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ESTUDO DOS ACELERADORES

DE VULCANIZAÇÃO

PARCERIA EM TREINAMENTOS

1
CURSOS MINISTRADOS PELA MODULUS
Iniciação à Tecnologia da Borracha;
Reometria;
Propriedades Físicas da Borracha e Tradução da Norma ASTM D2000;
Estudo da Borracha Natural;
Estudo do EVA Expandido;
Estudo dos Elastômeros Nitrílicos;
Estudo dos Elastômeros de EPDM;
Estudo dos Aceleradores de Vulcanização;
Estudo dos Elastômeros Fluorados;
Estudo dos Elastômeros Policloropreno (Neoprene);
Adesão Borracha Metal;
Formação de Operador de Banbury e Cilindro;
Formação de Vendedor Técnico para o Mercado de Borracha;
Palestras Motivacionais:
Atendimento ao Cliente;
Vendas;
Atitudes Pessoais. O segredo para o Sucesso.

PROGRAMA
 História da Borracha Estudo dos Sulfenamidas - (Principais da Classe)

 Conceito de Vulcanização Estudo dos Thiurans - (Principais da Classe)

Estudo dos Ditiocarbamatos - (Principais da Classe)


 Ingredientes de Vulcanização
 Efeito do Ativador na taxa de cura Estudo das Sulfenamidas versus DPG

 Curva Reométrica  Estudo das Sulfenamidas versus TMTD


 Tipos de Curva Reométrica
Retardadores de Vulcanização
 Tempo ótimo de Cura e Scorch
 Estudo das três fases da Curva Reométrica Peróxidos
 Estudo do efeito da espessura no Tempo de
Vulcanização Tabela de contra tipos

 Conceito de Aceleradores de Vulcanização  Toxidade

Sinergismo
 Efeito dos Aceleradores nas Propriedades Físicas
 Master Batches
 Classe de Aceleradores
 Composição química e velocidade Sistema eficiente + Sistema semi-eficiente

Nitrosaminas
 Estudo dos Mercaptos - (Principais da Classe)
 Formulações
 Estudo dos Guanidinas - (Principais da Classe)

2
HISTÓRIA DA BORRACHA

HISTÓRIA DA BORRACHA

Descobertas

1500

3
HISTÓRIA DA BORRACHA

CHARLES GOODYEAR

Vulcanização

1839

DESCOBERTA DA VULCANIZAÇÃO

Condições de
Temperatura : 140 °C

COMPOSIÇÃO PHR TEMPO

Borracha Natural 100


3
Enxofre 8 5 horas
Óxido de Zinco 5 3 horas

Tiocarbanilida 2 1,5 hora

MBT 1 20 minutos

4
VULCANIZAÇÃO

NÃO VULCANIZADO VULCANIZADO

Fraco Forte

Plástico Elástico

Solúvel Insolúvel

Pegajoso Não Pegajoso

REÔMETRO

5
OPERAÇÃO GERAL

- Operação Geral
CILINDRO DE AR

ÊMBULO PNEUM.

MATRIZ SUPERIOR AQUEC. ELÉTR.

DISCO OSCILANTE
MATRIZ INFERIOR

MEDIDOR ESFORÇO
EIXO DE TORQUE
BRAÇO DE TORQUE

REÔMETRO

6
VÍDEO REOMETRIA

GRÁFICO REOMÉTRICO

FASE 1 FASE 2 FASE 3

PROCESSO CURA PROPRIEDADES


FÍSICAS
TORQUE

TEMPO

7
ATIVADORES

Ativadores Aceleradores Agentes de Cura Vulcanização

- Mais Comum:

Óxido de Zinco + Ácido Esteárico - Estearato de


Zinco + Aceleradores - Sal Complexo
Sal Complexo - Enxofre Vulcanização

- Outros Tipos:
DEG, ATPEG 4000, TEA

ÓXIDO DE ZINCO

8
ÁCIDO ESTEÁRICO

CURVA DE VULCANIZAÇÃO COM


ATIVADORES EM COMPOSTO COM SÍLICA

SICOSIL 45
Torque Ativador: PEG 4000
200 Teores: 0 a 6% sobre a Sílica
Temperaturas: 155ºC

100

6 5 4 3 2 0
0
0 6 12
Tempo

9
FUNÇÃO DOS ACELERADORES

Reduzem o Tempo de Vulcanização, melhorando


as Propriedades Físicas

Tipos Velocidade
Guanidinas DPG, DOTG Lento
Ditiocarbamatos ZMDC, ZEDC, ZBDC Ultra Rápido
Thiurãs TMTD, TMTM, TETD Rápido
Tiazóis MBT, MBTS Moderado
Sulfenaminas CBS, MBS, DCBS Rápido de Ação
Retardada

No caso de espessuras superiores a 2.25


polegadas, devemos adicionar 5 minutos ao tempo
de cura, para cada 0.25 polegadas adicionadas. Se
possuirmos um artefato de borracha com 1,25
“consideramos 1” como adicional, como
normalmente o aquecimento é de ambos os lados,
teremos 0,5” como adicional efetivo, portanto
devemos ter um incremento de 10 minutos no
Tempo de Cura.

10
CLASSIFICAÇÃO DOS ACELERADORES

Comparação de diversos tipos de aceleradores em


borracha natural
Tiurame
Carbamato
Sulfenamida
B
I Tiazol
N Guanidina
Á
R Comparação de aceleradores em
I NR. Sistema de vulcanização:
O
Enxofre: 0,5 PHR
Acelerador: 2,5 PHR

0 15 30 45 60
Tempo minutos

ACELERADORES

Fatores requeridos em um sistema de aceleração:

1. Cura rápida
2. Alto índice de Crosslink
3. Solubilidade na borracha (Blooming)
4. Estocagem segura (matéria prima e composto)
5. Platô sem reversão
6. Eficiência em diversas temperaturas
7. Fácil manuseio e segurança de trabalho
8. Não interferir no envelhecimento, adesão, etc.

11
MERCAPTOS - TIAZÓIS

Estudo das famílias:

1. Mercaptos (Tiazóis)

• Os mais utilizados no mercado de borracha


• Vulcanização de grande platô. Resistencia ao envelhecimento
• Normalmente combinados com Ditiocarbamatos e Thiurãs,
dando cura mais rápida e melhores propriedades
• Provoca amarelamento no vulcanizado, na luz solar.

MERCAPTOS - TIAZÓIS

Tipos de Mercapto - Tiazóis:

1.1 MBT

Propriedades:
Uso geral, não manchante
Mais lento que os Ditiocarbamatos e Thiurãs
Mais rápido que as Guanidinas e Sulfenamidas
Bom Scorch
Retardante para CR

12
MERCAPTOS - TIAZÓIS

Tipos de Mercapto - Tiazóis:

1.2 MBTS

Propriedades:
Uso geral , não manchante
Um pouco mais seguro que o MBT
Retardante para CR (Caulim)

MERCAPTOS - TIAZÓIS

Tipos de Mercapto - Tiazóis:

1.3 MBTZn

Propriedades:
Não manchante
Bom no envelhecimento
Uso em látex
Uso em composições de cores brilhantes

13
GUANIDINAS

Estudo das famílias:

2. Guanidinas

• Velocidade muito lenta

• Baixa resistência ao envelhecimento

• Resistência a pré cura semelhante a Sulfenamida, porém com

T90 muito maior

• Usado como acelerador secundário

• Considerado manchante

GUANIDINAS

Tipos de Guanidinas:

2.1 DPG

Propriedades:
Lento, usado como secundário
Artefatos de grandes espessuras
Manchamento
Estearina retarda vulcanização
Auxiliar de gelificação em látex

14
GUANIDINAS

Tipos de Guanidinas:

2.2 DOTG

Propriedades:
O mais ativo da família em altas temperaturas
Maior scorch
Contato com alimento

SULFENAMIDAS

Estudo das famílias:

3. Sulfenamidas
• Rápido de ação retardada
• Tipos possuem diferentes scorch
• Usado em conjunto com Guanidinas, Tiazóis, Thiurãs ou
Ditiocarbamatos
• Usada em quantidades menores que outros aceleradores
• São resultantes de MBT + Substâncias básicas
• Proporcionam módulos maiores que os MBT(s)
• Ótima resistência ao envelhecimento
• Dificilmente afloram
• Amarelam na luz solar
• Não devem entrar em contato com alimentos (gosto amargo)
• É ativada com vapor direto

15
SULFENAMIDAS

Tipos de Sulfenamidas e sua segurança:

DCBS > MOS > TBBS > CBS

THIURÃS

Estudo das famílias:

4. Thiurãs

• Considerados rápidos
• Artefatos claros e translúcidos
• Uso em contato com produtos alimentícios
• Usado com secundário
• São doadores de enxofre
• Podem aflorar

16
THIURÃS

Tipos de Thiurãs:

4.1 TMTM

Propriedades:
Rápido, não manchante
Acelerador primário quando pouco enxofre
Baixa DPC
Secundário para outras famílias
Mais solúvel que o TMTD

THIURÃS

Tipos de Thiurãs:

4.2 TMTD

Propriedades:
Rápido, não manchante
Pode atuar como agente de cura
Boa resistência ao envelhecimento
Baixa DPC
Doador de Enxofre

17
THIURÃS

Tipos de Thiurãs:

4.3 TETD

Propriedades:
Igual TMTD, com maior segurança na pré vulcanização

4.4 TETRONE A

Propriedade:
Doador de Enxofre

DITIOCARBAMATOS

Estudo das famílias:

5. Ditiocarbamatos

• Ultra aceleradores
• Baixo scorch
• Artigos claros e translúcidos
• Não amarelam
• Ok para alimentos
• Usados largamente em elastômeros de baixa insaturação (IIR / EPDM)
• Usado em látex

18
DITIOCARBAMATOS

Tipos de Ditiocarbamatos:

5.1 ZDMC / ZDEC / ZDBC

Outros: Ditiocarbamato de Sódio / Telúrio / Selênio

AMINAS

Estudo das famílias:

6. Aminas

• Início de vulcanização muito rápido, porém se completa

lentamente

• Não deve ser usado em borracha / metal

• Altera cor na luz solar

• Não devem entrar em contato com alimentos

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AMINAS

Tipos de Aminas:

6.1 HMT

Propriedades:

Melhora resistência ao envelhecimento quando


usado como acelerador secundário do MBT

Ativador em compostos com Sílica

AMINAS

Tipos de Aminas:

6.2 Butiraldeido – Amina- Anilina (Vulkacit 576)

Propriedades:
Proporciona ótimas características dinâmicas e
envelhecimento

6.3 Diak 1 e Diak 3

Propriedades:
Utilizado em Fluorelastômeros

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TIURÉIAS

Propriedades:

Usadas em CR

TMTM melhora a segurança no CR em compostos


com Negro de Fumo

MBTS faz o mesmo com cargas claras

XANTATOS

Propriedades:

Extremamente ativos

Usado em cola cimento ou cura à temperatura


ambiente

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SINERGISMO

Combinações Sinergéticas que aumentam a Velocidade


de Cura:
Acelerador A Acelerador B Efeito Sinergético %
DPG DOTG 0
TMTD TETD 10
Sulfenamida DPG 20
ZMDC ZPMC 30
MBT TMTM 46
DPG TMTM 48
MBT TMTD 55
MBT ZMDC 56
DPG MBT 58
DPG MBTS 60
DPG ZDBTP 61
DPG ZMDC 71
Sulfenamida A-1 91
ZMDC A-1 107

AGENTES DE CURA

- Substâncias responsáveis por promover as ligações


cruzadas entre as moléculas do elastômero

- Enxofre

- Doadores de Enxofre

- Peróxidos

- Outros

22
AGENTES DE CURA
COMPARATIVO ENTRE OS AGENTES DE CURA
Enxofre Doador
de Peróxido
Elementar
Enxofre

Tipo de ligação S-S C-S C-C

Energia de Ligação Kcal / mol 49 66 88

Compression Set % 70 hs / 100 ºC 52 28 11

Alongamento % Retenção Depois 42 63 75


de 5 dias a 150 ºC

SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE

O sistema de vulcanização com enxofre e acelerador de


vulcanização podem ser agrupados em três tipos:

• Sistema convencional (CV) (Conventional vulcanisation);

• Sistema semi-eficiente (SEV) (Semi-efficiente vulcanisation);

• Sistema eficiente (EV) (Efficient vulcanisation).

23
SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE

Alguns autores apresentam uma caracterização numérica ainda


mais simples – sem gamas de variação, como indica a seguir:

• Sistema convencional (CV): relação Enxofre / Acelerador > 1

• Sistema semi-eficiente (SEV): relação Enxofre / Acelerador = 1

• Sistema eficiente (EV): relação Enxofre / Acelerador < 1

SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE
Sistemas de vulcanização à base de enxofre e acelerador *

Nível Nível Relação Relação


Tipo enxofre acelerador Acelerador Enxofre /
(PHR) (PHR) / Enxofre Acelerador

Convencional 2,0 – 3,5 1,5 – 0,3 0,09 – 0,75 1,3 – 11,7

Semi-eficiente (SEV) 1,0 – 2,0 2,2 – 1,0 0,5 – 2,2 0,45 – 2,0

Eficiente (EV) 0,0 – 0,7 6 – 2,2 3,1 - ∞ Ind. – 0,32

Notas:
* “The Natural Rubber Formulary and Property Index”, pág. 17. Juntamos a classe “sem
enxofre – S = o PHR” – à classe EV.

24
SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE
Dosagens típicas de enxofre para diversos tipos de borracha
(Sistemas CV)

Borracha NR IR SBR BR NBR IIR EPDM

Enxofre 1,75 - 1,50 - 1,5 - 1,0 - 1,0 - 1,0 - 1,5 -


(PHR) 2,75 2,75 2,0 1,5 2,0 2,0 2,0

SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE
Tipos de ligações formado e propriedades dos vulcanizados

Sistema Sistema Sistema


CV SEV EV

Tipos de ligações:

Ligações polissulfídicas e bissulfídicas, % 95 50 20


Ligações monossulfídicas, % 5 50 80
Concentração de sulfuretos cíclicos Elevada Média Baixa

25
SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE
Tipos de ligações formado e propriedades dos vulcanizados

Sistema Sistema Sistema


CV SEV EV

Propriedades:

Resistência à reversão Baixa Média Elevada


Resistência ao envelhecimento pelo calor Baixa Média Elevada
Resistência à água Elevada Média Baixa
Elevação de temperatura em ações
Elevada Média Baixa
dinâmicas
Deformação residual após compressão Elevada Média Baixa
Resistência ao rasgo Elevada Média Baixa

SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
COM ENXOFRE
Doadores de Enxofre

Nome comercial Nome técnico Teor de Enxofre %

Sulfazan R Dissulfeto-de-dimorfolinila 31

Tetrone A Hexassulfeto-de-dipentametiltiurã 35

TMTD Dissulfeto-de-tetrametiltiurã 13

CPB (Uniroyal) Dissulfeto-de-dibutilxantato 21

- Dissulfeto-de-alquifenol 23

26
CURA SULFÍDRICA
O aumento no teor de enxofre num composto de borracha
poderá implicar em:
• Tempo ótimo de vulcanização  não altera
• Tendência à pré vulcanização  aumenta
• Tensão de ruptura  aumenta
• Dureza  aumenta
• Módulo  aumenta
• Alongamento à ruptura  diminui
• Resistência ao rasgamento  diminui
• Resiliência  aumenta
• Deformação permanente à compressão  aumenta
• Calor em trabalho dinâmico  aumenta

CURA SULFÍDRICA
Como referência da influência do aumento da quantidade de
acelerador num composto de borracha podemos dizer que:

• Tendência de pré vulcanização  aumenta

• Tempo de vulcanização  diminui

• Dureza e módulos  aumenta

• Tensão de ruptura  aumenta

• Alongamento de ruptura  diminui

• Deformação permanente à compressão  diminui

• Desenvolvimento de calor em trabalho dinâmico  diminui

27
RETARDANTES

- Retardam o Início da Vulcanização (Scorch)

- Evitam a Pré-Vulcanização

- Santogard PVI (Ciclo Hexiltioftalamida)

- TMTD e MBTS para POLICLOROPRENO

SISTEMA DE VULCANIZAÇÃO
PEROXÍDICA

ᴧᴧᴧcᴧᴧᴧ ᴧᴧᴧcᴧᴧᴧ
R’

CALOR
ᴧᴧᴧcᴧᴧᴧ Ação do calor,
ᴧᴧᴧcᴧᴧᴧ
decomposição
Cadeias poliméricas Ligação carbono-carbono
do peróxido
saturadas. Estado polímero curado
não curado (vulcanizado)

28
PERÓXIDOS

1. Dicumila é o mais utilizado

2. Melhor resistência térmica e melhor DPC

3. Evitar presença de oxigênio

4. Evitar plastificante, aromáticos e antioxidantes

5. Evitar meio ácidos

6. Coagentes TAC / TAIC / TRIM / HVA-2 aumentam o índice


de cura

PERÓXIDOS PARA BORRACHA

Perkadox – BC – 40 – K
Nome comercial Dicup 40 R
Varox DCP - R
Nome químico Dicumyl - Peroxide
Substância ativa % 40

Temperatura de cura ºC 170/175

Quantidade de uso PHR 4 a 10

Para artefatos gerais prensados, extrusados,


Características gerais calandrados, etc. Bastante compatível com negro
de fumo, custo apreciável.

29
PERÓXIDOS PARA BORRACHA

Trigonox 101-50D
Nome comercial Vanox DBPH-50D
Luperox 101 XL
Nome químico 2,5 BIS (Terc-Butylperoxy) – 2,5 Dimethylhexane

Substância ativa % 50

Temperatura de cura ºC 175/185

Quantidade de uso PHR 5 a 10

Para uso geral, artigos prensados, extrudados,


Características gerais calandrados, etc. Vulcanizadas em temperaturas
elevadas

PERÓXIDOS PARA BORRACHA

Perkadox 14-40-B
Nome comercial
Vulcup 40 KE
Nome químico BIS (Terc-Butylperoxyisopropyl) Benzeno

Substância ativa % 40

Temperatura de cura ºC 175/180

Quantidade de uso PHR 3a7

Para uso em artigos prensados extrudados,


Características gerais calandrados, etc. Curados em temperaturas
elevadas.

30
PERÓXIDOS PARA BORRACHA

Lucidol S – 50S
Nome comercial Cadox – BCP/BS
Luperco AST
Nome químico Dibenzoyl Peroxide
Substância ativa % 50

Temperatura de cura ºC 105/110

Quantidade de uso PHR 5 a 10

Características gerais Cura em baixa temperatura.

PERÓXIDOS PARA BORRACHA

Perkadox PD – 50S
Nome comercial Cadox TS – 50
Luperco CST
Nome químico BIS (2,4 – Dichloro Benzoil Peroxide)
Substância ativa % 50

Temperatura de cura ºC 90/100

Quantidade de uso PHR 5 a 10

Características gerais Cura em baixa temperatura.

31
USO DOS PERÓXIDOS
TIPO DE POLÍMERO Vulcanização
Subst.
Peróxido (Quantidade de Peróxido em PHR) T90
Ativa
(Nome comercial) EPM Tempo x Temp.
NR BR CR SBR NBR HNBR CPE EVA SILICONE (%)
EPDM (min.) (°C)
Trigonox 101 – 50 D 1,9 0,8 1,0 1,6 2,3 5,8 5,8 5,8 2,3 1,0
24 a 170
Varox DBPH – 50 a a a a a a a a a a 50
8 a 180
Luperox 101 XL 3,9 1,8 2,6 2,5 3,9 9,7 9,7 9,0 4,5 1,9
Perkadox 14 – 40 B 1,3 0,5 0,6 1,1 1,5 3,8 3,8 3,8 1,5 0,4
22 a 170
Valcup 40 KE a a a a a a a a a a 40
10 a 180
Varox 802 – 40 KE 2,5 1,2 1,7 2,3 2,5 6,3 6,3 5,9 3,0 0,8
Perkadox BC – 40 K 2,0 0,9 1,0 1,7 2,4 6,1 6,1 6,1 2,4 1,0
10 a 170
Dicup 40 R a a a a a a a a a a 40
4 a 180
Varox DCP – R 4,1 1,9 2,7 3,7 4,1 10,1 10,1 9,5 4,7 2,0
2,5 1,1 1,3 2,1 2,9 7,5 7,5 7,5 2,9
Trigonox 17 – 40 B 11 a 160
a a a a a a a a a ---- 40
Varox 230 XL 5 a 170
5,0 2,3 3,3 4,6 5,0 12,5 12,5 11,7 5,8
2,3 1,0 1,1 1,9 2,6 6,8 6,8 6,8 2,6
Trigonox – 29 – 40 B 16 a 140
a a a a a a a a a ---- 40
Varox 231 XL 7 a 150
4,5 2,1 3,0 4,1 4,5 11,3 11,3 10,6 5,3

MASTERBACH

ESTUDO DAS VANTAGENS DA

UTILIZAÇÃO DE MASTER DE

ACELERADORES NUM COMPOSTO

PARA PERFIL DE EPDM

32
MASTERBACH

Aspectos estudados:

• Ambiental

• Econômico

• Qualidade

MASTERBACH

• Ambiental

33
MASTERBACH

• Econômicos

Redução do tempo de pesagem da aceleração

20 %

MASTERBACH

• Econômicos

Redução do tempo de aceleração do composto

50 %

34
MASTERBACH

• Econômicos

Redução de equipamentos de proteção individual

Óculos

Máscaras

Tocas
Luvas

MASTERBACH

• Econômicos

Possibilidade de substituição direta em peso

 Como se o Master fosse 100% ativo

 Devido sua ótima Dispersão

 Não é Regra Geral

35
MASTERBACH

• Econômicos

Possibilidade de blenda de vários aceleradores


em um só master

 Uma só pesagem

MASTERBACH

• Econômicos

Possibilidade de aceleração direta após


mistura

 Devido facilidade e rapidez na incorporação

36
MASTERBACH

• Econômicos

Redução na Taxa de Refugo


(Bolhas, Porosidade, Cratera, etc.)

Valores Práticos:

5,5% para 1,75%

MASTERBACH

• Qualidade

Menor Dispersão nos Resultados Reológicos

37
MASTERBACH

• Qualidade Torque Mínimo


7,5

7,3

7,1

6,9

6,7
torque

Masterbatch
6,5
Acel. em pó

6,3

6,1

5,9

5,7

5,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
# batch

MASTERBACH

• Qualidade Torque Máximo


24

23

22

21

20
torque

Masterbach
19
Acel. em pó

18

17

16

15

14
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
# batch

38
MASTERBACH

• Qualidade T2 (SCORCH)
T2

80

75

70

65
tempo (segundos)

60

55

50

45

40

35

30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
# batch

MASTERBACH

• Qualidade T90 - Tempo Ótimo


02:45

02:38

02:31
Tempo (min:seg)

02:24
Masterbatch
Acel. em pó
02:16

02:09

02:02

01:55
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
# Bactch

39
MASTERBACH

• Qualidade

Menor Dispersão de Valores

Menor Taxa de Refugo


e
Menor Dispersão nas Propriedades Físicas

MASTERBACH - VÍDEO

40
NITROSAMINAS
Safe accelerator chemicals

BAYER TRADE NAME INTERNATIONAL ABBREVIATION


Vulkacit ZBEC ZBEC
Vulkacit CRV -
Vulkacit D DPG
Vulkacit Merkapto MBT
Vulkacit ZM ZMBT
Vulkacit DM MBTS
Vulkacit CZ CBS
Vulkacit DZ DCBS
Vulkacit NZ TBBS
Vulkacit F / C MBTS + DPG + HMT
Vulkacit 576 (butyraldehyde-anilene resin)

CORRESPONDÊNCIA DE ACELERADORES
MLPC (ELF) BAYER BANN FLEXSYS UNIROYAL CYANAMID GOODYEAR VULNAX

Ekaland TMTD Vulkacit Thiuram Banac TMTD Perkacit TMTD Tuex Cyuram DS Methyl Tuads Vulcafor TMTD
Vulkacit Thiuram
Ekaland TMTM Banac TMTM Perkacit TMTM Monex Cyuram MS Unads Vulcafor TMTM
MS
Ekaland ZDMC Vulkacit L Banac ZDMC Perkacit ZDMC Methazate - Methyl Zimate Vulcafor ZDMC

Ekaland ZDEC Vulkacit LDA Banac ZDEC Perkacit ZDGC Ethazate - Ethyl Zimate Vulcafor ZDEC

Ekaland ZDBC Vulkacit LDB Banac ZDBC Perkacit ZDBC Buthazate - - Vulcafor ZDBC

Ekaland MBT Vulkacit Mercapto Banac MBT Perkacit MBT MBT MBT Captax Vulcafor MBT

Ekaland MBTS Vulkacit DM Banac MBTS Perkacit MBTS MBTS - Altax Vulcafor MBTS

Ekaland CBS Vulkacit CZ Banac CBS Santocure CBS Delac S Cydac - Vulcafor CBS

Ekaland TBBS Vulkacit NZ Banac NS Santocure TBBS Delac NS - - -

Ekaland MBS Vulkacit MOZ Banac MOR Santocure MBS Delac MOR NOBS Special - Vulcafor MBS
Santocure
Ekaland DCBS Vulkacit DZ Banac DCBS - - - -
DCBS
Ekaland ETU Vulkacit NPU/C - Perkacit ETU - - - -

Ekaland DPG Vulkacit D - Perkacit DPG - DPG - Vulcafor DPG

- Vulkacit DOTG - - - DOTG - Vulcafor DOTG


Naugatex
- Vulkacit ZM - Perkacit ZMBT ZMBT Zetax Vulcafor ZMBT
OXAF

41
FORMULAÇÕES
Retread Orbitread Compound, NR / BR / SBR

PRODUTO PHR Ml (1+4) 100 ºC 49


SMR 20 60,0 Rheometer at 180 ºC
Buna CB 24 25,0 T2 (min) 5,9
SBR 1721 20,6 T90 (min) 9,1
Carbon Black N-234 53,0
Struktol A 50 P 5,0 Cure 25’ / 150ºC

Catenex SNR (MES oil) 8,0


ZnO 4,0 Density (g/cm³) 1,12

Stearic acid 1,0 Hardness (Sh. A) 63

6 PPD 1,0 Tensile strength (Mpa) 21,8

TMQ 0,75 Modulus 300% (Mpa) 11,1

CBS 2,0 Elongation at break (%) 480

Sulphur 1,5 Rebound (%) 46

TOTAL: 181,85 DIN abrasion loss (mm³) 118

FORMULAÇÕES
Profile, EPDM
PRODUTO PHR
Vistalon 4608 100 Ml (1+4) 100 ºC 94
Carbon Black N-550 (Statex) 30 Rheometer at 170 ºC
Carbon Black Durex O 130
T10 (min) 1,77
Silitin Z 86 (Kaolinite) 50
T90 (min) 6,95
ZnO Harsiegel 10
Stearic acid 2
Cure 15’ / 170ºC
Sunpar 2280 (paraff. Oil) 70
Calcium oxide / coated 5
Hardness (Sh. A) 81
Struktol HT 266 4
Vulkacit Merkapto (MBT) 1 Tensile strength (Mpa) 5,5

Vulkacit Thiuram (TMTD) 2 Modulus 100% (Mpa) 3,8


Naftocit Di 4 (ZDMC) 2 Modulus 300% (Mpa) 5,2
Sulfasan R (DTDM) 2 Elongation at break (%) 403
Sulphur 0,5 Compr. Set 24h / 70 ºC 20,2
TOTAL: 408,5

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FORMULAÇÕES
Mooney Ml (1+4) 100 ºC (UM) 30
Fuel Hose Cover, CR
Rheometer at 150 ºC

PRODUTO T10 (min) 1,82


PHR
Baypren 611 100 T90 (min) 7,87

Struktol WB 900 5 T95 (min) 10,8

Carbon Black N-330 (Corax) 25 T100 (min) 17,0

Ultrasil VN3 gr (silica) 15 Cure 17’ / 150ºC


Ketjenblack EC-600 JD 5
Density (g/cm³) 1,313
Struktol KW 400 30
Hardness (Sh. A) 64
Vulkanox DDA (SDPA) 2
Tensile strength (Mpa) 15,2
Vulkazon AFS LG (antiozonant) 2
Modulus 100% (Mpa) 2,6
Protektor g 35 (Protective wax) 1
Modulus 300% (Mpa) 10,2
Struktol LZ 67 7,5
Elongation at break (%) 403
Vulkacit NPV/c (ETU) 0,8
Rebound (%) 43
TOTAL: 193,3
Tear resist. (trouser) 24
DIN abrasion loss 88

Agradecemos a participação de todos vocês!

Luiz Emiliani Junior


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