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PROJETO POLíTICO

PEDAGÓGICO

RESERVA
2023
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

NRE: Telemaco Borba.


Código do NRE: 26.
Município: Reserva – Paraná.
Endereço: Rua Principal, S/N – Pinhal Preto.
Instituição de Ensino: Colégio Estadual do Campo Prefeito Albano Guimarães Martins
Ensino Fundamental e Médio.
Código da Instituição: 01320.
Código do INEP: 41361750.
Ato de autorização da instituição: Resolução nº 1840/98 de 06/07/1998.
Ato de Reconhecimento da Instituição: Resolução nº 865/04 de 19/03/2004.
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo nº
276/2017.
Entidade Mantenedora: Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná
SEED/PR.
Especificidade: Campo.
Oferta de Ensino: Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.
Organização: Anual
Sistema de Avaliação Trimestral.
Organização Curricular: Por disciplina. Turno: Manhã
Quantidade de turmas: 05
Quantidade de estudantes: 75
2. ELEMENTOS SITUACIONAIS
2.1 Histórico da instituição
O município de Reserva está localizado no centro sul do Paraná. Possui uma população de
aproximadamente 27 mil habitantes, a maioria localizada na zona rural, que é muito extensa.
É essencialmente agrícola, produzindo milho, feijão, soja, tomate, pimentão entre outras
leguminosas e hortaliças. O município ocupa o primeiro lugar como produtora de tomate do
estado do Paraná. A extração e beneficiamento de madeira também alcança dimensão
considerável na região, o que gera trabalho para as pessoas das proximidades.
O Colégio Estadual do Campo Prefeito Albano Guimarães Martins EFM, foi implantado no
ano de 1998, recebendo o nome em homenagem a um ex-prefeito. A primeira diretora foi a
professora Ivonete Valecki da Silva que permaneceu até final de 1999. Nessa época havia
apenas uma turma de 5ª série que contava com o trabalho das professoras Cristiane de
Oliveira Mendes (in memoriam), Marina Bilenki Soltovski e Carla Cristina Campos. Nos anos
de 2000 e 2001 a escola foi dirigida pelo Professor Tércio Alves do Nascimento. No término
do ano de 2001 as escolas estaduais já contavam com processo de eleições para escolha de
diretor da escola, porém as escolas com menos de 100 alunos não passavam por esse
processo, sendo indicado para o cargo o professor Luiz Aderson Gonçalves da Luz, que
permaneceu no cargo até final de 2005. Ao final do ano de 2005 aconteceram as eleições
para diretor, sendo eleita a professora Vera Lucia Campos, que permaneceu no cargo até a
data de 31 de dezembro de 2015. Em outubro de 2015 houve eleição para diretor elegendo o
professor Marcos Teodoro Barbão para a direção, que permanece até a presente data.
No início, a Escola Estadual do Campo Prefeito Albano Guimarães Martins, não dispunha de
estrutura física adequada. Essa situação precária se estendeu por vários anos. Os espaços
eram improvisados e as aulas eram ministradas em ambientes da localidade como a Capela
e Pavilhão de Festas da Igreja Católica do local, e até mesmo dentro do ônibus que
transportava os alunos. O armazenamento e preparo da merenda escolar, a sala de
professores, direção e banheiros funcionavam nas instalações do Posto de Saúde local.
Após muitas solicitações junto aos órgãos responsáveis, foi construída a Nova Unidade
Escolar nos modernos moldes arquitetônicos, com estrutura física ampla, totalmente
adaptada e adequada ao acesso e permanência de alunos com Necessidades Educativas
Especiais, com rampas, elevador, banheiro adaptado, oferecendo condições de
desenvolvimento de atividades diversas, visando o desenvolvimento integral do ser humano,
objetivo maior do colégio. O Colégio, está situado a 40 km da sede do município de Reserva,
e a 118 km do Núcleo Regional de Educação. Nossos alunos são de localidades vizinhas
como: Laranjeiras, Baixa Funda, Pinhal Preto de Baixo, Criciúma I, Criciúma II, Chapadão,
Fio de Ouro, Serra do Pinhão, Barreiro, Marrecas e Barra Bonita. Todos os alunos utilizam o
transporte escolar para chegar ao Colégio.
O Colégio tem sua estrutura física totalmente adaptada e adequada ao acesso e
permanência de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais, construída nos
modernos moldes arquitetônicos com rampas, elevador e banheiros adaptados.
No que se refere à inclusão de alunos com necessidades Educacionais Especiais, a LDB,
contempla em seu texto que o atendimento precisa ser feito, se possível, em rede regular de
ensino, tendo em vista isto, a Instituição encontra-se preparada para atender essa demanda.
Para o ano de 2023, 01/02/2023, a Instituição passou a trabalhar com nova
Organização do Ensino Fundamental, o Multianos, juntando assim 6º e 7º ano numa
mesma turma, e 8º e 9º ano também com turma única.

2.2 Organização da Instituição Escolar


ENSINO FUNDAMENTAL:
Organização Multianos

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 6º - 7º 1 21

Manhã 8º - 9º 1 15

ENSINO MÉDIO:

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Manhã 1ª 1 12

Manhã 2ª 1 18

Manhã 3ª 1 8

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

Tarde 6 2 4
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Turno Ano/Série Total de Turmas Total de Matrículas

PMA 2 18

AETE 1 11

2.3 Organização Funcional:


VÍNCULO
CARGA
NOME FUNÇÃO HABILITAÇÃO FUNCIONA TURNO
HORÁRIA
L
Marcos
Geografia/Ed.
Teodoro Direção QPM manhã 20
Física
Barbão
Marcos Professor Sala
Educação
Teodoro de Recursos SC02 Tarde 15
Especial
Barbão Multifuncional
Lygia Rafael
Professor
da Silva Pedagogia REPR manhã 20
Pedagogo
Oliveira
Maria
Eugenia de Professor de
História SC02 manhã 20
Campos História
Micheten
Professor
Língua
Portuguesa Língua Manhã/tard
REPR 26
Redação Portuguesa e
Francieli Oratória
Sloboda Língua Inglesa
Professor Educação
Vanderson REPR manhã 6
Educação física Física
Budzilo
Roberson da
Professor Educação Manhã/tard
Silva de REPR 8
Educação Física Física e
Carvalho
Adriana de
Fatima da Geografia Geografia SC02 manhã 11
Silva
Mariana
Sociologia Manhã/tard
Celina Sociologia REPR 6
Projeto de vida e
Trilinski
Professora de
Sheila Regina Arte e
Arte REPR manhã 9
Setti Pensamento
Computacional
Ana Paula Biologia Biologia
REPR manhã 9
Salkoski Biotecnologia Ciências
Linoel Batista Matemática Manhã/tard
Matemática REPR 15
Lanhoso PMA e
Luana Ed. Financeira
Ciências
Trilinski Pens. REPR manhã 7
Contábeis
Neves Computacional
Fabielli
Matemática
Bacheladens
Empreendedoris Matemática REPR manhã 10
ki Hull
mo
Schneider
Alessandro
Física
Lima Física REPR manhã 10
Química
Konopaki
Jaine dos
Santos de Língua Inglesa Língua Inglesa REPR manhã 6
Andrade
Marcia
Filosofia
Almeida Filosofia REPR manhã 4
E. Religioso
Calixto
Fernando
Ciências Ciências REPR manhã 6
Wauricki

2.4 Infraestrutura: ambientes e equipamentos:

AMBIENTES QUANTIDADE CONDIÇÕES PARA USO

SALAS DE AULA 8 CONSERVADO

SALA DE SRM 1 CONSERVADO

Biblioteca 1 CONSERVADO

Laboratório de 1 CONSERVADO
Informática

Laboratório de Ciências 1 CONSERVADO

Sala de Reunião 1 CONSERVADO

Sala Multimídia 1 CONSERVADO

Sala de Direção 1 CONSERVADO

Sala de Coordenação 1 CONSERVADO

Secretaria 1 CONSERVADO

Sala de Professores 1 CONSERVADO

Almoxarifados 2 CONSERVADO
Cozinha 1 CONSERVADO

Refeitório 1 CONSERVADO

Dispensa 1 CONSERVADO

Quadra Poliesportiva 1 CONSERVADO


Coberta

Elevador no Bloco de 1 CONSERVADO


Salas de Aula

Pátio amplo descoberto 1 CONSERVADO

Banheiros Adaptados 3 CONSERVADO


(Para Portadores de
Necessidades Especiais)

Vestiário Feminino 1 CONSERVADO

Vestiário Masculino 1 CONSERVADO

Banheiros 5 CONSERVADO

Quadra Poliesportiva 1 CONSERVADO


Coberta

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE CONDIÇÕES PARA USO

COMPUTADORES 22 EM USO

NOTEBOCK 5 EM USO

TVs EDUCATRON 8 EM USO

RECURSOS MATERIAIS
1 mesa para sala da direção Em uso
6 Mesa com cadeiras Em uso
2 freezer Em uso
3 Arquivos Em uso
9 estantes de aço Em uso
1 Mimeógrafo Em uso
3 Armários Em uso
1 Mesa com 4 cadeiras Em uso
22 computadores Em uso
4 Impressoras Em uso
1 globos Em uso
1 dorso Em uso
1 Roçadeira a gasolina Em uso
7 TV Smart Educatron Em uso
1 Aparelho DVD Em uso
9 mesas para computador Em uso
6 botijões de gás Em uso
1 Armário para cozinha com pia Em uso
2 Balcões Em uso
8 Ventiladores Em uso
4 aparelhos de som Em uso
16 Cadeiras estofadas Em uso
1 área de trabalho Em uso
1 micro-ondas Em uso
1 forno elétrico Em uso
1 máquina de fazer pão Em uso
1 central de água Em uso
1 liquidificador Em uso
170 conjuntos escolares Em uso
40 banquetas altas Em uso
6 escrivaninhas Em uso
20 cortinas Em uso
13 extintores Em uso
6 luminárias Em uso
1 batedeira Em uso
2 fogões industriais Em uso
1 geladeira Em uso
2 balanças digitais Em uso
1 balança de plataforma de piso Em uso
1 Batedeira industrial Em uso
1 liquidificador industrial Em uso
5 Notebook Em uso
5 garrafas térmicas Em uso
1 balança plataforma digital sem coluna Em uso
3 impressoras multifuncionais Em uso
1 caixa de som amplificada Em uso
3 microfones Em uso
1 lavadora tipo tanquinho Em uso
1 mesa de Tênis de Mesa Em uso
14 bebedouros Em uso
3 microscópios Em uso
kit para Laboratório de Ciências Em uso
Kit fantoches Em uso
2.5 Instâncias Colegiadas

CONSELHO ESCOLAR APMF GRÊMIO ESTUDANTIL

NOME SEGMENTO NOME CARGO NOME CARGO

Marcos T. Presidente Marcos T. Presidente Elizeia Manosso Presidente


Barbão Barbão da Silva

Lygia Rafael Vice-presidente Lygia R. S. Vice-president Izis Klainyng Vice-Presidente


Da S Oliveira e dos Santos
Oliveira

Lygia R. S. Rep. Equipe Ana Primeira Leticia Alves Secretário-Geral


Oliveira Pedagógica – Rodrigues Tesoureira Lemes
Titular da Cruz

Linoel B. Rep. Corpo João Segundo Maria Eduarda Vice-secretário


Lanhoso Docente – Nelson R. Tesoureiro Padilha
Titular da Cruz

Adriana de Suplente Luana Secretária João Paulo S. Tesoureiro Geral


F. da Silva Trilinski da Cruz
Neves

João Paulo Rep. Do Corpo Jocemalia Conselho Kauwan Bogut Vice tesoureiro
S. da Cruz discente – Ribas Fiscal Rosa
Titular Galvão

João Nelson Responsável Claudinei Conselho Vinicius Ribeiro Diretoria Social


R. da Cruz pela aluna de J. Fiscal da Silva
Manosso
da Silva

Maria Suplente Patricia Ap. Conselho Weliton Sarafim Diretoria de


Eduarda De Oliveira Fiscal Imprensa
Padilha Doff Sotta

Josenei de Responsável Mariana Suplentes do Gustavo da Luz Diretoria de


F. Pereira pela aluna Celina Conselho Santiago Esporte e Lazer
Trilinski Fiscal

João Nelson Rep. Dos pais – Cecilia Suplentes do Raiane Diretoria de


R. da Cruz Titular Kosteski Conselho Camargo Rosa Cultura e
Costa Fiscal Diversidade

Josenei de Suplente Belmira Suplentes do Marcos Antonio Diretoria


F. Pereira Machado Conselho pedagógica
Fiscal
Luana Rep. Da APMF
Trilinski – Titular
Neves

Ana Suplente
Rodrigues
da Cruz

João M. Rep. Mov.


Ademir Sociais
Santiago Organizados da
Comunidade –
Titular

Claudio R. Suplente
da Cruz

2.6 Perfil da Comunidade Escolar

O Colégio Estadual do Campo Prefeito Albano Guimarães Martins, está localizado no


interior do município de Reserva/Pr, ou seja, na zona rural o que faz ter em sua
denominação “Campo”. Nossos alunos são de bairros vizinhos, e dependem do
transporte escolar para chegar até o colégio. A comunidade escolar é composta
principalmente por alunos de baixo poder aquisitivo, filhos de pequenos agricultores,
administradores de fazendas e assentados. Grande parte da comunidade é
analfabeta. A maioria das famílias não possui renda fixa, e dependem das colheitas
da lavoura e da produção de leite, vendido para laticínios, para sobreviver.
Para os alunos e suas famílias, o colégio representa, muitas vezes, a única fonte de
conhecimento, tendo em vista que em muitas localidades os meios de comunicação
mais utilizados são o rádio e a televisão, uma vez que poucos possuem acesso à
tecnologia como Internet e telefonia móvel, pois em pouquíssimos pontos conseguem
sinal para utilizar o celular ou acessar a internet, ficando sem comunicação.

2.7 Indicadores educacionais:


Taxa de Aprovação
Ensino/Serie Aprovados por Taxa de Taxa de
Total de Aprovados Conselho de Classe Reprovação Abandono
Ensino Fundamental 9 anos
6º Ano 100% 0% 0% 0%
7º Ano 71,43% 0% 28,57% 0%
8º Ano 100% 0% 0% 0%
9º Ano 93,33% 0% 0% 6,67%
Total do Ensino 91,19% 0% 7,14% 1,67%

Ensino Médio Regular


1ª Serie 92,86% 0,00% 0,00% 7,14%
2ª Serie 90,91% 0,00% 0,00% 0,00%
3ª Serie 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Total do Ensino 94,59% 0,00% 0,00% 2,38%

2.8 Indicadores educacionais observados nas avaliações


externas
Os profissionais da escola acompanham, discutem e propõem ações a partir dos
resultados das avaliações internas e externas. A evidência de que houve reprovação
por infrequência, o que leva a acompanhamento mais frequente e severo da
participação dos estudantes na escola, considerando a busca ativa diária dos que não
chegam até o recinto escolar. Na Prova Paraná é preciso atentar para a mobilização
dos estudantes com trabalhos preventivos anterior as suas edições, atentando-se aos
descritores com maior defasagem considerando aplicações anteriores.
2.9 Organização pedagógica

A organização pedagógica é conduzida pela equipe pedagógica, com o apoio da equipe


diretiva, voltada aos aspectos que impactam no processo de ensino e aprendizagem. Logo no
início do ano letivo, a partir das matrículas ocorre a distribuição dos estudantes por turma, há
o cuidado para que permaneçam nas turmas de origem e os novos vão sendo acrescentados
de forma equitativa. Há possibilidade de mudança de turma baseada em critérios
pedagógicos, sendo informada na rematrícula. Os professores são distribuídos nas séries e
turmas, de acordo com o perfil de docência, para o ano de 2023 o Ensino Fundamental teve
mudança em sua Organização Curricular no formato de Multianos, as turmas receberam
denominação de Multianos Turma A, 6º e 7º anos, Fase I, e Multianos Turma B, 8º e 9º anos,
Fase II. A equipe pedagógica se organiza dividindo o acompanhamento das turmas e
planejando semanalmente os atendimentos a professores, estudantes e pais por meio da
agenda.
Os espaços da escola são organizados a partir das necessidades pedagógicas, com
Cronograma para a utilização da biblioteca e dos laboratórios de Informática e de Ciências da
Natureza, os quais são apresentados aos estudantes no início do ano letivo. Para a utilização
do laboratório de informática para a realização das plataformas educacionais é observado o
cronograma já incluso no horário e o atendimento é feito pelo professor da disciplina, de
forma que todas as turmas tenham acesso. A organização dos tempos escolares: horários de
entrada, recreio, saída, intervalos e atividades de contraturno são expostos em lugares de
boa visualização para as famílias e comunidade local, no pátio e na sala dos professores. Os
sinais de entrada, saída e intervalo são organizados pelos funcionários da secretaria, que
batem um sinal transmitido para todo o Colégio através de caixas de som para audição de
todos. A entrada para as salas de aula não obedece a uma organização especifica, sendo
colégio do campo onde os alunos chegam fazendo uso do transporte escolar, conforme os
transportes vão chegando os alunos vão até o refeitório pegam o lanche e adentram para as
salas de aulas, sendo acolhidos pelos funcionários e professores presentes nesse momento.
As saídas de sala, para ir ao banheiro ou tomar água devem ser avaliadas e autorizadas
pelos professores, O monitoramento da frequência, atrasos, e uso do uniforme é feito pela
equipe pedagógica com conversas individuais, em sala, e se o problema persisti, contato com
os pais.
O uso do celular em sala é orientado pelos professores, de acordo com a necessidade
pedagógica diante dos objetivos de aprendizagem a serem alcançados. Os professores têm
total autonomia para colocar atividades nos grupos de WhatsApp dos alunos para resolverem
em casa. Em cada sala fica disponível a relação de alunos monitores e representantes da
turma. Na sala dos professores há um mural de recados, horário das aulas, contendo
disciplina e cronograma do uso do laboratório de informática, relação de aluno monitores e
representantes de turmas além de outros recados, nessa sala também contém
computadores, impressoras e mobiliários
O acompanhamento da frequência escolar é feito presencial em sala, e pelo B.I. Presente
na Escola, visualizado pelo Diretor todas as manhãs e equipe pedagógica, o qual verificando
a necessidade entra em contato com a família do estudante ou com o próprio (quando maior
de 18 anos), averiguando o motivo da ausência. Os estudantes com faltas alternadas,
conhecidos como pula-pula, são orientados pelo Diretor em conversas individuais e/ou
coletivas, conforme o contexto. Nos casos de abandono escolar, após 5 dias seguidos ou
sete alternados, após a primeira busca ativa já ter sido realizada, a segunda busca ativa é
organizada pelo Diretor ou pelo Diretor Auxiliar. O contato com as instituições (equipamentos)
que participam da Rede de Proteção às Crianças e ao Adolescente, é realizado pelo
pedagogo, que representa a escola nas reuniões mensais, o registro no SERP e feito pela
equipe pedagógica, após a reunião com os responsáveis, na escola ou na casa do estudante,
caso o estudante não tenha retornado às aulas, o Diretor encaminha o registro das buscas
pelo sistema ao equipamento da Rede de Proteção que fará novo contato com os pais ou
para o Conselho Tutelar, dependo da situação, o Diretor continua monitorando o caso até o
retorno do estudante. Quando o estudante é resgatado, o pedagogo o orienta quanto a
proposta de estudo dirigido encaminhada pelos professores. O atendimento às turmas, no
caso de falta de professor, segue o cronograma organizado no coletivo com representantes
de todas as instâncias colegiadas, a partir de um banco de atividades organizado
previamente, utilizando para isso as aulas do Canal do Professor, as plataformas
educacionais e o google classroom, sempre que possível. Os professores já deixam
previamente organizadas as atividades quando se ausentam para consultas médicas.
O horário de hora-atividade é organizado assim como o horário das aulas e há um
cronograma de atendimento do pedagogo ao professor, esse horário fica exposto na sala dos
professores, no pátio, na sala do Diretor e na Secretaria da escola, para visualização de
todos. Durante o acompanhamento da hora-atividade é feito o planejamento da
implementação do plano de aula disponibilizado na aba planejamento do RCO, a formação
continuada em serviço dos professores por meio da apresentação de metodologias e
recursos que venham a contribuir com a mediação do conhecimento escolar para o
desenvolvimento das habilidades previstas. A organização do horário de hora-atividade
prioriza o atendimento por área de conhecimento, com o objetivo de que a maior parte dos
professores tenha a possibilidade de efetivar o planejamento com seus pares, buscando uma
perspectiva de trabalho interdisciplinar. Após a formação, o pedagogo combina a observação
de sala de aula com o professor, apoiando-o no desenvolvimento de práticas pedagógicas
engajadoras.
A observação de sala de aula, compreendida como uma metodologia de formação
continuada em serviço é de responsabilidade do Diretor, o qual combina previamente com o
professor os critérios que serão observados, faz o registro da observação na aba Observação
de Sala de Aula no RCO, recebe o relatório com a indicação das possíveis técnicas a serem
desenvolvidas pelo professor, planeja e constrói o feedback formativo com o professor, a
partir das evidências, de forma dialógica, por meio de escuta ativa e questionamentos
propositivos.
O acompanhamento das ferramentas de gestão: BI Presente na Escola e Super BI 2023
é feito pelo Diretor, o qual planeja ações junto com a equipe pedagógica e o tutor, definindo
mini metas, instigando os avanços, articulando os vários segmentos para obter os resultados
necessários à aprendizagem dos estudantes.
A formação continuada interna ocorre para todos os profissionais da educação nos dias
de Estudo e Planejamento, dos professores durante a hora-atividade, nas reuniões
pedagógicas e nos feedbacks formativos. A equipe gestora participa das jornadas do Grupo
de Estudos: Formadores em Ação, e incentiva a todos os professores a participarem também.
A docência compartilhada tem sido uma experiência importante na escola. Por vezes os
professores utilizam sua hora-atividade para assistir a web conferências disponibilizadas no
Canal do Professor, de acordo com seu planejamento curricular. A equipe gestora possui uma
agenda semanal compartilhada e quinzenalmente ocorre o acompanhamento pedagógico do
tutor do NRE, sempre com a participação do Diretor e da pedagoga. A partir desses
combinados são organizadas as ações pedagógicas prioritárias a serem desenvolvidas nos
próximos 15 dias; mensalmente há uma reunião de alinhamento pedagógico Diretor,
pedagogo, professores e demais funcionários, para definição e ajustes de ações
didático-pedagógicas a serem praticadas nos próximos trinta dias e funcionamento do colégio
como um todo, onde fica estipulado prazo e responsáveis pelas ações que por ventura devam
serem desenvolvidas. A família é recebida no colégio de forma a observarem seus filhos em
sala, ao chegar recebem as boas-vindas e um profissional auxiliar administrativo ou equipe
pedagógica os acompanham até a sala de aula para que os mesmos veem seus filhos e de
como estão se comportando. No final de cada trimestre também se realiza a reunião de pais
onde os mesmos vem por meio de convocação.
Os professores buscam o engajamento dos estudantes no processo de ensino e
aprendizagem por meio de aulas contextualizadas numa perspectiva integrada, com
atividades práticas, desenvolvidas entre pares ou em grupo, buscando atingir os objetivos de
aprendizagem por meio de pesquisa, metodologias e estudo ativo, bem como socializar os
trabalhos realizados com as demais turmas sempre que possível; a pesquisa é direcionada
em sala de aula, por meio de trabalho em grupo com foco no conhecimento e no
desenvolvimento das habilidades e competências gerais; no início de cada trimestre são
apresentados os objetivos de aprendizagem previstos, de acordo com o quadro organizador
curricular, são definidas coletivamente as produções a serem realizadas, a aula de campo, as
apresentações e os critérios avaliativos.
O período de avaliação trimestral é organizado durante o planejamento do professor e
confirmado nos acompanhamentos de hora atividade junto com o pedagogo, devendo essas
serem sistematizadas e contínuas durante o processo de ensino aprendizagem. Cada
professor define o número de instrumentos avaliativos de acordo com as sequências
didáticas e as necessidades evidenciadas durante o processo de ensino; as produções dos
estudantes nas plataformas educacionais compõem parte do processo avaliativo; os
resultados da Prova Paraná também são considerados dentro do processo avaliativo; as
produções dos estudantes são transformadas em notas, considerando o mínimo de duas e o
máximo de seis aferições por trimestre. Os resultados são informados aos estudantes dentro
de um prazo que permita a recuperação de estudos dentro do trimestre. A recuperação de
estudos ocorre mediante a retomada dos objetivos de aprendizagem e a reavaliação,
permitindo a recomposição da aprendizagem. Os estudantes com dificuldades de
aprendizagem são encaminhados ao Programa Mais Aprendizagem, bem como à parceria
com o Aluno Monitor. As notas são registradas no sistema de registros RCO, após o
Pré-Conselho entre professor e pedagogo e os resultados são divulgados aos pais por meio
do boletim escolar, na reunião de pais, com a participação dos estudantes. Os Pré-Conselhos
são realizados pelo pedagogo da turma com os professores durante a hora-atividade, de
forma individual e com os estudantes, com o coletivo da turma. O Conselho de Classe é
organizado pela equipe pedagógica, dirigido pelo Diretor, os dados coletados no
Pré-Conselho são apresentados pela Pedagoga da turma aos professores e ao representante
de turma, momento em que são definidas as ações prioritárias a serem desenvolvidas, as
formas de intervenção pedagógica, o nivelamento e encaminhamentos necessários. O
acompanhamento do rendimento escolar é monitorado pelo professor representante e pelo
pedagogo da turma; os estudantes com dificuldades de aprendizagem recebem explicações
individuais do professor, sentam-se juntos a um colega que se destaque no componente
curricular e os pais ou responsáveis são atendidos individualmente pelo pedagogo da turma,
junto com o estudante para orientação e planejamento das ações a serem desenvolvidas.
Os casos de classificação, reclassificação, adaptação, aproveitamento de estudos,
revalidação e equivalência, transferência em regime de progressão parcial, são discutidos
pelo Diretor e pelo Pedagogo da turma, seguindo as normas do Regimento Escolar e as
orientações pertinentes, não dispensando pareceres dos professores representantes, a
organização de um plano de estudos dirigido, a elaboração, aplicação e correção de provas
pelos professores, a análise dos resultados pela banca e o registro das notas nos
documentos escolares pela secretaria da escola, com divulgação aos pais e estudantes. O
atendimento aos estudantes com necessidades educativas especiais é organizado dentro das
especificidades apresentadas, seguindo a Deliberação 02/03 – CEE, priorizando a adaptação
curricular e do material pedagógico, quando necessário; a escola possui espaços de
acessibilidade, oferta o Atendimento Educacional Especializado por meio da Sala de
Recursos Multifuncionais, nas áreas da deficiência intelectual e transtornos globais do
desenvolvimento para os estudantes com laudo médico, de acordo com as normativas
expedidas pela SEED. Os casos são registrados no SERE Pedagógico de forma contínua,
sempre que situações pedagógicas diferenciadas são evidenciadas.
A escola oferta as seguintes atividades de ampliação de jornada: o PMA - Programa Mais
Aprendizagem, o Programa Aluno Monitor e AETE – Aulas Especializadas em Treinamento
Esportivo, seguindo as orientações específicas de cada Programa, os quais são explanados
no elemento operacional.
Todas as legislações educacionais relacionadas à História e Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena - Lei 10639/03 e Lei 11645/08 e Deliberação 04/06 (como a Equipe
Multidisciplinar desenvolve suas atividades e participa da resolução de conflitos advindos do
desrespeito aos Direitos Humanos e das questões da diversidade); História do Paraná – Lei
nº 13381/01; Educação Ambiental - Lei Federal nº 9795/99; Política Estadual de Educação
Ambiental - Lei Estadual nº 17505/2013; Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas - Lei nº
11343/06; Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - Lei Estadual nº
17650/2013; Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST - Lei nº 11.733/97 e 11.734/97;
Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741/2003; Educação para o Trânsito – Lei nº 9503/97;
Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes – Lei nº 11.525/2007; Estatuto da
Juventude - Lei federal nº 12852/2013; Educação Tributária – Decreto nº 1.143/99 e Portaria
nº 413/2002; Educação em Direitos Humanos – Resolução CNE/CP nº 01/2012;
Musicalização – Lei nº 11.769/08; Brigada Escolar (Decreto Federal nº 7257/2010, Decreto
Estadual nº 4837/2012 e Instrução 024/2012 – SEED/SUED), sexualidade humana, são
trabalhadas por meio do currículo, contempladas nos planos de aula.
O Diretor organiza a gestão da escola de acordo com o Decreto n.º 7.943/2021, sendo
que a gestão democrática é articulada junto ao Conselho Escolar, à APMF e ao Grêmio
estudantil, buscando constituir espaços coletivos de participação. O Conselho Escolar
reúne-se mensalmente para análise e encaminhamentos administrativos, financeiros e
pedagógicos, a APMF reúne-se trimestralmente ou sempre que necessário e a cada três
meses, reúnem-se os representantes do Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil para
discutirem situações que estão dificultando a aprendizagem de todos os estudantes,
buscando definir coletivamente ações de intervenção. O Grêmio Estudantil é composto por
representantes de todos os turnos e tem a responsabilidade de promover atividades que
oportunizem o protagonismo juvenil por meio de projetos, os quais são apoiados pelos
professores representantes. A gestão administrativo-financeira é conduzida pelo Diretor e
pelos auxiliares administrativos que cuidam da vida legal da escola, patrimônio, da prestação
de contas do Fundo Rotativo, Relatório Mensal de frequência (RMF), do cumprimento do
Calendário Escolar. As ações são definidas junto ao Diretor e ao Conselho Escolar,
articuladas e acompanhadas pelos auxiliares administrativos. A gestão pedagógica é liderada
pelo Diretor em parceria com a equipe pedagógica, com foco na observação de sala de aula,
sendo que o Diretor observa a prática pedagógica dos professores pelo menos 4 vezes na
semana, dentro do processo de combinados, observação e feedback formativo.
Posteriormente comunica ao pedagogo as evidências e necessidades pedagógicas. A partir
disso, organiza a formação do professor, faz a observação da aula e o feedback formativo,
são observações do Diretor e do Pedagogo com a intencionalidade de melhoria do ensino. O
monitoramento das ferramentas de gestão como o BI Escola, o Super BI 2023 fica a cargo do
Diretor, que a partir das evidências, define ações pontuais e mobilizadoras para o aumento da
frequência, como a meta de 90% de presença diariamente. O uso das plataformas
educacionais é planejado seguindo um cronograma definido e transcrito junto com o horário
de aulas o qual o próprio professor da disciplina em questão é responsável e acompanha
tanto a participação quanto os resultados, auxiliando-se dos espaços e do Educatron, como
recurso tecnológico que oportuniza diferentes abordagens pedagógicas.
A transição entre as etapas, do Ensino Fundamental e dos Anos Finais do Ensino
Fundamental para o Ensino Médio é uma ação desenvolvida em diferentes momentos. O
pedagogo acessa o SERE Pedagógico para conhecer as dificuldades de aprendizagem dos
estudantes novos, investiga se os estudantes novos possuem algum laudo médico que exija
atendimento individual especializado e orienta os professores, atualiza o sistema com as
informações mais recentes. Há uma pequena iniciativa de integração entre as escolas
municipais próximas, com a visita anual dos estudantes do 5º ano, como forma de
acolhimento. A transição entre o Ensino Fundamental e Ensino Médio é feita por meio da
articulação entre os professores do 9º ano e 1º ano para troca de informações e planejamento
e execução do processo no último trimestre.

3.0 ELEMENTOS CONCEITUAIS:

3.1 Sociedade e Conhecimento


Destacar e compreender os elementos essenciais que caracterizam a sociedade na
contemporaneidade é base para que a organização escolar reúna esforços coerentes com a
formação dos estudantes que vivenciam esta realidade. A escola mantém-se como instituição
de referência na veiculação, na produção do conhecimento e formação de cidadãos
preparados para intervir, criar, agir, transformar e contribuir de maneira qualificada em seus
contextos, por meio da prática social.
A concepção de sociedade e de conhecimento, entre contradições e possibilidades,
muda ao longo do tempo. Em cada época, ao longo da história, é possível identificar
diferentes explicações e formas de relação do ser humano com o conhecimento. Discute-se
que com o advento da modernidade e dos avanços científicos, a racionalidade foi exaltada
em detrimento da subjetividade. A crítica implícita, é de que a razão se sobrepondo à
imaginação, aos sentimentos, age como uma forma de cerceamento da liberdade,
associando-se ao acúmulo de conhecimentos, ao rigor científico e constituindo campos
disciplinares. Entende-se que a sociedade, nesta perspectiva, distingue cultura, economia,
política, personalidade e valores, por exemplo. A defesa apresentada em estudos
relacionados ao tema é de que a sociedade reproduz este sistema, o que incide na
manutenção de um olhar fragmentado, ou seja, direcionado para partes da realidade, com
prejuízo em termos de conhecimento e significação do todo. Esta maneira de conceber a
realidade trouxe consequências para a área educacional, instigando discussões relevantes,
as quais serão abordadas no tratamento da questão curricular.
A relação entre conhecimento e sociedade é intrínseca. No atual contexto do século
XXI, o ágil desenvolvimento na veiculação e difusão do conhecimento está atrelado aos
avanços da tecnologia e da ciência. O ritmo das comunicações e da proliferação da
informação confere à sociedade características que permitem o uso de expressões como:
“sociedade do conhecimento”; “sociedade da aprendizagem”; “sociedade da informação”.
Porém, é preciso considerar que uma sociedade do conhecimento em seu sentido literal e
pleno não é possível quando se considera que os meios de acesso ao desenvolvimento de
habilidades que possibilitam a transformação da informação em conhecimento e aos recursos
necessários para tal, não estão disponíveis para todos os cidadãos.
A escola, inserida nesta problemática, pode ser considerada como espaço privilegiado para a
democratização do conhecimento, considerando-se a aprendizagem como sinônimo da
apreensão de saberes, conceitos, práticas e atitudes desenvolvidas pela instituição escolar
por meio de práticas previamente planejadas e sistematizadas. Admite-se, como marca de
nosso tempo, a fluidez e transitoriedade da informação, o que gera uma nova relação com o
conhecimento. Esta alteração atinge o professor que não detém a primazia do saber e da
verdade absoluta. Os estudantes devem ser formados a buscarem informações de qualidade,
produzirem conhecimento, atribuindo sentido às suas aprendizagens à luz dos diferentes
contextos que os atingem.

3.2 Trabalho, Ciência, Tecnologia


Há uma forte relação de interdependência entre tecnologia, ciência e trabalho,
considerando-se as relações estabelecidas em sociedade. O conhecimento científico, um dos
frutos do trabalho humano, impulsiona o desenvolvimento da tecnologia e amplia as
capacidades do ser humano.
As tecnologias digitais de informação e comunicação exercem impacto em diferentes
setores, do quais destacam-se neste momento o da educação e do trabalho. Para a
educação são veiculadas oportunidades de formação, direcionadas também à novas funções.
Múltiplas possibilidades para veiculação da informação e produção do conhecimento.
Disseminação e diferentes recursos tecnológicos para apoiar novas metodologias. Como
contraponto, nesse cenário de possibilidades verifica-se a ausência de formação para o
preenchimento de vagas de trabalho; desigualdade ou mesmo ausência do acesso à
informação e formação de qualidade por parte da sociedade. Dificuldade no processo de
seleção e análise das informações veiculadas na rede (Internet, redes sociais), ou seja, em
meio a uma infinidade de informações verificam-se desafios na identificação da qualidade do
conteúdo que possa gerar conhecimento, na diferenciação entre fato e opinião.
No âmbito do trabalho novas exigências se impõem ao trabalhador, a oferta de emprego
muda rapidamente e devido a múltiplos fatores, entre eles, a desigualdade social, o acesso à
nova vagas em funções atuais, não é atingido por parte da população, o que gera aumento
do desemprego e exclusão. Por outro lado, a tecnologias digitais ampliam as possibilidades
de atuação, como as relacionadas a tempo e espaço, como o trabalho remoto, a agilização
de processos de trabalho em diferentes segmentos.

3.3 Cidadania e Desenvolvimento Humano


A compreensão da concepção de desenvolvimento humano é a que se integra à
aprendizagem, mudança e transformação ao longo da vida, neste sentido, encontram-se em
Vygotsky pressupostos essenciais, afastando-se da ideia do determinismo biológico. Aqui
resumidos na estruturação dada pelo campo teórico apresentam-se cinco planos genéticos
interligados. A Filogênese, se assenta na história da espécie, associando um conjunto de
condições similares que fazem dos indivíduos pertencentes à condição de ser humano. A
Sociogênese que se traduz no mundo cultural no qual o indivíduo está inserido, o qual indica
determinadas formas de vivenciar a passagem de uma fase para a outra, da infância para a
vida adulta, por exemplo. A Ontogênese está relacionada à trajetória percorrida pelos ciclos
da vida, numa determinada fase o ser humano tem similaridades com outros que se
encontram no mesmo período. A Microgênese indica o olhar para o desenvolvimento
individual, ou seja, a experiência, o percurso histórico, o repertório de cada indivíduo o tornam
único.
Da Infância à vida adulta, cada cultura desenvolve formas de interação com esse
percurso de acordo com a sua compreensão. Nesta perspectiva não se faz necessário trazer
determinações etárias para definir em que idade se inicia e termina cada fase,
considerando-se que essa noção de tempo associado à idade cronológica tem se
transformado. Há estudos que indicam que o período da adolescência já se antecipou,
estendendo-se e encurtando a infância.
Os meios digitais transformaram substancialmente a vida e as relações entre as
pessoas na sociedade e este é um aspecto que precisa ser considerado quando se pretende
elucidar as diferentes fases do desenvolvimento do ser humano numa perspectiva
sócio-histórico-cultural. O contato com recursos midiáticos por crianças e jovens, no início
mais restrito ao contexto escolar, ampliaram-se e ocuparam os espaços de lazer, de
comunicação e de criação, em diferentes contextos.
Na fase escolar que caracteriza a entrada da criança na escola, ela já traz consigo um
repertório cultural e espera-se que a atividade de estudo possa ocupar o lugar central no seu
cotidiano, em detrimento de outras atividades mais lúdicas e simbólicas como o jogo, por
exemplo. Ao adentrar à adolescência novos interesses e formas de comunicação ganham
espaço, com destaque para o social, para a elaboração de posicionamentos diante da
realidade e de projeções para o futuro.
Considerando-se o rápido fluxo de informações e mudanças nos modos de
comunicação e interações presentes na sociedade atual, é importante caracterizar a vivência
das juventudes com a tecnologias digitais. Veicula-se que os jovens têm maior facilidade com
a aplicação de diferentes recursos, associando a eles a expressão “nativos digitais”. Há
estudos que não convergem com esta afirmação porque defendem que dominar as
tecnologias vai além do uso utilitarista de algumas ferramentas.
Os chamados “colonizadores digitais”, embora nascidos na era analógica, trouxeram a
sua contribuição para esta transformação. Já “imigrantes digitais” é uma referência àqueles
que não aderiram rapidamente às novas formas digitais de comunicação e produção do
conhecimento e precisaram se abrir a um período de aprendizagem de acordo com as
necessidades cotidianas.
Dada a realidade, como já citado, tanto o segmento infantil como o juvenil não têm
acesso com equidade ao universo conectado da rede, aos bens culturais, ao exercício pleno
da cidadania, visto que, possuem condições básicas diferenciadas em termos de saúde,
moradia, educação e trabalho, entre outras.
Há também um imaginário sobre a juventude, baseado em critérios gerais e
reducionistas que muitas vezes a descrevem como problemática, imatura e irresponsável. O
uso do termo juventudes deve ser acolhido no sentido de demonstrar reconhecimento de que
ser jovem não está associado ao pertencimento a uma única categoria na sociedade, ou seja,
um jovem do campo ou indígena, não pode ser classificado da mesma forma que outro que
reside e participa da zona urbana, ou seja, os as vivencias são diferentes e os tratamentos
também devem ser diferenciado. Mas ainda assim, eles se conectam uns com outros, mesmo
com realidades distintas.
A grande capacidade de aprendizagem dos estudantes pode se revelar na escola,
mesmo que o maior vínculo que estabelecem com a instituição se dê em primeira ordem com
base nas relações sociais que estabelecem. Os profissionais da educação são instigados
neste encontro de gerações a aprimorar sua ação por meio do reconhecimento e acolhimento
das diferentes experiências que estes estudantes reúnem com as variadas possibilidades de
acesso ao conhecimento presentes nos contextos dos quais participam.
A escolarização se estende à vida adulta e este processo demonstra que é possível
continuar aprendendo ao longo da vida. O adulto tem a atividade de trabalho como principal,
mas os ambientes formais e mesmo informais de educação fazem parte do seu cotidiano.
Considerando-se a realidade brasileira, a mobilização para a aprendizagem nesta fase, se dá
por inúmeros fatores, desde a alfabetização, a conclusão da Educação Básica, a busca por
qualificação profissional, o interesse pessoal sobre um tema, entre outros. O acesso às
possibilidades de formação promove a abertura de horizontes, a ampliação e aprofundamento
do conhecimento.
Devido ao papel crucial que representa para o desenvolvimento humano e exercício
da cidadania, a escola é desafiada a dialogar com as diferentes realidades vividas por seus
interlocutores, os quais encontram-se em constante transformação ao longo da vida.

3.4 Educação; Ensino e Aprendizagem

A Educação do Campo é compreendida a partir dos sujeitos que têm o campo como
seu espaço de vida. Assim sendo, ela é uma educação que deve ser “no”, “do” e para o
campo, “no”, porque “o a comunidade tem o direito de ser educada no lugar onde vive”; “do”
porque “essa comunidade tem direito a uma educação de qualidade que considere a sua
realidade, e para terem sua cultura preservada, ter incentivo a participação e privilégio de
suas peculiaridades sendo pensada desde suas origens considerando suas necessidades
humanas e sociais. Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do
rural como local de atraso, em que as pessoas não precisam estudar ou que basta uma
educação precária e aligeirada. Nesta concepção, o campo é entendido como lugar onde as
pessoas vivem e produzem conhecimento partindo das relações de sua existência e
sobrevivência. A produção cultural no campo deve se fazer presente na escola. Esta
compreensão de campo configura-se em um conceito político que deve considerar as
especificidades dos sujeitos e não apenas sua localização espacial e geográfica.
Concebendo o campo como mais do que um espaço de produção agrícola e pecuária,
podemos afirmar que seus sujeitos no Paraná são as populações ribeirinhas, pequenos
agricultores, meeiros, boias-frias, sem-terra, quilombolas, pescadores, camponeses nas mais
diferentes denominações e os povos indígenas.
Cabe destacar que a Educação do Campo não pode estar desvinculada de um
projeto de desenvolvimento do campo que se pretende construir, considerando que, ao longo
da história estes sujeitos foram explorados e expulsos do campo, devido a um modelo
produtivista. É necessário que a educação no Campo assume o papel na construção de um
modelo de desenvolvimento de excelência, tendo como elemento fundamental o ser humano.
A educação é fato histórico, que se realiza no tempo preocupando-se com a formação do
homem em sua plenitude, buscando a transformação da sociedade em benefício de seus
membros. É fenômeno cultural que permite a cultura de um contexto de forma global que
busca direcionar o aluno para a autoconsciência.
A escola é uma instituição social essencial e é impossível não se discutir dentro dela
o processo ensino-aprendizagem. Alguns desafios são fundamentais no que se refere à
formação do sujeito, desenvolver competências para contextualizar e integrar, para situar
qualquer informação em seu contexto, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o grande
desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidade cada vez mais complexa. Assim,
acreditamos na possibilidade de formar um cidadão mais indignado com as manifestações e
acontecimentos da vida cotidiana, um cidadão que saiba mediar conflitos e propor soluções
criativas e adequadas a favor da coletividade, que tenha liberdade de pensamento e atitudes
autônomas para buscar informações nos diferentes contextos, organizá-las e transformá-las
em conhecimentos aplicáveis.
A aprendizagem como processo de aquisição de conhecimento que permite a todo
ser humano a experiência de transformação, pois todo ser humano que aprende se modifica.
É pela aquisição e assimilação de novos padrões e formas de perceber, ser, pensar e agir
que o homem se emancipa. O termo aprender vem do latim que significa segurar, apanhar,
agarrar, apoderar-se, o que leva a compreensão de que aprender é tomar conhecimento de
algo. O ensino já passou por várias transformações, dependendo sempre das concepções
pedagógicas a que é submetido. As organizações dessas informações no processo
ensino-aprendizagem se fazem necessárias para que haja efetivamente a concretização do
conhecimento.
As experiências práticas e contextualizadas são fundamentais para a consolidação da
aprendizagem. Os professores precisam relacionar os novos conceitos que são trabalhados
na sala de aula com situações já conhecidas pelos estudantes, organizar experiências ao
aplicar conteúdos e oportunizar que os alunos compartilhem conhecimentos com os colegas
para juntos resolverem problemas; e ajudar os estudantes a transferir o conteúdo aprendido
para diferentes situações.

3.5 Alfabetização e Letramento

A alfabetização e seus desdobramentos é tema de discussões no âmbito educacional


de nosso país, dada à associação feita com os índices de analfabetismo e de expressivas
dificuldades em leitura e escrita identificadas na Educação Básica. Sabe-se que atuar em
sociedade de maneira cidadã pressupõe a garantia do domínio da linguagem materna.
A superação do ato de ler simplesmente, de decodificar é uma ação na qual os
profissionais da educação devem estar imbuídos e nem somente aqui incluídos os
professores alfabetizadores. A apreensão da leitura e escrita mobiliza a capacidade de
compreensão, interpretação e produção do conhecimento.
Ao se tratar do tema alfabetização, portanto, o termo letramento deve acompanhá-lo
porque tendo a linguagem uma função social, o indivíduo letrado é capaz de fazer uso da
língua em diferentes contextos e situações, compreendendo a alfabetização e letramento
como um processo que acompanha todo o processo de desenvolvimento.
A adoção desta perspectiva por parte de gestores e professores possibilita mudanças
qualitativas no encaminhamento do processo de alfabetização e letramento dos estudantes,
visando superar possíveis lacunas ao longo da escolarização

3.6 Currículo
No Estado do Paraná, a oferta do ensino fundamental, nas redes públicas, é
organizada em regime de colaboração entre estado e municípios, na qual os anos iniciais
estão municipalizados em 99,49% e 98% dos anos finais estão sob a responsabilidade do
estado (BRASIL/INEP, 2017).
Há o cuidado de promover a transição entre as etapas do fundamental, anos iniciais
para o fundamental, anos finais e deste último com a 1ª série do ensino médio de forma
acolhedora e formativa, no sentido de que o estudante perceba que há uma continuidade nos
estudos e que suas aprendizagens anteriores são relevantes para a continuidade em um
novo segmento.
Diante da oferta da rede estadual, os referenciais curriculares que atendem aos
segmentos da Educação Básica e que são a base para a construção das Propostas
Pedagógicas Curriculares das escolas são: O CREP, Currículo da Rede Estadual Paranaense
(anos finais) que complementa o já aprovado Referencial Curricular do Paraná: princípios,
direitos e orientações. O Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná, O Currículo
da Formação Geral Básica do Ensino Médio e os Cadernos dos Itinerários Formativos
organizados para as diferentes organizações escolares e todas as modalidades atendidas,
incluindo aqui o documento norteador dos Itinerários Formativos da Educação do Campo, e
as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação do Campo. As Instituições de Ensino do
Campo, incluindo as Multianos, seguem o Currículo da Rede Estadual do Paraná, No entanto,
a lista de conteúdos apresentados possibilita a inclusão de outros conteúdos que dialogam
com as diferentes realidades e contextos das escolas paranaenses, permitindo que os
professores de das Instituições de ensino do campo, contribuam com conteúdo distintos, para
que construam suas Propostas Pedagógicas Curriculares de acordo com sua realidade.
(grifos nossos)
Há o chamado Currículo Priorizado, elaborado para priorizar elementos curriculares,
entre eles, determinados conteúdos, diante do contexto da pandemia. Os documentos
encontram-se disponíveis em:
https://professor.escoladigital.pr.gov.br/estudo_planejamento/curriculos_priorizados. A escola
com base nos registros de aprendizagem dos estudantes realiza ações que remetem à
flexibilização curricular, buscando em um processo de nivelamento, promover a
aprendizagem qualificada de todos os estudantes;
A Base Nacional Comum Curricular - BNCC para o ensino fundamental e médio
apresenta os saberes essenciais que representam direitos de aprendizagem dos estudantes.
Com a sua publicação, a normativa para e elaboração curricular define o desenvolvimento de
competências e habilidades, apresentadas por áreas de conhecimento, numa perspectiva de
formação integral.
O termo competência é definido pela BNCC como a “mobilização de conhecimentos
(conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania
e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018).
A BNCC inaugura um período em que se pretende uma ruptura com o currículo
disciplinar até então vigente nas escolas do Paraná. A integração curricular foi trazida como
estratégia de organização do currículo em áreas do conhecimento, a fim de dialogar com
todos os elementos previstos na proposta pedagógica na perspectiva não linear da formação
integral do estudante, contemplando seu projeto de vida e sua formação nos aspectos físicos,
cognitivos e socioemocionais.
Nesta perspectiva, no estado do Paraná a elaboração do planejamento tem como
ponto de partida os objetivos de aprendizagem, que regulam a prática docente na escolha
das melhores estratégias para atingir o desenvolvimento das habilidades e
consequentemente das competências gerais e específicas.
É fato que discursos atuais e pesquisas demonstram perspectivas diferenciadas na produção
do conhecimento, apontando para práticas colaborativas, conhecimento em rede, integração
disciplinar, inter e transdisciplinaridade, veiculando-se a ideia de conexão, interdependência
entre os seres vivos, do respeito à Terra, à vida. Percebe-se que esta discussão chegou aos
documentos curriculares com forte apelo à integração dos saberes, à contextualização,
ratificando a interrelação entre os componentes curriculares.

3.7 Educação inclusiva


Quando se trata de educação inclusiva, conscientes da igualdade no direito à
educação, deve-se assumir que nenhum estudante pode estar à margem, excluído do
processo de aprendizagem. O princípio da equidade pode ser buscado no sentido de que
aqueles com necessidades especiais tenham o que precisam para se desenvolverem como
os demais. Isso pressupõe a existência dos recursos necessários, de formação continuada
aos professores, de uma organização escolar que atenda a diferentes especificidades.
Salienta-se que a inclusão escolar, além de atender a uma determinação legal, trata
do reconhecimento das diferenças entre as pessoas, as quais aprendem, interagem e se
comunicam de maneiras diferentes. Apesar deste reconhecimento a inclusão não deixa de
ser até os dias de hoje um desafio para as escolas e suas equipes. A literatura nos apresenta
bases conceituais para compreendermos o universo das necessidades educativas especiais
e como podemos promover efetivamente a inclusão no espaço escolar.
No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão responsável pela
orientação da política de atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais,
em cumprimento aos dispositivos legais e filosóficos estabelecidos na esfera federal e em
consonância com os princípios norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED.
Acredita-se que as instituições escolares e os profissionais da educação podem contribuir
amplamente divulgando as práticas que se mostraram efetivas no processo de adaptação
curricular
3.8 Tecnologias educacionais, mídias digitais e plataformas educacionais
A cultura digital está muito impregnada na sociedade o que traz impactos positivos à
área educacional, tais como a formação de comunidades de aprendizagem que reúnem
grupos que se conectam, partilham informações e produzem conhecimento reunidos por
interesses afins (colaboração, cocriação). Neste âmbito, é preciso considerar que nas
interações em rede são veiculadas também informações falsas (fake news), o que demonstra
o importante papel desempenhado pela educação formal e informal quanto ao
desenvolvimento de um comportamento ético dos usuários da rede diante do grande fluxo de
trocas que ocorrem por meio das redes sociais, de aplicativos e plataformas digitais, a fim de
que usem o discernimento nas ações de compartilhamento e produção do conhecimento.
Diante das novas formas de comunicação como a síncrona (interlocutores utilizam um
canal de comunicação ao mesmo tempo) e assíncrona (a troca de informações não ocorre de
forma simultânea) que se distinguem no ciberespaço, já são vividas nas instituições escolares
novas possibilidades de desenvolvimento das práticas pedagógicas.
Sabe-se que os estudantes e professores utilizam a comunicação em rede para atingir
objetivos de aprendizagem pretendidos. Ressalta-se que, para usufruírem plenamente desta
possibilidade faz-se necessário a organização prévia, a intencionalidade das ações, dirigidas
ao uso efetivo dos recursos digitais disponíveis a favor da aprendizagem. Neste sentido,
lembra-se que o acesso a uma gama de informações ou mesmo o uso da tecnologia digital
não se traduz automaticamente em produção de conhecimento de qualidade e inovação da
prática docente.
O Projeto Político-Pedagógico que visa à formação crítica e desenvolvimento da
autonomia, pressupõe a viabilização de uma organização escolar que integre as tecnologias
digitais aos processos formativos planejados e implementados. Os espaços de
aprendizagem, antes utilizados majoritariamente para a transmissão de saberes,
modificaram-se, são dinâmicos, presenciais e digitais, com evidenciada atuação mediadora
dos docentes.
Dos profissionais da educação espera-se atualização constante visando sintonia com
as possibilidades de inovação, incorporando diferentes ferramentas pedagógicas à favor da
aprendizagem, mobilizando situações interativas e colaborativas, com a participação ativa
dos estudantes.
O uso de recursos tecnológicos para fins pedagógicos oportuniza o desenvolvimento de
práticas inovadoras que potencializam o processo de ensino e aprendizagem. As mídias
digitais são conteúdos divulgados por meio digital, ou seja, pela internet, pen-drive, as quais
permitem a mediação e elaboração do conhecimento tanto por parte dos professores como
dos estudantes. As plataformas educacionais constituem-se num conjunto de sistemas
tecnológicos que oferecem a possibilidade de ampliação das experiências escolares,
permitindo o desenvolvimento de habilidades e competências transversais, bem como o
acompanhamento personalizado da produção do estudante, o qual pode avançar no processo
de aprendizagem, definindo seu percurso, apoiado pelo professor.

3.9 Avaliação para a aprendizagem e Recuperação de estudos


A avaliação está a serviço do trabalho pedagógico e deve ser estruturada de forma a
contribuir com a aprendizagem dos estudantes, os quais devem ser incluídos neste processo.
Neste sentido, defende-se a avaliação formativa que se caracteriza por sua integração aos
processos de ensino e aprendizagem. Inclui o feedback, a autoavaliação e considera o
processo de autorregulação da aprendizagem, orientada para a melhoria das aprendizagens,
acima de finalidades que podem estar subjacentes ao processo como a classificação,
certificação e a apresentação de resultados obtidos.
Inserida em todo o processo pedagógico, entende-se que o planejamento, a prática
docente, as ações dos estudantes e a avaliação estão interconectadas, sendo muito
pertinente que as atividades propostas para ensinar e consequentemente aprender, fossem
consideradas como instrumento avaliativo. Como ponto de partida, o olhar do docente deve
se voltar para os objetivos de aprendizagem que descrevem quais evidências de
aprendizagem serão perseguidas. Para uma próxima etapa, o caminho mais indicado é a
escolha de instrumentos diversificados de avaliação coerentes com todo o processo
desenvolvido ao longo das relações de ensino e aprendizagem construídas e com o que se
busca avaliar.
Na instituição escolar os registros do acompanhamento da aprendizagem devem
ocorrer concomitantemente ao desenvolvimento das práticas e produções pedagógicas, com
paradas estratégicas a cada período avaliativo de acordo com a organização do sistema
escolar que é trimestral. Atingir as aprendizagens pretendidas é resultado de um processo
dinâmico, no qual são estabelecidas diferentes formas de interação dos estudantes com os
saberes e assim, variados níveis são atingidos, considerando-se as habilidades a serem
desenvolvidas em cada segmento Ensino fundamental - anos finais e Ensino Médio.
As formas de avaliações diagnostica, formativa e somativa são utilizadas no colégio
sendo que a avaliação formativa é por si só, aquela que considera a realidade do aluno e
suas especificidades devido a ação contínua voltada às intervenções que se mostrem
essenciais para a melhoria da aprendizagem dos estudantes, considerando-se que aprendem
em ritmos diferentes. Neste ponto, destaca-se a recuperação processual como direito do
estudante e compromisso que deve ser assumido por todos os envolvidos: a equipe diretiva
propiciando ampla comunicação e apoiando ações que favoreçam a organização escolar, a
equipe pedagógica orientando estudantes e responsáveis sobre a rotina de estudos, os
direitos de aprendizagem e o devido acompanhamento escolar; ainda, apoiando e orientando
o planejamento e a prática pedagógica junto à equipe docente. As diferenças e as
especificidades fazem do ensino-aprendizagem um grande desafio, mas torna-se um
pressuposto que instiga os professores a buscarem diferentes estratégias para regular o
processo de aprendizagem, visualizando e buscando atender a diferentes necessidades dos
estudantes.
As avaliações externas de larga escala podem ser aplicadas por profissionais do
Colégio ou podem ser da rede. Sua importância deve-se ao fato de contribuir com o fomento,
formulação e monitoramento de políticas públicas. No contexto do ensino público, embasam
diagnósticos e ações voltadas ao sistema educacional brasileiro.
Destaca-se o SAEB - Sistema de Avaliação da Educação Básica, realizado pelo INEP
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, e elaborado a partir
de matrizes de referência, com o objetivo de traçar um diagnóstico da educação básica
brasileira, sendo aplicado a cada dois anos.
O IDEB é um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica que é composto pelos
resultados do fluxo escolar e as médias de desempenho dos estudantes. O desempenho
apurado no SAEB é associado às taxas de aprovação registradas no Censo Escolar.
A Prova Paraná Mais é uma avaliação em larga escala, que avalia, de forma
censitária, o desempenho dos estudantes do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e 3ª e 4ª
série do Ensino Médio da rede estadual do Paraná, bem como, os estudantes do 5º e 9º ano
do Ensino Fundamental da rede municipal daqueles municípios que aderirem à avaliação.
Tem como objetivo verificar a qualidade da educação pública em todo o estado do Paraná,
produzindo resultados por estudante, turma, escola, município, Núcleo Regional de Educação
(NRE) e Estado.
A Prova Paraná é um instrumento de avaliação elaborado com o objetivo de identificar as
dificuldades apresentadas, bem como, as habilidades já apropriadas pelos estudantes
durante o processo de ensino e aprendizagem nos componentes curriculares de Língua
Portuguesa, Matemática, Língua Inglesa, Ciências da Natureza, Geografia e História e no
Ensino Médio em Língua Portuguesa, Matemática, Língua Inglesa, Química, Física, Biologia,
História, Geografia, Sociologia e Filosofia. É uma ferramenta para o professor e equipe
gestora da escola, elaborarem a partir de evidências, ações para melhoria da aprendizagem.
Todas essas avaliações são aplicadas e consideradas no Colégio.

3.10 Gestão Escolar


A atuação do diretor escolar é crucial para o aprimoramento da gestão em direção a
resultados positivos quanto ao rendimento dos estudantes. Membros da comunidade
participam dessa administração por meio das instâncias colegiadas, assim como, funcionários
administrativos e equipe pedagógica. Num sentido mais amplo, consideramos a gestão todo
processo intencional e sistemático de se chegar a uma decisão e de fazer esta decisão
funcionar. A participação, característica da gestão democrática, é o princípio da democracia.
Dentro do ambiente escolar, o papel de gestor é caracterizado pelo trabalho do
diretor, que canaliza o trabalho conjunto das pessoas, orientando-as e integrando-as rumo
aos objetivos. Basicamente, a direção põe em ação o processo de tomada de decisões na
organização, coordenando os trabalhos para serem executados da melhor maneira possível.
É importante salientar que o atributo de gestor como líder não é papel exclusivo do diretor ou
dos coordenadores, e sim uma qualidade que pode ser desenvolvida por todas as pessoas,
por meio de práticas participativas e de ações de desenvolvimento pessoal e profissional. É
claro que um bom líder dará subsídios para uma boa gestão. Os significados dos processos
de gestão variam de acordo com as concepções que se tenha dos objetivos em relação à
sociedade e à formação dos alunos. Portanto, a direção pode estar centrada no indivíduo ou
no coletivo, sendo possível uma direção individualizada ou uma direção coletiva e ou
participativa.
A participação é o melhor meio de assegurar a gestão democrática da escola, pois
possibilita o envolvimento e comprometimento de todos os seus membros. Segundo
LIBÂNEO, 2003, p.80: "O conceito de participação se fundamenta na autonomia, que significa
a capacidade das pessoas e dos grupos de livre determinação de si próprio, isto é, de
conduzirem sua própria vida". Como nos referimos à escola, é o meio mais eficaz de
proporcionar uma administração efetiva com objetivos claros e bem definidos, onde as ações
conjuntas levam a realizações concretas.
A gestão democrática se consolida através da participação de todos da comunidade no
colégio, da APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionários), Grêmio Estudantil
(representando o corpo discente), Conselho Escolar (direção, equipe pedagógica,
professores, funcionários, alunos e comunidade).

3.11 Formação Continuada do professor


A formação docente é um elemento indissociável quando se pretende colocar um
plano de trabalho em ação, ou seja, a formação ressignifica a prática pedagógica, orientada
ao atendimento de um determinado contexto de aprendizagem. Estudos sobre o tema
demonstram que somente a formação inicial não é suficiente para o enfrentamento dos
desafios inerentes à atuação profissional.
Defende-se a formação para e no exercício da função. Isto quer dizer que há
pesquisas e experiências que defendem a participação do professor em seu processo
formativo. Os docentes têm condições de refletir sobre a própria prática e para tal necessitam
de espaços de discussão no seu ambiente mais próximo de atuação: a escola. A interação
entre pares pode ter um efeito mobilizador da aplicação de novas possibilidades pedagógicas
às estratégias de ensino, com novos e melhores resultados para a aprendizagem dos
estudantes.
Ratifica-se que a associação entre teoria e prática no contínuo processo formativo dos
professores é fundamental para que a atividade de ensino tenha sentido e mobilize as
mudanças necessárias. Exemplos de formação continuada em serviço no estado do Paraná
podem ser citados, como a Observação em Sala de Aula e o Grupo de Estudos: Formadores
em Ação.
A observação de sala de aula é uma metodologia de formação em serviço que
possibilita ao professor e a Equipe Gestora refletirem sobre o processo de ensino a partir de
questões propositivas. É uma prática construída por meio de combinados entre a equipe e o
docente e, principalmente, é uma ação formativa que envolve três momentos: antes, durante
e depois. O antes constitui-se na preparação para a realização da observação de sala de
aula, ou seja, é preciso começar pelo acolhimento e pelo objetivo, delimitando o que espera
do professor e onde pretende-se chegar. O durante é caracterizado pela efetivação dos
instrumentos e critérios previamente estabelecidos no acompanhamento da hora-atividade.
Para esta ação é importante que o observador escolha um local estratégico em sala de aula,
utilize os instrumentos e critérios previamente combinados, bem como evite interferir na
dinâmica de trabalho do professor. O depois deve acontecer com a finalidade de construir o
feedback formativo da observação realizada, de forma dialógica. Para esta ação é importante
que o observador planeje a devolutiva, o que envolve o agendamento de dia e horário, formas
de registro, questões propositivas e sugestões de trabalho pautadas nas técnicas de Lemov.
O Formadores em Ação constitui-se num grupo de estudos voltado à formação continuada
em serviço dos profissionais da educação, que prioriza e oportuniza a troca de experiências
entre pares, trazendo o próprio professor e pedagogo da rede para mediar e compartilhar
discussões e aprendizagens. A proposta é que por meio da troca de experiências e do
trabalho colaborativo, possam ressignificar a sua prática pedagógica, adotando
metodologias ativas e recursos tecnológicos para aperfeiçoá-la, tornando a aprendizagem
dos estudantes mais significativa. Atualmente o GE conta com 58 temáticas, buscando
atender e contribuir com as diversas realidades da rede estadual do Paraná.

3. Objetivos e Metas:

Na gestão escolar os grandes objetivos devem vir acompanhados de metas claras e


exequíveis a fim de que o Plano de Ação da instituição seja praticado de forma articulada.
Alguns objetivos e metas são essenciais e atingem toda a rede estadual do Paraná.

Objetivo: Manter o índice de frequência dos estudantes do Colégio em níveis altos.

Metas:
● Atingir e manter o percentual de 90% de frequência em todas as turmas efetivas da
escola e trabalhar para que se atinja o percentual de 100%, lembrando que a meta
deve ser conduzida com base na realidade escolar;
● Monitorar diariamente a frequência escolar por meio do BI Presente na Escola;
● Comunicar à comunidade escolar a importância da frequência para a aprendizagem;
● Promover campanhas na escola mobilizando os estudantes em prol da manutenção
da assiduidade.

Objetivo: Aprimorar progressivamente a qualidade da aprendizagem dos estudantes na


escola;
Metas:
● Planejar ações pedagógicas coerentes a fim de recompor as aprendizagens
preferencialmente utilizando-se do Currículo Priorizado;
● Acompanhar periodicamente os níveis de aprendizagem atingidos pelos estudantes,
intensificando as ações que impactam na melhoria dos resultados de aprovação;
● Envolver a comunidade escolar nos processos de avaliação externa;
● Instigar o protagonismo dos estudantes na conscientização de seus pares sobre a
contribuição e participação efetiva nas avaliações externas: Prova Paraná, Prova
Paraná Mais e SAEB;
● Avaliar as habilidades e competências desenvolvidas pelos estudantes e intervir a
tempo para superar possíveis dificuldades;
● Incluir estudantes no PMA - Programa Mais Aprendizagem, atendendo à prerrogativas
do programa;
● Utilizar os recursos pedagógicos disponíveis, tais como, as plataformas digitais, o
RCO+ aulas e livros didáticos.
Objetivo: Garantir a permanência dos estudantes na escola, reduzindo progressivamente a
evasão escolar até atingir a completa interrupção dessa problemática.
Metas:
● Levantar informações sobre a evasão escolar na instituição de ensino;
● Comparar os indicadores de frequência ao longo do tempo: ano a ano, a cada período
avaliativo, a fim de que a gestão avalie e encaminhe ações assertivas que atendam à
necessidade de seu contexto escolar;
● Promover ações que garantam que a comunidade escolar tenha conhecimento sobre
os preceitos legais que visam a proteção do direito à aprendizagem das crianças e
adolescentes, assim como, possíveis sanções caso não sejam respeitados;
● Realizar ações de busca ativa visando o retorno do estudante à escola;
● Registrar no Sistema Educacional da Rede de Proteção - SERP as duas buscas
ativas realizadas pela escola, após esgotados os esforços;
Apresentar o caso aos equipamentos da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente,
encaminhar para manutenção das medidas protetivas à criança e adolescente no combate ao
abandono escolar.

4. ELEMENTOS OPERACIONAIS:
O Plano de Ação compõe-se de elementos específicos que visam ao enfrentamento
das fragilidades e às metas/objetivos da instituição de ensino, bem aos elementos
comuns (procedimentos) que atendem as normatizações internas e a legislação
vigente.

https://docs.google.com/document/d/1xaOXz7dMclcFbY3jhznumYVKh4AHDUtn/edit
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PREFEITO ALBANO GUIMARÃES MARTINS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PLANO DE AÇÃO - 2023
FRENTE DE
CRONOGRAMA
ATUAÇÃO AÇÕES DETALHAMENTO DAS AÇÕES RESPONSÁVEL
Continuo
Comunicar a equipe pedagógica, caso o aluno tenha 5 faltas Professores:
AL
Deixar a equipe ciente consecutivas ou 7 alternadas.
U
A equipe deverá comunicar os pais ou responsáveis através de
N
Entrar em contato com os comunicados, pedindo a presença deles no colégio. Equipe Gestora e
O
responsáveis Pedagógica;
S
Colaboradores da
FA
Secretaria
LT
O Conversar com os pais ou responsáveis sobre o motivo das faltas e Equipe Gestora e
Buscar o motivo das faltas alertá-los de que o aluno será registrado no Pedagógica;
S Todo o período
O SERP.
letivo
S Incluir o aluno no SERP Comunicar o Conselho Tutelar através do SERP para que o mesmo vá Equipe Gestora e
atrás do aluno e peça para que volte a frequentar as aulas. Pedagógica;

D Verificar a defasagem do Através de diálogo, atividades e avaliações, verificar o nível de Professores


REDUÇÃO E aluno através de avaliação conhecimento do aluno para trabalhar as dificuldades.
DA FA diagnóstica.
REPROVAÇÃ S Metodologia diversificada Preparação das aulas com metodologias diversificadas, atendendo a Professores
O A necessidade de cada turma e se preciso for de cada aluno em
G particular.
E Aplicação do Projeto da Através do projeto da equipe multidisciplinar os professores Equipe Gestora e
M equipe multidisciplinar. desenvolverão as seguintes práticas pedagógicas: Pedagógica;
D Filmes e documentários sobre Cultura Afro e Indígena; Colaboradores da
A Confecção de caderno de receitas; Secretaria; A estabelecer
A Diversos artesanatos sobre as culturas (mandala, trançados) Professores data/aula
P Cartazes referentes ao tema.
R No encerramento do projeto será realizada uma mostra cultural no
E colégio.
N Atendimento individualizado Após identificar alunos com dificuldade de aprendizagem os Equipe Gestora e
DI professores farão atendimento individualizado, trabalhando com Pedagógica;
Z atividades adaptadas. Sendo necessário será feito o encaminhamento e professores.
A Todo o período
para sala de recursos. letivo
G
E
M
M Reuniões de pais e Preparar acolhimento homenageando os pais e organizar um café Equipe Gestora e Trimestral
REDUÇÃO el responsáveis. especial e sorteio de brindes. Pedagógica;
DO ho
ABANDONO rar Palestra sobre produtos Organizar um encontro para falar sobre produção de alimentos Equipe Gestora e Data a ser
O orgânicos orgânicos Pedagógica; agendada
C
on Homenagem aos pais e Organizar cinema e teatro com os alunos para apresentar aos pais Professor Linoel
tat responsáveis Professores
o
C
o
m
O
s
R
es
po
ns
áv
ei
s
A Acompanhamento pela Conversa com os alunos sobre a importância da busca pelo Pedagoga Lygia
C pedagoga conhecimento Professor da SRM
O Acompanhamento individual do desenvolvimento de alunos que
M apresentam dificuldade de aprendizagem. Equipe Gestora e
PA Pedagógica;
N Reunião pedagógica com Conversa com alunos que atrapalham o desenvolvimento pedagógico professores.
H alunos em sala de aula, apresentando o Regimento Escolar e
A conscientizando sobre a importância do estudo. Equipe Gestora e Todo o período
M Pedagógica; letivo
E Conversa com alunos Ao final do trimestre, verificar o desempenho, frequência e Professores.
N Incentivo aos bons alunos comportamento dos alunos e colocar em edital o nome dos três
T melhores alunos de cada turma.
O
D Trimestral
O
S
AL
U
N
O
S

FRENTE CRONOGRAMA
DE AÇÕES DETALHAMENTO DAS AÇÕES RESPONSÁVEL Continuo
ATUAÇÃO
MELHORIA INC Plataforma Redação Paraná; Professora de Língua Nas aulas de Redação e Língua
DA ENTI Práticas de leitura e Portuguesa Portuguesa
APRENDIZ VO escrita
AGEM DE À Projeto Asas da Leitura utilizando-se Todos os profissionais
Leitura, LEIT Preferencialmente da Plataforma Leia Paraná do Colégio
interpretaçã URA Colocar os alunos de forma que fiquem a
o, escrita EM vontade dentro da sala de aula assim como no
TOD espaço externo do colégio para que realizem a
AS leitura. Para o aluno que não conseguir o
AS acesso a plataforma, o mesmo deverá escolher
DIS livros na biblioteca do colégio.
Leitura ao ar livre Quinzenal
CIPL O projeto será colocado em prática de forma
INA quinzenal, iniciando a primeira vez numa
S segunda-feira, após 15 dias, deverá ser em
uma terça-feira e assim sucessivamente até
que se atinja a semana inteira, todas as aulas e
professores.
Será realizado em todas as turmas e em todo o
período.
Disponibilizar aos alunos questões de Professores de Língua
Jogo da interpretação de textos, para debate em sala Portuguesa
Aulas de Língua Portuguesa
interpretação de aula, em uma aula semanal de língua
portuguesa
Fazer utilização de problematização afim de Todos os professores.
Conhecendo o que levar a compreensão dos alunos do que são
Professores definem as aulas
são descritores elementos que descrevem as habilidades
trabalhadas nas avaliações externas
1 reunião com professores Equipe Gestora e
Promover a 2 conscientizações dos alunos sobre essa Pedagógica;
PRO
recuperação dos necessidade Professores;
GRA
conteúdos 3 retomadas de conteúdos defasados em sala
MA 3º trimestre
defasados no de aula
SE
período por 4 avaliações/recuperações
LIGA
intermédio do
Programa SE LIGA

FRENTE CRONOGRAMA
DE AÇÕES DETALHAMENTO DAS AÇÕES RESPONSÁVEL Continuo
ATUAÇÃO
Melhoria Da Inter Promover gincana com atividades Professores de
Aprendizag preta Jogos de matemáticas, fazendo uso de tecnologias; Matemática;
em Na ção Matemática/usando Plataformas MATIFIC, e Khan Academy; Todo período letivo
Resolução De celular
De Dad Realizar simulados interpretando dados. Professores de
Problemas os E Simulado Matemática;
Infor Leitura de enigmas Atividades envolvendo leitura de enigmas para Professores de todas as
maç se chegar a uma resposta. disciplinas.
ões
Para
Res
oluç
ão
De
Prob
lema
s
Inter Realizar atividades em que precise interpretar Professores de todas as
preta Realizar Leitura de dados em gráficos para a resolução. disciplinas.
ção gráficos
Deve ser considerado todo o período
De Montar gráficos com dados de pesquisa Professores de todas as letivo
Dad Propor pesquisas realizada pelos alunos disciplinas.
os Levar para a sala de aula gráficos e tabelas Professores de todas as
Em Analisar dados de prontas para que os alunos façam a disciplinas.
Gráfi gráficos e tabelas. interpretação.
cos
E
Tabe
las
Em
Toda
s As
Disci
plina
s
Utilizando diversos jogos matemáticos Professores de
Introduzir Jogos (tabuleiro, bingo dos múltiplos etc.), Matemática; Educação
matemáticos desenvolver o raciocínio lógico. Financeira; Pensamento
Plataformas MATIFIC, e Khan Academy; Computacional;
CÁL
Empreendedorismo Deve ser considerado todo o período
CUL
Através de problematização, desafiar os alunos Professores de todas as letivo
OS
Desafios diversos para motivá-los à aprendizagem significativa. disciplinas.
Fazer uso do DESAFIO PARANÁ, observando
a frequência da realização das tarefas
propostas

FRENTE
AÇÕES DETALHAMENTO DAS AÇÕES RESPONSÁVEL CRONOGRAMA
DE
ATUAÇÃO Continuo

Acompanhamento Realizar acompanhamento do planejamento de Professor Pedagogo


de Hora Atividade trabalho dos professores, sob pré-agenda acompanha
mento, no intuito de compreender seu trabalho professores de todas Todo período letivo, considerando agenda
e assessorá-lo na melhor forma de colocar em as áreas mensal
prática suas ações, combinando data, turma, e
horário para observação da aula e feedback
Observação de Observar a prática do professor em sala de Professor Pedagogo e
Aula aula, como acontece a interação Diretor OBSERVAM
professor-aluno e professor-aluno-conteúdos e professores de todas
se as metodologias utilizadas nessa prática as áreas
FOR
estão em consonância com um ensino crítico
MAÇ
libertador
ÃO
Feedback Na data agendada fornecer ao professor um Professor Pedagogo
AÇÕES CON
retorno das observações realizadas em sala de dialoga com
PARA TÍN
aula, fazendo considerações positivas e Professores de todas
MELHORIA UA
propondo/sugerindo formas ou metodologias as disciplinas.
DO DOS
que agreguem e considerem um
ENSINO PRO
ensino-aprendizagem mais efetiva e eficiente Todo período letivo, considerando agenda
FES
Participação em Solicitar ao NRE/SEED treinamentos/formação NRE/SEED e Diretor mensal
SOR
ES formações sempre que algumas lacunas transparecerem Participam
propostas pelo no processo de ensino e não poderem ser Professores de todas
NRE/SEED resolvida pelos profissionais da instituição ou as disciplinas.
quando da solicitação do NRE/SEED
Participação nas Considerar o calendário escolar e realizar Professor Pedagogo,
Formações e essas formações e replanejamentos com Diretor, Professores
replanejamento materiais de estudos e fornecidos pela SEED. de todas as
coletivas da disciplinas.
Instituição Quando convocados
os demais
colaboradores
5 Outras ações didático-pedagógicas que a escola desenvolve

5.1 Do processo de classificação, reclassificação e adaptação:

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a instituição de


ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e
desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

⮚ por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anterior, na própria

escola;

⮚ por transferência, para alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior,

considerando a classificação da escola de origem;

⮚ independentemente da escolarização anterior, mediante processo de avaliação feito pela

escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno e permita sua


inserção na série e/ou ano adequado;

⮚ A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes

ações:

⮚ Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o

processo;

⮚ Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

⮚ Comunicar o aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o

respectivo consentimento;

⮚ Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

⮚ Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

A Reclassificação é um processo pedagógico pelo qual o estabelecimento de ensino avalia


o grau de desempenho do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta
as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua
experiência e desenvolvimento, independente do que registre o seu Histórico Escolar. O processo
de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço em qualquer
ano ou série do nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo(a) estudante,
sendo vedada a reclassificação para os cursos de Educação Profissional e para a conclusão do
Ensino Médio.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do
aluno, devidamente matriculado e com frequência mínima de 25% no ano/série, dar conhecimento
à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação.
O aluno ou seu responsável (quando criança ou adolescente), poderá solicitar a
reclassificação, cabendo à instituição de ensino analisar a possibilidade de encaminhamento dos
procedimentos e trâmites do processo.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus
responsáveis os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido
consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino deverá notificar o Núcleo Regional de
Educação para que este proceda orientação para o início do processo e acompanhamento quanto
aos preceitos legais e as normas da Secretaria de Estado da Educação.
Os instrumentos avaliativos deverão contemplar os conteúdos fundamentais
correspondentes aos anos ou séries de avanço, com base nas Propostas Pedagógicas Curriculares
e nos documentos legais que orientam a rede estadual de ensino. Para ser beneficiado pelo
processo de reclassificação, o estudante deverá demonstrar apropriação de conhecimento igual ou
superior a 60% (sessenta por cento) em cada um dos instrumentos de avaliação aplicados.
As reuniões referentes ao processo de reclassificação deverão ser lavradas em Ata, para
posteriormente serem arquivadas na Pasta individual do aluno.
O aluno reclassificado deverá ser acompanhado pela equipe pedagógica durante 2 dois)
anos, quanto aos seus resultados da aprendizagem.
O resultado final do processo de reclassificação, realizado pela instituição de ensino, será
registrado no Relatório Final, a ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação.
Quanto às demais orientações e atribuições referentes a este processo constam na
Instrução n.º 08/2017 – SUED/SEED.
Os processos de classificação, reclassificação e adaptação são organizados de acordo
com a:Instrução n.º 08/2023 - DPGE/DEDUC/SEED - Novo Ensino Médio
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-escriba-seed@3a
4db1c0-db1f-4537-b0d8-7178e42397a3&emPg=true)
e Instrução n. 02/2022 - CDE/DNE/DPGE/SEED - Ensino Fundamental
(https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2022-08/instrucao_
normativa_022022_cdednedpgeseed.pdf).
5.2 Estágio Curricular Obrigatório e não obrigatório
O Estágio Curricular não obrigatório, ainda que vise à preparação para o trabalho, vai além da
formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-se em atividade complementar à
formação acadêmica e/ou profissional. O estágio deverá estar em consonância com os objetivos
gerais do Projeto Político Pedagógico da instituição escolar, atendendo aos pressupostos das
Propostas Pedagógicas Curriculares dos níveis de ensino. É um ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de
modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo. O Estágio obrigatório é aquele definido como tal no
projeto do curso, cuja carga horária é requisito para a aprovação e obtenção do diploma, já o
estágio não - obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária
regular e obrigatória. A Lei 11.788/08, dispõe sobre o estágio não-obrigatório e em seu artigo 1º diz
que o “estágio é ato educativo, desenvolvido no ambiente escolar, que visa à preparação para o
trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, de educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos”.
Também que o estágio faz parte do Projeto Político Pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando, visando o aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a
vida cidadã e para o trabalho.
A oferta de estágio obrigatório e não obrigatório, conforme Lei n.º 11.788/08, Decreto n.º
8.654/2010 e Instrução Normativa n.º 01/2021 - SEED/DPGE/DLE (anexo III e anexo IV):
https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2022-02/ins
trucao_normativa_012021_seeddpgedle.pdf

5.3 Aluno Monitor


O Programa Aluno Monitor tem caráter pedagógico, objetiva a melhoria da aprendizagem e a
valorização do protagonismo dos estudantes e quando realizado no contraturno poderá, até no
limite de 40 horas anuais, compor o registro do histórico escolar do estudante, possibilitando atuar
em ações de monitoria em sala de aula ou no contraturno escolar, desde que apresente domínio
em determinados conteúdos e condições operacionais para tal função.
Sob a supervisão de professores das diversas disciplinas, as ações do Aluno-Monitor
compreendem desde a revisão de conteúdos em grupo, apoio ao professor na organização da sala
de aula, até estudos preparativos para avaliações. Tem como objetivo auxiliar na aprendizagem de
estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental a 3º série do Ensino Médio, que apresentam
dificuldades na leitura, produção escrita e interpretação, bem como, possibilitar o levantamento de
hipóteses, a percepção de diferentes pontos de vista na resolução de problemas e no entendimento
dos desafios propostos pela matriz curricular do estado, dentro das disciplinas.
Para exercer a função de Aluno-Monitor, o estudante deve atender os seguintes critérios: ter
iniciativa, compartilhar conhecimento, ter bom desempenho nas disciplinas, competência
comunicativa, repertório cultural, empatia e disponibilidade para comparecer às reuniões de
orientação, organizadas pela equipe gestora. A monitoria pode ser realizada durante a aula,
mediante interesse, orientação e acompanhamento do professor regente, no turno em que o
Aluno-Monitor está matriculado, bem como no contraturno, na orientação de grupos de estudo ou
de outras ações que atendam as expectativas dos estudantes, sob a supervisão dos
professores.
Numa sala de aula com estudantes que apresentam diversos níveis de conhecimento, o processo
de ensino e aprendizagem tem se configurado como um dos grandes desafios dos professores
Considerando que a assimilação do conhecimento não acontece de maneira homogênea no grupo,
sempre haverá lacunas no processo de aprendizagem destes estudantes, situação que culmina em
abandono escolar e reprovação.
Uma das possibilidades é a monitoria entre eles, prática que tem se demonstrado eficaz e relevante
no cenário atual, pois além de valorizar o potencial dos estudantes, aproxima-os de seus interesses
e contribui para o fortalecimento do conhecimento escolar e das práticas pedagógicas locais. A
Base Nacional Comum Curricular - BNCC, em suas Competências Gerais, propõe e orienta que
estudantes produzam conhecimentos, resolvam problemas e exerçam protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva, além de exercitar a empatia, a cooperação e o agir coletivamente com
autonomia e responsabilidade (BRASIL, 2018).
O Programa Aluno-Monitor será desenvolvido durante o ano letivo com início imediato,
considerando o diagnóstico das aprendizagens dos estudantes, elaborado pelos professores
regentes das disciplinas da matriz curricular, independente do período avaliativo.
Para a efetivação da oferta na instituição de ensino, a equipe gestora deverá apresentá-lo ao
Conselho Escolar, que irá deliberar a respeito, bem como, providenciar sua inclusão no Programa
Político-Pedagógico (PPP) e no Regimento Escolar, detalhando a atuação dos estudantes e dos
professores, a fim de garantir sua aplicação e continuidade.
Consolidado o grupo de monitores da instituição de ensino, a equipe gestora, junto com os
professores das disciplinas da matriz curricular, devem elaborar o planejamento das atividades de
monitoria com as orientações relacionadas aos horários, espaços escolares e demais temas
operacionais e pedagógicos relevantes, os temas que serão estudados, o que vai ser avaliado e o
modo de avaliação. A carga horária permitida para atuação de um Aluno-Monitor no Programa será
de até quatro horas-aula semanais, totalizando 40 horas-aula trimestrais. Como incentivo poderá
ser registrado no Histórico Escolar do estudante uma carga horária de até 40 horas Trimestrais,
referentes a monitoria realizada no contraturno ou mesmo turno de escolarização para outros
estudantes da mesma etapa de ensino, no campo das Atividades Complementares como
“Programa Aluno-Monitor”, com anuência do Conselho Estadual de Educação, conforme PARECER
CEE/CP n.º 02/2019.
O Programa Aluno Monitor é desenvolvido no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, organizado
de acordo com a Instrução n.º 02/2023 - SEED/DEDUC
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-escriba-seed@88
823470-0df8-4b0d-8150-1bab8f38a648&emPg=true

https://drive.google.com/drive/folders/1WWmGXzvYuZKnbBBbtZ47cxrGoInIspjF

5.4 Programa Mais Aprendizagem

O Programa Mais Aprendizagem, tem sua oferta objetivando atender aos estudantes dos anos
finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com necessidade de reforço para o
desenvolvimento das habilidades de leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas,
contempladas em todos os componentes curriculares, para que consigam prosseguir sua trajetória
escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma de matrícula regular.
A turma devidamente autorizada funciona em contraturno ao da matrícula do ensino regular, ou
seja, no período da tarde.
A continuidade da oferta da demanda na instituição de ensino, para o funcionamento das turmas
do PMA, está condicionada à frequência superior a 85% dos estudantes no Programa, à existência
de espaço físico adequado, ao suprimento de professor de qualquer componente curricular,
indicado pela equipe gestora, com perfil dinâmico, o qual terá a obrigatoriedade de participar das
formações ofertadas pela Secretaria de Estado da Educação. Os estudantes com dificuldades de
aprendizagem poderão ser matriculados e dispensados do Programa, a qualquer tempo, no
decorrer do ano letivo, a partir da análise de seu desenvolvimento no turno regular, sendo esses,
definidos pela equipe gestora da instituição de ensino, sendo selecionados para o programa
também através do SERE Pedagógico, bem como deverá ser elaborado pelos professores do
ensino regular um diagnóstico sobre suas dificuldades com as habilidades e competências, de
acordo com os Níveis I ou II do PMA, e/ou de acordo com resultados de desempenho escolar. A
matrícula dos estudantes, nas turmas do PMA, poderá ser realizada a qualquer momento, após o
diagnóstico realizado pelos professores dos componentes curriculares. A carga horária do PMA
será de 04 (quatro) horas-aula semanais.
O programa tem como característica a rotatividade dos estudantes, que ocorre devido ao fato deles
serem dispensados, quando verificada a superação das suas dificuldades de aprendizagem,
condição para prosseguir sua trajetória escolar, acompanhando com êxito as aulas na turma na
qual estão matriculados no ensino regular ou estar impossibilitados de frequentar as aulas do PMA
após efetivação da matrícula. A definição de dispensa ou não dos estudantes que frequentam as
aulas do PMA ocorrerá após análise e discussão entre professores do Programa, professores do
ensino regular e equipe pedagógica sobre o seu desempenho no processo de aprendizagem e
sobre a superação das suas dificuldades. Os estudantes que superarem suas dificuldades de
aprendizagem poderão ser dispensados das aulas do PMA a qualquer tempo durante o ano letivo,
retornando-os quando evidenciado necessidade. A frequência e/ou ausência dos estudantes
matriculados no PMA deverá ser registrada no Livro Registro de Classe On-line – LRCO até que
ocorra a sua dispensa pela superação das dificuldades de aprendizagem e/ou ao final do ano
letivo. As temáticas abordadas nas aulas deverão ser consideradas as especificidades dos alunos,
nesse caso, a vivência no campo, seus conhecimentos prévios e a realidade local, além dos
componentes em que seja evidenciado deficiência de aprendizado dos alunos.
A avaliação do estudante matriculado no PMA deverá identificar o que já foi apreendido,
observando o caminho percorrido, com vistas ao que ainda precisará ser superado pelo estudante,
no processo de construção de conhecimentos e de saberes. Para tanto, o professor deverá fazer
esses registros conforme orientação específica expedida pelo Departamento de Acompanhamento
Pedagógico – DAP, e fazer os registros no RCO, colocando os pareceres descritivos individuais
dos alunos.
O Programa Mais Aprendizagem, nível 1 e 2, é ofertado no contraturno, para os estudantes do
ensino fundamental - anos finais e do ensino médio com as defasagens de aprendizagem
correlatas, de acordo com a Instrução n.º 04/2023 - SEED/DEDUC
(https://www.documentador.pr.gov.br/documentador/pub.do?action=d&uuid=@gtf-escriba-seed@3f
310041-b77b-4cef-aa43-78c5b9ebe86f&emPg=true)

5.5 Programa SE LIGA


O Se Liga! é uma ação de intensificação de aprendizagem voltada para a recuperação da
aprendizagem. A Instituição aplica o programa sob orientação, e de acordo com normativas
determinadas pela SEED e Núcleo Regional de Educação. Os professores e equipe pedagógica
identificam alunos que precisam de melhor aprimoramento no aprendizado e contribuem com
ações, metodologias, e atividades pedagógicas diferenciadas para melhor efetividade no
aprendizado desses alunos.

O Programa Se Liga conta com objetivos de desenvolver e aprimorar os conhecimentos


essenciais necessários dos estudantes que apresentam dificuldades, para que eles adquiram
os conhecimentos referentes ao ano/série cursado, é oferecido para os estudantes de todas as
séries oferecidas pela Instituição que apresentarem dificuldades em determinados conteúdos
ao longo do ano e aqueles que vieram com defasagem maior, sendo oferecido no último
trimestre do ano letivo.

5.6 Atendimento Especializado de Treinamento Esportivo


O Programa Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo – AETE, tem por finalidade contribuir
para o desenvolvimento esportivo escolar e a melhoria de qualidade de vida do estudante, visando
desencadear no aluno senso crítico, melhoria no aprendizado, saúde física e emocional, interação
e integração com os demais alunos e comunidade, além de autonomia para uma efetiva realização
das tarefas corriqueiras do dia a dia, oferecendo-lhes também bom desempenho para participação
em competições esportivas. O atendimento tem como público estudantes do Ensino Fundamental e
do Ensino Médio, regularmente matriculados na mesma instituição de ensino.
O trabalho pedagógico nas aulas de treinamento esportivo será organizado de modo a atender às
fases de aprendizagem em cada modalidade esportiva, sendo que na Fase 1 será feita a Iniciação
com fundamentos básicos das modalidades esportivas, na Fase 2 será intermediária, com
aperfeiçoamento dos aspectos técnicos e táticos, e a Fase 3, será avançada, tratando do
aprofundamento dos aspectos técnicos e táticos. A organização admitida pela instituição de ensino,
deverão estar de acordo com o quadro de modalidades esportivas previstas no Regulamento dos
Jogos Escolares do Paraná, sendo organizadas de forma a considerar as peculiaridades da
vivência no campo, considerando toda a diversidade do público escolar, com as seguintes
modalidades, individuais e coletivas, com carga horária diária é de duas horas-aula, duas vezes por
semana, totalizando quatro horas-aula semanais, distribuídas de segunda a sexta-feira, em
contraturno, ou seja a tarde. Os objetivos previstos são democratizar a prática do esporte,
assegurando o direito de participação a todos proporcionando treinamento esportivo direcionado ao
encaminhamento do esporte de rendimento, organizado de modo a atender às fases de
aprendizagem dos estudantes, visando à participação dos alunos nos Jogos Escolares do Paraná.

Instrução Normativa nº 05/2018 – Sued/Seed


https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2019-12/instrucao_0
52018.pdf

5.7 Equipe Multidisciplinar


6 A Equipe Multidisciplinar atua no sentido de implementar a Lei Nº 10.639/03 e a Lei Nº
11.645/08, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira no contexto escolar.
7 As ações implementadas pela equipe, procuram desenvolver o constante diálogo sobre a
educação das afinidades Étnico-Raciais na formação de cidadãos conscientes de seu papel na
sociedade, no que se refere à importância e respeito aos povos e culturas diversas. A ação voltada
ao atendimento desses alunos é desde o momento que inicia sua matrícula.
8 Em 2021 temos 107 alunos matriculados sendo que 36 se autodeclaram da cor parda, 02
da cor preta e os demais da cor branca. Através das orientações da Equipe Multidisciplinar é
importante a análise das questões Étnico-Raciais e o impacto positivo ou negativo. Todo esse
trabalho é para o acesso, permanência e sucesso dos estudantes das mais diversas etnias. O
trabalho da Equipe Multidisciplinar volta-se também para a formação de todos os professores do
colégio para a Organização do Trabalho Pedagógico, na seleção e repasse de materiais para o
trabalho em sala de aula, buscando uma educação justa e igualitária para todos os alunos.

https://drive.google.com/drive/folders/1pa5mpwHQRSXbsTkABRouMrEyx6hP0vs2

5.8 Grêmio Estudantil

Objetivos do Grêmio:

⮚ Representar condignamente o corpo discente;


⮚ Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;
⮚ Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
⮚ Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no
trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
⮚ Buscar a união dos estudantes através do Grêmio Estudantil;
⮚ Incentivar a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas pelo Grêmio.
⮚ Fortalecer as relações do Grêmio com os demais alunos do colégio.
⮚ Oportunizar o crescimento da capacidade de organização estudantil em atividades
esportivas, sociais e culturais.
Acompanhar as discussões relativas ao processo ensino - aprendizagem dando sugestões de
melhoria da qualidade da educação.

https://drive.google.com/drive/folders/1xQhWEVvLDr4N8R4a1No1iqQqHWd0TwlQ

5.9 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de


natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto
Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica
do colégio.
É um órgão que não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico
ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa
da escola. Seus membros não recebem qualquer tipo de remuneração ou benefício pela
participação no colegiado, por não ter fins lucrativos.
O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola pública,
constituindo-se como órgão máximo de direção da Instituição de Ensino. Seus objetivos são:

⮚ Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de

acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político- Pedagógico do colégio;

⮚ Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior do colégio,

ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos


decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;

⮚ Promover o exercício da cidadania no interior do colégio, articulando a integração e a


participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola
pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

⮚ Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na

escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as


orientações da SEED e a legislação vigente;

⮚ Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,

realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político


Pedagógico;

⮚ Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico do

colégio, de modo que a organização das atividades educativas escolares esteja pautada
nos princípios da gestão democrática.

O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os segmentos da


comunidade escolar, respeitando o estabelecido na legislação vigente com o percentual de no
mínimo, 60% e, no máximo, 80% de integrantes da comunidade escolar incluindo o diretor da
Instituição de Ensino e, percentual mínimo de 20% e, no máximo, 40% de integrantes da
comunidade local.
Tem como membro nato o Diretor da instituição de ensino, constituindo-se no Presidente
do referido Conselho. Poderá eleger seu vice-presidente, dentre os membros que o compõem,
maiores de 18 (dezoito) anos.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares, mediante
processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo a representatividade de todos os níveis e
modalidades de ensino.
O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários
setores do colégio, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais e os
encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e financeiras,
que possam interferir no funcionamento do mesmo.
As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais do colégio, da
organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na unidade
escolar.

5.10 APMF - Associação de Pais e Mestres Funcionários


A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários da
Instituição de Ensino, não tem caráter político partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.
Tem por objetivos:

⮚ Discutir sobre ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e

integração família-escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com a


proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógica e
administrativa.

⮚ Prestar assistência aos alunos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta


pedagógica da Instituição de Ensino.

⮚ Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

⮚ Proporcionar condições ao aluno, para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização no Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do


Conselho Escolar.

⮚ Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e


universal.

⮚ Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativas, cultural-desportiva, discutidas


no Conselho Escolar.

⮚ Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião


conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

⮚ Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,


conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
Os recursos arrecadados pela APMF são utilizados para melhoria da qualidade do
ensino e atendimento do aluno carente, ouvindo o Conselho Escolar, em consonância com
PPP da Instituição de Ensino. Tais recursos são oriundos de contribuição social voluntária
dos integrantes, de auxílios, subvenções e doações eventualmente concedidos pelos
poderes públicos e pessoas físicas ou jurídicas, campanhas e promoções diversas em
conformidade com a legislação vigente, juros bancários e correções monetárias
provenientes de aplicações em Caderneta de Poupança e/ou Conta Corrente,
investimentos e operações monetárias previamente autorizadas pelo Conselho Deliberativo
e Fiscal e o Conselho Escolar, recursos auferidos a partir da celebração de convênios e
contratos, administrativos e civis, com pessoas de direito
público e privado, observando-se a legislação em vigor, exploração da cantina
comercial, respeitando-se a legislação específica.
O patrimônio da APMF é constituído pelos bens móveis e imóveis, incorporando
qualquer título, que devem ser obrigatoriamente contabilizados e inventariados em livro
próprio, integrando seu patrimônio e ficando sob responsabilidade da Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal, permanecendo uma cópia atualizada do registro com a Direção do
Estabelecimento de Ensino. O patrimônio público não integrará o patrimônio da APMF em
nenhuma hipótese.
O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das seguintes
categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários.

⮚ Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários da Unidade Escolar.

⮚ Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores,

ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

⮚ Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com a

aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes


serviços à educação e à APMF.

⮚ São considerados mestres para efeito deste estatuto todos os professores e


especialistas em exercício na unidade escolar.

⮚ São órgãos da administração da APMF: Assembleia Geral; Conselho Deliberativo e

Fiscal; Diretoria; Assessoria Técnica.


Os cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em
Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.
E os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1° Tesoureiro e 2° Tesoureiro, serão privativos de pais,
e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com frequência regular, vedados aos Servidores
Públicos Estaduais. Os cargos de 1° e 2º Secretário e 1° e 2º Diretor Sociocultural-Esportivo, serão
privativos de professores e ou funcionários da Instituição de Ensino, desde que respeitada a
paridade.

5.11 Plano de Abandono da Brigada Escolar

O Programa Brigadas Escolares busca desenvolver nos estudantes e nos profissionais da rede
estadual de ensino hábitos preventivos, promover mudanças de comportamento, multiplicar
medidas preventivas, desenvolver a conscientização e capacitar a comunidade escolar acerca dos
eventos danosos, naturais ou provocados e no enfrentamento de situações emergenciais no interior
do Colégio e desta forma garantir a segurança dos estudantes. A Brigada Escolar Existe com o
propósito de construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar, proporcionar aos
alunos da Instituição condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais na escola
quanto em seus lugares de vivência, aprender a fazer levantamento das necessidades de
adequação do ambiente em que se encontrar, analisando o ambiente e pensando em formas de
desbloqueio para melhor locomoção em caso de urgência. O colégio é devidamente adequado e
equipado no que se refere aos parâmetros legais tais como pessoal com a devida formação e
capacitação de brigadistas escolares, adequação física condizentes e execução de simulados ou
plano de abandono emergencial das edificações escolares.

https://drive.google.com/drive/folders/1JetAKwT-RzgZKMWBooabFoDINrM5IVNz

5.12 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em


assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico do colégio e
no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,
indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e
aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e
dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e aprendizagem,
oportunizando ao aluno, formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares
estabelecidos. É de responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e
dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos
metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão
sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico da Instituição de
Ensino.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho
de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em calendário
escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do colégio;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do


aluno para ano/série subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria da
Instituição de ensino, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação
em edital.

5.13 Sala de Recursos Multifuncional

É um serviço de Apoio Especializado, de natureza pedagógica, que complementa o atendimento


educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental e Médio, ofertado a alunos
regularmente matriculados no Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio e que apresentam
dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, decorrente de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtorno Funcional Específico.
O aluno deve ser:

⮚ Egresso de Escolas de Educação Especial, Classes Especiais e/ou Salas de

Recursos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com avaliação no contexto escolar, realizada
por equipe multiprofissional;

⮚ De classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente da Deficiência

Mental/Intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;

⮚ Da classe comum, com Transtornos Funcionais Específicos, com Avaliação no

Contexto Escolar, realizada por equipe multiprofissional.


A avaliação deve ser realizada no contexto do ensino regular pelos professores da classe
comum, professor especializado, pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe
multiprofissional externa como Escolas Especiais, Secretarias Municipais da Saúde, equipe de
educação especial do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEEIN. O processo de avaliação no
contexto escolar, para a identificação de alunos com indicativos de Deficiência Mental/Intelectual,
deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção de textos, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outros e das áreas do
desenvolvimento, considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e conceituais,
acrescida do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (Distúrbios de Aprendizagem – dislexia,
disortografia, disgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da
língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre
outras, acrescida de parecer psicológico e complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de
especialista em psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Transtornos Funcionais Específicos (transtorno de atenção e hiperatividade), deverá
enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção, cálculos, sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescido de parecer
psiquiátrico e/ou neurológico e complementada com parecer psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar deverão ser
registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o plano de trabalho
individualizado e/ou coletivo, bem como demais encaminhamentos que se fizerem necessários,
devidamente datado e assinado por todos os profissionais que participaram do processo.
Todo o trabalho realizado durante a avaliação no contexto escolar, descrito no Relatório
deverá ser sintetizado em ficha “Síntese – Avaliação Pedagógica no Contexto escolar e
Complementar”, devidamente datada e assinada por todos os profissionais que participaram do
processo.
Quando o aluno da Sala de Recursos frequenta a classe comum em outro
estabelecimento, deverá apresentar declaração de matrícula e relatório de avaliação realizada no
contexto escolar por equipe multiprofissional.
O aluno egresso de Escola de Educação Especial, Classe Especial e Sala de Recursos de
séries iniciais deverá apresentar o último Relatório Semestral da Avaliação, indicando a
continuidade do Atendimento de Apoio Especializado e cópia do Relatório de Avaliação realizada
no contexto escolar por equipe multiprofissional.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir um conjunto de
procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos: cognitivo, motor,
sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção de conhecimentos.
O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento pedagógico individual,
com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções
pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário reorganizado,
de acordo com:

⮚ Os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;

⮚ As áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetivo e emocional);


⮚ Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente Língua Portuguesa

e Matemática.

⮚ A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala de

Recursos, dar-se-á através de:


Orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas
adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em
atendimento aos alunos com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais
Específicos;

⮚ Apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais

Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à complementação do trabalho dos


professores das disciplinas;

⮚ Participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de Deficiência

Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.


O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com reforço escolar ou
repetição de conteúdos programáticos da classe comum. O professor deve registrar
sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico
individual. O aluno deve frequentar a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. O aluno da Sala de
Recursos deverá ser trabalhado de forma individualizada ou em grupos. Os atendimentos
realizados em grupos deverão ser organizados por faixa etária e/ou conforme as necessidades
pedagógicas.
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário ao que o
aluno está matriculado na classe comum. Na Sala de Recursos, o número máximo é de 20 (vinte)
alunos com atendimento por cronograma. O cronograma de atendimento é flexível, devendo ser
reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento e necessidades dos
alunos, com anuência da equipe pedagógica da escola. O cronograma de atendimento deverá
considerar a hora-atividade do professor, de acordo com a legislação vigente. O cronograma para o
atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente com o
pedagogo da escola e, quando se fizer necessário, com os professores da classe comum. Deve-se
considerar:

⮚ Número de atendimento pedagógico, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por


semana, não ultrapassando 2 (duas) horas diárias;

⮚ Contato periódico com os professores da classe comum, para acompanhar o

desenvolvimento do aluno;

⮚ Trabalho pedagógico na classe comum;

⮚ Processo de avaliação no contexto escolar.

O professor da Sala de Recursos deverá participar das atividades previstas no Calendário


Escolar, especialmente no Conselho de Classe e deverá organizar o controle de frequência dos
alunos no Registro de Classe Online.
Cabe ao colégio, que mantém a Sala de Recursos, a responsabilidade de manter a
documentação do aluno atualizada. Na Pasta Individual do aluno, além dos documentos exigidos
para a classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Ficha
“Síntese: Avaliação Pedagógica no Contexto Escolar e Complementar” e Relatório de
Acompanhamento Semestral em formulário próprio. Quando o aluno frequenta a Sala de Recursos
em colégio diferente ao da classe comum, esta também deverá manter na Pasta Individual a
documentação citada no item anterior, verificada pela equipe pedagógica de ambos. No Histórico
Escolar não deverá constar que o aluno frequentou a Sala de Recursos.
A matrícula do aluno no SERE deve ser efetuada de acordo com os códigos específicos e
diferenciados para a Deficiência Mental/Intelectual (código 07) e para Transtornos Funcionais
Específicos (código 13).

6.0 acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico e da avaliação


institucional.
O colégio é um espaço dinâmico que deve ser avaliado e reorganizado
periodicamente, para rever dados referentes ao cotidiano do colégio e planejar ações. Tal
avaliação deve ser feita no início do período letivo, preferencialmente durante a semana
pedagógica de fevereiro ou na primeira reunião pedagógica do ano envolvendo os
componentes de cada segmento da comunidade escolar, com o objetivo de avaliar ações
pedagógicas e administrativas desenvolvidas no colégio e para direcionar o processo
educativo à melhoria da qualidade da educação.
Quanto ao PPP, sob a perspectiva de visão escolar onde os principais agentes
transformadores estão dentro da comunidade escolar, o acompanhamento do projeto se
dará em todos os momentos de planejamento das ações administrativas e pedagógicas.
Cabe à direção e à Coordenação Pedagógica do colégio a responsabilidade de articular e
proporcionar momentos para reflexão e implementação do PPP, seja nos encontros
específicos com professores, funcionários e alunos ou nos momentos que exigem a
participação de toda a comunidade escolar. A avaliação deve acontecer no decorrer do ano
letivo, envolvendo estudantes, professores, comunidade escolar como um todo e direção
do colégio. Deve acontecer uma avaliação sistemática para avaliar se os objetivos e metas
definidos foram alcançados e apresentar propostas para a realimentação e execução do
Projeto Político Pedagógico no ano em curso. Para delimitação das ações, pensou-se nas
estratégias que delimitam a avaliação de forma participativa, sendo observadas 3
estruturas básicas:

⮚ Avaliação Coletiva: Busca-se com a mesma estabelecer conexão com toda

comunidade escolar da instituição;

⮚ Periodicidade: Cabe ressaltar a importância da avaliação periódica e sistemática em

todas as ações desenvolvidas como desdobramentos do PPP;

⮚ Procedimentos e registros: De suma importância nesse contexto, os registros são a

compilação dos resultados obtidos em cada passo da execução do PPP.

7.0 Calendário Escolar

Afim, do cumprimento das normativas sobre a carga horaria estabelecida para o


ensino-aprendizagem dos alunos a Instituição compõe-se do documento que traz a programação
das principais atividades pedagógicas a serem realizadas nos dias letivos do ano de 2023,
organizado por trimestres, períodos de conselho de classe, reunião de pais, datas comemorativas,
férias escolares, entre outros. O início do ano letivo está previsto para o dia 6/2/2023, que é a data
em que serão iniciadas as aulas em todas as escolas da rede estadual de ensino do Paraná.
Já o início do ano escolar, quando é feito o trabalho de planejamento escolar, está programado
para o dia 01/02/2023. Cabe à Instituição de Ensino, no seu coletivo, elaborar e cumprir o
Calendário Escolar, de acordo com a Lei no 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
artigo nº 24, inciso I,, que determina uma carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas,
distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. O calendário escolar
deve ser cumprido por todas as instituições de ensino que ofertam a Educação Básica. É
organizado trimestralmente, com datas definidas para início e término dos trimestres e ano letivo,
dias de Estudo e Planejamento para a equipe gestora, professores e agentes educacionais,
Conselho de Classe trimestral, Exercícios do Plano de Abandono, Recessos, Feriados, Férias
Docentes e Discentes. A elaboração segue as normas determinadas pela SEED/PR sendo que a
orientação e a aprovação são de responsabilidade do NRE de Telêmaco Borba.
O término do ano letivo de 2023 está previsto para ocorrer em 20/12. O recesso escolar de julho
acontece de 07 a 19. O Calendário Escolar também dispõe sobre datas comemorativas, datas das
avaliações externas, feriados municipais, e sábados letivos, assim como das avaliações trimestrais.
Importante destacar também que cabe ao Diretor da Instituição e equipe pedagógica zelar
pelo cumprimento do Calendário baseando-se em sua normativa.
Importante ressaltar que por a Instituição se tratar de Colégio do Campo, pode conter em sua
organização as especificidades da comunidade local devendo ainda assim ser submetido à
aprovação do Colegiado Escolar e à homologação pelo Serviço de Inspeção Escolar.
Para consultar o Calendário Escolar de 2023, acesso o link:
https://drive.google.com/drive/folders/1bGK_iDQjwAA1h5B8RVnf7w29lw04M8R-

8.0 Articulação entre as etapas de ensino


Sabemos que a ruptura, o choque de realidade que a criança sofre ao passar dos anos iniciais do
Ensino Fundamental para os anos finais é inevitável, mesmo para aqueles que cursaram os anos
iniciais nas dependências deste colégio, onde no período da tarde funciona uma escola
municipal. Porém, podemos amenizar esse processo de transição com alguns cuidados que
poderão fazer a diferença para o aluno, como:
Acolhida aos novos alunos e seus pais, onde serão apresentados a direção, coordenação
pedagógica, os professores e agentes educacionais I e II, bem como as normas práticas e rotinas
do colégio.
9.0 Ensino Fundamental – Anos Finais – Organização Multianos
Estreitar os vínculos com os pais responsáveis, criando um sistema de comunicação escola-família
mais eficiente no que se refere ao acompanhamento do desempenho. Segundo a LDB 9394/96, de
20 de dezembro de 1996, a educação básica tem por objetivo: “desenvolver o educando e
assegurar a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer ao educando
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Neste sentido, o ensino fundamental,
como parte integrante da educação básica, possui objetivos claros que enfatizam a importância de
priorizar no colégio um ambiente que favoreça o pleno desenvolvimento dos alunos.
Esta formação deve acontecer mediante:

⮚ O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio

da leitura, da escrita e do cálculo.

⮚ a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e

dos valores em que se fundamenta a sociedade;

⮚ o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;


o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

6. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR (PPC)

MODALIDADE DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

6.3 Curso: Ensino Fundamental 6/9 MULTIANOS


👉Link para a Matriz Curricular das Escolas Multianos:
https://drive.google.com/file/d/1LdkIWM7lxHYCkgwlNHppzkcfM9FE5ly4/view?usp=drive_link

Para implementar a matriz curricular acima, a escola deve ter por base o Currículo Priorizado,
disposto num Quadro Organizador Curricular e na Orientação para a Articulação do Currículo
Priorizado para os anos que compõem cada uma das fases.

6.6.1 Detalhamento da articulação de conteúdos por componente curricular


6.6.1 Linguagens
a) Língua Portuguesa (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular de Língua Portuguesa é organizada a partir


do Currículo Priorizado de Língua Portuguesa e é composta por: Práticas de Linguagem, Objetos de
Conhecimento, Orientação de Conteúdos e Objetivos de Aprendizagem Relacionados.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular de Língua Portuguesa, a partir do Currículo
Priorizado, para os anos que compõem cada uma das fases:
https://drive.google.com/file/d/1Cka-bQpCBpS0Ym2eohMQB0eQKSGg8ISs/view?usp=drive_link

b) Redação e Leitura (Parte Diversificada)

O quadro organizador do Currículo Priorizado do componente curricular de Redação e Leitura


é composto por: Práticas de Linguagem, Objetos de Conhecimento, Conteúdos, Conhecimentos
Prévios, Objetivos de Aprendizagem Relacionados.

Acesse o link para o Quadro Organizador Curricular de Redação e Leitura de a partir do Currículo
Priorizado:
https://drive.google.com/file/d/1rs5nLYyOjXJGzZ8p30S-W7YclyBMZst-/view?usp=drive_link

Acesse o link para a Plataforma Leia Paraná:


https://leiaparana.odilo.us/

Os objetivos desta ferramenta são fomentar o gosto pela leitura, desenvolver competências
leitoras, fortalecer o hábito de ler nas diferentes áreas do conhecimento e contribuir para o
desenvolvimento da cultura digital.
Considerando a vivência em um mundo que a tecnologia se faz cada vez mais presente na
vida cotidiana, a plataforma digital Leia Paraná consiste em uma ferramenta que contribui para o
letramento digital tão necessário à contemporaneidade.
O Leia Paraná visa fomentar novas práticas de leitura. Essas práticas, respondem às
demandas de um momento histórico em que muitos optam pela leitura digital, seja pela facilidade de
obter informações de diferentes lugares, à praticidade de manuseio ou por proporcionar um acesso
democrático.
No que diz respeito aos aspectos da avaliação, a plataforma tem a característica de avaliação
contínua, pois as mudanças no nível de aprendizado dos alunos podem ser acompanhadas no
decorrer de todo o trimestre, por exemplo, ao verificar o desempenho dos alunos segundo a
experiência de aprendizagem enriquecida por meio dos exercícios disponibilizados ao longo da
leitura.
Outro ponto importante que é contemplado pela plataforma é o fato de se relacionar com as
competências da BNCC. O mundo digital, como uma etapa da construção do conhecimento histórico
precisa ser valorizado e utilizado à medida que é um elemento fundante para estabelecer uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.

Acesse o link para a Plataforma Redação Paraná:


https://redacao.pr.gov.br/login

Os objetivos desta ferramenta são elaborar produções textuais cada vez melhores, treinando,
aperfeiçoando e melhorando, tanto a parte escrita, como o desenvolvimento de ideias e
argumentação no texto, visando a alcançar melhores resultados em futuras redações e avaliações
externas como o ENEM e vestibulares em geral.
Levando em conta a importância da tecnologia na vida cotidiana, a plataforma Redação
Paraná é utilizada como uma ferramenta que auxilia no letramento digital dos estudantes da Rede.
A plataforma Redação Paraná fomenta a escrita reflexiva, já que o estudante tem a
oportunidade de escrever e reescrever os mais diversos gêneros textuais que circulam na sociedade.
Além disso, é possível realizar uma correção linguística por meio da inteligência artificial e estruturar
os textos a partir da rubrica de correção e do feedback enviado pelo professor, caracterizando-se,
portanto, como uma ferramenta que permite uma avaliação diagnóstica, processual, contínua e
formativa.
É importante ressaltar que a plataforma está conectada com as competências da BNCC. É
necessário valorizar o mundo digital à medida que se trata de uma etapa da construção do
conhecimento historicamente acumulado e é utilizado para estabelecer uma sociedade democrática e
inclusiva.

c) Língua Inglesa (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular de Língua Inglesa é organizada a partir do


Currículo Priorizado de Língua Inglesa e é composta por: Práticas de Linguagem, Objetos de
Conhecimento, Orientação de Conteúdos e Objetivos de Aprendizagem Relacionados.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular - Língua Inglesa, a partir do Currículo
Priorizado, para os anos que compõem cada uma das fases:
https://drive.google.com/file/d/1n392FqJSaVKIjvz-cqCjokX2HQ94uF2H/view?usp=drive_link

Considerando a relevância do ensino da Língua Inglesa no mundo contemporâneo, em


especial no que diz respeito à inserção no mercado de trabalho e na importância de possibilitar
acesso às informações vindas de todas as partes do mundo, os estudantes do Paraná têm acesso à
plataforma Inglês Paraná.
O objetivo principal desta ferramenta é democratizar o processo de ensino e aprendizagem da
Língua Inglesa em nossa rede. Existe uma heterogeneidade dos diversos níveis de proficiência dos
estudantes em sala de aula, estimulando o estudante que já apresenta um maior domínio do idioma e
facilitando a retomada e revisão da aprendizagem quando necessário. A plataforma proporciona um
nivelamento onde o estudante será contemplado com um curso de acordo com o seu nível.
A plataforma faz inicialmente um diagnóstico para checar o nível do estudante. Depois disso a
avaliação se faz de forma contínua, ou seja, o professor acompanha o progresso do discente no
decorrer do trimestre através das lições concluídas e dos testes de certificados realizados.
Em suma, o projeto oferece a certificação seguindo o Quadro Comum Europeu de Referências
para Línguas (CEFR), contemplando habilidades da BNCC e objetivos de aprendizagem previstos
para cada etapa do nosso currículo.
d) Arte (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular Arte é organizada a partir do Currículo


Priorizado de Arte e é composta por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento, Orientações de
Conteúdos, Conhecimentos Prévios e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular - Arte, a partir do Currículo Priorizado.
https://drive.google.com/file/d/10HZ5c1XnUN6fncV1sptRmnSsY4YaXIVm/view?usp=drive_link

e) Educação Física (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular Educação Física é organizada a partir do


Currículo Priorizado de Educação Física e é composta por: Unidade Temática, Objetos de
Conhecimento, Orientações de Conteúdos e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular - Educação Física a partir do Currículo
Priorizado:
https://drive.google.com/file/d/1uPgGfwr7KpROTEiYT9fXA6begpjpuxuo/view?usp=drive_link

6.6.2 Área de Ciência Humanas e Sociais e Aplicadas

a) História (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular História é organizada a partir do Currículo


Priorizado de História e é composta por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento, Orientações
de Conteúdos e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular - História, a partir do Currículo Priorizado.
https://drive.google.com/file/d/1M2OCQ8MDzKuzmlTJ5bSGDWNI1zcXdbEd/view?usp=drive_link

b) Geografia (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular Geografia é organizada a partir do Currículo


Priorizado de Geografia e é composta por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento, Orientações
de Conteúdos e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro da Articulação Curricular - Geografia, a partir do Currículo Priorizado:
https://drive.google.com/file/d/1zvgGkhuS6W3IrhZBAjzQcVSfOo1DAKty/view?usp=drive_link

c) Ensino Religioso (BNCC)


O quadro organizador do Currículo Priorizado do componente curricular de Ensino Religioso é
composto por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento, Orientações de Conteúdos,
Conhecimentos Prévios e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro Organizador do Currículo Priorizado


https://drive.google.com/file/d/1IrB3e745vwd6fooJmWdqxWsVDZQKcMLj/view?usp=drive_link

6.6.3 Área de Matemática e suas Tecnologias

Matemática (BNCC)
A Articulação Curricular do componente curricular Matemática é organizada a partir do
Currículo Priorizado de Matemática e é composta por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento,
Orientações de Conteúdos e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro Organizador Curricular de Matemática a partir do Currículo Priorizado.
https://drive.google.com/file/d/1skxU5luyC4kDoUfTbctaTOSADq7sZDsY/view?usp=drive_link

Acesse o link para a Plataforma Matemática Paraná Matific - 6º e 7º anos:


https://www.matific.com/bra/pt-br/home/

Considerando a vivência em um mundo que a tecnologia se faz cada vez mais presente na
vida cotidiana, a plataforma digital Matific consiste em uma ferramenta que contribui para o letramento
matemático e a apropriação de habilidades da área. O mundo digital, como uma etapa da construção
do conhecimento histórico precisa ser valorizado e utilizado à medida que é um elemento fundante
para estabelecer uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
A plataforma fomenta a apropriação de diferentes objetivos de aprendizagem envolvendo as
diferentes unidades temáticas, como Geometria, Álgebra, Números, Probabilidade e Estatística, bem
como propicia o desenvolvimento do raciocínio lógico. O estudante tem a oportunidade de realizar as
atividades de uma forma lúdica, tornando-o centro do processo de aprendizagem, além de recuperar
possíveis lacunas de aprendizagem.
Outro ponto importante que é contemplado pela plataforma Matific é o fato de se relaciona
com as competências da BNCC, além de seguir o Currículo da Rede Estadual do Paraná.
No que diz respeito aos aspectos da avaliação, a plataforma Matific tem a característica de
avaliação contínua, pois as mudanças no nível de aprendizado dos estudantes podem ser verificadas
no decorrer de todo o trimestre. A plataforma conta com tecnologia de inteligência artificial que é
capaz de avaliar as dificuldades selecionando os exercícios de acordo com o nível demonstrado,
permitindo fazer avaliação diagnóstica. Partindo desta perspectiva é possível acompanhar a evolução
através dos relatórios de desempenho nas tentativas de resolução exemplo, ao verificar a evolução
dos estudantes no painel do professor e nos relatórios de desempenho, ao mesmo tempo em que o
estudante recebe uma devolutiva sobre a sua aprendizagem.

Acesse o link para a Plataforma Matemática Paraná Khan Academy - 8º e 9º anos:


https://pt.khanacademy.org/

O objetivo da plataforma Khan Academy consiste em promover o aprendizado por domínio,


isto é, um estudante precisa dominar totalmente um conceito antes de iniciar outro mais avançado. As
atividades visam fortalecer a base de conhecimento dos estudantes e apoiar a recuperação da
aprendizagem nos casos de eventuais lacunas observadas ao longo do processo escolar.
A plataforma disponibiliza materiais alinhados ao Currículo da Rede Estadual do Paraná. O
curso desta ferramenta é dividido por trimestre e aulas, e em cada aula estão incluídos os vídeos,
artigos, exercícios, testes e desafios que verificam o nível de compreensão dos estudantes e mostram
quanto o seu aluno realmente aprendeu nos temas abordados.
A plataforma Khan Academy fomenta a apropriação de diferentes objetivos de aprendizagem
envolvendo as diferentes unidades temáticas, como Geometria, Álgebra, Números, Probabilidade e
Estatística, bem como propicia o desenvolvimento do raciocínio lógico. O estudante tem a
oportunidade de realizar as atividades de uma forma gamificada, tornando-o centro do processo de
aprendizagem, além de recuperar possíveis lacunas de aprendizagem.
Outros dois pontos importantes contemplados pela plataforma Khan Academy é o fato de se
relacionar com as competências da BNCC e de seguir o Currículo do Estado do Paraná.
No que diz respeito aos aspectos da avaliação, a plataforma Khan Academy tem a
característica de avaliação contínua, pois as mudanças no nível de aprendizado dos alunos podem
ser verificadas no decorrer de todo o trimestre.

6.6.4 Área de Ciência da Natureza e suas Tecnologias

Ciências (BNCC)

A Articulação Curricular do componente curricular de Ciências é organizada a partir do


Currículo Priorizado de Ciências e é composta por: Unidade Temática, Objetos de Conhecimento,
Orientações de Conteúdos e Objetivos.

Acesse o link para o Quadro Organizador Curricular de Ciências a partir do Currículo Priorizado.
https://drive.google.com/file/d/1rWkUcfRNm5UIfVEMJ6JdjnhiGChAQFfq/view?usp=drive_link

6.6.5 Pensamento Computacional (Parte Diversificada) - 8º e 9º anos

O Pensamento Computacional promove a aprendizagem do uso das TDIC e sua aplicabilidade


na resolução de problemas do cotidiano; a reflexão crítica e uso ético das tecnologias; o
desenvolvimento de habilidades e competências para a criação de tecnologias digitais como sites,
projetos artísticos e literários digitais, jogos e aplicativos, por meio de linguagens de programação,
marcação e estilização.
O quadro organizador curricular apresenta para cada trimestre as habilidades, objetivos de
aprendizagem, objetos do conhecimento e conteúdos a serem desenvolvidos.

Ementa de Pensamento Computacional está disponível em:


https://drive.google.com/file/d/1V9LHiqq3f1MhJ_YzvfCvqb_eGKYiH-8S/view?usp=drive_link

6.7 Curso: ENSINO MÉDIO - 1ª e 2ª séries


Os colégios do Campo possuem três (3) itinerários formativos, de acordo com a escolha
realizada pela comunidade escolar:
IF Linguagens e Ciências Humanas (Anexo I da Instrução Normativa 09/2022).
IF Matemática e Ciências da Natureza (Anexo II da Instrução Normativa 09/2022).
IF Integrador das 4 áreas do conhecimento (Anexo III Instrução Normativa 09/2022
Link da matriz:
https://drive.google.com/drive/folders/1mjM7rx4rRG7tqxRO8-XTdjzGbYrDZ96I?usp=drive_link
6.7.1 Partes componentes das matrizes curriculares das escolas do campo:

6.7.1.1 Formação Geral Básica

A modalidade da Educação do Campo (Campo Regulares, Campo Ilhas e Campo


Assentamentos e Itinerantes) seguem, no Novo Ensino Médio - Formação Geral Básica, a matriz
curricular dos demais colégios estaduais.
Para implementar a Formação Geral Básica, sua matriz Curricular, a escola tem como base o
Currículo do Ensino Médio do Paraná: Formação Geral Básica e o Caderno de Itinerários Formativos
2023, desenvolvido de acordo com a sua especificidade: Campo e Ilhas

a) Área de Linguagens e suas Tecnologias:

O quadro organizador da área reúne os componentes curriculares de Arte, Língua Portuguesa,


Língua Inglesa e Educação Física. Eles se apresentam agrupados por série e trimestres, de acordo
com a matriz curricular. Os elementos que o constituem são: competências, habilidades, objetivos de
aprendizagem, objetos do conhecimento e possibilidades de conteúdos.
Acesse o link para o quadro organizador:
https://drive.google.com/file/d/19C937583Us2djSCLSakE5QyUdCh-bI9P/view?usp=drive_link

b) Área de Ciência Humanas e Sociais e Aplicadas:

O quadro organizador da área reúne os componentes curriculares de História, Filosofia,


Geografia e Sociologia. Eles se apresentam agrupados por série e trimestres, de acordo com a matriz
curricular. Os elementos que o constituem são: competências, habilidades, objetivos de
aprendizagem, objetos do conhecimento e possibilidades de conteúdos.
Acesse o link para o Currículo Priorizado dos componentes da área em:
https://drive.google.com/file/d/1erOF08GUGQnGugnK6raYuSNvklNQ5x7P/view?usp=drive_link

c) Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

O quadro organizador da área reúne os componentes curriculares de Biologia, Física e


Química. Eles se apresentam agrupados por série e trimestres, de acordo com a matriz curricular. Os
elementos que o constituem são: competências, habilidades, objetivos de aprendizagem, objetos do
conhecimento e possibilidades de conteúdos.
Acesse o link para o Currículo Priorizado dos componentes da área em:
https://drive.google.com/file/d/1TGunNC8l7pqgjNq_IgWoQzj9la95MNSJ/view?usp=drive_link

d) Área de Matemática e suas Tecnologias:

O quadro organizador da área destaca o componente curricular de Matemática. Ele se


apresenta por série e trimestres, de acordo com a matriz curricular. Os elementos que o constituem
são: competências, habilidades, objetivos de aprendizagem, objetos do conhecimento e
possibilidades de conteúdos.
Acesse o link para o Currículo Priorizado de Matemática em:
https://drive.google.com/file/d/1SGTsMKRRTPR8yU0J65f2rEZCNHaPwb2m/view?usp=drive_link
6.7.1.2 Parte Flexível
6.7.1.2.1 Colégios do Campo
a) Parte Flexível Obrigatória

O Projeto de Vida é fundamental para articular, integrar e incentivar o estudante a vivenciar


seu protagonismo no processo de aprendizagem.
Acesse o link para a Proposta:
https://drive.google.com/file/d/1fMcZVVd63-iaiHfNkT9V6z6PSCkh0qb0/view?usp=drive_link
https://drive.google.com/file/d/1IHcEazzWmOLDeYpyqmC2Yqe5umRd2LtF/view?usp=drive_link

A Educação Financeira pretende contribuir com o desenvolvimento de competências que


agreguem potencial às decisões, interesses e perspectivas dos estudantes em relação ao seu projeto
de vida, assim como uma atitude consciente em relação às questões financeiras.
Acesso o link para a proposta:
https://drive.google.com/file/d/1uB-UvGtJF_5-7fFpgQfjW_bRxl9tMJ0J/view?usp=drive_link

O Pensamento Computacional visa apoiar os jovens no processo de aprendizagem


desenvolvendo habilidades e competências para a criação de tecnologias digitais como sites, jogos e
aplicativos, por meio de linguagens de programação.
Acesse o link para a Proposta:
https://drive.google.com/file/d/1-KxpahFnrCfQLWZAxQG6qFgfg6jvsmZY/view?usp=drive_link

b) Parte Flexível: Itinerários Formativos Integrados

Propostas dos itinerários formativos:


Oratória e argumentação;
https://drive.google.com/file/d/1rRu9SoV2SWB8H4hqy-6SaFp86xlwFkiN/view?usp=drive_link

Práticas Esportivas e Saúde;


https://drive.google.com/file/d/1tr0oPx8RRJpvrslt6_HEU747vzeq2mRa/view?usp=drive_link

Empreendedorismo Cooperativo;
https://drive.google.com/file/d/1IDwQx9uy_JMByaprPRPZVR6VY9oV9XE8/view?usp=drive_link

Biotecnologia na Agropecuária;
https://drive.google.com/file/d/1Mx_fL-ZG9HIvKwxaXd47D0T0-PpCxyRw/view?usp=drive_link

👉Curso: ENSINO MÉDIO - 3ª séries


NRE: Telêmaco Borba MUNICÍPIO: Reserva

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Colégio Estadual do Campo Prefeito Albano Guimarães Martins - EFM
ENDEREÇO: Pinhal Preto
TELEFONE: inserir DDD e n.º de telefone
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: Ensino Médio
TURNO: Matutino C.H. Total: 2400 DIAS LETIVOS
ANUAIS: 200
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2021 FORMA: Simultânea

ÁREA DO CONHECIMENTO 3 Componente Curricular (Código SAE) 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

BASE EXPRESSÕES ARTE (704) 1 1 1


NACI CULTURAIS E
ONAL ARTÍSTICAS
COM CULTURA EDUCAÇÃO FÍSICA (601) 2 2 2
UM CORPORAL
LINGUAGENS LÍNGUA PORTUGUESA (106) 4 4 4

CIÊNCIAS DA MATEMÁTICA (201) 3 3 3


NATUREZA I /
CIÊNCIAS EXATAS
FÍSICA (901) 2 2 2

CIÊNCIAS DA BIOLOGIA (1001) 2 2 2


NATUREZA II
QUÍMICA (801) 2 2 2

CIÊNCIAS GEOGRAFIA (401) 2 2 2


HUMANAS I
HISTÓRIA (501) 2 2 2

CIÊNCIAS FILOSOFIA (2201) 1 1 1


HUMANAS II
SOCIOLOGIA (2301) 1 1 1

TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS - BNC 22 22 22

PA EDUCAÇÃO FINANCEIRA (0299) 1 1 1


RTE
LEM - ESPANHOL (1108) 4
DIVE
RSIF. LEM - INGLÊS (1107) 2 2 2
LINGUAGENS
TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS – PD 3 3 3

TOTAL DE HORAS-AULA SEMANAIS 5 25 25 25

Manter a matriz vigente para a 3ª série do Ensino Médio.


Link da Matriz:
https://drive.google.com/file/d/1q7uNVusqiqATRdAoUynthjMBWNVAku33/view?usp=drive_link

Link da PPC:
https://drive.google.com/file/d/1uB-UvGtJF_5-7fFpgQfjW_bRxl9tMJ0J/view?usp=drive_link

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