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Artigo 483 (Interdição por anomalia psíquica)

1. Aquele que, por anomalia psíquica, se encontre, à data do acto, incapaz de dirigir a sua
vida é interdito por sentença judicial, total ou parcialmente, mediante relatório
médico que fundamente e individualize o alcance da interdição.

A interpretação desse artigo está relacionada à capacidade volitiva e à proteção de pessoas


que, devido a anomalias psíquicas, não são capazes de dirigir suas vidas. Vamos analisar os
conceitos de direito objetivo e subjetivo nesse contexto.

1. Direito Objetivo:

 O direito objetivo refere-se ao conjunto de normas e regras estabelecidas pela


sociedade para regular o comportamento das pessoas. No caso do Artigo 483,
o direito objetivo é representado pela norma legal que define as condições e
procedimentos para a interdição de uma pessoa com anomalia psíquica. O
direito objetivo aqui é a norma jurídica contida no Código Civil de Angola que
estabelece as condições para a interdição.

2. Direito Subjetivo:

 O direito subjetivo refere-se aos direitos individuais de uma pessoa que são
reconhecidos e protegidos pelo direito objetivo. No contexto do Artigo 483, o
direito subjetivo está associado à proteção da pessoa com anomalia psíquica.
A pessoa afetada pela anomalia psíquica possui o direito subjetivo de ser
protegida por meio do processo de interdição, garantindo que suas decisões e
ações sejam supervisionadas e, se necessário, limitadas para proteger seus
interesses.

Assim, o direito objetivo está representado pela norma legal que estabelece as condições para
a interdição (Artigo 483), enquanto o direito subjetivo está relacionado ao direito individual da
pessoa com anomalia psíquica de receber essa proteção legal em sua vida e decisões.

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