Você está na página 1de 2

A arte de bem escrever

por René Magritte

Talento, inspiração, muita técnica e MUITO trabalho.

Escrever bem é uma arte, um dom, uma inspiração, um talento natural. Mas, escrever “ao
correr da pena” é uma ilusão. Escrever não é uma tarefa fácil. A arte de bem escrever exige
génio, rasgo e inspiração mas exige sobretudo raciocínio lógico, disciplina mental, domínio
pleno de algumas regras essenciais e dedicação numa base de prática diária. E tempo. Sim,
tempo. Escrever dá trabalho. Muito. E quem disser o contrário, mente. Ou não é um escritor!
Escrever é fruto de um grande esforço e a habilidade técnica é directamente proporcional à
frequência com que se escreve. Escrever bem não é apenas ser correcto gramaticalmente e
não dar erros ortográficos. Escrever bem é ser um artista que manuseia as palavras e as ideias
com a mesma destreza que um pintor manuseia as cores e as suas infinitas combinações.
Escrever bem é transmitir de forma simples ideias consistentes. É elaborar para simplificar. É
depurar. É construir sem pena de destruir tudo outra vez. É um acto possesso. Uma obsessão.
É arrebatamento e paixão. É querer condensar o todo numa frase. É ilustrar, criar sabores,
exalar aromas e transmitir imagens ao associar as palavras. É ser-se original. É contornar as
regras, como se estas fossem celas imaginárias e, sem as desrespeitar, ir mais longe, alcançar
o infinito. É saber descrever o ordinário de um modo extraordinário. É gerar empatia e saber
traduzir o dia-a-dia. É ter uma grande bagagem cultural e não necessitar de se afirmar como
intelectual. É ver o mundo de dentro para fora e depois de fora para dentro para melhor
distanciamento. E, é nessa lida diária de registo, na paixão que toma e possui quem escreve,
nesse voo livre em viagem mental liberta e desprendida, onde os sentidos coexistem com as
vivências e as apetências que os verdadeiros escritores de talento e génio se transcendem e
se revelam. Ou não. Eu, ... escritora não sou e tenho dúvidas se algum dia lá chegarei.

https://sites.google.com/site/bemescrever/

El arte de escribir bien


por René Magritte

¡Talento, inspiración, mucha técnica y MUCHO trabajo!

Escribir bien es un arte, un don, una inspiración, un talento natural. Pero,


escribir, al correr de la pluma” es una ilusión. Escribir no es una tarea fácil. El
arte de escribir bien exige genio, rasgo e inspiración, pero exige sobre todo
raciocinio lógico, disciplina mental, dominio pleno de algunas reglas esenciales
y dedicación en una base de práctica diaria. Y tiempo. Sí, tiempo. Escribir da
trabajo. Mucho. Y quien diga lo contrario, miente. ¡O no es escritor!
Escribir es fruto de un gran esfuerzo y la habilidad técnica está
directamente proporcional a la frecuencia con que se escribe. Escribir bien no
es apenas ser correcto gramaticalmente y no cometer errores ortográficos.
Escribir bien es ser un artista que manosea las palabras y las ideas con la
misma destreza que un pintor manosea los colores y sus infinitas
combinaciones. Escribir bien es trasmitir de forma sencilla ideas consistentes.
Es elaborar para simplificar. Es decantar. Es construir sin pesar de destruir todo
otra vez. Es un acto posesivo. Una obsesión. Es arrebatamiento y pasión. Es
querer condensar el todo en una frase. Es ilustrar, crear sabores, exhalar
aromas y transmitir imágenes al asociar las palabras. Es ser original. Es
contornar las reglas, como si estas fuesen celdas imaginarias y sin
desrespetarlas, ir más lejos, alcanzar el infinito. Es saber describir lo ordinario
de un modo extraordinario.
Es generar empatía y saber traducir el día a día. Es tener un gran
equipaje cultural y no necesitar de afirmarse como intelectual. Es ver el mundo
de dentro para afuera y después de afuera para dentro para mejor
distanciamiento. Y, es en esa lidia diaria de registro, en la pasión que toma y
posee quien escribe, en ese vuelo libre en viaje mental liberta y desprendida,
donde los sentidos coexisten con las vivencias y las apetencias que los
verdaderos escritores de talento y genio se trascienden y se revelan. O no. Yo,
… escritora no soy y tengo dudas si algún día allá llegaré.

RENÉ, M. Disponible en: <https://sites.google.com/site/bemescrever/>. Acceso el 26 sept.


2017.

Você também pode gostar