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Máquinas e Motores Térmicos

Introdução
Neste este capítulo se vai apresentar uma panorâmica geral dos distintos tipos de máquinas e motores
térmicos destacando algumas diferenças básicas em seu princípio de funcionamento e revisando os
principais campos de aplicação em cada caso.
A grande maioria das fontes de energia primaria (combustíveis fósseis, combustíveis nucleares, biomassa,
energia solar térmica e energia geotérmica) Para ser aproveitadas transformam previamente sua energia
potencial em energia térmica associada a um fluído de trabalho. Por exemplo, a energia associada a
estrutura molecular dos combustíveis fósseis ou de biomassa se libera na maior parte dos casos mediante
um processo de combustão, gerando-se gases com um elevado nível térmico. No caso de um reactor
nuclear, a energia liberada por fusão do núcleo do átomo do combustível nuclear é evacuada do reactor
mediante um fluido refrigerante que adquire uma elevada energia térmica. Em todos estes casos, será
possível mediante uma máquina térmica motora transformar essa energia térmica associada ao
correspondente fluido de trabalho em energia mecânica utilizável.
Motores térmicos
Dɵf1
Conjunto de ɵlɵmɵntos mecânicos que permite obter energia mecânica à partir do estado térmico
procedente de um processo de combustão tradicional, uma reação nuclear, uma radiação solar etc.( Todas
as formas de se obter um estado térmico)
Dɵf2
São maquinas cujo o objetivo e a transformação de energia calorifica em energia mecânica, liberada pela
queima de um combustível.
Energia associado a constituição da matéria:
A Nível Molecular A nível atômico
-Compostos orgânicos e inorgânicos -Fusão
-Biomassa viva
-Biomassa fóssil
 Carbono
 Petróleo
 Gás natural

É habitual que exista uma confusão entre os conceitos de máquina térmica motora e de motor térmico.
Cabe destacar que, em alguns casos o motor térmico inclui uma ou várias máquinas térmicas, Enquanto
que em outros não é possível estabelecer tão claramente a distinção. Para esclarecer a questão é
importante distinguir os Motores de Combustão Externa e Motores de Combustão Interna.
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Classificação dos Motores térmicos
Os motores térmicos podem ser classificados em duas grandes classes, Motores de combustão externa
Motores de combustão interna tal como indica o esquema abaixo:
a) Motores de combustão externa
b) Motores de combustão interna

Motores de combustão externa


Nestes motores o fluído experimenta um processo cíclico fechado que inclui, tanto o processo em que o
fluido adquire um elevado nível térmico, como o processo em que se transforma a energia térmica
adquirida em energia mecânica. Além disso, nestes tipo de motores os processos sempre têm lugar em
equipamentos diferentes; por exemplo, o fluído adquire sua energia térmica em um Trocador de calor,
Gerador de vapor ou caldeira, sempre por transmissão de calor a través de uma parede, e cede sua energia
térmica em uma máquina térmica motora. É importante ressaltar que neste tipo de motores o fluido
térmico não intervém no processo de combustão, não experimentando, portanto, transformação química,
daí a sua denominação de combustão externa.
Aos motores de combustão externa também se denominam máquinas térmicas cíclicas ou motores
caloríficos, porque o fluído de trabalho absorve calor de uma fonte Quente e cede calor a uma fonte fria.
Os motores de combustão externa é definido como sendo toda máquina cuja a queima é realizada numa
câmara separada do motor.

Motores de Combustão externa de fluído Condensável e não condensável


Motor de combustão externa dɵ fluído condensável
 Máquina a Vapor (Tipo alternativo)
 Turbina a vapor (Ciclo de Rankine)
Máquina a Vapor (Locomotiva a vapor do tipo altɵrnativo)
Uma máquina a vapor é um motor
de combustão externa que
transforma a energia térmica de
uma quantidade de água em
energia mecânica. Em essência, o
ciclo de trabalho é realizado em
duas etapas.

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Funcionamento
O funcionamento das máquinas térmicas se baseia na absorção de calor de uma fonte quente, na
transformação desse calor em trabalho mecânico e na rejeição de outra parte para uma fonte fria. Então,
podemos concluir que uma máquina térmica funciona entre duas temperaturas sendo a alta temperatura
da fonte quente e a baixa da fonte fria.

1- O vapor é gerado em uma caldeira fechada por aquecimento, que produz a expansão do volume de um
cilindro ao empurrar um pistão. Por meio de um mecanismo biela-manivela, o movimento linear
alternativo do pistão do cilindro é transformado em movimento rotacional que aciona, por exemplo, as
rodas de uma locomotiva ou o rotor de um gerador elétrico. Uma vez atingido o final do curso, o êmbolo
retorna à sua posição inicial e expele o vapor de água usando a energia cinética de um volante.

2- O vapor sob pressão é controlado por uma série de válvulas de entrada e saída que regulam a renovação
da carga; ou seja, o vapor flui de e para o cilindro.
Componentes principais da locomotiva a vapor
1-Forno ou Fornalha: Usando um combustível, aquece a água até que ela se transforme em vapor
2- Caldeira: Um tanque ou reservatório de água que se transforma em vapor quando aquecido.
3- Cilindro: Dispositivo que, devido à entrada e saída de vapor, gera movimento
4- Condensador: Dispositivo responsável por resfriar o cilindro. Converte o vapor que entra no cilindro em
água para enviá-lo de volta para a caldeira
5-Pistão: Dispositivo dentro do cilindro que tem movimento linear alternativo
6-Biela: Dispositivo que transforma o movimento linear do pistão em rotação da roda
 Turbina Vapor
Um exemplo de este tipo de motor pode ser o ciclo de
vapor de Rankine, Neste ciclo A energia liberada no
processo de combustão se aproveita para produzir vapor
em uma caldeira. Esse vapor será o fluído de trabalho
(também chamado fluido motor) que logo atravessará a
turbina de vapor (máquina térmica motora) cedendo
grande parte de sua energia térmica, energia que se
projetará ao exterior na forma de par motor (Torque,
potência) no eixo da turbina. O fluido motor não
experimentará transformações químicas e realizará um ciclo fechado. Neste caso, nesse ciclo mais

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elementar, para completar o seu processo o fluido atravessará um condensador e uma bomba para
retornar de novo a caldeira em forma de água líquida a alta pressão.

Motor de combustão externa não Condensável


 Turbina a Gás de ciclo fechado
 Motor Stirling (Motor de ar Quente)
Turbina a Gás de ciclo fechado
O fluido se comprime em um
compressor, a seguir se aquece de
uma fonte quente, atravessando
um Trocador (Permutador) de
calor, posteriormente se expande
realizando trabalho na turbina,
parte da energia é utilizado para acionar o compressor, e finalmente
o fluido retorna ao seu estado inicial cedendo calor a uma fonte fria
em um segundo Trocador de calor.
Motor Stirling
São motores denominados de combustão externa de tipo
alternativo. O gás que passa por transformações (por
exemplo, hélio, nitrogênio, o simplesmente ar) se
aquece mediante uma fonte de energia primaria ao
expandir-se no interior do cilindro, realizando trabalho.
Posteriormente deve ceder energia térmica a uma fonte
fria para renovar(repetir) o ciclo. Estes motores, são
muito pouco utilizados industrialmente, estão sendo
utilizados em instalações solares térmicas com discos
parabólicos. A luz solar recolhida para o disco se concentra em sua zona focal, onde se situa o motor,
aproveitando essa energia para aquecer o fluído de trabalho.

Motores de combustão Interna


Neste tipo de motores são os próprios reactantes e posteriormente gases da combustão os que constituem
o fluido motor. Ao sofrer transformações físico-químicas, o fluido motor não poderá evolucionar segundo
um Ciclo fechado, dado que não pode retornar ao seu estado inicial, não obstante dado que o fluido
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experimenta uma sequência de processos que se repetem no tempo, sua evolução pode assimilar-se a um
ciclo termodinâmico, que se denominará ciclo aberto, ao qual inclui um processo de admissão de ar fresco
e combustível, assim como um processo de escape dos produtos da combustão, uma vez que terá cedido
boa parte de sua energia térmica, transformando-a em par motor. Por outra parte, o ciclo termodinâmico
básico inclui os processos de compressão do fluido motor, determinante para a obtenção de um elevado
rendimento, combustão e expansão.

Os motores de combustão intɵrna é definido como sendo toda máquina cuja a queima é realizada numa
câmara localizado no interior do motor.

Classificação dos Motores de combustão Interna


 Motores de combustão interna Alternativo
 Motores de Combustão Interna Rotativos
 Motores de combustão interna de Reacção

Motores de Combustão Interna Rotativas


Dɵntro do MCIR, Podɵmos destacar a:
Turbinas a gás dɵ ciclo abɵrto
Os próprios gases da combustão se introduzem
diretamente na turbina (máquina térmica motora)
para ceder sua energia térmica e obter potência
mecânica no eixo da máquina. Antes de introduzir-se
na câmara de combustão, o ar comburente deve
comprimir-se em um compressor (máquina térmica
geradora) para que logo os gases possam expandir-se
na turbina.

b) Motor wankɵl

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O principio de funcionamento é em grande
medida similar a dos motores MCIA, mas nesse
caso um rotor triangular de caras convexas gira
de forma excêntrica no interior de uma câmara,
de maneira que os três volumes livres existentes
entre as caras do rotor e as paredes interiores
dessa câmara variam com o giro, permitindo os
processos de admissão, compressão, expansão
e escape. São
motores muito
compactos que, não
obstante, têm
problemas na hora
de conseguir a
necessária
estabilidade e uma correta lubrificação, pelo que tem a
desvantagem, frente aos de tipo alternativo, de um elevado
consumo de óleo.

Motores de combustão Interna de reação


Dɵntro do MCIR, Podɵmos destacar a:
Foguɵtɵs

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São motorɵs dɵ combustão intɵrna quɵ gɵra Impulso mɵdiantɵ a ɵxpulsão a atmosfɵra dɵ gasɵs quɵ
provɵm da câmara dɵ combustão. A energia primaria do combustível que utilizam se libera mediante uma
reaccão química que não precisa do auxílio do oxigênio do exterior.

Os gases da combustão transformam parte de sua energia térmica em energia mecânica, mas esta não se
manifesta em forma de par motor em um eixo Mas sim em forma de energia cinética, obtendo-se uma
propulsão a jato devido a saída dos gases da combustão a grande velocidade devido a sua expansão em
uma tobera.
As aplicações podem sɵr ɵm:
a) Prɵpolɵntɵ sólidos (foguɵtɵs militarɵs; Mísseis)

b) Prɵpolɵntɵ líquidos ( foguɵtɵs ɵspaciais)

Aɵrorɵactorɵs

Podɵmos tɵr arorɵatorɵs com


comprɵssor tais como:

a) Turbohɵlicɵ

Turboélice ou turbopropulsor é
um motor à reação equipado com
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transmissão que faz girar as hélices de um avião. As aeronaves movidas com essa tecnologia também são
chamadas de turboélices.

Trata-se de um motor de reação mista, pois é basicamente um motor a jato acionando uma hélice. Entre o
eixo da turbina e a hélice há um redutor de velocidade. A força propulsiva deste motor é produzida
90% pela hélice e 10% pelos gases de escapamento.

Normalmente é menor e mais leve que


um motor a jato de tração equivalente, mais
simples e possui menos partes móveis, fornece
maior tração que o jato puro em baixas
velocidades, com menor consumo de
combustível.

Turbofan

O motor Turbofan é um motor a


reação utilizado em aviões projetados
especialmente para altas velocidades de
cruzeiro, que possui um ótimo desempenho
em altitudes elevadas, entre 10.000 metros e
15.000 metros, ou até um pouco mais,
apresentando velocidades na faixa de 700
km/h até 1000 km/h.

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O motor é constituído por um fan (ventoinha, em inglês) que complementa o fluxo de ar gerado pelos
compressores de baixa pressão e alta pressão. É um tipo bem mais moderno de motorização, uma
evolução natural do motor turbojato.

Praticamente todos os motores que impulsionam


os aviões comerciais e executivos a jato
atualmente são turbofans. Eles são apreciados
por sua eficiência e por serem relativamente
pouco ruidosos em relação aos modelos de
aeronaves impulsionados por turbojatos.

O ar que entra é dividido em dois caminhos:


fluxo de ar primário e fluxo secundário. O fluxo primário entra no núcleo do motor (compressores e
turbinas) e o fluxo secundário é desviado para um duto anular externo concêntrico com o núcleo para
resfriar o motor. Os turbofans têm várias vantagens sobre os turbojatos: consomem menos combustível, o
que os torna mais econômicos, produzem menos poluição e reduzem o ruído ambiental.

Funcionamento do turbofan

O ventilador gera duas correntes de ar:


uma que vai para o compressor e outra
que resfria a câmara de combustão. Uma
vez comprimido pelo compressor, o ar é
introduzido nas câmaras de combustão
onde o combustível é queimado
continuamente. O ar em alta pressão e alta
temperatura (ou seja, com mais energia do
que na entrada) é levado para a turbina,
onde se expande parcialmente para obter
a energia que permite o movimento do
compressor. O ar então passa por um bocal, onde é acelerado até a velocidade de escape.

Componentes principais

1.- Ventilador: localizado na frente do motor. É onde a propulsão começa. Por ele passa um fluxo de ar que se divide
em duas correntes: a primária e a secundária. A corrente primária entra através dos compressores na câmara de
combustão.

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2.- Compressores: o fluxo de ar primário passa por vários estágios de compressores que giram no mesmo sentido do
ventilador. Compressores de alta e baixa pressão são freqüentemente usados em eixos diferentes. A função desses
compressores é aumentar significativamente a pressão e a temperatura do ar.

3.- Câmara de combustão: uma vez terminada a etapa de compressão, o ar sai com uma pressão trinta vezes
superior à que tinha à entrada e a uma temperatura próxima dos 600 °C. Este ar passa para a câmara de combustão,
onde se mistura com o combustível e a mistura é queimada, atingindo uma temperatura superior a 1100 °C.

4.- Turbinas A gas: o ar quente que sai da câmara passa pelas pás de várias turbinas, girando vários eixos. Nos
motores de baixa pressão, o compressor de baixa pressão e o ventilador movem-se no mesmo eixo; enquanto
naqueles com bypass alto existe um eixo para cada componente: ventilador, compressor de baixa pressão e
compressor de alta pressão.

5.- Bicos injectores: uma vez que o ar quente tenha passado pelas turbinas, ele sai por um bico localizado na parte
traseira do motor. As paredes estreitas do bocal forçam o ar a acelerar. O peso do ar, combinado com essa
aceleração, produz parte do empuxo total.8 Em geral, um aumento no bypass resulta em uma menor participação do
bico de escape no empuxo total do motor.

6.- Conduta de fluxo secundário: envolve concentricamente o núcleo do motor. Suas paredes internas e externas
são cuidadosamente perfiladas para minimizar a perda de energia do fluxo de ar secundário e otimizar sua mistura
com o escape do fluxo primário.

Diagrama de blocos

Turborreator

O turbojato é o tipo mais antigo de motor a jato de uso geral. O conceito foi desenvolvido em motores
práticos no final da década de 1930. Os turbojatos são bastante ineficientes e muito barulhentos. A maioria
das aeronaves modernas usa motores turbofan por razões econômicas. No entanto, os turbojatos ainda
são muito comuns em mísseis de cruzeiro de médio alcance, devido à sua alta velocidade de exaustão,
baixa área frontal e relativa simplicidade.
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Funcionamento do turboreactor

Para a fase de compressão, são utilizados compressores axiais ou centrífugos que comprimem grandes
volumes de ar a uma pressão entre 4 e 32 atmosferas. Uma vez comprimido, o ar é introduzido nas
câmaras de combustão onde o combustível é queimado continuamente. O ar em alta pressão e alta
temperatura (ou seja, com mais energia do que na entrada) é levado para a turbina, onde se expande
parcialmente para obter a energia que permite o movimento do compressor. O ar então passa por um
bocal, onde é acelerado até a velocidade de escape.

Os elementos mais comuns do turbojato ou turboreactor são:


1-Compressor: comprime o ar que entra na câmara de combustão para dar-lhe mais pressão
2-Câmara de combustão: ocorre o processo de combustão da mistura ar-combustível
3-Injetores: injetar o combustível normalmente querosene
4-Vela de ignição: produz a faísca para o processo de combustão
5-Turbina a gas: gera o movimento do compressor
6- Bico: saída de gás

Pulsoreactores

Um pulsojato é uma forma de motor a jato, possui apenas uma parte que poderíamos considerar "móvel" e é capaz
de produzir uma grande quantidade de impulso com um peso bastante baixo.

Elementos que o compõem

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1-Difusor de entrada de ar: A entrada de ar para a câmara de combustão é produzida

2-Válvula de controle de entrada de ar: Estão localizadas no difusor e permitem a entrada de ar, mas não a saída de
gases pelo difusor.

3-Câmara de combustão: Ocorre a combustão da mistura combustível + ar

4-Injetores: Produzem a entrada do combustível na câmara de combustão

5-Vela de ignição: Produz a faísca para o processo de combustão da mistura combustível + ar

6-Bocal: Os gases que geram o movimento do aparelho são liberados

Funcionamento

1.- O ar entra na câmara de combustão através do difusor de entrada.

2.- O combustível é injetado na câmara de combustão e a vela de ignição libera uma faísca que produz o processo de
combustão da mistura.

3.- Fecham-se as válvulas de controle de entrada de ar com as quais os gases liberados no processo de combustão
saem todos pelo bico, fazendo com que o veículo se mova

Estatatoreactor

Um ramjet é um tipo de motor de reação que não carece de compressores e turbinas, pois a compressão é realizada
devido à alta velocidade em que deve trabalhar. O ar já comprimido sofre um processo de combustão na câmara de
combustão e uma expansão no bocal de exaustão. O regime de trabalho deste motor é contínuo.
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Tecnologicamente, o ramjet é o mais simples dos motores a jato, pois não contém partes móveis, com exceção da
bomba de combustível. Este é aberto nas duas extremidades e possui apenas bicos de combustível no meio.

Os principais componentes dos ramjets da admissão ao escape são:

1- O difusor de entrada, através do qual o ar é introduzido na câmara de combustão


2-A câmara de combustão, onde ocorre o processo de combustão da mistura ar + querosene
3-Injetores de combustível, são responsáveis por injetar querosene na câmara de combustão
4-Vela de ignição, responsável por gerar a faísca na câmara de combustão para que ocorra a explosão da
mistura ar + combustível
5-Bocal, onde é produzida a saída dos gases
Funcionamento

Ramjets podem
operar a partir de
velocidades de cerca
de 300 km/h.
Portanto, a principal
aplicação do ramjet
é a de propulsão
adicional, após ter adquirido a velocidade necessária para sua operação.

Um ramjet deve ter uma seção de difusão de entrada moldada apropriadamente para ar de baixa
velocidade e alta pressão entrar na seção de combustão. Isto é conseguido devido à forma do difusor de
entrada de ar (por exemplo, com uma seção cônica como na figura). Seu bocal de exaustão também deve
ter o formato adequado. Como o funcionamento do ramjet depende da velocidade do ar que entra nele,
um veículo movido por esse sistema deve primeiro ser acelerado por outros meios até uma velocidade
suficientemente alta, caso contrário, simplesmente queimaria combustível e dispararia de ambos os lados.
Para evitar isso, poderíamos adicionar válvulas à entrada, mas então estaríamos construindo um Pulsejet

Conclusões

Analisando a figura abaixo e a modo de resumo se pode concluir que as máquinas térmicas permitem
transformar energia térmica em mecânica o vice-versa, Enquanto que os motores térmicos permitem
transformar a energia Primaria associada a constituição da matéria (Ligações químicas em Molécula ou
forças associadas ao núcleo do átomo) em energia mecânica. Para isso se produz uma primeira
transformação da energia primaria em energia térmica associada a um fluido de trabalho. Se inclui dentro
do motor térmico o equipamento onde tem lugar o processo de liberação da energia contida na fonte
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primaria (motores de combustão interna) ou o Equipamento onde o fluido motor recebe energia térmica,
através de uma parede, Procedente de outro fluido, fonte primaria ou processo (motores de combustão
Externa).

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