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RELATÓRIO DE
PRÁTICA LABORATORIAL

ALUNO: Iverton Marciano de Souza RA: 1121079


PÓLO: 139 – Barbacena

CURSO: Engenharia Elétrica ETAPA:


DATA: 27/03/2021 – 10/04/2021 - 12/04/2021 - 19/04/2021- CARGA HORÁRIA: horas
24/04/2021
DISCIPLINA: 919063 – Prática Laboratorial de Máquinas Elétricas
PROFESSOR: Guilherme Henrique Alves

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

DATA: 27/03/2021 -
PRATICA LABORATORIAL Nº: 919060 C.H.:
10/04/2021-12/04-19/04-24/04

INTRODUÇÃO:

Realizamos a primeira prática da disciplina de Máquinas Elétricas, onde tivemos informações


básicas necessárias para identificação de Máquinas Elétricas, tipos de motores, além da
realização de atividades propostas pela UNIUBE.

Realizamos a segunda prática com assimilação do motor de corrente contínua com excitação
independente e shunt com carga variável. Após entendimento, realizamos e as atividades
propostas pela UNIUBE.

Realizamos a terceira prática com a determinação dos parâmetros do circuito equivalente do


motor de indução trifásico. Após entendimento, realizamos e as atividades propostas pela
UNIUBE.

Realizamos a quarta prática com a verificação do funcionamento do gerador síncrono com


carga ôhmica, bem como uma análise melhor dos resultados obtidos através das simulações
realizadas. As orientações foram passadas pelo professor Guilherme Henrique Alves.

OBJETIVOS:

Temos que as máquinas elétricas são máquinas eletromecânicas com o funcionamento


baseia-se no fenómeno da indução eletromagnética.

Com as práticas temos o objetivo de conhecer melhor o objetivo de se obter o funcionamento


a vazio do gerador de corrente contínua com excitação independente. Analisar a variação da
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corrente absorvida, o rendimento do motor e a velocidade em função da carga aplicada em


seu eixo de rotação mantendo constante a tensão de armadura e a corrente de excitação de
campo, obtenção dos parâmetros do circuito equivalente do motor de indução trifásico
funcionamento do gerador síncrono com carga ôhmica.

MATERIAL:

Prática 01

 Máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA, máquina de corrente contínua de 0,5 kW,
varivolt trifásico de 6 kVA/0-430 V, varivolt monofásico de 1 kVA/0-250 V, retificadores
monofásico 5 A, tacômetro digital (ou um outro equipamento para medir as rotações),
voltímetros de corrente contínua 0 a 240 V, amperímetros de corrente contínua 0 a 1
A, voltímetros de corrente alternada 0 a 300 V ou de 0 a 240 V, amperímetros de
corrente alternada 0 a 10 A.

Prática 02

 Máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA ou freio magnético, máquina de corrente


contínua de 0,5 kW, varivolt trifásico de 6 kVA/0-430 V, varivolt monofásico de 1 kVA/0-
250 V, retificador trifásico: 20 A, retificador monofásico: 5 A, lâmpada incandescente
de 150 W - 220 V, tacômetro digital, voltímetros de corrente contínua 0 a 240 V,
amperímetro de corrente contínua: 0 a 10 A, amperímetro de corrente contínua: 0 a 1
A, voltímetros de corrente alternada 0 a 300 V ou de 0 a 240 V, amperímetros de
corrente alternada 0 a 10 A, watímetro trifásico 2kW/220V/5A.

Prática 03

 Motor de indução trifásico tipo gaiola de esquilo ou rotor bobinado 1 cv, varivolt trifásico
de 6 kVA/0-430 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A, watímetro trifásico
2kW/220V/5ª, multímetro com função voltímetro até 750VCA, dispositivo para
travamento do motor de indução.

Prática 04
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 Máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA, máquina de corrente contínua de 0,5 kW,
frequencímetro, watímetro trifásico 2 kW/220 V/5 A, voltímetros de corrente alternada
0 a 300 V ou de 0 a 240 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A, voltímetro
de corrente contínua - 0 a 240 V, amperímetro de corrente contínua: 0 a 10 A,
tacômetro digital, lâmpada incandescente de 150 W, 220 V, lâmpada incandescente
de 150 W,127 V, varivolt trifásico de 6 kVA/0-430V, varivolt monofásico de 1 KVA/0-
250V, retificadores monofásico 5 A, retificadores trifásico 20 A.
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METODOLOGIA:

As práticas propostas pela UNIUBE foram ordenadas através de roteiros 01, 02, 04 e 07
como os temas “Identificação de Máquinas Elétricas girantes e características a vazio do
gerador de corrente contínua”, “Motor de corrente contínua com excitação independente e
shunt – com carga variável”, “Obtenção dos parâmetros do circuito equivalente do motor de
indução trifásico (MIT)” e “Funcionamento do gerador síncrono com carga ôhmica”. Em
síntese tem-se através de um referencial teórico, que as máquinas elétricas são dispositivos
de conversão eletromecânica de energia e podem funcionar como motores ou geradores
elétricos. O funcionamento como motores quando alimentados por uma fonte na qual
absorvem potência elétrica fornecendo potência mecânica em seu eixo de rotação. Como
geradores (máquina motriz geralmente uma turbina) fornece potência mecânica girante no
seu eixo proporcionando a geração de potência elétrica que pode ser fornecida em seus
terminais de saída. Temos três tipos básicos: máquina de corrente contínua, máquina
síncrona e máquina assíncrona. Nessa prática, esses tipos de máquinas devem ser
identificas por observação visual. As máquinas elétricas possuem dois enrolamentos o
enrolamento de armadura construído para conduzir a corrente de carga da máquina, e o
enrolamento de campo próprio para conduzir a corrente de campo que produz a força
magnetomotriz responsável pela produção do fluxo magnético para o funcionamento da
máquina. Na máquina de corrente contínua, o enrolamento de armadura é instalado no rotor
e o enrolamento de campo no estator, onde são submetidos a tensão contínua excitando o
enrolamento de campo com tensão contínua acionando a máquina de corrente contínua por
meio de uma máquina que simule a ação de uma máquina primária. Tensões contínuas serão
geradas e podem ser medidas nos terminais da máquina. Nesse caso a máquina opera como
um gerador de corrente contínua gerando tensão contínua à medida que se varia a tensão
aplicada ao enrolamento de campo ao ser colocada em movimento por um sistema motriz
primário. O motor de corrente contínua, para o seu funcionamento necessita da aplicação
de tensões continua aos terminais de seu enrolamento de armadura instalado em rotor e
aplicação de tensão contínua também aos terminais do enrolamento de campo instalado no
estator. Corrente contínua percorre o enrolamento de campo produz um fluxo magnético
necessário para o funcionamento da máquina. Da mesma forma, no rotor circula corrente que
produz o fluxo magnético associado a ela. Quando o funcionamento a vazio podemos
verificar que a corrente que o motor absorve é relativamente baixa e a rotação do rotor é
muito próxima à velocidade nominal da máquina. Quando em operação d motor de corrente
contínua, sob carga, o interessante é verificar o desempenho da máquina elétrica nos itens:
variação da corrente absorvida da rede de alimentação, variação da velocidade de rotação,
variação do rendimento e do fator de potência da máquina elétrica girante. Entretanto, essas
grandezas podem ser obtidas por leitura direta durante o ensaio e outras por cálculos
matemáticos. O gerador síncrono faz papel da carga aplicada ao eixo do motor estimando os
valores de seus parâmetros, verificando o desempenho de uma máquina assíncrona
funcionando em regime permanente. Conhecendo os parâmetros do motor e suas perdas
associadas, é possível calcular o rendimento da máquina. Para se determinar os parâmetros
do circuito equivalente de um motor de indução trifásico, os testes a vazio e com rotor
bloqueado juntamente com o processo de separação de perdas. O ensaio do gerador
síncrono trifásico com carga ôhmica observamos o comportamento da tensão nos terminais
da máquina síncrona trifásica, com seu carregamento variando desde a situação a vazio até
a plena carga. Dessa forma, o experimento com o gerador elétrico fornece condições de se
obter os dados para a construção da curva tensão de fase nos terminais da máquina versus
sua corrente de fase. O teste é realizado acionando a máquina síncrona para girar em sua
velocidade nominal movida por outra máquina operando no papel máquina primária. Com a
excitação de campo ajustada de forma que a tensão nominal seja alcançada para a máquina
funcionando a vazio. A partir desta condição, temos a tensão em seus terminais de armadura
da máquina e sua corrente de linha fornecida à medida que a carga é aumentada
gradativamente, iniciando de zero até o valor máximo permissível. Durante o ensaio a
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velocidade da máquina deve ser mantida constante. O gerador síncrono pode ter seus
enrolamentos conectados em estrela ou triângulo. Quando o enrolamento é conectado em
estrela, o módulo da corrente de fase é igual ao módulo da corrente de linha e o módulo da
tensão de fase é igual ao módulo da tensão de linha dividido por √3. As máquinas elétricas
são, basicamente, divididas em dois tipos: máquinas elétricas estáticas e rotativas. As
primeiras são aquelas que na sua constituição e durante o seu funcionamento não possuem
nenhuma parte em movimento como temos os transformadores. As segundas são as que na
sua composição existe uma parte móvel no sentido de rotação como temos nos motores e
geradores. Quando a tensão de saída da máquina é de baixa tensão a máquina é conectada
em triângulo (em triângulo, também chamado de delta: nesta configuração um dos terminais
das cargas é conectado a um outro terminal de outra carga e as fases do sistema são
interligadas nos pontos de junção dos terminais da carga, aplicando as tensões de linha na
carga). Quando a tensão de saída elevadas os enrolamentos são conectados em estrela.
Quando o enrolamento é ligado em triângulo, o módulo da tensão de fase e o módulo de linha
são iguais, e o módulo da corrente de fase é igual ao módulo da corrente de linha dividido
por √3.( em estrela, também chamado de Y: um dos terminais das cargas é conectado a uma
das fases do sistema enquanto o outro terminal é conectado a um ponto comum que é o
neutro, aplicando as tensões de fase na carga.)

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

A seguir são apresentadas as atividades propostas, os resultados obtidos.


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Prática 01

Identificação de Máquinas Elétricas girantes e características a vazio do


gerador de corrente contínua

Materiais Necessários:

Máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA, máquina de corrente contínua de 0,5 kW, varivolt
trifásico de 6 kVA/0-430 V, varivolt monofásico de 1 kVA/0-250 V, retificadores monofásico 5
A, tacômetro digital (ou um outro equipamento para medir as rotações), voltímetros de
corrente contínua 0 a 240 V, amperímetros de corrente contínua 0 a 1 A, voltímetros de
corrente alternada 0 a 300 V ou de 0 a 240 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A.

Procedimentos Experimentais

Procedimento para a identificação das máquinas elétricas


Identifique as máquinas previamente numeradas de 1 a 4 pelo professor e anote seus dados
de placa na tabela 2.

Tabela 2 – Dados de placa das máquinas elétricas

Máquinas/itens Máquina 1 Máquina 2 Máquina 3


Tipo de máquina Corrente Contínua Indução Trifásica Síncrona
Número de série 9.703 2.7901 9.702
Tensão nominal 220 V 220/380 V 230/133 V
Corrente nominal 9,1 A 8,8 / 5,1 A 5 / 8,8 A
Potência nominal 2 kW 2,25 kW Não consta na placa
Número de pólos Não consta na placa Não consta na placa Não consta na placa
Número de fase Não consta na placa 3 3
Rotação 1800 RPM 1700 RPM 1800 RPM
Frequência Não consta na placa 60 Hz 60 Hz
Fator de potência Não consta na placa 0,82 0,8
Categoria Não consta na placa Não consta na placa Não consta na placa
Classe de isolação Não consta na placa A A
Fator de serviço Não consta na placa Não consta na placa Não consta na placa
Grau de proteção Não consta na placa Não consta na placa Não consta na placa

Máquinas/itens Máquina 4
Tipo de máquina Motor de Indução
Número de série 3561183
Tensão nominal 220 / 380 V
Corrente nominal ∆ 3,4 A e Y 2,0 A
Potência nominal Não consta na placa
Número de pólos Não consta na placa
Número de fase 3
Rotação 3445 RPM
Frequência 60 Hz
Fator de potência Não consta na placa
Categoria N
Classe de isolação B
Fator de serviço 1,25
Grau de proteção 21
Tipo de máquina Não consta na placa
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Procedimento para a obtenção da curva de magnetização


a) Desenhar o esquema de ligação para a máquina com excitação independente.

Esquemático de Ligação MCC com excitação independente

b) Selecionar os equipamentos, registrando suas características.


c) Acoplar a máquina de corrente contínua com a máquina síncrona para que operem sob
o mesmo eixo de rotação.
d) Executar as ligações da máquina de corrente contínua com excitação independente.
e) Consultar o professor e, se ele aprovar, continuar o ensaio.
f) Testar o circuito de campo das máquinas elétricas, por meio do varivolt, até que por
ele passe a corrente de campo nominal.
g) Acionar o motor síncrono por meio do varivolt até que ele alcance e se sincronize com
velocidade nominal.
h) Fixar uma série de valores de corrente de excitação, de zero até o valor máximo
admissível.
i) Ajustar a corrente de excitação e, para cada valor prefixado, registrar o valor da tensão
gerada na coluna com a corrente de excitação ascendente.
j) Ajustar a corrente de excitação e, para cada valor prefixado, registrar o valor da tensão
gerada na coluna com a corrente de excitação descendente.

Montagem em Bancada
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Máquinas Girantes

Montagem em Bancada (Varivolt)


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Medição na armadura

Medição de Excitação

Cálculos e análise dos resultados

a) Registre os resultados da leitura de dados de placa das máquinas elétricas na tabela


2.
b) Registre, na tabela 3, os valores das tensões geradas para valores ascendentes e
descendentes da corrente de campo.
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Tabela 3 - Tensões geradas para valores ascendentes/descendentes da corrente de


excitação

Ascendente Descendente
Rotação (rpm) Iexc (A)
Tensão Gerada (V) Tensão Gerada (V)
1770 0 0,5 0,14
1770 0,1 71 80
1770 0,2 128,7 146
1770 0,3 185 199
1770 0,4 231 240
1770 0,5 266 266

c) Plote um gráfico da tensão gerada em função da corrente de campo.

Conclusão:

Diz-se que uma máquina é de corrente contínua quando em todos os seus terminais as
grandezas que a caracterizam “tensões e correntes”. Seus enrolamentos de campo podem
ser do tipo: excitação independente, em derivação (shunt) e série, ou uma combinação dessas
duas últimas. Podem ser projetadas de modo a apresentar uma ampla variedade de
características de tensão versus corrente (geradores CC) ou de velocidade versus torque
(motores CC) para operação dinâmica e em regime permanente. Devido à facilidade que estas
podem ser controladas, os motores CC foram muito utilizados no passado em aplicações onde
era necessária uma ampla faixa de variação velocidade. É uma máquina capaz de converter
energia mecânica em energia elétrica ou energia elétrica em mecânica, com uma corrente de
entrada ou saída na forma contínua. A energia elétrica utilizada hoje em dia na distribuição e
transporte da mesma é a corrente alternada, porém os motores de corrente contínua têm
tradicionalmente grandes aplicações nas indústrias sendo que, são eles que permitem
variação de velocidade como de uma esteira ou de um comboio por exemplo. Atualmente
componentes eletrônicos de tensão alternada já são capazes de controlar a velocidade do
motor assíncrono facilmente e pelo seu menor custo e recursos de aplicação estão
substituindo os motores de corrente contínua na maior parte das aplicações. É constituída por
anel comutador, estator, escovas e rotor. Na excitação independente ou separada o circuito
é alimentado por uma fonte adicional independente ou separada da fonte de corrente contínua
que alimenta a armadura. Em geral o enrolamento de campo que produz a excitação é
constituído de condutores que não suportam grandes correntes, pois a excitação em geral
utiliza correntes baixas para produzir o campo magnético em comparação com as correntes
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que circulam no enrolamento de armadura. Os motores de indução são máquinas eléctricas,


concretamente máquinas assíncronas Motor Assíncrono. Motor de indução é um motor
elétrico construído de tal maneira que se têm dois campos magnéticos girantes. Um motor de
indução é composto basicamente de duas partes: Estator e Rotor. O espaço entre o estator e
o rotor é denominado entreferro. O estator constitui a parte estática e o rotor a parte móvel.
Existem dois tipos de máquina de indução. O Motor de indução trifásico, rotor curto-circuitado
(tipo gaiola de esquilo), no qual o rotor é composto de barras de material condutor que se
localizam em volta do conjunto de chapas do rotor, curto-circuitadas por anéis metálicos nas
extremidades. Já Motor de indução trifásico, rotor bobinado, no qual o rotor é composto de
enrolamentos distribuídos em torno do conjunto de chapas do rotor. As máquinas síncronas
são conversores eletromecânicos rotativos que operam em velocidade constante quando em
regime permanente senoidal e são principalmente utilizadas para converter determinadas
fontes de energia mecânica em energia elétrica. Ao operar como Motor síncrono É um motor
elétrico cuja velocidade de rotação é proporcional à frequência da sua alimentação.Este motor
pode ter o rotor constituído por um eletroímã ou por bobinas alimentadas por CC(corrente
contínua) ou constituído por imãs permanentes no caso de ser trifásico. Como o campo
magnético do rotor é independente do campo magnético do estator, quando o campo
magnético do rotor tenta se alinhar com o campo magnético girante do estator, o rotor adquire
velocidade proporcional a frequência da alimentação do estator e acompanha o campo
magnético girante estabelecido no mesmo, sendo por este motivo denominado síncrono. A
energia elétrica é fornecida à máquina pela aplicação de tensões alternadas trifásicas aos
terminais dos enrolamentos do estator, além disso os enrolamentos de campo do rotor são
alimentados por uma fonte de tensão contínua. Como as tensões aplicadas aos enrolamentos
do estator são alternadas e trifásicas, circulará nos mesmos um conjunto trifásico de correntes
alternadas de mesma frequência que a tensão, essas correntes trifásicas produzirão campos
magnéticos também alternados que variam no tempo. Além disso, devido à disposição
espacial dos enrolamentos no estator, esses campos magnéticos variantes no tempo também
irão circular pelo estator, de forma que o campo magnético resultante irá rodar em torno da
circunferência do estator com velocidade angular proporcional à frequência da tensão
alternada aplicada nos enrolamentos. Este campo que circula em torno da circunferência do
estator também é conhecido como campo girante. Assim, quando um dos pólos do campo
magnético constante no tempo gerado pelo enrolamento de campo do rotor interagir com o
campo girante resultante do estator, tentará alinhar-se com o pólo de sinal oposto, e como o
pólo do campo girante do estator está a girar, surgirá no rotor um binário de forças que gerarão
um torque de forma que o rotor gire e mantenha os campos do enrolamento de campo do
rotor e o campo girante do estator alinhados. Com o surgimento do Torque ou binário também
conhecido como momento de alavanca, momento de força, ou simplesmente momento (evita-
se este último termo, pois ele pode se referir a outras grandezas, como momento
angular, momento linear e momento de inércia) é uma grandeza vetorial da física associada
às forças que produzam rotação em um corpo. Inicialmente, o torque é definido a partir da
componente perpendicular ao eixo de rotação da força aplicada sobre um objeto, que é
efetivamente utilizada para fazê-lo girar em torno de um eixo ou ponto central, conhecido
como ponto pivô ou ponto de rotação. A distância do ponto pivô ao ponto onde atua uma força
‘F’ é chamada braço do momento e é denotada por ‘r’. Note que está distância ‘r’ é também
um vetor.
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Prática 02

Motor de corrente contínua com excitação independente e shunt – com carga


variável

Materiais Necessários:

Máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA ou freio magnético, máquina de corrente contínua de
0,5 kW, varivolt trifásico de 6 kVA/0-430 V, varivolt monofásico de 1 kVA/0-250 V, retificador
trifásico: 20 A, retificador monofásico: 5 A, lâmpada incandescente de 150 W - 220 V,
tacômetro digital, voltímetros de corrente contínua 0 a 240 V, amperímetro de corrente
contínua: 0 a 10 A, amperímetro de corrente contínua: 0 a 1 A, voltímetros de corrente
alternada 0 a 300 V ou de 0 a 240 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A, watímetro
trifásico 2kW/220V/5A.

Procedimentos Experimentais

a) Desenhar o esquema de ligação para o motor com excitação independente e shunt

Esquemático de Ligação Motor CC com excitação shunt

Esquemático de Ligação Motor CC com excitação independente

b) Selecionar os equipamentos, registrando suas características


c) Executar as ligações com excitação independente e depois com excitação shunt
d) Consultar o professor e, se ele aprovar, continuar o ensaio
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e) Acionar o circuito de campo por meio do varivolt até que por ele passa a corrente de
campo nominal
f) Acionar o motor por meio do varivolt até que ele alcance a velocidade nominal.
g) Variar o carregamento desde zero passando por: 0%, 25%, 50%, 75% e 100% da carga
nominal.

Ligação das máquinas com carga para ensaio Motor CC – Excitação Independente

Ligação das máquinas com carga para ensaio Motor CC – Excitação Shunt
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Registro de tensão e corrente durante o experimento para ensaio Motor CC – Excitação Shunt

Registro de tensão e corrente durante o experimento para ensaio Motor CC – Excitação Independente

Cálculos e análise dos resultados

a) Registrar os resultados da leitura de dados de placa das máquinas elétricas na tabela


2.

Tabela 2 – Dados de placa das máquinas elétricas

Máquinas/Características Máquina de corrente contínua Máquina Síncrona


Tipo de máquina Corrente Contínua Síncrona
Número de série 9.703 9.702
Tensão nominal 220 V 230/133 V
Corrente nominal 9,1 A 5 / 8,8 A
Potência nominal 2 kW Não consta na placa
Número de polos Não consta na placa Não consta na placa
Número de fase Não consta na placa 3
Rotação 1800 RPM 1800 RPM
Frequência Não consta na placa 60 Hz
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Fator de potência Não consta na placa 0,8


Categoria Não consta na placa Não consta na placa
Classe de isolação Não consta na placa A
Fator de serviço Não consta na placa Não consta na placa
Grau de proteção Não consta na placa Não consta na placa

b) Registrar os valores das grandezas obtidas nos experimentos, nas tabelas 3, 4 e 5 para
o motor de corrente contínua funcionando na ligação independente e na ligação shunt.

Tabela 3 – Dados da excitação de campo

Motor com excitação independente


Valores medidos
Va (V) Vf (V) If (A)
263 215 0,6

Tabela 4 – Dados do experimento

Motor com excitação independente


Valores medidos Valores calculados
Psaída (W) N (rpm) Ia (A) Pent (W) η% Teixo (N.m)
180 1800 4,6 1338,8 13,44 0,95
500 1775 5,3 1522,9 32,83 2,69
1000 1600 7,0 1970,0 50,76 5,96
1260 1496 8,0 2233,0 56,42 8,04

Tabela 5 – Dados do experimento

Motor com excitação shunt


Valores medidos Valores calculados
Psaída (W) Va (V) Il (A) If (A) N (rpm) Ia(A) Pent (W) η% Teixo (N.m)
168,87 220 3,30 0,63 1148 2,67 726 23,30 1,40
259,80 219 5,30 0,56 1199 4,74 1160,70 22,38 1,98
368,58 219 6,60 0,56 1130 6,04 1445,40 25,50 3,11

c) Plotar um gráfico da rotação, da corrente, do rendimento em função do carregamento


do motor.

Motor com Excitação Independente


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Motor com Excitação Shunt


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d) Plotar um gráfico da corrente em função da potência de saída.

Motor com Excitação Independente

Motor com Excitação Shunt


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e) Plotar um gráfico da rotação em função da potência de saída.

Motor com Excitação Independente

Motor com Excitação Shunt


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f) Plotar um gráfico do torque em função da potência de saída

Motor com Excitação Independente

Motor com Excitação Shunt


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Conclusão:
O motor de excitação independente as bobinas de campo apresentam característica
semelhantes às do motor shunt e são alimentadas por uma fonte de tensão CC independente.
Recebe este nome pelo fato do seu indutor e a sua armadura serem alimentados por duas
fontes de energia independentes. Os motores CC com excitação independente são utilizados
normalmente em acionamentos de máquinas operatrizes.
O motor de excitação shunt o circuito do enrolamento de campo que produz a excitação está
em paralelo ou em derivação com o circuito de armadura. Nesta configuração, é necessário
apenas uma fonte de corrente contínua para alimentar o circuito de armadura e de campo,
pois ambos os circuitos estão em paralelo. Como o enrolamento de campo está em paralelo
ou em derivação com o circuito de armadura, é possível utilizar o mesmo tipo de condutor do
caso de excitação independente.

Prática 03

Obtenção dos parâmetros do circuito equivalente do motor de indução trifásico


(MIT)

Materiais Necessários:
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Motor de indução trifásico tipo gaiola de esquilo ou rotor bobinado 1 cv, varivolt trifásico de 6
kVA/0-430 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A, watímetro trifásico 2kW/220V/5ª,
multímetro com função voltímetro até 750VCA, dispositivo para travamento do motor de
indução.

Procedimentos Experimentais

Ensaio com rotor travado


1. Fixar o parafuso do dispositivo de travamento no rasgo de chaveta do eixo do MIT;

2. Checar se o varivolt está na posição 0 e variar lentamente até atingir a corrente nominal
do motor;

3. Utilizando os alicates amperímetros e o wattímetro, realizar as medições de Vrb, Irb (nas


3 fases) e Prb. Anotar os valores medidos na Tabela 3.

Tabela 3 – Ensaio com rotor travado

Tensão (V) Ia(A) Ib(A) Ic(A) Potência (W)

40 2,3 2,3 2,3 140

Ensaio a vazio
1. Variar a tensão do varivolt até 240V;

2. Deixar o motor acelerar e tomar as medições de V, I e P

3. Reduzir gradativamente a tensão (de 20 em 20 Volts) e anotar, na Tabela 3, os valores


da potência e da corrente (nas 3 fases). Fazer isso até que a corrente do motor comece
a crescer, ao invés de continuar diminuindo.

Tabela 3 – Ensaio a vazio

Tensão (V) Ia(A) Ib(A) Ic(A) Potência (W)

240 0,84 0,77 0,43 145

220 0,69 0,64 0,44 120

180 0,62 0,48 0,34 85

160 0,49 0,28 0,40 75

140 0,50 0,27 0,41 60

120 0,43 0,28 0,38 55

100 0,44 0,26 0,38 48


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80 0,37 0,25 0,23 40

60 0,28 0,21 0,21 35

40 0,22 0,20 0,22 25

20 0,35 0,27 0,32 25

Montagem dos equipamentos para a experiência a ser realizada

Placa com os dados do Motor de Indução utilizado


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Medições das Correntes nas três fases e tensão

Medição de Potência

Cálculos e análises de resultados

 Utilizando a Tabela 3, preenchida no Ensaio a Vazio, traçar o gráfico de potência de


entrada versus tensão, que irá mostrar a curva de separação de perdas do motor.

 Obter os parâmetros do circuito equivalente do motor de indução trifásico (R 1, X1, R2,


X2, RM, XM) de acordo com o referencial teórico apresentado.
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 Desenhar o circuito equivalente do motor de indução trifásico por fase.


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 Apresentar uma conclusão.

Conclusão:
O circuito equivalente de um motor de indução é obtido agrupando os circuitos do estator e
do rotor e introduzindo no circuito do estator o ramo magnetizante. Esse ramo é constituído
de uma resistência traduzindo as perdas no núcleo magnético, em paralelo com uma
reatância, responsável pela produção do fluxo magnético girante. Como a transferência de
energia do estator para o rotor se faz de forma indutiva, essa parte do circuito é semelhante
a um transformador ideal, resultando no circuito equivalente do motor, por fase, referido ao
estator. Analisando os parâmetros do motor e suas perdas associadas, podemos calcular o
rendimento da máquina para determinar os parâmetros do circuito equivalente de um motor
de indução trifásico, determinando os parâmetros desenha-se o circuito equivalente do motor
de indução por fase. No ensaio com rotor bloqueado, impedi o rotor com o dispositivo de
travamento do eixo do motor, impedindo-o de girar. Aplicando uma tensão reduzida nos
terminais do estator, de modo a se obter a corrente nominal do motor. Considerando que o
rotor está bloqueado, o escorregamento do motor é igual a 1. Pelo mesmo motivo, pode-se
desprezar as perdas por atrito e por ventilação. Considerando que a tensão aplicada é
reduzida, para fins de simplificação, pode-se desprezar as perdas no ramo de magnetização
do motor. Portanto, o objetivo do ensaio com rotor bloqueado é calcular os valores das
reatâncias e das resistências do estator e do rotor referidas ao estator. O propósito da
realização do ensaio a vazio é proporcionar um meio de determinar os parâmetros do ramo
de magnetização. Para tal, deve-se aplicar a tensão nominal no motor, estando este
desacoplado de qualquer carga mecânica. Para essa condição a vazio, as potências
consumidas pelo motor são as perdas por efeito Joule no estator, as perdas por atrito e
ventilação e as perdas no ferro. São tomadas as medidas de tensão, de corrente e de potência
do motor. Os parâmetros do circuito equivalente são determinados mediante ensaios. A
resistência do estator é obtida diretamente através de medições de resistência. Os outros
parâmetros são determinados a partir dos ensaios a vazio e rotor bloqueado. O ensaio deve
ser realizado com tensão nominal. O motor deve ser ligado a uma rede balanceada operando
em vazio durante algum tempo, para lubrificação dos mancais. Em seguida, a tensão, a
corrente e a potência ativa absorvida são medidas. Quando o motor gira a vazio, o
escorregamento é bem próximo de zero. O pequeno conjugado gerado será apenas o
suficiente para compensar as perdas rotacionais (no ferro, nos mancais de atrito e na
ventilação)
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Prática 04

Funcionamento do gerador síncrono com carga ôhmica

Materiais Necessários:

máquina síncrona trifásica de 0,5 kVA, máquina de corrente contínua de 0,5 kW,
frequencímetro, watímetro trifásico 2 kW/220 V/5 A, voltímetros de corrente alternada 0 a 300
V ou de 0 a 240 V, amperímetros de corrente alternada 0 a 10 A, voltímetro de corrente
contínua - 0 a 240 V, amperímetro de corrente contínua: 0 a 10 A, tacômetro digital, lâmpada
incandescente de 150 W, 220 V, lâmpada incandescente de 150 W,127 V, varivolt trifásico de
6 kVA/0-430V, varivolt monofásico de 1 KVA/0-250V, retificadores monofásico 5 A,
retificadores trifásico 20 A.

Procedimentos Experimentais

Procedimento para o ensaio do funcionamento com carga do gerador síncrono


conectado em estrela
a) Desenhar o esquema de ligação para a máquina síncrona para o ensaio a vazio
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b) Selecionar os equipamentos e instrumentos anotando as suas características em


uma tabela
c) Executar as ligações seguindo o esquema de ligação
d) Consultar o professor e, se ele aprovar, continuar o ensaio
e) Partir o motor de acionamento e ajustar à velocidade do grupo a velocidade nominal
do gerador síncrono utilizando um tacômetro para a sua aferição
f) Manter constante a velocidade do gerador para manter constante a frequência das
tensões gerada
g) Ajustar a excitação do gerador síncrono de forma que ele produza a tensão nominal
h) Ajustar a velocidade do sistema motriz de forma que frequência seja igual ao seu
valor nominal
i) Ligar a carga regulando para a menor absorção de corrente
j) As cargas devem variar passando por 0%, 25%, 50%, 75%, 100%, 125%
k) Para cada porcentagem da carga registre o valor da tensão e da corrente em uma
tabela
l) Variar a corrente de excitação de maneira crescente, e em seguida de maneira
decrescente, anotando o valor da tensão gerada em uma tabela.

Montagem dos equipamentos para experiência a ser realizada.


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Placa de montagem da máquina síncrona, em estrela.

Placa de identificação/dados da máquina síncrona, em estrela.

Realização das medições durante o ensaio.


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Realização das medições durante o ensaio.

Aplicação da carga durante o ensaio.

Cálculos e análise dos resultados

a) Registrar os resultados da leitura de dados de placa das máquinas elétricas na tabela


2.

Tabela 2 – Dados de placa das máquinas elétricas

Máquinas/Características Máquina a ser ensaiada Motor acionador


Tipo de máquina Síncrona Contínua
Número de série 9.702 9.703
Tensão nominal 230 / 133 V 220 V
Corrente nominal 5 / 8,8 A 9,1 A
Potência nominal Não consta na placa. 2 kW
Número de polos Não consta na placa. Não consta na placa.
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Número de fases 3 Não consta na placa.


Rotação 1800 RPM 1800 RPM
Frequência 60 Hz Não consta na placa.
Fator de potência 0,8 Não consta na placa.
Categoria Não consta na placa. Não consta na placa.
Classe de isolação A Não consta na placa.
Fator de serviço Não consta na placa. Não consta na placa.
Grau de proteção Não consta na placa. Não consta na placa.

b) Registrar os dados do funcionamento com carga do gerador síncrono na tabela 3: a


tensão e corrente de linha VL e IL como valores medidos e, a tensão e corrente de fase
VF e IF como valores calculados

Tabela 3 – Dados medidos e calculados a partir do ensaio com carga do gerador síncrono

Conexão em estrela
Carga Valores medidos Valores calculados
VL(V) IL(A) VF(V) IF(A)
0 220 0 127,01 0
180 216 0,45 124,7 0,45
480 210 1,25 121,24 1,25
930 196 2,40 113,16 2,40
1230 184 3,00 106,23 3,00
930 193 2,40 111,43 2,40
480 206 1,45 118,93 1,45
180 212 0,45 122,40 0,45
0 214 0 123,55 0

c) Plotar um gráfico da tensão de tensão de fase versus corrente de fase

Conclusão:
O ensaio do gerador síncrono trifásico com carga ôhmica observamos a tensão nos terminais
da máquina síncrona trifásica, com seu carregamento variando desde a vazio até a plena
carga. Com tudo, o experimento com o gerador elétrico fornece condições para a construção
da curva tensão de fase nos terminais da máquina versus sua corrente de fase. No teste
realizamos o acionamento da máquina síncrona para girar em sua velocidade nominal, movida
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por outra máquina operando como máquina primária. A excitação de campo é ajustada de
forma que a tensão nominal seja alcançada para a máquina funcionando a vazio. Com essa
condição, medimos a tensão em seus terminais de armadura da máquina e sua corrente de
linha fornecida à medida que a carga é aumentada desde zero até o valor máximo permitido.
Ao realizar o ensaio a velocidade da máquina deve ser mantida constante. A interação entre
o campo Motor síncrono girante produzido pelas correntes do estator e o campo constante
produzido pela corrente do rotor, produz conjugado (alternativamente: interação entre o
campo girante e a corrente percorrendo os condutores do rotor). A regulação da Tensão como
no transformador podemos definir a regulação de tensão do gerador síncrono para
determinada carga. Pode ser nula, positiva ou negativa dependendo do fator de potência e da
carga.

CONCLUSÃO:
Com as atividades de fixação realizadas houve um maior esclarecimento sobre a matéria estudada
nesse bimestre: Iniciando com a identificação de máquinas elétricas girantes e características a vazio
do gerador de corrente contínua, motor de corrente contínua com excitação independente e shunt – com
carga variável, obtenção dos parâmetros do circuito equivalente do motor de indução trifásico e o
funcionamento do gerador síncrono com carga ôhmica e os vídeos explicativos auxiliaram também,
onde seguindo corretamente as instruções do que foi proposto, com isso possibilitou obter com
precisão o resultado e o estudo esperado.

Através daio e de curto circuito de um transformador monofásico, onde seguindo


corretamente as instruções do que está sendo proposto, é possível se obter com precisão o
resultado esperado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 Microchip Technology Inc., PIC16F87XA, Data Sheet.<


http://ww1.microchip.com/downloads/ en/DeviceDoc/39582b.pdf> Acesso em:
26/06/2020.

 CARVALHO, G. Máquinas Elétricas - Teoria e ensaios. 4. ed. São Paulo: Érica, 2011.
 DEL TORO, V. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de Janeiro: PHB, 1991.
 FITZGERALD, A. E. Máquinas Elétricas, 6a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
 KOSOW, I. L. Máquinas Elétricas e Transformadores. 15. ed. Rio de Janeiro: Globo,
2005.
 Grunger. Qual é a diferença entre gerador síncrono e assíncrono? Disponível em: <
https://gruger.com.br/blog/qual-e-diferenca-entre-gerador-sincrono-e-assincrono/>.
 MARTIGNONI, A. Ensaios de Máquinas Elétricas. 2. ed. São Paulo: Globo, 1979.
 Rocha, J. Motor de Corrente Contínua – Característica e Aplicações. Disponível em:
<https://www.mundodaeletrica.com.br/motor-de-corrente-continua-caracteristicas-e-
aplicacoes>.

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