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▪ A Constituição do terapeuta, baseia-se na experiência prática, na teoria e no Toda primeira sessão ou primeiras sessões, precisa conferir esses dois aspectos
encontro com o cliente na relação psicoterápica. Com isso exige do clínico a que são espaços de:
sensibilidade para a percepção ativa do outro e de si.
▪ Criação de uma atmosfera de confiança e de aceitação do espaço
▪ O terapeuta centrado na pessoa possui a missão de facilitar o processo para
terapêutico e, em segundo lugar, da necessidade de obtenção de
o cliente transpor suas experiências singulares.
informações necessárias à compreensão do contexto em que o cliente se
▪ Sendo assim, algumas condições se fazem necessárias para que o “ser” do
desenvolve. (Dar espaço pro cliente falar)
terapeuta haja como instrumento terapêutico.
▪ Quando falamos em primeira entrevista, não necessariamente estamo-nos
▪ A atitude de ser terapeuta é um caminho de tornar-se, ou seja, o mesmo
referindo-nos a um único momento, mas a um conjunto de sessões que
desenvolverá suas habilidades de forma constante, e com isso requer: à
permitirão que terapeuta e cliente se conheçam e estabeleçam o” se” e
confiança genuína na tendência atualizante, que permite ao terapeuta a
o” como” de um processo terapêutico – isto é se existe necessidade de
certeza de que o cliente possuí capacidades intrínsecas para se desenvolver,
terapia, se ali deve ser feita com aquele terapeuta e como pode ser
e consequentemente, modificar-se.
desenvolvida.
▪ Exige a capacidade intuitiva para compreensão integral do outro, não se Geralmente a primeira parte de uma sessão terapêutica:
abstendo de autenticidade (determinada como a forma de experienciar os
sentimentos assim como eles se manifestam. ▪ Diz respeito a parte mais compreensiva da sessão, em que cliente é
▪ A empatia (capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de estimulado a falar livremente de si.
ver o mundo como ele o vê.”). ▪ É uma parte que geralmente fazemos o uso de perguntas amplas como,
▪ Na relação terapêutica, a percepção de si e do outro, bem como de suas por exemplo, “o que trouxe você a psicoterapia”, etc.
emoções e sentimentos, é necessário. Isto se torna possível, através da ▪ O cliente que chega é ainda um estranho que nos procura porque sofre.
congruência (atitude de ser integralmente verdadeiro, diante da capacidade Ele vem porque acredita na possibilidade de ter ajuda e também de
da pessoa de transpor aquilo que está realmente sentindo) em relação ao confiar no terapeuta que o espera. A procura da terapia é sinal de que o
conjunto pensar, sentir e agir. cliente tem esperança de melhorar sua qualidade de vida.
▪ A aceitação positiva incondicional É uma forma de considerar o outro “como ▪ Mas é preciso ter cuidado ao adentrar aquele espaço do cliente, e esperar
uma pessoa separada, digna de respeito por um mérito que lhe é próprio. o momento que ele autoriza a entrada do terapeuta.
▪ Sensibilidade ▪ Isso por que para muitas pessoas falar é algo ameaçador, nem todo
▪ Receptividade a verdade do outro mundo tem uma habilidade que nós da psicologia somos convidados a
ter.
▪ A pessoa não procura a terapia para falar, ela procura, pois, sente dor;
Isso por que quando a gente fala, a gente simboliza e identifica a nossa
dor, mas por vezes o cliente não vai conseguir falar, por que ele não
aprendeu a falar sobre isso.
Ex: Tem pessoas que consegue lidar mais com o silêncio do que com a
fala. É uma habilidade que o cliente vai aprendendo.
▪ Portanto se para essa pessoa é difícil, é possível utilizar duas estratégias
possíveis: a partir dessa criação de atmosfera de confiança e de
aceitação do espaço terapêutico, de modo que essa relação seja
estimulada de modo cuidadoso para que o cliente possa falar de si ou
lançar mão de recursos terapêuticos para facilitar a expressão.
Existem Diversos tipos de pacientes e isso incluem os:
CONTRATO TERAPEUTICO