Cálculos Boletins

FERMENTEC S/C LTDA C9 1 / 44
Capitulo 9
CÁLCULOS RELATIVOS AO
CONTROLE QUÍMICO DE
UMA USINA DE AÇÚCAR E
DESTILARIA.
Rev.: 00
INTRODUÇÃO
FC9M1/03
1. INTRODUÇÃO.
O controle em uma usina de açúcar e destilaria deve ser feito desde a entrada de
cana até a saída de açúcar e álcool com a finalidade de otimizar o processo obtendo-se
desse modo um rendimento global (RTC) mais alto possível e também uma boa qualidade
dos produtos fabricados.
Além das médias diárias podemos fazer também as médias semanais, mensais e
acumuladas, o que permite visualizar a performance dos períodos e total de safra.
2. CÁLCULOS DOS ITENS QUE COMPÕEM O BOLETIM DIÁRIO

GERAL E DE CONTROLE QUÍMICO DE UMA UNIDADE PRODUTORA DE
AÇÚCAR E ÁLCOOL.
A seguir estamos colocando a maneira de se calcular cada item que

compõem o capitulo 8 desta apostila, visando facilitar o preenchimento e elaboração
de boletins de controle de uma unidade industrial, produtora de açúcar e álcool.
Rev.: 00
BOLETIM DIÁRIO GERAL
CÁLCULO - CANA FC9M2/03
1. DIAS DE SAFRA
1.1. DIA
1.2. ACUMULADO
- Somatória dos dias
2. CANA ENTRADA
2.1. DIA
- Informado pela balança.
2.2. ACUMULADO
− Somatória do peso do dia ao acumulado anterior.
3. CANA ESTOQUE
3.1. DIA
− Dados fornecidos pelo encarregado do pátio.
4. CANA MOÍDA TOTAL

4.1. DIA
− (Cana recebida + estoque anterior - estoque hoje)
4.2. ACUMULADO
− (Cana moída total acumulada anterior + cana moída hoje)
5. CANA MOÍDA PARA AÇÚCAR - INDIRETA

Considerando-se esgotamento máximo do melaço com 40% de pureza.
5.1. DIA
− (Sacos açúcar 100% prod. + ∆ sacos proc. açúcar) x 50 / Kg açúcar/tc, indireta.
Conforme segue abaixo.
Kg/tc = (41,46 x A) + (0,7877 x RD x L)/C

A = Total de açúcar à 100% (sacos) + ∆ processo dia.
L = Litros de álcool absoluto produzido + ∆ processo dia.
RD = Kg ART mosto/ (álcool abs. produzido (litros) + ∆ processo álcool após a volante)
ou RD = 154,44/Rend. geral da destilaria
C = Tonelada de cana moída total.
Obs.: Se A = 0, considerar L também zero para esse cálculo no dia. Nesse caso a cana
moída para açúcar também será zero.
PROCESSO DE AÇÚCAR:
− Açúcar caldo misto = Volume de caldo misto nas caixas de caldo, etc x pol caldo
misto x d) / 100.
− Açúcar caldo decantado = (Volume caldos nos decantadores para açúcar x pol caldo
decantado x d) / 100.
− Açúcar no xarope = (Volume xarope processo x pol xarope x d) / 100.
− Açúcar nos cristalizadores = (Volume massa cristalizadores x pol massa x d) / 100.
− Açúcar antes do ensaque = Calcular a quantidade de açúcar no proc. (cush-cush,
centrifugas, secadores, silos, etc)
− Processo de açúcar (sacos) = (Somatória do total de pol acima)/50.
− ∆ processo açúcar (sacos) = (Sacos açúcar processo hoje - sacos açúcar processo
ontem)
5.2. ACUMULADO
− (Sacos açúcar 100% acum. + sacos de açúcar em processo dia) x 50/Kg açúcar/tc
indireta - acumulado. Conforme segue abaixo.
− Dividir a quantidade de açúcar absoluto produzido em quilos, pela cana moída para
açúcar ou seja:
((50 x nº sacos prod.acum.x pol açúc./100) + (sc processo açúc.dia x 50))/cana moída
açúc.acum. indireta
6. CANA MOÍDA PARA AÇÚCAR E ÁLCOOL - DIRETA
Considerando o esgotamento real do melaço.
R=( Pol açúcar ) x (1 - Pureza mel )

Pol açúcar - Pureza mel Pureza % cana (PCTS) -1
NR = 1 - R
A = (Extração/100) x ( 100 - % perda água lavagem ) x ( 100 - % perda torta ) x

100 100
( 100 - % perda multijato ) x (100 - % perdas indeterminadas )

100 100
RT = 10 x pol cana digestor x A x R
RTA = % ART cana x 10 x A x RF/100 x Rd/100 x 0,6475
Álcool Residual = (( pol cana x 10 x A x NR)/0,95) + %AR cana x 10 x A) x 0,6475 x RT/100

x Rd /100
F1 = RT
RTA
F1 = Proporção teórica entre as fabricações de açúcar e álcool para a mesma tonelada de

cana.
F2 = RTA - ALR
RTA
F2 = % do álcool residual em relação ao álcool teórico por tonelada de cana

RI = ((Total açúcar 100 % + ∆ processo x 50 x F2)+ (total álcool 100 % + ∆ processo x
F1))/cana moída total
Cana moída direto para açúcar = ((sacos total de açúcar + ∆ processo) x 50)/RI
Cana moída direto para álcool = cana moída total - cana moída direta para açúcar
Obs. Se o Kg açúcar/tc = 0 não fazer o cálculo do item 5.1
7. CANA MOÍDA PARA ÁLCOOL - INDIRETA

Considerando esgotamento máximo do mel 40% de pureza.
7.1. DIA
− (Cana moída total - Cana moída açúcar - indireta)
7.2. ACUMULADO
− Soma-se o resultado do dia ao acumulado anterior
8. CANA MOÍDA/HORA
8.1. DIA
− (Cana moída total / horas efetivas)
8.2. ACUMULADO
− (Cana moída total acum,/ horas efetivas acum.)
9. TEMPO DE QUEIMA
9.1. DIA
− Da hora do ateamento do fogo até entrega na balança (média ponderada com peso
cana do caminhão). Para quem não queima, contar da hora do corte, até a entrega na
balança.
9.2. ACUMULADO
− Média ponderada com peso de cana recebida.
10.%Terra na cana
10.1 DIA
- Analisar conforme descrito no capitulo 3 desta apostila, e ponderar com a cana entrada
no dia.
10.2. ACUMULADO
- Ponderar com o peso da cana entrada e analisada.
Rev.: 00
CÁLCULO - MOAGEM FC9M3/03
1. HORAS PERDIDAS DE MOAGEM

1.1. DIA
− Fornecido pelo boletim de paradas na moenda.
1.2. ACUMULADO
− Soma das horas de hoje ao total de horas acumuladas anteriores.
2. HORAS EFETIVAS DE MOAGEM

2.1. DIA
− (24 - horas paradas)
2.2. ACUMULADO
− Soma das horas de hoje ao total de horas acumuladas anteriores.
3. % APROVEITAMENTO TEMPO
3.1. DIA
((Σ horas efetivas das moendas (I + II...))

100 x
(Σ horas efetivas das moendas(I+II...)+Σ horas paradas das moendas(I+II...)
3.2. ACUMULADO
Proceder conforme segue abaixo, usando os dados no acumulado.
((Σ horas efetivas das moendas (I + II...))

100 x
(Σ horas efetivas das moendas(I+II...)+Σ horas paradas das moendas(I+II...)
4. MOAGEM T/HORA EFETIVA

4.1. DIA
− Cana moída (t) / número horas efetivas
4.2. ACUMULADO
− (Cana moída total acumulada (t) / número horas efetiva total)
5. EXTRAÇÃO TOTAL
5.1. DIA
5.1.1. Extração
ART(pol) cana PCTS digestor – ((fibra cana/fibra bag.) x ART(pol) bag.)
Extração = x 100
% ART(pol) cana PCTS digestor
5.1.2. Extração a 12,5% de Fibra

- (1 - (0,125 (1 - Extr. abs./ 100)/(% fibra cana hoje / 100))) x 100.
Obs.:
a) Os cálculos de extração à 12,5% fibra e extração do 1º terno são opcionais.
b) A extração a 12,5% fibra só nos fornece uma idéia do que seria a extração nessa fibra,
pois se a fibra fosse 12,5%, a moenda teria outra performance.
c) Resultados comparativos indicam que a extração média diária calculada com os dados
de cana do PCTS, digestor, não diferem dos calculados com cana da moenda.
5.2. ACUMULADO
Fazer os mesmos cálculos do item acima, usando as médias acumuladas de safra de

% ART (pol) cana, fibra%cana, % ART (pol) bagaço e fibra%bagaço.
6. ÍNDICE OPEN-CELL (%) MOENDA

6.1. DIA
− Usar a média aritmética dos open-cell da cana da moenda analisados no dia.
6.2. ACUMULADO
− ((A dia x open cell dia) + (A ant x open cell ant.)) / (A dia + A ant.)
− A dia = cana moída dia
− A ant. = cana acumulada até o dia anterior
7. EMBEBIÇÃO % CANA
7.1. DIA
− Bagaço % cana = (fibra%cana) / (fibra%bagaço) x 100
− ART (pol) bagaço%cana = (fibra%cana / fibra%bagaço) x ART(pol) bagaço
%ART(pol)cana - ART(pol)bagaço%cana
Caldo misto%cana = x 100
%ART(pol)caldo misto
− Embebição % cana = (caldo misto % cana + bagaço % cana) - 100.
7.2. ACUMULADO
Calcular conforme segue abaixo, usando as médias acumuladas das análises.
− Bagaço % cana = (fibra%cana) / (fibra%bagaço) x 100
− ART (pol) bagaço%cana = (fibra%cana / fibra%bagaço) x ART(pol) bagaço
%ART(pol)cana - ART(pol)bagaço%cana
Caldo misto%cana = x 100
%ART(pol)caldo misto
− Embebição % cana = (caldo misto % cana + bagaço % cana) - 100.
Obs.: Se a moenda tiver medidor de vazão, dividir o total de água medida em Kg, pelo total
de cana moída em Kg e multiplicar por 100.
8. EMBEBIÇÃO % FIBRA
8.1. DIA
− (Embebição % cana / fibra%cana) x 100.
8.2. ACUMULADO
− (Embebição % cana acum. / fibra%cana acum.) x 100
9. BAGAÇO % CANA
9.1. DIA
− (fibra%cana / fibra%bagaço) x 100.
9.2. ACUMULADO
− (fibra%cana acum. / fibra%bagaço acum.) x 100
10. VOLUME DE CALDO MISTO DIRETO PARA ÁLCOOL

10.1. DIA
Fornecido pelo medidor de vazão ou conforme cálculo a seguir:
− Vol = ((Cana moída p/ álcool x % ART cana) / (% ART caldo misto) x 100
Obs.: A % de ART de caldo misto deverá estar expressa em g/100 ml. Se tiver sido
analisado por peso, multiplicar pela densidade do caldo misto.
10.2. ACUMULADO
Calcular conforme segue abaixo, usando-se os dados no acumulado.
− Vol = ((Cana moída p/ álcool x % ART cana) / (% ART caldo misto) x 100
Obs.: A % de ART de caldo misto deverá estar expressa em g/100 ml. Se tiver sido
analisado por peso, multiplicar pela densidade do caldo misto.
11. VOLUME DE CALDO MISTO PARA AÇÚCAR

11.1. DIA
− (Caldo misto total - Caldo misto para álcool)
11.2. ACUMULADO
Calcular conforme segue abaixo, usando-se os dados no acumulado.
− (Caldo misto total - Caldo misto para álcool)
12. VOLUME DE CALDO MISTO TOTAL (LITROS)

12.1. DIA
− (Caldo misto % cana x 10 x ton.cana moída) / (Dens. de caldo misto)
12.2. ACUMULADO
− Somar o resultado hoje ao acumulado anterior.
13. %ÁLCOOL PCTS

13.1. DIA
- Fazer a média das respectivas analises do dia.
13.2 ACUMULADO
- Ponderar no acumulado com o peso de cana entrada.
14. ATR
14.1. DIA
- Fazer a média das respectivas analises do dia.
14.2. ACUMULADO
- Ponderar no acumulado com o peso de cana entrada.
Rev.: 00
CÁLCULO – PRODUÇÃO FC9M4/03
1. AÇÚCAR BRANCO (SACOS)

1.1. DIA
− Colocar o número de sacos de 50 Kg fornecido pela produção
1.2. ACUMULADO
− Somar o número de sacos produzidos anterior + hoje
2. AÇÚCAR BRANCO SAÍDA (SACOS)

2.1. DIA
− Colocar o número de sacos de açúcar branco vendidos
2.2. ACUMULADO
− Somar o número de sacos vendidos anteriores + hoje
3. AÇÚCAR VHP PRODUZIDOS (SACOS)

3.1. DIA
− Colocar o número de sacos de 50 Kg VHP fornecidos pela produção
3.2. ACUMULADO
− Somar o número de sacos produzidos anterior + hoje
4. AÇÚCAR VHP SAÍDA (SACOS)

4.1. DIA
− Colocar o número de sacos de açúcar VHP vendidos
4.2. ACUMULADO
− Somar o número de sacos vendidos anteriores + hoje
5. PROCESSO AÇÚCAR
5.1. DIA
− Açúcar caldo misto = Volume de caldo misto nas caixas de caldo, etc x pol caldo
misto x d) / 100.
− Açúcar caldo decantado = (Volume caldos nos decantadores para açúcar x pol caldo
decantado x d) / 100.
− Açúcar no xarope = (Volume xarope processo x pol xarope x d) / 100.
− Açúcar nos cristalizadores = (Volume massa cristalizadores x pol massa x d) / 100.
− Açúcar antes do ensaque = Calcular a quantidade de açúcar no processo (cush-
cush, centrifugas, secadores, silos, etc)
− Processo de açúcar (sacos) = Somatória do total de pol acima / 50.
− ∆ processo açúcar (sacos) = Sacos açúcar processo hoje - sacos açúcar processo
ontem
6. ESTOQUE AÇÚCAR
6.1. ACUMULADO
− Número de sacos produzido - número de sacos saídos
7. TOTAL DE AÇÚCAR 100%

7.1. DIA.
− Somatória da produção de cada tipo de açúcar vezes a respectiva pol e divide por 100.
7.2. ACUMULADO
− Somar a quantidade de hoje à acumulada anterior
8. ÁLCOOL ANIDRO PRODUZIDO A 20ºC (LITROS)

8.1. DIA
Anotar o volume do dia medido e transformado a 20ºc (tabela VII).
Exemplo de transformação:
− Volume = 300.000 l
− tºC = 27ºC
Tabela VII:
27ºc - 99,5 INPM → fator de redução 0,9923
Então:
V20ºc = 300.000 x 0,9923
V20ºc = 297.690 l
8.2. ACUMULADO
− Somar o volume do dia ao acumulado anterior
9. ÁLCOOL ANIDRO, SAÍDA

9.1. DIA
− Anotar a saída de álcool do dia.
9.2. ACUMULADO
− Somar a saída do dia à acumulada anterior.
10. ÁLCOOL HIDRATADO PRODUZIDO 20ºC

10.1. DIA
- Anotar o volume do dia medido e transformado a 20ºc (tabela VII).
Exemplo de transformação:
− Volume = 300.000 l
− tºC = 27ºc
Tabela VII:
27ºc - 99,5 INPM → fator de redução 0,9923
Então:
V20ºc = 300.000 x 0,9923
V20ºc = 297.690 l
10.2. ACUMULADO
− Somar o volume do dia ao acumulado anterior
11. ÁLCOOL HIDRATADO, SAÍDA

11.1. DIA
− Anotar a saída de álcool do dia.
11.2. ACUMULADO
− Somar a saída do dia à acumulada anterior.
12. ESTOQUE ANIDRO, LITROS

12.1. ACUMULADO
− Volume de álcool anidro produzido - volume de álcool anidro saída.
13. ESTOQUE HIDRATADO, LITROS

13.1. ACUMULADO
− Volume de álcool hidratado produzido - volume de álcool hidratado saída.
14. PROCESSO ÁLCOOL, LITROS
Calcular o álcool em processo medindo-se os volumes exatamente na hora do

fechamento. Usar última análise feita, para os cálculos.
14.1. PROCESSO FERMENTAÇÃO

− Volume álcool dornas = (volume vinho processo dornas x % álcool vinho) / 100
− Volume álcool cubas = (volume de lev. tratado processo x % álcool lev.tratado) / 100
14.2. PROCESSO NAS VOLANTES

− Volume álcool volantes = (volume vinho volantes x % álcool vinho volante) / 100
14.3. PROCESSO PÓS VOLANTES

− Volume álcool caixas de vinho = (volume de vinho nas caixas x % álcool vinho volante) /
100
− Volume álcool aparelho = Calcular volume de álcool em cada aparelho.(vol.vinho x

%álc.vinho/100) e considerar esse volume quando o aparelho estiver carregado.
− Para efeito prático pode-se considerar um valor fixo para o processo das caixas de
vinho + álcool dos aparelhos.
14.4. PROCESSO CALDO

− Volume álcool caldos = (Volume caldo decantador destilaria x %ART caldo dec./100 +
Volume caldo dorna pulmão,etc x % ART / 100) x 0,6475 x rend. geral destilaria / 100
14.5. ∆ PROCESSO MELAÇO.

− ∆ Processo melaço = ((Kg mel estoque hoje x %ART mel/100) – (Kg ART mel estoque
ontem x %ART mel/100) – (Kg mel comprado x % ART/100) + (Kg mel vendido x
%ART/100) - (Kg mel remanescente x % ART/100)) x 0,6475 x Rendimento geral da
destilaria dia / 100.
− Rendimento geral da destilaria para o calculo do processo de melaço, deve se utilizar a
tabela que segue onde o rendimento deve ser variado conforme a pureza do mel.
Pureza do mel Rendimento geral

da destilaria
< 50% 80%
50 a 60% 84%
> 60% 88%
14.5. ∆ PROCESSO ÁLCOOL

− Processo álcool = (Processo fermentação + processo volante + processo após volante
+ processo caldo) hoje - (processo fermentação + processo volante + processo após
volante + processo caldo) ontem + (∆ processo melaço)
15. VOLUME ÁLCOOL PRODUZIDO 100%

15.1. DIA
− Transformar o álcool anidro e hidratado a 100% e somar.
15.2. ACUMULADO
− Somar o volume de álcool a 100% hoje, mais o volume acumulado anterior.
TRANSFORMAÇÃO DE ÁLCOOL PRODUZIDO À 100%.
− Passar a graduação INPM em (v/v) 20ºC - Ver tabela II (Manual Fermentec)

− Volume de álcool hidratado (20ºC) x %álcool (v/v) 20ºC/100 = Volume de álcool 100%
− Volume de álcool anidro(20ºC) x %álcool (v/v) 20ºC/100 = Volume de álcool 100%
Ex.: 300.000 l álcool à 20ºC (ver transformação no item 10.1.) à 93,2 INPM
93,2 INPM → tabela → 95,56 (v/v)20ºC
Vol. 100% = 300.000 x 95,56/100
Vol. 100% = 286.680 l
16. VOLUME DO MELAÇO (MEL) PRODUZIDO

16.1. DIA
16.1.1. Volume do mel produzido:
− Volume mel fermentado = Volume de mosto (brix mosto - brix caldo pré evaporado)
brix mel - brix caldo pré evaporado
− Usar brix volume. Transformar o brix peso em brix volume usando tabela I ou multiplicar
pela densidade.
Volume do melaço produzido = Volume mel fermentado + volume mel estoque hoje -
volume mel estoque ontem + Volume mel vendido ontem - Volume mel comprado - volume
mel remanescente
Obs. : Para calcular o peso do melaço produzido, deve-se multiplicar pela densidade.
16.1.2. Peso ou Volume de mel produzido (Cruz de Cobenze)
Sacarose na cana = pol da cana x 10
Perda no processo = A
%Extração 100 – ALC 100 – torta 100 – MJ 100 – RS 100 - IND

A= x x x x x
100 100 100 100 100 100
Onde:
ALC = %Perda na água de lavagem de cana;

Torta = %perda na torta de filtro;
MJ = %Perda nos multijatos da evaporação mais filtros mais vácuos;
RS = %Perda nas águas residuais;
IND = %Perda indeterminada.
Sacarose no xarope = sacarose na cana x A
Sólido no xarope = sacarose no xarope / (brix no xarope / 100)
Cruz de Cobenze :
Pol no açúcar Pza xarope – Pza mel = C1
Pureza
xarope
Pureza no mel Pol aç. – Pza xarope = C2

C1+C2
Açúcar produzido = Sólido no xarope x [C1 / (C1 + C2)]
Sólido no mel = Sólido no xarope – Açúcar produzido
Peso de mel = Sólido no mel / (brix do mel / 100)
Kg de mel = Peso de mel x tonelada de cana para açúcar
Obs . 1. : Tonelada de cana para açúcar – ver cálculos - CANA ; item 6.
Obs. 2. : Para calcular o volume do mel produzido, deve-se dividir pela densidade.
16.2. ACUMULADO
- Somar o peso de hoje ao peso do melaço acumulado até ontem.
17. MEL ESTOQUE FÍSICO (Kg)

17.1. DIA
− Medir o volume dos tanques e transformar em peso x densidade do mel
18. MEL COMPRADO (Kg)

18.1. DIA
− Anotar o peso de mel comprado.
18.2. ACUMULADO
− Somar o peso de hoje ao peso acumulado anterior.
19. MEL VENDIDO (Kg)

19.1. DIA
− Anotar o peso de mel vendido.
19.2. ACUMULADO
− Somar peso de hoje ao peso do acumulado anterior
20. MEL REMANESCENTE (Kg)

20.1. DIA
− Anotar o peso do mel remanescente da safra anterior.
20.2. ACUMULADO
− Repetir o valor no acumulado.
Rev.: 00
CÁLCULO – BALANÇO DE ART FC9M5/03
1. ART ENTRADO COM A CANA

1.1. DIA
− Peso de ART hoje = (Kg cana moída x % ART cana) / 100.
− A % total de ART é 100%.
Obs.: Usar a análise de % ART da cana PCTS digestor para esses cálculos.
1.2. ACUMULADO
− (Peso de ART hoje + acumulado anterior)
− Total de ART é 100%.
2. PERDIDO NA ÁGUA DE LAVAGEM DE CANA

2.1. DIA
− Vazão água lavagem (l) x nº horas efetivas x (%ARTsaída - % ART entrada) /100
− Para calcular a % de ART perdido, dividir o valor acima pela quantidade de ART entrado
da cana e multiplicar por 100.
2.2. ACUMULADO
− Somar a quantidade do dia a acumulada anterior.
− Para calcular a % ART perdido, dividir o valor acumulado pelo ART da cana acumulado
e multiplicar por 100.
3. PERDIDO NO BAGAÇO
3.1. DIA
− ((Kg cana moída x bagaço % cana) / 100) x (% ART bagaço / 100)
− Para calcular a % ART perdido no bagaço, dividir o resultado acima pelo total de ART
3.2. ACUMULADO
− Somar o ART perdido no dia com o acumulado anterior.
− Para calcular a % de ART dividir o resultado acima pelo total de ART da cana
acumulado e multiplicar por 100.
4. PERDIDO NA TORTA
4.1. DIA
− Kg torta/tc x t de cana x % ART torta /100.
− Para calcular a %ART perdido na torta, dividir o resultado acima pelo total de ART da
cana e multiplicar por 100.
4.2. ACUMULADO
− Para calcular a % de ART perdido dividir o resultado acima pelo total de ART da cana
5. PERDIDO NA ÁGUA DO MULTIJATO

5.1. DIA
− Vazão água multijato (l) x horas efetivas x (% ART saída - % ART entrada) / 100
− Para calcular a %ART perdido nos multijatos, dividir o resultado acima pelo total de ART
5.2. ACUMULADO
6. PERDIDO NAS ÁGUAS RESIDUAIS.

6.1. DIA
− Vazão água residuais (l) x horas efetivas x (% ART saída - % ART entrada) / 100
− Para calcular a %ART perdido nas águas residuais, dividir o resultado acima pelo total
de ART da cana e multiplicar por 100.
6.2. ACUMULADO
7. PERDIDO NA VINHAÇA
7.1. DIA
− Volume álcool perdido vinhaça (l) = [Vol. de vinhaça (l) x (% de álcool na vinhaça /100)]
− Kg ART perdido na vinhaça = Volume álcool perdido na vinhaça / 0,6475
− Para calcular a %ART perdido na vinhaça, dividir o resultado acima pelo total de ART
Onde: Volume de vinhaça é:

Aquecimento Direto (borbotagem)
− Volume de vinhaça = (100 / % de álcool no vinho volante) x álcool produzido a 100%.
Aquecimento Indireto
− Volume de vinhaça = [(100 - % álcool no vinho volante) / % álcool no vinho] x álcool
produzido a 100%.
− Se não se analisa o grau alcoolico do vinho da volante, pode se utilizar o grau alcoolico
do vinho bruto.
Para calcular a % ART perdido na vinhaça dividir o resultado acima pelo ART entrado na
7.2. ACUMULADO
8. PERDIDO NA FLEGMAÇA
8.1. DIA
− Proceder conforme segue abaixo, usando a % álcool da flegmaça.
− Volume de flegmaça = (2,5 x álcool produzido a 100%)
− ART perdido na flegmaça = volume de flegmaça / 0,6475

− Para calcular a %ART perdido na flegmaça, dividir o resultado acima pelo total de ART
8.2.ACUMULADO
9. PERDIDO NA DESTILARIA
9.1 DIA
− (Volume mosto (l) x %ART mosto/100) - ((Volume álcool produzido 100% (l) + ∆
processo álcool volante e após volante (l)) / 0,6475).
− Para calcular a % perdida na destilaria dividir o ART perdido na destilaria pelo ART
entrado na cana e multiplicar por 100.
Obs.: Processo álcool volante e após volante segue abaixo
PROCESSO NAS VOLANTES

− Volume álcool volante = (volume vinho volante (l) x % álcool vinho volante) / 100
PROCESSO APÓS VOLANTES

− Volume álcool caixas de vinho = (volume de vinho nas caixas (l) x % álcool vinho
volante) / 100
− Volume álcool aparelho = Calcular volume de álcool em cada aparelho (volume vinho (l)
x %álc.vinho/100) e considerar esse volume quando o aparelho estiver carregado.
9.2 ACUMULADO
10. PERDIDO NA FERMENTAÇÃO

10.1. DIA
− ART perdido na destilaria - (ART perdido na vinhaça + ART perdido na flegmaça)
− Para calcular a %ART perdido na fermentação, dividir o resultado acima pelo total de
ART da cana e multiplicar por 100.
10.2. ACUMULADO
11. PERDIDO TOTAL

11.1. DIA
− Kg ART cana - (Kg ART recuperado no açúcar + Kg ART recuperado destilaria + Kg
ART recuperado em processo).
− Para calcular a % de perda total, dividir o ART perdido total pelo ART cana e multiplicar
por 100.
11.2. ACUMULADO
− Somar o perdido total dia, mais o acumulado anterior.
− Para calcular a % de ART perdido total, dividir o valor acima pelo ART da cana
12. PERDIDO INDETERMINADO

12.1. DIA
− Kg ART perdido total - Kg ART bagaço - Kg ART água lavagem de cana - Kg ART torta
- Kg ART multijato - Kg ART águas residuais - Kg ART destilaria.
− Para calcular a %, dividir o ART perdido indeterminado pelo ART entrado na cana e
multiplicar por 100.
12.2. ACUMULADO
− Somar o perdido indeterminado dia, mais o acumulado anterior.
− Para calcular a % de ART perdido indeterminado, dividir o valor acima pelo ART da
cana acumulado e multiplicar por 100.
13. RECUPERADO NA DESTILARIA

13.1. DIA
− (Volume álcool 100%(l)) / 0,6475.
− Para calcular a % recuperada na destilaria dividir o valor acima pelo ART entrado na
13.2. ACUMULADO
− Somar o recuperado na destilaria dia, mais o acumulado anterior.
− Para calcular a %, dividir o valor acima pelo ART da cana acumulado e multiplicar por
100.
14. RECUPERADO EM AÇÚCAR

14.1. DIA
− (Produção de açúcar 100% (sc) x 50)/0,95
− Para calcular a % dividir o valor acima pelo ART entrado na cana e multiplicar por 100.
14.2. ACUMULADO
− Somar o recuperado no açúcar dia, mais o acumulado anterior.
100.
15. RECUPERADO EM PROCESSO

15.1. DIA
− (Kg ART em processo do açúcar + Kg ART em processo do álcool)
− Ver calculo do processo de açúcar no item 5 dos cálculos de “Produção” e o processo
de álcool no item 14 dos cálculos de “Produção”.
15.2. ACUMULADO
− Somar o recuperado no processo dia, mais o acumulado anterior.
100.
16. RECUPERADO TOTAL

16.1. DIA
− (Kg ART recuperado no açúcar + Kg ART recuperado no álcool + Kg ART recuperado
em processo).
16.2. ACUMULADO
− Somar o recuperado no processo dia, mais o acumulado anterior.
100.
Rev.: 00
CÁLCULO - RENDIMENTOS FC9M6/03
1. Kg açúcar / t cana (Indireto)

1.1. DIA
Kg / tc = [(41,46 x A) + (0,7877 x RD x L)] / C
ou
RD = 154,44 / Rendimento geral da destilaria
Obs.: Se A = 0, considerar L também zero para esse cálculo no dia. Nesse caso a cana
moída para açúcar também será zero.
1.2. ACUMULADO
− Usar a mesma fórmula do dia, usando todos os componentes no acumulado.
− Obs.: No acumulado deve-se somente somar o processo do dia.
2. LITROS ÁLCOOL/T CANA

2.1. DIA
− l / tc = (52,63 x A + L x RD) / (C x RD)
ou
RD = 154,44/Rend. geral da destilaria
2.2. ACUMULADO
− Usar a mesma fórmula do dia, usando todos os componentes no acumulado.
− Obs.: No acumulado deve-se somente somar o processo do dia.
2.3. PARA DESTILARIA AUTÔNOMA

− l/tc = [(Litros de álcool produzido (100%)20oC + Litros de álcool processo hoje – Litros
de álcool processo ontem)] / (Tonelada de cana moída hoje)
− No acumulado usar os componentes no acumulado e somente somar o processo do
dia.
3. RENDIMENTO DA FERMENTAÇÃO
3.1. DIA
− B = (Volume x %álcool (v/v) do vinho bruto) - (Volume x % álcool (v/v) do pé de cuba) +
litros álcool recuperado na coluna de CO2
− RF = B / (Volume de mosto x %ART x 0,006475)
− B = Álcool produzido na fermentação.
3.2. ACUMULADO
− Usar a mesma fórmula anterior, usando-se os volumes de cuba e vinho bruto e suas
respectivas análises no acumulado.
Obs.:
a. Para cálculo do volume de vinho bruto computam-se todas as dornas já turbinadas.
Se uma dorna estiver sendo turbinada no fechamento do processo, computam-se a
parte que foi turbinada nesse dia e o restante deixa-se para o dia seguinte.
b. Se houver dorna pulmão de vinho bruto antes das centrífugas, deve-se computar todas
as dornas já turbinada + volume já turbinado da ultima dorna + volante não turbinado da
ultima dorna do dia anterior + volume da pulmão ontem - volume da pulmão hoje.
c. Se a destilaria tiver recuperação de álcool do CO2 com retorno para a cuba de
tratamento ou para a volante, o volume desse álcool recuperado deve ser somado ao
álcool produzido na fermentação para cálculo de rendimento de fermentação e
destilação, como descrito na formula acima.
4. RENDIMENTO DA DESTILAÇÃO
4.1. DIA
− RD = 100 x A / (B - C + D)
Sendo:
A = Volume de álcool produzido absoluto à 20ºC, mais álcoois presentes no óleo fúsel,
mais álcool absoluto presente no álcool de segunda, etc.
B = Álcool produzido na fermentação.
C = Álcool na volante hoje.
D = Álcool na volante ontem.
4.2. ACUMULADO
− RD = 100 x A acumulado / (B acumulado - C)
5. RENDIMENTO GERAL DA DESTILARIA

5.1. DIA
- RG = (A + C - D) / E
Sendo:
A = Volume de álcool produzido absoluto à 20ºC. mais álcoois presentes no óleo fúsel,
mais álcool absoluto presente no álcool de segunda, etc.
B = Álcool produzido na fermentação.
C = Álcool na volante hoje.
D = Álcool na volante ontem.
E = Volume de mosto x % ART x 0,006475
5.2. ACUMULADO
- RG = (A acumulado + C) / E acumulado
Obs.: Cálculo do álcool em processo na volante e após volante, conforme segue:
5.2.1. PROCESSO NAS VOLANTES

− Volume álcool volante = (volume vinho volante x % álcool vinho volante) / 100
5.2.2. PROCESSO APÓS VOLANTES

− Volume álcool caixas de vinho = (volume de vinho nas caixas x % álcool vinho volante) /
100
− Vol. álcool aparelho = Calcular volume de álcool em cada aparelho.(vol.vinho x
%álc.vinho/100) e considerar esse volume quando o aparelho estiver carregado.
6. RECUPERADO TOTAL CORRIGIDO (RTC)

Este calculo é uma variação do rendimento RIT –STAB, que tem a finalidade de se
comparar unidades distintas em termos de relação de produção de açúcar e álcool,
assim como uma mesma unidade quando ocorre esta variação.
6.1. DIA
[(A + ∆ processo de açúcar) x 52,63) + (L + ∆ processo de álcool) / 0,5957)]
RTC= x 10
Tonelada de cana moída x %ART da cana
Onde: A = Sacos de açúcar a 100%
B = Litros de álcool a 100%
6.2. ACUMULADO
− RTC = Usar a mesma fórmula anterior, usando-se os valores de produção e suas
respectivas análises no acumulado. Utilizar apenas o processo do dia no acumulado.
Rev.: 00
CÁLCULO – PERDAS DE ÁLCOOL FC9M7/03
1. % ÁLCOOL NA VINHAÇA EM RELAÇÃO AO ÁLCOOL PRODUZIDO

1.1. DIA
− (Fator volume x % Álcool vinhaça)
− Fator com borbotagem = 100 / % álcool vinho volante
− Fator com aquecimento indireto = (100 - % álcool vinho volante) / % álcool vinho volante
Obs.: Se não é feita a analise do vinho da volante, pode ser utilizado a % de álcool do
vinho bruto.
1.2. ACUMULADO
− Idem cálculo do item anterior, usando-se para calcular o fator a média acumulada do
grau alcoólico do vinho bruto e da vinhaça.
2. % ÁLCOOL NA FLEGMAÇA EM RELAÇÃO AO ÁLCOOL PRODUZIDO

2.1. DIA
− 2,5 x % álcool flegmaça, dia.
2.2. ACUMULADO
− 2,5 x % álcool flegmaça acumulada.
3. EVAPORAÇÃO / PRODUÇÃO
3.1. DIA
− (Volume de álcool 20ºC (100%) medido pelos tanques medidores) - (volume álcool 20ºC
(100%) nos tanque de armazenamento + volume álcool saída 20ºC (100%)).
− Para calcular a %, dividir o volume evaporado obtido pela produção de álcool 20ºC
(100%) e multiplicar por 100.
3.2. ACUMULADO
− Idem anterior usando os dados acumulados
− Para calcular a %, dividir o volume evaporado obtido pela produção de álcool
acumulado, 20ºC (100%) e multiplicar por 100.
Rev.: 00
CÁLCULO - MICROBIOLOGIA FC9M8/03
1. DIA
− Calcular a média aritmética das análises feitas no dia.
2. ACUMULADO
− Ponderar a média acumulada com os respectivos volumes das amostras em questão.
BOLETIM DE GASTOS DE INSUMO E

Rev.: 00
CALDEIRA
CÁLCULO – INSUMO E ÁGUA DE FC9M9/03
CALDEIRA
1. INSUMO
1.1. DIA
− Anotar a quantidade diária usada de cada insumo.
1.2. ACUMULADO
− Fazer a somatória das quantidades com à acumulada anterior.
2. CALDEIRA
2.1. DIA
− Fazer a média aritmética das análises feitas durante o dia.
2.2. ACUMULADO
− Fazer a média acumulada ponderando-se com o peso de cana.
Rev.: 00
BOLETIM DE ANALISES DE ÁGUAS
FC9M10/03
A - Cálculo - ÁGUA DE LAVAGEM DE CANA

1. DIA
− Fazer a média aritmética das análises de ART feitas durante o dia.
− Anotar o volume total de água do dia. (entrada e saída)
2. ACUMULADO
− Fazer a média acumulada do ART ponderando-se com o volume de água respetivo.
− Somar o volume de água do dia no acumulado anterior.
B- Cálculo - ÁGUA DOS MULTIJATOS

1. DIA
2. ACUMULADO
C - Cálculo - ÁGUAS RESIDUAIS

1. DIA
2. ACUMULADO
BOLETIM DE CONTROLE
Rev.: 00
OPERACIONAL
CÁLCULO – TRATAMENTO DO CALDO FC9M11/03
PARA AÇÚCAR E ÁLCOOL
A - Cálculo – TRATAMENTO DO CALDO PARA AÇÚCAR

1. DIA
2. ACUMULADO
− Fazer a média acumulada ponderando-se com o volume ou peso de caldo misto.
Obs.:
a. No caso de % impurezas do mosto e ART da torta, ponderar com volume de
mosto e peso de torta respectivamente.
b. No caso de Kg torta/tc, calcular o dia dividindo-se o peso da torta em Kg do dia
por tonelada de cana moída.
Fazer o mesmo no acumulado com as somatórias dos pesos no acumulado
B - Cálculo – TRATAMENTO DO CALDO PARA ÁLCOOL

1. DIA
2. ACUMULADO
− Fazer a média acumulada ponderando-se com o volume ou peso de caldo misto.
Obs.:
a. No caso de % impurezas do mosto e ART da torta, ponderar com volume de
mosto e peso de torta respectivamente.
b. No caso de Kg Torta/tc, calcular o dia dividindo-se o peso da torta em Kg do dia
por tonelada de cana moída.
Fazer o mesmo no acumulado com as somatórias dos pesos no acumulado
BOLETIM DE CONTROLE Rev.: 00

OPERACIONAL
FC9M12/03
CÁLCULO - FERMENTAÇÃO
1. NÚMERO DE DORNAS PROCESSADAS

1.1. DIA
− Anotar o número de dornas centrifugadas no dia.
1.2. ACUMULADO
− Fazer a somatória do acumulado anterior mais hoje.
2. pH LEVEDO, % ÁLCOOL LEVEDO, pH DO VINHO, % ÁLCOOL VINHO, %ART

MOSTO E % ÁLCOOL MOSTO.
2.1. DIA
− Anotar as médias diárias lançadas no boletim de controle analítico.
2.2. ACUMULADO
− Ponderar com os respectivos volumes de levedo tratado, vinho, mosto.
3. TEMPERATURA MÉDIA DO MOSTO

3.1. DIA
− Fazer a média das temperaturas médias anotadas no boletim de fermentação.
3.2. ACUMULADO
− Ponderar com o volume de mosto.
4. TEMPERATURA MÁXIMA DO VINHO

4.1. DIA
− Batelada: Fazer a média das temperaturas máximas anotadas no boletim de
fermentação.
− Continua: Fazer a media das medidas feitas na dorna que atinge a maior temperatura a
cada ciclo de fermentação. (Tempo de retenção)
4.2. ACUMULADO
− Ponderar o acumulado com volume de vinho bruto (Batelada) ou álcool 100% (Continua
onde não se tem o volume de vinho bruto).
5. VOLUME DE VINHO BRUTO

5.1. DIA
− Fazer somatória dos volumes de dornas já centrifugadas correspondente ao período
considerado do dia. Os volumes são obtidos usando-se os espaços vazios medidos
após o final da fermentação em cada dorna.
5.2. ACUMULADO
− Somar o total de hoje ao acumulado anterior.
6. VOLUME DE LEVEDO TRATADO

− Proceder conforme vinho, utilizando as cubas correspondentes as dornas centrifugadas.
7. VOLUME DE MOSTO
− É obtido pela diferença entre o vinho bruto e levedo tratado.
8. TEMPO DE CENTRIFUGAÇÃO
− Início da centrifugação da dorna até a troca de dorna.
− Fazer a somatória dos tempos e dividir pelo número de dornas centrifugadas.
− No acumulado ponderar com volume de vinho bruto centrifugado.
9. TEMPO DE FERMENTAÇÃO
− Início da alimentação do mosto até a segunda repetição do brix.
− Fazer a somatória dos tempos e dividir pelo número de dornas centrifugadas.
− No acumulado ponderar com volume de vinho bruto centrifugado.
10. TEMPO DE TRATAMENTO DO FERMENTO

− Contar o início após o enchimento da cuba até o início de alimentação com mosto.
− Fazer a média diária dividindo-se o tempo total pelo número de cubas tratadas.
− Ponderar com volume de levedo tratado.
11. TEMPO DE ENCHIMENTO DA DORNA

− Contar o tempo desde o início da alimentação do mosto até se completar a dorna. A
média diária devera ser calculada dividindo a somatória dos tempos pelo número de
dornas processadas.
− A média acumulada deverá ser ponderada pelo volume de mosto.
12. GLICEROL % ART MOSTO

− 100 x ((Vol.V.Bruto x % glicerol V.Bruto) – (Vol.LevedoTratado x %glicerol Lev.Trat.))
Volume mosto x % ART mosto
− Ponderar o acumulado com volume de vinho bruto.
13. % ÁLCOOL NA ÁGUA DE LAVAGEM DOS GASES

− Anotar a média das análises diárias.
− Ponderar o acumulado com volume de água de lavagem do CO2.
14. RECUPERAÇÃO DE ÁLCOOL NA LAVAGEM DOS GASES

− (Vol.água lav. x % álcool água de lav.) x 100
Volume de álcool absoluto produzido
− Ponderar o acumulado com volume de álcool absoluto produzido.
15. % DE FLOCULAÇÃO DO FERMENTO

− Fazer média aritmética das análises diárias.
− Ponderar o acumulado com volume de vinho bruto.
Rev.: 00
BOLETIM DE CONTROLE OPERACIONAL
CÁLCULO – CENTRIFUGAÇÃO FC9M13/03
1. % LEVEDO NO CREME
− Fazer a média para cada centrífuga no dia e ponderar a média do dia com a vazão
nominal de cada centrífuga.
− Ponderar o acumulado com as respectivas vazões de cada centrífuga de creme.
− Se existir uma coleta contínua geral ou uma média geral, ponderar com o volume de
vinho bruto centrifugado.
2. % LEVEDO NO VINHO CENTRIFUGADO ANTES DA VOLANTE

− Fazer a média para cada centrífuga no dia e ponderar a média do dia com a vazão
nominal de cada centrífuga.
− Ponderar o acumulado com as respectivas vazões de cada centrífuga de creme.
− Se existir coleta contínua antes da volante, usar a média aritmética das análises diárias.
− Ponderar o acumulado com o volume de vinho bruto centrifugado.
3. %LEVEDO NO VINHO CENTRIFUGADO APÓS VOLANTE

− Fazer a média das análises das amostras contínuas do dia.
− Ponderar o acumulado com o volume de vinho bruto centrifugado.
4. TAXA DE MULTIPLICAÇÃO DE FERMENTO

(Vol. vinho br. x % lev. vinho br.) – (Vol. mosto x impureza no mosto)
TM= ( x 100) -100
Volume levedo tratado x % levedo levedo tratado
− Ponderar o acumulado com volume de vinho bruto..

Rev.: 00
CÁLCULO – DESTILAÇÃO FC9M14/03
1. DIAS DE DESTILAÇÃO
1.1. DIA
− Horas efetivas / 24
1.2. ACUMULADO
− Somatória das horas efetivas / 24
2. HORAS EFETIVAS
2.1. DIA
− Fornecida pelo boletim de paradas. Somatória das horas trabalhadas de todos os
aparelhos dividido pelo número de aparelhos. Se os aparelhos tiverem capacidades
nominais diferentes, deve-se ponderar com a capacidade de cada um.
2.2. ACUMULADO
− Somar as horas efetivas diárias.
3. HORAS PERDIDAS
3.1. DIA
− 24 - Horas efetivas.
3.2. ACUMULADO
− Médias safra x 24 - acumulado das horas efetivas.
4. % DE APROVEITAMENTO
4.1. DIA
(Somatória das horas efetivas dos aparelhos (I+II+.....)
100 x
(Σ horas efet. dos aparelhos I+II) + (Σ das horas paradas dos aparelhos I+II...)
4.2. ACUMULADO
− Aplicar formula acima, usando os dados no acumulados.
5. ACIDEZ DO ÁLCOOL HIDRATADO

− Fazer média das análises diárias
− Ponderar a média acumulada com o volume de álcool hidratado.
6. GRAU ÁLCOOL HIDRATADO INPM E GRAU ÁLCOOL ANIDRO INPM

6.1. DIA
− Fazer a média das respectivas análises do dia.
6.2. ACUMULADO
− Ponderar no acumulado com os respectivos volumes.
Rev.: 00
CÁLCULO – SECAGEM DE LEVEDURA E FC9M15/03
PARADAS
Cálculo – SECAGEM DE LEVEDURA
1. QUANTIDADE DE MATÉRIA SECA SANGRADA

1.1. DIA
− (Volume de creme sangrado x % Levedo creme / 100) x 0,30
− 0,30 = Fator de transformação de levedura úmida prensada em matéria seca.
1.2. ACUMULADO
− Fazer somatória dos pesos diários.
2. % SANGRIA
2.1. DIA
− [(Kg mat.seca lev.sangrado) / ((Vol.v.bruto x % lev.v.bruto) x 0,30)] x 100
2.2. ACUMULADO
− 100 x (Kg mat.seca lev.sangr.acum.) / (Vol.v.bruto acum.x %lev.v.bruto x 0,30)
Cálculo – PARADAS - MOTIVOS
1. DIA
− Anotar o total de horas paradas, fornecida pelo boletim de paradas de cada setor.
− Deve prevalecer o setor que realmente motivou a parada da usina e de outros setores.
2. ACUMULADO
− Fazer a somatória de cada item com o acumulado anterior.
Rev.: 00
BOLETIM DE ANÁLISES QUÍMICAS
CÁLCULO – BOLETIM DE ANÁLISES FC9M16/03
QUÍMICAS
1. DIA
− Calcular a média aritmética das análises feitas durante o dia. No caso das análises de
cana entrada devemos ponderar com os pesos de canas entradas correspondentes aos
horários das análises.
2. ACUMULADO
− Ponderar com os respectivos pesos ou volumes das amostras.

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FERMENTEC S/C LTDA C9 1 / 44

2. CÁLCULOS DOS ITENS QUE COMPÕEM O BOLETIM DIÁRIO

A seguir estamos colocando a maneira de se calcular cada item que

4. CANA MOÍDA TOTAL

5. CANA MOÍDA PARA AÇÚCAR - INDIRETA

Kg/tc = (41,46 x A) + (0,7877 x RD x L)/C

6. CANA MOÍDA PARA AÇÚCAR E ÁLCOOL - DIRETA

Considerando o esgotamento real do melaço.

R=( Pol açúcar ) x (1 - Pureza mel )

A = (Extração/100) x ( 100 - % perda água lavagem ) x ( 100 - % perda torta ) x

( 100 - % perda multijato ) x (100 - % perdas indeterminadas )

RT = 10 x pol cana digestor x A x R

RTA = % ART cana x 10 x A x RF/100 x Rd/100 x 0,6475

Álcool Residual = (( pol cana x 10 x A x NR)/0,95) + %AR cana x 10 x A) x 0,6475 x RT/100

F1 = Proporção teórica entre as fabricações de açúcar e álcool para a mesma tonelada de

F2 = % do álcool residual em relação ao álcool teórico por tonelada de cana

7. CANA MOÍDA PARA ÁLCOOL - INDIRETA

1. HORAS PERDIDAS DE MOAGEM

2. HORAS EFETIVAS DE MOAGEM

((Σ horas efetivas das moendas (I + II...))

((Σ horas efetivas das moendas (I + II...))

4. MOAGEM T/HORA EFETIVA

5.1.2. Extração a 12,5% de Fibra

Fazer os mesmos cálculos do item acima, usando as médias acumuladas de safra de

6. ÍNDICE OPEN-CELL (%) MOENDA

10. VOLUME DE CALDO MISTO DIRETO PARA ÁLCOOL

11. VOLUME DE CALDO MISTO PARA AÇÚCAR

12. VOLUME DE CALDO MISTO TOTAL (LITROS)

13. %ÁLCOOL PCTS

1. AÇÚCAR BRANCO (SACOS)

2. AÇÚCAR BRANCO SAÍDA (SACOS)

3. AÇÚCAR VHP PRODUZIDOS (SACOS)

4. AÇÚCAR VHP SAÍDA (SACOS)

7. TOTAL DE AÇÚCAR 100%

8. ÁLCOOL ANIDRO PRODUZIDO A 20ºC (LITROS)

9. ÁLCOOL ANIDRO, SAÍDA

10. ÁLCOOL HIDRATADO PRODUZIDO 20ºC

11. ÁLCOOL HIDRATADO, SAÍDA

12. ESTOQUE ANIDRO, LITROS

13. ESTOQUE HIDRATADO, LITROS

14. PROCESSO ÁLCOOL, LITROS

Calcular o álcool em processo medindo-se os volumes exatamente na hora do

14.1. PROCESSO FERMENTAÇÃO

14.2. PROCESSO NAS VOLANTES

14.3. PROCESSO PÓS VOLANTES

− Volume álcool aparelho = Calcular volume de álcool em cada aparelho.(vol.vinho x

14.4. PROCESSO CALDO

14.5. ∆ PROCESSO MELAÇO.

Pureza do mel Rendimento geral

14.5. ∆ PROCESSO ÁLCOOL

15. VOLUME ÁLCOOL PRODUZIDO 100%

TRANSFORMAÇÃO DE ÁLCOOL PRODUZIDO À 100%.

− Passar a graduação INPM em (v/v) 20ºC - Ver tabela II (Manual Fermentec)

16. VOLUME DO MELAÇO (MEL) PRODUZIDO

16.1.2. Peso ou Volume de mel produzido (Cruz de Cobenze)

Sacarose na cana = pol da cana x 10

%Extração 100 – ALC 100 – torta 100 – MJ 100 – RS 100 - IND

ALC = %Perda na água de lavagem de cana;

Sacarose no xarope = sacarose na cana x A

Sólido no xarope = sacarose no xarope / (brix no xarope / 100)

Pol no açúcar Pza xarope – Pza mel = C1

Pureza no mel Pol aç. – Pza xarope = C2

Açúcar produzido = Sólido no xarope x [C1 / (C1 + C2)]

Sólido no mel = Sólido no xarope – Açúcar produzido