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America n J ASSOCIAllON
Heart OJ CRmCAL-CARE
Associat ion. NURSES
"
SAVP
Sinais vitais em crianças
As três tabelas abaixo são reproduçõe s ou modificaçõe s de Hazinski MF. Children are d ifferent. ln: Nursing
Care 'of the Critícal/y Ili Chi/d. 3rd ed. Mosby; 2013:1- 18, copyright Elsevier.
Frequências Cardíacas Normais* Frequências respiratórias normais*
1
1
Pressão 1
Pressão Pressão
Idade sistólica diastólica arterial média
(m mHg)* (mmHg)* (mmHgr
1
Nascimento (12 h, < 1.000 g) 39-59 16-36 28-42*
Nascimento (12 h, 3 kg) 60-76 31 -45 48-57
Neonato (96 h) 67-84 35-53 45-60
Bebê (1 a 12 meses) 72-104 37-56 50-62
1ª Infância (1 a 2 anos) 86-106 42-63 49-62
Idade pré-escolar (3 a 5 anos) 89-11 2 46-72 58-69
Criança em idade escolar (6 a 9 anos) 97-115 57-76 66-72
Pré-adolescente (1 Oa 12 anos) 102-120 61-80 71 -79
Adolescente (12 a 15 anos) 110-131 64-83 73-84
•As faixas de pressão sanguínea sistólica e diastóllca consideram o 50" percentil para altura em crianças de 1 ano de idade
ou mais.
'Pressões arteriais médias (pressão dlastólica + [diferença entre pressão sistólica e pressão diastólica + 31) para
1 ano ou acima,
considerando o 50" percentll para altura.
'Aproximadam ente igual à idade pós-concepçã o em semanas (pode acrescentar 5 mm Hg).
Dados de Gemelli M et ai. Eur J Pediatr. 1990;149(5)31 8-320; Versmold HT et ai. Pediatrics. 1981:67(5):607 -613;
Haque IU, Za,itsky
AL. Pediatr Crit Cara Med. 2007:8(2):138- 144; e Natlonal High 81ood Pressure Education Program Working Group
on High Blood
Pressure in Chlldren and Adolescents. The Fourth Report on the Diagnosis. Evaluation, and TrNtment of High
BJood Pressure ,n
Children and AdoJescents. NHLBI; 2005. NIH publicatlon 05-5267.
Avaliação inicial
(aparência, esforço respiratório,
circulação [cor])
Sim
Identificar
• Se houver RCE, vá para a lista de
verificação de Cuidados pós-PCR.
• Inicie a sequência avaliar/
ldentlflcarnntervlr.
Algoritmo de choque séptico em pediatria
Imediato (1 O a 15 min)
2
Estabilização inicial
• Mantenha a sequência ABC.
• Monitoramento da frequência cardíaca, pressão arterial e oximetria de pulso.
• Estabeleça o acesso IV/1O.
• Bolus de fluido: Administrar 1O a 20 ml/kg de bolus cristaloides isotônicos
(1 O ml/kg para neonatos e aqueles com comprometimento cardiovascular
preexistente). Avaliar cuidadosamente após cada bolus.
Primeira
hora 3
Na primeira hora
• Coleta de sangue para cultura e estudos laboratoriais adicionais, incluindo
glicemia e cálcio; não atrasar antibióticos ou fluidoterapia.
• Antibióticos: Dar antibióticos de amplo espectro.
• Avaliar cuidadosamente após cada bolus. Repetir o bolus de fluido, conforme
necessário, para tratar o choque. Parar se houver desenvolvimento de
crepitações, desconforto respiratório ou hepatomegalia.
• Administrar antipiréticos, se necessário
Metas de terapia: Melhoria no estado mental, normalização da frequência
cardíaca e temperatura, pressão arterial diastólica e sistólica adequada,
melhoria na perfusão (consulte 1)
Brierley J. Carcillo JA. Choong K. et ai. Clinicai pract ice parameters for hemodynamic support of pediatric
and neonatal septlc shock: 2007 updat e from the American College of Criticai Care Medicine. Crit Care Med.
2009:37(2):666-688~ Kissoon N, Orr RA, Carciilo JA. Updated American College of Criticai Care Medicin~
pediatric advanced ilfe support guidelines for management of pediatric and neonatal septic shock:
relevance to the emergency cara cllnlcian. Pedíatr Emerg Care. 2010;26(1 1):867-869.
Medicações usadas no SAVP
Medicamento j 1ndicações/dosagens
Adenosina TSV
• O, 1 mg/kg IV/I0 em aplicação rápida (máx. 6 mg), segunda dose 0,2 mg/kg IV/I0
em aplicação rápida (máx. 12 mg)
Brometo Asma
de ipratrópio • 250 a 500 mcg via inalação a cada 20 minutos, quando necessário, x 3 doses 1
Medicamento ! indicações/dosagens
Gluconato de cálcio Hlpocalcemla, hlpercalemla, hlpermagnesemia, overdose de bloqueadores dos
canais de cálcio
• 60 mg/kg (0,6 ml/kg) por bolus IV/IO lento durante a PCR. repetir quando necessário 1
TETsem cuff 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 N/A N/A
(mm)
TETcom cuff 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
(mm)
Ponta d o 9-9,5 9,5-10 10-10,5 10-10,5 10,5-11 11- 12 12,5-13,5 14-15 15,5-16,5 17-18 18,5-19,5
lábio (cm)
-
Aspiração (F) 8 8 8 8 8 8 10 10 10 10 12
Lâmina de 1 reta 1 reta 1 reta 1 reta 1 ret a 1 1 a 1,5 2 reta ou 2 reta ou 2 reta ou 2 a 3 reta 2 a 3 reta
amplitude L reta c urva curva curva ou curva ou curva
Estilete 6F 6F 6F 6F 6F 6F 10 F 10 F 10 F 14 F 14 F
VAO(mm) 50 50 50 50 50 60 60 60 70 80 80
VAN (F) 14 14 14 14 14 18 20 22 24 26 26
Dl•po•ltlvo 450 450 450 450 450 450 450 450-750 750-1000 750- 1000 1000
bolu-válvula-
rNl■cara
(mínimo em
ml)
Detector de Ped Ped Ped Ped Ped Ped Ped Adulto Adulto Adulto Adulto
ETCO,
LMA 1 1 1 1,6 1,5 2 2 2 2-2,5 2,5 3
Volume 20-30 24- 40 30-50 40-66 60-85 65-105 80-130 100-165 125-21 O 160-265 200-330
corrente
(ml)
Frequência 20 a 25/ 20 a 26/ 20 a 25/ 20 a 26/ 20 a 25/ 16 a 26/ 15 a 25/ 15 a 25/ 12 a 20/ 12 a 20/ 12 a 20/
min min mln mln mln mln min min min min min
Abreviações: F, Francês; LMA, via aérea de máscara laríngea; Ped, pediátrico; TET, tubo endotraqueal; VAN, via aérea nasofaríngea; VAO, via aérea orofaríngea.
Adaptado de Broselow™ Pedlatric Emergency Tape. Distribuído por Armstrong Medical Industries, Llncolnshlre, IL. Copyright 2019 Vital Slgns lnc.
Cortesia @ Becton. Dickinson and Company. Reimpresso com permissão.
/ ---
AI g oritm o de PCR pediátrica
.
1
Inicie a RCP
• Inicie a ventilação com bolsa-máscara e forneça oxigênio
• Coloque o monitor/desfibrilador
Sim
Ritmo chocável?
Assistolla/AESP
©1, Choque
~
JV
Epinefrina
imediatamente
4
RCP 2 min RCP 2 min
Acesso IV/1O • Acesso IV/1O
• Epinefrina a cada 3 a 5 min
• Considere via aérea
avançada e capnografia
Não
Ritmo chocável?
Sim
©f Choque
Ritmo
chocável?
Não
Sim
RCP 2 min
• Epinefrina a cada 3 a 5 min
11 _ _ _ ____.__ _ _ _ __
• Considere via aérea avançada,
RCP2min
Trate causas reversíveis
Ritmo Não
chocável?
Não Sim
Sim Ritmo
0 1, Choque
chocável?
8 t
RCP 2 min
• Amiodarona ou lidocaína
• Trate causas reversíveis
12 1 - - - - - - - - - ' - - - - ' - - - - - - - - -
• Se não houver sinal de retorno da circulação Vá para 7.
espontânea (RCE), vá para 10
• Se houver RCE, vá para a lista de verificação
de cuidados pós-PCR
Doses/Detalhes dos algoritmos
de PCR em pediatria
Comprometimento
cardlopulmonar?
• Estado mental Não
agudamente
alterado
• Sinais de choque
• Hipotensão
Sim
• Mantenha a
sequência ABC
Avaliação e suporte • Considere oxigênio
• Mantenha as vias aéreas patentes • Observe
• Ajude na respiração com ventilação com pressão • ECG de 12 eletrodos
• Identifique e trate as
positiva e oxigênio, conforme necessário
causas subjacentes
• Monitor cardíaco para identificar ritmo; monitore o
pulso, a pressão arterial e a oximetria
Não
A bradicardia
persiste?
Doses/detalhes
Sim Dose 1onv de epinefrina:
0,01 mg/kg (0,1 ml/kg da
• Continue a RCP se FC <60/min
concentração de O,1 mglml).
• Acesso IV/1O
Repita a cada 3 ou 5 minutos.
• Epinefrina
Se o acesso 10/JV não estiver
• Atroplna para tônus vagai
disponível, mas tiver sido colocado
aumentado ou bloqueio AV primário
tubo endotraqueal (ET}, pode-se
• Considere estimulação
administrar dose ET: O,1 mg/kg
transtorácica/marca-passo
(O, 1 ml/kg da concentração de
transvenoso
1 mghnl).
• Identifique e trate as causas
subjacentes Dose IV/1O de atroplna:
0,02 mg/kg. Pode ser repetida uma
vez. Dose mínima de O,1 mg e dose
única máxima de 0,5 mg.
Sim Verifique o pulso Possíveis causas
a cada 2 minutos.
Hé pulso presente? • Hipotermia
• Hipóxia
Não • Medicações
l
Provável taquicardia Possível
Provável taquicardia Possível supraventricular taquicardia
supraventricular taquicardia • Ondas P a:..sentes/ ventricular
• Ondas P ausentes/ ventricular a:1orrr.ais
anormais • Intervalo RR r.ão
• Intervalo RR não variável
variável • Bet>ês: frequência
• Bebês: frequência geralmente
geralmente 2: 220/min
2: 220/min Cardioversão
• Crianças: frequência
• Crianças: sincronizada
geralmente
frequência É recome:idável
~ 180/mi:1 Se o ritmo for
geralmente consulta:- um
• Histórico de regular e o QRS
2: 180/min .especialista,
alterações abru;,tas monomórfico,
• Histórico de antes de realizar
na frequência consideare
alterações abruptas t:-atamen~o
adenosina.
na frequência medicamentoso
adiciona!.
Considere
manobras vagais.
---------1
= 32 mL por hora
• Crianças com 1O a 20 kg:
Avalie se há choque 40 ml/kg por hora +
Possíveis fatores causais 2 ml/kg por hora para caca
persistente e trate-o
1
Identifique e trate Hipovolemia
• Hipóxia i-<g acima de 1 Okg
1 fatores causais.
Íon de hicrogênio (acidose) Exemplo: ?ara uma criança
, ' • Considere bolus
Hipoglicerr.ia de 15 kg, velocidade de
de 20 ml/kg EV/
1
10 cristaloide
Hipo/hipercalem;a i:1fusão ée fiulào estimada
1. isotônico. Considere Hipotermia de manutenção
I· boius menores Pneumotórax hioertensivo
r i 40 ml po r ,hora
I
~ i
1
+ (i ml/kg por hora x 8 kg)
= 68 ml por hora
Choque normotensivo
"
Choque hipotensivo Após a estabilização inicial.
• Epinefrina • Epinefrina
ajuste a taxa e a composição
• Noradrenalina • Milrinona•
\. \. dos fluidos intravenosos
I
·t '\
paciente. Em geral, forneça
uma infusão contínua de
• Monitore e trate agitação e convulsões.
solução ccr1tenào dextrnse
• Monitore e trate hipoglicemia.
para bebês. Evite soluções
• Avalie a gasometria, os eletrólitos séricos e o cálcio no
sangue. hipotônicas em cria:1ças
• Se o paciente permanecer comatoso após a ressuscitação de criticamente enfermas; para
uma PCR. mantenha o controle direcionado da temperatura, a maioria dos pacientes,
incluindo tratamento agressivo da febre. use fluido isotônico, como
• Considere consultar um centro de tratamento terciário e soll!ção salina normal
transportar o paciente para esse local. (0,9% NaCI) ou solução de
------ - - -- - ----·------ Ringer-Lactato com ou sem
*A milrinona pode causar hipotensão. Portanto, seu uso e inicio dextrose. segundo o estado
geralmente devem ser reservados a pessoas com experiência em clínico da criança.
seu uso, início e efeitos colaterais (p. ex., equipe de UTI).
Oxigenação e ventilacão Verificar
Meça a oxiç;e:,açào e ter.!"a como meta a normoxer.iia en~e 94% e 99% (ou a saturação
ce ox:gê:1io norrr.a!/adec;uaca da criança).
IO 1
•
~eça e ~e~ha corr.o rr.eta uma Paco2 adequada para o c;uaéro subjacente do pacien:e e
1:mite a expos,içào à hipocapnia ou hipercapnia grave.
o
Monitorização hemodinâmica 1
Defina metas hemocinâmicas especificas c urante os cuidacos pós-PCR e revise l o
diariamente.
Monitore com !elemetria cardíaca. o 1
1
Monitore o lactato sérico. o débito urinário e a saturação ce cxigêr.io ve;.oso ce:i~I
para ajudar a orientar os tratamentos.
1 D 1
1'
Use bolus de fluidos parer.terais com ou sem inotróp;cos ou vasopressores para manter
a pressão arterial sistólica maior que o quinto percer.til para icade e sexo. 1
D .
r
1 o
Evite e trate a febre imediatamente depois da PCR e durante e reac;t:ecirr.ento.
' o '
''
• .
Se o paciente estiver comatoso. aplique o con!role direcionado de
. 1
.. te:r.peran;ra
..
(32 C a 34 C) seguido por (36 • C a 37 5 • C) ou apenas corrt~o e airec,onaco de tempe-ran..'fô
j ,u I O ·
e
(36 • a 37,5 • e:. 1
/
' Evite os calafrios. o 1
..
l Monitore a pressão arterial e trate a hipotensão curante o reaquecimen:o. 1 o ;
. Neuromonitoramento
(
t
1
lr
J
Se o pacier.te tiver encefalopatia e os recursos estiverem disponíveis. monitore com
e!etroencefalograma contínuo.
o 1
~ Trate as cor.vulsões. o
t
t Considere exames de imagens do cérebro logo no inído para diagr.ostlcar as ca:.;sas
1 tratáveis da PCR.
l
1
o 1
:1
';
s Eletrólitos e glicose 1
l Sedação
1
1 '
!
1
1
Trate com sedativos e ansiolíticos. o 1
1
1
• Prognóstico
.i1 Sempre considere várias modalidades (ciinicas e outras) em vez de um único fator preditívo. D
Lembre-se de que as avaliações podem ser modificadas por controle direcionado de
temperatura ou por h1potermia inc!uz:ca.
1
\
o
Consicere eletroencefalograma em conjunto com outros fatores no período de 7 c ias
depois c!a PCR.
o 1
1
-- - -- 'i