Você está na página 1de 2

Avaliação de Ruído em Salões de Beleza: Necessidade e Fundamentação Legal

Introdução
A segurança e a saúde ocupacional são questões de extrema importância em qualquer ambiente de
trabalho, incluindo salões de beleza. Um dos aspectos a serem considerados é a exposição dos
trabalhadores a níveis de ruído que possam ser prejudiciais à audição e à saúde em geral. Neste
documento, abordaremos a necessidade de realizar uma avaliação ambiental de ruído em salões de
beleza, de acordo com as normas regulamentadoras brasileiras.
Necessidade de Avaliação Ambiental de Ruído
A avaliação ambiental de ruído em salões de beleza é importante porque os secadores de cabelo,
secadores de unhas e outros equipamentos utilizados podem gerar níveis de ruído que podem ser
prejudiciais à audição dos trabalhadores. Além disso, a exposição prolongada a níveis elevados de
ruído pode causar estresse e outros problemas de saúde.
O Anexo I da NR-15 estabelece os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente. Para
salões de beleza, o limite de tolerância é de 85 decibéis (dB) em uma jornada de trabalho de 8 horas.
Quando os níveis de ruído excedem esse limite, é necessária a adoção de medidas de controle e
proteção, bem como a realização de avaliações ambientais.
Fundamentação Legal
Norma Regulamentadora NR-15: A NR-15 estabelece os limites de tolerância para diversos agentes
ambientais, incluindo o ruído, que podem ser prejudiciais à saúde dos trabalhadores. O Anexo I da
NR-15 detalha os limites específicos para ruído.
Lei nº 7.783/89 e Decreto nº 92.212/85: Esses documentos estabelecem que a exposição ao ruído
acima dos limites de tolerância gera direito ao pagamento de adicional de insalubridade.
Conclusão
Em resumo, a avaliação ambiental de ruído em salões de beleza é necessária para garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores, especialmente aqueles que operam secadores de cabelo e
outros equipamentos ruidosos. A NR-15 e a legislação correspondente estabelecem os critérios e os
limites para a exposição ao ruído e o direito ao pagamento de adicional de insalubridade quando
esses limites são ultrapassados.
É fundamental que os empregadores no setor de salões de beleza estejam cientes dessas
regulamentações e tomem as medidas necessárias para proteger a saúde de seus funcionários,
incluindo a realização de avaliações de ruído quando necessário. Concordo em fazer a Avaliação
ambiental do agente Ruído? ___________, Valor da avaliação R$ _________

X
Responsável pela Empresa
Informativo: Adicional de Insalubridade devido ao Uso de Formol em Salões de Beleza:
Necessidade e Fundamentação Legal

Introdução
O uso de produtos químicos em salões de beleza é comum, e um desses produtos, o formol
(formaldeído), é conhecido por suas propriedades conservantes e alisadoras em tratamentos
capilares. No entanto, o formol é uma substância química que pode ser prejudicial à saúde dos
trabalhadores que o manuseiam frequentemente. Neste documento, abordaremos a necessidade de
pagamento de adicional de insalubridade devido ao uso de formol em salões de beleza, de acordo
com as normas regulamentadoras brasileiras.
Necessidade de Adicional de Insalubridade devido ao Uso de Formol
O formol é considerado uma substância potencialmente prejudicial à saúde humana, especialmente
quando inalado ou em contato com a pele em concentrações acima dos limites estabelecidos. Em
ambientes de trabalho onde o formol é utilizado, como salões de beleza que oferecem tratamentos
capilares, a exposição dos trabalhadores a essa substância pode ocorrer.
A Norma Regulamentadora NR-15 do Ministério da Economia, que trata das atividades e operações
insalubres, estabelece critérios para a caracterização da insalubridade e a necessidade de pagamento
de adicional aos trabalhadores expostos a agentes nocivos. De acordo com o Anexo 13 da NR-15, o
formol está listado como um agente insalubre, e os limites de tolerância são definidos em 2 partes
por milhão (ppm) como média ponderada no tempo de exposição de 8 horas.
Fundamentação Legal
Norma Regulamentadora NR-15: A NR-15 estabelece os critérios para caracterização da insalubridade
e os limites de tolerância para diversos agentes insalubres, incluindo o formol. O Anexo 13 da NR-15
trata especificamente da exposição ao formaldeído.
Lei nº 7.783/89 e Decreto nº 92.212/85: Esses documentos estabelecem que a exposição a agentes
insalubres, como o formol, gera direito ao pagamento de adicional de insalubridade.
Conclusão
Em resumo, a utilização de formol em salões de beleza, especialmente em tratamentos capilares,
pode gerar a necessidade de pagamento de adicional de insalubridade aos trabalhadores que
manipulam essa substância. A NR-15 e a legislação correspondente estabelecem os critérios e os
limites de exposição ao formol que podem determinar o direito ao adicional de insalubridade.
É fundamental que os empregadores no setor de salões de beleza estejam cientes dessas
regulamentações e tomem as medidas necessárias para proteger a saúde de seus funcionários,
incluindo a adoção de práticas seguras no manuseio do formol.

Você também pode gostar