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Aline do Nascimento Tozetto de Souza - RA: 104101314939

Psicologia - Noturno

A orientação não-diretiva prioriza o conteúdo emocional para uma maior


compreensão do sujeito, em detrimento dos conhecimentos factuais,
priorizando a relação ao invés da técnica, evita a centralização nos problemas
e diagnósticos, pois se baseia no princípio de que o orientando deve ser
encarado como pessoa e não como problema. Finalidade: não é resolver certo
problema, mas ajudar o indivíduo a obter integração, independência e
amadurecimento. As pessoas humanas têm o potencial para que elas próprias
possam resolver suas dificuldades desde que haja oportunidade e atmosfera
adequada. O aconselhamento não é mero fornecimento de conselho.
Progresso e amadurecimento só são conseguidos através de trabalho
psicológico realizado pelo orientando, se relaciona mais com atitudes do que
com ações. Ações são resultados das mudanças de atitudes que envolve uma
relação. Sendo assim, há uma maior ênfase na relação do que nas técnicas.
Esse tipo de aconselhamento não foca no problema e sim na pessoa,
priorizando o autoconhecimento, o paciente tem participação ativa, focado mais
em ação do que em reflexão, a terapia não diretiva é geralmente associada a
não interferência do terapeuta no processo do cliente, o terapeuta não dá
conselhos, e sim meios e técnicas para que o próprio cliente chegue as
conclusões, usando de respostas reflexo, esse tipo de resposta cria uma
atmosfera de acolhida e defensiva do cliente, facilitando que sinta-se
compreendido e acompanhado pelo terapeuta ao invés de observado e
analisado.
As aplicações do aconselhamento não-diretivo inicialmente, parecia ter
aplicação apenas no campo do aconselhamento de problemas vitais e em
psicoterapia, situações mais propicias para o uso: (Rogers) estado de tensão
emocional, capacidade de o cliente lidar com sua própria vida, desejo de
receber ajuda, inexistência de deficiências orgânicas, nível intelectual
suficiente. A teoria rogeriana se mostra aplicável para vários outros campos de
atividades, tais como: educacionais, administrativos, psicoterápicos (grupal,
individual, psicoterapia), aconselhamentos educacional, profissional e vital.

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