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~ AMERICAN

America n J ASSOCIAllON
Heart OJ CRmCAL-CARE
Associat ion. NURSES

"

SAVP
Sinais vitais em crianças
As três tabelas abaixo são reproduçõe s ou modificaçõe s de Hazinski MF. Children are d ifferent. ln: Nursing
Care 'of the Critícal/y Ili Chi/d. 3rd ed. Mosby; 2013:1- 18, copyright Elsevier.
Frequências Cardíacas Normais* Frequências respiratórias normais*
1
1

Frequência Frequência : Frequênc ia


Idade 1
em vigília durante o sono Idade (respiraçõ es/
(batirnentos/min) (batimentos /min)
1 min)
Neonatos 100-205 90-160 Bebê 30-53
Bebê 100-180 90-160 1ª infância 22-37
1ª infância 98-140 80-120 Idade pré-escola r 20-28
Idade pré-escola r 80-120 65-100 Idade escolar 18-25
Idade escolar 75-118 58-90 Adolescen te 12-20
Adolescen te 60-100 50-90 *Considere a faixa normal do paciente.
*Sempre considere a faixa e o estado clínico normais do paciente. A frequência respiratória da criança pode
A frequência cardíaca normalmente aumenta com febre ou estresse. aumentar na presença de febre ou estresse.
Dados de Fleming S et ai. Lancet.
2011;377(9770):1011 -1018.
Pressões arteriais normais

Pressão 1
Pressão Pressão
Idade sistólica diastólica arterial média
(m mHg)* (mmHg)* (mmHgr
1
Nascimento (12 h, < 1.000 g) 39-59 16-36 28-42*
Nascimento (12 h, 3 kg) 60-76 31 -45 48-57
Neonato (96 h) 67-84 35-53 45-60
Bebê (1 a 12 meses) 72-104 37-56 50-62
1ª Infância (1 a 2 anos) 86-106 42-63 49-62
Idade pré-escolar (3 a 5 anos) 89-11 2 46-72 58-69
Criança em idade escolar (6 a 9 anos) 97-115 57-76 66-72
Pré-adolescente (1 Oa 12 anos) 102-120 61-80 71 -79
Adolescente (12 a 15 anos) 110-131 64-83 73-84
•As faixas de pressão sanguínea sistólica e diastóllca consideram o 50" percentil para altura em crianças de 1 ano de idade
ou mais.
'Pressões arteriais médias (pressão dlastólica + [diferença entre pressão sistólica e pressão diastólica + 31) para
1 ano ou acima,
considerando o 50" percentll para altura.
'Aproximadam ente igual à idade pós-concepçã o em semanas (pode acrescentar 5 mm Hg).
Dados de Gemelli M et ai. Eur J Pediatr. 1990;149(5)31 8-320; Versmold HT et ai. Pediatrics. 1981:67(5):607 -613;
Haque IU, Za,itsky
AL. Pediatr Crit Cara Med. 2007:8(2):138- 144; e Natlonal High 81ood Pressure Education Program Working Group
on High Blood
Pressure in Chlldren and Adolescents. The Fourth Report on the Diagnosis. Evaluation, and TrNtment of High
BJood Pressure ,n
Children and AdoJescents. NHLBI; 2005. NIH publicatlon 05-5267.

Edição original em inglês C 2020 American Heart Association. 20-1118


Edição em português O 2021 American Heart Association. JN-1065. Impresso nos EUA. Data de impressão: 8/21
l
Algoritmo da abordagem sistemática de SAVP

Avaliação inicial
(aparência, esforço respiratório,
circulação [cor])

A criança está Inconsciente ou é Não


necessária intervenção Imediata?

Sim

• Grite por aj uda para alguém próximo.


• Acione o sistema médico de emergência
Sem (se apropriado para a situação).
respiração
normal e sem A criança tem
pulso Sim comprometimento
A criança respira e tem
grave das vias aéreas,
pulso?
respiração ou
Sem respiração perfusão?
normal, com pulso Não Sim

• Mantenha a via aérea patente. • Mantenha a


• Administre ventilação de sequência
resgate. ABC.
• Administre oxigênio. • Administre
• Monitore o pulso e a oximetria. oxigênio
conforme
necessário.
O pulso está abaixo • Monitore
Sim Não
de 60/min com perfusão o pulso e a
deficiente, apesar da oximetria.
oxigenação e ventilação?

Se, a qualquer momento,


identificar PCR
Comece a RCP Avaliar
(compressão-vias • Avaliação inicial
aéreas-ventilação). • Avaliação primária
• Avaliação secundária

Vá para Algoritmo de PCR


em Pediatria para SBV. Intervir

Identificar
• Se houver RCE, vá para a lista de
verificação de Cuidados pós-PCR.
• Inicie a sequência avaliar/
ldentlflcarnntervlr.
Algoritmo de choque séptico em pediatria

Identifique sinais de choque séptico


• Estado mental alterado (irritabilidade ou redução do nível de consciência)
• Frequência cardíaca alterada (taquicardia ou, menos comum, bradicardia)
• Temperatura alterada (febre ou hipotermia)
• Perfusão alterada (preenchimento capilar prolongado ou "rápido"; extremidades
frias ou muito quentes; aparência pletórica, cor moteada ou palidez; possível
equimose ou púrpura; diminuição do débito urinário)
• Hipotensão: Pode ou não estar presente

Imediato (1 O a 15 min)
2
Estabilização inicial
• Mantenha a sequência ABC.
• Monitoramento da frequência cardíaca, pressão arterial e oximetria de pulso.
• Estabeleça o acesso IV/1O.
• Bolus de fluido: Administrar 1O a 20 ml/kg de bolus cristaloides isotônicos
(1 O ml/kg para neonatos e aqueles com comprometimento cardiovascular
preexistente). Avaliar cuidadosamente após cada bolus.

Primeira
hora 3
Na primeira hora
• Coleta de sangue para cultura e estudos laboratoriais adicionais, incluindo
glicemia e cálcio; não atrasar antibióticos ou fluidoterapia.
• Antibióticos: Dar antibióticos de amplo espectro.
• Avaliar cuidadosamente após cada bolus. Repetir o bolus de fluido, conforme
necessário, para tratar o choque. Parar se houver desenvolvimento de
crepitações, desconforto respiratório ou hepatomegalia.
• Administrar antipiréticos, se necessário
Metas de terapia: Melhoria no estado mental, normalização da frequência
cardíaca e temperatura, pressão arterial diastólica e sistólica adequada,
melhoria na perfusão (consulte 1)

Os sinais de choque persistem


Não ós a administração de 40 a 60 m
idos totais ou evidências de sobre
volêmica?

Considere consulta para • Obtenha consulta para cuidados de terapia


cuidados de terapia intensiva.
intensiva • Inicie e titule epinefrina ou noradrenalina.
Estabilização
inicial 7 • Estabeleça monitoramento da pressão venosa central e intra-arterial.
• Continue a terapia de epinefrina/noradrenalina (conforme acima) e bolus de
fluidos, conforme necessário para tratar o choque.
• Verifique via aérea, oxigenação e ventilação adequadas.
• Considere hidrocortlsona em dose de stress se a hemodinãmica permanecer
inadequada apesar da ressuscitação adequada com fluidos e tratamento
com fármacos vasoativos.

Brierley J. Carcillo JA. Choong K. et ai. Clinicai pract ice parameters for hemodynamic support of pediatric
and neonatal septlc shock: 2007 updat e from the American College of Criticai Care Medicine. Crit Care Med.
2009:37(2):666-688~ Kissoon N, Orr RA, Carciilo JA. Updated American College of Criticai Care Medicin~
pediatric advanced ilfe support guidelines for management of pediatric and neonatal septic shock:
relevance to the emergency cara cllnlcian. Pedíatr Emerg Care. 2010;26(1 1):867-869.
Medicações usadas no SAVP

Medicamento j 1ndicações/dosagens
Adenosina TSV
• O, 1 mg/kg IV/I0 em aplicação rápida (máx. 6 mg), segunda dose 0,2 mg/kg IV/I0
em aplicação rápida (máx. 12 mg)

Albuterol Asma, anafllaxla (broncoespasmo), hlpercalemla


• IDM: 4 a 8 aspirações via inalação a cada 20 minutos, quando necessário, com
espaçador (ou ET. se lntubado)
• Nebulizador: 2,5 mg/dose (peso <20 kg) ou 5 mg/dose (peso >20 kg) via inalação
a cada 20 minutos, quando necessário
• Nebulizador contínuo: 0,5 mg/kg por hora via inalação (máx. 20 mg/h)
1
Amiodarona TSV, TV (com pulso) 1
• 5 mg/kg IV/I0 em dose de ataque por 20 a 60 minutos (máx. 300 mg), repetir até
a dose máxima diária de 15 mg/kg (2,2 g em adolescentes)
Parada sem pulso (Isto é, FV/TV sem pulso)
• 5 mg/kg IV/I0 por bolus (máx. 300 mg), repetir até a dose máxima diária de
15 mg/kg (2,2 g em adolescentes)
Bicarbonato Acldose metabóllca (grave), hlpercalemla
de sódio • 1 mEq/kg IV/I0 em bolus lento
Overdose de bloqueadores de canais de sódio (p.ex., antidepressivos tricíclicos)
• Bolus de 1 a 2 mEq/kg IV/I0 até que o pH sérico seja >7,45 (7,50 a 7,55 para
envenenamento grave), seguido de infusão IV/I0 de 150 mEq de solução
NaHC03'L titulada para manter a alcalose
1

Brometo Asma
de ipratrópio • 250 a 500 mcg via inalação a cada 20 minutos, quando necessário, x 3 doses 1

Cloreto de cálcio Hipocalcemia, hipercalemia, hipermagnesemia, overdose de bloqueadores dos


a 10% canais de cálcio
• 20 mg/kg (0,2 ml/kg) por bolus IV/I0 lento durante a PCR, repetir quando
necessário
1
Dexametasona Laringite aguda (crupe)
• 0,6 mg/kg VO/IM/IV (máx. 16 mg)
Asma 1
• 0,6 mg/kg VO/IM/IV a cada 24 horas (máx. 16 mg) 1
Dextrose (glicose) Hipogllcemla
• 0,5 a 1 g/kg IV/I0 (D25W 2 a 4 ml/kg; D10 W 5 a 10 ml/kg) 1
Epinefrina Parada sem pulso, bradicardia (sintomática)
• 0,01 mg/kg (O,1 ml/kg da concentração 0, 1 mghnl) IV/10 a cada 3 a 5 minutos
(dose única máx. 1 mg)
• 0, 1 mg/kg (O, 1 ml/kg da concentração 1 mghnl) ET a cada 3 a 5 minutos
Choque hipotensivo
• Infusão de 0,03 a 0,2 mcg/kg por minuto IV/I0 (considere doses mais altas, se
necessário)
* A faixa de dosagem do limite superior pode ser altamente variável e deve ser
baseada em cenários clínicos
Anafllaxla
• Autoinjetor IM 0,3 mg (para pacientes com peso i!:30 kg) ou autoinj etor IM júnior
0, 15 mg (para pacientes de 1O a 30 kg)
• 0,01 mg/kg (0,01 ml/kg na concentração de 1 mghnl) IM a cada 15 minutos,
quando necessário (dose única máx. 0,3 mg)
• 0,01 mg/kg (O,1 ml/kg da concentração padrão O,1 mghnll IV/I0 a cada 3 a
5 minutos (dose única máx. 1 mg) se hipotenso
• O,1 a 1 mcg/kg por minuto IV/I0 por Infusão se a hipotensão persistir, apesar
dos fluidos e Injeção IM
Asma
• 0,01 mg/kg (0,01 ml/kg da concentração 1 mghnl) por via subcutânea a cada
15 minutos (máx. 0,3 mg ou 0,3 ml)
Laringite aguda (crupe) . . -
• 0,25 a 0,5 mL de solução racêmica (2.25%) misturada em 3 ml de SF via inalaçao
• 3 mg (3 ml da concentração de 1 mghnl) de epinefrina misturada c~m 3 ml de
SF (que rende 0,25 mL de solução de epinefrina racêmica) via inalaçao
Etomldato ISR
• 0,2 a 0.4 mg/kg IV/I0 infundidos durante 30 a 60 segundos (máx. 20 mg)
produzirão sedação rápida por pelo menos 1Oa 15 minutos
Medicações usadas no SAVP (continuação) -

Medicamento ! indicações/dosagens
Gluconato de cálcio Hlpocalcemla, hlpercalemla, hlpermagnesemia, overdose de bloqueadores dos
canais de cálcio
• 60 mg/kg (0,6 ml/kg) por bolus IV/IO lento durante a PCR. repetir quando necessário 1

Hldrocortlsona Insuficiência suprarrenal


1
• 2 mg/kg IV por bolus (máx. 100 mg) 1
1
Lldocarna FV/TV sem pulso, taquicardia de complexo largo (com pulso)
• 1 mg/kg IV/IO por bolus 1
• Manutenção: infusão IV/IO de 20 a 50 mcg/kg por minuto (repita a dose de bolus se a
infusão for iniciada mais de 15 minutos após o tratamento com bolus iniciaO
• 2a3mg/kgET
'
Metilprednisolona Asma (estado de mal asmático), choque anafllático
• Ataque: 2 mg/kg IV/IO/IM (máx. 60 mg); use apenas sal acetato IM
• Manutenção: 0,5 mg/kg IV/IO a cada 6 horas (máx. 120 mg/d)
i
Milrinona Disfunção mlocárdlca e RVS/RVP aumentada
• Dose de ataque: 50 mcg/kg IV/IO durante 1O a 60 minutos seguida por 0,25 a
0,75 mcg/kg por minuto por infusão IV/IO 1

Naloxona Reversão narcótica (oplácea)


• Reversão total necessária (para toxicidade narcótica decorrente de overdose):
0,1 mg/kg bolus IV/1O/IM/SC a cada 2 minutos, quando necessário (máx. 2 mg)
• Reversão total não necessária (por exemplo, para depressão respiratória associada ao
uso narcótico terapêutico): 1 a 5 mcg/kg IV/1O/IM/SC; titular para o efeito desejado
• Manter reversão: 0,002 a 0,16 mg/kg por hora via infusão IV/1O .
Nitroglicerina Insuficiência cardíaca, choque cardiogênico
• Inicie a infusão IV/IO em 0,25 a 0,5 mcg/kg por minuto; titule em 1 mcg/kg por minuto
a cada 15 a 20 minutos, conforme tolerado. A faixa de dosagem típica é 1 a 5 mcg/kg
por minuto (máx. 1 O mcg/kg por minuto)
• Em adolescentes, comece com 5 a 1O mcg por minuto (não por quilograma por
minuto) e aumente até o máx. de 200 mcg por minuto
1

Nitroprussiato Choque cardiogênlco (Isto é, associado à alta RVS). hipertensão grave


• Dose inicial de 0,3 a 1 mcg/kg por minuto; em seguida, titule até 8 mcg/kg por minuto,
quando necessário
1
Noradrenalina Choque hipotensivo (geralmente distributivo) (isto é. baixa RVS e refratá.io a fluidos) 1
• 0,05 a 0,5 mcg/kg por minuto IV/IO infusion rA faixa de dosagem do limite superior
pode ser altamente variável e deve ser baseada em cenários clínicos); titular até o
efeito desejado
Prostaglandina E, Doença cardíaca congênita dependente do canal arterial (todas as formas)
(PGE,) • 0,05 a 0,1 mcg/kg por minuto em infusão IV/1O inicialmente, em seguida, 0,01 a
0,05 mcg/kg por minuto IV/IO
Sulfato de atroplna Bradicardia (sintomática)
• 0,02 mg/kg IV/IO (dose máxima única de 0,5 mg}, é possível repetir a dose uma
vez a cada 3 a 5 minutos. dose total máx. de 1 mg para crianças e de 3 mg para
adolescentes
• 0,04 a 0,06 mg/kg ET
Toxinas/overdose (p.ex., organofosfato, carbamato)
• <12 anos: inicialmente, 0,05 mg/kg IV/IO; em seguida, repetir e dobrar a dose a cada
5 minutos até reverter os sintomas muscarínicos
• ~ 12 anos: inicialmente, 1 mg IV/IO; em seguida, repetir e dobrar a dose a cada
5 minutos até reverter os sintomas muscarínicos
Sulfato de magnésio Asma (estado de mal asmático), torsades de polntes, hipomagnesemia
• 25 a 50 mg/kg IV/IO por bo/us (máx. 2 g) (TV sem pulso) ou durante 1Oa 20 minutos
(TV com pulso) ou infusão lenta durante 15 a 30 minutos (estado de mal asmático)
Vasopresslna Hipotensão resistente a catecolamlnas
• Infusão continua de 0,0002 a 0,002 unidade/kg por minuto
(0,2 a 2 miliunidades/kg por minuto)
Rosa Roxo Amarelo Branco
3kg 4kg 5kg Vermelho 1o a 11 kg
Zona 6a7 kg 12a14kg 15a18kg 19a23Jcg
<3meses <3meses <3 meses 8 a 9 kg 12 a 24
3 a 5 meses 6 a 11 meses meses 2 anos 3 a 4 anos 6a6aríoS

TETsem cuff 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 N/A N/A
(mm)

TETcom cuff 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
(mm)

Ponta d o 9-9,5 9,5-10 10-10,5 10-10,5 10,5-11 11- 12 12,5-13,5 14-15 15,5-16,5 17-18 18,5-19,5
lábio (cm)
-
Aspiração (F) 8 8 8 8 8 8 10 10 10 10 12
Lâmina de 1 reta 1 reta 1 reta 1 reta 1 ret a 1 1 a 1,5 2 reta ou 2 reta ou 2 reta ou 2 a 3 reta 2 a 3 reta
amplitude L reta c urva curva curva ou curva ou curva
Estilete 6F 6F 6F 6F 6F 6F 10 F 10 F 10 F 14 F 14 F

VAO(mm) 50 50 50 50 50 60 60 60 70 80 80
VAN (F) 14 14 14 14 14 18 20 22 24 26 26

Dl•po•ltlvo 450 450 450 450 450 450 450 450-750 750-1000 750- 1000 1000
bolu-válvula-
rNl■cara
(mínimo em
ml)
Detector de Ped Ped Ped Ped Ped Ped Ped Adulto Adulto Adulto Adulto
ETCO,
LMA 1 1 1 1,6 1,5 2 2 2 2-2,5 2,5 3

Volume 20-30 24- 40 30-50 40-66 60-85 65-105 80-130 100-165 125-21 O 160-265 200-330
corrente
(ml)

Frequência 20 a 25/ 20 a 26/ 20 a 25/ 20 a 26/ 20 a 25/ 16 a 26/ 15 a 25/ 15 a 25/ 12 a 20/ 12 a 20/ 12 a 20/
min min mln mln mln mln min min min min min

Abreviações: F, Francês; LMA, via aérea de máscara laríngea; Ped, pediátrico; TET, tubo endotraqueal; VAN, via aérea nasofaríngea; VAO, via aérea orofaríngea.
Adaptado de Broselow™ Pedlatric Emergency Tape. Distribuído por Armstrong Medical Industries, Llncolnshlre, IL. Copyright 2019 Vital Slgns lnc.
Cortesia @ Becton. Dickinson and Company. Reimpresso com permissão.
/ ---
AI g oritm o de PCR pediátrica
.
1
Inicie a RCP
• Inicie a ventilação com bolsa-máscara e forneça oxigênio
• Coloque o monitor/desfibrilador

Sim
Ritmo chocável?

Assistolla/AESP

©1, Choque
~
JV
Epinefrina
imediatamente

4
RCP 2 min RCP 2 min
Acesso IV/1O • Acesso IV/1O
• Epinefrina a cada 3 a 5 min
• Considere via aérea
avançada e capnografia
Não
Ritmo chocável?

Sim

©f Choque
Ritmo
chocável?

Não
Sim

RCP 2 min
• Epinefrina a cada 3 a 5 min
11 _ _ _ ____.__ _ _ _ __
• Considere via aérea avançada,
RCP2min
Trate causas reversíveis
Ritmo Não
chocável?
Não Sim
Sim Ritmo

0 1, Choque
chocável?

8 t
RCP 2 min
• Amiodarona ou lidocaína
• Trate causas reversíveis

12 1 - - - - - - - - - ' - - - - ' - - - - - - - - -
• Se não houver sinal de retorno da circulação Vá para 7.
espontânea (RCE), vá para 10
• Se houver RCE, vá para a lista de verificação
de cuidados pós-PCR
Doses/Detalhes dos algoritmos
de PCR em pediatria

• Comprima com força (2: 113 do diâmetro


torácico anteroposterior) e rapidez • Dose IV/10 de amiodarona: bolus de
(100 a 120/min) e aguarde o retorno 5 mg/kg durante a PCR. Pode ser
total do tórax repetida em um total de até 3 doses
• Minimize as interrupções nas para FV/TV sem pulso refratária
compressões ou
• Alterne os responsáveis pelas Lldocaína, dose IV/10: Inicial: dose de
compressões a cada 2 minutos ou ataque de 1 mg/kg
antes, em caso de cansaço
• Se estiver sem via aérea avançada, Via aérea avançada
relação compressão-ventilação de 15:2
• Se tiver via aérea avançada, administre • lntubação endotraqueal ou via aérea
compressões contínuas e uma avançada supraglótica
ventilação a cada 2 a 3 segundos • Capnografia com forma de onda ou
capnometria para confirmar e monitorar
Carga do choque para desfibrilação o posicionamento do tubo ET

• Primeiro choque 2 J/kg Causas reversíveis


• Segundo choque 4 J/kg
• Choques posteriores 2:4 J/kg, máximo • Hipovolemia
de 1O J/kg ou dose para adulto • Hipóxia
• Hidrogênio (acidemia)
Tratamento medicamentoso • Hipoglicemia
• Hipo/hipercalemia
• Dose IV/10 de epinefrina:
• Hipotermia
0,01 mg/kg (O, 1 ml/kg da concentração
• Pneumo•T•órax hipertensivo
de O, 1 mg/ml).
• Tamponamento, cardíaco
Dose máxima de 1 mg.
• Toxinas
Repita a cada 3 a 5 minutos.
• Trombose, pulmonar
Se não tiver acesso IV/IO, pode-se
• Trombose, coronária
administrar dose endotraqueal:
O, 1 mg/kg (O, 1 ml/kg da concentração de
1 mg/ml).

Tamanho estimado do tubo endotraqueal


A fórmula para estimar o tamanho adequado do tubo endotraqueal
(diâmetro interno [d.i.]) para crianças de 2 a 1Oanos de idade, com base
na idade da criança:
Tamanho do tubo endotraqueal sem cuff (d.i. em mm) = (idade em anos/4)+4
A fórmula para a estimativa do tamanho de um tubo endotraqueal com cuff é a seguinte:
Tamanho do tubo endotraqueal com cuff (d.i. em mm) =
(idade em anos/4)+3,5
A pressão habitual de insuflação do cuff deve ser < 20 a 25 cm H2O.
Algoritmo de bradicardia pediátrica com pulso

Paciente com bradicardia

Comprometimento
cardlopulmonar?
• Estado mental Não
agudamente
alterado
• Sinais de choque
• Hipotensão

Sim
• Mantenha a
sequência ABC
Avaliação e suporte • Considere oxigênio
• Mantenha as vias aéreas patentes • Observe
• Ajude na respiração com ventilação com pressão • ECG de 12 eletrodos
• Identifique e trate as
positiva e oxigênio, conforme necessário
causas subjacentes
• Monitor cardíaco para identificar ritmo; monitore o
pulso, a pressão arterial e a oximetria

Inicie a RCP, se FC <60/min,


apesar da oxigenação e da
ventilação

Não
A bradicardia
persiste?
Doses/detalhes
Sim Dose 1onv de epinefrina:
0,01 mg/kg (0,1 ml/kg da
• Continue a RCP se FC <60/min
concentração de O,1 mglml).
• Acesso IV/1O
Repita a cada 3 ou 5 minutos.
• Epinefrina
Se o acesso 10/JV não estiver
• Atroplna para tônus vagai
disponível, mas tiver sido colocado
aumentado ou bloqueio AV primário
tubo endotraqueal (ET}, pode-se
• Considere estimulação
administrar dose ET: O,1 mg/kg
transtorácica/marca-passo
(O, 1 ml/kg da concentração de
transvenoso
1 mghnl).
• Identifique e trate as causas
subjacentes Dose IV/1O de atroplna:
0,02 mg/kg. Pode ser repetida uma
vez. Dose mínima de O,1 mg e dose
única máxima de 0,5 mg.
Sim Verifique o pulso Possíveis causas
a cada 2 minutos.
Hé pulso presente? • Hipotermia
• Hipóxia
Não • Medicações

Vá para Algorltmo de PCR em


pediatria
Avaliação e suporte inidais
• Mantenha as v:as aéreas patentes e auxfüe a respiração. conforme
necessário Cardioversão
• Administre oxigê~;o sincrontzada
• Monitor cardíaco pa~ ide~tr.icar ífJ":10; ~nitore o iJUlso, a pressão Comece com
arterial e a oximetria 0.5 a 1 J/kg; se
• Acesso ivno ,neficaz. ~umente
• ECG de 12 eletrodos. se d:spor.fvel para 2 J /kg.
Aplique sedação,
se necessário,
Provável taquicardia mas não atrase a
sinusal se Avalie o ritmo com cardioversão.
ECG de 12 eletrodos
• Ondas P presentes/
ou monitor
normais
• Intervalo RR variável
• Bebês: frequência
geralmente < 220/mir. adenosina
• Crianças: frequência Comprometimento • Primeira dose:
geralmente < 180/mi:1 cardiopulmonar"? bolus rápido

----- t - -- • Estado me:1tal


agudame:ite alterado
• Sinais de choque
:.\l~o de 0.1 mg/kg
(máximo: 6 mg)
• Segunda dose: '
1
• Hi~otensão ~olus rápido
Pesquise e de0.2 mg/kg
trate a causa. (segunda dose
l
1
máxima: 12 mgJ

{:s0,09 s} {>0,09 s } t~0.09 s)


Avalie a duração ane a dura
doQRS. doQRS.

l
Provável taquicardia Possível
Provável taquicardia Possível supraventricular taquicardia
supraventricular taquicardia • Ondas P a:..sentes/ ventricular
• Ondas P ausentes/ ventricular a:1orrr.ais
anormais • Intervalo RR r.ão
• Intervalo RR não variável
variável • Bet>ês: frequência
• Bebês: frequência geralmente
geralmente 2: 220/min
2: 220/min Cardioversão
• Crianças: frequência
• Crianças: sincronizada
geralmente
frequência É recome:idável
~ 180/mi:1 Se o ritmo for
geralmente consulta:- um
• Histórico de regular e o QRS
2: 180/min .especialista,
alterações abru;,tas monomórfico,
• Histórico de antes de realizar
na frequência consideare
alterações abruptas t:-atamen~o
adenosina.
na frequência medicamentoso
adiciona!.
Considere
manobras vagais.

• Se houver acesso IV/10, administre adenosina Recomenda-se


ou consultar um
• Se o acesso IV/10 não estiver disponível, Se houver acesso especialista.
ou se a adenosina for ineficaz, execute a IV/10, administre
cardioversão sincronizada adenosina.
Estimativa das
Otimizar a Ventilação e a Oxigenação Necessidades de fhaido
• Titule F102 para manter a saturação de oxi-hemoglobina de Manutenção
em 94%-99% (ou de acordo co:-:1 o estado do paciente);
se possível, descontinl!e o F!0 2 se a saturação for 100%. • Bebês< 10 kg:
• Considere colocação de via aérea avançada e capnografia 4 ml/kg por ho:"a
com forma de onda. Exemplo: Para um bebê de
• Se possível, busque um PC02 apropriado ac estado 8 kg, velocidade de infusão
do paciente e restrinja a exposição à hipercapnia ou de fluido estimada de
hipocapnia intensa. , manute:;ção
' - - - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - -~ 1 = 4 mL/kg por hora x 8 kg

---------1
= 32 mL por hora
• Crianças com 1O a 20 kg:
Avalie se há choque 40 ml/kg por hora +
Possíveis fatores causais 2 ml/kg por hora para caca
persistente e trate-o
1
Identifique e trate Hipovolemia
• Hipóxia i-<g acima de 1 Okg
1 fatores causais.
Íon de hicrogênio (acidose) Exemplo: ?ara uma criança
, ' • Considere bolus
Hipoglicerr.ia de 15 kg, velocidade de
de 20 ml/kg EV/
1
10 cristaloide
Hipo/hipercalem;a i:1fusão ée fiulào estimada
1. isotônico. Considere Hipotermia de manutenção
I· boius menores Pneumotórax hioertensivo
r i 40 ml po r ,hora
I

(p. ex., 1 OmL/kg), Tamponamer.to. cardíaco


Toxinas
!1· u· ·
+ (2 m Kg por nora x 5 ·Kg,1
se houver suspeita · = 50 ml por hora
!.j • Crianças >20 kg:
1 Trombose. pulmonar
de função cardíaca
Trombose. coronária
comprometida.
• Considere a
Trauma !! 60 mUkg por ~ora +
j necessidade de '-------------- \ i rnl/kç; por hora para
cada kç; acima ce 20 kg
1 suporte inotrópico
J. e/ou vasopressor para Exemplo: Para uma criança
,,
cnoque refratário a
fiuidos.
1
1 de 28 kg, velociàade de
l infusão de fluido estimada
1
___,. = de manuter.çào
1 I. 60 ml por hora

~ i
1
+ (i ml/kg por hora x 8 kg)
= 68 ml por hora
Choque normotensivo
"
Choque hipotensivo Após a estabilização inicial.
• Epinefrina • Epinefrina
ajuste a taxa e a composição
• Noradrenalina • Milrinona•
\. \. dos fluidos intravenosos

r l segundo o estado clínico e


o estado ce hidratação do

I
·t '\
paciente. Em geral, forneça
uma infusão contínua de
• Monitore e trate agitação e convulsões.
solução ccr1tenào dextrnse
• Monitore e trate hipoglicemia.
para bebês. Evite soluções
• Avalie a gasometria, os eletrólitos séricos e o cálcio no
sangue. hipotônicas em cria:1ças
• Se o paciente permanecer comatoso após a ressuscitação de criticamente enfermas; para
uma PCR. mantenha o controle direcionado da temperatura, a maioria dos pacientes,
incluindo tratamento agressivo da febre. use fluido isotônico, como
• Considere consultar um centro de tratamento terciário e soll!ção salina normal
transportar o paciente para esse local. (0,9% NaCI) ou solução de
------ - - -- - ----·------ Ringer-Lactato com ou sem
*A milrinona pode causar hipotensão. Portanto, seu uso e inicio dextrose. segundo o estado
geralmente devem ser reservados a pessoas com experiência em clínico da criança.
seu uso, início e efeitos colaterais (p. ex., equipe de UTI).
Oxigenação e ventilacão Verificar
Meça a oxiç;e:,açào e ter.!"a como meta a normoxer.iia en~e 94% e 99% (ou a saturação
ce ox:gê:1io norrr.a!/adec;uaca da criança).
IO 1


~eça e ~e~ha corr.o rr.eta uma Paco2 adequada para o c;uaéro subjacente do pacien:e e
1:mite a expos,içào à hipocapnia ou hipercapnia grave.
o
Monitorização hemodinâmica 1
Defina metas hemocinâmicas especificas c urante os cuidacos pós-PCR e revise l o
diariamente.
Monitore com !elemetria cardíaca. o 1

Monitore a pressão arterial. 1 o 1

1
Monitore o lactato sérico. o débito urinário e a saturação ce cxigêr.io ve;.oso ce:i~I
para ajudar a orientar os tratamentos.
1 D 1
1'
Use bolus de fluidos parer.terais com ou sem inotróp;cos ou vasopressores para manter
a pressão arterial sistólica maior que o quinto percer.til para icade e sexo. 1
D .
r

Controle direcionado da temperatura r.

Meça e monitore continuamente a temperatura central.


1

1 o
Evite e trate a febre imediatamente depois da PCR e durante e reac;t:ecirr.ento.
' o '
''

• .
Se o paciente estiver comatoso. aplique o con!role direcionado de
. 1
.. te:r.peran;ra
..
(32 C a 34 C) seguido por (36 • C a 37 5 • C) ou apenas corrt~o e airec,onaco de tempe-ran..'fô
j ,u I O ·
e
(36 • a 37,5 • e:. 1

/
' Evite os calafrios. o 1

..
l Monitore a pressão arterial e trate a hipotensão curante o reaquecimen:o. 1 o ;

. Neuromonitoramento
(
t
1

lr
J
Se o pacier.te tiver encefalopatia e os recursos estiverem disponíveis. monitore com
e!etroencefalograma contínuo.
o 1

~ Trate as cor.vulsões. o
t
t Considere exames de imagens do cérebro logo no inído para diagr.ostlcar as ca:.;sas
1 tratáveis da PCR.
l
1
o 1

:1
';
s Eletrólitos e glicose 1

.' Meça a glicemia e evite a hipoglicemia. D 1


l 1
Mantenha os eletrólitos nas faixas normais para evitar possíveis arritmias
1 potencialmente fatais.
'j
o 1
r

l Sedação
1
1 '
!
1
1
Trate com sedativos e ansiolíticos. o 1
1

1
• Prognóstico
.i1 Sempre considere várias modalidades (ciinicas e outras) em vez de um único fator preditívo. D
Lembre-se de que as avaliações podem ser modificadas por controle direcionado de
temperatura ou por h1potermia inc!uz:ca.
1
\
o
Consicere eletroencefalograma em conjunto com outros fatores no período de 7 c ias
depois c!a PCR.
o 1
1

Considere exames de imagens neurolóGicas. como ressonãncia maGnética, c ~rar.te os


primeiros 7 dias.
o 1,

-- - -- 'i

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