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EMPATIA

Sensação sentida do engajamento terapêutico

Curar algo em uma vida passada, de certo modo, não é diferente de curar algo na vida
presente, contanto que você esteja usando aquilo que eu chamo de empatia terapêutica.
A empatia terapêutica é a sensação sentida que emerge quando você está em um
relacionamento terapêutico empático com seu cliente.
Não é aquilo que você pensa que é a empatia e não é aquilo que você tem usado como
empatia.
Empatia é um processo de ser, entrar no mundo privado, perceptível do outro e sentir-se
em casa com aquilo que isso evoca em você. Ter consciência das sensações sentidas e das
percepções sentidas e os significados sentidos que são evocados de momento em
momento no seu cliente.
Isso significa ficar com medo, com raiva, com ternura, o amor dele ou com o que quer
que o cliente esteja esperando. E se for apropriado fazer a cura em uma vida passada,
você deve proceder dessa forma. Você está temporariamente dentro da vida interior da
pessoa, e você está se movimentando dentro dela com delicadeza, sem fazer
julgamentos, enquanto você sente os significados. Significados que são assustadores para
o cliente e isso é muito importante no sentido de não tentar ter a consciência de um
sentimento específico que o cliente não tem nenhuma consciência, porque isso
sobrecarrega o cliente.
Você tem que proporcionar a segurança necessária para que o cliente consiga explorar e
consiga se conectar com o significado sentido dessa experiência. Você não deve tentar
trazer para a consciência algo que o cliente ainda não tem consciência nesse nível. Existe
um motivo para ele não ter essa consciência, porque você forçar isso pode sobrecarregar
o cliente e isso pode destruir o processo terapêutico.
Você deve compartilhar novas possibilidades que fazem parte do mundo interno do
cliente, não o seu, o dele. Isso significa comunicar a sua sensação do mundo interior dele
à medida em que você olha para isso com olhos novos, olhos frescos, para os elementos
que fazem com que a pessoa se sinta desconfortável ou amedrontada.

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Isso é uma coisa que eu ensino em todos os cursos avançados: como trabalhar com esse
fluxo interno de informações do cliente, você se torna um diapasão E aqui tem uma coisa
que eu sei que muitos de vocês que já me viram trabalhar, viram eu dazer isso com
bastante frequência, que é verificar com o cliente se aquilo que eu estou sentindo ressoa
para ele. E ser guiado pelas respostas daquilo que você compartilha com as pessoas.
Estou dizendo que algo muito importante, no meu treinamento antes de Erickson e de
Gendlin, nós fomos treinados a compartilhar a nossa visão daquilo que o cliente estava
trazendo e a conversa acabava aí. Mas essa conversa não acaba aí. É preciso ouvir a
reação do cliente àquilo que você compartilhou , porque se você não incluir isso, você
não vai conseguir seguir pelo caminho no qual o cliente está te guiando.
Então eu gostaria de ensiná-lo a ser aquilo que eu chamo de um companheiro
competente para criar o cliente dentro do seu próprio mundo.
E você o tempo todo está apontando possibilidades adicionais e o implícito daquilo que a
pessoa está compartilhando do seu mundo.
Eu trabalhei bastante duro dentro disso da metodologia e também comigo mesmo para
poder conseguir ajudá-lo a trazer essa consciência que você tem, mas que é importante
trazê-la à tona para que você possa trabalhar e o resultado é que você está ajudando os
clientes a focar em informações úteis que tem a ver com seus significados sentidos.
Significados que podem ser ainda mais plenos e que podem ajudar os clientes a seguir
adiante em sua experiência. Então você serve como facilitador para que você possa
continuar o movimento adiante das suas energias de vida positivas. E nenhum de nós
estaria aqui se não tivéssemos essas habilidades embutidas em nós, mas o nosso
treinamento formal nos leva a nos afastar dessa habilidade.

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