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FENOMENOLOGIA 3/10/23

Fundamentos da abordagem centrada na pessoa (Carl Rogers)

Atitudes facilitadoras - condições necessárias para um atendimento em psicoterapia

Prática das atitudes - complexidade do “ensino” na psicoterapia

É possível ensinar alguém a ser terapeuta?


Desenvolvimento da relação com o outro. Relações são algo único e singular.
Surpreendidos pelo que pode aparecer em uma consulta. Elementos próprios de uma
relação usual, mas também necessita de atitudes proprias da psicoterapia.

Não há neutralidade na relação. Impossibilidade de simetria.

As condições do processo terapêutico:


1. Que duas pessoas estejam em contato psicológico:

2. Que a primeira, a quem chamaremos de cliente, esteja num estado de


incongruência, estando vulnerável ou ansiosa;
incongruência: self vs. experiência (barrar certas experiências)
necessidade de consciência para a percepção das próprias incongruências

3. Que a segunda pessoa, a quem chamaremos de terapeuta esteja congruente ou


integrada na relação (autenticidade do terapeuta)

4. Que o terapeuta experiencie uma consideração positiva incondicional pelo cliente;


terapia como espaço de reparação das necessidades não supridas durante a
infância
nada de aceitação do conteúdo, mas postura de reconhecimento e validação
independente do que o cliente está trazendo.

5. Que o terapeuta experiencie uma compreensão empática do quadro interno de


referência do cliente e se esforce por comunicar esta experiência ao cliente;
Capacidade do terapeuta em perceber suas habilidades e suas impossibilidades.
Como o que afeta dentro de si algo que impossibilita a atuação como terapeuta
surgindo de uma demanda do cliente.
Deixar o juízo de valor de lado. Nós não somos advogados, ou seja, nossa tarefa
não é julgar. Temos o código de ética e temos obrigações dentro desse parâmetro,
mas isso não é o fator de julgamento.
Sentir como o cliente mas nunca esquecer

6. Que o cliente perceba, pelo menos num grau minimo, a consideração positiva
incondicional e a compreenção empática do terapeuta em relação a ele.
Se ele percebe a relação começa a existir.

como a gente escuta e como a gente fala.


Congruência:

Livre e profundamente ele mesmo


Barreto lenard - o cliente não pode perceber nem sentir que a compreensão condicional é
de fachada.
Real e genuíno em relação ao cliente
se eu não gostar da pessoa? encaminha ou trabalhar no próprio processo psicoterápico
A gente não precisa dizer tudo - auto revelação (quando se fala sobre o sentimento, como
quando não entende algo)

o que exprime, realmente, o cliente através de suas palavras?


o que exprime a resposta do terapeuta- realmente?
será esta resposta empática?
Demonstra consideração positiva incondicional?

Eixos Centrais do texto indicado


ponto de referência interno e não externo ao cliente
o sentimento e não os fatos
a pessoa e não o problema
a consideração e não a perspicácia

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