Você está na página 1de 5

CURSO: Pedagogia

DISCIPLINA: Gestão Educacional


ALUNA: Lorena Ellen Rocha Peixoto
MATRÍCULA: 01352495
PROF: Luciana Araújo Cavalcanti
TUT: Rayllane Leticia

Conteúdo do exercício
Metodologia Ativa - Resolução de problemas: O objetivo dessa atividade é instigar a
resolução de problemas com base no que foi estudo nesta disciplina. Aqui você deve
explorar as possibilidades da metodologia ativa na contextualização do assunto
proposta para solução de problemas.

Preparado (a)? Vamos começar!

Desejo boas-vindas a você na Atividade Contextualizada da disciplina. Agora,


teremos uma oportunidade diferenciada de estudo, reflexão e construção de
conhecimento dos temas abordados em nossa disciplina.

Aqui, você irá desenvolver e apresentar sua opinião no que diz respeito à disciplina.
Além disso, para concluir esta atividade, é necessário que você leia textos, artigos
científicos, artigos publicados em revistas e demais informações que te auxiliem em
seus argumentos e possíveis questionamentos. Por isso, atenha-se ao tema
proposto e busque utilizar de termos técnicos com clareza, para a compreensão do
texto.

Lembre-se de que, durante o estudo de nossa disciplina, você agregou informações


de extrema importância para sua vida acadêmica e/ou profissional. Baseado (a)
nesses conhecimentos adquiridos e em suas pesquisas, elabore sua resposta
autoral e evite utilizar textos integrais, tanto dos materiais de estudo, quanto dos
disponíveis na internet. Não se esqueça de inserir as devidas referências utilizadas
na sua produção.

Dito isso, vamos em frente!

1. Para começar, analise com atenção o texto e, em seguida, elabore sua resposta!

O Colégio Y, situado na região metropolitana do Recife, é uma instituição de ensino


particular, de médio porte, fundada na década de 80. Oferece turmas da Educação
Infantil ao Ensino Médio, atendendo 800 alunos, em dois turnos de funcionamento.
Ao longo dos anos, devido as exigências da legislação vigente, vem se organizando
para receber alunos com necessidades educacionais especiais, já que se enquadra
no perfil de uma escola regular.
Foram feitas adaptações estruturais no espaço físico, adequando-o de forma
acessível (rampas, portas mais largas para os cadeirantes, piso não deslizante,
carteiras escolares adaptadas). Desde os anos 90, foi montada uma “sala de
recursos pedagógicos” para o atendimento educacional especializado (AEE). Tal
atendimento é feito no contraturno, três vezes semanais. O atendimento é realizado
pela Orientadora Educacional, que possui Especialização em Educação Especial.
São poucos os professores (apenas 3 na Educação Infantil e 4 nas séries iniciais do
Ensino Fundamental) com especializações (Psicopedagogia, Educação Especial,
LIBRAS, BRAILE), sendo que apenas dois dominam LIBRAS. Há um engajamento
maior dos professores das séries iniciais, do que dos professores do Ensino Médio,
pois estão preocupados com os conteúdos a serem ministrados. A equipe
pedagógica e formada por uma Psicopedagoga Clínica e Institucional (atuando
também como Coordenadora Pedagógica), uma Psicóloga Institucional e uma
Orientadora Educacional (com especialização em Educação Especial) e 3
coordenadores de segmento (1 para Educação Infantil, 1para Ensino Fundamental -
de 1º ao 9º ano e 1 para o Ensino Médio).
Não há uma adaptação dos currículos específica para o atendimento dos alunos
com necessidades educacionais especiais, mas há uma adaptação das atividades
(tempo de finalização das atividades, avaliações diferenciadas e permissão para o
uso de gravadores em sala de aula, atendimento no contraturno).
São feitas reuniões esporádicas com os pais para maiores esclarecimentos sobre o
processo de inclusão no colégio, incluindo palestras com especialistas. Porém, por
serem realizadas no turno da noite (durante a semana) ou aos sábados pela manhã,
não é obtido um quórum significativo.
A direção da escola, juntamente com a equipe pedagógica está muito preocupada,
pois embora sejam elaboradas estratégias para que haja, uma mudança na cultura
organizacional do colégio faz-se necessária, a fim de que, eficientemente, possam
atender a todos os seus alunos e promover, verdadeiramente, a inclusão dos alunos
com necessidades educacionais especiais.

2. Com base na interpretação do texto acima, juntamente com seus conhecimentos


adquiridos ao longo da disciplina, elabore o seu texto argumentativo-dissertativo,
respondendo aos questionamentos abaixo:

O colégio possui uma cultura organizacional construída há décadas. À luz da


legislação vigente, dos conceitos de cultura organizacional, da atuação profissional
do pedagogo e da importância dos projetos nas organizações, como a instituição
pode promover o engajamento efetivo de todo o seu quadro de funcionários, pais e
comunidade escolar num projeto pedagógico inovador, visando uma educação
igualitária, significativa e inclusiva? É importante que você faça uma discussão sobre
a Educação Inclusiva, analisando o quadro funcional e viabilidade de com os atuais
níveis de Especialização e Engajamento Docentes, o Ensino tornar-se, de fato,
inclusivo, além de como a relação família-escola influencia e as sugestões para
intensificá-la. Dê sugestões de como a integração entre os estudantes, com e sem
necessidades especiais, pode e deve tornar-se conteúdo de Ensino e a importância
da escola ter profissionais gabaritados para atuar com esses alunos.

3. Não se esqueça: Sua dissertação deverá conter até 30 (trinta) linhas.

Aguardo sua produção.


Bons estudos!

Uma cultura organizacional claramente definida ajuda a estabelecer e promover os


valores fundamentais da escola. Isso ajuda a criar um senso de identidade
compartilhada, onde todos os membros da comunidade escolar estão alinhados em
torno de objetivos comuns e valores essenciais.
Além disso, uma cultura forte promove a colaboração e o trabalho em equipe entre
os professores, funcionários e gestores da escola. Isso estimula a troca de ideias e a
cooperação na resolução de desafios educacionais.
A implementação de uma cultura numa escola é um processo contínuo, que
demanda tempo, esforço e comprometimento. O gestor escolar deve estar
comprometido em promover uma cultura positiva e envolvente com todos os
membros da equipe.
Mas como podemos definir o que é o modelo de inclusão? Entre os mais diversos
especialistas em educação inclusiva ao redor do mundo, o ponto de partida
consensual é a ideia de que “o acesso à educação é um direito inegociável”. Para
Rodrigo Mendes três fatores fundamentais sustentam e qualificam a implementação
desse direito: a garantia do convívio, o acesso ao mesmo currículo e, por fim, a
existência de altas expectativas para todos os estudantes. A inclusão garante
direitos e promove a aprendizagem, estimulando a autonomia e a independência das
pessoas com deficiência em todas as fases da vida.

Uma sugestão é estruturar o texto dissertativo sugerindo um debate sobre a quem


deve caber a primazia em um projeto pedagógico verdadeiramente inovador e
inclusivo:

 Nas escolas tradicionais, o projeto pedagógico é apresentado pela escola


para a comunidade escolar.
 Esta é, em boa medida, também a estrutura que preconizam a LDB e as
normas educacionais brasileiras.
 Há, entretanto, iniciativas comunitárias que podem complementar essa
estrutura.

No México, há um projeto de redes de tutoria. Alunos ou integrantes da comunidade


atuam como tutores de colegas ou vizinhos no contraturno.

 isso institui uma parceria comunitária, engajamento e também integração


social.
 Os projetos de centros comunitários tentados no Brasil nos anos 1960 e 1970
também são modelos híbridos, envolvendo a comunidade no processo
educacional.

A escola como centro de referência comunitária


Uma das discussões a respeito de ensino diz respeito à formalização e
hierarquização.

 Escolas são um modelo formal e hierárquico.


 Fornecem diplomas, mediante uma série de exigências e etapas.
 O processo, muitas vezes, é vertical.
 Já as comunidades têm um modelo horizontal.

Um centro comunitário tem vizinhos e colegas, em posição paritária. Uma proposta


para discussão é aproximar o modelo vertical escolar do modelo horizontal
comunitário.

 A escola seguiria na função legal de fornecer diplomas e aplicar currículo.


 Entretanto, poderia ser também um centro de referência comunitário.
 No contraturno, poderia haver atividade comunitária, engajando a
comunidade escolar e a vizinhança.
 Tanto professores quanto pais e alunos poderiam participar.
 Oficinas, atividades sociais e formações poderiam ser coletivos.
 Desta forma, seria multiplicada a inclusão para alunos com e sem
necessidades especiais.

REFERÊNCIAS:

https://blog.plataformaaz.com.br/cultura-organizacional/#:~:text=Motiva
%C3%A7%C3%A3o%20da%20comunidade%20escolar,cria%C3%A7%C3%A3o
%20de%20rela%C3%A7%C3%B5es%20interpessoais%20positivas.
https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/conteudo-
multimidia/detalhe/educacao-inclusiva-um-direito-inegociavel?
utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=GH-TRAFEGO-TOPO-DE-
FUNIL&utm_content=group_ad3_Educacao_inclusiva&utm_term=educa
%C3%A7%C3%A3o%20inclusiva%20nas
%20escolas&utm_source=&utm_medium=&utm_campaign=&utm_content=&utm_ter
m=educa%C3%A7%C3%A3o%20inclusiva%20nas
%20escolas&gclid=CjwKCAjw69moBhBgEiwAUFCx2B6-01d36uL0SsqB1mXavTvFi-
NnE2ZQXQ2OBu3VJpmi2UOSaXyGWRoCAQUQAvD_BwE

Você também pode gostar