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UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGENHARIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

ISCED - LUANDA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE ELECTROTECNIA E ENERGIA

RELATÓRIO DA AULA DE PRÁTICA DE


ESPECIALIDADE I

Máquina de corrente contínua-gerador/motor

Turma: EE4A

Sala n- 200

1. Abel Sousa Sopa Numunhe


2. Augusto Manuel Leite João
3. Amaral Manuel Kundila
4. Alberto Cumbo Cabo
5. André Jonasse Samucumbi
6. Alexandre Valério Macuedica
7. Bessesse Rodrigues Zenguemo

Docente

_________________________

Massala Nsungani
No dia desassete de fevereiro do corrente ano letivo, os alunos da formação
superior do projeto RETFOP da universidade Agostinho Neto/ ISCED de Luanda, da
faculdade de engenharia do curso de Ensino de Eletrotecnia e Energia, sala 200, turma
EE4A, grupo I como consta na capa, tiveram a aula da disciplina de Prática de
Especialidade I, no horário compreendido das oito as doze horas, com o tema:
"máquina de corrente contínua- gerador/motor".

Com base nos experimentos, a aula teve por objetivo compreender o


funcionamento da máquina de corrente contínua como gerador e compreender o
funcionamento da máquina de corrente contínua como motor. Portanto, fez-se dois
tipos de experimentos conforme o objetivo deixa claro, para tal, fez-se ensaios de
arranque da máquina cc como motor de excitação Shunt com carga e arranque da
máquina CC como motor de excitação composta. Nestes dois ensaios e na realização
do segundo experimento fez-se a análise da influência da resistência de excitação e
tirou-se algumas conclusões como se vai destacar, posteriormente.

Para a montagem e o funcionamento do circuito referido recebeu-se a


instrução e o acompanhamento do professor Massala Nsungani.

O professor começou por expclarecer o objectivo da montagem dos esquemas.


Depois explicou o significado das simbologias dos componentes elétricos presentes
no esquema e disponibilizou os componentes eléctricos para a referida a montagem.
Os componentes utilizados para montagem do esquema foram:

 Uma fonte de tensão contínua de 220v fixo;

 Uma fonte de tensão de 220v variável;

 Uma resistência de excitação, sendo ela variável;


 Uma resistência Shunt e uma resistência série;

 Um motor monofásico da corrente contínua;

 Um gerador monofásico da corrente de contínua;

 Um amperímetro;

 Um voltímetro e;

 Condutores para a ligação do circuito.

Experimento I

Durante a execução do experimento I que foi de compreender o


funcionamento da máquina de corrente de contínua como motor, era suposto
fazer dois tipos de ensaios e fazer análise da influência da resistência de
excitação:
A) Arranque da máquina cc como motor de excitação composta
(Procedimentos);

O professor disponibilizou o esquema de ligação para cada tipo de


ensaio, om base nisso, diante do painel elétrico nos apresentou os
elementos/componentes elétricos que fizeram parte do experimento como vê-
se acima. Posteriormente, sob orientação do professor fez-se a montagem do
esquema (Fig.1) como se destaca:

 No painel elétrico, a partir da fonte de alimentação cc fixa no nível de


tensão de 220v alimentou-se a resistência variável;
 A saída dessa resistência ligou-se em série com a resistência Shunt;
 A saída da resistência shunt conectou-se numa perímetro de corrente
de contínua e a saída é ligado no negativo da fonte de tensão cc fixa;
 Posteriormente, alimentou-se o motor monofásico CC a partir de
uma fonte de de tensão de 220v variável, a saída do motor ligou-se
no negativo da mesma fonte de tensão.

Fig 1. Excitação shunt.

B) Arranque da máquina CC como motor de excitação composta com


carga.

Para a execução desse ensaio no painel, o professor, baseando-se no


esquema elétrico e da montagem do esquema anterior explicou-nos a simples
modificação que o circuito sofreria, que era simplesmente alimentar uma
resistência série na saída do motor se monofásico, alimentado por uma fonte
de tensão de 220v variável (Fig 2.), e a saída dessa resistência conectá-lo ao
negativo da mesma fonte de tensão.
Fig 2. Excitação composta.

Para a compreensão desses experimentos o professor salientou-nos que


a corrente de excitação servia de freio(oposição de rotação do eixo do motor),
foi exatamente observado, a medida que se aumentava o valor resistência da
excitação maior era a velocidade de rotação do eixo do motor, isso porque
quanto maior fosse a resistência da excitação menor seria a corrente de
excitação, como ela servia de freio do motor, consequentemente maior a
velocidade. E quanto menor fosse a resistência da excitação maior seria a
corrente de excitação e o motor rodava com menos velocidade.

Experimento II

Para esse experimento o professor não havia disponibilizado


anteriormente um esquema elétrico mas, no entanto, baseou-se nos
experimentos anteriores. Além disso, partindo do conhecimento dos
estudantes o professor aproveitou esclarecer a principal diferença entre um
motor e um gerador de tal forma que o arranque do gerador dependia do
funcionamento de um motor.

Procedimento:

A montagem e o funcionamento desse experimento deu-se de maneira


que, como o gerador depende de um movimento mecânico no seu eixo de
rotação para gerar energia elétrica, primeiro alimentou-se o motor e
posteriormente o circuito de excitação do gerador como vê-se a seguir:

 Conectou-se os terminais positivo e negativo do motor CC na fonte


de tensão de 220v variável;
 O eixo do motor é acoplado ao eixo do gerador através de uma
correia;
 Posteriormente, o circuito de excitação do gerador foi montado
através da excitação shunt, uma vez que o gerador de corrente
contínua nunca deve ser ligado à excitação série, por fim a saída da
resistência liga no negativo da fonte de tensão fixa assim como o
terminal positivo.
Contudo, como o objetivo do funcionamento do gerador foi avaliar a
tensão gerada em função de sua excitação, os terminais do gerador ligou-se no
voltímetro para medição da tensão gerada. Portanto, observou-se que quando o
circuito funcionava, o gerador gerando uma atenção de 220v quando a
velocidade do motor marcava em torno de 150 rotações por minuto(que é a
velocidade máxima, mas com um ligeiro avanço desse valor), a resistência de
excitação marcava o seu valor máximo de 1000 Ohms, e o amperímetro
indicava uma corrente contínua mínima produzida de 150 mA.
Esse foi o experimento final em conta do tempo, era suposto fazer
com a excitação independente, mas o professor deu apenas dicas de como
fazê-lo, assim sendo, fomos orientados a marcar a presença e finalmente
fomos dispensados.

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