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Qual a melhor forma de manejar

as crises na saúde mental?


Deivisson Vianna
Crise ou urgência psiquiátrica?
Crise ou urgência psiquiátrica?

• Crise mais que um estado de agudização da sintomatologia


psiquiátrica.

• A dimensão da medicalização social.

• Compreendendo toda manifestação de sofrimento como


sintoma ou diagnostico.
Crise ou urgência psiquiátrica?

• Porque devemos ampliar os horizontes das ditas urgências


e emergências psiquiátricas para o paradigma das crises na
comunidade?
• Originalmente a palavra crise está carregada de elementos
que trazem um amplo sentido, o de separação, mudança,
desequilíbrio transitório, com possível ocasião de
crescimento.

• Por que, em psiquiatria, o sentido de crise adquiriu um


aspecto sempre negativo ao longo da história?
Vamos refletir: dois locais de atenção a crise

Fonte AIH, PMC, 2015 a 2016

Leitos em Média de Permanencia - dias


Hospital Psiquiátrico 46,69
CAPS 10,20
Qual a razão para esta diferença?
O cuidado desterritorializado,
institucionalizado, despersonalizado.
Elementos que compõem uma crise...

• Contexto, a história de vida.


• A dinâmica familiar.
• A situação socioeconômica.
• A historia previa de como se lida com os próprios sintomas
e problemas.
• O uso de substâncias psicoativas.
Por que o manicômio não é lugar para cuidar
das crises

• Separar para “tratar”


• Reforço do estigma.
• Equipamentos com menor adensamento tecnológico
• Esquecimento das redes de apoio como ferramenta.
• Fomento a intolerância social.
A crise do lidar com a crise

• Nosso limite

• Nossa satisfação

• Nosso desejo

• Nossa frustração

• Nossa meta estabelecida

• Quando entramos em crise...


Obrigado
Qual a melhor forma de manejar
as crises na saúde mental?
Deivisson Vianna
Crise e o tempo

• Em quanto tempo devemos responder a uma crise?


Crise e o tempo

• Agir e depois perguntar?

• Perguntar e depois agir?


Entendendo a crise e seu contexto

Devemos Coletar Informações

• Tentar entender o contexto, o que aconteceu e como estavam as coisas antes;


• Perguntar em quem o indivíduo confia, conversar com essa pessoa e pedir sua
ajuda se possível;
• Coletar informações com os familiares, vizinhos e pessoas próximas;
• Questionar sobre: o uso de substâncias psicoativas, doenças físicas, quadro
semelhante anterior, história de transtorno mental, tratamento prévio;
Entendendo a crise e seu contexto
Recursos externos Relacionamentos

Ambiente Apoio
Cultura
Experiências de vida
Sociedade
Fantasias
Aspectos políticos e
econômicos Recursos internos
Características pessoais
Inatas
O “diagnóstico” nos ajuda a encontrar os
caminhos do cuidado?

• Que tipos de diagnósticos nos dão, as


classificações “diagnosticas” psiquiátricas?
E a Psicopatologia?

• Visão em terceira pessoa de um exame do estado mental

• Avaliação dirigida e observacional seguinte os parâmetros


de uma “normalidade balizada culturalmente”

• Por isto que antes de diagnosticar – devemos ESCUTAR


A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber
do
outro?
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu
do Saber
outro?
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu
do Saber
outro?

É
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu
do Saber
outro?

É
MAIS
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu
do Saber
outro?

É
MAIS
IMPORTANTE
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu Poder do
do Saber Saber (Fé)
outro?

É
MAIS
IMPORTANTE
A escuta centrada na pessoa.
1) Barreiras:

Ignorar
o saber Meu Poder do
Poder
do Saber Saber (Fé)
outro?

É
MAIS
IMPORTANTE
A aproximação centrada na pessoa

Permitir a pessoa a livre expressão de suas preocupações


mais importantes;
Entendendo a pessoa como um todo (pessoa, contexto e
ambiente)
Buscar que sejam verbalizadas perguntas concretas;
Ver o mundo na perspectiva do outro.
A aproximação centrada na pessoa

• Apresentar-se (equipe), explicar suas funções e o motivo de estarem ali;


• Ter atitude respeitosa, manter a calma;
• Não enfrentar ou duvidar do sujeito, afastar aqueles que instigam a
violência;
• Não fazer falsas promessas, dizer a verdade;
• Evitar infantilizar, tratar o indivíduo como adulto;
• É comum evitarmos o que não entendemos e termos medo do
desconhecido, tomar cuidado para não fazer comentários depreciativos e
reforçar o preconceito.
A aproximação centrada na pessoa
SEGURANÇA EM 1o LUGAR

Fonte: Google Imagens


A aproximação centrada na pessoa
SEGURANÇA EM 1o LUGAR

Equipe

Local Equipes de apoio próximas


com vinculo entre os serviços
Usuário (planejamento prévio de formação de rede
de apoio)

Peça apoio, se necessário


Exame do estado Mental
Exame do estado Mental
Estratégias centradas na pessoa

• Cuidado individualizado, aceitando as diferenças de


valores, comprometimentos, interesses, estilos de vida,
gênero, temperamento. Estar em crise não pré-dispõe
perda de autonomia.
Obrigado
Agitações e agressividade
Deivisson Vianna
Agitações e Agressividade

• Porque devemos ampliar os horizontes das ditas urgências


e emergências psiquiátricas para o paradigma das crises na
comunidade?
Agitações e Agressividade

Devemos Coletar Informações


Agitações e Agressividade

Devemos Coletar Informações

• Tentar entender o contexto, o que aconteceu e como estavam


as coisas antes;
• Perguntar em quem o indivíduo confia, conversar com essa
pessoa e pedir sua ajuda se possível;
• Coletar informações com os familiares, vizinhos e pessoas
próximas;
• Questionar sobre: o uso de substâncias psicoativas, doenças
físicas, quadro semelhante anterior, história de doença mental,
tratamento prévio;
Agitações e Agressividade
COMPORTAMENTO DURANTE A ENTREVISTA
(fator preditivo mais importante de violência
iminente)

• Fisionomia do paciente
• Tensão muscular
• Inquietação
• Tom de voz
• Conteúdo do discurso
• Irritabilidade
• Intoxicação (por álcool/drogas)
Agitações e Agressividade

Devemos Avaliar Exame do Estado Mental

• Avaliação da consciência: (rebaixamento, atenção,


concentração)
• Avaliação da orientação temporal e espacial: (Onde
está? Que dia é hoje?)
• Avaliação do curso do pensamento: (velocidade de
expressão das idéias)
• Avaliação do conteúdo do pensamento (delírio):
(existência de conteúdos inverossímeis relacionados à
perseguição, grandeza, religiosidade e etc.)
Agitações e Agressividade: causas
frequentes
• Episódio Maníaco;
• Tr. Psicótico agudo;
• Tr. Psicótico crônico agudizado;
• Intoxicação por substância psicoativa ex. álcool,
cocaína;
• Abstinência grave por substância psicoativa ex.
delirium tremens;
• Confusão mental por quadro orgânico (TMO).
Agitações e Agressividade: causas
frequentes

• Alteração do • Alteração da
pensamento consciência
• Alteração do juízo • Episódio Maníaco • Abstinência grave • Alteração da
por substância

por substância
de realidade orientação

Intoxicação

psicoativa
psicoativa.
• Tr. Psicótico agudo

• Confusão mental
• Tr. Psicótico crônico por quadro orgânico
agudizado;

• Delirium
“Protocolos” de manejo
Tipos de Manejos:

Negociação Continuada
Manejo verbal

A restrição de espaço

Observação ativa

Contenção negociada química


ou mecânica
A pessoa tem o direito de receber a abordagem menos restritiva e invasiva possível,
apropriado às necessidades de segurança da equipe, suas e de terceiros.
Manejo Verbal
• Primeira forma de contato com o paciente, vale o
que foi mencionado anteriormente;

• Apenas escutá-lo já pode ajudar a tranquilizar,


sempre se dirija à pessoa chamando-a pelo nome.
• Aproveite esse diálogo para realizar uma entrevista
informal;

• Uma entrevista cuidadosa e respeitosa faz com que


o paciente sinta-se compreendido.
Contenção Mecânica
• Prevenir danos físicos a outros e ao próprio paciente;
• Deve ser planejada com antecedência com os membros
da equipe, que deve ser treinada para agir
conjuntamente;
• A pessoa deve ser informado sobre o que está
acontecendo;
• Deve ser feita em espaços amplos que possibilite o
acesso de pelo menos cinco profissionais para a
contenção;
• Observar se as vias aéreas estão livres, se o paciente
não tem dificuldade para respirar;
Contenção Mecânica
Contenção Química

• Último tipo de abordagem, sinal de falha de todas as


anteriores.

• Algumas pessoas mesmo contidas mecanicamente


continuam tão agitadas podendo machucar-se mesmo
contidas.

• Vantagem: tranquilização rápida, não instantânea.

• Desvantagem: risco de efeitos colaterais, de iatrogenia.


Contenção Química
O propósito da contenção química é a tranquilização do paciente, não
sua sedação.

Consciência

Psicomotricidade Antipisicóticos

Benzodiazepínicos
Contenção Química
• Preferência IM, pela segurança;
• Monitorar o nível de consciência
freqüentemente;
• Evite usar benzodiazepínicos em intoxicações
alcoólicas (efeito potencializador);
• Intensa agitação: alternância haloperidol 5mg
IM e bezodiazepínico (midazolam 5mg ou
diazepam 10mg IM) a cada 30min;
• Atenção: acatisia, distonia aguda e sd.
neuroléptica maligna.
Contenção Mecânica e Química

• Um procedimento que não deve ser


banalizado.

• Instituição de protocolos de verificação do


usuário a cada meia hora após a realização da
contenção reduz complicações clínicas.
• Pode ser utilizado como indicador de qualidade
clínica do serviço
E Depois
• A crise é apenas um ponto

• Como entendemos o continuum do cuidado pos crise?


Obrigado
O cuidado das crises em Rede
Deivisson Vianna
Uma crise é passageira... Suas causas, não

• Contexto, a história de vida.


• A dinâmica familiar.
• A situação socioeconômica.
• A historia previa de como se lida com os próprios sintomas
e problemas.
• O uso de substâncias psicoativas.
Pensar na articulação do cuidado para as
crises

• Atuar em Rede

POSSIBILITA

• Trabalhar com a família durante a crise em seu território - o programa de


atendimento domiciliar.
• Fomentar de redes de apoio para o pós-crise e detecção precoce (ACS)
de novos episódios.
• Responsabilização da ESF em intervenções conjuntas com o CAPS.
• Planejar o manejo da crise com o usuário ao longo de seu seguimento
Exemplo: Enfermaria de Saúde
Mental no Hospital Ouro verde
COMPLEXO HOSPITALAR OURO VERDE
Fluxo de cuidado dos cidadãos com diagnóstico de transtorno mental

Complexo Hospitalar Ouro Verde


Ações intensivas compartilhadas Quando transferir o cuidado:
Entre a equipe e serviço encaminhador quando as avaliações seguidas da
durante o período de internação equipe identificam melhora do caso

ACOLHIMENTO
INDIVIDUAL PROJETO TERAPEUTICO INTENSIVO
CENTRAL SINGULAR TRANSFEREN
PROJETO DA
MUNICIPAL DE INTERNAÇÃO
-CIA DO
REGULAÇÃO CUIDADO
ACOLHIMENTO
FAMILIAR


Serviços de
Referencia Negociação:
Primeiro momento de encontro:
O mais rápido possível Entre CHOV, Serviços de
O mais participativo possível  Referencia e Família.
Família 
CHOV Com o Objetivo:
100% de leitos regulados Planejar a continuidade da
linha do cuidado na rede
extrahospitalar.
Unidade com a missão de assistir cidadãos
com episódios psiquiátricos agudos e coomorbidades,
além promover a articulação da rede de cuidados
extra hopitalares para o usuario do SUS
Gestão da Articulação do Cuidado

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Controle tradional do Kamban hospitalar

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Ampliação: Estabelecendo referencias

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Articulação: Estabelecendo contatos Reuniões no CAPS ou na enfermaria
frequentes entre as referencias de discussão de casos

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Plano de ação durante a a crise

Respeitando a Autonomia
Planejamento
O respeito às
decisões Manejo
Projeto Terapêutico
Direitos do usuário Singular participativo
Manejo na
Redes sociais comunidade
significativas
Intervenções
Ecomapas psicossociais
Intervenções
medicamentosas
compartilhadas
Articulação de Redes
Negociando a data de saída
Indicadores em acompanhamento

set/11 out/11 nov/11 dez/11

Taxa de Ocupação 0,89 0,9 0,89 0,88

Média de Permanencia 17,4 15,9 15,6 14,1

Porcentagem de Reinternações 25% 22% 28% 25%

Taxa de adesão pós alta 82% 76% 72% 86%

Contenções Mecânicas 13 18 23 12

Produção de Internações 24 27 27 28

Total de 308 internações em 2011 43 internações de adolescentes em 2011


Conhecendo a Rede

• Ferramentas da clinica ampliada.


• Postura da co-construção do cuidado
• A articulação comunitária, intra e intersetorial
• O cuidado em rede
Mudança de Paradigma
Características das Redes de Atenção

Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo


Atenção Básica como centro de comunicação, porta de entrada principal,
coordenadora do cuidado e ordenadora da RAS

Centralidade nas necessidades de saúde da população

Responsabilização por atenção contínua e integral

Cuidado multiprofissional

Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados


sanitários e econômicos
A rede de atenção psicossocial (RAPS)
Rede Intersetorial
Obrigado
Crises relacionadas a substancias
psicoativas
Deivisson Vianna
Intoxicação
Fatores que interferem para intoxicação
com substancias psicoativas.

• Velocidade de ingesta
• Tolerância
• Consumo de alimentos
• Gênero
• Idade
Avaliação de pessoas com intoxicação
por álcool ou outras drogas.

• Álcool • Estimulantes

• Incoordenação motora • Euforia


• Mudança de humor • Hipervigilância
• Mudança de comportamento • Diminuição da sensibilidade a dor.

• Alterações clínicas mais sérias: prejuízo neurológico, • Alterações clínicas mais sérias: alucinações, delírios
hipotermia e coma alcoólico(inibição do centro paranóide, comportamento estereotipado, aumento da
respiratório) FC, PA e IAM
Álcool: nível plasmático e
alterações associadas

• 0,03 mg%- Euforia, excitação alt. de atenção leves


• 0,05 mg%- Alt. Leves de coordenação (0,06-
limite para dirigir)
• 0,1 mg%- Ataxia, alt da concentração, vômitos
• 0,2 mg %- Hipotermia, disartria, amnésia
• > 0,4 mg %- amnésia, coma
• Entre 0,6 e 0,8 mg %- concentração usualmente
fatal
Álcool- intoxicação aguda
• Exame físico (aspiração brônquica, crise
hipertensiva, TCE, hepatomegalia, desidratação,
desnutrição, anemia megaloblástica, infecções,
traumas)

• Uso criterioso de glicose:Administrar tiamina


antes de repor glicemia. Caso seja usuário
crônico, pode desencadear Wernicke.

• Neurolépticos de alta potência na agitação

• Complicações: aspiração, crises hipertensivas,


tce, hipoglicemia
Álcool- intoxicação aguda

• QUADRO AUTO LIMITADO

• Ambiente com poucos estímulos mas iluminado.

• Monitoramento dos sinais vitais.

• Maior parte dos casos: hidratação, orientações objetivas,


ambiente com poucos estímulos. Hidratação
Cocaína: intoxicação aguda
• Pode evoluir com: depressão do SNC, estupor

• Overdose: falência de um ou mais órgãos do


corpo. Se dá por aumento do tônus simpático com
aumento de monoaminas em SNC

• Dose letal depende da tolerância, presença de


quadro de base, arritmia, angina, IAM prévio,
epilepsia
Cocaína: Manifestações
possíveis
• Quadros de ansiedade, mal estar, pânico,
inquietação motora.

• Quadros paranóides transitórios (curta duração),

• Quadros psicóticos induzidos,

• Quadros de mania desencadeados (raros)

• O uso crônico aumenta risco de sintomas


depressivos
Cocaína: intoxicação aguda

• Avaliação glicemia, temperatura, ECG, função


hepática e renal.

• Manifestações psiquiátricas: utilização de


benzodiazepínicos, utilização de antipsicóticos
quando identificados sintomas paranóides.
Antipsicóticos podem diminuir o limiar
convulsivógeno.
Abstinência
Síndrome de Abstinência do
Álcool (SAA)

Sinais e sintomas da falta da


substância no organismo que
tem um processo de
neuroadaptação, após longa ou
intensa exposição.
Sd. de Abstinência
SAA Leve
• Tremores mãos, pálpebras, língua
• Sudorese
• Irritabilidade/Insônia
• Inquietação/Agitação
• Náuseas/Vômitos
• Menos grave: necessitando de seguimento clinico
ambulatorial
Abordagem-Abstinencia leve

O processo terapêutico pode ser realizado


ambulatorialmente
promover alívio dos sintomas
previnir evolução para quadro grave
promever vínculo para tratamento
Abordagem não farmacológica
Receber o paciente sem preconceito
propiciar ambiente tranquilo
manter paciente orientado tempo/espaço
observação cuidadosa
orientação familiar
motivar o paciente para tratamento
atenção a hidratação
Controle dos sinais vitais
Abordagem farmacológica
Tiamina VO por 2 meses
Diazepam (prescrição baseada nos sintomas). Retirada
gradual em 15 dias.
lorazem 4mg para hepatopatas.
SAA Grave
• Hiperatividade autonômica (taquicardia, ↑ PA, sudorese,
hipotensão ortostática, febre)
• Desorientação
• Convulsões
• Alucinações visuais, táteis, auditivas transitórias
• Delirium tremens (disforia, despersonalização,
apatia/agressão, convulsões, sundowning)
• Morte
Sd. Abstinência: história natural
Abordagem não farmacológica
monitorização rigorosa do paciente em leito secundário de
hospital geral por risco a vida
restrição no leito
evitar muito estímulo no ambiente
jejum VO e decúbito elevado
Abordagem farmacológica
hidratação vigorosa
reposição de tiamina
Diazepam IV conforme sintomatologia
Controles laboratoriais (CK, Na, K, HMG, U, Creat)
haloperidol em casos de agitação
Cocaína: Abstinência

• Sintomas predominantemente psíquicos


• disforia, irritação, ansiedade e insônia,
anergismo
• Craving (fissura) intenso , tem flutuação
• Tratamento:
• Não há abordagem medicamentosa
E as outras crises relacionadas as
substancias psicoativas?
• discussões e desentendimentos constantes
• rompimentos e separações
• perdas
• doenças graves derivadas do uso constante
• piora socioeconômica
• estigma
• violencia
Plano de ação psicossocial

Respeitando a Autonomia
Planejamento
O respeito às
decisões Manejo
Projeto Terapêutico
Direitos do usuário Singular participativo
Manejo na
Redes sociais comunidade
significativas
Intervenções
Ecomapas psicossociais
Intervenções
medicamentosas
compartilhadas
Articulação de Redes
Qual caminho?
• Abordagem compreensiva do lugar da substancia psicoativa
na vida da pessoa.

• Critica a abordagem focada na substancia e no seu potencial


isolado de “causar” dependência.
Obrigado
Crises e comportamento suicida
Deivisson Vianna
O que é problema, o que é normal e
o que é solução?
GracyKely, 17 anos é uma jovem depressiva,
drogadita, que teve 5 internações
psiquiatricas, mas fugiu de todas, tem
historico de abuso e por isso esta em
acolhimento institucional há 5 anos, quando
foge comete crimes e ultimamente tem se
cortado muito por todo corpo, em consulta
psiquiatrica foi prescrito tres medicamentos,
mas nega-se a tomar.
Comportamento Suicida
IDEAÇÃO
SUICIDA

TENTATIVA
DE
SUICÍDIO PLANO DE
SUICÍDIO

SUICÍDIO

Zubin, 1974 – suicidal process.


O SUICÍDIO É UM DRAMA PESSOAL QUE

TRANSCORRE NUM PALCO DE

RELAÇÕES INTERPESSOAIS,

EM UM AMBIENTE SOCIAL,

POLÍTICO E CULTURAL
Conhecer fatores de risco

Psicológicos
• Perda recente
• Perda dos pais na infância
• Problemas interpessoais
• Instabilidade familiar
• Datas importantes (reações de aniversário)
• História de abuso sexual
Conhecer fatores de risco

Psicológicos
• Traços de personalidade: impulsividade
agressividade
labilidade de humor

• História familiar de transtorno afetiva, de


alcoolismo ou suicídio
• Famílias reconstituídas
Conhecer fatores de risco

Clínicos
• Transtorno Mental (depressão, alcoolismo,
drogadição, esquizofrenia, TAB)
• História de internação recente
• Síndromes orgânico-cerebrais
• Transtornos de personalidade (borderline)
• Tentativa de suicídio pregressa
• Doenças físicas incapacitantes, dolorosas (dor
crônica!), terminais
Conhecer fatores de risco

Outros
• Facilidade de acesso a meios de se matar
• Exposição ao suicídio (imprensa) – funcionar
como fator de risco ou proteção
• Rápidas mudanças na sociedade (políticas e
econômicas)
• Discriminação – população LGBT
Conhecer fatores de proteção

• Religiosidade
• Proximidade com a família
• Percepção otimista da vida
• Gravidez e maternidade
• Ter uma ocupação/emprego
• Razões para viver - independente de
gravidade da depressão. (Malone et al., 2000)
(Ministério da Saúde, 2017)
Avaliação e Manejo do Risco de Suicídio

COMPORTAMENTO
SUICIDA
AVISO DE
ALERTA

PEDIDO DE
SOCORRO
Aspectos fundamentais para ajudar:

1. Disposição
2. Autenticidade/espontaneidade
3. Abertura ao diferente
4. Não julgar
5. Cultivar:
a. empatia
b. generosidade
c. compaixão
d. altruísmo
Aspectos fundamentais para ajudar:
CUIDADO!
Tratar bem, com afeto e respeito, é muito
diferente de infantilizar, ser condescendente,
paternalista e/ou assumir as decisões, fazer
coisas pelo outro.

Ajudar o indivíduo a perceber que ir


assumindo o controle de sua vida – tomar
decisões – proporciona melhor qualidade de
vida.
Aspectos fundamentais para ajudar:

• Ir do geral para o específico;

• Tentar ajudar a pessoa a encontrar alternativas, outras


possibilidades e recuperar a esperança não significa
assumir os problemas do outro;

• Colaboração bilateral;

• Raros os casos de intervenção contra a vontade da


pessoa;

• Você se sentir incapaz, peça ajuda.


Aspectos fundamentais para ajudar:

• Estabelecer vínculo de confiança, respeitar a condição


emocional;

• Manter atitude de acolhimento, mesmo em momentos


onde o indivíduo pode ficar mais hostil e sentir-se
enfraquecido;

• Evitar julgamentos morais, avaliar e separar suas crenças,


sentimentos e desejos, sem negar a existência deles;

• Não doutrinar e nem banalizar o caso.


Avaliação e manejo:
TÓPICOS IMPORTANTES

Descobrir se a pessoa tem um plano definido para cometer


suicídio:
• Você fez algum plano para acabar com sua vida?
• Você tem uma idéia de como vai fazê-lo?

Descobrir se a pessoa tem os meios para se matar:


• Você tem pílulas, uma arma, veneno, ou outros meios?
• Os meios são facilmente disponíveis para você?
Avaliação e manejo:

Descobrir se a pessoa fixou uma data:


TÓPICOS IMPORTANTES

• Você decidiu quando você planeja acabar com


sua vida?
• Quando você está planejando fazê-lo?

Todas estas questões precisam ser


perguntadas com cuidado e preocupação.
Tomar cuidado para não infantilizar.
Acionar de forma consentida a rede de apoio.
Ações de Pós-venção com os familiares

• “Posvenção” se refere à prevenção, ao luto e às


atividades após a perda por suicídio.
• Reflexões sobre o que fazer após a morte de um familiar ou
paciente e avaliar quais intervenções são mais eficazes com
enlutados.
• Seguimento continuado aos familiares e não apenas o
acolhimento pontual usual
Obrigado
Como organizar sua equipe para
uma boa atenção a crise

Deivisson Vianna
A Atenção à crise com enfoque Psicossocial

• Atenção como um movimento de direitos que busca outros


alicerces para ancorar o cuidado:
• Território (“cuidado em liberdade”)
• Centralidade no cidadão e no processo de
cidadania (autonomia e cogestão)
• Olhar compreensivo e contextual das crises vividos
pelos sujeitos
A equipe deve conhecer e se relacionar com
a rede

Hospitais
SRT NASF
CAPS

Consultórios Ambulatorios
na Rua UPAS
Urgencia
Unidades
de Acolhimento
SAMU
Atenção Básica
A Atenção à crise com enfoque Psicossocial

• Criar fluxos de ações para as equipes de trabalho;

• Educação permanente.

• Ações reflexivas (supervisão clinica, terapia comunitária)


para a equipe que cuida destes adolescentes;

• Discussão de casos com as equipes.


Complexo Hospitalar Ouro Verde
Ações intensivas compartilhadas Quando transferir o cuidado:
Entre a equipe e serviço encaminhador quando as avaliações seguidas da
durante o período de internação equipe identificam melhora do caso

ACOLHIMENTO
INDIVIDUAL
PROJETO TERAPEUTICO INTENSIVO
SINGULAR
CENTRAL TRANSFEREN
PROJETO DA
MUNICIPAL DE INTERNAÇÃO
-CIA DO
REGULAÇÃO CUIDADO
ACOLHIMENTO
FAMILIAR


Serviços de
Referencia Negociação:
Primeiro momento de encontro:
O mais rápido possível Entre CHOV, Serviços de
O mais participativo possível  Referencia e Família.
Família 
CHOV Com o Objetivo:
100% de leitos regulados Planejar a continuidade da
linha do cuidado na rede
extrahospitalar.
Unidade com a missão de assistir cidadãos
com crises no âmbito da saúde mental e coomorbidades,
além promover a articulação da rede de cuidados
extra hospitalares para o usuário do SUS
A Atenção à crise com enfoque Psicossocial

• Trabalhar com indicadores (continuidade do cuidado, numero


de internações, contensão)

• Ter o enfoque na longitudinalidade do cidadão


Os “diagnósticos” nos ajudam a identificar
as crises?

• Que tipos de diagnósticos nos dão, as


classificações “diagnosticas” psiquiátricas?
Os “diagnósticos” nos ajudam a identificar
as crises?

1) Diazepam
2) Carbolitium
3) Carbamazepina
4) Clorpromazina
Se necessário, mais diazepam

(Vale para sempre)


As crises e o fortalecimento das redes de
suporte
As crises e o fortalecimento das redes de
suporte

• Os cadernos de planejamento de crises, seus gatilhos,


desencadeadores e estratégias já utilizadas para melhora-
las.
• Construindo um plano de ação antecipado para os
momentos de crise.
• Valor do vinculo e da longitudinalidade
A crise do lidar com a crise

• Nosso limite

• Nossa satisfação

• Nosso desejo

• Nossa frustração

• Nossa meta estabelecida

• Quando entramos em crise...


A negociação como parte da solução da crise
Obrigado
Crises e Migrações
Deivisson Vianna
Crise ou urgência psiquiátrica?

• Porque devemos ampliar os horizontes das ditas urgências


e emergências psiquiátricas para o paradigma das crises na
comunidade?
O que os migrantes vivem

• Desconhecimento dos procedimentos de acesso no país


receptor
• Estruturação diferente do Sistema de Saúde
• Falta de tempo e de recursos financeiros
• Medo de utilizar os serviços públicos
• Desconhecimento da língua
O que os migrantes vivem

• Diferenças culturais relativas ao comportamento em relação


à doenças e a necessidade de tratamentos
• Racismo, xenofobia.
• Isolamento.
• Estranhamento da realidade como despersonalização dos
sentidos antes compreendidos
Vamos refletir: dois locais de atenção a crise

Fonte AIH, PMC, 2015 a 2016

Leitos em Média de Permanencia - dias


Hospital Psiquiátrico 46,69
CAPS 10,20
Qual a razão para esta diferença?
Por que o manicômio não é lugar para cuidar
das crises

• Separar para “tratar”


• Reforço do estigma.
• Equipamentos com menor adensamento tecnológico
• Esquecimento das redes de apoio como ferramenta.
• Fomento a intolerância social.
Tratamento, manejo ou articulação do
cuidado para as crises?

• Além do impacto nas médias de permanência e número de internações.

POSSIBILITA

• Trabalhar com a família durante a crise em seu território - o programa de


atendimento domiciliar.
• Fomentar de redes de apoio para o pós-crise e detecção precoce (ACS)
de novos episódios.
• Responsabilização da ESF em intervenções conjuntas com o CAPS.
• Planejar o manejo da crise com o usuário ao longo de seu seguimento
É possível ter cuidado das pessoas em crise
centrado nelas?

• Reconhecer que toda a pessoa, mesmo com limitações, possui


autonomia. (ações para o “bem” da pessoa, não podem ser feitas a despeito dela...)
• As pessoas precisam de ambientes ricos em significados.
• Cuidado individualizado, aceitando as diferenças de valores,
comprometimentos, interesses, estilos de vida, gênero,
temperamento.
• Planejar as linhas de ação com a pessoa e para a pessoa
Exemplo: Enfermaria de Saúde
Mental no Hospital Ouro verde
COMPLEXO HOSPITALAR OURO VERDE
Fluxo de cuidado dos cidadãos com diagnóstico de transtorno mental

Complexo Hospitalar Ouro Verde


Ações intensivas compartilhadas Quando transferir o cuidado:
Entre a equipe e serviço encaminhador quando as avaliações seguidas da
durante o período de internação equipe identificam melhora do caso

ACOLHIMENTO
INDIVIDUAL PROJETO TERAPEUTICO INTENSIVO
CENTRAL SINGULAR TRANSFEREN
PROJETO DA
MUNICIPAL DE INTERNAÇÃO
-CIA DO
REGULAÇÃO CUIDADO
ACOLHIMENTO
FAMILIAR


Serviços de
Referencia Negociação:
Primeiro momento de encontro:
O mais rápido possível Entre CHOV, Serviços de
O mais participativo possível  Referencia e Família.
Família 
CHOV Com o Objetivo:
100% de leitos regulados Planejar a continuidade da
linha do cuidado na rede
extrahospitalar.
Unidade com a missão de assistir cidadãos
com episódios psiquiátricos agudos e coomorbidades,
além promover a articulação da rede de cuidados
extra hopitalares para o usuario do SUS
Gestão da Articulação do Cuidado

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Controle tradional do Kamban hospitalar

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Ampliação: Estabelecendo referencias

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Gestão da Articulação do Cuidado
Articulação: Estabelecendo contatos Reuniões no CAPS ou na enfermaria
frequentes entre as referencias de discussão de casos

Serviço Referencia
Nome Idade Diag DI Referencia Observações Enf(manhã) Enf(Tarde) Enf(noite)
(Profissional)
Alexandre 39 F00 4 Re/Deb CAPS Estação/Carlos Fulano Beltrano Alguem
Roberto 54 F00 13 Re/Deb CAPS Reviver/Maria Beltrano Fulano Ele
Antonio 21 F00 21 Mi/Alex CAPS David/Monica Fulano Alguem Fulano
Deivisson 33 F00 1 Iara/Tiago CAPS Independencia Alguem Ele Beltrano
Cristoph 39 F00 8 Ju/Carol CAPS Estação/Mara Beltrano Fulano Alguem
Gastão 60 F00 3 Mi/Alex CAPS Novo Tempo Ele Beltrano Ele
Luciana 32 F00 5 Iara/Tiago CAPS SUL/Camila Alguem Fulano Ele
Karime 34 F00 9 Re/Deb CAPS SUL/Joelma Fulano Beltrano Alguem
Sabrina 78 F00 1 Iara/Tiago UBS Aeroporto/Renata Alguem Beltrano Ele
Chico 14 F00 10 Mi/Alex CAPSi CEVI/Marco Ele Fulano Alguem
Dilma 12 F00 11 Ju/Carol CAPSi Criativo/Afonso Alguem Beltrano Beltrano
Michel 56 F00 17 Iara/Tiago CAPS Reviver/? Fulano Beltrano Alguem
Marco 63 F00 9 Ju/Carol CAPS Esperança/Mirela Ele Alguem Fulano
Guido 44 F00 3 Iara/Tiago UBS Vista/? Beltrano Fulano Ele
Celso 40 F00 28 Mi/Alex Minas Gerais/? Fulano Alguem Fulano
Plano de ação durante a internação

Respeitando a Autonomia
Planejamento
O respeito às
decisões Manejo
Projeto Terapêutico
Direitos do usuário Singular participativo
Manejo na
Redes sociais comunidade
significativas
Intervenções
Ecomapas psicossociais
Intervenções
medicamentosas
compartilhadas
Articulação de Redes
Negociando a data de saída
“Protocolos” de manejo

• Apresentar-se (equipe), explicar suas funções e o motivo de estarem ali;


• Ter atitude respeitosa, manter a calma;
• Não enfrentar ou duvidar do sujeito, afastar aqueles que instigam a
violência;
• Não fazer falsas promessas, dizer a verdade;
• Evitar infantilizar, tratar o indivíduo como adulto;
• É comum evitarmos o que não entendemos e termos medo do
desconhecido, tomar cuidado para não fazer comentários depreciativos e
reforçar o preconceito.
“Protocolos” de manejo

Devemos Coletar Informações

• Tentar entender o contexto, o que aconteceu e como estavam as coisas antes;


• Perguntar em quem o indivíduo confia, conversar com essa pessoa e pedir sua
ajuda se possível;
• Coletar informações com os familiares, vizinhos e pessoas próximas;
• Questionar sobre: o uso de substâncias psicoativas, doenças físicas, quadro
semelhante anterior, história de transtorno mental, tratamento prévio;
A crise do lidar com a crise

• Nosso limite

• Nossa satisfação

• Nosso desejo

• Nossa frustração

• Nossa meta estabelecida

• Quando entramos em crise...


Obrigado

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