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DE UMA ANORMALIDADE A UM SABER CIENTÍFICO: UM SOBREVOO

HISTÓRICO SOBRE A LOUCURA


Autora: Jéfitha Kaliny dos Santos Silva
Universidade Estadual da Paraíba, jeh_fitha@hotmail.com

RESUMO: O transtorno psíquico mediante o movimento dialético da sociedade sofreu variadas


transformações no tocante a sua conceituação e compreensão, circulando em ambientes que o valorizavam,
como naqueles que o compreendiam como um atraso para o desenvolvimento social, cultural, político e
econômico das sociedades. Diante disso este artigo propõe-se a realizar um estudo bibliográfico sobre o
movimento histórico cultural da loucura e o Movimento de Reforma Psiquiátrica no Brasil.

Loucura, Sociedade Moderna, Reforma Psiquiátrica.

INTRODUÇÃO:

saúde psíquica dos seres humanos, que pode


manifestar-se de diferentes formas e
A loucura, segundo Moura(2012), é
proporções mediante a complexidade do
um dos fenômenos mais antigos da história da
objeto de sua causa e/ou intervenção, visto
humanidade, pois tudo aquilo que foge do
que a loucura é um fenômeno socialmente
padrão de racionalidade socialmente
construído, que dar-se a partir do padrão de
estabelecido, “em termos de comportamento,
racionalidade criado por cada momento
conduta e maneira de ser, constitui-se alvo de
histórico, de acordo com Barbosa (2006).
controle, integração e segregação, sendo
abordado de forma diferenciada devido aos Neste sentido, Foucault (1978) pontua
valores e às condições sociais, econômicas e que o fenômeno da loucura marca a história
culturais” (BARBOSA, 2006, p.15) de cada da humanidade desde a Antiguidade até os
tempo histórico, à medida que as sociedades dias atuais, estando atrelada as práticas e
criam formas específicas para abordar esse estruturas institucionais de cada época, isto é,
fenômeno. as estruturas e superestruturas sociais,
culturais, politicas e econômicas que
Diante disso, partimos do pressuposto
demarcam a história da humanidade. Portanto,
de que a loucura é um fenômeno físico,
para uma compreensão mais concisa sobre a
social, cultural e/ou político que ocorre na

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passagem da loucura “ de uma anormalidade a processo de construção e desconstrução da
um saber científico”, este artigo, que é fruto loucura.
de um estudo bibliográfico e de reflexões e
Desde a Antiguidade até a Idade
análise realizadas a partir da observação
Média1, de acordo com Barbosa (2006), o
participante durante o estágio curricular na
louco gozava de um certo grau de liberdade,
Unidade Básica de Saúde da Família Cidades
podendo muitas vezes circular livremente
I, no município de Campina Grande-PB,
pelas cidades e fazer parte do cenário e das
propõe-se fazer um sobrevoo histórico sobre
linguagens sociais, pois a doença mental,
o desenvolvimento histórico-cultural da
nesses momentos históricos, era tratada como
loucura e o Movimento de Reforma
uma questão de âmbito privado, cabendo ao
Psiquiátrica no Brasil.
poder público intervir apenas em assuntos
ligados ao direito civil. A sobrevivência do
louco nessas duas épocas era assegurada pela
O DESENVOLVIEMENTO
caridade pública ou por pequenas ações
HISTÓRICO-CULTURAL DA
particulares. Segundo Moura (2012), o
LOUCURA E O MOVIMENTO DE
atendimento médico dava-se através de
REFORMA PSIQUIÁTRICA NO
fenômenos restritos e localizados , pois o
BRASIL:
louco muitas vezes era tratado pelas práticas
populares e/ou mágico-religiosas, que
envolviam a realização de rituais de magia,
A loucura, enquanto fenômeno
evocação de deuses e castigos físicos.
socialmente construído, sofreu variadas
transformações no tocante a sua conceituação Em outros termos,
e compreensão, circulando tanto em
Nas sociedades pré-modernas a
ambientes que a valorizavam, quanto naqueles
loucura era tratada de formas
que a compreendiam como um atraso para o
variáveis, conforme a cultura
desenvolvimento social, político, cultural e
econômico das sociedades, associada à 1
Na Idade Média havia barcos que levavam os loucos
concepção de racionalidade preponderante para lugares afastados da cidade, como forma de
controle sobre os loucos e proteção para o restante da
nos diversos tempos históricos que marcaram cidade. No entanto, cabe-nos pontuar que mesmo
existindo esses barcos, chamados por Foucult de “ Nau
a trajetória da humanidade. Neste sentido é dos Loucos”, estes ainda gozavam de um certo grau de
relevante apreendermos, de modo sumario, o liberdade na medida em que eles não eram privados de
tudo que existia nas cidades, isto é, eles não eram
excluídos totalmente da vida social.

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local; ora como atributo de não Nos séculos XVII e XVIII, emerge na
humanos, ora como posse( do sociedade, através do projeto da modernidade
sujeito) pelos deuses e e dos ideais iluministas- que embora
demônios , ou transcendência à incialmente tenham se colocado para libertar
natureza privada da família. o homem da ignorância e emancipá-los, com
Ainda que tornado uma o erguer do sistema do capital, a liberdade
questão pública com a criação difundida pelo Iluminismo passou a ser a
do Hospital Geral, o louco era liberdade do capital- , uma nova ordem social,
visto em sua diferença tal qual econômica, política e cultural que fundamenta
os demais segmentos sociais, e implanta os princípios societários da
posto que a humanidade era burguesia revolucionária emergente, pela via
naturalmente diferente de si. da razão burguesa, traduzida nos termos da
(ROBAIANA,2010,p.340) Lei pela Declaração dos Direitos dos Homens
e do Cidadão de 1789,que de acordo com
No final do século XV, com o início
Barbosa(2006), consistia em dar liberdade e
do declínio do Regime Feudal, sérias
estabelecer igualdade entre aqueles que
mudanças na forma de sociabilidade são
podiam fazer parte da relação de compra e
colocadas para as sociedades recém saídas dos
venda do livre mercado, tratando de forma
feudos, através do desenvolvimento da
excludente aqueles que não podiam participar
produção mercantil capitalista e a expansão
dessa relação comercial, pois este não era
do comércio, levando a um expressivo
considerado cidadão, mas sim, um homem
aumento no número de loucos2, visto que a
louco alienado.
partir desse momento histórico, a lógica do
capital já fomentava a concepção de que A autora pontua que, a nova ordem
aquele que não se adaptasse as constantes social exigia outra conceituação para a
mudanças que seriam produzidas pela loucura, pois ao mesmo tempo em que o
múltiplas formas de exploração da força de louco era excluído da vida em sociedade, por
trabalho, era cometido de alguma doença não participar da relação de compra e venda
mental, conforme Foucault (1978). da força de trabalho, o mesmo não podia ser
mais tratado nos moldes do enclausuramento
como no Absolutismo, requisitando, através
4 Nesse momento são criadas as primeiras casa de
correção e trabalho e os chamados Hospitais Gerais, dessa relação contraditória, uma nova forma
que não tinham nenhuma função curativa, de acordo de tratar e compreender a loucura.
com Barbosa(2006).

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Diante disso, a burguesia dava-se através da moral e do isolamento,
revolucionária emergente redimensiona o pois este compreendia que os tratamentos da
tratamento do doente mental por meio do doença mental deveriam ser postulados em
saber psiquiátrico, pois nesse momento é um ambiente asilar, afim de executar
delegado a psiquiatria a função de regulamentos de polícia interna e observar na
desenvolver um saber técnico e cientifico sucessão de sintomas para descrevê-los.
sobre a doença mental, passando a loucura de
De acordo com Barbosa(2006), a
uma anormalidade para um saber científico,
partir disso, ocorre uma reestruturação do
pois mesmo o louco sendo considerado
espaço cultural em que o normal passa a ser
improdutivo, em termos do trabalho , ele teria
aquele que se adapta à liberdade burguesa, e
que alimentar o capital através das exigências
que está ligado a toda uma reformulação no
profissionais, técnicas, operacionais e
conjunto de práticas médicas no qual o
medicamentosas essenciais para o tratamento
Hospital Psiquiátrico passar a ser o espaço
moral, curativo e punitivo do louco.
social dos seres desprovidos de razão, pois ,
Estabelecendo, assim, desde dos primórdios
segundo Robaiana(2010), esse espaço
da sociedade moderna uma relação
institucional atende os preceitos no modo de
contraditória entre as conquistas do louco e a
produção emergente, ao passo que , em uma
expansão do capitalismo.
só cajadada a sociedade se “livra” da
Amarante( 1995), Robaiana (2010) e convivência com os loucos e refirma os
Barbosa(2006), pontuam que a psiquiatria valores necessários para sustentação e
nasceu como uma especialidade médica em reprodução da sociedade capitalista.
1793 na França, sob o legado da Revolução
Contudo, as correntes
Francesa, através de Pinel. Este, concebeu a
organicistas da medicina vêm
alienação mental como um distúrbio das
imprimir esforços para
funções intelectuais do sistema nervoso, cujas
contrapor as teorias de Pinel,
principais causas estariam relacionadas a
buscando encontrar causas
fatores físicos e morais. A partir de então, a
anatomopatológicas para a
loucura adquire estatuto de “ doença mental”,
doença mental, dando inicio ao
podendo agora ser analisada, classificada,
Movimento Higienista na
diagnosticada e considerada como objeto
Psiquiatria. Com base na
médico de tratamento. Entretanto, a
doutrina das degenerações, que
compreensão de Pinel sobre a doença mental

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consistia em identificar em Guerra Mundial, que segundo
determinadas raças a Robaiana(2010), intensificou a demanda por
degenerescência hereditária, forças produtivas, frente ao grande número de
sustentava com força de homens economicamente ativos mortos ou
ciência a supremacia de uma mutilados pelos confrontos, gerando a
raça sobre as outras, não necessidade de implantar diversificadas
aleatoriamente dos europeus iniciativas de humanização dos manicômios e
colonizados(Amarante,1996). de programas de reabilitação dos loucos
Não podendo ser tratada, a enquanto sujeitos da reprodução.
degenerescência deve ser
Desse modo, no bojo da II Guerra
extinta. Tem-se então a
Mundial, surge a psiquiatria comunitária, cujo
florescência da eugenia na
objetivo era deslocar o objeto da psiquiatria,
psiquiatria. A psiquiatria
até então dado como doença mental, para
revela-se agora como
saúde mental, por compreender-se que o
instrumento de enfrentamento
fenômeno da loucura não restringe-se a
da questão social, nas
questões individuais dos seres humanos, mas
particularidades de sua
sim a toda complexidade social que eles estão
expressão. (
inseridos. “Entretanto, a ampliação do raio da
ROBAIANA,2010,p.341).
psiquiatria para a comunidade não
Nesse sentido é que da Psiquiatria correspondeu ao abandono do hospital
começa a direcionar-se para o campo social, psiquiátrico” (ROBAIANA,2010,p.342).
de forma restrita por propor-se a compreender
Nos anos de 1970, segundo a autora
o fenômeno da loucura através do
em tela, surge na Itália um movimento
melhoramento da raça e da seleção natural,
pragmático e inovador que da origem a
mas sendo relevante para seu tempo histórico,
psiquiátria democrática, cujo o expoente é o
mediante a ampliação do seu espectro de
diretor do Hospital Psiquiátrico de Gorizila,
intervenção, através de intervenções químicas
Franco Basaglia. Bsaglia propôs a ruptura
e físicas e a utilização psicofármacos junto ao
com o paradigma da psiquiatria clássica e
modelo asilar.
propôs uma nova forma de compreender e
Entre os anos de 1939 e 1945 a lidar com a loucura , pois para ele a questão a
humanidade foi marcada pelo advento da II ser enfrentada não era a cura ou a reparação

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da saúde psíquica dos portadores de discussões profícuas sobre a necessidade de
transtorno mental, mas sim a reprodução da humanização da assistência psiquiátrica,
vida social dos mesmos e, consequentemente, requisitando uma mudança radical, na forma
sua reinserção no mundo social, como aponta como eram representados e percebidos os
Rosa( 2002, p.152) apud Robaiana (2010, loucos, como esses eram tratados do ponto de
p.343). vista dos direitos e da assistência nas
instituições psiquiátricas brasileiras, que
O desdobramento desse marco da
começou a transformar as práticas
psiquiatria no Brasil foi o surgimento
assistenciais para lidar com o usuário dos
Movimento de Reforma Psiquiátrica (MRP).
serviços da Saúde Mental.
Esse movimento põe em questionamento a
Segundo Machado(2009), o sujeito
forma como o “ louco” era tratado pelo
reivindicativo do MRP foi o Movimento de
Estado e pela sociedade civil, questionando
Reforma Sanitária através do Movimento dos
também o número de manicômios e algumas
Trabalhadores de Saúde Mental, cujo objetivo
práticas e saberes da psiquiatria, visto que o
era defender e reivindicar um nova forma de
paradigma da psiquiatria até então vigente no
assistência para aqueles que precisavam usar
país, era percebido como um conjunto de
dos serviços de saúde mental através da
normas e ações voltadas para solucionar o
formulação de propostas que humanizassem
problema da doença mental, segundo uma
os hospitais psiquiátricos brasileiros, pois
visão positivista e medicalizante, em que se
para ele a situação dos internos dos grandes
buscava uma explicação de causa e efeito para
asilos e a privatização e mercantilização da
a doença, tendo como horizonte a cura e a
assistência na rede de hospitais conveniados
tutela, como aponta Amarante(1995).
eram desumanos.
O início da Reforma Psiquiátrica
O inicio dos anos de 1980, de acordo
Brasileira coincide com a redemocratização
com Machado(2009), foi marcado por
do país, quando uma série de denúncias, por
conquistas dos setores progressistas, pois
meio da mídia, sobre a assistência prestada
nesse momento histórico de redemocratização
aos doentes mentais nos manicômios
da sociedade brasileira os sujeito coletivos da
apontava para a superlotação, o número
Reforma Sanitária empunhavam o processo
insuficiente de profissionais e as más
de mudança na concepção de saúde3 a partir
condições de vida dentro dessas instituições
psiquiátricas. Essas denúncias provocaram 3
Conforme Bredow e Dravanz (2010), nesse
momento a concepção de saúde ultrapassa a simples

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dos princípios norteadores do Sistema Único teórica basagliana e da
de Saúde, fazendo com que a noção de experiência italiana; pelo papel
desinstitucionalização emerge-se com maior central das lideranças
evidência junto a todos os setores da brasileiras do movimento da
sociedade. Neste cenário foi elaborado o Reforma Psiquiátrica na
Projeto de Lei 3657, de autoria do deputado articulação do encontro e de
Paulo Delgado, pela qual propunha a não- seu documento, a Declaração
expansão de novos leitos em hospitais de Caracas4, e pela realização
psiquiátricos e a substituição desses por da II Conferência Nacional de
serviços intermediários na comunidade, além Saúde Mental, em 1992. Esta
de medidas de controle de internação última desencadeou, logo em
involuntária. Entretanto, só após doze anos de seguida, as primeiras normas
tramitação e com cortes no projeto original, é federais, regulamentando o
que a proteção e os direitos das pessoas financiamento e a implantação
portadoras de transtorno psíquicos, e o de serviços de atenção diária e
redimensionamento do modelo assistencial as primeiras normas de
em Saúde Mental torna-se um direito fiscalização e classificação dos
adquirido, através da Lei 10216/2001, que hospitais psiquiátricos no país.
dispõe sobre a mudança da concepção de ( MACHADO, 2009, p.46).
saúde mental, a partir da substituição
progressiva dos manicômios por uma rede
regionalizada de atenção à saúde mental, no Contudo , observa-se que mesmo o MRP
qual o foco de atenção é o sujeito e os perdurando até os dias atuais- bem mais
determinantes e condicionantes sociais que heterogênio que nos seus primórdios, mas
lhe perpassam . mantendo sua expressividade e importância
no panorama da Saúde Mental nacional, como
O início dos anos de 1990, em
aponta Bisnetto(2007)- a
relação ao campo da saúde
desinstitucionalização da loucura no Brasil
mental, foi marcado pela
continua a ser um grande paradigma, apesar
dominação da inspiração

4
Segundo Machado (2009), a Declaração de Caracas
ideia da ausência de doença, por compreender-se que a dispõe sobre reorientação da assistência psiquiátrica no
mesma resulta de uma serie de determinantes e continente, através da restruturação da Atenção
condicionantes sociais. Primária à Saúde.

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dos avanços jurídicos legais e a mudança do neoliberalismo, em que a diminuição dos
paradigma sanitário e consequentemente da serviços hospitalares acabou por arrefecer a é
saúde mental, pois o setor psiquiátrico a substituição por serviços alternativos aos
brasileiro continuou percorrendo por hospitais psiquiátricos”
parâmetros biologicistas e biomédicos, por (MACHADO,2009,p.47).
esta limitado “pela armadilha do
AMARANTE, Paulo. Loucos pela vida: a
trajetória da reforma psiquiátrica no

CONSIDERAÇÕES APROXIMATIVAS: Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.


BARBOSA, Karina G. B. de Melo. Saúde
Mental e Demandas Profissionais para o
Diante do exposto observa-se que
Serviço Social. Dissertação. Universidade
mesmo que a Reforma Psiquiátrica Brasileira
Federal de Alagoas. Maceió, 2006.
tenha se apropriado da experiência de Franco
BISNETO, José Augusto. Uma análise
Basaglia na Itália que e que significativas
Institucional da prática. 3°ed. São Paulo:
mudanças tenham ocorrido junto aos serviços
Cortez, 2007.
de saúde mental nos últimos 30 anos, a
BREDOW, Suleima Gomes; DRAVANZ,
Reforma Psiquiátrica Brasileira ainda
Glória Maria. A atuação do Serviço Social
desenvolve-se nos moldes da desospitalização
na Saúde Mental: entre desafios e
e não da desinstitucionalização, acarretando o
perspectivas para efetivação de uma
desenvolvimento de grandes impasses para o
política intesetorial, integral e resolutiva.
trabalho das profissões que direciona-se por
In: Textos e Contextos v.9, n.2. Porto Alegre,
um viés social, bem como para todo
2010.
desenvolvimento da sociedade, a medida que
FOCULT, Michel. História da Loucura. São
o modelo de atenção em saúde mental não
Paulo: Perspectiva, 1978.
concretiza os princípios e diretrizes do SUS
MACHADO, Graziela Scheffer. Reforma
em seus processos de trabalho.
Psiquiátrica e serviço social: o trabalho dos
assistentes sociais nas equipes dos Caps. In:
Abordagens Psicossociais, volume III:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: perspectivas para o serviço social/ (org
)Vasconcelos. E. M.. São Paulo: Editora
HUCITEC, 2009.

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MOURA, Viviane Guedes Gonçalves.
Participação Familiar: um estudo realizado
no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e
Drogas (CAPS ad) em Campina
Grande/PB. Trabalho de Conclusão de
Curso(TCC). Universidade Estadual da
Paraíba, Campina Grande, 2012.
ROBAIANA, Conceição Maria Vaz. O
trabalho do Serviço Social nos serviços
substitutivos de saúde mental. In: Serviço
Social e Sociedade, n. 102, p.339-341,
abr/jun, 2010.

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