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Processual Penal
Módulo I - Temas Gerais de Processo Penal
Tema 12 – AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
Alunos – Douglas Hermenegildo da Silva e Felipe Batista
de Souza.
São Paulo
2015
Sumário
Introdução......................................................................................................................... 3
Da Ação Penal.................................................................................................................. 4
1. DA AÇÃO PENAL...................................................................................................... 4
1.1. Conceito.................................................................................................................. 4
1.2. Características........................................................................................................ 4
1.3. Condições Genéricas da Ação................................................................................4
1.3.1. Possibilidade jurídica do pedido...........................................................................4
1.3.2. Legitimidade “ad causam” para agir................................................................5
1.3.3. Interesse de agir.............................................................................................. 5
1.4. Condições Específicas da Ação..............................................................................5
1.5. Classificação da Ação Penal...................................................................................6
1.6. Ação Penal Pública Incondicionada........................................................................6
1.6.1. Princípio da oficialidade...................................................................................7
1.6.2. Princípio da obrigatoriedade ou legalidade......................................................8
1.6.3. Princípio da indisponibilidade..........................................................................8
1.6.4. Princípio da intranscendência..........................................................................9
1.6.5. Princípio da indivisibilidade..............................................................................9
1.6.6. Princípio da oficiosidade..................................................................................9
1.7. Ação Penal Pública Condicionada..........................................................................9
1.7.1. Representação do ofendido...........................................................................10
1.7.2. Requisição do ministro da Justiça.................................................................12
Da Ação Penal Originária.............................................................................................. 13
2. COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.............................................20
2.1. Competência Para Julgar Crimes Comuns...........................................................22
2.2. Exceção da Verdade............................................................................................. 25
3. FIXAÇÃO DO JUÍZO COMPETENTE.....................................................................27
3.1 . Prevenção...................................................................................................... 27
3.2 . Distribuição..................................................................................................... 27
3.3. Conexão e Continência......................................................................................... 27
a) Conexão....................................................................................................... 27
b) Continência.......................................................................................................... 29
3.4. Perpetuação da Competência (Perpetuatio Jurisdicionis).....................................31
3.5. A jurisprudência do STF sobre a competência penal originária por conexão.......32
3.6. Legislação Especifica que institui as normas procedimentais para os processos de
Competência Originária, perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal......................................................................................................................... 34
3.6.1. Processos de Competência Originária..........................................................34
Conclusão....................................................................................................................... 43
Referências..................................................................................................................... 44
Introdução
De início, vale destacar que o foco desta pesquisa teve como objetivo
principal em realizar uma análise histórica acerca da evolução da ação
penal originária no ordenamento jurídico brasileiro, realizando uma
análise histórica dos primeiros contornos da ação penal originária, iniciada
com o estudo das Constituições Federais Brasileiras de 1824, 1891, 1934,
1937, 1946 e por último, a atual Constituição de 1988.
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Da Ação Penal
1. DA AÇÃO PENAL
1.1. Conceito
1.2. Características
4
1.3.2. Legitimidade “ad causam” para agir
5
• autorização do legislativo para a instauração de processo contra
Presidente da República e Governadores, por crimes comuns;
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Para identificação da matéria incluída no rol de legitimidade exclusiva do
Ministério Público, deve-se observar a lei penal. Se o artigo ou as
disposições finais do capítulo nada mencionar ou mencionar as
expressões “somente se procede mediante representação” ou “somente
se procede mediante requisição do ministro da Justiça”, apenas o Órgão
Ministerial poderá propor a denúncia (peça inicial de toda a ação penal
pública).
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1.6.2. Princípio da obrigatoriedade ou legalidade
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Apesar de o Ministério Público ser o titular exclusivo da ação
(somente ele pode oferecer a denúncia), depende de certas condições de
procedibilidade para ingressar em juízo. Sem estas condições, o
Ministério Público não pode oferecer a denúncia.
O capítulo IV, artigo 52, § 2º, ainda prevê que os Ministros de Estado nos
crimes comuns e de responsabilidade serão processados e julgados pelo
Supremo Tribunal Federal, e nos crimes conexos com o Presidente da
República, pela autoridade competente para o julgamento deste.
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Quanto ao Poder Judiciário, a Constituição de 1891 assevera, em seu
artigo 57, § 2º, que o Senado julgará os membros do Supremo Tribunal
Federal nos crimes de responsabilidade e este, por sua vez, julgará os
Juízes federais inferiores.
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c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os
Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos
Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de
missão diplomática de caráter permanente;
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Por quem tem prerrogativa de função (exemplo: prefeito) e uma
pessoa sem prerrogativa, ambos serão julgados pelo Tribunal de
Justiça, pela continência.
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com a Constituição Federal. Esse paralelismo significa que o privilégio
estadual consta também da Carta Federal e, por esta razão, sobrepõe-se à
competência do Júri. Importante:
Ministros de Estado;
Agentes diplomáticos;
Procurador-Geral da República.
Juízes do Trabalho;
Juízes militares;
Prefeitos municipais.
Atenção:
Prefeito Municipal:
Juiz federal:
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Vice-Governador;
Deputado estadual;
Secretário de Estado;
Procurador-Geral de Justiça;
Procurador-Geral do Estado;
Prefeitos municipais;
Delegado-Geral de Polícia.
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2.2. Exceção da Verdade
Na calúnia:
3.1 . Prevenção
• Concessão de fiança;
3.2 . Distribuição
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O artigo 76 do Código de Processo Penal estabelece quando a
competência será determinada pela conexão. A conexão existe quando
duas ou mais infrações estiverem entrelaçadas por um vínculo, um nexo,
um liame que aconselha a junção dos processos. Nesse caso, as ações
serão reunidas e julgadas em conjunto, simultaneus processus, a fim de
se evitar o inconveniente de decisões conflitantes na área penal, bem
como possibilitar ao juiz uma visão mais ampla do quadro probatório.
Intersubjetiva
Objetiva
Instrumental ou probatória
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– quando a prova de uma infração ou qualquer de suas
circunstâncias elementares influir na prova de outra infração
(exemplo: prova de um crime de furto em relação à
receptação).
b) Continência
Objetiva
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conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do
artigo 78, inciso II, ‘a’, do Código de Processo Penal”.
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Se os jurados desclassificam o crime, a competência para o
julgamento da infração passa para o juiz-presidente, que terá de proferir a
decisão naquela mesma sessão. Caso haja crimes conexos, a
desclassificação também desloca para o juiz-presidente a competência
para seu julgamento, diante da clara redação do artigo 492, § 2.º, do
Código de Processo Penal. É também o entendimento do Supremo
Tribunal Federal. Se, no entanto, o Júri absolver o acusado da imputação
por crime doloso contra a vida, continuará competente para a apreciação
dos conexos, pois só pode proferir absolvição quem se julga competente
para analisar o fato.
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(Relator Ministro CARLOS VELLOSO, julgado em 10/03/1998, Segunda
Turma).
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3.6. Legislação Especifica que institui as normas
procedimentais para os processos de Competência Originária,
perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal
Federal.
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§ 1º - Com a notificação, serão entregues ao acusado cópia da denúncia
ou da queixa, do despacho do relator e dos documentos por este
indicados.
Art. 6º - A seguir, o relator pedirá dia para que o Tribunal delibere sobre o
recebimento, a rejeição da denúncia ou da queixa, ou a improcedência da
acusação, se a decisão não depender de outras provas. (Vide Lei nº
8.658, de 1993).
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Art. 11 - Realizadas as diligências, ou não sendo estas requeridas nem
determinadas pelo relator, serão intimadas a acusação e a defesa para,
sucessivamente, apresentarem, no prazo de quinze dias, alegações
escritas. (Vide Lei nº 8.658, de 1993)
CAPÍTULO II
Reclamação
CAPÍTULO III
Intervenção Federal
CAPÍTULO IV
Habeas Corpus
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Art. 23 - Aplicam-se ao Habeas Corpus perante o Superior Tribunal de
Justiça as normas do Livro III, Título II, Capítulo X do Código de Processo
Penal.
CAPÍTULO V
Outros Procedimentos
TÍTULO II
Recursos
CAPÍTULO I
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Parágrafo único - Quando o recurso se fundar em dissídio entre a
interpretação da lei federal adotada pelo julgado recorrido e a que lhe
haja dado outro Tribunal, o recorrente fará a prova da divergência
mediante certidão, ou indicação do número e da página do jornal oficial,
ou do repertório autorizado de jurisprudência, que o houver publicado.
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§ 4º - O disposto no parágrafo anterior aplica-se também ao agravo de
instrumento contra denegação de recurso extraordinário, salvo quando,
na mesma causa, houver recurso especial admitido e que deva ser
julgado em primeiro lugar.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
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Apelação Cível e Agravo de Instrumento
I - apelação da sentença;
TÍTULO III
Disposições Gerais
I - ação rescisória;
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instruções e tabela expedidas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo
Superior Tribunal de Justiça. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 1998).
Art. 42 - Os arts. 496, 497, 498, inciso II do art. 500, e 508 da Lei nº
5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, passam a
vigorar com a seguinte redação:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
Art. 500...................................................................................................
42
Conclusão
43
Referências
44