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E24
Estudos Interdisciplinares em Humanidades e Linguagens / Organizador Jairo da
Silva e Silva – Tutóia, MA: Diálogos, 2023. 300p.
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
ISBN 978-65-89932-81-9
DOI: 10.52788/9786589932819
CDD 400
contato@editoradialogos.com
www.editoradialogos.com
Sumário
1 Trecho de “O que foi feito de Vera”, canção de Milton Nascimento, lançada em 1978 no
álbum Clube da Esquina 1 e 2. Letra disponível em: https://www.letras.mus.br/milton-
nascimento/47439/. Acesso em: 20 jan. 2023.
2 Máxima atribuída ao poeta chileno Pablo Neruda. Em tradução livre: “Poderão cortar todas
as flores, mas não poderão parar a primavera”.
DOI: 10.52788/9786589932819.1-1
Resumo: Este trabalho problematiza a fissura de um estado democrá-
tico quanto a violações de direitos humanos na ordem da segurança
pública. Objetiva questionar, num contexto de fatos e silenciamen-
tos, dentro de uma estrutura social racista, quais as memórias podem
existir nas narrativas oficiais. O recorte adotado abrange o uso da força
policial, dentro dos limites pregados no âmbito democrático de direi-
to, envolto nas legalidades que o estado brasileiro preconiza e se insere
nos termos assinados nos tratados e acordos internacionais, em rela-
ção à investigação e punição a violações de direitos humanos. Provoca
percepções diante de pensamentos expressos de forma naturalizada no
cotidiano frente a notícias que envolvem crimes, violência, chacinas e
mortes em favelas, quer seja em conversas informais ou comentários
em periódicos online, por exemplo. Nestas fontes sinalizadoras, algu-
mas, são até temerárias em seu teor, dentro de uma democracia. Com
muitas falas que convergem pensamentos onde o desprezo pelas in-
vestigações do Ministério Público – MP, imperam. Ao invés do apoio,
defesa e garantia do respeito à democracia e aos direitos humanos em
consonância com o cumprimento das leis. Imaginários infindos de en-
tendimentos que dissociam o caráter racial como fator determinante
diante das condições de desigualdade quanto à precariedade, no brasil.
Vários posicionamentos, mascaram este ponto não equânime e o asso-
ciam, só a questões econômicas. Assim, a solidificação de falsas ideias,
são mantidas em relação a gerações de pessoas pretas, que sobrevi-
vem com mínima condição de dignidade de vida nas grandes cidades.
Por metodologia adota base teórica historicizada do autor (SODRÉ,
2002) aliada a dados estatísticos em pesquisas atuais para configurar o
cenário em análise.
Palavras-chave: Chacina; Favela; Memória; Narrativas; Polícia.
4 Disponível em: Chacinas policiais | GENI (uff.br). Acesso em: 11 dez. 2022.
O exemplo do Jacarezinho
5 Disponível em: Polícia do Rio produz sua maior chacina numa favela: 28 mortos
(projetocolabora.com.br). Acesso em:14 dez. 2022.
6 Disponível em: Em afronta ao STF, polícia do Rio impõe sigilo a operação do Jacarezinho
e outras ações na pandemia por cinco anos | Atualidade | EL PAÍS Brasil (elpais.com). Acesso
em: 12 dez. 2022.
7 Disponível em: Jacarezinho: Polícia do Rio impõe sigilo de 5 anos a relatório; OAB critica -
24/05/2021 - UOL Notícias. Acesso em: 6 dez. 2022.
9 Disponível em: Jacarezinho: Polícia do Rio impõe sigilo de 5 anos a relatório; OAB critica -
24/05/2021 - UOL Notícias. Acesso em: 10 dez. 2022.
Considerações finais
Por mais que a memória oficial seja seletiva, ela não pode apagar
os fatos. As narrativas silenciadas podem sempre subverter a lógica e
encontrar alguma brecha para serem propagadas. Entre erros e acer-
tos, os caminhos podem ser percorridos, o tratado neste artigo está en-
volto em um panorama atravessado por questões profundas que não
podem ser ignoradas e devem ser trabalhadas em prol de um horizonte
mais justo, menos desigual, menos letal.
Entendemos a necessidade de trilhar para o afastamento de: um
palco de matanças de repercussão nacional e internacional; alta letali-
dade de criminosos, inocentes e policiais; ações frequentes de ocupa-
ção policial onde deveria ser exceção; polícia que mata e não é respon-
sabilizada pelos seus crimes; alta impunidade; fragilidade no controle
de entrada, circulação de drogas ilícitas e armamentos, bem como,
O protagonismo feminino no
Projeto de Assentamento Frei Vantuy:
uma história de luta e resistência
Elionai Mendes da Silva
DOI: 10.52788/9786589932819.1-2
Resumo: A história da comunidade rural do Projeto de Assentamen-
to Frei Vantuy é marcada por grandes lutas. Lutas essas que atravessa-
ram 23 anos de resistência contra o preconceito, o machismo e discur-
sos hegemônicos que tentam demarcar o lugar da mulher neste espaço
social. Nesse contexto, o protagonismo feminino ganha destaque ao
propor ações que rompem com paradigmas pré-estabelecidos, ampli-
ficando as suas vozes e destacando o papel da mulher na construção
identitária desta comunidade, bem como de sua própria história de
vida, na busca pela igualdade de gênero e participação cidadã. Diante
desse panorama, este trabalho objetiva discorrer, em breves palavras,
sobre a trajetória de luta e de resistência que possibilitou o despontar
do Assentamento Frei Vantuy, Ilhéus/Bahia, no cenário regional, em
diferentes seguimentos sociais, por meio da organização e represen-
tação feminina. Para tanto, realizaremos um resgate da memória e de
vivências daquelas que abrigam em seu âmago o amor e o cuidado
pela terra. Uma terra que alimenta sonhos e pessoas, que resgata vidas
e que torna a mulher protagonista no desempenho de diferentes pa-
péis sociais enquanto atua ativa e politicamente na sociedade brasilei-
ra. Assim, nossas discussões se materializam, neste espaço discursivo,
por meio das narrativas de mulheres que lutou, luta e vive da e pela
terra, a fim de proporcionar-lhes notoriedade e reconhecimento por
suas constantes lutas ao potencializar esse lugar de fala.
1 A expressão “a linda princesinha” do Sul foi alcunhada pelo compositor baiano Itamar.
2 A cidade de Ilhéus foi e ainda é um dos cenários que ficou imortalizado na escrita de Jorge
Amado.
3 O Movimento de Libertação dos Sem Terra – MLST – anos depois, foi subdividido em dois
movimentos: O Movimento Livre da Terra (MLT) e o Movimento dos Sem Terra (MST).
Considerações finais
Assentamento Palmares:
memória e resistência
Isabel Soares de Carvalho
DOI: 10.52788/9786589932819.1-3
Resumo: Este trabalho busca entender de forma dinâmica e parcial a
política de memória contida nos 28 anos do Projeto de Assentamen-
to Palmares, fruto da luta pela Reforma Agrária no Sudeste do Pará,
através do Movimento Sem-terra -MST. O trabalho se fundamenta no
processo de identidade cultural e histórica pela via das artes, poesia,
eventos artísticos e depoimentos de pessoas fundadoras do assenta-
mento. Trata-se de uma análise documental, para melhor contextuali-
zar ao leitor de que lugar se fala. A proposta é descrever de forma clara
essa narrativa evidenciando as relações e modo de viver dessa comuni-
dade que se fundamenta na história da luta pela terra no sudeste do
Pará. O cuidado com a terra, a cultura e costumes que se encontram
numa comunidade formada por indivíduos de diferentes regiões do
país e se reinventam no processo de resistência e organização social.
Palavras-chave: Memória; História; Identidade.
Introdução
Assentamento Palmares
História e resistência
Por toda sua história até aqui Palmares carrega um nome signi-
ficativo. Ele surge no encontro entre a luta dos povos do campo no
encontro do Movimento Sem Terra e a história de resistência do Qui-
lombo dos Palmares, liderados por Zumbi. O nome de todas as ruas
do Assentamento faz uma homenagem a mártires e datas que foram
e são importantes na luta pela terra, lutaram por justiça aos mais ne-
cessitados.
O MST, está na região desde o início dos anos 90, nesse período
havia ocupado uma parte da fazenda Rio Branco. O grupo decidiu
por unanimidade ocupar uma imensa faixa de terra do outro lado do
1 O Jeca Tatu é um evento organizado pela Liga das Agremiações Junina de Parauapebas
(Liajup) em parceria com a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult).
Considerações finais
Referências
DOI: 10.52788/9786589932819.1-4
Resumo: Neste trabalho temos uma pesquisa de fontes orais por meio
de coleta de narrativas míticas a fim de servirem de suporte para inves-
tigação de elementos do tempo presente. A saber: narrativas sobre a
entidade mitológica do Ataíde (ser monstruoso que vive nas áreas de
manguezais em Bragança-PA); como se deu o processo de transposi-
ção da narrativa oral para o registro escrito; como o mito interfere na
vida (real) dos indivíduos que “convivem” com ele; como o saber tra-
dicional envolto por este mito pode ter reflexos bem contundentes no
saber academizado. Realizou-se, portanto, um diálogo entre os pon-
tos de vista teóricos, historiográficos e metodológicos sob a perspecti-
va social. A base metodológica deu-se pela pesquisa bibliográfica e de
campo com imersão no cotidiano da comunidade pesqueira do Ta-
peraçu-Porto acerca da história oral, memória e entrevista, esta sob a
perspectiva da transcrição/tradução cultural. Assim, o embasamento
teórico sobre História e Sociologia é fundamentado em Noronha &
Rocha (2008), em ralação à História destaca-se Ciro Cardoso (2005)
e, para História Oral, Alessandro Portelli (1997). Larrosa (1996) e Re-
eves-Ellington (1999) protagonizaram as discussões acerca de transcri-
ção e tradução. Dessa forma, as análises possibilitaram compreender o
homem, sua relação com o mundo e com o presente.
Narrativa
‘Lá na praia do Mata Boi, quando existia, agora não existe mais. Fomos
três: eu, um pescador meu e um passageiro. Chegamos lá de noite. Logo
na chegada tinha um rancho com moradores. Então perguntaram (ao
rapaz):
– Tu vai dormir aonde?
– Eu vou dormir lá em cima, acolá.
5 Mesmo que madorna e modorra: Vontade patológica de dormir. Sonolência, Apatia. In:
PRIBERAM DICIONÁRIO. http://www.priberam.pt/.
6 Causar ou sofrer incômodo ou aflição. In: PRIBERAM DICIONÁRIO. http://www.priberam.
pt/.
7 Recobrou os sentidos.
8 Palmo.
9 Morro.
Caracterização da entidade
Referências
DOI: 10.52788/9786589932819.1-5
Resumo: O presente trabalho propõe-se a analisar a obra Notas
Dominicaes, do aventureiro e comerciante francês Louis-François de
Tollenare-Gramez, tendo em vista as suas impressões sobre a escravidão
no Brasil do século XIX. Para tanto, identificamos, a partir de escopo
interpretativo adotado e das correlações com estudiosos da área, que
Tollenare empreende críticas à prática da escravidão em território
brasileiro, considerando, contudo, que se trata ainda do olhar do
estrangeiro acerca da escravidão. Objetiva-se, portanto, identificar as
passagens que atestam a visão do europeu sobre os costumes e práticas
escravagistas no Brasil, efetuando uma interpretação que coloque
em destaque os contrastes decorrentes da visão que o outro tem dos
povos nativos e/ou escravizados. Tendo em vista que, mesmo que o
estrangeiro busque desenvolver uma visão mais crítica e humanizada
acerca da escravidão, ainda assim será inculcada de preconceitos e
parcialidade.
Introdução
O aspecto brutal da escravidão nauseia aos que com ela não estão
acostumados. Mas para os que dela usufruem ou lucram, torna-se algo
sedutor. É o que ocorre com os religiosos, segundo o viajante francês,
que em muitos momentos testemunhou membros do clero recebe-
rem um tratamento distinto por parte dos escravos:
Acabam de trazer um negro que havia tugido para omatto ha cinco dias.
Estava num estado lastimável; não tinha tido o instincto de se alimentar
de fructos silvestres [...]. Não soffreu severa correcção devido ao seu
estado doentio; receio, porem, que isto aconteça quando se restabelecer.
O cirurgião que foi chamado me disse que attribue o estado do fugitivo
a ter elle comido terra; me assegura, bem como o plantador, que os
negros, por preguiça ou por desespero, sabem muito bem tornar-se
doentes por este processo que os faz inchar e frequentemente morrer.
Estas suspeitas são confirmadas pelo entorpecimento do pulso; me
informam que a moléstia occasionada pelo envenenamento pelo
succo da mandioca se manifesta por uma desigualdade e acceleração
considerável das pulsações. O Sr. R., no começo do seu estabelecimento,
perdeu vários negros que se tinham envenenado com terra, e os faz vigiar
cuidadosameute quando manifestam symptomas de melancholia.
(TOLLENARE, 1956, p. 59).
Considerações finais
Referências
Antropofagia em relatos de
viagem: uma análise de
Duas Viagens ao Brasil,
de Hans Staden
Mauro Lopes Leal
DOI: 10.52788/9786589932819.1-6
Resumo: O estudo em questão tem por escopo interpretar a obra
Duas Viagens ao Brasil, de Hans Staden, tendo em vista o fenôme-
no da antropofagia. Faremos uma apresentação dos relatos presentes
na obra, uma vez que Hans Staden foi cativo do povo Tupinambá,
o qual demonstrava interesse em canibaliza-lo. Desse modo, situare-
mos duas culturas distintas, a europeia e a dos povos nativos, lado a
lado, visando reconhecer diferentes possibilidades de interpretação do
mesmo fenômeno, a saber: a antropofagia. Contrapondo as duas cul-
turas, teremos a opção de entrever diferentes perspectivas de mundo,
partindo da distinção entre canibalismo e antropofagia, bem como,
entre antropofagia como um ritual sagrado (na perspectiva dos povos
originários) e a visão eurocêntrica, marcada pela fé e doutrina cristã, a
qual irá demonizar tal prática cultural.
Introdução
Hans Staden esteve por duas vezes no Brasil: na primeira vez, par-
tiu da Alemanha para Portugal e deste para Pernambuco. Ao lado dos
portugueses nesta primeira empreitada, auxiliou-os na busca por pau-
-brasil e no combate às embarcações de nacionalidade francesa. Na
sua segunda viagem, Staden partiu de Sevilha em direção ao Rio da
Prata. Entretanto, a embarcação naufragou no litoral que atualmente
pertence a Santa Catarina.
Rumou para São Vicente com o intuito de fretar um navio que
deveria levá-lo a Assunção, mas este também naufragou. Salvou-se na-
dando até a praia juntamente com outros companheiros. Tornou-se
artilheiro dos colonos portugueses para defender o Forte de São Filipe
da Bertioga. Foi tornado prisioneiro ao sair para caçar acompanhado
de uma pessoa escravizada:
Considerações finais
Referências
DOI: 10.52788/9786589932819.1-7
Resumo: Este trabalho visa auxiliar docentes de linguagens e códigos
às práticas pedagógicas da literatura indígena brasileira contemporâ-
nea, considerando em específico a aplicação da Lei nº 11.645/2008,
que menciona a obrigatoriedade do estudo da história e cultura in-
dígena e também afro-brasileira na sala de aula de educação básica e
respectivas literaturas. Como objetivos principais, intenciona-se a
princípio refletir sobre essa temática ainda pouco conhecida e traba-
lhada (como expressões artística na dança e objetos artesanais) por
profissionais dessa área voltada à literatura, tendo em vista que esses
docentes quando discentes universitários, não tiveram preparo bási-
co para essa abordagem em sua profissão; e instruir como a literatu-
ra indígena poderá ser aplicada de forma relevante em suas escolas.
Quanto à metodologia, decidiu-se pela abordagem quantitativa e com
procedimentos bibliográficos, tendo por fundamentação teórica, es-
tudos às práticas da literatura em sala de aula (DALVI et al., 2013)
bem como à Literatura Indígena Contemporânea (DORRICO et
al., 2018). Como resultado dessa pesquisa, observamos que ainda há
desconhecimento a abordagem indígena na escola voltada a produção
literária, tanto pelo corpo docente quanto pelos discentes. Concomi-
tante com essa informação, pode-se pensar, planejar e praticar uma
educação decolonial e significativa para ambos da comunidade escolar
com propostas didáticas, bem como ressaltar a relevância dos povos
indígenas em nossa construção cultural e identitária.
1 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE 2010, existem 341
Povos Indígenas tanto em contexto rural quanto urbano (segundo a tabela de Povos/etnias).
2 De acordo com o portal de jornalismo CNN Brasil, essa sigla se tornou um acrônimo
para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer, com um sinal “+” para reconhecer
as orientações sexuais ilimitadas e identidades de gênero usadas pelos membros dessa
comunidade.
Nota-se com esse gráfico, que mesmo dentro de sua escolha lite-
rária, a Literatura Indígena ainda é pouco mencionada. Autoria Bran-
ca, Autoria Negra e Autoria Feminista, comportam o ranking dessa
categoria. Das 5 (cinco) pessoas que mencionaram escolher autoria
indígena, 4 (quatro) são estudantes e apenas uma, professor, mesmo
assim, sendo de outro estado. Das escolhas feitas pelos estudantes para
leituras dentro dos últimos cinco anos, foram citadas as literaturas de
autoria negra, branca, indígena, feminista e LGBTQIA+, já nas es-
colhas dos professores e coordenador, mencionaram apenas, autorias
branca, negra e feminista.
Considerações finais
Referências
ALVES, José Hélder Pinheiro. O que ler? Por quê? A literatura e seu ensino.
In: DALVI, Maria Amélia; REZENDE, Neide Luiza de; JOVER-FALEIROS,
Rita (org.). Leitura de literatura na escola. São Paulo: Parábola, 2013. p. 35-50.
ASSARÉ, Patativa. Cante Lá que Eu Canto Cá. Editora Vozes, 2014.
BRASIL, Presidência da República. Lei nº 11.645, de 10 março de 2008.
El género teatral y la
dramatización en clases de ELE:
reflexiones y acciones
Hernandes Baia Pires
Maria José Souza Lima
DOI: 10.52788/9786589932819.1-8
Resumo: Estender o tempo de exposição dos alunos a distintas situ-
ações de uso da língua estrangeira, é primordial para o êxito do pro-
cesso de ensino/aprendizagem. Pensando nisso, este trabalho busca
apresentar o gênero teatral e a dramatização como ferramentas capazes
de gerar o uso no contexto real da língua meta e até ser um meio pelo
qual pode-se trabalhar em sala de aula as quatro habilidades linguísti-
cas (leitora, escrita, escuta e fala) que são o objetivo de aprender um
segundo idioma (L2). Tendo o espanhol como língua meta e Cristina
Cebulski (2012) Juntamente com Hidalgo Martín (2012) como prin-
cipais contribuições teóricas e a obra “La casa de Bernarda Alba” de
Federico García Lorca (1936) como nosso objeto de exemplificação, o
presente trabalho busca atingir seu objetivo pela exposição da história
do teatro, bem como a relação direta que seu uso pode ter nas aulas de
ELE, através de uma análise bibliográfica, ou seja, uma pesquisa quali-
tativa; posteriormente, discorremos sobre nossas projeções em relação
a este estudo, as se pode resumir no desejo de gerar uma reflexão no
professores de ELE a respeito das ferramentas que temos disponíveis
para aperfeiçoar nosso trabalho docente e, por fim, encerra-se este tra-
balho concluindo que o Teatro pode ser uma boa ferramenta de ensi-
no/aprendizagem.
2 Del lat. dithyrambus < gr. dithyrambos, composición poética en honor al dios Dioniso
(Grecia) o Baco (Roma) Disponible en: https://es.thefreedictionary.com/ditirambo.
Fuente: https://bit.ly/40jzpS4.
8 Son las indicaciones que escribe el autor sobre el modo en que debería llevarse la obra a las tablas.
En práctica
de-bernarda-alba-de-federico-garcia-lorca/.
Acto
La Poncia descubre la relación entre Adela y Pepe el Romano.
segundo
Referencias
DOI: 10.52788/9786589932819.1-9
Resumen: Este trabajo tiene como enfoque el uso de estrategias de
enseñanza variadas para la enseñanza de lengua extranjera, de esta ma-
nera, objetiva comprender el proceso de la comunicación y la impor-
tancia de la oralidad en la enseñanza y aprendizaje, además de aclarar
algunas dudas sobre los métodos de enseñanza, así como las activida-
des y ejercicios que puedan ser realizados en este proceso, o como el
uso de estrategia de aprendizaje para viabilizar la enseñanza como un
todo. Para el alcance de los objetivos se optó por la metodología de
revisión de literatura, teniendo en vista que la pesquisa bibliográfica
posibilita el levantamiento de la producción literaria relativa al tema
abordado (SOUSA; OLIVEIRA; ALVES, 2021). Para que los facto-
res como la ansiedad, la falta de autoestima, la inhibición y la falta de
motivación presente en la adquisición de un nuevo idioma no per-
judiquen el aprendizaje de la lengua existen estrategias que ayudan a
perder el miedo a participar o a cometer errores, a sentirse en un am-
biente agradable y a formar parte de un grupo de mutua ayuda y coo-
peración, son el caso de las estrategias directas e indirectas. Así como
respecto a la aptitud, la personalidad y el estilo de aprendizaje se puede
destacar la relación que guardan con las estrategias de aprendizaje y
de comunicación, ya que estos tres factores determinan las estrategias
que usarán los aprendices tanto para asimilar el conocimiento como
para solucionar las limitaciones durante el proceso comunicativo.
La lengua abarca una gran variedad de discursos que van desde los más
coloquiales, que son los que los niños aprenden de manera natural en
su entorno familiar y con los que algunos llegan a la escuela, hasta los
más formales que requieren de un grado de preparación, que suponen
un proceso de enseñanza y aprendizaje sistemático, continuo. Asumir
la enseñanza y el aprendizaje de habilidades orales que permitan
la construcción de sujetos participativos, democráticos, los cuales
demandan la construcción de una voz propia, el uso de la palabra
pública y el ejercicio de una atenta escucha. Por lo tanto, es imperativo
abrir espacios en el aula que tengan como propósito principal el trabajo
de la oralidad, desde los diversos géneros discursivos, en los cuales, las
normas, las reglas o pautas regulen las interacciones verbales. Donde las
situaciones que se provoquen sean de interés de los niños, con temas
también expresados y elegidos por ellos, y convertidos en escenarios de
preparación para enfrentarse a los diferentes tipos de interacciones de la
vida, dentro y fuera de la escuela. (GONZALES, 2018, p. 10).
Estrategias de aprendizaje
Referencias
Alternativa de métodos
pedagógicos para estimular
alunos com dislexia no ensino
da Matemática
Katiane de Jesus da Silva
DOI: 10.52788/9786589932819.1-10
Resumo: Este artigo apresenta propostas de materiais pedagógicos
como recurso para o desenvolvimento do trabalho na Educação Inclu-
siva numa abordagem teórica. A pesquisa destaca os recursos didáti-
cos como alternativa de estímulo na inclusão escolar para pessoas com
deficiência, tendo como foco principal a pessoa com dislexia. Portanto
recorreu-se aos pressupostos teóricos de Snowling (2004) e Montes-
sori (1965), baseia-se na lei nº 9.394, lei de Diretrizes e Bases da Edu-
cação (LDB), a qual rege a educação nacional e pode ser considerada
uma representação da inclusão neste discurso. Diante exposto lança
luz às alternativas, técnicas e recursos, através da teoria de Montesso-
ri no ensino da Matemática bem como suas relações educacionais no
ambiente escolar. Um conjunto de variáveis interfere nesse processo,
em decorrência de fatores e métodos pedagógicos a serem aplicados
em sala de aula, levando em consideração que a dislexia causa uma
desvantagem pedagógica, insegurança e interfere na autoimagem do
disléxico. Dessa forma, há necessidade de mudança nos métodos apli-
cados para que a educação inclusiva seja realmente efetivada nas esco-
las, além do espaço o meio preparado e o material didático têm como
função, estimular e desenvolver na criança um impulso interior que se
manifesta no trabalho espontâneo do intelecto.
O que é a dislexia
Fonte: https://images.app.goo.gl/oXPXvEFLkfiZ91gv9.
Acesso em: 28 jan. 2023.
Recursos
Material dourado
Caixa de areia
Formas geométricas
Tangram
Figura 6: Tangram.
Considerações finais
Referências
Materiais didáticos,
fontes digitais e recursos
educacionais abertos (REA)
no ensino de História
Cristina Ferreira de Assis
Rhadson Rezende Monteiro
DOI: 10.52788/9786589932819.1-11
Resumo: Com o advento da globalização, as sociedades passam a vi-
venciar uma nova mudança em relação ao tempo e espaço, uma vez
que os fatos e acontecimentos ocorridos ganham novas proporções e
abordagens (JENKINS, 2009). Com isso, a necessidade de novas lin-
guagens e fontes educacionais no Ensino de História, se faz primor-
dial, onde os alunos percebam o estudar História com mais criticidade
e maior envolvimento nas propostas pedagógicas apresentadas pelos
professores (KARNAL et al., 2020). O presente capitulo de livro traz
reflexões sobre os recursos, materiais e fontes do ensino de história
como linguagens para cultura escolar. A discussões em torno da práti-
ca de ensino em História requerem um longo percurso teórico no que
tange ao modo como ensinar e aprender História no tempo presente.
O objetivo é, portanto, apresentar a discursão teórica sobre a temática
a luz da bibliografia, com abordagem qualitativa e objetivo explora-
tório. Como conclusões são apresentadas práticas e possibilidades do
uso de diversas linguagens e didáticas para o ensino e aprendizagem.
Considerações finais
Referências
Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação no
currículo da Educação Profissional:
uma análise entre teoria e
prática interdisciplinar
Italanei Oliveira Fernandes
DOI: 10.52788/9786589932819.1-12
Resumo: A todo o momento o mundo está em transformação, não
sendo diferente no contexto escolar, onde a comunidade acadêmica
precisa estar a todo tempo atualizando suas práticas dentro e fora de
sala de aula. Tal dinâmica também ocorre na educação profissional,
onde as questões das tecnologias digitais e o currículo precisam estar
em constante transformação. Nos últimos anos, com o advento da
BNCC (Base Nacional Comum Curricular) essas questões reforça-
ram a necessidade de um trabalho interdisciplinar. Sendo assim, no
presente artigo pretende-se observar como o acesso às Tecnologias
Digitais da Informação e Comunicação aliadas à interdisciplinaridade
prevista na BNCC apresenta-se como imprescindível na construção
do conhecimento e aprimoramento dos indivíduos no curso técnico
em Informática integrado ao ensino médio no Instituto Federal Baia-
no Campus Uruçuca. Para tanto será observado o currículo utiliza-
do por esse curso, e como o papel das tecnologias digitais auxiliam
nesse processo de interdisciplinaridade. Trata-se; portanto, de um
estudo qualitativo, com procedimentos bibliográficos e documental,
tenho em vista que o embasamento teórico assenta-se em documen-
tos educacionais institucionais como a LDB, DCNEM E BNCC por
exemplo observando a prática docente e as ferramentas utilizadas para
desenvolver um trabalho que atenda ao que se espera do ensino pro-
fissional da Rede Federal utilizando as tecnologias da informação e
comunicação, de modo a facilitar o acesso às questões ligadas à prática
pedagógica.
Considerações finais
Referências
DOI: 10.52788/9786589932819.1-13
Resumo: As diferentes abordagens da Sociologia da Educação já des-
nudaram que a trajetória educacional de um indivíduo é um caminho
complexo, que envolve muito mais que apenas o seu próprio esforço.
Há fatores sociais que potencializam ou obstaculizam o sucesso es-
colar. A identificação de tais fatores é crucial para retroalimentar as
práticas e políticas institucionais. No rumo desse pensamento, não é
suficiente apenas garantir que adolescentes e jovens estejam na esco-
la. É preciso compreender e intervir nas questões relacionadas à per-
manência e desempenho escolar. Por isso mesmo, este trabalho tem
como objetivo apresentar resultados preliminares de pesquisa voltada
ao perfil educacional dos estudantes do IF Baiano Campus Uruçuca,
nos cursos de Ensino Médio Integrado. Ainda em execução, a investi-
gação tem permitido a produção de séries temporais de dados estatís-
ticos a partir de três fontes distintas, devendo estes dados serem ana-
lisados não apenas por meio de modelos estatísticos, mas também à
luz da Teoria da Reprodução, de Pierre Bourdieu, com destaque para
os conceitos de Habitus e Capital Cultural. Os insumos provenientes
da análise desses dados devem informar o conteúdo de sugestões de
aprimoramento nas políticas de permanência e êxito para estudantes
do Ensino Médio Integrado no IF Baiano Campus Uruçuca, dentre
os quais aproximadamente 86% se autodeclaram negros e são benefi-
ciários de ações afirmativas como as referidas políticas; fomentando,
portanto, reflexões sobre a educação das relações étnico-raciais (MU-
NANGA; GOMES, 2016).
A educação na perspectiva
intercultural: narrativas e experiências
docentes na Escola Municipal Criança
Esperança, Abaetetuba/PA
Antonilda da Silva Santos
DOI: 10.52788/9786589932819.1-14
Resumo: o presente capítulo tem a intenção de evidenciar a impor-
tância de incluir a diversidade humana no contexto escolar, pois as pes-
quisas sobre questões que envolvem a diversidade no ambiente escolar,
pode ser justificada pelo fato de que precisamos trabalhar na perspec-
tiva de uma educação pautada na pluralidade. Para tanto, partimos
do seguinte questionamento: como a educação intercultural pode se
concretizar e potencializar o currículo, a didática e a prática pedagó-
gica no cotidiano da sala de aula? Sendo assim, traçamos os seguintes
objetivos: analisar o sentido cultural de se educar a partir do trabalho
pedagógico pautado numa educação intercultural; dimensionar quais
os desdobramentos que as práticas pedagógicas fundamentadas numa
educação intercultural provocam enquanto elementos potencializa-
dores para a promoção do respeito a diversidade; identificar em que
medida os professores da escola, lócus da pesquisa, conseguem traba-
lhar na perspectiva de uma educação intercultural dialogando com o
currículo oficial da escola correlacionando didática e prática pedagó-
gica. A pesquisa pauta-se a partir de referenciais teóricos atinentes aos
estudos sobre interculturalidade (FLEURI, 2001; WALSH, 2009),
bem como ao currículo (APLLE, 2000) e ao planejamento escolar
(LIBÂNEO, 2013). Quanto à metodologia, estudo em foco é resul-
tado pautou-se em uma abordagem qualitativa (MINAYO, 1994),
com procedimentos bibliográficos e análise de conteúdo (BARDIN,
2011). Os resultados apontam que os professores conseguem perce-
ber que as práticas pedagógicas inovadoras são necessárias para o re-
conhecimento e valorização da diversidade cultural, e a escola tenta
materializar a educação intercultural no espaço escolar.
Categoria: “Diversidade”
Categoria “Currículo”
Categoria “Interculturalismo”
Referências
A
Antropofagia 11, 119, 120, 125
Assentamento Frei Vantuy 10, 40, 41, 42, 43, 44, 50, 54, 57, 60
Assentamento Palmares 10, 61, 62, 63, 64, 67, 68, 70, 72, 73, 76
Ataíde 11, 79, 88, 89, 90, 91, 92, 95, 96
B
Base Nacional Comum Curricular 15, 212, 225, 226, 233, 242, 285
C
Capital Cultural 245, 253, 254, 257
Chacina 18, 28, 29, 32, 33, 34, 35, 36
Conquistas 41
Currículo 228, 243, 268, 282, 285, 286, 288, 289, 290, 291, 292, 293,
294, 295, 296, 297, 298
D
Desigualdade social 38, 63, 273
Dislexia 191, 193, 194, 206
Diversidade 66, 265, 268, 279, 289, 293
E
Educação inclusiva 13, 191
Educação profissional 225
Ensino de História 208, 210, 211, 212, 215, 222, 223, 291, 292
Ensino Médio 15, 138, 226, 229, 232, 244, 245, 247, 248, 249, 250,
251, 256, 292, 297
Escravidão 101, 103
Español como lengua extranjera 13, 153, 172, 175, 188, 189
L
Lei nº 11.645/2008 136, 138
Literatura indígena 12, 136, 138, 145, 146
M
Maria Montessori 195, 196, 197, 199
Materiais didáticos 197, 214, 215, 220, 292
Memórias 20, 98, 288
Metodologias 140, 210, 211, 213, 216, 217, 218, 220, 275, 280
Mito 11, 79, 81, 82, 93, 95, 96, 98, 117
N
Narrativas orais 11, 78, 80, 85, 86, 87
Notas Dominicaes 11, 100, 101, 102, 105
P
Polícia 25, 34, 36, 37, 38