Disciplina: Aconselhamento e Orientação em Psicologia
Graduanda em Psicologia: Fernanda Moraes Antunes
O aconselhamento se caracteriza, segundo a perspectiva de Carl Rogers, por uma
relação não diretiva, por parte do conselheiro (terapeuta), em que o sujeito (cliente) tem a oportunidade de se compreender, dando condições para ele tomar decisões de acordo com suas perspectivas, reconfigurando seu campo perceptual neste processo.
Descreva como se caracteriza o aconselhamento sob uma perspectiva não diretiva.
Segundo a perspectiva de Carl Rogers, o aconselhamento se caracteriza por uma
relação não diretiva, por intermédio de conselheiro. Em que o papel do terapeuta é facilitar o crescimento do cliente, fazendo com que o próprio paciente, encontre nele mesmo as respostas para questões que nem sequer foram orientadas pelo terapeuta.
Nesse processo, o terapeuta tem um papel fundamental de iluminar e aceitar
temáticas emocionais do cliente. Ao contrario da Orientação diretiva, que caso não há preocupação com um diagnóstico, sendo a principal função do terapeuta criar um espaço favorável para o amadurecimento psicológico do cliente e onde ele poderá atingir o conhecimento de si próprio.
Outra particularidade importante do Aconselhamento não diretivo é a escuta, que
deve ser empática, acolhedora, não necessitando julgar o paciente e sim acolher suas aflições, inquietudes e sofrimento.
Esta abordagem, descontruí uma postura autoritária do terapeuta, dando ao cliente
uma participação frequente no processo, pois quando cliente fala sem que seja julgado, ele tem a oportunidade de se perceber e ouvir de forma única, mudando assim, questões que antes o adoecia.
Este tipo de aconselhamento valoriza as vivencias e atitudes do indivíduo,
potencializando-o, melhorando suas crenças e considerando o que antes era desvalorizado pelo próprio.