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30/05/2022

L
LITERATURA BRASILEIRA
I
ERA COLONIAL ERA NACIONAL
T
QUINHENTISMO –
AULA 11 E 1500/1601
BARROCO – 1601/1768
ROMANTISMO – 1836/1881

REALISMO –1881
R
NATURALISMO – 1881
A
ARCADISMO – 1768/1808 PARNASIANISMO –1882
T Período de Transição SIMBOLISMO – 1893/1922

U 1808- Família Real no Brasil MODERNISMO – 1922/dias


atuais
R
1822- Independência do Brasil

A LITERATURA TRANSPLANTADA BUSCA DE IDENTIDADE CULTURAL

L “(...) BURGUESIA E ROMANTISMO, POIS, SÃO COMO L OS ARTISTAS ROMÂNTICOS TENTARAM SE LIBERTAR DAS
I I CONVENÇÕES ACADÊMICAS EM FAVOR DA LIVRE
SINÔNIMOS, O SEGUNDO É A EXPRESSÃO ARTÍSTICA
T T
EXPRESSÃO DA PERSONALIDADE DO ARTISTA.
DA PLENA DOMINAÇÃO DA PRIMEIRA. Foi por ti que num sonho de ventura
E E
A flor da mocidade consumi...
R No artigo 11 da declaração de direitos do homem e do R
E às primaveras disse adeus tão cedo
A cidadão, encontramos uma máxima que muito A E na idade do amor envelheci!
influenciaria os textos românticos: Vinte anos! derramei-os gota a gota
T T
Num abismo de dor e esquecimento...
U “A LIVRE COMUNICAÇÃO DOS PENSAMENTOS E OPINIÕES É U De fogosas visões nutri meu peito...
UM DOS DIREITOS MAIS PRECIOSOS DO HOMEM; TODO
R R Vinte anos!... sem viver um só momento!
CIDADÃO PODE, PORTANTO, FALAR, ESCREVER, IMPRIMIR
A LIVREMENTE”. A (Álvares de Azevedo)

L CARACTERÍSTICAS L ERA NACIONAL


I I
• Liberdade de criação e expressão / anticlássico; 1. ROMANTISMO: “Arte da Burguesia”.
T • Mistura de gêneros / Linguagem simples; T
1836 ................................................. 1881
E • Exercício do individualismo, da imaginação, da idealização E
“Suspiros poéticos e saudades” – Gonçalves de Magalhães
R
ou evasão da realidade (sonho / infância / religiosidade / R
natureza) / Subjetividade intensa (egocentrismo);
Contexto histórico-social
A A
• Eu lírico de extremos: melancolia / pessimismo / rebeldia /  Família real (1808) / urbanização / comércio;
T
morte / sentimentalismo (paixão, tristeza, angústia, T  Museus / bibliotecas / faculdades / jornais.
U frustração, tédio de viver); U INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (1822)
R • Valorização de elementos históricos (medievalismo) e R

A
nacionalismo (costumes, lendas, tradições). A
NACIONALISMO INDIANISMO

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POESIA ROMÂNTICA “Minha terra tem palmeiras,


Em cismar, sozinho, à noite,
Onde canta o Sabiá;
Mais prazer encontro eu lá;
GERAÇÃO DENOMINAÇÃO AUTORES INSPIRAÇÃO
TEMAS PRINCIPAIS As aves, que aqui gorjeiam,
Minha terra tem palmeiras,
NACIONALISTA / • Gonçalves de  ÍNDIO / NATUREZA
Chateaubriand  SAUDOSISMO (PÁTRIA) Não gorjeiam como lá.
INDIANISTA Magalhães
e
Onde canta o Sabiá. (...)
1ª “TUDO PELO  UFANISMO;
BRASIL, E PARA O • Gonçalves Lamartine  RELIGIOSIDADE
BRASIL” Dias  O AMOR IMPOSSÍVEL Nosso céu tem mais estrelas, Não permita Deus que eu morra,
• Álvares de Byron  DÚVIDA / SONHO / TÉDIO Nossas várzeas têm mais flores, Sem que eu volte para lá;
BYRONIANA Azevedo
• Casimiro de
 SOFRIMENTO / MORTE
 A “ORGIA” / A FANTASIA
Nossos bosques têm mais vida, Sem que desfrute os primores
MAL-DO-SÉCULO e
2ª Abreu
• Fagundes Varela
 A INFÂNCIA Nossa vida mais amores. Que não encontro por cá;
 PLATONISMO
ULTRARROMANTISMO • Junqueira Freire
Mussett  O MEDO DE AMAR Sem qu’inda aviste as palmeiras,
 ENGAJAMENTO SOCIAL: Onde canta o Sabiá.”
HUGOANA • Castro Alves Vitor Hugo DEFESA DE CAUSAS CANÇÃO DO EXÍLIO
3ª SOCIAL • Sousândrade HUMANITÁRIAS E GONÇALVES DIAS - 1ª GERAÇÃO
CONDOREIRA DENÚNCIA DA ESCRAVIDÃO
 AMOR ERÓTICO
C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O

Meu canto de morte,


L Andei longes terras, L
Guerreiros, ouvi:
Lidei cruas guerras,
I Sou filho das selvas, I
Vaguei pelas serras
Nas selvas cresci;
T Dos vis Aimorés; T
Guerreiros, descendo
Vi lutas de bravos,
E Da tribo Tupi. E
Vi fortes — escravos!
R Da tribo pujante, De estranhos ignavos R

A Que agora anda errante Calcados aos pés. (...) A


Por fado inconstante, BYRONISMO / MAL DO SÉCULO /
T T
Guerreiros, nasci;
Sou bravo, sou forte,
ULTRARROMANTISMO: mergulho em um exacerbado
U U
GONÇALVES DIAS sentimentalismo e pessimismo doentio como forma de escapar
Sou filho do Norte;
R
Meu canto de morte,
R da realidade e dos problemas que assolavam a sociedade
I-JUCA PIRAMA moderna.
A Guerreiros, ouvi. (...) A

L CASIMIRO DE ABREU: As Primaveras ÁLVARES DE AZEVEDO: byroniano / “Poeta da Morte” /


I Linguagem simples, musical e popular / volta à infância; pessimista / gótico / “medo de amar” / momentos de
T
“Medo de amar” / saudosismo (Eu - Pátria). ironia / suas obras são publicadas postumamente:
E Meus oito anos Noite na taverna - contos devassos, macabros / tom de
Como são belos os dias mistério e loucura / momentos de satanismo.
R Oh! que saudades que tenho Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência Lira dos Vinte Anos - poesias pessimistas / forte idealização da
Da aurora da minha vida,
A
Da minha infância querida Como perfumes a flor; mulher (pálida virgem) e do amor / morte / dúvida / tédio /
T Que os anos não trazem mais! O mar é — lago sereno, conflito entre o sonho e a realidade.
Que amor, que sonhos, que flores, O céu — um manto azulado, Macário – teatro narrativo / diálogo entre Satã e Penseroso /
U
Naquelas tardes fagueiras O mundo — um sonho dourado, diário íntimo / vícios e desatinos da cidade de São Paulo /
R
À sombra das bananeiras, A vida — um hino d'amor! (...) satanismo.
A Debaixo dos laranjais! C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O

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“Quando em meu peito rebentar-se a fibra,


L
Que o espírito enlaça à dor vivente, CASTRO ALVES: “O poeta dos escravos” –
I Não derramem por mim nenhuma lágrima abolicionista / poeta e teatrólogo / amor e sensualidade /
T
Em pálpebra demente. descrição física da mulher / natureza / poesia-participante.
E não desfolhem na matéria impura
E
A flor do vale que adormece ao vento; Espumas Flutuantes - único livro publicado em vida /
R Não quero que uma nota de alegria poesias de caráter épico-social / lirismo amoroso-erótico /
Se cale por meu triste passamento. Eu deixo a vida como deixo o tédio
A Do deserto, o poento caminheiro desejo e sensualidade através de metáforas da natureza.
- Como as horas de um longo pesadelo
T Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Os Escravos - inspirada nos ideais humanitários de Vítor
(...............................................)
U Descansem o meu leito solitário Hugo / poesia engajada socialmente pela liberdade.
R
Na floresta dos homens esquecida Destaques: “Navio negreiro”; “Vozes d'África”;
LEMBRANÇA DE MORRER À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
A Foi poeta – sonhou – e amou na vida.” C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O

Boa-noite, Maria! Eu vou-me embora. O navio negreiro - V


A lua nas janelas bate em cheio. PROSA ROMÂNTICA
Boa-noite, Maria! É tarde... É tarde... Senhor Deus dos desgraçados!
Não me apertes assim contra teu seio. Dizei-me vós, Senhor Deus! Publicações em folhetim;
Boa-noite!... E tu dizes - Boa-noite. Se é loucura... se é verdade Enredo linear: começo-meio-fim;
Mas não me diga assim por entre beijos... Tanto horror perante os céus?!
Mas não me digas descobrindo o peito,
Tendência de agradar à burguesia;
Mar de amor onde vagam meus desejos. (...) Ó mar, por que não apagas Priorizou-se a inverossimilhança;
Co'a esponja de tuas vagas
Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos Happy end / ação narrativa;
Treme tua alma, como a lira ao vento, De teu manto este borrão?...
Das teclas de teu seio que harmonias, Astros! noites! tempestades! Linguagem simples;
Que escalas de suspiros, bebo atento! (...)
Rolai das imensidades! Personagens idealizados (qualidades
BOA NOITE Varrei os mares, tufão! / excesso de adjetivos).
C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O

L 1844 ..................................... 1881 ROMANCE URBANO


I “A MORENINHA” “O MULATO” - Aluísio Azevedo “A MORENINHA” – 1º romance romântico brasileiro; publicado em 1844;
Joaquim Manoel Joaquim Manoel de Macedo; um sucesso em folhetim / romance linear de
T “MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS
de Macedo estilo fluente e simples / descrição de costumes burgueses / final feliz.
CUBAS” - Machado de Assis
E
ROMANCE URBANO: Cenário urbano (RJ) / descrição dos costumes JOSÉ DE ALENCAR: “Patrono da Literatura Brasileira” / busca de uma língua
R
burgueses / caráter sentimental.
brasileira / Idealização permanente da realidade e valorização da natureza /
A
ROMANCE INDIANISTA: O índio como símbolo de nacionalidade e do Escreveu os 4 tipos de romance.
T bom selvagem / miscigenação com o branco / mitos, tradições e lendas.

U ROMANCE HISTÓRICO: Focaliza importantes fatos históricos e lendas do “SENHORA” pseudônimo G.M. / formam os Perfis de
Brasil. “LUCÍOLA” Mulher; protagonistas femininas.
R “DIVA”
ROMANCE REGIONALISTA: Abordagem do sertanejo, vocabulário e
A seus costumes / descrições das paisagens interioranas. C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O

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L MANUEL ANTÔNIO DE ALMEIDA


“Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados,
sem exceção de um, a pretendiam unicamente pela I MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS
riqueza, Aurélia reagia contra essa afronta, aplicando a T
narrativa considerada pré-realista;
esses indivíduos o mesmo estalão. Assim costumava ela E objetividade narrativa / ironia.
indicar o merecimento relativo de cada um dos R enredo linear / final feliz;
linguagem coloquial / idealização x realidade.
pretendentes, dando-lhes certo valor monetário. Em A
os costumes e a religiosidade das classes populares no
linguagem financeira, Aurélia contava os seus adoradores T
início do século XIX (chegada da Família Real no Brasil);
pelo preço que razoavelmente poderiam obter no mercado U
desmascaramento moral da sociedade / picaresco;
matrimonial”. (José de Alencar, Senhora) R
Leonardinho: malandro / anti-herói (avô de Macunaíma).
C A N A L P R O F . A L E X R O M E R O A

L ROMANCE INDIANISTA L “IRACEMA” – “a virgem dos lábios de mel”;


I
descrição da natureza e hábitos indígenas; I prosa poética / descritivismo naturista /
T expressou as bases da nossa nacionalidade; T fundação do Ceará.
E José de Alencar e o mito do “bom selvagem”: E América X Europa (Martim) = Moacir (filho da dor).
R R
“O GUARANI” – miscigenação cultural: Peri X Ceci; NARRATIVO – prosa ficcional.
A A
formação da nação brasileira / heroísmo e idealização. LÍRICO – linguagem poética.
T T
“UBIRAJARA” – passado colonial / pré-cabralino / a ÉPICO – formação do povo brasileiro.
U U
pura vivência dos índios sem contato com brancos. HISTÓRICO – invasões estrangeiras
R R

A A
(início do séc. XVII)

L Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, L ROMANCE HISTÓRICO
I nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha I
os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que  focaliza importantes fatos históricos do Brasil;
T T
seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como o seu  descreve lendas e mitos sobre tesouros;
E sorriso; nem a baunilha rescendia no bosque como seu hálito E
 somente José de Alencar produziu:
R
perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem R
corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira “AS MINAS DE PRATA”
A A
tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando,
“ALFARRÁBIOS”
T alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as T
primeiras águas. “A GUERRA DOS MASCATES”
U
(José de Alencar, Iracema. Rio de Janeiro, Letras e Artes: 1965)
U
“O GARATUJA”
R R

A A

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L ROMANCE REGIONALISTA L
“INOCÊNCIA” – descrição das paisagens
I I
VISCONDE e costumes do sertão de Mato Grosso /
focaliza a linguagem e os costumes das regiões brasileiras
T T
DE TAUNAY linguagem popular e culta / atmosfera
/ intenção nacionalista.
E E
idílica / amor x morte / razão x emoção /
“O GAÚCHO” final trágico.
R JOSÉ DE “O SERTANEJO” R

A
ALENCAR “TIL” A valorização do
“O TRONCO DO IPÊ” FRANKLIN “O CABELEIRA”
regional / projeto de
T T
TÁVORA “O MATUTO”
uma “Literatura do
U “O ERMITÃO DE MUQUÉM” U “LOURENÇO “
BERNARDO Norte” / documental.
“O SEMINARISTA”
R GUIMARÃES R
“A ESCRAVA ISAURA”
A A
“O GARIMPEIRO”

INSCREVAM-SE E
ATIVEM A
NOTIFICAÇÃO

CONFIRAM AS SEGUINTES PLAYLISTS:


INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
GÊNEROS TEXTUAIS
LITERATURA
HORA DA QUESTÃO (Arte)

alexromerolima prof_alexromero

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