual do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

O direito de propriedade é condição essencial para que seja configurada a existência de um ativo, o qual surge
sempre em decorrência de um direito legal.

RESOLUÇÃO-Oi? Propriedade? Essencial? Não erre mais nenhuma questão nesse sentido. Agora você já
tem na cabeça e no coração que é necessário apenas o controle.

GABARITO-ERRADO

Exemplos de ativos:

Estudo do patrimônio 8

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CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Ativo no cpc������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceito de ativo conforme cpc 00��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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Estudo do patrimônio

1. Ativo no cpc

1.1 Conceito de ativo conforme cpc 00

Pelo CPC 00, ATIVO é um recurso econômico PRESENTE, CONTROLADO pela entidade como resultado de EVEN-
TOS PASSADOS.

Vamos destrinchar essa bagaça.

• Recurso econômico- são direitos que tem o POTENCIAL DE GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO. Meu querido,
benefício econômico significa que você vai tirar algum proveito do bem. Lembra da classificação dos bens? Então.
Como posso tirar proveito de um bem numerário? Pagando contas, gastando na farra (concurseiro não faz isso),
comprando uma arma...

DICA DO SAMUCA: falou de ativo você DEVE lembrar: GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO. Samuca, e se não gerar?
NÃO é ativo.

• PRESENTE- o recurso econômico ser presente, implica em um direito do dado momento.

• CONTROLADO- aqui que mora o perigo, aqui que você cai lindo. Meus queridos, controle é DIFERENTE de PRO-
PRIEDADE. Controle implica em poder gerir o bem para gerar BENEFÍCIO ECONÔMICO. Samuca, você está me
dizendo que eu não preciso da propriedade legal para o bem ser contabilizado com meu? Exatamente, meu querido.
Vejamos o exemplo abaixo.

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
Se não conseguiu ler eu vou traduzir para você. Esse é o documento de um veículo financiado. É tipo você
quando passar no concurso público que logo no primeiro mês de salário já vai financiar um veículo de 100 mil
em 400 mil vezes. Juros até o talo.
No campo de observações do seu veículo terá uma restrição: “com alienação fiduciária ao banco...”
Isso significa que legalmente o veículo é do banco. É só você parar de pagar que descobrirá isso. Em essência
o veículo é seu, pois, você detém o controle dele. Logo, deve contabilizá-lo no seu patrimônio.
Lembra do nosso pacto de essência sobre a forma? Não? Vamos relembrar

RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS- ser resultado de evento passado, revela que o evento já aconteceu, a tran-
sação foi feita, o negócio foi fechado.

Uma pausa para se exercitar um pouquinho.

1. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: Analista do MPU - Atuarial

Julgue o item seguinte, acerca dos componentes patrimoniais, suas características e contabilização.

O benefício econômico futuro de um componente patrimonial é o pressuposto primordial para que esse componente
seja contabilizado como ativo.

RESOLUÇÃO- Se é um pressuposto primordial? Jesus cristinho. Não tenha dúvidas disso. Se não gerar
benefício econômico, pode descartar.

GABARITO-CERTO

Mais uma para ratificar os conteúdos.

2. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: Técnico em Contabilidade

Com relação a patrimônio, julgue o item seguinte.

Os bens capazes de gerar benefícios econômicos futuros para uma entidade, independentemente de estarem ou
não sob seu controle, integram o ativo patrimonial dessa entidade.

RESOLUÇÃO- Samuca, os bens INDEPENDENTEMENTE DE ESTAREM OU NÃO sobre o seu controle integram
ativo? Óbvio que NÃO. Tem de haver o CONTROLE ou a propriedade legal.

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A L F A C O N
GABARITO-ERRADO

Agora chegou a hora de aprofundarmos um pouco para não ficar fora das vagas.

Você deverá fazer algumas perguntas e afirmações.

Afirmação: Para ser um ativo tem que obedecer aos seguintes critérios:

ͫ Recurso econômico PRESENTE

ͫ CONTROLADO

ͫ RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS

ͫ GERAR BENEFÍCIO ECONÔMICO

Agora se pergunte

ͫ Todos os direitos são considerados ativos da entidade?

ͫ Para se ter um ativo é necessário forma física?

ͫ Para se ter um ativo é necessário desembolso de recursos?

Nem todos os direitos são considerados ativos da entidade. Isso porque, para que se tenha um direto que seja
considerado ativo, deve haver uma relação de “hierarquia” com o direito de terceiros, ou seja, o seu direito deve
restringir o acesso de terceiros. Exemplo, nem todo mundo tem direito a esse PDF, apenas quem o adquiriu, porém,
nos casos de materiais gratuitos, não se contabiliza o direito.

Vamos a mais alguns exemplos. Você tem direito a vida? Liberdade? Já pensou em contabilizar tais direitos? Não dá
né, colega. Direitos e bens públicos não atendem a definição para que se enquadrem em ativo. Além disso, lembre-se
sempre do benefício econômico e do controle.

Não é necessária a forma física para ser um ativo, tendo em vista que existem os ativos intangíveis ou incorpóreo.

O desembolso NÃO é necessário, visto que a entidade pode receber bens como forma de doação. Pense em você
recebendo o seu enxoval totalmente gratuito? Que beleza, heim.

Nada melhor que uma questão para massificar os conteúdos.

3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: TCE-RO - Contador

Com relação à estrutura conceitual do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

O direito de propriedade é condição essencial para que seja configurada a existência de um ativo, o qual surge
sempre em decorrência de um direito legal.

RESOLUÇÃO-Oi? Propriedade? Essencial? Não erre mais nenhuma questão nesse sentido. Agora você já
tem na cabeça e no coração que é necessário apenas o controle.

GABARITO-ERRADO

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Exemplos de ativos:

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CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Passivo na lei����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Passivo na lei����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Passivo na lei

1.1 Passivo na lei

Na lei 6.404/76, mais especificamente no seu artigo 178, vai dividir o passivo em passivo circulante, passivo não
circulante e patrimônio líquido (PL).

Ressalte-se que a sua banca, trata a palavra passivo como sinônimo do passivo EXIGÍVEL, sendo englobados pelo
passivo circulante e não circulante.

Samuca, e o PL? Vamos tratar logo após.

Já no artigo 180 da referida lei, haverá uma distinção entre passivo circulante e não circulante.

Eu vou simplificar para você e adiantar o seu lado.

A ÚNICA diferença entre o CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE, é o PRAZO DE EXIGIBILIDADE.

Logo, se uma obrigação é exigida ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO SEGUINTE OU SUBSEQUENTE, ela estará classificada
no passivo circulante.

Já se a obrigação possuir um prazo de exigência APÓS O TÉRMINO DO EXERCÍCIO SEGUINTE, ela será classificada
no passivo NÃO CIRCULANTE.

DICA DO SAMUCA: Aqui, também deverá ser respeitada a exceção que existe quando o ciclo operacional é maior
que o exercício social. Nessa situação, também deverá ser respeitado o ciclo operacional e não o exercício social.

1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CADE Prova: CADE

Com relação ao passivo das entidades, julgue o item a seguir, de acordo com a legislação vigente.

As obrigações da companhia com terceiros devem ser classificadas no passivo circulante ou no passivo não cir-
culante, tomando-se como referência o exercício social ou o ciclo operacional da empresa, se este tiver duração
maior que o exercício social.

RESOLUÇÃO-Questão muito rica. Preste atenção nos detalhes. “As obrigações da companhia com
terceiros...” o examinador se referiu ao passível exigível, que como ele mesmo falou será dividido em
circulante e não circulante conforme lei 6.404/76. Completando, a banca tocou exatamente no ponto do
respeito ao ciclo operacional CASO ele seja maior que o exercício social. Perceba que a assertiva foi muito
bem colocada ao escrever “SE este tiver duração...”

GABARITO-CERTO

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
DICA DO SAMUCA: muita atenção. Na lei 6.404/76 NÃO existe disposição que o passivo será posto em ordem
DECRESCENTE DE EXIGIBILIDADE. Essa é uma construção doutrinária. Logo, se o examinador estiver se referindo
a lei, a assertiva estará incorreta.

Além disso, cuidado com as trocas das terminologias de liquides por exigibilidade.

O examinador pode trocar por PRIORIDADES sem maiores problemas.

2. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: Técnico Judiciário

Acerca do conceito, do objetivo e da composição do balanço patrimonial das companhias, julgue os próximos itens.

No balanço patrimonial, as contas do ativo devem ser classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez,
enquanto, no passivo, devem ser dispostas em ordem crescente de prioridade de pagamento das exigibilidades.

RESOLUÇÃO- Vamos por partes. No BP as contas do ativo devem ser classificadas em ordem decrescente
de liquidez? SIM. É a exata disposição do Art. 178 parágrafo 1º. Lembre-se que quanto maior a liquidez,
melhor posicionado estará o item do ativo.

GABARITO-ERRADO

A segunda parte da assertiva que foi sinistra. No passivo as contas devem ser dispostas em ordem CRESCENTE DE
PRIORIDADE? Samuca, o examinador poderia falar em ordem decrescente de prioridade? Até poderia sim. Porém,
CRESCENTE não.

Que tal avançarmos mais um pouco e colocar o pé no meio da cara da concorrência?

De fato, a classificação entre ativos e passivos DEVE ser em circulante e não circulante. Porém, o CPC 26 piora a
nossa vida, e isso despenca em prova.

No pronunciamento, existe uma exceção que diz respeito a disposição dos elementos de ativos e passivos baseados
APENAS NO GRAU DE LIQUIDEZ. Essa classificação SOMENTE poderá ser utilizada quando fornecer uma informação
MAIS CONFIÁVEL E RELEVANTE AO USUÁRIO. Além disso, preste atenção que se for utilizado esse método para
apresentação, deverá ser aplicado em TODOS os itens, ou seja, não poderá a entidade usar o grau de liquidez para
classificar uns elementos e circulante e não circulante para outros.

Vamos para a melhor parte.

3. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: Técnico de Inteligência

De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis, julgue
o item que se segue.

Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais rele-
vante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante
e não circulante.

RESOLUÇÃO-Observe que examinador descreveu a literalidade da norma. Obviamente fez uns trocadilhos
no final, mas nada que prejudicasse a veracidade da assertiva. Pelo fato de a apresentação baseada apenas
no grau de liquidez fornecer uma melhor informação aos usuários, deve-se utilizar apenas este modelo.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
GABARITO-CERTO

Antes que você ache que esse tive de questão só pode cair em provas difíceis, tome cuidado.
Recentemente as bancas têm cobrado esse dispositivo em todos os tipos de provas.

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Passivo no cpc��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Passivo no cpc 00��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Patrimônio líquido��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5

2.1 Patrimônio líquido����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

 2

A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Passivo no cpc

1.1 Passivo no cpc 00

Passivo, de acordo com o CPC 00, é uma obrigação PRESENTE de TRANSFERIR UM RECURSO ECONÔMICO COMO
RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS.

Aqui, a estrutura descreve que para ser um passivo DEVE ser atendido, necessariamente, alguns requisitos:
(cumulativamente)

ͫ SER UMA OBRIGAÇÃO

ͫ ESSA OBRIGAÇÃO SER PRESENTE

ͫ TRANSFERIR UM RECURSO ECONÔMICO COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS

Ser uma obrigação, resulta em compreender que a entidade possui um dever ou responsabilidade sem a capacidade
pratica de evitar que exista uma transferência de recurso econômico.

Uma obrigação ser PRESENTE, significa que a entidade já obteve ou vai obter os benefícios dessa obrigação. Obvia-
mente, a possibilidade de obter os benefícios a posterior, abarca os valores que são recebidos de forma antecipada,
os quais constituem obrigações a serem prestadas em um momento futuro.

No que diz respeito a transferência de um recurso econômico, preste bastante atenção.

DICA DO SAMUCA: Recurso econômico são meios materiais e imateriais que usados pela população para produzir bens e
serviços e satisfazer as suas necessidades.

Logo, recurso econômico NÃO se confunde com recurso financeiro, muito embora o recurso financeiro seja uma
espécie de recurso econômico.

Partindo desse pressuposto, eu preciso que você entenda que a estrutura diz que existem várias formas de liquidar
um passivo, ou seja, transferir um recurso econômico, sejam elas:

ͫ Pagar com caixa

ͫ Pagar prestando um serviço

ͫ Pagar entregando um bem

Aí você me pergunta: Samuca, eu preciso necessariamente transferir um recurso econômico? Preciso ter um
desembolso?

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
Meu querido, eu sei que parece complicado, mas tente entender comigo, se for preciso até converse comigo nesse
momento.453

Uma coisa é ter requisito como condição de existência, outra coisa é se esse requisito será necessário para extinguir
essa condição de existência. Agora materializando. A estrutura diz que existem outras formas de se liquidar um
passivo e que não necessariamente haja a transferência de um recurso econômico, como por exemplo:

Perdão de dívidas
Prescrição de dívidas
Renúncia de credores
Refinanciamento de dívidas
Trocar uma dívida por outra

Meu querido, conseguiu perceber que TODAS essas formas de liquidar um passivo NÃO há a saída de um recurso
econômico da entidade? Além disso, a estrutura coloca que para satisfazer este critério, é necessário APENAS o
potencial de exigir a transferência de um recurso.

DICA DO SAMUCA: as contas do passivo, geralmente, aparecem com o nome “A PAGAR”, contas a pagar, salários
a pagar, imposto de renda a pagar.

Vamos praticar.

1. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMBASA Prova: Técnico de Contabilidade

Acerca da equação fundamental do patrimônio, julgue o item seguinte.

Salários a pagar, fornecedores e ferramentas são componentes do ativo.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Raciocínio de leão. Rápido. QUALQUER COISA A PAGAR-> passivo. O examinador disse que
salário a pagar (passivo), fornecedores (passivo), e ferramentas (ativo) são componentes do ativo. Como já
foi classificado, as duas primeiras contas são componentes do passivo.

2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT Prova: Analista Judiciário

Com relação às demonstrações contábeis e aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Con-
tábeis, julgue o item que se segue.

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação resultará em saída
de recursos da entidade.

GABARITO-ERRADO

RESOLUÇÃO- Opa, cespe. Vamos com calma. Passivo é uma obrigação presente? SIM. Derivada de eventos
passados? SIM. Que RESULTARÁ...Aí não. Para ser enquadrado existe a exigência, mas a liquidação
PODERÁ haver a saída de recursos ou NÃO.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
2. Patrimônio líquido

2.1 Patrimônio líquido

O Patrimônio líquido, de acordo com o CPC 00, é a participação residual nos ativos da entidade após DEDUZIDOS
todos os seus passivos.

Traduzindo: o PL é o que sobra e se sobrar.

Materializando:

Modificando um pouco a equação:

Ora, essa é exatamente a equação fundamental do patrimônio. E SEMPRE estará em equilíbrio, isto é, o lado esquerdo
SEMPRE será igual em valor ao lado direito.

Vejamos como já foi cobrado.

3. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EMBASA Prova: Técnico de Contabilidade

Acerca da equação fundamental do patrimônio, julgue o item seguinte.

O ativo corresponde à soma do passivo e do patrimônio líquido.

GABARITO-CERTO

RESOLUÇÃO-Essa foi bem simples, não foi? Todavia, não menos importante. De fato, o ativo é a soma do
passivo e PL, perceba que o examinador separou o passivo do PL, ratificando o fato de que quando ele falar
em passivo, estará se referindo APENAS ao passivo exigível.

Já de acordo com a lei 6.404/76 o patrimônio líquido é enquadrado como um passivo, porém, um passivo NÃO exigível.

DICA DO SAMUCA: A estrutura diz que o PL são reivindicações contra a entidade que NÃO atendem a definição
de passivo. Levando a conclusão de que o PL NÃO é um passivo.

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
Esse passivo NÃO exigível, conforme disposto no Art. 178 inciso III, é composto por 6 elementos. Sendo eles:

ͫ CAPITAL SOCIAL

ͫ RESERVA DE CAPITAL

ͫ RESERVA DE LUCROS

ͫ AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

ͫ AÇÕES EM TESOURARIA (conta redutora/retificadora)

ͫ PREJUÍZOS ACUMULADOS (conta redutora/retificadora)

Samuca, o que é uma conta redutora? Relaxe e goze aí, na hora certa você saberá.

Obviamente que em um momento oportuno trataremos de todos esses elementos com uma maior profundidade de
detalhes. Por ora, atenha-se a gravar quais contas fazem parte do patrimônio líquido.

Estudo do patrimônio 6

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1. Receita��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Receitas e despesas����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.1 Receita��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Estudo do patrimônio

Que tal avançarmos mais um pouco e colocar o pé no meio da cara da concorrência?


De fato, a classificação entre ativos e passivos DEVE ser em circulante e não circulante. Porém, o CPC 26 piora a
nossa vida, e isso despenca em prova.
No pronunciamento, existe uma exceção que diz respeito a disposição dos elementos de ativos e passivos
baseados APENAS NO GRAU DE LIQUIDEZ. Essa classificação SOMENTE poderá ser utilizada quando fornecer
uma informação MAIS CONFIÁVEL E RELEVANTE AO USUÁRIO. Além disso, preste atenção que se for utilizado
esse método para apresentação, deverá ser aplicado em TODOS os itens, ou seja, não poderá a entidade usar o
grau de liquidez para classificar uns elementos e circulante e não circulante para outros.
Vamos para a melhor parte.

1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: Técnico de Inteligência

De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações contábeis,
julgue o item que se segue.
Quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante, a entidade deverá apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em cir-
culante e não circulante.

RESOLUÇÃO-Observe que examinador descreveu a literalidade da norma. Obviamente fez uns trocadilhos
no final, mas nada que prejudicasse a veracidade da assertiva. Pelo fato de a apresentação baseada apenas
no grau de liquidez fornecer uma melhor informação aos usuários, deve-se utilizar apenas este modelo.

GABARITO-CERTO

Antes que você ache que esse tive de questão só pode cair em provas difíceis, tome cuidado.
Recentemente as bancas têm cobrado esse dispositivo em todos os tipos de provas.

1. Receita
2. Receitas e despesas
Antes de qualquer explanação.

DICA DO SAMUCA: as contas PATRIMONIAIS (ativo, passivo e PL) demonstram a POSIÇÃO


patrimonial e financeira da entidade.
Já as contas de RESULTADO (receitas e despesas) evidenciam o desempenho financeiro da
entidade.

Farei um quadrinho maneiro que vai facilitar a sua vida, mas antes disso você deve compreender a literalidade
do CPC 00.

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
2.1 Receita
Por definição, receitas são AUMENTOS no ativo OU DIMINUIÇÕES no passivo que causem AU-
MENTOS no patrimônio líquido, exceto as contribuições de detentores de direitos sobre o patrimô-
nio.

DICA DO SAMUCA: exemplos serão citados aqui, aumentos no ativo, reduções no passivo, porém,
saiba que não são todos e quaisquer aumentos ou diminuições, SOMENTE, aqueles que causem
aumento no PATRIM� NIO L�QUIDO.

Em suma, receita são oriundas de vendas de mercadorias, prestações de serviços, doações...não estão dispos-
tas no balanço patrimonial, constarão na demonstração do resultado do exercício.
Agora vamos destrinchar.
Samuca, o que seriam aumentos no ativo?
Primeiro exemplo e mais simples de entender. Imagine você ganhando uma .40 de presente logo após entrar
em exercício. Siga a linha de raciocínio.
A pistola é considerada um ativo? SIM. É sua, faça bom uso (em legítima defesa kkk)
Você recebeu um ativo, sem nenhum desembolso? Hummm
A consequência desse fato é um AUMENTO no patrimônio líquido. Você ficou mais rico. Logo, caracterizou uma
receita.
Mais um exemplo para você fixar. Imagine que uma entidade trabalhe com bois e vacas, e que em determinado
mês a vaquinha engravide e tenha um bezerrinho. Esse bezerrinho caracteriza uma receita, houve um aumen-
to no ativo sem uma contrapartida, uma contraprestação.

Para finalizar. Agora imagine que você esteja devendo determinado valor ao banco e que receba uma
isenção de 50% desse valor. Pois bem, pegue e visão de que você tinha um passivo (obrigação) e que foi
extinto 50% do valor sem que precisasse fazer nenhum tipo de desembolso. Portanto, caracteriza uma
receita.

DICA DO SAMUCA: preste atenção que os aumentos no ativo ou diminuições no passivo, deverão ser
SEM contraprestação, sem uma obrigação de retorno. Imagine que ainda existem muitas pessoas
boas no mundo que conseguem fazer o bem sem receber nada em troca. Pronto, receita.

Samuca, percebi que nem todas os aumentos no PL são considerados receitas.


Isso porque a definição diz: “exceto as contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio”. Meu queri-
do, vamos traduzir essa porra?
Esse trecho implica que quando um sócio resolver fazer um APORTE financeiro na entidade, caracterizando um
aumento no PL, NÃO será considerado uma receita.

De igual forma, a entrada de sócios. Isso acontece para prevenir a distorção na qualidade das infor-
mações. Pensa aí, seria muito fácil para a entidade quando estivesse na pior, era só os sócios injetarem
dinheiro e a entidade forneceria uma informação de resultado positivo.

DICA DO SAMUCA: o examinador vai utilizar o termo “aporte de sócios ou entrada de novos sócios”.
Agora você já sabe que esses valores não são considerados receitas.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: Auditor de Controle Externo

Acerca de classificações orçamentárias, julgue o item seguinte.


Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de entrada de re-
cursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos, incluindo os provenientes de aporte dos proprietários da
entidade.

RESOLUÇÃO “Receitas são aumentos nos benefícios econômicos...aumentos de ativos ou diminuições de


passivos” Até aqui tudo bem, o senhor Deus está conosco. Caso tenha alguma dúvida, vá até o quadrinho
abaixo do tópico de despesa que ficará mais claro. De fato, os aumentos nos ativos ou reduções no passivo
que causem impacto POSITIVO no PL são classificados como receitas. Porém, o final da questão invalidou
a assertiva. “Incluindo os provenientes de aporte dos proprietários...” Aí não, isso porque o CPC 00 ressalta
justamente essa exceção.

GABARITO-ERRADO

3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: Contador

Julgue o item abaixo, relativo a receitas e despesas.


Os aumentos de benefícios econômicos empresariais em espécie relacionados a contribuições dos detentores
de instrumentos patrimoniais, que gerem aumento do patrimônio líquido, denominam-se receita.

RESOLUÇÃO- Veja só. O examinador, sorrateiramente, disse que os aumentos nos benefícios econômicos
(receitas) em espécie relacionados a contribuição de detentores...Para para para tudo. Aqui ele já cometeu
um erro gigante. Perceba também que o final da assertiva está correta “que gerem aumento do patrimônio
líquido”. Realmente as receitas geram aumento no patrimônio líquido.

GABARITO-ERRADO

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Estudo do patrimônio

Versão Condensada
Sumário
Estudo do patrimônio����������������������������������������������������������������������������������������������������3

1. Receita��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Receitas e despesas����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.1 Despesa������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.2 quadro resumo������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

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A L F A C O N
Estudo do patrimônio

1. Receita
2. Receitas e despesas
Antes de qualquer explanação.
Farei um quadrinho maneiro que v

DICA DO SAMUCA: as contas PATRIMONIAIS (ativo, passivo e PL) demonstram a POSIÇÃO


patrimonial e financeira da entidade.

Já as contas de RESULTADO (receitas e despesas) evidenciam o desempenho financeiro da enti-


dade. ai facilitar a sua vida, mas antes disso você deve compreender a literalidade do CPC 00.

2.1 Despesa
Despesas são REDUÇÕES no ativo OU AUMENTOS no passivo que causem REDUÇÃO no patrimô-
nio líquido, exceto as DISTRIBUIÇÕES de detentores de direitos sobre o patrimônio.

DICA DO SAMUCA: perceba que a definição de despesa é exatamente o contrário da receita. Onde
aumenta um, diminui o outro e assim vai.

Meu querido, despesa é coisa ruim. Engloba tudo que reduz, diminui o seu patrimônio líquido.
Em suma, pode-se dizer que despesa também representa os sacrifícios da entidade para obter receitas, mas
não só isso.
Novamente, não são todas as reduções no ativo ou todas aos aumentos no passivo.
Somente aqueles que causem redução no patrimônio líquido.
Vamos aos exemplos. Lembra do nascimento do bezerrinho no último exemplo? Agora imagine que 6 meses
depois esse bezerro morra decorrente de uma peste que avassalou todos os animais.
Ora, houve uma redução no ativo, sem contraprestação. Ou seja, reduziu o seu ativo com consequente redu-
ção no patrimônio líquido. Significa dizer que a entidade ficou mais pobre.
Agora imagine que você tenha que pagar um boleto no valor de R$ 100,00 no dia 25 de determinado mês. Che-
gado o momento do pagamento você estava sem grana, e o seu credor resolve cobrar um juros de R$ 1,00 por
dia de atraso.
Esse valor vai aumentar o seu passivo e consequentemente uma redução no patrimônio líquido. Perceba que
você agora tem a obrigação de pagar um juros que não tem nenhuma contrapartida no seu ativo, ou seja, não
ouve um desembolso para a entrada de um bem ou direito. Logo, esse valor caracteriza uma despesa.
A entidade ficou um pouco mais pobre.

DICA DO SAMUCA: um ponto que causa bastante confusão, é a exceção da distribuição de detentores de direitos
sobre o patrimônio. Essa exceção diz respeito a distribuição de dividendos. Sim. A distribuição de dividendos NÃO é
uma despesa. E o que é?
Classifica-se como uma remuneração do capital de terceiros que investiu na entidade.

Estudo do patrimônio 3

A L F A C O N
2.2 quadro resumo
Explicando: se você apenas gravar o quadro sem as setas já resolve, parcialmente, o seu problema.

Depois colocaremos uma seta para cima e sucessivamente só precisa alternar a direção.
Uma para cima, outra para baixo....

DICA DO SAMUCA: perceba que as setas SEMPRE se contrariam.


Perceba também que as setas da despesa são SEMPRE contrárias as setas das
despesas.
Obs: você não é obrigado a utilizar ou gravar esse quadro. É� apenas uma tentativa de facilitar
DICA DO SAMUCA: conclusão das contas de resultado.
TODA receita aumenta o PL, mas NEM todo aumento no PL é oriundo de uma receita.
TODA despesa reduz o PL, mas NEM toda redução no PL será uma despesa.
DICA DO SAMUCA: PARA A SUA PROVA, DESPESA � A MESMA COISA QUE PERDA. Cuidado! De fato,
na contabilidade de custos existe uma diferença entre despesa e perda. Aqui, não!

1. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: Analista do MPU

Julgue o item seguinte, acerca dos componentes patrimoniais, suas características e contabilização.
As despesas configuram perdas nos benefícios econômicos de uma entidade, sob a forma de redução de ativos
ou acréscimo de passivos, não estando relacionadas a distribuição de recursos a sócios/acionistas.

RESOLUÇÃO-Questão linda. Observe que o examinador englobou as perdas com as despesas, problema
algum nisso. Logo após foi só alegria.

Estudo do patrimônio 4

A L F A C O N
Com certeza, uma despesa é causada pela redução em um ativo OU aumento em um passivo causando
REDUÇÃO na situação líquida. Ademais, essa redução não se relaciona com a distribuição de detentores de
direitos sobre o patrimônio (conforme afirmado no final da questão).

GABARITO-CERTO

2. Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2016 - DPU - Contador

Em relação ao reconhecimento e mensuração de ativos e passivos, de receitas e despesas, e de ganhos e per-


das, julgue o item subsequente.
Perdas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, portanto não são enquadradas
como despesas, visto que despesas têm origem em atividades usuais da entidade e perdas, em atividades não
usuais.

RESOLUÇÃO- Perdas são decréscimos nos benefícios econômicos? SIM. Perda é o mesmo que
despesa. Aí foi que o examinador se equivocou.

GABARITO-ERRADO

“portanto não são enquadradas como despesas..” Essa assertiva serviu para ratificar o pensamento de que
perda e despesas são o mesmo instituto.

Estudo do patrimônio 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Superveniências e
insubsistências

Versão Condensada
Sumário
Superveniências e insubsistências������������������������������������������������������������������������������ 3

1.  Superveniências e insubsistência ativa e passiva������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Aspectos������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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A L F A C O N
Superveniências e insubsistências

1. Superveniências e insubsistência ativa e passiva

1.1 Aspectos
A análise aqui é bem rápida e pratica. Você deverá lembrar que QUALQUER COISA ATIVA É UMA RECEITA. Sen-
do assim:

Por outro lado. Qualquer coisa passiva será uma DESPESA.

Superveniências e insubsistências 3

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Superveniências e
insubsistências

Versão Condensada
Sumário
Superveniências e insubsistências������������������������������������������������������������������������������ 3

1.  Superveniências e insubsistência do ativo e passivo�������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Aspectos������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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A L F A C O N
Superveniências e insubsistências

1. Superveniências e insubsistência do ativo e passivo

1.1 Aspectos
Se a banca vier com a preposição. Aí você terá de analisar a literalidade.

Superveniências e insubsistências 3

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Superneviências e
isubsistências

Versão Condensada
Sumário
Superneviências e isubsistências��������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Situações líquidas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Situações líquidas ou estados patrimonias���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Superneviências e isubsistências

1. Situações líquidas

1.1 Situações líquidas ou estados patrimonias


Situações líquidas nada mais é do que a maneira como a entidade se encontra naquele determinado momen-
to. Dessa forma, estudaremos cada uma delas e suas consequências em relação ao patrimônio.
É importante ressaltar que quando eu falar em passivo, refiro-me apenas ao passivo exigível. Situação líquida é
sinônimo de patrimônio líquido. Logo, iremos estudar as maneiras que a riqueza da entidade pode se colocar.
Lembre-se que são 4.

ͫ SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA OU SUPERÁVITÁRIA

• SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA OU SUPERAVITÁRIA (ISSO MESMO)

• SITUAÇÃO LIQUIDA NULA

• SUTUAÇÃO LÍQUINA NEGATIVA

• SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA

Também chamada de superavitária ou ativa, aqui a entidade encontra-se com o valor do ativo SUPERIOR ao
valor do passivo.
Exemplo:

Em valores, o ativo vale 100, o passivo 30, e o PL?


Agora você já pode responder com propriedade que o PL vale 70. (POSITIVO)

ͫ SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA

Imagino que ao ver o mesmo nome duas vezes, você pensou que estava errado. Ou ficou pensado como pode-
ria diferenciar uma situação da outra.
Aqui, o valor do ativo também é superior ao valor do passivo, também pode ser chamada de ativa ou superavi-
tária, a diferença é que NÃO existe obrigações para com terceiros, não existe o passivo exigível.

Superneviências e isubsistências 3

A L F A C O N
Vejamos:

Aí você me pergunta: Samuca, qual a melhor situação? Obviamente é a SL positiva sem obrigações com tercei-
ros, a banca também pode chamar de mais confortável. Imagine que em determinado momento da vida você
está cheio da grana, porém, deve a alguns cartões de crédito, nada tão grande assim. Agora imagine que você
ainda está com a mesma grana, contudo, sem dívidas no cartão. Que coisa maravilhosa, não? Pois bem.
É exatamente essa a diferença. A nossa segunda situação é mais confortável, mais preferível do que a primeira.
Significa que a entidade não deve nada a porra de ninguém.

ͫ SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA

Aqui, a empresa está na berlinda. Rezando para não morrer afogada, a espera de uma receita maneira para
não entrar no vermelho.
Também chamada de situação líquida compensada ou equilibrada, nesse estado patrimonial o valor do ativo é
IGUAL ao valor do passivo.

ͫ SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA

Aqui, o bicho está pegando, negócio está feio, a empresa está na merda. Talvez você esteja lendo este PDF e se
encontre na mesma situação. Relaxe aí. Aqui tem a chave do sucesso para você passar no seu concurso.
Como vinha dizendo, na situação líquida negativa o valor do ativo é MENOR do que o valor do passivo.
Também chamada de situação líquida NEGATIVA, DEFICITÁRIA, ou como a banca mais gosta de chamar PASSI-
VO A DESCOBERTO, esse estado patrimonial tem como consequência o não pagamento de todas as obrigações
da entidade em caso de extinção dela.

Superneviências e isubsistências 4

A L F A C O N
Agora vamos a um quadro resumo em valores dos estados patrimoniais.
Lembre-se sempre que ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Superneviências e isubsistências 5

A L F A C O N
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Prova: Quadrix - 2019 - CFO-DF - Contador

Acerca dos aspectos técnicos do patrimônio e da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relató-
rio Contábil‐financeiro, julgue o item.
Determinada entidade cujo volume de dívidas supere a soma de seus ativos não dispõe de patrimônio.

RESOLUÇÃO: Se a entidade possui um volume de dívidas superior a soma dos ativos, significa que ela
se encontra em situação líquida NEGATIVA, ou deficitária. Porém, isso NÃO implica na inexistência do
patrimônio.

Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações.

GABARITO: ERRADO

2. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Telebras Prova: Analista Superior - Auditoria

Acerca da equação fundamental do patrimônio e das suas situações líquidas, julgue o item que se segue.
O passivo a descoberto ocorre quando o ativo é igual ao passivo, fazendo com que o patrimônio líquido seja
zero.

RESOLUÇÃO: Passivo a descoberto é quando o ATIVO É MENOR do que o PASSIVO, isso implica em um PL
NEGATIVO.

Quando o ATIVO É IGUAL AO PASSIVO, a empresa encontra-se em uma situação líquida NULA OU
COMPENSADA.

GABARITO: ERRADO

3. CESPE- FUB 2022

Quando a situação líquida de uma entidade for negativa, isso significa que o somatório dos saldos das contas
de passivo é menor que o somatório dos saldos das contas de ativo.

RESOLUÇÃO: Quando o examinador falar, você já vai fazendo a sua revisão mental. Como assim, Samuca?

Quando a situação líquida de uma entidade for negativa. Aí você para e pensa rápido: SL negativa, ativo
MENOR do que o passivo.

Samuca, eu fiz isso e não entendi porra nenhuma na questão. Kkk

Perceba que você tem que saber ir e vir. Ativo menor do que o passivo, ou passivo MAIOR do que o ativo, é a
mesma coisa.

Logo, o examinador se equivocou ao dizer que o saldo das contas do passivo é MENOR do que as contas do
ativo.

GABARITO: ERRADO

Superneviências e isubsistências 6

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Plano de contas : função


e funcionamento do plano
de contas e composição

Versão Condensada
Sumário
Plano de contas : função e funcionamento do plano de contas e composição����������� 3

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A L F A C O N
Plano de contas : função e funcionamento do

plano de contas e composição

1. PLANO DE CONTAS
Define-se um plano de contas como um conjunto de contas, normas e diretrizes que disciplinam o setor contá-
bil e visa a uniformização dos registros contábeis. Observe que uniformização é diferente de padronização. Se
tem um objetivo que o plano de contas não possui é padronizar os lançamentos contábeis. Isso porque, cada
entidade tem o seu próprio objeto de exploração necessitando assim de contas e lançamentos diferentes.
Pode-se dizer que um plano de contas também objetiva conduzir os registros contábeis para que estejam de
acordo com os princípios e normas para elaboração das demonstrações contábeis.
O conceito de um plano de contas é bem simples e tranquilo. O que tem maior índice de incidência em provas
são as características.
São características de um plano de contas:

ͫ FLEXIBILIDADE

ͫ ORGANIZADO E HIERARQUIZADO

ͫ CONTÉM A FUNÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

ͫ DEVE CONTER O ELENCO E MANUAL DE CONTAS

Ser flexível, com perdão da redundância, implica em NÃO ser rígido. Isso implica em possibilidade de adap-
tação a realidade de cada entidade, de modo a permitir a inclusão ou exclusão de contas contábeis para que
possa acompanhar a dinâmica da empresa.
Um plano de contas organizado e hierarquizado, remete a um documento que possui sequência lógica, as
informações não estão desconexas. Já observou como existem várias regras para dispormos os grupos das de-
monstrações contábeis? Pois bem. Existe uma hierarquia para classificarmos as contas do ativo, inclusive, são
posicionadas conforme o grau DESCRESCENTE de liquidez.
Um plano de contas DEVE conter o elenco e manual de contas.
Por elenco de contas (rol de contas), entende-se a relação de contas com seus respectivos códigos. Trata-se
dos códigos que representam as contas contábeis. Rubricas.
xNíveis:

Plano de contas : função e funcionamento do plano de contas e composição 3

A L F A C O N
O manual de contas, visa apresentar as informações de maneira detalhada sobre uma conta contábil. Aqui sa-
beremos a função e funcionamento das contas.
A função das contas simboliza o que ela representa no plano de contas. Tipo, qual será a sua função na polícia
federal? Digitar processos, ir para cima da bandidagem...Função de uma conta é o que ela nasceu para repre-
sentar. A conta caixa representa os valores em espécie da entidade, a conta fornecedores os estoques que fo-
ram comprados a prazo.
Já o funcionamento, consiste em dizer como a conta aumenta ou diminui. As contas do ativo diminuem com
o crédito? SIM. Pois, elas possuem natureza DEVEDORA. Faça uma analogia, como você fica feliz? Compreen-
dendo o conteúdo, nota boa no simulado, aprovações. A sua natureza é SER funcionário público. Mas as coisas
podem funcionar de forma contrária e você ficar triste? Claro. Quem não estuda, só enrola, vai deixando a ma-
téria de contabilidade para depois. Logo, o outro lá, ficará bem triste e desapontado.
Assim funciona a dinâmica das contas contábeis. Nasceu com uma natureza e ficam feliz (AUMENTAM O SEU
SALDO) quando recebem lançamentos da mesma natureza e tristes (DIMINUEM O SALDO) quando recebem
lançamentos contrários.
Grave no coração que um manual de contas visa explicar o que a conta representa bem como o seu aumento
ou redução.

Plano de contas : função e funcionamento do plano de contas e composição 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Contas: conceitos, contas


de débitos e de créditos,
plano de contas, função
e funcionamento das
contas I

Versão Condensada
Sumário
Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e
funcionamento das contas I������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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A L F A C O N
Contas: conceitos, contas de débitos e

de créditos, plano de contas, função e

funcionamento das contas I

CONTAS CONTÁBEIS

1. CONTAS

Aqui o negócio começa a ficar gostoso. Vai por mim. Tudo que aprendemos até o momento vamos utilizar neste
tópico. Vamos nessa!

Existem várias definições para contas contábeis. Obviamente todas já caíram ou podem cair em provas. Por esse
motivo veremos todas elas.

Pode-se definir uma conta contábil como um nome técnico dados aos elementos patrimoniais (ativo, passivo e PL)
e de resultado (receitas e despesas). As contas servem para registrar todas as movimentações que acontecem no
patrimônio e representar em forma de demonstração contábil.

Samuca, eu posso dizer que uma conta expressa a grandeza monetária e não monetária de uma entidade? Claro.
Inclusive o seu examinador já cobrou exatamente isso.

Meu querido(a), uma grandeza monetária é aquela expressa em dinheiro ou que será recebida em dinheiro. Já uma
grandeza não monetária, são bens que não são numerários embora possuem um valor econômico.

Uma conta contábil também serve para qualificar e quantificar os elementos patrimoniais e de resultado em seus
aspectos qualitativos e quantitativos.

Esses aspectos teóricos caem, porém, não tenha muita incidência. O que despenca com força em prova são as
classificações e por conseguinte a alocação da conta no balanço patrimonial.

.0.1 1.classificações das contas

As contas podem ser classificadas quanto:

ͫ NATUREZA

ͫ IMPACTO

ͫ GRAU DE DETALHAMENTO/DESDOBRAMENTO

ͫ FUNÇÃO

ͫ VARIAÇÃO DO SALDO

ͫ ESTABILIDADE

.0.1 Contas retificadoras

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas I 3

A L F A C O N
Uma pausa antes de entrarmos nas diversas classificações das contas contábeis, você precisa saber que uma
conta retificadora é aquela que AJUSTA o saldo de uma outra conta. Imagine que você disse que iria sair no final
de semana, depois lembra que tem matéria acumulada e RETIFICA essa informação e resolve ficar em casa para
estudar. Imagine que você pediu uma grana empresta ao seu papi lindo para comprar o enxoval e no dia de fazer o
grande PIX ele resolve RETIFICAR a informação e simplesmente diz que não tem mais a grana.

Retificar é ajustar, retirar, dizer ao contrário. Grave no coração que as contas retificadoras SEMPRE possuem saldo
contrário ao da conta que ela pretende ajustar.

Exemplo de contas retificadoras.

• Depreciação acumulada

• Exaustão acumulada

• Perdas estimadas com devedores duvidosos

• Juros passivos a transcorrer

• Ações em tesouraria

• Prejuízos acumulados

DICA DO SAMUCA: NÃO existe conta retificadora de elementos de resultado (receita e despesa), apenas de
elementos patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido)

.0.1 Natureza

Quanto a natureza, as contas podem ser DEVEDORAS OU CREDORAS. Vamos entender primeiro.

Pense comigo. O que é algo natural? Algo que nasce com você, algo que você nasceu para ser. Tipo polícia.

De igual forma funcionam as contas contábeis cada uma tem a sua natureza, nasceu para isso.

As contas do ativo nasceram para serem DEVEDORAS. Não queira saber o motivo, apenas mantenha o foco no
objetivo que é passar no concurso público e grave essa porra. Você também poderá fazer uma analogia maneira.

Sabemos que o grupo do ativo é só coisa boa. Só alegria. Então, pense que o ativo é você, concurseiro. Coisa boa,
coisa linda. Agora responda: qual a sua natureza? Devedora ou credora? Muitoo provavelmente é devedora. Logo,
ativo possui natureza devedora.

A conclusão é que quanto mais lançamentos devedores o ativo fica mais feliz, ou seja, aumenta o seu saldo.

O grupo das DESPESAS também possuem natureza DEVEDORA. Aqui é mais fácil de entender, pois, despesa é coisa
ruim. Logo, natureza DEVEDORA. De igual forma, as contas de despesa aumentam o seu saldo com lançamentos
a Débito.

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas I 4

A L F A C O N
As CONTAS RETIFICADORAS DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO possuem natureza devedora, tendo em vista
que o passivo e PL possuem natureza credora.

DICA DO SAMUCA: Não fique gravando natureza de conta retificadora. Sabendo qual a natureza da conta que
ela está retificando, você saberá a natureza da conta retificadora.

No que diz respeito as contas de natureza CREDORA, temos o grupo do passivo, do patrimônio líquido, receitas e
retificadoras do ativo.

Tome nota de que essas contas nasceram para receber lançamentos a crédito, portanto, ficam felizes, aumentam
o seu saldo quando recebem lançamento a crédito.

Aqui vai um quadrinho maneiro das principais contas do ativo (natureza devedora) passivo e patrimônio líquido
(natureza credora)

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas I 5

A L F A C O N
Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas I 6

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Contas: conceitos, contas


de débitos e de créditos,
plano de contas, função
e funcionamento das
contas II

Versão Condensada
Sumário
Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e
funcionamento das contas II����������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Contas: conceitos, contas de débitos e

de créditos, plano de contas, função e

funcionamento das contas II

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas II 3

A L F A C O N
Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas II 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Contas: conceitos, contas


de débitos e de créditos,
plano de contas, função
e funcionamento das
contas III

Versão Condensada
Sumário
Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e
funcionamento das contas III���������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Contas: conceitos, contas de débitos e

de créditos, plano de contas, função e

funcionamento das contas III

CONTAS CONTÁBEIS

1. CONTAS

1.1.4 QUANTO AO IMPACTO

As contas contábeis impactam o patrimônio em origens e aplicações.

As contas do passivo, patrimônio líquido e receitas representam ORIGENS de recursos para a entidade.

Já as contas do ativo e despesa representam APLICAÇÕES DE RECURSOS na entidade.

Lembra da equação fundamental do patrimônio? A=P+PL.

Sempre em equilíbrio. Exatamente. Toda origem tem sua aplicação. Dessa forma, o patrimônio SEMPRE estará
igualmente balanceado.

Agora imagine você pegando dinheiro emprestado no banco para comprar um iphone 20. Origem de recursos?
Capital de terceiros (passivo). Aplicou esse valor onde? Em um bem, ativo (aplicação de recursos).

1.1.5 GRAU DE DETALHAMENTO

Também chamado de desdobramento, o grau de detalhamento verifica como a conta se desdobra, até onde ela
vai na fila do pão.

Aqui as contas se dividem em Analíticas ou Sintéticas. Relaxe que vamos esquematizar tudo.

Contas Analíticas são contas Abertas, que permitem a Análise. Essas contas permitem os lançamentos contábeis
e são a base de acumulação das contas sintéticas. Além disso, possuem maior detalhamento de informações
que as contas sintéticas, justamente pelo fato de receber diversos lançamentos de diversas origens e aplicações.

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas III 3

A L F A C O N
No que tange as contas Sintéticas, representam contas Simples, Soma, Sem lançamentos contábeis. Exatamente,
são contas que acumulam o saldo de todas as contas analíticas. Por esse motivo, não recebem lançamentos
contábeis e possuem um menor grau de detalhamento quanto a análise.

1.1.6 QUANTO A FUNÇÃO

A classificação quanto as funções remetem a teoria adotada na contabilidade- teoria patrimonialista. Espero que
você tenha lembrado da divisão em contas patrimoniais e de resultado.

As contas Patrimoniais são aquelas que estão dispostas no balanço Patrimonial, caracterizam-se por serem
Permanentes.

Uma conta ser Permanente, implica em Permanecer ao passar de um exercício para o outro. Logo, quando se encerra
o período de reporte (exercício social) elas continuam a existir. Pense assim: passou de um ano para outro, as suas
dívidas somem? Negativo. Continua na merda. As contas patrimoniais são ativo, passivo e patrimônio líquido.

Já as contas de resultado, são as receitas e despesas.

Responda-me: você quer ficar a vida toda estudando para concurso? 10 anos estudando?

Suportando as chatices e perguntas dos parentes?

Definitivamente NÃO!

Exatamente porque sua situação é TRANSITÓRIA OU TEMPORÁRIA. Isso significa que vai passar, amém?

Assim funcionam as contas de resultado. São contas transitórias, e por possuírem essa característica, serão encer-
radas ao final do exercício a fim de apurar o resultado do exercício.

Existem também as contas de compensação ou extrapatrimoniais, conceituadas como contas que controlam ATOS
CONTÁBEIS, que são valores que ainda não alteraram o patrimônio muito embora possa alterar em momento futuro.

1.1.7 QUANTO A VARIAÇÃO NO SALDO

A variação no saldo das contas contábeis pode ser de forma UNILATERAL OU BILATERAL.

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas III 4

A L F A C O N
As contas unilaterais variam apenas de uma forma. Ou receberá apenas lançamentos devedores ou credores. Em
regra, as contas de resultado.

As contas bilaterais são aquelas que variam (recebem lançamento) tanto credor quanto devedor. São as contas
patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido).

1.1.8 QUANTO A ESTABILIDADE

As contas podem ser estáveis ou instáveis. Aí você me diz: Samuca, estável é fácil. Estou em busca, não depender
da iniciativa privada...

Aqui na contabilidade, as contas estáveis são aquelas que se apresentam APENAS com um saldo. OU será um
saldo DEVEDOR OU será CREDOR.

A maioria das contas são estáveis. Por este motivo, vamos elencar as principais contas instáveis.

As contas INSTÁVEIS, são aquelas que podem se apresentar com um saldo devedor ou credor.

São elas:

Ajuste de avaliação patrimonial

Ajuste a valor presente

Apuração do resultado do exercício (ARE).

Contas: conceitos, contas de débitos e de créditos, plano de contas, função e funcionamento das contas III 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Teoria das contas

Versão Condensada
Sumário
Teoria das contas����������������������������������������������������������������������������������������������������������3
.1 Teoria das contas����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Teoria das contas

.1 Teoria das contas

Antes de entrarmos em um dos assuntos mais gostosos da contabilidade, contas contábeis, temos que saber a
origem das contas e as teorias.

Existem três teorias para as contas contábeis, as quais foram evoluindo com o passar do tempo.

ͫ Teoria Personalista

Também chamada de teoria personalistica, segundo essa teoria, as contas representavam PESSOAS que se rela-
cionavam com a entidade.

Partindo dessa premissa, os que se relacionavam com a entidade se subdividiam em 3 grupos. CO/CO/PRO

AGENTES:

Os agentes consignatários eram aqueles que representavam pessoas que os proprietários guardavam os seus bens.
Só isso Samuca? Sim. Simples assim.

Quanto aos agentes correspondentes, estavam pessoas, que, embora, estivesse fora da organização, mantinham
relações de direitos e obrigações com a entidade.

Já os agentes proprietários, englobavam os detentores de direitos sobre o patrimônio líquido, receitas e despesas.

Teoria das contas 3

A L F A C O N
É interessante ressaltar que a teoria personalista bate de frente de forma direta com o princípio da entidade, o qual
estabelece a autonomia patrimonial, e não essa bagunça.

ͫ Teoria Materialista

Segunda essa teoria, as contas NÃO representavam pessoas. Logo, você deve concluir que ela vinha de encontro
a teoria personalista.

Ademais, as contas presentavam apenas movimentações de valores positivos e negativos, resumindo em entrada
e saída de valores.

Conforme essa teoria, os grupos eram divididos em integrais e diferenciais.

ͫ Teoria Patrimonialista

De início, grave que a teoria patrimonialista é a utilizada na contabilidade, é a aceita. Isso já foi objeto de questão.

Conforme essa teoria, as contas eram divididas em PATRIMONIAIS E DE RESULTADO.

Teoria das contas 4

A L F A C O N
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-ES Prova: Quadrix - 2019 - CRF-ES - Técnico de Nível Superior - Contabilidade

Acerca dos mecanismos de funcionamento da contabilidade, julgue o item.

De acordo com a teoria personalista, as contas dos agentes consignatários representavam as pessoas que recebiam
os bens da entidade.

GABARITO:CERTO

RESOLUÇÃO: De fato, os agentes consignatários representavam a CONFIANÇA da guarda de bens da


entidade. Lembre-se que a teoria personalista dividia os agentes em CO/CO/PRO.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Analista Financeiro

Em relação às noções básicas de contabilidade, julgue o item.

Entre as diferentes teorias de contas, a teoria materialista é a mais usada pela contabilidade atual.

GABARITO:ERRADO

RESOLUÇÃO: Aí não. O examinador jogou a sua capacidade no fundo do poço. A teoria utilizada e aceita na
contabilidade é a teoria PATRIMONIALISTA.

3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-TO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-TO - Contador

Em relação às técnicas básicas da contabilidade, julgue o item.

A conta capital, de acordo com a teoria materialista, é uma conta diferencial.

GABARITO:CERTO

RESOLUÇÃO: A teoria materialista dividia as contas em integrais e diferencias. Lembra? Não né. Kkk

As contas diferencias fazem a diferença na parada de sucesso. Então são as contas de receitas, despesas e
patrimônio líquido. Ora, a conta capital (social) é uma conta do patrimônio Líquido. Logo, faz parte do grupo
das diferenciais.

Teoria das contas 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Elementos essenciais do
lançamento contábil

Versão Condensada
Sumário
Elementos essenciais do lançamento contábil������������������������������������������������������������� 3

1.  Elementos essenciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

Formalidades�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

2. Formalidades����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Elementos essenciais do lançamento contábil

1. Elementos essenciais

Existem requisitos, elementos, itens que devem compor o lançamento contábil para que ele esteja completo e
“entendível”. Precisamos registrar os FATOS contábeis, e logo mais iremos, antes disso...

São eles:

• LOCAL

• DATA

• C/D E C/C (CONTA CREDITADA E CONTA DEBITADA)

• HISTÓRICO

• VALOR

• Informação que permita identificar de forma unívoca (clara) os registros que integrem o mesmo lançamento contábil

Duas observações. O local PODE ser suprimido, considerando que a escrituração foi feita no local no fato do fato
contábil.

Admite-se a abreviatura por meio de códigos no histórico. Pegue a visão, eu não disse que a escrituração pode
ser resumida, apenas que o histórico no lançamento contábil pode ser feito por meio de abreviações, como por
exemplo, NF (nota fiscal), CX (caixa).

Existe ainda um elemento, não muito explorado pelas bancas, mas que pode começar a cair.

Também é um elemento essencial do lançamento contábil a apresentação de informação, de forma unívoca, de


permita identificar todos os registros que integrem um mesmo lançamento contábil.

Primeiramente, unívoca, significa de forma clara, sem ambiguidades, ou seja, apresente as informações que compõem
esse lançamento. Segundamente, pense em um registro que agrupo vários lançamentos contábeis, logo, precisa
ser explicitado, explicado de forma clara.

1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente Administrativo - Técnico
em Contabilidade

A respeito das técnicas contábeis, julgue os itens

Se o local onde ocorreu o fato contábil não puder ser determinado, o contabilista deverá efetuar o lançamento
citando apenas a data do fato.

RESOLUÇÃO: Se o local... NÃO puder ser determinado, foda-se. Dá teu jeito. Só não vai poder ficar sem o
local, tendo em vista que é um item essencial para o lançamento contábil.

GABARITO: ERRADO

Elementos essenciais do lançamento contábil 3

A L F A C O N
Formalidades

2. Formalidades

2.0.1 INTRÍNSECAS (Visa dar fidedignidade)

Aqui existe uma ordem para você ficar repetindo inúmeras vezes em casa. Quando acabar de ler você já se levanta
assim: rasurou, borrou, ordenou, lingou.

• RASURAS

• BORRÕES

• ORDEM

• LÍNGUA E MOEDA NACIONAL

2.0.1 EXTRÍNSECAS (Visa dificultar alterações)

Você pode gravar de duas maneiras. A primeira é repetir abriu, encerrou, encadernou, enumerou, autenticou.

• Termo de Abertura e encerramento

• Encadernação

• Enumeração

• Autenticação

Ou você pode lembrar das nossas quatro técnicas contábeis, EEAA.

2. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: CESPE - 2010 - TRT - 21ª Região (RN)
- Analista Judiciário - Contabilidade

Com relação à escrituração contábil, julgue os itens que se seguem.

Entre as formalidades intrínsecas da escrituração contábil, consta a obrigação de manter livros sem rasuras, emen-
das, entrelinhas, borrões ou raspaduras, espaços em branco, observações ou escritas à margem

RESOLUÇÃO: Lembre-se que as formalidades intrínsecas visam dificultar alteração nos livros contábeis,
“estão dentro”. De fato, o examinador apenas citou de forma simples e ainda acrescentou raspaduras,
observações e escritas. Sim, assertiva linda. Todos esses itens são formalidades que devem ser seguidas
para que o conteúdo que esteja dentro dos livros NÃO sejam alterados.

GABARITO: CORRETO.

Formalidades 4

A L F A C O N
3. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Analista Financeiro

Acerca dos mecanismos de funcionamento da contabilidade, julgue o item.

A ausência de defeitos nos registros, como rasuras, emendas, borrões e espaços em branco, é uma das formalidades
intrínsecas do lançamento contábil.

RESOLUÇÃO: Tranquila, né? Pode dizer que sim. Neste momento você já deve estar rindo e querendo passar
para o próximo assunto. Antes disso relembre: rasurou, borrou, ordenou, lingou. Pronto. Formalidades
intrínsecas.

GABARITO: CORRETO.

Formalidades 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Erros nos lançamentos


contábeis

Versão Condensada
Sumário
Erros nos lançamentos contábeis��������������������������������������������������������������������������������� 3
.1 erros no lançamentos contábeis����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Erros nos lançamentos contábeis

.1 erros no lançamentos contábeis

Errar é humano, não é meu querido, continuar no erro já ignorância para não dizer burrice.

Se houve erro no lançamento contábil, há como ajeitar. São formas de desfazer erros:

Meu querido, o estorno implica em fazer o lançamento INVERSO, anulando TOTALMENTE o lançamento contábil.
O indivíduo que lançou fez cagada feia, logo, deverá ser TOTALMENTE desfeito. NÃO existe estorno parcial. Ou é
8 ou 80, pegou a visão?

No que tange a transferência, significa TRANSPOR o saldo de uma conta para outra. Aqui o bonitão ERROU NA
CONTA. Aqui, sim, pode-se dizer que ocorre um estorno parcial por meio da transferência.

Suponha que você comprou o seu veículo a vista, oh gloria. De onde saiu o dinheiro? Do seu caixa, aí o arrombado
lança a saída do valor em fornecedores. Inaceitável.

Já a complementação consiste em complementar o lançamento que foi feito a maior ou a menor. Pegue a visão de
que a complementação não é feita somente para mais, pode haver uma complementação que implique na retirada
do valor da conta. Exemplo quando você compra R$ 50.000,00 em estoques e o bonitão erra e lança R$ 500.000,00.
Nessa situação deverá ser feito uma complementação para menos.

1. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO
(DF e TO) - Analista Judiciário - Contabilidade

Em relação às contas e à escrituração contábil, julgue os itens seguintes.

A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro que tenha sido realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feita por meio de estorno, transferência ou complementação

RESOLUÇÃO: Essa foi melhor do que mel na chupeta né? O safado do examinador apenas citou os meios
que podemos corrigir um lançamento errado. ETC.

Erros nos lançamentos contábeis 3

A L F A C O N
GABARITO: CORRETO

DICA DO SAMUCA: Existe ainda um outro meio de correção chamado de ressalva. Quase não aparece em provas,
mas é importante ressaltar. A ressalva é um processo de ratificação, confirmação, ou retificação, uma espécie
de esclarecimento.

Exemplo: compra de um veículo no valor de R$ 10.000,00.

Ressalva: compra de um veículo no valor de R$ 10.000,00, DIGO, veículo jetta conforme NF 24.

2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente Administrativo - Técnico
em Contabilidade

A respeito das técnicas contábeis, julgue os itens

Se determinado lançamento for feito com valor a maior, o erro poderá ser corrigido com um único lançamento de ajuste

RESOLUÇÃO: Veja que o examinador foi bem de boa. Acredito que não fumou as coisas que normalmente
vem usando. Ele apenas disse que se um lançamento for feito com um valor maior, era para registrar R$
10.000,00 e registrou R$ 100.000,00, esse erro poderá ser corrigido com um único lançamento? YES.
Faremos o lançamento de ajuste com a complementação.

3. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SERPRO Prova: CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Gestão Financeira

As obrigações tributárias dividem-se em principais e acessórias. Segundo o Código Tributário Nacional, art. 113 §
2.°, obrigação acessória é a obrigação do contribuinte de fazer ou não determinado ato no interesse da entidade
tributante, como, por exemplo, apresentar declarações, preencher guias ou escriturar livros fiscais. Especificamente
quanto à obrigação de manutenção de escrita fiscal, julgue o item seguinte.

Havendo erro no valor escriturado no livro de registro de entrada de mercadorias, o contador habilitado deve anular
o valor equivocado e registrar o valor correto.

RESOLUÇÃO: Perceba, olha o S da Sagaidacidade, houve ERRO NO VALOR. Logo, o lançamento NÃO DEVE
ser anulado. Até pode. Porém, como regra, ele deve ser complementado.

GABARITO: ERRADO

Erros nos lançamentos contábeis 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Livros contábeis

Versão Condensada
Sumário
Livros contábeis������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Livros contábeis������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Livro diário���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Livros contábeis

1. Livros contábeis

• Direto ao ponto. Os livros contábeis são:

ͫ Livro Diário

ͫ Livro Razão

ͫ Livro Caixa

1.1 Livro diário

Como o próprio nome já sugere, o livro diário registra os acontecimentos diários de uma entidade em ordem cro-
nológica. Aqui já temos uma característica deste livro.

Ao praticar esse assunto em questões, você perceberá que o assunto de maior incidência se refere as caracterís-
ticas de cada livro. Vejamos:

Livros contábeis 3

A L F A C O N
Por ser registrado em ordem cronológica, o livro diário permite compreender e entender a sequência de aconteci-
mentos ocorridos na entidade.

Exemplo de um livro diário:

DICA DO SAMUCA: Observe que o livro NÃO apresenta os saldos das contas, apenas a movimentação, se débito
ou crédito.

DICA DO SAMUCA: A lei admite a substituição do livro diário por fichas, porém, isso não exclui a sua obrigatoriedade.

É importante ressaltar também que a o código civil admite que os lançamentos no livro sejam feitos de
forma resumida desde que existam livros auxiliares e por um período máximo de 30 dias.

1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-GO Prova: Quadrix - 2019 - CRESS-GO - Agente Financeiro

No que se refere ao patrimônio, às contas e à escrituração contábil, julgue o item.

O livro Diário é obrigatório, principal e sistemático.

RESOLUÇÃO-Primeiro se pergunte: o livro diário é obrigatório? Sim. “Todo mundo” tem que elaborar essa
porra. Principal? Também. Tendo em vista que regista TODOS os acontecimentos da entidade. Sistemático?
NEGATIVO. Aí quebrou minhas pernas kk. O livro diário é CRONOLÓGICO, sistemático é o tal do livro razão.

GABARITO- ERRADO

Livros contábeis 4

A L F A C O N
Ainda sobre o libro diário, atente-se para o fato de que ele pode ser substituído por fichas, o que NÃO exlui a sua
obrigatoriedade. Avançando mais um pouco, pegue a visão de que o resgistro no livro diário pode ser feito de
forma resumida, desde que haja a presença de tabelas auxiliares e por um período MÁXIMO de 30 dias.

Livros contábeis 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Livros contábeis

Versão Condensada
Sumário
Livros contábeis������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Livro razão��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Livro caixa��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Livros contábeis

1. Livro razão

Meu querido, o livro razão contém TODAS as movimentações da entidade de forma ANALÍTICA (aberta, que permite
e análise). Enquanto o livro diário FALA SOBRE, (fofoqueiro safado) o livro razão EXPLICA. Dito isso, quero que você
conheça as suas características.

Exemplo de um livro razão:

ͫ A legislação societária NÃO obriga a elaboração a elaboração do livro razão.

Observe que as contas foram registradas em ordem cronológica. As bancas gostam de atribuir a característica
de cronologia para o livro razão, tal atributo pode ser sim incluído no livro razão. Atente-se também para o fato
de que NÃO HOUVE AGRUPAMENTO DE CONTAS, sendo especificadas cada uma delas bem como os seus res-
pectivos saldos, débitos e créditos não se restringindo a movimentações financeiras.

Livros contábeis 3

A L F A C O N
1. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Analista Financeiro

Acerca dos mecanismos de funcionamento da contabilidade, julgue o item.

Se determinada empresa for tributada com base no lucro real, o livro razão será obrigatório.

RESOLUÇÃO: Veja que o examinador, respeitosamente, já restringiu a questão as empresas tributadas pelo
lucro real, sendo assim, não há dúvida. Falou no real, o livro razão É OBRIGATÓRIO.

GABARITO:CERTO

2. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP Prova: Quadrix - 2018 - CRQ 4ª Região-SP - Técnico em
Contabilidade

Acerca das contas contábeis e da escrituração contábil, julgue o item.

O livro‐razão é obrigatório, principal e sistemático.

RESOLUÇÃO: O livro razão é obrigatório? Já pode parar por aí e marcar errado. Mas Samuca, o livro razão
não PODE ser obrigatório? YES. PODEEEEEE. Se o examinador disser que a empresa é tributada pelo lucro
real.

Aproveitando para revisar, ele é principal? SIM. Pois, registra TODOS os fatos que ocorrem na entidade. É
SISTEMATICO? YES. Registra os fatos por tipo de contas.

2. Livro caixa

O livro caixa é muito tranquilo, isso porque não existe obrigatoriedade em lei ou pronunciamentos. Diante disso, é
importante que você saiba que neste livro são registrados de forma cronológica os recebimentos e pagamentos da
entidade. Observe abaixo que são especificadas movimentações com cheques e dinheiro.

Atente-se para o fato de que o livro caixa NÃO é obrigatório, auxiliar, facultativo e cronológico, sendo usado como
um grande aliado ao controle gerencial dos fluxos de caixa.

Livros contábeis 4

A L F A C O N
Exemplo:

Livros contábeis 5

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Balancete de verificação

Versão Condensada
Sumário
Balancete de verificação����������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Balancete de verificação (bv)��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 2.1 elementos essencias do balancete����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

1.2 2.2 tipos de balancete��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

1.3 2.2.1 colunas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

1.4 2.2.2 4 colunas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5

1.5 2.2.3 6 colunas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6

1.6 2.2.4 8 colunas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6

 2

A L F A C O N
Balancete de verificação

1. Balancete de verificação (bv)

Antes de estudarmos o balancete de verificação, eu necessito que você entenda que ele NÃO se trata de uma
demonstração contábil. Essa é uma das pegadinhas que a banca já cobrou.

A finalidade principal finalidade do BV é verificar a correta aplicação do método das partidas dobradas. Assim, o BV
objetiva averiguar a igualdade matemática. Se o débito e crédito “está batendo”.

Dessa forma, o BV é um demonstrativo contábil ou relatório contábil. Isso significa que não se encontra elencado
em lei nem em pronunciamento contábil. Logo, a primeira conclusão dentre as características do BV:

ͫ É um relatório NÃO obrigatório

ͫ Voltado para fins INTERNOS

ͫ PODE ser publicado

ͫ A sua elaboração é RECOMENDADA com periodicidade MENSAL

ͫ Pode ser de 2,4,6 ou 8 colunas

ͫ Quanto mais colunas, maior o nível de detalhamento

ͫ Pode ser inicial (1º balancete) ou final (2º balancete)

A possibilidade de publicação do BV, implica em assinatura do contador responsável. Ah, Samuca, e se não for
publicado? Aí é um relatório voltado APENAS para fins internos sendo desnecessária o registro.

Pegue a visão de que apesar da não obrigação da sua elaboração, existe uma recomendação para que seja apre-
sentado no em frequência mensal. Obviamente visando uma melhor performance com um objetivo de fornecer
informações aos usuários.

Um balancete inicial, é aquele composto por contas patrimoniais e de resultado.

Já um balancete final, é composto APENAS por contas patrimoniais.

DICA DO SAMUCA: Concluímos que o primeiro balancete é elaborado ANTES DA apuração do resultado do exer-
cício, e o segundo APÓS essa apuração. Isso porque, com o encerramento das contas de resultado, as contas
são transferidas para o patrimônio.

Belezinha, Samuca. Só me diga de onde eu irei extrair as informações para elaborar o BV?

Meu querido, preste atenção na recomendação.

Se, porventura, você inventar de sair para distrair a mente, rolar uns beijinhos por aí e balançar o coração: CAIA FORA!

Balancete de verificação 3

A L F A C O N
Resumindo, balançou o coração → UTILIZA A RAZÃO. Ou seja, manda cair fora. Concurseiro que se preza manda
pegar o caminho.

Em suma, O BALANCETE DE VERIFICAÇÃO UTILIZA O LIVRO RAZÃO como base para extrair as suas informações.

DICA DO SAMUCA: Pegadinha mais que clássica das bancas colocarem a elaboração do BV como sendo obri-
gatória e o livro diário como base para sua elaboração.

DICA DO SAMUCA: CUIDADO!

No balancete de verificação NÃO constam as contas de compensação.

Só mais um pouquinho.

Já está consagrado no seu coração que o balancete de verificação tem um propósito unicamente matemático.
Sendo assim:

• NÃO É POSSÍVEL DETECTAR

ͫ TODOS OS POSSÍVEIS ERROS (PF 2018)

ͫ LANÇAMENTOS DUPLICADOS

ͫ LANÇAMENTOS A VALORES MENOR/ MAIOR

ͫ DUPLICIDADE DE VALORES

ͫ INVERSÃO DE LANÇAMENTOS

1.1 2.1 elementos essencias do balancete

Balancete de verificação 4

A L F A C O N
1.2 2.2 tipos de balancete

Infelizmente aqui você deverá gravar a estrutura, tendo em vista que as bancas gostam de extrair informações entre
diferenças na estrutura dos balancetes.

DICA DO SAMUCA: CUIDADO! A banca já explorou

A primeira coluna NÃO se inicia logo na primeira linha. Observe.

1.3 2.2.1 colunas

1.4 2.2.2 4 colunas

Balancete de verificação 5

A L F A C O N
DICA DO SAMUCA: grave no coração que o balancete de 4 colunas é o ÚNICO que a 1ª coluna inicia com os
valores SEGUIDOS dos respectivos saldos e NÃO ACIMA como nos demais balancetes.

1.5 2.2.3 6 colunas

1.6 2.2.4 8 colunas

Balancete de verificação 6

A L F A C O N
BALANCETE DE
VERIFICAÇÃO
2

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO (BV)
Antes de estudarmos o balancete de verificação, eu necessito que você entenda que ele NÃO
se trata de uma demonstração contábil. Essa é uma das pegadinhas que a banca já cobrou.
A finalidade principal finalidade do BV é verificar a correta aplicação do método das partidas
dobradas. Assim, o BV objetiva averiguar a igualdade matemática. Se o débito e crédito “está
batendo”.
Dessa forma, o BV é um demonstrativo contábil ou relatório contábil. Isso significa que não
se encontra elencado em lei nem em pronunciamento contábil. Logo, a primeira conclusão dentre
as características do BV:
ͫ É um relatório NÃO obrigatório
ͫ Voltado para fins INTERNOS
ͫ PODE ser publicado
ͫ A sua elaboração é RECOMENDADA com periodicidade MENSAL
ͫ Pode ser de 2,4,6 ou 8 colunas
ͫ Quanto mais colunas, maior o nível de detalhamento
ͫ Pode ser inicial (1º balancete) ou final (2º balancete)
A possibilidade de publicação do BV, implica em assinatura do contador responsável. Ah,
Samuca, e se não for publicado? Aí é um relatório voltado APENAS para fins internos sendo des-
necessária o registro.
Pegue a visão de que apesar da não obrigação da sua elaboração, existe uma recomendação
para que seja apresentado no em frequência mensal. Obviamente visando uma melhor performance
com um objetivo de fornecer informações aos usuários.
Um balancete inicial, é aquele composto por contas patrimoniais e de resultado.
Já um balancete final, é composto APENAS por contas patrimoniais.
DICA DO SAMUCA: Concluímos que o primeiro balancete é elaborado ANTES DA apuração do resultado do exercício,
e o segundo APÓS essa apuração. Isso porque, com o encerramento das contas de resultado, as contas são trans-
feridas para o patrimônio.
Belezinha, Samuca. Só me diga de onde eu irei extrair as informações para elaborar o BV?
Meu querido, preste atenção na recomendação.
Se, porventura, você inventar de sair para distrair a mente, rolar uns beijinhos por aí e balançar
o coração: CAIA FORA!
Resumindo, balançou o coração → UTILIZA A RAZÃO. Ou seja, manda cair fora. Concurseiro
que se preza manda pegar o caminho.
Em suma, O BALANCETE DE VERIFICAÇÃO UTILIZA O LIVRO RAZÃO como base para extrair as
suas informações.

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 3

DICA DO SAMUCA: Pegadinha mais que clássica das bancas colocarem a elaboração do BV como sendo obrigató-
ria e o livro diário como base para sua elaboração.
DICA DO SAMUCA: CUIDADO!
No balancete de verificação NÃO constam as contas de compensação.
Só mais um pouquinho.
Já está consagrado no seu coração que o balancete de verificação tem um propósito unica-
mente matemático. Sendo assim:
NÃO É POSSÍVEL DETECTAR
ͫ TODOS OS POSSÍVEIS ERROS (PF 2018)
ͫ LANÇAMENTOS DUPLICADOS
ͫ LANÇAMENTOS A VALORES MENOR/ MAIOR
ͫ DUPLICIDADE DE VALORES
ͫ INVERSÃO DE LANÇAMENTOS

ELEMENTOS ESSENCIAS DO BALANCETE

TIPOS DE BALANCETE
Infelizmente aqui você deverá gravar a estrutura, tendo em vista que as bancas gostam de
extrair informações entre diferenças na estrutura dos balancetes.
DICA DO SAMUCA: CUIDADO! A banca já explorou
A primeira coluna NÃO se inicia logo na primeira linha. Observe.

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4

COLUNAS

COLUNAS

DICA DO SAMUCA: grave no coração que o balancete de 4 colunas é o ÚNICO que a 1ª coluna inicia com os valores
SEGUIDOS dos respectivos saldos e NÃO ACIMA como nos demais balancetes.

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BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 5

COLUNAS

COLUNAS

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REGIMES CONTÁBEIS
2

REGIMES CONTÁBEIS
REGIMES
Os regimes contábeis nada mais são do que formas de contabilizar receitas e despesas. De
antemão, grave que o regime utilizado e exigido na legislação societária é o regime de competência.

REGIME DE CAIXA
O regime de caixa está diretamente atrelado a movimentação financeira. Então pense comigo.
Qual o nome do regime? De caixa. Logo, houve modificação no? No caixa. Kkkk
Então faça um exercício mental, se entrou ou saiu dinheiro, registra receita ou despesa pelo
regime de caixa.
Samuca, e se não houve movimentação financeira? Pelo regime de caixa, não há registro.

Partiremos agora para o regime de competência, calma que vai piorar. kkk

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REGIMES CONTÁBEIS
2

REGIMES CONTÁBEIS
REGIME DE COMPETÊNCIA
Meu querido, conseguiu entender o regime de competência, dificilmente você terá dificuldade
em escrituração.
O Art. 177 da lei 6.404/76 diz que a escrituração será mantida em registros permanentes e
que será respeitado o regime de COMPETÊNCIA.
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou
critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo O REGIME DE COMPETÊNCIA.
Aí você me pergunta: Samuca, efetivamente em que consiste o regime de competência?
Consiste em uma forma de contabilização de receitas e despesas que visa a performance
empresarial. Por este regime, as receitas e despesas serão contabilizadas conforme acontecer o
FATO GERADOR.
E o que venha a ser o fato gerador?
Fato gerador é acontecer o fato. Então, se você apenas diz que vai estudar e ainda não con-
cretizou, significa que NÃO aconteceu o fato gerador. Quando você efetivamente estuda, aí sim,
acontece o fato gerador.
Vamos a mais alguns exemplos:
Quando você marca para sair com uma gata ou um boy aconteceu o fato gerador? NEGATIVO.
Agora, quando rola o encontro amoroso...aí sim. Que maravilha heim. Aconteceu o fato gerador.
Suponha que você tenha uma amiga que possua uma loja de roupas. Em determinada data você
apenas disse a ela que passaria em sua loja e compraria umas peças para renovar o seu guarda-roupa.
A sua amiga já registra receita pelo regime de competência? NÃO. Nem pelo regime de caixa.
15 dias depois você passou na loja, comprou um vestido maneiro, um croped top, aproveitou
e pegou uma lingerie, porém combinou de pagar em 30 dias.
Nessa situação a sua amiga registrará uma receita? YES. Motivo: aconteceu o FATO GERADOR.
Mas Samuca, a bendita nem pagou. FODA-SE! O regime de competência NÃO está atrelado a
movimentação financeira.
Agora, antes das nossas habituais questões, eu quero que você conheça a árvore do fato
gerador.

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REGIMES CONTÁBEIS 3

ÁRVORE DO FATO GERADOR:

DICA DO SAMUCA: Apropriar significa levar ao resultado, reconhecer no resultado. Contabilizar uma receita ou despesa.
Antes que exista o benefício da dúvida. Se não aconteceu o fato gerador, qual o motivo pelo
qual você deverá registrar ativo ou passivo?
Suponha que você comprou uma glock G19, porém, pagou antecipado e só irá receber em
60 dias.
Nessa situação, a empresa que vendeu a glock para você, não irá registrar uma receita de
vendas NO MOMENTO DA VENDA. Ela deverá registrar uma RECEITA ANTECIPADA, ou seja, um
passivo, tendo em vista que nasceu uma obrigação de entregar uma arma para você.
Em resumo, não aconteceu o fato gerador. Já no momento da entrega, aí sim. A entidade
registrará uma receita de vendas eliminando a obrigação (passivo) anteriormente existente.

DICAS DO SAMUCA:
o examinador pode sim pedir para que você faça uma contabilização pelo regime de caixa, o que ele NÃO pode
afirmar como verdade é que a contabilização de receitas e despesas na entidade DEVE ser feita pelo regime de caixa.
OBS: refiro-me a sociedades anônimas. Objeto de questão para provas.
Atente-se que pode haver o mesmo lançamento em ambos os regimes . Por exemplo, quando você vende e entrega
um produto à vista.

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4

Na hora de averiguar se aconteceu ou não o fato gerador, observe em qual momento o examinador está pedindo
a contabilização.

VAMOS PRATICAR
1. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2004 - Polícia
Federal - Agente Federal da Polícia Federal - Nacional
Acerca das operações típicas de uma empresa comercial, julgue os itens a seguir.
No regime de caixa para registro de venda de mercadorias, a empresa reconhece o valor
correspondente à venda no momento em que esta ocorre, independentemente da forma de
pagamento.
RESOLUÇÃO: Vem comigo. Viaje na viagem.
“No regime de caixa para registro de venda de mercadorias...” Aqui você já tem que ter em mente que se o examinador
se referiu ao regime de caixa, só vamos registrar uma receita pela venda se houver entrada de recursos na entidade.
Aí o examinador se borrou: “a empresa reconhece o valor correspondente à venda no momento em que esta ocorre”.
Negativo. Esse tipo de reconhecimento aconteceria pelo regime de competência.
Aí o examinador piorou e se cagou novamente: “independentemente da forma de pagamento.”
NEGATIVO. Pois, no regime de competência, está atrelado a movimentação financeira.
GABARITO: ERRADO

2. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MJSP Prova: CESPE - 2013 - MJ - Contador
Julgue os itens a seguir, referentes aos impactos provocados por fatos contábeis no patrimônio
de uma companhia aberta.
A antecipação de salários a funcionários resulta em registro a débito de despesas e em registro
a crédito de uma conta de ativo.
RESOLUÇÃO: Antes que comece a choradeira. Samuca, eu ainda não vi escrituração. Correto. Samuca, eu já vi
escrituração, mas não sei porra nenhuma. Correto. Kkk
Você não precisa saber escrituração para resolver a questão. Vejamos:
“A antecipação de salários a funcionários resulta em registro a débito de despesas”
Aqui o examinador já cagou no pau (desculpa a expressão). Se a empresa antecipou o salário de um funcionário,
significa que ainda NÃO aconteceu o fato gerador, logo, NÃO haverá nenhum registro em receita ou despesa.
GABARITO: ERRADO

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REGIMES CONTÁBEIS 5

3. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor
de Controle Externo - Ciências Contábeis
Com relação aos fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais, julgue os itens a seguir.
Considere que uma sociedade empresária tenha contratado com seu cliente a prestação de
um serviço, que será entregue em sessenta dias, e que tenha recebido uma parcela do valor
contratado como sinal. Nessa situação, é correto afirmar que há um aumento no ativo e no
passivo dessa sociedade empresária no mesmo valor recebido.
RESOLUÇÃO: Pergunta-se: aconteceu o fato gerador? Entregou o produto? Prestou o serviço? NEGATIVO. Só será
prestado em 60 dias.
Ótimo, não registra receita nem despesa. E o que eu registro, Samuca?
Entrou dinheiro? SIM. E nasceu uma obrigação. Logo, de fato, houve um aumento no ativo e no passivo da entidade.
GABARITO: CORRETO

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CONTABILIDADE

Escrituração

Versão Condensada
Sumário
Escrituração�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1. Escrituração������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Método das partidas dobradas����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Escrituração

1. Escrituração

Primeiramente, escrituração é uma técnica. Técnica essa que consiste no registro de FATOS contábeis.

Para que seja concretizada a escrituração, é necessária a utilização de um método, chamado de método das partidas
dobradas.

Com o devido respeito, o famoso Frei Luca Pacioli apenas foi o primeiro a apresentar o método, não o inventor.

Mas em que consiste esse método? E a sua utilização? Isso que veremos a seguir.

1.1 Método das partidas dobradas

Existem várias definições em relação ao método das partidas dobradas (MTD), todas possuem o mesmo significado.

É correto dizer que pelo MTD todo lançamento a débito deve haver ao menos um lançamento a crédito correspon-
dente. Desta forma, não haverá débito sem crédito correspondente, por este motivo, o patrimônio sempre estará em
pé de igualdade, ou em equilíbrio.

Pode-se afirmar também que toda origem tem sua aplicação, e que todo débito possui o seu crédito correspondente.

Além disso, pelo MTD, em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser SEMPRE igual ao valor
total lançado nas contas a crédito.

Atente-se para o fato de que o Frei Luca Pacioli apenas escreveu o MTD em 1949, o método já vinha sendo desenvol-
vido a muito tempo.

Samuca, eu posso chamar o método das partidas dobradas de método veneziano? POSITIVO. É uma outra nomenclatura.

O QUE O EXAMINADOR NÃO PODE DIZER:

Que a escrituração DEVE ser feita pelo método das partidas dobradas. Primeiro, NÃO existe legislação que obrigue a
utilização do método das partidas dobradas (para carreiras policiais). Segundo existe o método das partidas simples
e mistas.

Em questões de provas de concurso, o examinador pode pedir para que seja feita a escrituração pelo regime de caixa,
inclusive comumente ele pede e compara com o regime de competência. O que não pode é dizer que uma contabilização
qualquer SERÁ feita pelo regime de caixa. Ademais, na maioria das questões não fica claro o regime que será utilizado,
subentenda o de competência.

O método das partidas simples ou também chamado de método da unigrafia (nunca vi essa terminologia em provas)
existe e é real. Kkk

Por este método, os elementos são registrados com apenas uma partida e visa apenas as movimentações financeiras,
sem preocupações com os demais elementos.

A partir de agora, sugiro que você faça bastante exercício, tendo em vista que a aplicação da teoria se faz importante.

Escrituração 3

A L F A C O N
Eu costumo fazer e ensinar a escrituração pelo CODA. SEMPRE.

Atente-se que você não vai creditar NECESSARIAMENTE uma conta do passivo (origem de recursos) nem ao menos
será obrigatório o lançamento a débito em uma conta do ativo (aplicação de recursos).

Você terá que analisar a origem e aplicação DO RECURSO, do fato contábil. Vamos praticar.

Exemplo 1: compra de um veículo à vista por 90.000.

Exemplo 2: compra de estoques a prazo no valor de 5.000.

Exemplo 3: venda de mercadorias por 10.000, sendo 50 % à vista e o restante em 15 dias.

Exemplo 1:

Raciocine comigo. Se houve a compra de um veículo, e essa compra foi à vista, você concorda que aconteceu uma saída
de caixa (conta do ativo) e entrou um outro ativo? (veículo).

Você concorda também que a origem do recurso foi o próprio caixa e a aplicação foi no próprio ativo por meio do veí-
culo? Então vamos nós.

Escrituração 4

A L F A C O N
Exemplo 2: compra de estoques a prazo no valor de 5.000.

Vamos raciocinar. Se houve a compra de um estoque e essa compra foi a prazo, saiu dinheiro do caixa? NOT. Então, a ori-
gem do recurso NÃO foi o ativo e sim o capital de terceiros. A entidade utilizou o capital de terceiros para se financiar. Veja:

Exemplo 3: venda de mercadorias por 10.000, sendo 50 % à vista e o restante em 15 dias.

Uhuuuu. Vendeu. A primeira coisa que deverá aparecer em sua mente é: rolou receita. Sendo assim, a origem será uma
receita (conta de resultado) e a aplicação será, neste caso, parte no caixa, e parte em valores a receber no próprio ativo.

Escrituração 5

A L F A C O N
Depois de toda essa conversa, você me pergunta: Samuca, o débito é bom? E o crédito? Depende, depende de quem
tá perguntando. Kkkk Em resumo, farei uma tabelinha apresentando as consequências dos lançamentos a débito e a
crédito em elementos patrimoniais e de resultado.

1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2014 - FUB - Técnico em Contabilidade

Considere os seguintes eventos:

I. aquisição a prazo, em 5/1/X1, de matérias-primas industriais no valor de R$ 5.000;

II. liquidação de título de um cliente no valor de R$ 1.000, com juros de R$ 50;

III. aquisição à vista, com pagamento por meio de um único cheque, de ferramentas, rações e fertilizantes para
uso agrícola.

De acordo com os eventos apresentados acima, julgue os itens subsequentes, a respeito de escrituração contábil.

A escrituração, ato de registrar os fatos contábeis nos livros apropriados, deve ser realizada por meio do método
das partidas dobradas.

RESOLUÇÃO: A escrituração...DEVE? deve não, pode. Justamente por não existir obrigatoriedade quanto a
utilização do método.

GABARITO: ERRADO

Escrituração 6

A L F A C O N
2. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CREA-GO Prova: Quadrix - 2019 - CREA-GO - Analista - Contador

Com relação às noções fundamentais de contabilidade, julgue o item

Uma conta que é creditada para evidenciar a origem dos recursos de uma operação contábil deve ter o saldo credor.

RESOLUÇÃO: meu querido, se a conta foi creditada NÃO necessariamente ela tem saldo credor, você poderá
creditar uma conta do ativo pela saída do recurso.

GABARITO: ERRADO.

3. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BANESE Prova: CESPE - 2004 - BANESE - Técnico Bancário

Acerca das diversas espécies de operações bancárias e suas contabilizações e da apuração de seus resultados
contábeis, julgue os itens subsequentes.

Em caso de operação de depósito à vista, feita por um cliente X, a contabilização deverá ser feita levando-se a
débito da conta-corrente-cliente X e a crédito da conta caixa, pelo valor do depósito.

RESOLUÇÃO: Se houve um depósito, deverá haver um CRÉDITO na conta caixa do cliente X, pela e saída do
valor. Não DÉBITO.

GABARITO: ERRADO.

Vamos abrir o razonete e melhorar a compreensão. Obs: os valores são hipotéticos; o débito será feito em uma conta
do ativo, porém, não se pode afirmar qual tendo em vista que o examinador não deixou claro a finalidade do depósito.

Fiquem tranquilos, veremos atos e fatos e você praticará ainda mais esse assunto.

Escrituração 7

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Escrituração de
operações diversas

Versão Condensada
Sumário
Escrituração de operações diversas����������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Contabilização de operações diversas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Juros������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
Escrituração de operações diversas

1. Contabilização de operações diversas

1.1 Juros

Aqui o negócio que já está gostoso, ficará ainda melhor. Só confia.

Primeiramente, situe-se. Quando falamos em juros por si só, trata-se de uma conta de juros, despesa. Porém, contudo,
todavia, você deve lembrar que esse juros só será despesa, só constará na demonstração do resultado do exercício,
quando do acontecimento do fato gerador, ou seja, pelo regime de competência.

Aí você me pergunta: Samuca, e quando não aconteceu o fato gerador, o que eu faço com a contabilização dos juros,
guardo no bolso? Kkk. Vem comigo.

Pegue a visão de esse tipo de contabilização é feita tanto para elementos do ativo bem como para elementos do passivo.

Pela literalidade da lei 6.404/76, Art. 183 VIII e 184 III, os elementos do ativo decorrentes de operações de LONGO
PRAZO, serão ajustados a valor presente, e os demais, SE houver efeito relevante.

Calma que depois vamos juntar todas as ideias na sua cabeça louca.

Pelo Art. 184, as obrigações, encargos e riscos classificados no PASSIVO NÃO CIRCULANTE, serão ajustados a valor
presente, e as demais, SE houver efeito relevante.

Já o Pronunciamento contábil CPC 12, no item 5, diz que a mensuração contábil a valor presente, tem de ser aplicada
no reconhecimento inicial de ativos e passivos. Entretanto, em outros itens do mesmo pronunciamento, como no item
21 e nas disposições finais, essa afirmação fica ambígua.

Vamos lá, o meu trabalho aqui é descomplicar. Não importa o que diz a, b ou c, importa o que você tem de gravar para
fins de prova.

Em questões teóricas você vai marcar exatamente o que diz a lei 6.404/76 (se a questão estiver se referindo a ela) e
em relação ao CPC de igual forma.

Já em questões que você terá de escriturar, ou seja, assertivas que o examinador pede para que você lance o débito
e o crédito, ou demonstra o lançamento e você tem de verificar se o mesmo está correto, leve em consideração que o
ajuste a valor presente será feito para toda e qualquer contabilização que o envolva juros ativos ou passivos que ainda
não aconteceram o fato gerador.

Aí você me pergunta, beleza Samuca, mas o que é valor presente?

Bonitão(ona), valor presente significa você trazer um valor do futuro para o momento de agora. É como descontar um
fluxo de caixa. Aí você continua abusando o meu juízo, Samuca qual o motivo de fazer isso? É simples. Uma informação
contábil para ser útil, necessita possuir representação fidedigna, ou seja, ser verídica, com o máximo de clareza e verdade
possível. Dessa forma, é justo que quando uma entidade apresente que pagará um estoque no valor de R$ 20.000,00, ali
está embutido um juros de R$ 2.000,00. Neste caso chamamos de juros passivos A TRANSCORRER OU A APROPRIAR.

Escrituração de operações diversas 3

A L F A C O N
Vejamos como é explorado em provas.

1. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2018 - FUB - Técnico em Contabilidade

Julgue o item a seguir, referente a balanço patrimonial.

A conta ajuste a valor presente, que registra valores decorrentes de operações financeiras realizadas, não pode ser
considerada como retificadora de passivo.

RESOLUÇÃO: Não pode? Oi? Como assim? Esse é o cerne da conta de ajuste a valor presente, trazer valores do
futuro ajustando o saldo de uma conta patrimonial. Em se tratando de retificadora do passivo temos a conta de
juros passivos a transcorrer. Não escorregue nessas do examinador.

GABARITO: ERRADO

Agora vamos aprofundar mais um pouco naquilo que você já sabe. Unir a escrituração com a teoria que acabamos de ver.

DICA DO SAMUCA: Atente-se para todo vez que o examinador disser: houve compra com juros a pagar em
determinada data, houve venda sendo que um valor será recebido em determinada data COM JUROS, haverá a
conta de juros ativos a transcorrer ou juros passivos e transcorrer.

Escrituração de operações diversas 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Escrituração de
operações diversas

Versão Condensada
Sumário
Escrituração de operações diversas����������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Contabilização de operações diversas������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Juros������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
Escrituração de operações diversas

1. Contabilização de operações diversas

1.1 Juros

Primeiramente vamos esquematizar e conhecer as contas.

A partir daqui eu poderia explicar de 300 maneiras que não seria tão claro quanto fazendo questões, então vamos meter
marcha passo a passo.

1. Ano: 2021 Banca: Quadrix Órgão: CREFITO-4° Região (MG) Prova: Quadrix - 2021 - CREFITO-4° Região (MG) - Ana-
lista Contábil

Acerca das contas patrimoniais e de resultado e das teorias, das funções e da estrutura das contas, julgue o item.

Encargos Financeiros a Transcorrer é uma conta retificadora, de natureza devedora, classificada como de resultado.

RESOLUÇÃO: A conta de encargos financeiros a transcorrer é uma conta retificadora? SIM. Neste caso, retifica-
dora do passivo, representando uma despesa trazida a valor presente pelo fato de não ter sido contabilizada no
resultado por força do regime de competência ( já respondi o último quesito). Possui natureza devedora? Sim.
Tendo em vista que retifica uma conta do passivo (natureza credora). O examinador escorregou ao dizer que
essa é uma conta de resultado, quando na verdade é uma conta patrimonial.

GABARITO:ERRADO

2. Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: ABIN Prova: CESPE / CEBRASPE - 2010 - ABIN - Agente Técnico de
Inteligência - Área de Contabilidade

Cada um dos itens abaixo apresenta um fato contábil, seguido de uma proposta de lançamento contábil desse
fato, devendo ser julgado certo se o lançamento proposto estiver adequado ao respectivo fato, ou errado, em caso
contrário.

Escrituração de operações diversas 3

A L F A C O N
pagamento de juros devidos

débito em: despesas financeiras de juros

crédito em: juros a transcorrer

RESOLUÇÃO: Preste atenção. Se houve pagamento, tem de haver a saída de recursos do caixa/bancos, ou seja,
haverá um crédito nesta conta. O examinador sequer citou a conta caixa.

Vejamos como seria a correta contabilização:

Lembre-se sempre: Credita pela origem do recurso, debita pela aplicação.

Crédito- Caixa (ativo)

Debito-despesa financeira (despesa, resultado)

Crédito- juros passivos a transcorrer (retificadora do passivo)

Débito- duplicatas a pagar (conta do passivo inclusa os juros)

GABARITO: ERRADO

3. Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF Prova: CESPE - 2017 - SEDF - Analista de Gestão Educacional
- Contabilidade

Relativamente à avaliação e contabilização de itens do passivo e do patrimônio líquido, julgue o próximo item.

Situação hipotética: Um fornecedor oferece determinada mercadoria a prazo por R$ 1.000, porém em uma compra
à vista, com vencimento em 30 dias, esse mesmo fornecedor oferece um desconto de 5% sobre o valor a prazo.
Assertiva: Nesse caso, em uma compra a prazo, a diferença entre o valor à vista e o valor a prazo deverá ser con-
tabilizada, no momento da compra, como despesa de juros.

RESOLUÇÃO: Primeiramente, identifique o momento da contabilização que o capiroto do examinador se refere.


Neste caso, NO MOMENTO DA COMPRA. Concurseiro cafeína, no momento da compra NÃO há despesa por
força do fato gerador. Logo, contabilizaremos um juros passivos a transcorrer, conta de natureza devedora e
retificadora do passivo.

Como ficaria a contabilização NA COMPRA:

Sempre pergunte: de onde foi a origem?

Neste caso, do capital de terceiros, pois, a compra foi a prazo.

C-FORNECEDORES (PASSIVO) 1000 Reduz esta conta do


passivo
D- ESTOQUES- (ATIVO) 950 (950, POIS, 50 é de juros conforme informado os 5%)

D- JUROS PASSIVOS A TRANSCORRER (RETIFICADORA DO PASSIVO) 50

GABARITO: ERRADO

Escrituração de operações diversas 4

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Escrituração de folha de
pagamento

Versão Condensada
Sumário
Escrituração de folha de pagamento���������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Folha de pagamento������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Salários��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Salário família e maternidade��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

2.1 Descontos����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������6

2.2 Encargos sociais�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������8

 2

A L F A C O N
Escrituração de folha de pagamento

1. Folha de pagamento

A contabilização da folha de pagamento deverá ser feita após o aprendizado de toda teoria que além de ser necessária,
cai em provas.

A folha de pagamento é um documento OBRIGATÓRIO elaborado pelas entidades com o intuito de discriminar os nomes,
salários brutos e líquidos, descontos, gratificações, salário-família e salário-maternidade dos seus funcionários. Por aqui
já deu para perceber o trabalho que teremos. kkk

Então vamos nessa, pois, metas são para serem cumpridas.

1.1 Salários

Os salários serão contabilizados POR COMPETÊNCIA. Sendo assim, quando acontecer o FATO GERADOR, travestido
pela aquisição do direito de receber quando o funcionário trabalha o mês todo.

Beleza. Entenda que devemos separar 3 momentos.

Momento 1: a apropriação e pagamento do salário do funcionário.

Momento 2: apenas a apropriação (reconhecimento por competência) do salário

Momento 3: apenas o pagamento do salário já reconhecido anteriormente.

DICA DO SAMUCA: Quando eu separei em 3 momentos, não significa que deverá ocorrer os 3. Entenda que o
examinador exige conhecimentos dos 3 tipos de contabilizações. A nossa missão é perceber o tipo de contabi-
lização solicitada, acertar e colocar a banca no bolso.

Agora vamos parar de conversa e contabilizar essa bagaça.

No momento 1, o examinador vai dizer que foi reconhecido e pago o salário do funcionário. Desta forma, você vai ter em
mente que se haverá reconhecimento de salários, haverá DESPESA e uma consequente REDUÇÃO na situação líquida
da entidade.

Se foi pago, qual foi a origem do recurso? Conta caixa. Então, saiu dinheiro do caixa. Suponha também um salário de 3.000.

Escrituração de folha de pagamento 3

A L F A C O N
Lembre-se:

Credita pela Origem

Debita pela Aplicação.

C- Caixa (pela saída do valor) 3000

D- Salários (conta de resultado) 3000

Caso o examinador peça o momento 2, ele vai falar: apropriou a folha, reconheceu a despesa.

Aqui, entenda que a entidade ou não tinha o dinheiro para pagar ou possui por costume pagar aos funcionários no 5 dia
útil. Sendo assim, a origem do recurso NÃO será mais o ativo e sim os recursos de terceiros.

C- Salários A PAGAR (Passivo) 3000

D- Salários (Despesa-resultado)3000

Já no momento 3, temos APENAS o pagamento dos salários. Logo, haverá uma saída de recursos do caixa e uma con-
sequente baixa (redução) do passivo (obrigação anteriormente criada).

C- Caixa/bancos - 3000

D- Salários a pagar – 3000

2. Salário família e maternidade

O salário-família e o salário-maternidade, SÃO BENEFÍCIOS CEDIDOS PELO GOVERNO, portanto, são despesas DO
GOVERNO.

Aí você me pergunta: Samuca, por qual motivo então o governo que não paga essa porra? Imagine q quantidade de
funcionários que recebem esse benefício? Imagine a quantidade de empresas que empregam esses funcionários? É
muito mais fácil para o governo fazer com que a empresa pague o valor e compensar em algum valor que ela tenha de
pagar para o governo. Sendo assim, entenda que tanto o salário-família bem como o salário-maternidade são pagos
pelo empregador, mas compensados em um momento futuro, tendo em vista que NÃO É UMA OBRIGAÇÃO DO EMPRE-
GADOR E SIM DO GOVERNO.

Obs.: não entraremos no aspecto das faixas salarias e hipóteses que ensejam o direito aos benefícios, isso porque no
edital prevê apenas a contabilização de tais operações. Sendo assim os valores aqui são meramente fictícios.

Agora suponha um empregado com um salário de 3.000 e que possua direito do salário-família no valor de 50,00 e
maternidade no valor de 50,00.

Beleza, e como faremos a contabilização?

Escrituração de folha de pagamento 4

A L F A C O N
NO RECONHECIMENTO:

C- Salários a pagar (aumentando o valor do passivo) 100

D- Salário-maternidade a recuperar (ATIVO) 50

D- Salário-família a recuperar (ATIVO) 50

NA COMPENSAÇÃO:

C- Salário-maternidade A RECUPERAR (ATIVO) 50

C- Salário-família a recuperar (ATIVO) 50

D- INSS A RECOLHER (PASSIVO) 100

Note que a compensação foi contra uma conta de INSS (PASSIVO) que é de obrigação da entidade parta com o governo
e teve o seu saldo reduzido justamente pelo repasse anteriormente de um valor do governo.

1. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2014 - FUB - Técnico em Contabilidade

No que tange à contabilização de operações contábeis, julgue os itens subsecutivos.

Se uma empresa tiver apurado, sobre a folha de pagamento, INSS no valor de R$ 8.360, salário-maternidade no
valor de R$ 6.000 e salário-família no valor de R$ 1.000 e se esses forem os únicos eventos relevantes a considerar,
então a empresa deverá registrar um valor total a recolher de R$ 15.360

RESOLUÇÃO- O examinador afirmou que diante dos acontecimentos a empresa deverá registrar um valor a
recolher de 15.360. Acredito fielmente que ele se equivocou. Vem comigo.

O salário-família e o maternidade NÃO constituem valore a RECOLHER, eles são apenas repassados pela enti-
dade, contudo, é uma obrigação DO GOVERNO. Ademais, a sua contabilização AUMENTA o valor dos salários A
PAGAR (PASSIVO) E reduz do INSS a recolher (PASSIVO).

Já o INSS, neste caso, constitui uma obrigação da entidade e, portanto, será reconhecido um valor total a reco-
lher de 15.360.

GABARITO-ERRADO

Escrituração de folha de pagamento 5

A L F A C O N
2.1 Descontos

Em relação aos descontos, existem os descontos que são retenções e os que são compensações.

Obs: lembre-se de que tanto o imposto de renda bem como a previdência que é descontada do empregado, são alíquotas
com base em faixas salariais, portanto, os valores aqui são fictícios.

Contabilizando as retenções.

Suponha um salário de 3.000 e uma retenção de 300 de IRRF e 600 de INSS.

Vale a pena lembrar da nossa contabilização pelo: CODA

C- IRRF a recolher (PASSIVO) 300 C-INSS (EMPREGADO) a recolher (PASSIVO) 600

D- Salários a pagar (PASSIVO)300 D- Salários a pagar (PASSIVO) 600

Perceba que haverá uma redução na conta de salários a pagar (passivo) justamente por que o funcionário já recebe o
salário descontado de dessas retenções legais.

2. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-DF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - PC-DF - Agente de Polícia
da Carreira de Polícia Civil do Distrito Federal

Acerca dos reflexos de determinados eventos contábeis sobre o patrimônio/resultado das empresas, julgue o item
a seguir.

O registro do imposto de renda retido na fonte, advindo da folha de pagamento, proporcionará um aumento no
passivo circulante da empresa no momento do reconhecimento da despesa com salários.

RESOLUÇÃO-Vamos com calma pois aqui tem polêmica. Em uma análise curta e indo na onda do examinador você
pensa: o IRRF é uma retenção obrigatória que a entidade faz e repassa o valor ao governo, sendo uma despesa

Escrituração de folha de pagamento 6

A L F A C O N
do empregado enquanto contribuinte. Sendo assim, aumenta o passivo tendo em vista que é reconhecido um
IRRF a recolher (PASSIVO).

Mas não é bem assim. Veja bem.

Observe que na contabilização que fizemos anteriormente NÃO houve o RECONHECIMENTO DE UMA DESPESA,
observe também que o examinador pediu a contabilização NO MOMENTO DO RECONHECIMENTO DA DESPESA.
Sendo assim, como será feita:

C- Salários a pagar (Passivo)

D- Despesa de salários (Resultado)


Observe que NÃO houve aumento algum. De um lado
Retenção: C- IRRF a recolher (Passivo) reconheceu um passivo e ao mesmo tempo retirou o valor
de outro passivo.
D- Salários a pagar (Passivo)

GABARITO-*DA BANCA: CERTO. * (não há como concordar com esse gabarito)

3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP Prova: Técnico em Contabilidade

Quanto à contabilização de operações, julgue o item.

Ao reter para recolhimento o valor relativo à contribuição do INSS devido por seu empregado, determinada entidade
tem seu patrimônio líquido diminuído.

RESOLUÇÃO-Perceba que o examinador falou em INSS devido PELO EMPREGADO, sendo assim, despesa do
empregado. Meu querido(a), para que haja a redução do patrimônio líquido da entidade, deverá acontecer uma
DESPESA, o que não é o caro do INSS do empregado.

GABARITO- ERRADO

No que diz respeito as compensações, leia-se: o funcionário se apertou e precisou de uma grana antes do término
do seu período aquisitivo (1 mês). Nessa situação, nasce um DIREITO para a entidade, na medida em que a entidade
adianta um valor para o funcionário que será descontado em um momento futuro. Veja como fica essa contabilização NO
MOMENTO DO ADIANTAMENTO e supondo um valor de 5000 e salário total de 10.000 (Que belo adiantamento heim kkk)

Obs.: preste atenção ao momento em que é solicitado a contabilização.

NO ADIANTAMENTO

C- Caixa/Bancos- (ATIVO)5000

D- Adiantamento de salários (ATIVO)-5000

Agora vamos contabilizar os encargos sociais (FGTS E INSS).

Tendo em mente que o fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) e a contribuição previdenciária do Instituto
nacional do seguridade social (INSS) (EMPREGADOR) são retenções por obrigação legal do empregador, terá com
consequência uma despesa.

Escrituração de folha de pagamento 7

A L F A C O N
NO DESCONTO

C- Adiantamento de salários (ATIVO)-5000 (Pela baixa do direito de descontar o valor adiantado)

D- Salários a pagar (PASSIVO)- 5.000

Obs: Aí você me pergunta: Samuca, e se não existir a conta de salários a pagar? Ou seja, a entidade pagou e reconheceu
a despesa na mesma data. Pegue a visão:

C- Adiantamento de salários- 5.000

C- Caixa- 5.000

D- Salários (Despesa/resultado) - 10.000

2.2 Encargos sociais

Os encargos sociais são valores que são pagos pela entidade e que constituem obrigação DA ENTIDADE, logo, consti-
tuem DESPESA no seu reconhecimento. Dentre os tantos, vamos focar no INSS patronal e no FGTS.

A contribuição previdenciária patronal é um valor pago de um percentual X sobre a folha de pagamento. Caracteriza-se
por ser uma despesa da entidade é que paga por obrigações legal.

Já o fundo de garantia por tempo de serviço, também é uma obrigação legal, e é um valor depositado pela empresa no
percentual de 8% salarial e que ao final do contrato de trabalho e sobre determinadas condições que não vem ao caso
será liberado para o empregado.

Obs.: MAIS UMA VEZ, ATENHA-SE A CONTABILIZAÇÃO. PERCENTUAIS, LEGALIDADES E OUTRAS COISAS NÃO
CONSTAM NO EDITAL.

Suponha então a contabilização de 8% de FGTS sobre uma folha no valor de 1.000 e 20% de INSS patronal totalizando
um valor de 2.500.

FGTS

C-FGTS A PAGAR (Passivo circulante) 1000

D-FGTS (Despesa/resultado) 1000

INSS PATRONAL

C- INSS A PAGAR (Passivo circulante) 2.500

D- Despesa com INSS patronal (Resultado) 2500

4. Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: FUNSAÚDE - CE Prova: Técnico em Contabilidade

O INSS e o FGTS são encargos que incidem sobre a folha de pagamento. Em relação à responsabilidade sobre o
valor da contribuição, assinale a afirmativa correta.

a) São exclusivas do empregador.

b) São exclusivas do empregado.

Escrituração de folha de pagamento 8

A L F A C O N
c) São conjuntas do empregador e do empregado.

d) A do INSS é do empregador e do empregado e, a do FGTS, é exclusiva do empregador.

e) A do INSS é exclusiva do empregador e, a do FGTS, é do empregador e do empregado.

Resolução: O FGTS que incide sobre a folha é de responsabilidade exclusiva do empregador.

Já o INSS existe dois. O que é de responsabilidade do empregado (descontado diretamente do seu salário) e o
chamado patronal, de responsabilidade da entidade.

Ressalte-se que apesar da entidade descontar e repassar o valor, a obrigatoriedade da contribuição previden-
ciária é do empregado.

Gabarito: Letra D

Escrituração de folha de pagamento 9

A L F A C O N
CONTABILIDADE

Escrituração de
depreciação, amortização
e exaustão

Versão Condensada
Sumário
Escrituração de depreciação, amortização e exaustão������������������������������������������������ 3

1.  Escriturção de depreciação������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Depreciação������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2. Amortização������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

3. Exaustão������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

 2

A L F A C O N
Escrituração de depreciação, amortização e

exaustão

1. Escriturção de depreciação

Antes mesmo de começarmos, eu gostaria de deixar claro que não vamos discutir neste momento os aspectos e méto-
dos aprofundados da depreciação, amortização e exaustão. Vamos nos restringir a contabilização destes fenômenos.

1.1 Depreciação

A depreciação e os seus métodos são tratados com maior profundidade no Pronunciamento contábil -CPC 27.

Em sua descrição, no Art. 183 parágrafo 2, temos que ela se define como a perda do valor de um bem físico decorrente
da ação do tempo, desgaste natural ou obsolescência (tecnologia ultrapassada).

Bem curto e simples, eu preciso que você coloque na sua cabeça louca que TODA depreciação resulta PERDA/DESPESA.
Logo, será reconhecida no resultado quando da sua ocorrência. Ainda nesse contexto, você também deve concluir que
no reconhecimento de uma depreciação a entidade ficará sim mais pobre, ou seja, HAVERÁ REDUÇÃO NA SITUAÇÃO
LÍQUIDA DA ENTIDADE.

Aí lá vem você: Samuca, como faremos a contabilização?

Que vai rolar uma conta de despesa você já sabe. A contrapartida será uma conta retificadora do ATIVO. Atente-se
também que a depreciação só poderá ser reconhecida até o valor total do bem.

Exemplo: suponha seu veículo após a posse, um veículo humilde de 120.000. A depreciação dele não poderá ultrapassar
o valor de 120.000. Ademais, entenda que você querendo ou não, o seu veículo vai depreciar e assim perder o valor
com o passar do tempo. Suponha que esse mesmo veículo possua uma depreciação de 10% ao ano, sendo assim você
reconhecerá de PERDA (NO RESULTADO) um valor de 12.000 ao ano. De que forma?

C- Depreciação acumulada (Retificadora do ativo) 12.000

D- Depreciação (Despesa) 12.000

DICA DO SAMUCA: Depreciação ACUMULADA representa o acumulo da depreciação ao passar do tempo, é uma
conta retificadora que estará do lado ESQUERDO do patrimônio reduzindo o seu valor. Já a conta de DEPRECIA-
ÇÃO OU DESPESA DE DEPRECIAÇÃO é uma conta de despesa que estará no resultado, ou seja, na demonstração
do resultado do exercício.

2. Amortização

Amortizar significa a perda do valor de um bem. Aí você me diz: então é igual a depreciação? Negativo. Nem igual nem
tão diferente. Kkk

Escrituração de depreciação, amortização e exaustão 3

A L F A C O N
Amortização, conforme Art. 183 parágrafo 2 alínea B, é a perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto
sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; em outras palavras, é a perda do valor de um bem
INTANGÍVEL. Sendo assim, ao falar em marcas, patentes, softwares, trataremos da amortização.

É importante lembrar que o cerne da contabilização, da consequência no resultado da depreciação, amortização e


exaustão são as mesmas, o que vai diferenciar uma das outras é o tipo do bem que vai sofrer a perda.

Exemplo: suponha que você possua um software avaliado em 50.000, e que ele sofra uma amortização de 5% ao ano.
Nesse caso, você deverá reconhecer uma despesa anual no valor de 4.500. E como faríamos?

C- Amortização acumulada (Retificadora do ativo) 4500

D- Amortização (Resultado)4500

3. Exaustão

A exaustão, conforme o Art. 183 alínea C da lei 6.404/76, acontece quando corresponder à perda do valor, decorrente
da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Em outras palavras, caracteriza-se pelo exaurimento de um direito de uso, como por exemplo o direito de explorar uma
rodovia por um determinado período (Famoso pedágio), direito de explorar uma jazida.

Observe que o final da alínea diz: OU BENS APLICADOS NESSA EXPLORAÇÃO. Pegue a visão que isso já foi explorado em
provas. É interessante que você entenda que os bens físicos aplicados nessas atividades, também sofrerão a exaustão.

Já ouviu falar nas cataratas do Iguaçu? Pois bem, existe uma empresa que ganhou uma licitação e possui o direito de
explorar aquela reserva natural durante um período. No decorrer do tempo, a entidade lançará uma exaustão pela perda
gradativa do direito de uso.

Logo, suponhetemos que esse direito seja de 10 anos e será exaurido 10.000 por ano, como faremos a contabilização:

C-Exaustão acumulada (Retificadora do ativo)10.000

D-Exaustão (Resultado/Despesa) 10.000

1. Ano: 2004 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STM

Com relação à contabilidade geral, julgue o item que se segue.

O desgaste de um bem do ativo imobilizado ocasiona redução no resultado líquido

Resolução: POSITIVO. O desgaste de um bem ocasiona redução na situação líquida partindo do pressuposto que
é reconhecida uma DESPESA, o que tem por definição a redução da situação líquida.

Gabarito: CERTO

Escrituração de depreciação, amortização e exaustão 4

A L F A C O N
2. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: Escrivão de Polícia

Com relação aos conceitos fundamentais da contabilidade e seu mecanismo de registro de fatos administrativos,
julgue o item que segue.

Enquanto um acréscimo no saldo da conta depreciação acumulada gera impacto negativo sobre o patrimônio líquido,
um débito não necessariamente melhora a situação patrimonial líquida da entidade.

Resolução: Primeira parte da questão afirma que um acréscimo na conta de depreciação acumulada (retifica-
dora do ativo) gera impacto NEGATIVO sobre o patrimônio líquido. Corretíssimo. Se houve um aumento na conta
retificadora, significa que em contrapartida foi reconhecida uma despesa, logo, redução no PL. Já na segunda
parte é afirmado que um débito não necessariamente melhora a situação líquida, o que continua correto. Muito
embora a questão tenha deixado em aberto ao dizer: “um débito” sem afirmar em qual conta seria, vamos levar
em consideração que seria na conta de depreciação acumulada.

A conta de depreciação acumulada possui natureza CREDORA. Se recebeu um débito pode ter sido por diversos
motivos, um deles é a baixa do ativo, o qual deve ser zerada o saldo dessa conta. Sendo assim, o lançamento
a débito nessa conta não necessariamente melhora a situação patrimonial líquida da entidade conforme visto
no exemplo citado.

Gabarito: CERTO

3. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CODHAB-DF Prova: Analista - Contabilidade

A respeito dos conceitos avançados de contabilidade geral, julgue o item subsequente.

Os equipamentos utilizados nas atividades de exploração de recursos minerais ou florestais estão sujeitos à exaustão.

Resolução: No finalzinho do Art. 183 parágrafo 2 C. da lei 6.404/76 diz: “ou bens aplicados nessa exploração.”
Ou seja, questão muito top que versa sobre os equipamentos utilizados nas atividades que sofrem exaustão e,
por sua vez, também estão sujeitos a exaustão.

Gabarito: CERTO

4. Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TC-DF Prova: Auditor Conselheiro Substituto

Com relação à mensuração de ativos e à composição de passivos, julgue o item seguinte.

A amortização consiste na redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou pela perda de utilidade por uso,
ação da natureza ou obsolescência.

Escrituração de depreciação, amortização e exaustão 5

A L F A C O N
Resolução: Concurseiro, não caia na onda do examinador. Use a porra da caneta, grife na hora de fazer o seu
simulado/prova. O examinador sorrateiramente disse que a amortização consiste na redução do valor dos bens
TANGÍVEIS? Só se for do rabo dele, pois, aqui você ta ligado que a amortização se refere aos bens INTANGÍVEIS.

Gabarito: ERRADO

5. Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Prova: Quadrix - 2017 - CFO-DF - Técnico em Contabilidade

A respeito de escrituração e contabilização de operações contábeis, julgue o item.

Na baixa de um bem do ativo imobilizado, o lançamento correto a ser efetuado pela empresa será o seguinte (valores
em R$ 1,00):

D – Caixa 15.000

D – Depreciação acumulada 25.000

D – Prejuízo na venda de bens 10.000

C – Bens 50.000.

Resolução: Uma questão muito interessante sobre lançamento da baixa de ativos e sua depreciação. Observe
que o examinador não deu o valor do ativo imobilizado, apenas afirmou que foi feito um lançamento da sua baixa.
Nesse tipo de questão, você DEVERÁ olhar para o lançamento e entender o que ele diz.

Perceba que o valor do bem era 50.000 (foi feito um lançamento a crédito em conta do ativo de modo a reduzir
o seu saldo). Além disso, a baixa na conta de depreciação acumulada foi no valor de 25.000. Isso significa que
o bem já havia depreciado nessa quantia, logo, valia 50.000-25.000= 25.000.

E daí? E daí que o bem foi vendido por 15.000, e como eu sei? Adivinhei? Obvio que não. Kkk

Perceba que entrou no caixa apenas 15.000, logo, o valor da venda de um bem que valia 25.000. Por fim, julgo
correta a questão pelo reconhecimento do prejuízo no valor de 10.000 que representa exatamente a diferença
do valor do bem -25.000- pelo valor da venda: 15.000.

Gabarito: CERTO

Escrituração de depreciação, amortização e exaustão 6

A L F A C O N
Escrituração na compra

Versão Condensada
Sumário
Escrituração na compra������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1. Escrituração������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Incidência e contabilização na compra���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Escrituração na compra

1. Escrituração

Inicialmente preciso que você entenda que o nosso objetivo aqui NÃO é discutir as competências ou alíquotas de impos-
tos, tendo em vista que é um assunto específico da contabilidade tributária e que não possui nem previsão no seu edital.

Dito isso, pegue a visão de que a incidência de imposto pode ocorrer tanto na compra bem como na venda de merca-
dorias. Outrossim, APENAS haverá a possibilidade de recuperar um imposto na compra de mercadorias, assim como na
venda poderá surgir o imposto a pagar caso haja incidência.

Antes de adentrarmos mais um pouco, entenda que existem impostos que possibilitam a recuperação para que não haja
a sua bitributação na cadeia produtiva e outros que não possibilitam.

Por fim, coloque na cabeça:

COMPROU → RECUPEROU

VENDEU→ RECOLHEU

Ou seja, quando houver possibilidade de recuperação, na compra vai aparecer um imposto a RECUPERAR, E NA VENDA
um imposto A RECOLHER.

Aí você me pergunta: Samuca, e onde esses impostos estão no balanço patrimonial? Eles são receitas ou despesas?

Combatente, QUALQUER coisa a recuperar estará no seu ATIVO. (é UM DIREITO)

QUALQUER coisa e recolher estará no seu PASSIVO. (Uma OBRIGAÇÃO)

Veremos separadamente as hipóteses de incidência na compra e na venda.

1.1 Incidência e contabilização na compra

Começarei logo cortando o seu barato. Ah Samuca, eu ouvi dizer por aí que o imposto sobre circulação de mercadoria e
prestação de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS) é um imposto recuperável.
Combatente, em regra sim. Mas eu prefiro ser mais direto e incisivo.

Antes de mais nada, quais os itens que compõem o custo do estoque na compra de uma mercadoria ou insumos? Aqui
vamos dar um pulo rápido no item 11 do CPC 16.

Grave esse BIZU: Para Cê Transar, FRETE COM SEGURO E Imaginação. Verdade ou não?

Preço de Compra

Transportes

Frete sobre COMPRA

SEGUROS

IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO

O ICMS pode ser recuperado pela entidade. Pode dar direito a um CRÉDITO FISCAL. Aí você me pergunta: quando,
Samuca? Empresa COMERCIAL OU INDÚSTRIA, QUE CONTRIBUAM COM O ICMS E realizando a COMPRA de merca-
dorias ou insumos DESTINADAS A REVENDA. Perceba que existem requisitos para que o ICMS seja recuperável. Sendo

Escrituração na compra 3

A L F A C O N
assim, não é por acontecer a incidência do imposto que ele dará direito a um ICMS a recuperar, a exemplo de nós,
consumidor final comprando mercadorias, possui algum direito? Só de pagar mesmo. Kkk

Já o IPI (imposto sobre produtos industrializados) só pode ser recuperado por indústria COMPRANDO MATÉRIA-PRIMA
/ INSUMOS. Ah, Samuca então um comércio não recupera IPI não? NÃO.

Dito isso, lembre-se que haverá a contabilização do ICMS ou IPI a recuperar APENAS na compra e cumpridos determi-
nados requisitos.

É IMPORTANTE ressaltar que o ICMS é um imposto “por dentro”, isso significa que ele já vem incluído no valor do produto,
já o IPI e um imposto “por fora”, ou seja, vem destacado na nota fiscal.

Aí você me diz: ah, Samuca então se uma indústria comprar algum insumo já posso dizer que ela vai recuperar o IPI?
Esse é um dos maiores equívocos dos concurseiros. Para que uma indústria recupere o IPI, ela deve sim estar com-
prando insumo ou matéria-prima, porém, que tenha a incidência do IPI e que seja DESTINADA A produção de produtos
ou para a revenda.

Ah, Samuca, e como seria a contabilização?

Suponhetemos que um comércio realizou a compra de mercadorias à vista para revenda no valor de 100.000 com inci-
dência de ICMS no valor de 5.000 (imposto caro da porra kkk).

C- caixa/bancos -100.000 (pela saída do valor)

D- estoques- 95.000 (não cometa o erro de colocar 100.000 no estoque, sendo que houve 5.000 de imposto que será
recuperável)

D- ICMS a recuperar- 5000 (nasce aqui um direito para a entidade de recuperar o imposto)

Agora vamos ao exemplo 2.

Uma compra, a prazo, por uma indústria de insumos para construção civil no valor de 100.000 com incidência de IPI no
valor de 1.000 e ICMS no valor de 5.000.

C- fornecedores- 101.000 (Observe que o valor foi somado ao IPI que é um imposto “por fora”)

D- estoques- 95.000

D-IPI a recuperar -1000 (Direito de recuperar o imposto, nasce um ativo)

D- ICMS a recuperar- 5.000

Escrituração na compra 4

A L F A C O N
Escrituração na venda

Versão Condensada
Sumário
Escrituração na venda��������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1. Escrituração������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Apuração e compensação�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Escrituração na venda

1. Escrituração

Na venda, você já sabe. Vendeu, recolheu. Nasce uma obrigação, ou seja, um passivo. Porém, pegue a visão comigo
que apenas haverá o nascimento de um imposto a recolher caso haja incidência do mesmo.

Veja na prática como acontece:

Suponhetemos que houve a venda, a prazo, de uma mercadoria no valor de 100.000 com incidência de 3.000 de IPI.

C- Receita de vendas- 100.000

C- IPI a recolher- 3000 (passivo)

D- Clientes – 103.000 (ativo)

DICA DO SAMUCA: Aí você me pergunta, mas Samuca, o IPI não é “por fora” destacado da nota fiscal? SIM.
POSITIVO. Porém, muitas questões trazem consigo a informação de que o valor JÁ FOI incluído, aí você terá de
interpretar e usar aquilo que foi comandado.

2. Apuração e compensação

A compensação/apuração do imposto, consiste em averiguar quem deve a quem. Vamos lá. Quando você possui um
crédito fiscal, significa dizer que você possui um direito de compensar um valor em impostos. Já quando um débito
fiscal, significa que você está devendo, a coisa está ruim para o seu lado. Kkk

Agora imagine que você deve 200 reais ao seu primo, e ele te deve 50. Não é melhor você pagar apenas 150 a ele? Mais
fácil de resolver a situação, não é?

De forma contrária, você poderia estar devendo 200 e o seu primo e ele devendo 1000 a você, dessa forma não seria
melhor e mais fácil ele te pagar apenas 800?

Então, a compensação de impostos é justamente dessa maneira a fim de verificar se há crédito fiscal (Saldo recupera-
dor) ou débito fiscal (Saldo pagante).

Sendo assim, só haverá um crédito fiscal, caso o valor que contenha no ativo como “A RECUPERAR” seja SUPERIOR ao
valor que contém no passivo como “A RECOLHER”.

DICA DO SAMUCA: Para fazer a apuração do imposto, ou a conta do ativo receberá um lançamento contrário, trans-
ferindo o seu saldo para a conta do passivo, ou a conta do passivo receberá o lançamento que zere o seu valor e será
transferido para o ativo.

Talvez você não tenha entendido porra nenhuma né? Vamos meter marcha na obra.

Suponha que finalizou o período com um saldo de 2000 na conta de ICMS a recuperar e 5000 na conta de ICMS a
recolher. Obviamente você deve ter sacado que não precisará pagar 5000 de imposto, e sim apenas 3000. Beleza,
como fazer isso?

Escrituração na venda 3

A L F A C O N
Escrituração na venda 4

A L F A C O N
Receitas e despesas
antecipadas

Versão Condensada
Sumário
Receitas e despesas antecipadas��������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Receitas e despesas antecipadas��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Receitas e despesas antecipadas

1. Receitas e despesas antecipadas

As receitas e despesas antecipadas possuem um tratamento diferenciado. Isso porque, quando falamos em receita temos
juros ativos, receitas de aluguel...contas de resultado, já ao lado das despesas temos despesa de aluguel, despesa de
água, despesa com salários. Quando essas receitas são ANTECIPADAS, significa dizer que um cliente adiantou um valor
para a entidade, dessa forma haverá o nascimento de um passivo, uma obrigação. Pense comigo: Se você recebe um
valor antecipadamente por um serviço ou mercadoria que será entregue em um período posterior, concorda que você
agora possui uma obrigação de entregar esse produto ou prestar esse serviço? Pois bem. De forma contrária, quando
uma entidade desembolsa um valor ANTECIPADO como forma de pagamento adiantado para uma despesa, nasce um
direito para a entidade, tendo em vista que ela possui um direto de explorar algum espaço, como no caso do aluguel,
possuir um seguro...

Beleza, mas como faremos essa contabilização? Observe por meio de questões.

Agora vamos ao desconto de duplicatas.

Entenda que para haver o desconto de uma duplicata, primeiramente houve uma venda a prazo, ou seja, a entidade
possui o direito de receber um determinado valor do seu cliente.

Contabilização:

C- Receita de vendas

D- Duplicatas a receber

Diante desse acontecimento, a empresa precisa do dinheiro de forma antecipada e não vai bater na porta do cliente
para pedir a grana, não é? Pois bem. Aqui nasce a figura das instituições que fazem o desconto da duplicata da entidade
fornecendo um valor adiantado e obviamente que cobrando um juro. Vamos a um caso na pratica.

DICA DO SAMUCA: Nas questões de desconto de duplicatas, preste atenção na visão de quem está sendo pedido
a escrituração, e NOS MOMENTOS. Se é no desconto, na apropriação ou no pagamento.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Agente de Polícia
Federal

Determinada sociedade comercial realizou, no período corrente, as transações apresentadas a seguir.

• Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo, originalmente adquirido por R$ 60.000, com
vida útil estimada em 5 anos. A empresa tem como política considerar um valor residual de 10% para todos os seus
bens. O método de depreciação empregado é o da soma dos dígitos dos anos.

• Descontou, no banco onde mantém conta, uma duplicata a vencer em 60 dias. O título, com valor nominal de R$
100.000, gerou um crédito de R$ 97.000 na conta-corrente da empresa.

• Vendeu mercadorias por R$ 10.000, líquido de tributos, realizando a baixa dos estoques correspondentes, no valor
de R$ 5.500.

Receitas e despesas antecipadas 3

A L F A C O N
Nessa situação hipotética, a empresa, no momento do desconto do título, contabilizou despesa com encargos finan-
ceiros de R$ 3.000.

RESOLUÇÃO: Em primeiro lugar eu quero deixar claro que coloquei a questão inteira justamente para você se ligar que
não pode perder tempo nesse tipo de assertiva. Perceba que existem vários fatos, porém, a assertiva refere-se apenas
a um. Se liga, concurseiro.

Perceba também que o examinador pediu: NO MOMENTO DO DESCONTO DO TÍTULO.

Sendo assim: NO DESCONTO:

C- Duplicatas descontadas- 100.000

D- juros passivos a transcorrer-3000 (CONTA RETIFICADORA DO PASSIVO)

D- Bancos- 97.000.

O erro do examinador foi afirmar a contabilização de uma despesa com encargos financeiros, sendo que NO MOMENTO
DO DESCONTO do título não há despesa pois não ocorreu o fato gerador.

Vamos aprofundar mais um pouco. Como seria NA APROPRIAÇÃO?

C- juros passivos a transcorrer- 3000 (Apropriando o juros que estava a transcorrer)

D- Despesa com juros -3000 (agora sim)

Vamos mais um pouco? E no pagamento?

C- Bancos- 100.000

D- Duplicatas descontadas- 100.000

Atente-se também que o pagamento pode acontecer no mesmo momento que a apropriação, vai depender do comando
do examinador.

GABARITO: ERRADO

Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CADE Prova: CESPE - 2014 - CADE - Contador

Com relação a receitas e despesas e a seus reconhecimentos, julgue o item a seguir.

O registro contábil de um débito na conta caixa e de um crédito na conta receita de aluguéis a vencer diferida corres-
ponde à receita cujo fato gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o reconhecimento da referida receita no resultado
em momento futuro estará em conformidade com o regime de competência.

RESOLUÇÃO: Vamos ao papo do examinador. Rolou um

D- caixa

C- Receita de aluguéis a vencer diferida

Qual bosta de lançamento é esse? Kkk Aqui temos uma receita antecipada, um passivo. Portanto, não se assuste,
trata-se do recebimento de uma receita antecipada que será reconhecida como receita posteriormente conforme o
examinador afirmou.

GABARITO: CERTO

Para tanto, lembre-se também da árvore do fato gerado, pois, ela vai ajudar muito na contabilização dos descontos.

ÁRVORE DO FATO GERADOR:

Receitas e despesas antecipadas 4

A L F A C O N
DICA DO SAMUCA: Apropriar significa levar ao resultado, reconhecer no resultado. Contabilizar uma receita ou
despesa.

Receitas e despesas antecipadas 5

A L F A C O N
Atos e fatos

Versão Condensada
Sumário
Atos e fatos��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Atos e fatos contábeis��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Fatos contábeis������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 Fato permutativo���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Atos e fatos

1. Atos e fatos contábeis

Vamos com calma. Primeiramente pegue a diferença entre ato e fato contábil. Ato contábil é todo ato da entidade que
NÃO provoque nenhuma alteração no patrimônio da entidade. Já o fato contábil é todo e qualquer decisão da entidade
ou NÃO, que ALTERE o patrimônio.

Sendo assim, grave no coração. Fato contábil ALTERA o patrimônio, ato NÃO altera, PORÉM, PODE ALTERAR no futuro.

Exemplos de atos contábeis:

• CONTRATAÇÃO DE EMPREGADOS
• ASSINATURA DE CONTRATOS
• ORÇAMENTOS
• PESQUISA DE MERCADO
• CAUÇÃO
• FIANÇA

Observe que em relação ao último exemplo, a fiança, pode vir a alterar o patrimônio futuramente, se ela for utilizada para
cobrir algum dano. Por este motivo, atos são controlados, pois, podem futuramente alterar o patrimônio da entidade.

1.1 Fatos contábeis

Agora que você já sabe que TODO fato contábil ALTERA o patrimônio, vamos aos tipos de fatos contábeis.

• FATO PERMUTATIVO
• FATO MODIFICATIVO
• FATO MISTO

DICA DO SAMUCA: o fato permutativo também pode ser chamado de fato qualitativo, já o fato misto, também
pode ser chamado de permutativo-modificativo OU de fato composto.

1.2 Fato permutativo

Por hora, grave a teoria de todos os fatos, posteriormente faremos exercícios.

Meu querido, o fato permutativo é aquele em que acontece APENAS uma troca entre elementos patrimoniais. Sabe aquele
amigo que compra bens e acha que ficou mais rico? NEGATIVO. Houve apenas uma troca de tipos de bens (numerários
para imobilizado ou de venda ou renda). Desta forma, atente-se que o fato permutativo NÃO deixa a empresa mais rica
nem mais pobre. Lembrando que o fato pode ser permutativo entre ativo, passivo e PL.

É importante ressaltar que um fato permutativo pode modificar os valores do ativo, passivo e PL, porém, NUNCA oriundo
de uma despesa ou receita.

Atos e fatos 3

A L F A C O N
Atos e fatos

Versão Condensada
Sumário
Atos e fatos��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Fato modificativo����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Fato misto���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.2 D- despesa financeira (despesa)��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7

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A L F A C O N
Atos e fatos

1. Fato modificativo

Em primeiro lugar, para ser um fato modificativo É OBRIGATÓRIA a presença de uma conta de resultado. Existe uma
pequena divergência entre as bancas no que tange a esse quesito, porém, até última ordem, a maioria das bancas,
sobretudo a banca cespe, possuem essa exigência.

Logo, você deve concluir que para que exista um fato modificativo, é necessário no MÍNIMO uma conta de resultado e
UMA conta patrimonial.

Os fatos modificativos podem ser aumentativos ou diminutivos, aumentativo se apresentar uma conta de receita, ou
diminutivo se aparecer uma conta de despesa.

DICA DO SAMUCA: É preferível classificar o fato modificativo por exclusão. Se não possui conta de resultado, é
fato permutativo. Se não há uma permuta entre elementos patrimoniais é fato modificativo. Calma. Talvez você
não esteja entendendo muita coisa, mas garanto que vai ficar tudo mais claro.

1.1 Fato misto

Aí você me pergunta: Samuca, um fato misto também deve haver a presença de conta de resultado? YES. E qual a
diferença entre o fato modificativo e o fato misto?

No fato misto há uma junção entre o fato permutativo e o fato modificativo, ou seja, existirá uma permuta entre ele-
mentos patrimoniais e também uma conta de resultado. Atente-se para o fato de que o fato misto também pode ser
aumentativo – se houver conta de receita- ou diminutivo- se houver conta de despesa.

• CONCLUSÕES:

• Para ser um fato misto é necessário no mínimo duas contas patrimoniais? SIM.

• Se existem duas contas patrimoniais e uma conta de resultado já posso afirmar que é um fato misto? NÃO

• Observe que tem de haver a permuta entre elementos patrimoniais (permutar significa debitar em uma conta e
creditar em outra, faremos exercícios logo abaixo)

• Você terá de analisar com calma e seguir os passos.

• Antes dos exercícios, dê uma olhadinha na árvore do fato contábil.

Atos e fatos 3

A L F A C O N
ÁRVORE DO FATO CONTÁBIL

ÍA compra de veículo à vista representa um fato modificativo aumentativo para a entidade compradora.

RESOLUÇÃO:

Samuca, quando eu ler fato permutativo qual a primeira coisa que deverá vir em minha mente?

PERMUTA

Atos e fatos 4

A L F A C O N
TROCA

ALTERAÇÃO QUALITATIVA NO PATRIMÔNIO

NÃO ALTERAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (oriunda de receita ou despesa)

A compra de veículo à vista representa APENAS um fato permutativo do patrimônio.

Não altera em NADA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA ENTIDADE.

Apenas haverá uma saída de caixa (bem numerário) e uma entrada de um veículo (bem móvel)

GABARITO :ERRADO

Credita pela Origem

Debita pela Aplicação.

CONTABILIZAÇÃO:

C- CAIXA

D- VEÍCULOS

Questão 2

Julgue os itens, relativo a impactos no patrimônio de uma companhia aberta.

Situação: Um cliente pagou uma duplicata com juros.

A ocorrência dos juros na contabilidade do cliente caracteriza-se um fato modificativo diminutivo, já na contabilidade
do fornecedor temos um fato modificativo aumentativo tendo em vista a presença da receita financeira.

RESOLUÇÃO:

Meu queridão, toda questão de fatos contábeis, você terá obrigatoriamente que saber e fazer a escrituração do fato.

Então não venha você me dizer que tem dúvida em atos e fatos, na verdade você tem dificuldade com escrituração.

Cuidado com essa porra heim.

Na contabilidade DO CLIENTE temos um fato MISTO DIMINUTIVO. Vamos entender...

GABARITO :ERRADO

Samuca, o que é um fato misto?

Lembre-se da Suruba (com todo o respeito)

Atos e fatos 5

A L F A C O N
Então, pegue a visão:

Para que ocorra um fato misto, deve haver, necessariamente, um fato permutativo e modificativo.

Samuca, o que vai diferenciar um fato misto aumentativo ou diminutivo?

Depois de toda essa conversa, vamos contabilizar...

Atos e fatos 6

A L F A C O N
1.2 D- despesa financeira (despesa)

DICA DO MALVADO: O fato misto, também poderá ser chamado de PERMUTATIVO-MODIFICATIVO

Atos e fatos 7

A L F A C O N
Formúlas do lançamento
contábil

Versão Condensada
Sumário
Formúlas do lançamento contábil��������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Fórmulas do lançamento contábil��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Formúlas do lançamento contábil

1. Fórmulas do lançamento contábil

Pronto. Agora que você já sabe escriturar e classificar um fato contábil, vamos nos ater a analisar a quantidade de
débitos e créditos que compõe o lançamento contábil.

Existem 4 fórmulas que um fato contábil pode assumir:

• 1 fórmula

• 2 fórmula

• 3 fórmula e

• 4 fórmula.

Preste atenção neste número: 11/12/21/22

Agora lembre-se que do lado esquerdo de um razonete serão feitos os lançamentos s débito e ao lado direito a crédito.

Formúlas do lançamento contábil 3

A L F A C O N
Para finalizar, o fato de primeira fórmula pode também ser chamado de fato simples. Já o de 2 e 3 fórmula podem ser
chamado de composto e o de 4 fórmula de complexo.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia Federal - Agente de Polícia
Federal

Com relação à escrituração contábil nos livros das sociedades, julgue o item subsequente.

A aquisição à vista de um veículo pelo valor de R$ 80.000, ainda que esse valor resulte de um desconto, negociado no
momento da aquisição, no valor de R$ 4.000, representa-se por meio de um lançamento de primeira fórmula.

RESOLUÇÃO:

GABARITO:

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2018 - FUB - Técnico em Contabilidade

Julgue o item que se segue, relativo a escrituração contábil.

A integralização de capital, em que parte é feita em dinheiro e parte, em mercadorias, pode ser contabilizada mediante
uma partida de terceira fórmula.

RESOLUÇÃO:

GABARITO:

Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRO - AC Prova: Quadrix - 2019 - CRO - AC - Assistente Administrativo - Técnico em
Contabilidade

A respeito das técnicas contábeis, julgue os itens

Se determinada empresa pagar um de seus fornecedores de mercadorias em dinheiro e o pagamento incluir a cobrança
de juros de mora, o lançamento a ser feito será de segunda fórmula.

RESOLUÇÃO:

GABARITO:

Formúlas do lançamento contábil 4

A L F A C O N
Aspectos introdutórios

Versão Condensada
Sumário
Aspectos introdutórios�������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Aspectos introdutórios������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2. Elementos��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Aspectos introdutórios

1. Aspectos introdutórios

Ao falar em balanço patrimonial, cuide-se. Samuca, você está me colocando medo? Negativo. O volume de informações
e detalhes é grande, logo, você pode ficar um pouquinho assutado. Obviamente isso não é e não será motivo para você
desistir, muito pelo contrário, você lerá esse PDF na força do ódio, na raiva, na pegada do caveira que levanta a cabeça,
não olha para o chão, engaja o fuzil e completa a missão.

Muitos dos principais aspectos do que compõem o balanço patrimonial nos já tratamos. Ativo, passivo, PL, a forma que
é disposta...vamos revisar, esquematizar e aprofundar mais um pouco.

2. Elementos

É importante relembrar que o BP é composto pelas contas patrimonias (Ativo, passivo e PL), que são contas permanen-
tes. Dessa forma, o Art. 178 da lei 6.404/76 diz que:

Art. 178 No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de
modo a facilitar o conhecimento e situação financeira da compainha.

Coisas que você precisa lembrar :

• O ativo será disposto em grau DECRESCENTE de liquidez dos elementos registrados no grupos do :

Aspectos introdutórios 3

A L F A C O N
• O ativo será dividido:

• ATIVO CIRCULANTE (APLICA RECURSOS EM DIDI)

• ATIVO NÃO CIRCULANTE (RIII)

Aspectos introdutórios 4

A L F A C O N
• PASSIVO – conforme a lei, é dividido em:

• A diferença básica entre o passivo circulante ( CURTO PRAZO) e NÃO circulante ( longo prazo) é O PRAZO DE
EXIGIBILIDADE, ou seja, se exigível ATÉ o final ou como diz a lei NO final do exercício seguinte será um passivo
circulante, e tudo que vier APÓS esse prazo no exigível a LONGO PRAZO.

• A diferença entre o passivo e o PL é que o PL é um passivo NÃO exigível.

Aspectos introdutórios 5

A L F A C O N
Conceito

Versão Condensada
Sumário
Conceito�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Patrimônio líquido���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Conceito

O balanço patrimonial (BP) é uma demonstração OBRIGATÓRIA, prevista no Art. 176 I da lei 6.404/76.

O BP é uma demonstração ESTÁTICA, que evidencia a POSIÇÃO patrimonial e financeira da entidade. Dessa forma, já
grave no coração a primeira característica.

Samuca, quando você fala estática é algo que é parado? EXATAMENTE. Uma fotografia? EXATAMENTE. Logo, o BP
demonstrará a posição da entidade em determinado momento (ao final do período de reporte).

Pode-se afirmar também que o BP é uma demonstração horizontalizada, justamente por conta da sua estrutura. Porém,
essa característica ainda não foi muito explorada em provas.

1. Patrimônio líquido

Aqui começa a nossa brincadeira. Antes de mais nada vamos relembrar as contas que compõem o grupo do PL.

Conforme disposto no Art. 178 inciso III, é composto por 6 elementos. Sendo eles:

• CAPITAL SOCIAL

• RESERVA DE CAPITAL

• RESERVA DE LUCROS

• AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

• AÇÕES EM TESOURARIA (conta redutora/retificadora)

• PREJUÍZOS ACUMULADOS (conta redutora/retificadora)

Em relação ao capital social, é importante você lembrar que conforme o Art. 182 da lei 6.404/76, essa conta será demons-
trada pelo montante subscrito (prometido pelos sócios) e POR DEDUÇÃO, a parcela não realizada.

Aqui surge a conta de capital a realizar ou capital a integralizar, como uma conta retificadora do PL.

É necessário que você compreenda a diferença entre as nomenclaturas entre os capitais existentes. Vamos nessa.

Quando a banca falar em capital AUTORIZADO, entenda como o valor autorizado em ata para o limite máximo que o
capital pode chegar. Atente-se também que esse valor NÃO é registrado no balanço patrimonial.

Já quando a banca falar em capital social ou subscrito, leia-se o montante prometido pelos sócios para a composição
do capital.

Vamos avançando para o capital A SUBSCREVER, sendo o valor que ainda não foi subscrito pelos sócios, mas que ainda
pode ser realizado sem a necessidade de autorização da entidade. Esse valor pode ser encontrado pela diferença entre
o capital autorizado e o subscrito.

Seguindo adiante, o examinador pode falar em capital a integralizar ou a realizar, sendo o valor que o sócio prometeu
e ainda NÃO integralizou. Imagine que eu prometi entregar 10.000 a você quando fosse aprovado no concurso público.
A aprovação chegou, amém, e eu só tinha 6.000 para cumprir o que foi prometido anteriormente. Sendo assim, ainda
tenho 4.000 a realizar. Contabilmente falando, eu tenho 4.000 a realizar ou a integralizar.

Conceito 3

A L F A C O N
Por fim, quando o sorrateiro do examinador falar em capital integralizado, aí você terá de encontrar a diferença do
montante subscrito (prometido) e o valor a realizar (SE HOUVER).

No que diz respeito as ações em tesouraria, o Art. 182, 5, diz que as ações em tesouraria devem ser DESTACADAS no
balanço como dedução da conta do patrimônio líquido. Ou seja, é daqui a base legal para que as ações em tesouraria,
que são ações que a empresa compra dela mesma, seja classificada como uma conta retificadora do PL. Ademais, o
item 4.10 diz que a entidade NÃO pode ter o direito de obter benefício econômico sobre si mesma. Logo, não configura
uma conta do ativo.

Conceito 4

A L F A C O N
Balanço patrimonial

Versão Condensada
Sumário
Balanço patrimonial�������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Ajuste de avaliação patrimonial������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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A L F A C O N
Balanço patrimonial

1. Ajuste de avaliação patrimonial

Primeiramente, faça-me o favor de lembrar que a conta de ajuste de avaliação patrimonial é uma conta do patrimônio
líquido. Como já dito antes, pode apresentar ambos os saldos, mas por qual motivo Samuca?

O Art 182 $3, diz que serão classificadas como ajuste de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício, em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de ativos e
passivos decorrente da sua avaliação a valor JUSTO.

Obviamente vamos esquematizar essa bagaça e entender o que é o valor justo. É bem simples.

O valor justo, está presente no CPC 46 como o valor que um ativo pode ser vendido ou um passivo liquidado em uma
transação NÃO forçada na DATA DE MENSURAÇÃO. Simples, não?

Então pense comigo. Você fez uma aplicação financeira, possui veículos, quadros para investimentos, ou a sua obrigação
(passivo) variou para mais ou para menos, tudo em decorrência do valor justo, o que você fará? Enquanto este valor
não for para o resultado, ou seja, NÃO acontecer o fato gerador, você contabilizará na conta de ajuste de avaliação
patrimonial em contrapartida ao próprio ativo ou passivo. Vamos esquematizar.

Balanço patrimonial 3

A L F A C O N
Balanço patrimonial

Versão Condensada
Sumário
Balanço patrimonial�������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Reserva de capital��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Balanço patrimonial

1. Reserva de capital

As reservas de capital, são entradas de recurso financeiro que NÃO transitam pelo resultado. Conforme o parágrafo
primeiro da lei 6.404/76:

Serão classificados como reservas de capital as contas que registrarem:

• Ágio na emissão de ações

• Produto da alienação de bônus de subscrição

• Produto da alienação de partes beneficiárias

Em relação ao ágio na emissão de ações, temos que é a contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal da
ação, caso a ação não possua valor nominal, considera-se o valor que ultrapassar o montante destinado a formação
do capital social.

DICA DO SAMUCA: CUIDADO! Ágio na emissão de ações é diferente de ágio na emissão de debêntures

No que diz respeito ao bônus de subscrição, trata-se também de uma forma da entidade captar recursos, porém, dando
direito aqueles que já possuem uma certa quantidade de ações a subscreverem de forma proporcional a sua participação,
conforme preconiza o Art. 171 da lei 6.404/76.

É importante salientar, ainda que o acionista adquira o direito de subscrever a ação em determinada
data, ele não é obrigado a exercer esse direito. Ademais, existe um limite para essa emissão, sendo até o
valor do capital autorizado.

DICA DO SAMUCA: OBS: CAPITAL AUTORIZADO É DIFERENTE DE CAPITAL SOCIAL OU CAPITAL SUBSCRITO.
Entende-se por capital autorizado, a autorização por assembleia para o aumento do capital a um determinado
valor. Já o capital social é o valor que consta no balanço patrimonial na conta do patrimônio líquido que foi pro-
metido pelos sócios para a composição do capital.

Enfim, chegamos a conta do produto da alienação de partes beneficiárias, sendo caracterizada por títulos , vendidos
ou cedidos, como forma de remuneração aos serviços prestados, ou até mesmo para garantir consistente participação
nos lucros da entidade. Atente-se para o fato de que SOMENTE as entidades de capital FECHADO poderão emitir
este título. Ademais, existe um limite para a emissão e o resgate desses títulos, quais sejam, 10 % dos lucros e por um
período de 10 anos.

Beleza, Samuca. E como eu poderei utilizar as minhas reservas de capital? (perceba que eu já o coloquei na condição
de empresário kkk)

Balanço patrimonial 3

A L F A C O N
Aí vai o bizu do concurseiro cafeína:

Conforme o Art. 200 da lei 6.404/76:

Para finalizar as reservas de capital e bizurando o Art. 189 PU.

O prejuízo do exercício será absolvido pela OBRIGATORIAMENTE NESTA ORDEM.

Entendeu nada né? Kkk

• LUcros acumulados

• Reservas de LUcros

• Reserva LEGAL

Balanço patrimonial 4

A L F A C O N
Balanço patrimonial

Versão Condensada
Sumário
Balanço patrimonial�������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Destinação dos lucros��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Reservas de lucros�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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Balanço patrimonial

1. Destinação dos lucros

Vamos lá. Se a entidade incorreu em prejuízo, você já está por dentro, prejuízos acumulados sendo uma conta
retificadora do PL. Lembrando que os prejuízos podem ser absorvidos ainda pelas reservas de capital respeitada a
ordem do LU LU LEGAL. Show de bola.

Mas Samuca, e se der boa? Onde vou colocar essa grana toda?
Guerreiros(as), se a empresa incorreu em lucro, pegue e visão:

• DISTRIBUIR COMO DIVIDENDOS

• AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL

• COMPENSAR PREJUÍZOS

• RESERVAS DE LUCROS

2. Reservas de lucros

As reservas de lucros, como o próprio nome já sugere, são valores que a empresa com forma de se capitalizar consegue
reter quantias provenientes DO LUCRO. Inclusive, essa é a grande diferença entre uma reserva de capital e reserva de
lucro, pois, a reserva de capital NÃO TRANSITA PELO RESULTADO. Dessa forma, entenda que as reservas de lucros
visam resguardar a integridade do patrimônio líquido. São elas: (aqui trataremos exclusivamente da reserva legal)

1. RESERVA LEGAL

2. RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS

3. RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS NÃO DISTRIBUÍDOS

4. RESERVA ESTATUTÁRIA

5. RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS

6. RESERVA DE LUCROS A REALIZAR

7. RESERVA ESPECÍFICA DE PRÊMIO DE DEBENTURE

8. RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCROS

Balanço patrimonial 3

A L F A C O N
Balanço patrimonial

Versão Condensada
Sumário
Balanço patrimonial�������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  Reservas de lucros�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Reserva legal����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

Hora de praticar�������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

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A L F A C O N
Balanço patrimonial

1. Reservas de lucros

Relembrando as reservas de lucros:

1. RESERVA LEGAL

2. RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS

3. RESERVA ESPECIAL PARA DIVIDENDOS NÃO DISTRIBUÍDOS

4. RESERVA ESTATUTÁRIA

5. RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS

6. RESERVA DE LUCROS A REALIZAR

7. RESERVA ESPECÍFICA DE PRÊMIO DE DEBENTURE

8. RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCROS

1.1 Reserva legal

De antemão, grave no coração que a reserva legal é um tipo de reserva de lucros. Desta forma, a sua constituição é
proveniente de um cuidado em assegurar a integridade do capital social.

Beleza, Samuca, mas se ela é legal é porque é boa? NEGATIVO. Legal, pois, é obrigatória mesmo.

O Art. 193 da lei 6.404/76 diz que do lucro líquido será destinado 5 % como forma de constituição de reserva legal,
antes de qualquer outra destinação.

Aí você me pergunta: Samuca, existe limite para a constituição, ou minha empresa terá de fazer “A de eterno”? Existe
sim. Vejamos?

Última observação sobre a reserva legal para você que é curioso. Como poderei utilizar essa belezura? Lembre-se que
o AUMENTO COMPENSA, OU NÃO? Compensa sim...

Balanço patrimonial 3

A L F A C O N
Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - Auditor Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ AL)/2002

Ainda com relação à contabilidade geral, julgue o item abaixo.

O balanço patrimonial evidencia a dinâmica patrimonial, enquanto a demonstração do resultado, a estática patrimonial.

RESOLUÇÃO: Posição dinâmica? Assim enfraquece a amizade. Kkkk O examinador inverteu o que as demons-
trações evidenciam.

GABARITO: ERRADO

2. Ano: 2009 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2009 - FUB - Auditor

No que diz respeito às técnicas, aos métodos e às teorias principais da contabilidade, julgue os itens de 17 a 25.

A periodicidade de levantamento do balanço patrimonial e do resultado econômico deve ser de, no máximo, um ano,
embora a legislação permita períodos de apuração inferiores a um ano.

RESOLUÇÃO: Veja bem. A periodicidade, traduzindo: a frequência, o tempo, a recorrência...deve ser de no máximo
1 ano? SIM. Assim preconiza a regra do Art. 175 da lei 6.404/76, aí você me pergunta: mas Samuca, e a exceção,
Samuca e se...meu querido, primeiro a regra. O argumento é tão válido que o final da questão corrobora dizendo
que a lei permite períodos inferiores, assim como a disposição no P.U do Art. 175 ao trazer que na CONSTITUIÇÃO
E EM CASOS DE ALTERAÇÕES estatutárias, o exercício social PODERÁ ter duração diversa.

GABARITO: CERTO

3. QUADRIX 2022 (CRVM-SP – CONTADOR)

De acordo com o regime de competência, são tratadas como ajustes de avaliação patrimonial, até serem computadas
no resultado do exercício, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de ativos e passivos, em virtude da sua ava-
liação a preço de mercado.

RESOLUÇÃO: Sabe quando você corrige uma prova cespe de 120 questões, acerta as 100 primeiras e chega ao
final erra 20 e toma pau? Foi essa questão...começou bem para caramba, e cagou no pau aí dizer: A PREÇO DE
MERCADO. O correto seria dizer A VALOR JUSTO.

GABARITO: ERRADO

4. Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MEC Prova: CESPE - 2014 - MEC - Analista Processual

Com relação à escrituração contábil, às provisões, aos ativos e aos passivos, julgue os itens a seguir.

No momento do reconhecimento e do registro contábil do ajuste de avaliação patrimonial, realiza-se lançamento a débito
ou a crédito em conta de resultado, o que gera efeito direto no patrimônio líquido.

Hora de praticar 4

A L F A C O N
RESOLUÇÃO: No momento do RECONHECIMENTO do ajuste NÃO se efetua NENHUM lançamento em conta
de resultado, APENAS contas patrimoniais. Ademais, o final da questão está correto, gera EFEITO no PL, pois,
será efetuado um lançamento que provocará aumento ou diminuição no PL, porém, não proveniente de receita
ou despesa.

GABARITO: ERRADO

5. Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2013 - MPU - Analista - Finanças e Controle

Com relação ao tratamento dos itens de patrimônio líquido, julgue o item subsequente.

As partes beneficiárias emitidas pelas companhias abertas são títulos negociáveis, sem valor nominal, que não compõem
o capital social.

RESOLUÇÃO: Para começo e fim de conversa, os títulos das partes beneficiárias APENAS PODEM SER EMITI-
DOS POR ENTIDADES DE CAPITAL FECHADO, conforme o P.U do Art. 47 da lei 6.404/76. Ademais, o restante
da questão está correta.

GABARITO: ERRADO

6. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2015 - MPU - Analista do MPU - Finanças e Controle

Considerando as disposições aplicáveis ao patrimônio líquido de companhias abertas, julgue o item subsequente.

A reserva legal objetiva assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar pre-
juízos ou para aumentar o capital.

RESOLUÇÃO: Aí lá vem você: Mas Samuca, a questão falou em somente... E daí? Nem sempre as questões que
possuem: apenas, somente, só... estão erradas. CUIDADO! Sim. A reserva legal objetiva assegurar a integridade
do capital. Sobre a sua utilização, lembre-se que o aumento compensa, conforme disposto no Art. 193 da lei
6.404/76 § 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada
para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

GABARITO: CERTO

Hora de praticar 5

A L F A C O N
Demonstração do
resultado do exercício

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do resultado do exercício��������������������������������������������������������������������� 3

1.  Aspectos inicias������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

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A L F A C O N
Demonstração do resultado do exercício

1. Aspectos inicias

A demonstração do resultado do exercício é uma demonstração de elaboração obrigatória a todas as entidades dentro
do nosso universo de estudo. Prevista no Art. 176 da lei 6.404/76, e mais especificamente no Art. 187 da mesma lei,
veremos características que são exploradas em provas e as que ainda podem aparecer.

• É FEITA POR MEIO DO CONFRONTO DE RECEITAS E DESPESAS

• DEDUTIVA

• VERTICALIZADA

• DINÂMICA

• UTILIZA O REGIME DE COMPETÊNCIA

• IMPLICA NO RESULTADO DOS RECURSOS PRÓPRIOS

• EVIDENCIA O RESULTADO ECONÔMICO

• REVELA O VALOR DAS VARIAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NÃO ORIUNDAS DE TRANSAÇÕES COM SÓCIOS
NEM DE RESERVAS DE CAPITAL

• APRESENTA ALGUMAS RECEITAS NÃO RECEBIDAS E DESPESAS NÃO PAGAS

• CONFORME A LEI DEVE SER FEITA PELO MÉTODO FUNCIONAL

O confronto de receitas e despesas será feito exatamente para que a função da contabilidade de apurar o resultado
seja concretizada. Dessa forma, por meio desse confronto você poderá encontrar dois resultados: lucro ou prejuízo.

Demonstração do resultado do exercício 3

A L F A C O N
Demonstração do
resultado do exercício

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do resultado do exercício��������������������������������������������������������������������� 3

1. Características�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Demonstração do resultado do exercício

1. Características

Seguimos firme. A DRE Caracteriza-se como sendo uma demonstração dedutiva, pois, conforme veremos, inicia-se
em valores brutos aos quais serão deduzidos das despesas até encontrarmos o valor líquido do período. A DRE é
verticalizada por conta da sua estrutura, de fato, análoga a uma coluna vertebral. Ao dizer que a demonstração
é dinâmica, significa que nela encontraremos APENAS as contas de RESULTADO (receitas e despesas), por este
motivo, será feita com base no regime de competência, uma vez que conforme a lei 6.404/76 bem como o princípio
da competência, isso tem como consequência a contabilização na demonstração de algumas receitas que ainda
não foram realizadas e despesas que ainda NÃO foram pagas, não necessariamente todas as receitas e despesas
que constam na DRE não foram realizadas. Sobre isso temos que:

O Art. 187 parágrafo 1, diz que na DRE serão computadas as receitas, ganhos e rendimentos ainda que não recebidos,
as despesas, gastos, custos e perdas, pagos ou incorridos, referentes a essas receitas e rendimentos.

A DRE NÃO demonstra o resultado financeiro da entidade. Cuidado com esse equívoco. O resultado financeiro de
uma entidade é extraído da demonstração de fluxo de caixa (DFC) que por sinal, é a ÚNICA elaborada pelo regime
de caixa. Deste modo, é importante se atentar para a diferença entre resultado econômico e resultado financeiro,
sendo o primeiro um medidor de fluxo de vendas ou despesas, não se importando se foram recebidas ou se foram
parceladas e até mesmo se serão efetivamente recebidas.

A lei 6.404/76 determina que a disposição/classificação seja feita por função, já o CPC 26 diz que entidade pode
elaborar por natureza, entretanto, caso a entidade apresente a DRE por função, deverá de forma adicional, fornece
informação sobre a natureza da despesa por ser informação útil ao usuário. Aí você me pergunta: Samuca, o que
venha a ser uma classificação por natureza ou por função?

Classificar uma despesa por natureza implica em dispor os elementos por grupos, não sendo alocadas nas diversas
funções que a entidade pode possuir. Exemplo: despesas com vendas, compras, depreciações...já no método por
função, veremos de forma mais especificada as despesas gerais, administrativas, depreciação de imobilizado, lucro
bruto.

DICA DO SAMUCA: Existe uma pequena diferença entre a estrutura sugerida na lei e no CPC 26 para a elabo-
ração da DRE. E as bancas gostam de explorar? Positivo. As duas grandes diferenças são:

• Pelo CPC, a DRE inicia-se pela RECEITA/RESULTADO LÍQUIDO

• Há o abatimento ou soma do resultado de equivalência patrimonial

• Presença da nomenclatura: RESULTADO ANTES DAS DESPESAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

• RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

Demonstração do resultado do exercício 3

A L F A C O N
Demonstração do
resultado do exercício

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do resultado do exercício��������������������������������������������������������������������� 3

1. Estrutura������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2. Estrutura����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5

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A L F A C O N
Demonstração do resultado do exercício

1. Estrutura

Vamos agora demonstrar a estrutura e a sua diferenciação em relação a lei e o CPC 26.

Antes de observar, lembre-se:

DRE - Lei n. 6.404/76 x CPC 26

Receita Operacional Bruta (=) RECEITAS

(-) Deduções (-) CMV

(=) Receita Operacional Líquida (=) Resultado Operacional Bruto

(-) CMV (-) Despesas com vendas

(=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas gerais e administrativas

(-) Despesas Operacionais (-) Outras despesas

- Despesas com vendas (+) Outras receitas

- Despesas gerais e administrativas (+/-) Resultado de equivalência patrimonial

- Despesas financeiras (=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras

- Resultado negativo de equivalência patrimonial (-) Despesas financeiras

- Variações monetárias passivas (+) Receitas financeiras

(+) Receitas Operacionais (=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro

+ Receitas financeiras (-) Despesa com tributos sobre o lucro

+ Resultado positivo de equivalência patrimonial (=) Resultado Líquido das operações Continuadas

+ Variações monetárias ativas (+/-) Resultado Líquido das operações descontinuadas

+ Receitas de aluguel (=) Resultado Líquido do Período

+ Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo)

(=) Resultado Operacional Líquido

(+) Outras Receitas

(-) Outras Despesas

(=) Resultado antes do IR e CSLL

(-) CSLL

Demonstração do resultado do exercício 3

A L F A C O N
(-) IR

(=) Resultado do Exercício antes das Receitas

Participações

(-) Participações

Debentures

Empregados

Administradores

Partes Beneficiárias

Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados

(=) Lucro Líquido do Exercício

( /) número de ações do capital social

(=) Lucro líquido por ação

Observe que as diferenças estão grifadas em vermelho.

Samuca, e a parte inicial prevista na lei e ausente no CPC? Será posta em notas explicativas

DICA DO SAMUCA: As devoluções que constam como dedução da receita operacional bruta, são DO PERÍODO,
caso forem de outros períodos, serão classificadas como despesas operacionais redutora do resultado/lucro
operacional bruto.

2. Estrutura

ESTRUTURA MACRO (Quase uma canção. Robi, rol, lobi, louuu)

Demonstração do resultado do exercício 4

A L F A C O N
Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (TRE ES)/Administrativa/Contabilidade/2011

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais aplicáveis à contabilidade, julgue o próximo item.

A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído,
mas inclui as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

RESOLUÇÃO: De fato, a DRE não possui essa abrangência, limitando-se a demonstrar o lucro líquido por ação
do capital e também a forma de distribuição das participações, se houver, conforme o Art. 187 VI.

GABARITO:CERTO

2. CEBRASPE (CESPE) - Auditor de Controle Externo (TCE-PA)/Fiscalização/Contabilidade/2016

No que se refere às principais demonstrações contábeis previstas em lei, julgue o item que se segue.

Para a apuração do resultado do exercício e o levantamento da demonstração do resultado, devem-se considerar


as receitas — independentemente de seu efetivo recebimento — e a totalidade das despesas e custos — indepen-
dentemente de já terem gerado receitas.

No que se refere aos mecanismos de demonstração da situação patrimonial, julgue o item.

Na determinação do resultado do exercício, serão computados os rendimentos e as receitas efetivamente realizados


no período, independentemente dos fatos que lhes deram origem.

RESOLUÇÃO: Questão muito boa. Preste atenção, concurseiro cafeína. Os rendimentos e receitas serão com-
putados quando efetivamente realizados? NEGATIVO. O Art. 177 bem como o Art. 187 parágrafo 1, diz que as
receitas e despesas serão contabilizadas pelo REGIME DE COMPETÊNCIA, isso INDEPENDE da movimentação
financeira, ou seja, independe se efetivamente foram realizadas no período.

GABARITO: ERRADO

3. CEBRASPE (CESPE) - Perito Oficial Criminal (PC ES)

Acerca das demonstrações contábeis previstas na legislação societária brasileira, julgue o item seguinte.

As operações realizadas pela entidade em determinado exercício social, incluindo receitas, custos e despesas, são
representadas em uma demonstração estática denominada demonstração do resultado do exercício.

RESOLUÇÃO: vem comigo...incluindo receitas, custos e despesas...até aqui o senhor Deus estava conosco. Agora
dizer que a DRE é uma demonstração estática, aí quer me F...me beija. DRE é uma demonstração DINÂMICA.

GABARITO: ERRADO

Hora de praticar 5

A L F A C O N
Demonstração de fluxo de
caixa

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de fluxo de caixa����������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Definição do fluxo de investimento e financiamento��������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Classificação encorajada e alternativa������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

Hora de praticar�������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

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A L F A C O N
Demonstração de fluxo de caixa

1. Definição do fluxo de investimento e financiamento

No que diz respeito ao fluxo de investimento...

Quando ao fluxo de caixa de Financiamento, serão classificados os elementos que impactarem o caixa provenientes
das modificações no patrimônio líquido da entidade e no capital de terceiros. Desta forma, são elementos desse fluxo:

• Empréstimos e financiamentos obtidos de terceiros (Passivo exigível)

• Valores de investimentos feitos de terceiros na minha empresa

• Recursos captados de acionistas como: emissão de ações e instrumentos patrimoniais

• Integralização de capital social EM DINHEIRO

• Amortização do PRINCIPAL da dívida

2. Classificação encorajada e alternativa

Existem elementos que não foram colocados nos fluxos para serem discutidos aqui. O CPC 03, classifica determinados
elementos com uma forte sugestão em um fluxo, porém, deixando a opção de alternativamente classificar em outro.
Observe a tabelinha

A dica para gravar é: comece sempre dos recebidos para os pagos. Grave a sequência de 3 operacionais e um indivíduo
querendo F...com sua vida, que é o fluxo de Financiamento. Logo após, você investe e o indivíduo tenta novamente,
mas você Investe e é Operacional, totalmente operacional. Kkk

Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2022 - Especialista em Gestão de Telecomunicações (TELEBRAS)/Contador

Acerca da elaboração das demonstrações contábeis conforme legislação societária e pronunciamentos técnicos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

Os juros pagos devem, obrigatoriamente, compor a demonstração dos fluxos de caixa, podendo ser expressos no fluxo
das atividades operacionais ou de financiamento.

RESOLUÇÃO: Primeiramente uma questão cheirando a leite (lá ele), novíssima. Os juros pagos devem obrigato-
riamente compor a DFC? SIM. Positivo. Veja como o examinador colocou: PODENDENDO ser expresso no fluxo
das atividades operacionais ou de financiamento, lindo de ver, respeitando a classificação principal (encorajada)
ou alternativa.

GABARITO: CERTO

Demonstração de fluxo de caixa 3

A L F A C O N
2. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RN Prova: CESPE - 2015 - TCE-RN - Auditor

A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.

É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os dividendos pagos sejam classificados, na demonstração dos
fluxos de caixa, como fluxo das atividades de financiamento.

RESOLUÇÃO: Sobre o juros sobre o capital próprio, que é uma forma do investidor potencializar os seus ganhos,
e os dividendos PAGOS, existe a recomendação de classificação no fluxo das atividades de financiamento e
alternativamente no fluxo operacional.

GABARITO: CERTO

3. CEBRASPE (CESPE) - 2022 - Agente de Investigação (PC PB)

Ao final de determinado período contábil, uma entidade apresentou uma geração negativa de caixa operacional de R$ 125
mil. Nesse mesmo período, os sócios da entidade aumentaram o capital social em R$ 200 mil, a empresa adquiriu novos
equipamentos no valor de R$ 150 mil e vendeu equipamentos antigos pelo valor líquido de R$ 60 mil. O saldo final de caixa
e equivalentes foi de R$ 15 mil. Se essas são as únicas operações relevantes, então o caixa de início de período era de

A.R$ 15 mil.

B.R$ 30 mil.

C.R$ 45 mil.

D.R$ 60 mil.

E.R$ 75 mil.

RESOLUÇÃO: Questão muito bem elaborada e para dar logo na lata de quem caga para esse assunto na carreira policial.

Informações da questão:

Houve uma geração NEGATIVA no fluxo operacional, ou seja, consumo de caixa.

Houve aumento de caixa proveniente do aumento do capital social no valor de 200.000

Houve também a compra e venda de equipamentos, respectivamente 150.000 e 60.000

O saldo final do caixa foi de 15.000

O examinador solicita o saldo inicial do caixa. Vamos nessa.

Variação no disponível (Saldo final – Saldo inicial) = Resultado do fluxo de caixa Operacional + Investimento + financiamento

Caixa operacional = -125.000

Caixa de investimentos = -150.000 (saída de caixa) + 60.000 (entrada de caixa) = -90.000

Caixa de financiamentos = + 200.000

Obs.: muito embora o examinador não tenha dito que foi em dinheiro, temos que subentender e simplesmente aceitar.

15.000 – S inicial = -125.000 -90.000 +200.000

-S inicial = -30.000. (multiplicando toda a equação por -1) Saldo inicial = 30.000

GABARITO: LETRA B

Hora de praticar 4

A L F A C O N
Demonstração do
resultado do exercício

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do resultado do exercício��������������������������������������������������������������������� 3

1.  Apuração do resultado�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

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A L F A C O N
Demonstração do resultado do exercício

1. Apuração do resultado

Em relação a apuração do resultado, você deverá lembrar que as contas de resultado serão zeradas, ou seja, teremos
de fazer um lançamento contrário para que esse valor seja transferido ao resultado.

Vejamos a dinâmica.

Suponhamos determinados valores representam o somatório no final do exercício

Demonstração do resultado do exercício 3

A L F A C O N
Demonstração do
resultado do exercício

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do resultado do exercício��������������������������������������������������������������������� 3

1.  Apuração do resultado e encerramento����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

Hora de praticar�������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

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A L F A C O N
Demonstração do resultado do exercício

1. Apuração do resultado e encerramento

Beleza. Já encerrei todas as contas de resultado e transferir o valor para a conta de ARE. Antes de qualquer coisa, leia
as características da conta ARE. Após isso, você deverá perceber que se o RESULTADO FOR CREDOR, SIGNIFICA que
a entidade incorreu em LUCRO, de forma contrária (resultado devedor) a entidade obteve prejuízo no exercício.

Por fim, atente-se para o lançamento. Uma coisa é o saldo da conta ARE, outra coisa é o LANÇAMENTO DE
ENCERRAMENTO.

Perceba que na situação abaixo, o lançamento de encerramento foi a DÉBITO, isso significa que a entidade incorreu em
LUCRO. Essa é uma outra forma que o examinador pode explorar o encerramento das contas transitórias.

De forma contrária, caso o lançamento de encerramento da conta ARE seja a CRÉDITO, significa que a entidade incorreu
em prejuízo (saldo devedor) e por isso foi necessário fazer um lançamento a crédito para encerrar a conta.

Demonstração do resultado do exercício 3

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Hora de praticar

1. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CODHAB-DF Prova: Quadrix - 2018 - CODHAB-DF - Analista - Contabilidade

Acerca de contabilidade geral e legislação societária para a elaboração das demonstrações contábeis, julgue o item a
seguir.

Se determinada empresa apurar lucro líquido no final de determinado exercício, a conta de resultado do exercício apre-
sentará saldo devedor.

RESOLUÇÃO: Assertiva bem direta. Se a entidade incorreu em lucro, o saldo da conta ARE será CREDOR e não
devedor conforme o espertão do examinador tentou o enganar.

GABARITO: ERRADO

2. CEBRASPE (CESPE) - Contador (MJSP)/2013

Com relação à destinação de resultados de uma sociedade anônima, julgue o item que se segue.

Os prejuízos acumulados e a provisão para imposto de renda serão excluídos da base de cálculo das participações
estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias, devendo esses valores ser determinados, sucessi-
vamente e nessa ordem, com base nos lucros remanescentes após a dedução da participação anteriormente calculada.

RESOLUÇÃO: De fato, conforme o Art. 189 haverá a dedução da provisão para IR e prejuízos acumulados. Em
relação a exata ordem da distribuição e ser sucessivamente, é o preconiza o Art. 190 da lei 6.404/76. Observe
que ele não mensurou debenturistas, significa que não haverá distribuição para tal grupo.

GABARITO: CERTO

3. CEBRASPE (CESPE) - Atividades Técnicas de Complexidade Intelectual (MEC)/Analista Contábil/2014

Julgue o item, relativo às demonstrações contábeis previstas na legislação em vigor.

Lucro bruto é a diferença entre a receita de vendas líquida e o custo dos produtos e mercadorias vendidos e(ou) dos
serviços prestados. Lucro líquido operacional é o valor do lucro antes de computados os resultados não operacionais
e as despesas financeiras.

RESOLUÇÃO: De fato, lucro bruto ou resultado bruto, é a diferença entre receita líquida e o CPV ou CMV, vejamos:

(=) Receita Operacional Líquida

(-) CMV

(=) Resultado Operacional Bruto

Já o lucro líquido é o lucro bruto extraídas determinadas despesas e incluídas determinadas receitas, não sendo
contabilizados resultados NÃO operacionais, por não mais existir.

Hora de praticar 4

A L F A C O N
(=) Resultado Operacional Bruto

(-) Despesas Operacionais

(+) Receitas Operacionais

(=) Resultado Operacional Líquido

GABARITO: ERRADO

Hora de praticar 5

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Demonstração de fluxo de
caixa

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de fluxo de caixa����������������������������������������������������������������������������������� 3

1. Definição������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2. Conceito������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

Hora de praticar�������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

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A L F A C O N
Demonstração de fluxo de caixa

1. Definição

Alguns dos aspectos introdutórios da demonstração de fluxo de caixa já foram vistos e acredito que já estejam fixados
na sua linda memória. Entretanto, vamos refrescar um pouco.

Os aspectos e demais especificidades estão dispostos tanto no Art. 176, 188 e no pronunciamento contábil CPC 03.
Lembre-se de que a DFC é uma demonstração obrigatória, mas não é obrigatória para TODAS as entidades, tendo em
vista que o Art. 176 parágrafo 6 da lei 6.404/76, faculta a elaboração às entidades de CAPITAL FECHADO e que possuírem
um patrimônio líquido inferior a 2 milhões na data do balanço. Ademais, lembre-se que a DFC foi instituída para substituir
a demonstração das origens e aplicações de recursos, que por sua vez não é mais obrigatória, porém, não foi extinta.

2. Conceito

A demonstração de fluxo DE CAIXA, conforme o próprio nome já sugere, é embasada no regime DE CAIXA. Aqui eu tenho
de fazer um break e insistir nessa informação, meio que implorar para que você não apenas passe por ela e seja mais
uma informação que passará desapercebido. Isso porque, a partir do momento que você internaliza e passa a prestar
atenção nessa informação aplicada as questões, com certeza ganhará pontos na sua prova de maneira fácil. Ao dizer
que essa demonstração utiliza o regime DE CAIXA, eu afirmo que TUDO que vier a impactar diretamente no subgrupo
do disponível ou disponibilidades, deverá estar disposto na DFC.

Sendo assim, é necessário SEMPRE em toda e qualquer questão você se perguntar: O QUE O EXAMINADOR SUGERE
NESSA ASSERTIVA teve impacto no meu disponível? Caso não, caía fora, nem constará na DFC.

Essa demonstração vida demonstrar alguns aspectos de uma entidade como:

• Capacidade de gerar caixa

• Variações no disponível

• De onde veio o dinheiro

• Para onde foi ou está indo o dinheiro

• Como a empresa tem se financiado ou está financiando terceiros

De tanto falar em dinheiro, imagino que você já esteja pensando no que vai fazer quando tomar posse no seu concurso.
Antes disso, pegue a visão de que a DFC é A ÚNICA demonstração que utiliza O REGIME DE CAIXA para a sua ela-
boração e tomará com base o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício.

Diante disso grave no coração a dica do Samuca:

DICA DO SAMUCA: A DFC demonstra o resultado FINANCEIRO da entidade, o que é diferente de resultado
econômico conforme já trabalho no assunto DRE.

Demonstração de fluxo de caixa 3

A L F A C O N
Aqui é necessário fazer uma observação que se a constatação de um saldo negativo em algumas atividades da entidade,
não significa que ela incorreu em PREJUÍZO CONTABIL. Ado ado ado, cada um no seu quadrado. Vejamos logo na prática.

Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2020 - Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal (SEFAZ DF)

A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue.

A partir da análise da demonstração dos fluxos de caixa, o usuário da informação toma conhecimento de como a entidade
financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e de financiamento.

RESOLUÇÃO: Apesar de talvez você não possuir conhecimento para julgar o final da questão, eu optei por
apresentar a divisão estrutural da DFC, de modo que você consiga ratificar a primeira parte da assertiva com a
importância da DFC para que o usuário possa tomar conhecimento dos movimentos financeiros da entidade por
intermédio dos seus fluxos os quais vamos discutir um pouco mais a frente.

GABARITO: CORRETO.

2. CEBRASPE (CESPE) - 2022 - Analista de Previdência Complementar

As demonstrações contábeis seguem padrões de estrutura e são divulgadas, geralmente, trimestral ou anualmente
pelas empresas. Acerca desse tema, julgue o item a seguir.

A aquisição de veículos a prazo proporcionará, no momento da operação, um acréscimo no ativo não circulante imobi-
lizado e no fluxo de atividades de investimento.

RESOLUÇÃO: Opa. Opa. Opa. Para tudo. Você viu o início da questão? Aí você responde: Vi, e daí? E daí que o
início da questão já acaba com ela mesma. Observe: “A aquisição de veículos a prazo... no fluxo de atividades
de investimento” Oi? Fluxo? OI? DFC? Onde? Como? Pare e pense, animal de bruta raça: SE A COMPRA FOI A
PRAZOOOO, pra que porra ela estará na DFC se não envolve o caixa? Ahhh...agora si! Vamos nessa

GABARITO: ERRADO

Avançando mais um pouco, agora trataremos dos saldos bancários a descoberto. Esses valores representam quantias de
quando a conta da entidade encontra-se negativa. O CPC 03, no item 8, diz que quando esses valores forem liquidados
em um curto lapso temporal, em um curto prazo de tempo, serão incluídos no computo do caixa e equivalente de caixa.

Hora de praticar 4

A L F A C O N
Demonstração de fluxo de
caixa

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de fluxo de caixa����������������������������������������������������������������������������������� 3

1. Estrutura������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2.  Divisão em fluxos���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Demonstração de fluxo de caixa

1. Estrutura

A DFC pode ser apresentada, ALTERNATIVAMENTE, pelo método direto ou indireto.

Pelo método direto a entidade toma como base os valores brutos (pagamentos e recebimentos) os quais serão obtidos
alternativamente dos registros contábeis, variações do períodos em contas como fornecedores, estoques e etc..

DICA DO SAMUCA: Caso a entidade opte em elaborar a DFC pelo método DIRETO, ela deverá fornecer uma
conciliação entre o lucro líquido e o fluxo operacional .

Pelo método indireto, será tomado como base o lucro ou prejuízo líquido do exercício os quais serão ajustados pelo
efeito de transações que constam na DRE mas que não afetaram o caixa. Entenda. A DRE é elaborada como base no
regime de competência, sendo assim alguns itens que lá estão, não ocasionou uma efetiva saída ou entrada de caixa,
portanto, DEVEM SER ajustados pelo método indireto. Exemplo:

(+) Depreciação, amortização e exaustão

(+) Despesas que não afetaram o caixa (como depreciação...)

(+) Resultado NEGATIVO de equivalência patrimonial

(-) Resultado POSITIVO de equivalência patrimonial

(+) Resultado NEGATIVO na alienação de ativos

(-) Resultado POSITIVO na alienação de ativos

(-) Receitas financeiras que NÃO afetaram o caixa.

2. Divisão em fluxos

A lei 6404/76 no Art. 188 diz que a DFC DEVE ser segregada em, NO MÍNIMO, 3 fluxos. Ou seja: podem existir 50 fluxos?
PODE! Só não pode ser menor do que 3. Quais são eles?

• FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

• FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

• FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO.

DICA DO SAMUCA: O que diferencia o método direto e o indireto é fluxo de caixa OPERACIONAL, os demais
são exatamente IGUAIS.

É importante ressaltar que um mesmo fato pode estar incluído em mais de um fluxo.

Dito isso, chegamos a uma importante equação das variações do disponível.

Demonstração de fluxo de caixa 3

A L F A C O N
Demonstração de Fluxo de
Caixa

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de Fluxo de Caixa���������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Demonstração de fluxo de caixa����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Definição do fluxo operacional������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
Demonstração de Fluxo de Caixa

1. Demonstração de fluxo de caixa

1.1 Definição do fluxo operacional

Destrinchando a nossa equação temos:

Variação no disponível (Saldo final – Saldo inicial) = Resultado do fluxo de caixa Operacional + Investimento +
financiamento

É importante estar ciente dessa equação, pois, muitas vezes o examinador fornece alguns desses componentes
e solicita o valor de um fluxo, por exemplo. Ademais, o resultado de um caixa pode ser GERADO OU CONSUMIDO.
Gerado significa ter resultado POSITIVO e CONSUMIDO resultado NEGATIVO.

O fluxo de caixa das atividades operacionais reflete as principais atividades da entidade, atividades geradoras das
principais receitas da entidade, assim como os itens abaixo:

ͫ Desconto de duplicatas (preste bastante atenção, você já conhece o desconto de duplicatas, agora apenas o
classifique nas atividades operacionais)

ͫ Compra e venda de ativos DESTINADOS A ALUGUEL (A compra e venda de ativos do não circulante é facilmente
confundida e classificada no fluxo das atividades de investimento, porém, quando destinada a aluguel fará parte
do fluxo operacional)

ͫ RECEBIMENTO de caixa proveniente da venda de mercadorias ou prestação de serviços.

ͫ RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS de títulos para venda ou MANTIDOS para negociação

ͫ PAGAMENTO OU RECEBIMENTO dos juros da dívida

ͫ RECEBIMENTO DE CAIXA por royalties, honorários e comissões

ͫ PAGAMENTO DE CAIXA a fornecedores e empregados

ͫ PAGAMENTO OU RECEBIMENTO (restituição) do imposto de renda (a menos que possam ser especificamente
identificados em outras atividades/fluxo)

No que diz respeito ao fluxo de caixa de investimentos, classificaremos as entradas e saídas de caixa que sejam
provenientes da aquisição ou venda de ativos de longo prazo, ou seja, do não circulante. Vejamos quais itens fazem
parte desse fluxo:

ͫ CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS A TERCEIROS (Talvez o mais cobrado e que mais confunde os concurseiros)

ͫ OBS.: Com relação ao item acima, a exceção é se for uma instituição financeira, pois, nessa situação será clas-
sificada no fluxo de caixa operacional.

ͫ RECEBIMENTO EM CAIXA DO VALOR PRINCIPAL DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS (Lembre-se que o juros será
classificado no fluxo operacional)

Demonstração de Fluxo de Caixa 3

A L F A C O N
ͫ Aquisição Á vista de ativos imobilizado e intangível

ͫ Recebimento à vista proveniente da venda/alienação de ativos de longo prazo

ͫ Compra/venda à vista de ações de outras entidades

ͫ Pagamento para aquisição de instrumentos patrimoniais ou de dívidas de outras entidades

ͫ Pagamentos e recebimentos à vista de participação societária em joint ventures

Demonstração de Fluxo de Caixa 4

A L F A C O N
Demonstração de fluxo de
caixa

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de fluxo de caixa����������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Definição do fluxo financiamento��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Classificação encorajada e alternativa����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Demonstração de fluxo de caixa

1. Definição do fluxo financiamento

Quando ao fluxo de caixa de Financiamento, serão classificados os elementos que impactarem o caixa provenientes
das modificações no patrimônio líquido da entidade e no capital de terceiros. Desta forma, são elementos desse fluxo:

• Empréstimos e financiamentos obtidos de terceiros (Passivo exigível)

• Valores de investimentos feitos de terceiros na minha empresa

• Recursos captados de acionistas como: emissão de ações e instrumentos patrimoniais

• Integralização de capital social EM DINHEIRO

• Amortização do PRINCIPAL da dívida

1.1 Classificação encorajada e alternativa

Existem elementos que não foram colocados nos fluxos para serem discutidos aqui. O CPC 03, classifica determinados
elementos com uma forte sugestão em um fluxo, porém, deixando a opção de alternativamente classificar em outro.
Observe a tabelinha

A dica para gravar é: comece sempre dos recebidos para os pagos. Grave a sequência de 3 operacionais e um indivíduo
querendo F...com sua vida, que é o fluxo de Financiamento. Logo após, você investe e o indivíduo tenta novamente,
mas você Investe e é Operacional, totalmente operacional. Kkk

Classificação PRINCIPAL Classificação SECUNDÁRIA

Juros RECEBIDOS Operacional Investimento

Juros PAGOS Operacional Financiamento

Dividendos e juros sobre o capital


Operacional Investimento
próprio RECEBIDOS

Dividendos e JSCP PAGOS Financiamento Operacional

1. CEBRASPE (CESPE) - 2022 - Especialista em Gestão de Telecomunicações (TELEBRAS)/Contador

Acerca da elaboração das demonstrações contábeis conforme legislação societária e pronunciamentos técnicos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

Os juros pagos devem, obrigatoriamente, compor a demonstração dos fluxos de caixa, podendo ser expressos no fluxo
das atividades operacionais ou de financiamento.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: Primeiramente uma questão cheirando a leite (lá ele), novíssima. Os juros pagos devem obrigatoriamente
compor a DFC? SIM. Positivo. Veja como o examinador colocou: PODENDENDO ser expresso no fluxo das atividades
operacionais ou de financiamento, lindo de ver, respeitando a classificação principal (encorajada) ou alternativa.

GABARITO: CERTO

Demonstração de fluxo de caixa 3

A L F A C O N
2. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RN Prova: CESPE - 2015 - TCE-RN - Auditor

A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.

É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os dividendos pagos sejam classificados, na demonstração dos
fluxos de caixa, como fluxo das atividades de financiamento.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: Sobre o juros sobre o capital próprio, que é uma forma do investidor potencializar os seus ganhos, e os
dividendos PAGOS, existe a recomendação de classificação no fluxo das atividades de financiamento e alternativamente
no fluxo operacional.

GABARITO: CERTO

3. CEBRASPE (CESPE) - 2022 - Agente de Investigação (PC PB)

Ao final de determinado período contábil, uma entidade apresentou uma geração negativa de caixa operacional de R$ 125
mil. Nesse mesmo período, os sócios da entidade aumentaram o capital social em R$ 200 mil, a empresa adquiriu novos
equipamentos no valor de R$ 150 mil e vendeu equipamentos antigos pelo valor líquido de R$ 60 mil. O saldo final de caixa
e equivalentes foi de R$ 15 mil. Se essas são as únicas operações relevantes, então o caixa de início de período era de

A.R$ 15 mil.

B.R$ 30 mil.

C.R$ 45 mil.

D.R$ 60 mil.

E.R$ 75 mil.

RESOLUÇÃO: Questão muito bem elaborada e para dar logo na lata de quem caga para esse assunto na carreira policial.

Informações da questão:

Houve uma geração NEGATIVA no fluxo operacional, ou seja, consumo de caixa.

Houve aumento de caixa proveniente do aumento do capital social no valor de 200.000

Houve também a compra e venda de equipamentos, respectivamente 150.000 e 60.000

O saldo final do caixa foi de 15.000

O examinador solicita o saldo inicial do caixa. Vamos nessa.

Variação no disponível (Saldo final – Saldo inicial) = Resultado do fluxo de caixa Operacional + Investimento + financiamento

Caixa operacional = -125.000

Caixa de investimentos = -150.000 (saída de caixa) + 60.000 (entrada de caixa) = -90.000

Caixa de financiamentos = + 200.000

Obs.: muito embora o examinador não tenha dito que foi em dinheiro, temos que subentender e simplesmente aceitar.

15.000 – S inicial = -125.000 -90.000 +200.000

-S inicial = -30.000. (multiplicando toda a equação por -1) Saldo inicial = 30.000

GABARITO: LETRA B

Demonstração de fluxo de caixa 4

A L F A C O N
Demonstração do Valor
Adiconado

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do Valor Adiconado������������������������������������������������������������������������������ 3

1.  Demonstração do valor adicionado������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Definição������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

 2

A L F A C O N
Demonstração do Valor Adiconado

1. Demonstração do valor adicionado

1.1 Definição

A primeira coisa que eu preciso que você grave no coração é na obrigatoriedade ou não da elaboração da Demonstra-
ção do Valor Adicionado (DVA). Sem sombra de dúvidas, para carreiras policiais este ainda é o aspecto mais cobrado.

A elaboração da DVA possui disposição no Art. 176 da lei 6.404/76 bem como no CPC 26 item 10 e CPC 09 que trata
diretamente sobre os aspectos intrínsecos da demonstração.

Pois bem, de acordo com a Lei, a elaboração da DVA só será obrigatória para as entidades de CAPITAL ABERTO. Aí
lá vem você curioso: Samuca, o que é uma entidade de capital aberto? É aquela entidade que negocia suas ações na
bolsa de valores, ou seja, você pode se tornar dono de um percentual da entidade adquirindo ações.

Já de acordo com o CPC 26, a sua elaboração é recomendada a todas a entidades que divulguem demonstrações
contábeis.

Samuca você está me dizendo que a elaboração da DVA só será obrigatória para as entidades DE CAPITAL ABERTO?
Yes. SiM. Isso não significa que as demais entidades não possam elaborar a demonstração, só não há obrigatoriedade.

A DVA possui a finalidade de evidenciar a riqueza gerada pela entidade bem como a sua distribuição em um determi-
nado período de tempo. É interessante ressaltar que essa demonstração utiliza o regime de competência e grande
parte dos seus dados são extraídos da demonstração do resultado do exercício.

Ademais, a DVA fundamenta-se em conceitos macroeconômicos de forma que possibilita eliminar a dupla contagem
em relação ao agregado econômico, ou seja, a parcela de contribuição que a entidade teve no Produto interno
Bruto (PIB).

Pelo fato de a DVA ser elaborada com base no regime de competência, pode haver diferenças temporais entre o modelo
econômico e o contábil. Assim, quanto menor for a diferença entre estoque inicial e final, menor será essa diferença.

Samuca, e por qual motivo você falou isso? Já foi explorado em provas...garanto que você agora vai voltar, ler novamente
e procurar entender ou gravar no coração kkk

Samuca e o que porra é o valor adicionado?

O valor adicionado representa a geração de riqueza criada pela entidade, oriunda em grande parte da diferença entre
o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, não perdendo de vista a inclusão do valor adicionado rece-
bido em transferência de terceiros.

A DVA também possui um cunho social, tendo em vista que fornece o quanto a entidade agregou ao desenvolvimento
do país.

Por fim, a DVA deve evidenciar aos usuários informações a respeito da riqueza gerada pela entidade bem como a forma
como essas riquezas foram distribuídas.

Demonstração do Valor Adiconado 3

A L F A C O N
2. Hora de praticar

1. (CESPE – Analista – EMAP – 2018) A demonstração do valor agregado visa apresentar, em uma perspectiva microe-
conômica, a contribuição da empresa na formação da renda nacional.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: Olha a maconha do examinador...A DVA visa apresentar....perspectiva MICROECONÔMICA? Aí você


me diz: Samuca, não sei nem o que é macro nem micro economia. Pelas graças de Deus, e nem queira...acho
que foi a matéria mais chata na minha faculdade. Basta apenas saber que a DVS será composta com base em
aspectos macroeconômicos.

GABARITO: ERRADO

2. (CESPE – ICMS/RS – 2019) Informações a respeito da riqueza econômica gerada por uma entidade e sobre a forma
de distribuição dessa riqueza podem ser obtidas mediante a análise do(a):

a) balanço patrimonial.

b) demonstração das mutações do patrimônio líquido.

c) demonstração do resultado do exercício.

d) demonstração dos fluxos de caixa.

e) demonstração do valor adicionado.

RESOLUÇÃO: Aqui temos a nossa linda e maravilhosa e complicada demonstração do valor adicionado, eviden-
ciando a geração e distribuição de riquezas.

GABARITO: letra E

A DVA é dividida em 2 partes. A primeira diz respeito a criação das receitas INCLUINDO os valores dos tributos incidentes
sobre ela e a segunda a DISTRIBUIÇÃO dela.

Demonstração do Valor Adiconado 4

A L F A C O N
Demonstração do Valor
Adiconado

Versão Condensada
Sumário
Demonstração do Valor Adiconado������������������������������������������������������������������������������ 3

1.  Demonstração do valor adicionado������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Estrutura������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.  Hora da prática�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4

 2

A L F A C O N
Demonstração do Valor Adiconado

1. Demonstração do valor adicionado

1.1 Estrutura

O modelo estrutural da DVA é previsto no CPC 09, porém, bastante chato e decoreba kkk (Sinceridade é o meu
ponto forte). Entenda as estruturas macro e grave como obrigação a parte inicial a qual é bastante explorada e
possivelmente capaz de ser decorada.

A previsão no item 6 do CPC 09 diz que a distribuição da riqueza criada deve ser detalhada minimamente no PEITUUU

Pessoal e Encargos

Impostos, Taxas e contribuições

jUros e aluguéis

jUros sobre capital próprio e dividendos

lUcros retidos /prejuízos do exercício

1. RECEITAS

Vendas de mercadorias, produtos ou serviços

Outras receitas

Receitas relativas à construção de ativo próprio

Provisão pra crédito de liquidação duvidosa (constituição e reversão)

Explicando:

A venda de mercadorias, produtos ou prestação de serviços, refere-se a principal atividade geradora de caixa da enti-
dade e são extraídas da DRE com base no regime de competência e POR SEUS VALORES BRUTOS.

Com relação a outras receitas, estão abarcadas as receitas relativas à construção de ativo próprio, bem como valores
oriundos de baixa por alienação de elementos do ativo não circulante (imobilizado, investimentos e intangível)

Acha que já é cedo para praticar? Ahaha NUNCA SERÁ!

2. (CESPE – Analista Judiciário – STM – 2018) Na demonstração do valor adicionado, a receita com vendas e prestação
de serviços deve ser apresentada líquida de seus efeitos tributários, uma vez que tributos não constituem receitas
efetivas da empresa.

Certo ( ) Errado ( )

Demonstração do Valor Adiconado 3

A L F A C O N
3. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo da mercadoria vendida/ Custo do Serviço prestado/ Custo do Produto vendido

Materiais, energia, serviços de terceiros

Perda ou recuperação de ativos

Outros (Especificar)

Os insumos adquiridos de terceiros, representam valores que foram adquiridos de terceiros e reconhecidos como des-
pesa do período, perceba que todos os itens citados são adquiridos de terceiros e reconhecidos como despesa na DRE
com base no regime de competência. Ademais, se os estoques ainda não foram vendidos, não farão parte do agregado
da criação da riqueza da entidade.

Iai, topa mais uma questão? Esteja sempre pronto!

1. Hora da prática

1. (QUADRIX – Analista – CODHAB – 2018) Os materiais consumidos na produção de mercadorias e serviços vendidos
devem ser incluídos na demonstração do valor adicionado, no grupo de insumos adquiridos de terceiros, descon-
tados os impostos pagos na aquisição.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: O examinador equivocou-se ao dizer que os materiais consumidos devem ser incluídos DESCON-
TADOS os impostos pagos, quando será incluído pelo seu valor bruto.

GABARITO: ERRADO

3. VALOR ADICIONADO BRUTO = (1-2)

O valor adicionado bruto, representa a diferença entre as receitas e os insumos adquiridos de terceiros.

4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE = (3-4)

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Resultado de equivalência patrimonial (positivo ou negativo)

Receitas financeiras

Outros

O valor adicionado recebido em transferência, apresenta a riqueza que NÃO foi criada pela própria entidade, ou seja,
por terceiros. Evita-se assim a dupla contagem por evidenciar, por exemplo, juros ativos, receitas financeiras e o pró-
prio resultado de equivalência patrimonial, todos oriundos de terceiros. É importante ressaltar que se o resultado de
equivalência for positivo, deverá ser somado, e se negativo (despesa) deverá ser reduzido. No que diz respeito a outras
receitas, têm-se, por exemplo, os dividendos oriundos de investimentos avaliados ao custo e alugueis.

Demonstração do Valor Adiconado 4

A L F A C O N
Vamos agora à DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA. Nessa parte, a entidade demonstrará como a riqueza obtida e detalhada
anteriormente foi distribuída.

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR = (5+6)

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

8.1. PESSOAL

Remuneração direta

Benefícios

FGTS

A remuneração direta vai abarcar os valores relativos a salários, 13º, férias, comissões, horas extras, honorários admi-
nistrativos, dentre outros.

Já os benefícios, referem-se a valores pagos com assistência médica, vale transporte e alimentação.

Quando ao FGTS, é um valor pago pela entidade em favor do empregado.

8.2. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

Federais

Estaduais e

Municipais

Não que eu ache que possui muita relevância você saber quais os tipos de impostos, mas já que estamos aqui. Não
custa nada.

Os principais impostos federais são IRPJ, IPI e CSSL. Já no âmbito estadual temos o ICMS e o IPVA. Por fim, na compe-
tência municipal temos o ISS e o IPTU

8.3 REMUNERAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS

Juros

Aluguéis

Outras

Aqui temos as despesas financeiras, variações cambiais passivas bem como o juros oriundo de empréstimos e financia-
mentos. Quando a distribuição nos alugueis, é importante ressaltar que não abrange apenas o valor pago com alugueis,
mas também o valor do arrendamento operacional. Já em outras, temos, por exemplo, royalties, direitos autorais e outros
valores que se caracterizem como transferência de riqueza a terceiros.

Demonstração do Valor Adiconado 5

A L F A C O N
8.4 REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS

Aqui temos valores atribuídos a remuneração de sócios e acionistas.

Juros sobre o capital próprio

Dividendos

Lucros retidos/ Prejuízo do exercício e Participação dos não controladores nos lucros retidos

Agora observe o modelo estabelecido pelo CPC 09:

Demonstração do Valor Adiconado 6

A L F A C O N
Demonstração de Lucros
ou Prejuízos Acumulados

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados���������������������������������������������������� 3

1. Definição������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.1 Estrutura������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
Demonstração de Lucros ou Prejuízos

Acumulados

1. Definição

A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA) é uma demonstração OBRIGATÓRIA prevista no Art. 176 Inciso
II da lei 6.404/76 e com aprofundamento no Art. 186 da mesma lei. A DLPA objetiva revelar as variações que ocorreram na
conta de prejuízos acumulados ou lucros acumulados, ou seja, a destinação no lucro do período da entidade. Portanto,
DEVE ser elaborada após a elaboração da demonstração do resultado do exercício.

Por força do Art. 186 parágrafo 2, a DLPA deverá indicar o montante de DIVIDENDOS POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL,
não o lucro por ação. Pegue a visão!

Ademais, ela PODERÁ ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido se elaborada e publicada pela
companhia. Observe que é uma POSSIBILIDADE, não uma obrigatoriedade. Ah, Samuca. Então se a entidade elaborar a
DMPL e quiser elaborar a DLPA, pode? CLARO. É facultada a elaboração ou não. Não seja precoce, no momento certo
explicarei os motivos. Atente-se que eu NÃO escrevi que uma demonstração substitui outra, apenas declarei a possi-
bilidade da não elaboração da DLPA caso a entidade elabore a DMPL.

1. (QUADRIX – Analista – CODHAB – 2018) A demonstração das mutações do patrimônio líquido pode ser incluída na
demonstração de lucros e prejuízos acumulados.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: Exatamente. Questão direta. Papo reto e sem curva. A DMPL pode ser incluída na DLPA? Obvio
que não. É justamente ao contrário. A DLPA que poderá ser incluída na DMPL

GABARITO: ERRADO

1.1 Estrutura

Quanto a estrutura, nem se apavore. É bem pequena. Observe:

=SALDO DO PERÍODO ANTERIOR (1)

(+)(-) Ajustes de exercícios anteriores (2)

(+) Reversões de reservas de lucros DO PERÍODO (3)

(+)(-) Lucro ou prejuízo líquido do exercício (4)

(-) Transferências para reservas de lucros (5)

(-) Dividendos propostos a distribuir (6)

(-) Parcela dos lucros incorporados ao capital social (7)

(-) Dividendos intermediários antecipados (8)

= SALDO FINAL DO PERÍODO

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 3

A L F A C O N
Demonstração de Lucros
ou Prejuízos Acumulados

Versão Condensada
Sumário
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados���������������������������������������������������� 3

1. Estrutura������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2.  Hora da prática�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5

 2

A L F A C O N
Demonstração de Lucros ou Prejuízos

Acumulados

1. Estrutura

Quanto a estrutura, nem se apavore. É bem pequena. Observe:

=SALDO DO PERÍODO ANTERIOR (1)

(+)(-) Ajustes de exercícios anteriores (2)

(+) Reversões de reservas de lucros DO PERÍODO (3)

(+)(-) Lucro ou prejuízo líquido do exercício (4)

(-) Transferências para reservas de lucros (5)

(-) Dividendos propostos a distribuir (6)

(-) Parcela dos lucros incorporados ao capital social (7)

(-) Dividendos intermediários antecipados (8)

= SALDO FINAL DO PERÍODO

É importante frisar que a DLPA deve ser preparada após a apuração do resultado do exercício.

O item 1 DEVE ser NULO ou NEGATIVO, tendo em vista que NÃO pode haver lucros acumulados de um exercício para
outro por força da atualização prevista na lei 11638/07. Já no item 2, ajustes de exercícios anteriores, são receitas e
despesas que não foram reconhecidas em períodos anteriores, porém deveriam ter sido reconhecidas em obediência
ao regime de competência. A lei 6.404/76 em seu Art. 186, considera como ajustes de exercícios anteriores os efeitos
de mudanças de critério contábil OU retificação de erro imputável a determinado exercício anterior que não foi reconhe-
cido, sendo que todos esses itens NÃO podem ser atribuídos a fatos subsequentes (JÁ FOI OBJETO DE QUESTÃO). Por
fim, é importante ressaltar que o resultado do exercício NÃO será afetado. Atente-se também para o fato de que uma
mudança NA ESTIMATIVA CONTÁBIL (por exemplo legislação tributária) NÃO é considerada mudança no critério contábil.

Com isso, a contabilidade objetiva preservar a uniformidade dos critérios e políticas contábeis utilizados nas demons-
trações, favorecendo assim a característica da comparabilidade.

No item 3 temos a reversão de reservas de lucros, travestida pela devolução de valores a conta de lucros a qual pode ter
sido oriundo da absorção de prejuízos pelas reservas, deixando de existir a finalidade pela qual a reserva foi constituída,
OU não houve consumo de toda a reserva. A contabilização dessa reversão será dada da seguinte maneira:

C- lucros acumulados

D- Reserva de lucros

Já no item 4, temos o lucro ou prejuízo do exercício, este será dado pela apuração do resultado do exercício. Aproveite
que você já está aqui e vamos contabilizar essa bagaça.

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 3

A L F A C O N
Lembre-se de que na contabilização do resultado do exercício temos duas possibilidades, lucro ou prejuízo. Eu sei que
sua mente já é bastante positiva, mas lembre-se das coisas ruins, ou seja, o prejuízo. kkk

Vamos começar pelas coisas boas:

C- Lucros acumulados

D- Apuração do resultado do exercício

Agora vamos a marretada do prejuízo:

C- Apuração do resultado do exercício

D-Prejuízo Acumulado

Vamos ao item 5. A transferência para reservas de lucros apenas acontecerá se houver lucro no exercício. Obviamente,
não há como você transferir algo que você não possui.

Quando aos dividendos obrigatórios, item 6, temos a remuneração do capital investido pelos sócios /acionistas. Vejamos
a contabilização:

C- Dividendos a pagar (passivo)

D- Lucros

Quando a parcela do lucro incorporada, será aprovada por assembleia geral onde poderá ser destinado uma quantia do
lucro para o aumento do capital social, inclusive essa é uma previsão legal de uma das possíveis destinações do lucro
da entidade.

Contabilizando...

C- capital social

D- ARE (apuração do resultado do exercício)

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 4

A L F A C O N
2. Hora da prática

Preste bastante atenção a essa questão, pois, ela ratifica a engloba tudo que vimos até aqui.

1. FCC - 2012 - Analista Judiciário (TRE SP)/Administrativa/Contabilidade

Foram extraídas as seguintes informações, em reais, da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados da Cia.
Omega, relativa ao exercício encerrado em 31-12-2011:

Ajuste positivo de exercícios anteriores................................ 136.000,00

Constituição da Reserva Estatutária..................................... 117.000,00

Reversão da Reserva de Lucros a Realizar ........................... 38.000,00

Lucro Líquido do Exercício ................................................... 380.000,00

Constituição da Reserva Legal ............................................... 19.000,00

Dividendos propostos ........................................................... 156.000,00

Sabendo-se que o saldo inicial e o saldo final da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados foram

nulos, por conta do disposto no art. 202, § 6º, da Lei no 6.404/1976, a companhia constituiu outras reservas de
lucros, não mencionadas acima, no valor, em reais, de

a) 282.000,00.

b) 244.000,00.

c) 262.000,00.

d) 264.000,00.

e) 272.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos lá. Inicialmente lembre que o saldo inicial é zero conforme informado na questão;

Saldo inicial Lucros Acumulados 0,00

Ajuste positivo de exercícios anteriores 136.000,00

Constituição da Reserva Estatutária - 117.000,00

Reversão da Reserva de Lucros a Realizar 38.000,00

Lucro Líquido do Exercício 380.000,00

Constituição da Reserva Legal 19.000,00

Dividendos propostos - 156.000,00

Outras reservas de lucros X

Saldo final Lucros Acumulados 0,00 (AQUI mora o pulo do gato. Sim, o saldo
final DEVERÁ ser zerado ou NEGATIVO.)

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 5

A L F A C O N
Vamos aos números:

136.000 – 117.000 + 38.000 + 380.000 – 19.000 – 156.000 – X = 0

X = 262.000,00

GABARITO: LETRA C

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 6

A L F A C O N
Demonstração das
Mutações do Patrimônio
Líquido

Versão Condensada
Sumário
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido��������������������������������������������������� 3

1. Definição������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2.  Hora da prática�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5

 2

A L F A C O N
Demonstração das Mutações do Patrimônio

Líquido

1. Definição

Vamos por partes, devagar a gente chega lá.

A demonstração das Mutações do patrimônio líquido (DMPL) é uma demonstração NÃO prevista na legislação societária-
lei 6.404/76- Dessa forma, já pegue a visão de que a previsão da obrigatoriedade da elaboração dessa demonstração
possui previsão no pronunciamento contábil 26 no item 10.

Então, localize-se. A DMPL não é uma demonstração obrigatória conforme a lei, mas possui previsão no CPC 26 como
o conjunto completo das demonstrações.

Dito isso, é importante que você perceba que o M das Mutações significa que ela é MAIOR que a demonstração de lucros
ou prejuízos acumulados (DLPA). Ao dizer que ela é maior, significa que tudo que é demonstrado na DMPL inclui todos
os aspectos abrangidos na DLPA, por este motivo que a lei faculta a elaboração da DLPA caso a DMPL seja elaborada
e publicada.

Beleza. Vamos entender o que A DMPL apresenta.

Essa demonstração possui por finalidade apresentar TODAS as mutações/mudanças que ocorreram no patrimônio
líquido. Por este motivo, sendo a conta de prejuízos acumulados e lucros parte do patrimônio líquido é que a elaboração
da DLPA se torna facultativa a partir da sua (DMPL) elaboração.

Ademais, a DMPL também apresenta as transações oriundas com sócios e o resultado abrangente.

E o que é esse resultado abrangente?

Como o próprio nome já sugere, o resultado abrangente engloba não somente o desempenho financeiro por intermédio
do lucro líquido do exercício, mas também diversos outros eventos que podem impactar o patrimônio líquido.

Apesar de muitos itens do resultado abrangente serem demonstrados na DMPL, a demonstração do resultado abran-
gente DEVE ser apresentada de forma separada.

Segue uma lista de alguns dos principais itens que afetam o patrimônio líquido:

ͫ Acréscimo pelo lucro ou redução pelo prejuízo líquido do exercício.

ͫ Redução por dividendos.

ͫ Acréscimo por subscrição e integralização de capital.

ͫ Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão
das ações sem valor nominal.

ͫ Redução por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 3

A L F A C O N
Agora alguns itens que NÃO afetam o patrimônio líquido:

ͫ Aumento de capital com utilização de lucros e reservas.

ͫ Apropriações do lucro líquido do exercício, por meio da conta de Lucros Acumulados, para a formação de reser-
vas de Lucros;

ͫ Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.

ͫ Compensação de prejuízos com reservas

O CPC 26 cita alguns itens que a DMPL deve demonstrar, vamos lá:

1. Contas do patrimônio líquido

2. Resultado abrangente do período, demonstrando separadamente o montante de sócios controladores e não


controladores

3. Apresentação retrospectiva para componentes reconhecidos de acordo com o CPC 23, mudanças de estimativas
e retificação de erro

4. Conciliação do saldo inicial e final de cada item demonstrado.

Abaixo você verá um exemplo de modelo da DMPL trazido pelo CPC 26. É importante que você grave no coração que o
saldo inicial acrescido dos aumentos ou diminuições que ocorreram no PL deverá ser igual ao saldo do patrimônio líquido.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 4

A L F A C O N
2. Hora da prática

1. CEBRASPE (CESPE) - 2023 - Analista Judiciário 02 (TJ ES)/Apoio Especializado/Contabilidade

Considerando as normas vigentes, julgue o item seguinte, relativo à elaboração de demonstrações contábeis.

A demonstração das mutações do patrimônio líquido é definida como obrigatória pela Lei n.º 6.404/1976 e como
opcional pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: O examinador fumou umzinho e trocou as bolas. A DMPL é obrigatória pelo CPC e não possui
previsão em lei.

GABARITO: ERRADA

2. CEBRASPE (CESPE) - 2018 - Analista Portuário II (EMAP)/Financeira e Auditoria Interna

Com relação à elaboração das principais demonstrações contábeis previstas na normatização vigente, julgue o
item seguinte.

As alterações verificadas em lucros ou prejuízos acumulados, entre dois períodos, apesar de comumente eviden-
ciadas na demonstração de mutações do patrimônio líquido, pode ser objeto de demonstração própria.

Certo ( ) Errado ( )

RESOLUÇÃO: Questão top de linha. E quem for de papel que se lasque. Essas alterações dizem respeito exata-
mente ao que é demonstrado na DLPA, por isso, podem sim ser demonstradas em demonstração própria.

GABARITO: CERTO

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 5

A L F A C O N
CPC base

Versão Condensada
Sumário
CPC base������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC base����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

 2

A L F A C O N
CPC base

1. CPC base

1.1 Conceitos iniciais

Agora vamos embarcar em uma viagem aparentemente cansativa e sem fim, mas posso te garantir que a tornarei diver-
tida e que quando chegar ao fim você vai sorrir mais do que palhaço, e o melhor, estará à frente da grande maioria dos
candidatos que sequer chegaram aqui.

Gostaria que primeiramente você entendesse qual a linha a ser seguida aqui. Existem 50 pronunciamentos contábeis,
e estudaremos todos? Obviamente que não. Estudaremos os principais, de maior incidência, aprofundando quando
necessário e pontuando os principais itens do pronunciamento.

Antes mesmo de entrarmos no CPC 01, eu compilei uma série de conceitos que estão espalhados nos diversos pronun-
ciamentos contábeis e você precisará saber para avançar e compreender os conceitos explorados nos demais pronun-
ciamentos. É importante lembrar que essa nomenclatura de “CPC base” foi criada por mim com o intuito de facilitar o
seu estudo, você não vai encontrar um CPC com esse nome. Vamos começar a brincadeira.

Samuca, sempre tive uma curiosidade na minha vida toda: O que o valor contábil? Vem comigo, alma pesada.

Valor contábil é o valor registrado no balanço após deduzida a depreciação, amortização ou exaustão.

Já o valor do custo histórico é o valor de aquisição do bem.

Avançando para o valor presente sendo definido como o valor descontado em fluxo de caixa presente.

Passando para o valor em uso que representa o valor presente de fluxo de caixa ESPERADOS daquele ativo. Perceba
que esse conceito não é igual ao valor presente, o qual se restringe a um fluxo de caixa descontado.

Quanto ao valor justo, presente no CPC 46, temos que é o valor que pode ser obtido com a venda de um ativo ou pago
pela transferência de um passivo em uma TRANSAÇÃO NÃO FORÇADA entre participantes bem informados NA DATA
DE MENSURAÇÃO. Obs. Do Samuca, na data de mensuração não é na data de liquidação. (questão de prova).

No que tange ao valor depreciável, temos o valor do custo subtraído do valor residual. Aí você me diz: complicou,
Samuca. O que é o valor residual? Minha alma pesada, o valor residual é o valor que A ENTIDADE ESPERA obter com a
venda do ativo ao final da sua vida útil.

Vixiii, Samuca, agora complicou mais ainda. Kk E o que é a vida útil?

Aqui temos o período de tempo que uma entidade ESPERA UTILIZAR um ativo OU o número de unidades de produção
que a entidade espera obter com aquele ativo. Pegou a visão?

Por fim, temos o valor realizável líquido, sendo definido pelo valor que a entidade espera realizar com a venda do bem
no curso normal da entidade.

CPC base 3

A L F A C O N
2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2021 - Analista em Desenvolvimento

Considere que, em um leilão público, um veículo apreendido tenha sido arrematado, por um terceiro, pelo valor de R$
10 mil. Para fins contábeis, nessa data, esse é o valor justo do veículo.

RESOLUÇÃO: Exatamente. Não importa se o valor foi muito abaixo ou acima do preço normal. Se um aceitou pagar e o
outro aceitou vender está tudo certo.

GABARITO: CERTO

2. CEBRASPE (CESPE) - 2018 - Analista Administrativo

Com relação aos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Um fornecedor de equipamentos industriais vendeu, à vista, uma máquina por um valor 10% abaixo
do valor habitual de mercado. As partes envolvidas não tinham qualquer outro tipo de relacionamento a não ser a tran-
sação descrita, não se achavam constrangidas de qualquer forma e possuíam pleno conhecimento sobre o mercado e
as características do negócio que realizavam.

Assertiva: Nessa situação, na data da realização da transação, o preço acordado foi o seu valor justo.

RESOLUÇÃO: Questão maneira. Observe que enfatiza o fato de os envolvidos estarem bem informados e de acordo
com a transação. De fato, valor justo.

GABARITO: CERTO

CPC base 4

A L F A C O N
CPC 01

Versão Condensada
Sumário
CPC 01����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 01��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

 2

A L F A C O N
CPC 01

1. CPC 01

1.1 Conceitos iniciais

O pronunciamento contábil -CPC 01- trata aplicação do teste de recuperabilidade em ativos para assegurar que os
valores que estejam registrados no balanço não excedam o seu valor recuperável. Vamos com calma.

Imagine que você consulte um balanço patrimonial e a entidade possua um jetta ou um mini cooper registrado em seu
balanço por um valor de R$ 80.000. Beleza, até aqui tudo bem. Agora imagine que esse veículo foi apreendido em uma
rodovia federal a uns 2 anos e encontra-se no pátio da polícia rodoviária federal sem pneu, todo acabado.

Você acha que esse bem vale realmente R$ 80.000 nas condições que se encontra? Obviamente não. Acredito que você
pagaria, no máximo, uns R$ 10.000 nessa máquina. Agora me diga: você acha que é justo com o usuário que de boa-fé
acredita nas informações prestadas pela entidade, ser iludido com essa falsa avaliação?

Aí vem o CPC 01 justamente para impedir que essas situações aconteçam. Em resumo, você não poderá ter no seu
patrimônio um bem registrado por um valor acima da qual ele tem o potencial de gerar benefício econômico.

Antes das definições, atente-se que o CPC 01 (teste de recuperabilidade ou também chamado de impairment teste)
NÃO se aplica a estoques, ativos fiscais, diferidos e atuariais. Também não se aplica a ativos financeiros nem ao ativo
não circulante classificado como mantido para venda.

Aí você me pergunta, Samuca, o que e o valor recuperável? Entende-se por valor recuperável o MAIOR valor entre o
valor em uso e o valor justo líquido de despesas.

O pronunciamento diz que o ativo está desvalorizado QUANDO o seu valor contábil EXCEDE o seu valor RECUPERÁVEL,
corroborando com esse pensamento o CPC diz que se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for INFERIOR
ao seu VALOR CONTÁBIL, o valor contábil DEVE ser reduzido ao valor recuperável. Essa redução representa perda por
desvalorização e essa perda por desvalorização DEVE ser reconhecida imediatamente NO RESULTADO. Agora vamos
esquematizar.

CPC 01 3

A L F A C O N
A aplicação do teste de recuperabilidade possui embasamento DIRETO com o princípio da prudência ou conservado-
rismo. Isso é dado posto que o referido princípio estabelece que em caso de alternativas igualmente validas você DEVE
escolher os MENORES valores para ativos e MAIORES valores para passivos. Dessa forma, perceba que quando o valor
contábil é menor do que o valor recuperável, ou seja, o bem possui uma capacidade maior do que aquela que está
registrada, nada será feito. Justamente pela prudência ou conservadorismo.

Preciso de um pouco mais de atenção da sua parte para as duas últimas informações antes das nossas questões.

Da mesma forma que você reconhece perda ao verificar que o valor contábil é SUPERIOR ao valor recuperável, essa
perda pode ser revertida caso em um momento futuro seja realizado novos testes e comprovado que o ativo sofreu uma
valorização. Atente-se para o fato de que essa reversão tem como consequência uma RECEITA, NO RESULTADO, e só
poderá ser feita até o limite da perda anteriormente constituída.

Ademais, nem sempre é possível determinar os valores justo e realizável líquido para o conhecimento do valor recupe-
rável. Porém, se APENAS um deles já for superior ao VALOR CONTÁBIL, não existirá desvalorização e, portanto, NÃO
será necessário estimar o outro valor.

2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2018 - Técnico (FUB)/Contabilidade

Julgue o item seguinte, com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

Ao realizar o teste de valor recuperável de um ativo, uma entidade deve reconhecer um ganho sempre que o valor
contábil desse ativo estiver maior do que o seu valor recuperável.

RESOLUÇÃO: Oi? Como? O examinador disse que p Vc é superior ou Vr e, portanto, deverá ser reconhecido um ganho.
Muito pelo contrário, haverá uma perda por desvalorização.

GABARITO: ERRADA

2. CEBRASPE (CESPE) - 2019 - Analista de Gestão de Resíduos

Com referência à mensuração da redução ao valor recuperável de ativos, a incorporação de entidades, a retificação de
erros e ao reconhecimento de receitas, julgue o seguinte item.

Situação hipotética: O valor em uso de um imóvel de valor contábil líquido igual a R$ 250 mil foi avaliado em R$ 200 mil,
e o valor justo desse mesmo imóvel, deduzido das despesas de venda, foi estimado em R$ 235 mil. Assertiva: O valor
contábil desse imóvel deverá ser reduzido em R$ 15 mil, por meio da contabilização da despesa correspondente ou, se
for o caso, pela diminuição do saldo da reavaliação realizada.

RESOLUÇÃO: Veja que questão maneira.

O Valor contábil é 250 e o Valor em uso é 200. Já o valor justo é 235. Sendo assim, o Valor recuperável é o maior valor
entre o valor em uso e o valor justo. Vr = 235. Comparando com o valor contábil, percebe-se que o Vc excedeu, foi
superior ao valor recuperável em 15.000. Portanto, deverá ser reconhecida uma perda por desvalorização no resultado.

GABARITO: CERTO

CPC 01 4

A L F A C O N
CPC 04

Versão Condensada
Sumário
CPC 04���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 04��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
CPC 04

1. CPC 04

1.1 Conceitos iniciais

O pronunciamento contábil, CPC 04, trata dos ativos intangíveis, como por exemplo marcas, patentes, softwares, licen-
ças, franquias e concessões.

Antes de mais nada, eu quero, coercitivamente, que você guarde no coração a diferença entre ativo monetários e
NÃO monetários. Um ativo monetário é aquele representado por dinheiro ou DIREITOS recebíveis em quantia fixa ou
determinável em dinheiro, já o não monetário são aqueles bens que não são representados por quantias diretamente
monetárias, quantias fixas.

Quando alguém faz a seguinte pergunta: você quer ser servidor público? O que você responde? SIM. Pois bem, o referido
pronunciamento diz que para SER um ativo intangível terá que atender aos seguintes requisitos.

Ser sem substância física, significa ser de existência abstrata, bem que não podemos ver nem pegar. Identificável implica
em diferenciar esse ativo do ágio gerado por expectativa de rentabilidade futura. Por fim, ser não monetário você já
tem guardado no coração.

E quanto aos critérios de reconhecimento/classificação? Meu guerreiro(a), pegue a visão comigo. Para você reconhecer
o seu namorado ou namorada concorda que deve ser PROVÁVEL QUE TENHA CONFIANÇA? Pois bem, os critérios de
reconhecimento de um ativo intangível são: é provável que os benefícios econômicos futuros esperados sejam gerados
em favor da entidade E o custo seja mesurado com CONFIABILIDADE.

Atente-se para o fato de que o ágio gerado INTERNAMENTE não deve ser reconhecido, justamente pelo fato de não
puder ser mensurado com confiabilidade.

Agora vamos avançar mais um pouco com os critérios de IDENTIFICAÇÃO. Meu guerreiro(a), se identificar uma traição,
RESULTA EM SEPARAÇÃO, é ou não? Em alguns casos não né? Kkk

Então. Para atender aos critérios de identificação do ativo intangível ele deverá ser RESULTADO de direitos contratuais
ou outros direitos legais, independentemente de ser separável ou transferível, e ser SEPARÁVEL, que significa puder
ser separado, vendido, transferido, alugado, trocado, individual ou em conjunto. Detalhe independente da intenção de
uso (questão de prova).

CPC 04 3

A L F A C O N
Um ativo intangível deve ser reconhecido incialmente ao custo, exceto quando adquirido em conjunto, ou combinação
de negócio onde será reconhecido pelo seu VALOR JUSTO.

A entidade pode criar ativos internamente, chamamos de desenvolvimento de um projeto interno. Quando esse projeto
interno estiver na FASE DE PESQUISA, os gastos que a entidade tiver com esse ativo serão reconhecidos COMO DES-
PESA. Porém, contudo, todavia, se o ativo estiver EM FASE DE DESENVOLVIMENTO, PODERÁ ser reconhecido, desde
que apresente:

• Viabilidade técnica para concluir o ativo intangível, a fim de que possa ser disponibilizado para uso ou venda

• Intenção de concluir, usar ou vender

• Capacidade de usar ou vender o o intangível

• Forma como vai gerar benefício econômico

• Disponibilidade de recursos tecnológicos, financeiros e outros para concluir o intangível

• Capacidade de mensurar com confiabilidade os gastos atribuíveis

Vamos agora aos itens que compõem o custo de um intangível.

Obviamente é difícil imaginar custos de transportes e seguros com um intangível, tendo em vista que ele não possui
existência concreta. Assim, leve no coração que o preço de compra acrescido dos impostos de importação NÃO recu-
peráveis e deduzidos dos descontos comerciais e abatimentos assim como qualquer custo DIRETAMENTE atribuível
à preparação do ativo para a finalidade proposta, como por exemplo: custos de benefícios aos empregados DIRETA-
MENTE atribuíveis, honorários profissionais DIRETAMENTE atribuíveis e custos com testes para verificar se o ativo está
funcionando adequadamente.

A mensuração de um ativo intangível será com base na sua VIDA ÚTIL. A vida útil por sua vez pode ser Definida ou
Indefinida. Aos ativos com vida útil Definida, DEVEM ser amortizados e o teste de recuperabilidade é dispensável. UM
ativo de vida útil DEFINIDA significa que existe um período de tempo determinado em que ele venha a gerar benefícios
econômicos. Já aqueles com vida útil INDEFINIDA NÃO devem ser amortizado por não haver segurança no limite pre-
visível para o período pelo qual o ativo deve gerar fluxo de caixa positivo.

CPC 04 4

A L F A C O N
CPC 04

Versão Condensada
Sumário
CPC 04���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 04��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Teste de recuperabilidade������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
CPC 04

1. CPC 04

1.1 Teste de recuperabilidade

O CPC 01 juntamente com o CPC 04 diz que INDEPENDENTEMENTE de existir, ou não, qualquer indício de desvalori-
zação a entidade DEVE:

• Testar, no mínimo, anualmente a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil INDEFINIDA ou
ainda NÃO DISPONÍVEL para uso

• Anualmente, o ágio pago em combinação de negócios.

O início da amortização de um intangível será no momento em que estiver disponível para uso, no local, em condições
necessárias. Essa amortização cessará quando o intangível estiver disponível para venda ou na data da baixa, o que
ocorrer primeiro. Ademais, a amortização não termina quando o bem apenas deixa de ser utilizado.

Beleza, Samuca, e essa baixa, quando será feita? Por ocasião da alienação OU quando não á expectativas de benefícios
econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.

Existe possibilidade de um ativo intangível estar localizado no imobilizado? SIM. YES O pronunciamento diz que existem
elementos imobilizados que NÃO vivem se o software, ou seja, o software é o elemento mais significativo, nesses casos,
o intangível será classificado no imobilizado.

2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2014 - Contador (PF)

Acerca das regras contábeis que envolvem ativos intangíveis de companhias abertas, julgue os itens que se seguem.

Ativos monetários identificáveis e sem substância física devem ser classificados contabilmente como ativos intangíveis.

RESOLUÇÃO: Lembre-se do SIM. Sem substância física, NÃO monetário e identificável. O erro do examinador foi clas-
sificar como ativos MONETÁRIOS.

GABARITO: ERRADA

2. CEBRASPE (CESPE) - 2013 - Auditor de Controle Externo

De acordo com a Lei n.° 6.404/1976 e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o
item a seguir.

Se a vida útil do ativo intangível for indefinida, nenhuma amortização deve ser contabilizada.

RESOLUÇÃO: De fato, ativo intangível com vida útil Indefinida NÃO deve ser amortizado.

GABARITO: CERTO

CPC 04 3

A L F A C O N
3. CEBRASPE (CESPE) - 2018 - Analista Portuário II (EMAP)

Relativamente aos procedimentos de mensuração e avaliação de itens patrimoniais, de acordo com os pronunciamentos
do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item subsequente.

O impairment test dos ativos intangíveis com vida útil indefinida deve ser realizado anualmente, mesmo que não haja
indícios de que possa ter havido perda da recuperabilidade de seu valor.

RESOLUÇÃO: Lindo não? Quando o ativo for de vida útil INDEFINIDA, o teste de recuperabilidade será aplicado AINDA
que não haja indícios de desvalorização.

GABARITO: CERTO

4. CEBRASPE (CESPE) - 2018 - Analista de Controle Externo

O início da amortização dos ativos intangíveis, que se caracterizam como itens imateriais, não depende da colocação
desse tipo de ativo em condições operacionais.

RESOLUÇÃO: OPaaa. Aí não. Dizer que NÃO depende da colocação em condições operacionais? É como se eu tivesse
um ativo que não posso usar, mas mesmo assim devo amortizar, tem cabimento isso? Negativo.

GABARITO: ERRADA

CPC 04 4

A L F A C O N
CPC 16

Versão Condensada
Sumário
CPC 16����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 16���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Conceitos iniciais���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
CPC 16

1. CPC 16

1.1 Conceitos iniciais

O pronunciamento contábil -CPC 16- objetiva estabelecer tratamento contábil para os estoques. Já no seu início, é
definido que estoques são bens mantidos para venda no curso normal da entidade, em processo de produção OUU
na forma de materiais ou suprimentos. Os estoques são bens essencialmente mantidos para venda e DEVEM ser men-
surados pelo CUSTO ou VALOR REALIZÁVEL líquido, dos dois O MENOR. Observe que aqui temos uma aplicação do
princípio da prudência ou conservadorismo. Alternativas igualmente válidas, escolha o menor valor para ativo e maior
valor para passivo.

Quanto aos itens que compõem o custo, temos o preço de compra, custos com transporte, fretes sobre COMPRAS,
seguros e impostos de importações NÃO recuperáveis, além disso, todos os custos de aquisição e transformação e
aqueles necessários para trazer o estoque à sua condição atual; lembre-se também que devem ser abatidos os des-
contos comerciais (incondicionais) e abatimentos.

Existem 2 tipos de controle de estoques. O Inventário periódico e o permanente. O inventário permanente é feito de
maneira continua e periódica, ou seja, a cada transação. Dessa forma, os estoques são baixados a cada venda realizada,
isso possibilita o conhecimento do valor do estoque a qualquer momento bem como um maior controle do mesmo.

Quanto aos critérios de valoração do estoque no inventário permanente, temos 3 critérios os quais podem ser usados
como forma de controle na ficha de estoque.

• PePs (FiFo-First in First out)

• UePs e (LiFo- Last in First out)

• Custo médio ponderado

Antes de mais nada grave no coração que o método UePs não é aceito pela legislação fiscal nem pelo pronunciamento
contábil, ele é usado apenas para fins gerenciais. Isso porque esse método ocasiona um menor lucro tendo em vista
o aumento do custo. Ora, pensa comigo, se ocasiona um menor lucro, haverá uma menor arrecadação, sendo assim,
quem não gosta dessa ideia? O governo. O método PePs significa que a PRIMEIRA mercadoria que é comprada SERÁ a
primeira a ser baixada quando da sua venda, já no método UePS acontece o contrário, a última mercadoria comprada
será a primeira a ser dada baixa quando da venda do estoque. Já no método do custo médio ponderado, será feita uma
média ponderada a cada venda. O custo da mercadoria vendida oscila bastante quando temos cenários de inflação ou
deflação.

Por fim, quando os estoques são vendidos, eles DEVEM ser reconhecidos como DESPESA do período em que a res-
pectiva receita é reconhecida. Isso significa que teremos uma aplicação direta do princípio da competência. É por isso,
inclusive, que quando você compra mercadorias para revenda o valor é contabilizado no estoque, logo após com a
venda, esse valor será dado baixa e transferido para a conta de despesa- no resultado- como custo da mercadoria
vendida da seguinte forma:

C- ESTOQUES

D- Custo da mercadoria vendida (CMV no resultado; DESPESA)

CPC 16 3

A L F A C O N
CPC 16

Versão Condensada
Sumário
CPC 16����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 16���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Inventário periódico������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

1.2 Cenários de inflação e deflação��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4

 2

A L F A C O N
CPC 16

1. CPC 16

1.1 Inventário periódico

O inventário periódico, é realizado em períodos específicos e de uma só vez ao final do balanço. Já observou aquelas
lojas que aparecem: fechado para balanço? Pois bem, elas utilizam o inventário periódico.

Por sua vez, esse tipo de inventário é mais simples, pois, não requer um registro constante de entradas e saídas de
mercadorias, além de ser menos custoso, uma vez que não exige manutenção em tempo real de registro. Obviamente
a falta de eficiência no atendimento ao cliente quanto a disponibilidade do produto unido a dificuldade na identificação
de perdas e furtos tendo em vista que não há um registro contínuo, aliado a própria falta de visibilidade em tempo real,
o que pode ocasionar compra excessivas de estoques ou a falta deles, tornam grandes as desvantagens desse tipo
de inventário.

1.2 Cenários de inflação e deflação

Primeiramente é necessário entender o que é inflação e deflação. Vamos ser específicos e direto ao ponto. Inflação, leia-se
alta desordenada de preço, já a deflação é justamente o efeito contrário, desvalorização constante dos bens e serviços.

Agora vamos analisar como se comporta o custo da mercadoria vendida-CMV- em cada cenário e em cada cenário. No
cenário de inflação, entenda que o preço da mercadoria vai ficando MAIS CARO “dia após dia”. Logo essa é a ordem
do CMV:

UEPS>CMP>PEPS

Sim. As bancas gostam muito de explorar isso. Entenda também a consequência desse custo no UEPS, custo médio
ponderado e PEPS no lucro. Pensa. Se o custo é maior o que vai acontecer com o lucro? Inevitavelmente reduz. Ficando
assim:

PePs>CMP>UePs.

Aqui, pense o seguinte: no UePs, o último a entrar é o primeiro a sair, em um cenário de inflação, você compra uma
mercadoria hoje a R$ 10,00 e na próxima semana a mesma mercadoria a R$ 15,00. Na semana subsequente você vende
parte da mercadoria, quem vai sair primeiro? A última a entrar, sendo assim, a um custo de R$ 15,00, por isso ocasiona
um maior CMV.

Já em um ambiente de deflação, o contrário acontece. Em relação ao CMV:

PePs> CMP > UePs

Beleza. E o lucro, como funciona?

UePs> CMP > PePs

CPC 16 3

A L F A C O N
2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2014 - Auditor de Controle Externo (TC DF)/Auditoria

Com relação às contas, aos métodos e às operações contábeis, julgue o item seguinte.

O saldo do estoque de mercadoria apurado pelo método da média ponderada móvel deve ser inferior ao apurado pelo
método primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) e superior ao apurado pelo método último a entrar, primeiro a sair (UEPS).

RESOLUÇÃO: NEGATIVOO. Essa diferença deverá ocorrer em comparação com cenários de inflação ou deflação. Como
o examinador não informou o cenário econômico, não há como julgar.

GABARITO: ERRADA

2. QUADRIX - 2019 - Assistente (CRO AC)/Administrativo/Técnico em Contabilidade

A respeito das técnicas contábeis, julgue o item.

Na aquisição de mercadorias destinadas à revenda, as empresas deverão registrar, na conta de compras, o valor da
aquisição, descontado dos tributos recuperáveis.

RESOLUÇÃO: Positivo. O valor da aquisição ou preço de compra comporá o custo do produto e os tributos recuperáveis
não farão parte tendo em vista que estarão no ativo representando direito contra o fisco.

GABARITO: CERTO

3. QUADRIX - 2018 - Profissional de Suporte Técnico (CRECI 5 (GO))/Ciências Contábeis

Com base na legislação e nos conceitos aplicáveis ao setor privado, julgue o item.

Fretes sobre compras é conta patrimonial e fretes sobre vendas, de resultado.

RESOLUÇÃO: De fato. Frete sobre compra integra o custo do produto e será reconhecido nos estoques em conta patri-
monial do ativo, já o frete sobre vendas é uma despesa operacional.

GABARITO: CERTO

CPC 16 4

A L F A C O N
CPC 25

Versão Condensada
Sumário
CPC 25���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 25��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Ativos e passivos contingentes����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
CPC 25

1. CPC 25

1.1 Ativos e passivos contingentes

O Pronunciamento contábil – CPC 25- trata dos ativos e passivos contingentes e das provisões. De antemão, o pro-
nunciamento define provisão como um passivo de PRAZO OU VALOR incertos, muito embora faça a ressalva de que em
alguns países o termo ainda continua a ser utilizado como retificadora do ativo.

Em sentido geral, todas as provisões são contingentes, pois, são incertas quando ao prazo ou ao valor, porém tome
nota. O que significa ser contingente? É um termo usado para ativos e passivos que NÃO sejam reconhecidos porque a
sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que NÃO estão
totalmente sob o controle da entidade.

Um ativo contingente é um ativo POSSÍVEL que resulta de eventos passados e cuja a existência somente será confirmada
pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que NÃO estão totalmente sob o controle da entidade.

UM passivo contingente é uma obrigações possível que resulta de eventos passados e cuja a existência somente será
confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que NÃO estão totalmente sob o controle
da entidade, OU é uma obrigações presente resultado de eventos passados mas NÃO É RECONHECIDA porque não é
provável que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação OU
o valor da obrigação NÃO pode ser mensurado com confiabilidade.

DICA DO SAMUCA: Se tem uma coisa que a banca amaaaa cobrar é dizer que ativo e passivo contingente serão
reconhecidos...ERRADOO. Ativos e passivos contingentes serão DIVULGADOS.

2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2013 - Contador (TCE-RO)

Julgue o item, relativo a os impactos no patrimônio de uma companhia aberta.

Ativos contingentes devem ser reconhecidos na contabilidade sempre que for possível a entrada de benefícios futuros
para a empresa. Desse modo, a contrapartida do reconhecimento desses ativos deve ocorrer em uma conta de receita.

RESOLUÇÃO: Como disse, existem inúmeras questões, de diversos períodos nesse sentido. Ativo contingente NÃO é
reconhecido.

GABARITO: ERRADO

CPC 25 3

A L F A C O N
2. CEBRASPE (CESPE) - 2020 - Analista Ministerial (MPE CE)/Ciências Contábeis

A respeito dos componentes patrimoniais e dos fatos contábeis, julgue o item a seguir.

O passivo contingente pode ser classificado como provável, possível ou remoto. Caso seja considerado remoto, deverá
ser reconhecido em notas explicativas e mensurado a valor justo.

RESOLUÇÃO: Meu guerreiro(a), se é passivo contingente, já é classificado como possível. Não se engane. E se for
remoto? Não vai reconhecer porra nenhuma.

GABARITO: ERRADO

CPC 25 4

A L F A C O N
CPC 25

Versão Condensada
Sumário
CPC 25���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 25��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Provisões������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
CPC 25

1. CPC 25

1.1 Provisões

Grave isso no coração, ativos e passivos contingentes serão divulgados. Um passivo contingente será divulgado, a
menos que a seja REMOTA a possibilidade que uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos. Iai, se for
remota a possibilidade o que eu faço? O que o peixe faz? NADA. Ativos e passivos contingentes surgem normalmente
de eventos inesperados que às vezes nunca chagam a acontecer.

Por fim, existirá uma avaliação periódica para analisar a posição das obrigações e ativos. Samuca, e se a realização do
ativo for praticamente certa, reconheço um ativo contingente? NUNCA NA VIDA, você reconhecerá uma ativo e pronto.

Sobre as provisões temos que deve ser reconhecida quando:

• A entidade possui uma obrigação (legal ou não formalizada) presente resultado de eventos passados

• Seja PROVÁVEL que será necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios econômicos para liquidar a
obrigação E

• Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

DICA DO SAMUCA: Se as condições anteriores NÃO foram satisfeitas, NENHUMA provisão será reconhecida.
OU seja, são requisitos CUMULATIVOS.

Aí você me pergunta: Samuca, e quando for mais provável que sim do que não existe uma obrigação presente na data
do balanço, o que a entidade faz? Reconhece uma provisão e divulga em notas explicativas. De forma contrária, quando
é mais provável que NÃO existe, APENAS divulga um passivo contingente, a menos que seja REMOTA a possibilidade
de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2019 - Analista Judiciário (TJ AM)/Contabilidade

Acerca das contas e dos grupos patrimoniais de empresas comerciais, julgue o seguinte item.

O reconhecimento de provisões no passivo ocorre quando a entidade possui obrigações com terceiros classificadas
como prováveis, possíveis ou remotas

RESOLUÇÃO: Oi? Como? Provisão APENAS será reconhecida quando classificada como PROVÁVEL

GABARITO: ERRADO

CPC 25 3

A L F A C O N
2. QUADRIX - 2018 - Profissional de Suporte Técnico Técnico Administrativo (CRQ 4)/Contabilidade

Em relação ao balancete de verificação, ao balanço patrimonial (BP) e à demonstração do resultado do exercício (DRE),
julgue o item.

Uma provisão deve ser reconhecida quando houver uma obrigação presente da entidade, como resultado de evento
passado, e for provável uma saída de recursos econômicos para liquidar a obrigação em valor de estimativa confiável.

RESOLUÇÃO: Exatamente. Apenas ratificando a questão anterior de que uma provisão será reconhecida quando clas-
sificada como provável atendidos aos demais requisitos colocados em questões.

GABARITO: CERTO

CPC 25 4

A L F A C O N
CPC 26

Versão Condensada
Sumário
CPC 26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 26��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Apresentação das demonstrações contábeis����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

 2

A L F A C O N
CPC 26

1. CPC 26

1.1 Apresentação das demonstrações contábeis

O CPC 26, trata da apresentação das demonstrações contábeis. Dentre os aspectos já tratados deste pronunciamento,
por exemplo as demonstrações previstas nele bem como a sua obrigatoriedade, vamos nos restringir a alguns em
específicos com incidência em provas e que podem fazer toda a diferença em colocar o seu pezinho dentro das vagas.

Lembra da classificação de ativos e passivos? Será feita em circulante e não circulante. O CPC ratifica essa classifica-
ção, de fato, deve ser classificado em circulantes e não circulantes, exceto se uma apresentação baseada APENAS no
grau de liquidez fornecer uma informação MAIS confiável e relevante ao usuário. Nesse caso, a entidade fornecerá as
informações no balanço patrimonial baseada APENAS no grau de liquidez. É importante que você coloque no coração
que se essa classificação for utilizada, DEVERÁ ser utilizada para TODOS os itens.

O pronunciamento também nos fornece os critérios que abarcam o ativo circulante e passivo circulante.

No que tange ao ativo circulante, observe os itens que abarcam:

• ESPERA-SE que seja REALIZADO, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no curso normal do ciclo operacional
da entidade

• Está mantido ESSENCIALMENTE com o propósito de ser NEGOCIADO

• ESPERA-SE que seja REALIZADO em ATÉ 12 MESES APÓS a data do balanço OU

• É caixa ou equivalente, a menos que a sua troca ou uso para liquidação de passivo esteja vedada durante pelo menos
12 meses após a data do balanço.

Quando ao passivo circulante temos que:

• ESPERA-SE que seja LIQUIDADO durante o ciclo operacional normal da entidade

• Está mantido essencialmente com a finalidade de ser NEGOCIADO

• DEVE SER LIQUIDADO no período de até 12 meses após a data do balanço OU

• A entidade NÃO TEM O DIREITO INCONDICIONAL DE DIFERIR a liquidação do passivo durante pelo menos dozes
meses após a data do balanço.

Ter o direito incondicional de diferir uma obrigação significa poder postergar essa obrigação, jogar para frente, condi-
cionado a um prazo de pelo menos 12 meses após a data do balanço.

Atente-se para o fato de que tanto no ativo circulante bem como no passivo circulante, serão classificados os itens que
atenderem a QUALQUER UM DOS REQUISITOS, ou seja, não são cumulativos.

CPC 26 3

A L F A C O N
CPC 27

Versão Condensada
Sumário
CPC 27���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3

1.  CPC 27��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

1.1 Ativo imobilizado����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3

2.  Hora de praticar������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 3

 2

A L F A C O N
CPC 27

1. CPC 27

1.1 Ativo imobilizado

Em regra, terrenos, prédio, construções ou obras, de arte NÃO sofrem depreciação, exceto quando o examinador afirmar
que houve desvalorização pela construção de um presídio nas proximidades, aterros, viadutos, etc.

O INÍCIO da depreciação será dado quando estiver disponível para uso e no local em condições de funcionamento do
jeitinho pretendido pela administração. Já ao falar do momento de cessar essa depreciação, tem-se quando for clas-
sificado como mantido para venda ou por ocasião da sua baixa. Por sua vez, a sua baixa ocorrerá pela alienação OU
quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a utilização do ativo ou sua alienação.

Essa depreciação NÃO cessa quando o ativo se tornar ocioso ou for retirado do uso. O ativo encontra-se lá, não está
usando porque não quer. Kk

A depreciação reflete o padrão de consumo. Portanto, os métodos são da linha reta ou quotas constantes, saldos
decrescentes e unidades produzidas.

Ao fazer questões que envolvam cálculos de depreciação atente-se para o valor depreciável, valor residual (que deverá ser
reduzido), taxa de depreciação, período de vida útil E se a depreciação é anual, semestral, quadrimestral, bimestral ou mensal.

O método da linha reta resulta em despesas constante durante a vida útil do ativo. Já o método da soma dos dígitos
resulta em despesa DECRESCENTE ao longo da vida útil com o intuito de equalizar uma desvalorização irregular com
a utilização do ativo. A respeito do método das unidades produzidas, será baseado no USO do ativo dividido pela sua
capacidade total de produção.

O CPC não traz o método dos saldos crescentes, que é contrário dos saldos decrescentes. Logo, quando o examinador
falar em soma dos dígitos, leia-se saldo decrescentes.

Ademais, o método de depreciação, o valor residual e a vida útil devem ser revisados, pelo menos, ao final de cada
exercício.

Por fim, a regra do reconhecimento da depreciação é NO RESULTADO, a menos que seja incluída no valor contábil de
outro ativo os quais são absorvidos para a produção de outros ativos como máquinas e equipamentos de produção.

2. Hora de praticar

1. CEBRASPE (CESPE) - 2015 - Especialista em Gestão de Telecomunicações (TELEBRAS)/Contador

Com relação aos critérios de avaliação e de mensuração do ativo imobilizado, julgue o item que se segue.

A depreciação de uma máquina utilizada na produção de determinado ativo não deve ser reconhecida no resultado, mas
deve ser incluída no custo do ativo produzido pela máquina.

RESOLUÇÃO: Isso mesmo. A regra da depreciação é ser reconhecida no resultado. Porém, quando se trata de máquinas
utilizadas na produção de outros ativos, será incluída no próprio custo.

GABARITO: CERTO

CPC 27 3

A L F A C O N
2. CEBRASPE (CESPE) - 2015 - Contador (FUB)

Com relação a avaliação e mensuração de itens patrimoniais, julgue o item que se segue.

O valor da depreciação de um ativo imobilizado pode ser calculado por vários métodos, mas, uma vez escolhido, o
método deve ser mantido até a baixa do ativo em questão.

RESOLUÇÃO: Negativo. Muito pelo contrário, o método de depreciação, a vida útil e o valor residual devem ser revisados.

GABARITO: ERRADO

3. CEBRASPE (CESPE) - 2010 - Técnico (MS)/Contabilidade

Um veículo foi adquirido por R$ 24.000,00, tendo sido estipulado um valor residual de R$ 2.000,00 e vida útil estimada
em 5 anos. Após os cinco anos de uso, já totalmente depreciado, o veículo foi vendido por R$ 8.000,00.

A respeito dessa situação, julgue o seguinte item, acerca dos lançamentos contábeis realizados no momento da venda
do veículo.

Deverá ser dada baixa da conta depreciação acumulada, que será debitada em R$ 22.000,00.

RESOLUÇÃO: questão muito top para quem gosta de perder tempo. Meu guerreiro (a) se o veículo FOI TOTALMENTE
depreciado e o valor depreciável (24.000 – 2.000) é 22.000. Significa que a depreciação total é 22.000. E sim, o lança-
mento será de 22.000 a débito na conta de depreciação acumulada por ocasião da baixa, tendo em vista que a conta
é retificadora do ativo e de natureza credora.

GABARITO: CERTO

4. CEBRASPE (CESPE) - 2014 - Contador (SUFRAMA)

Julgue o seguinte item, relativo aos aspectos inerentes ao grupo contábil do ativo e às suas respectivas contas.

A depreciação de um imobilizado calculada pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de depreciação
crescentes ao longo do tempo.

RESOLUÇÃO: Opaaa. Negativo. Primeiramente, se o examinador falou em método da soma dos dígitos, atente-se para
o fato de que se trata do saldo decrescentes. Ademias, o saldo decrescente tem como consequência uma despesa
DECRESCENTE ao longo do período.

GABARITO: ERRADO

CPC 27 4

A L F A C O N

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