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B. EXERCÍCIO História Demográfica
B. EXERCÍCIO História Demográfica
TABELA 1
1538 – 1600 1601 – 1700 1701 – 1800 1801 – 1850 1850 – 1890
2. Considerando o período que vai do século XVI ao século XIX, o que se pode dizer acerca da
participação de cada uma das três matrizes na história da formação da população brasileira?
4. Considerando o período que vai do século XVI ao século XIX, qual dos seis estratos mais cresce?
6. Há algum contingente populacional importante que não esteja representado na Tabela 1? Justifique
sua resposta.
8.
TABELA 2
1538 – 1600
1601 – 1700
1701 – 1800
1801 – 1850
1851 – 1890
9. O que de mais relevante a Tabela 2 permite observar acerca da história linguística do Brasil?
TABELA 3
10. Na Tabela acima, em dois momentos, a população do território brasileiro corresponde a um total de
5.000.000 de habitantes. Quais são esses dois momentos? Que diferenças apresentam do ponto de
vista da composição da população?
12. Reorganize os dados da Tabela 3, agrupando brancos X não brancos, na Tabela 4, abaixo. A seguir,
compare com os resultados obtidos na Tabela 2.
Tabela 4
1500
1600
1700
1800
13. A Tabela 4 permite chegar às mesmas conclusões a que se chegou sobre a história linguística do
Brasil a partir da Tabela 2?
14. Qual das duas Tabelas melhor representaria a história da formação da população brasileira e,
consequentemente, permitiria uma melhor compreensão sobre a história linguística do Brasil?
Justifique sua resposta.
Ao descrever o ambiente brasileiro do início do século XVIII e do início do século XIX,
Darcy Ribeiro (1995, p. 151; p. 157-158) comenta a realidade lingüística nos seguintes
termos:
Em 1700, a população neobrasileira teria atingido uns 500 mil habitantes, dos
quais 200 mil representados por indígenas integrados ao sistema colonial, e
havia dobrado sua área de ocupação. Os negros seriam, talvez, 150 mil,
concentrados principalmente nos engenhos de açúcar, mas também nas zonas
recentemente abertas à mineração. Uma parcela deles se refugiava em
quilombos, para além das fronteiras da civilização, mas Palmares, o principal
núcleo, que chegara a reunir 30 mil negros, acabava de ser destruído. A
população “branca”, que seria de 150 mil habitantes, formada majoritariamente
por mestiços de pais europeus e mães indígenas, falava principalmente o
nheengatu como língua materna. Contrasta cruamente com esta parcela de
brasilíndios um número ponderável de mulatos originados por diversos
cruzamentos – o banda-forra (branco com negro), o salta-atrás (mameluco com
negro), o terceirão (recruzado do branco com mulato) –, que, sendo muito
aculturados e falando português, ajudariam daí em diante o colonizador a impor-
se culturalmente aos mamelucos.