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INTRODUÇÃO ÀO TRABALHO EM ALTURA

Ao refletimos sobre a história da humanidade percebemos que o homem vem realizando


trabalhos em lugares altos e/ou de difícil acesso, porém, tal fato, assim como muitos outros, parece
ter desaparecido na imensa vastidão da história humana. Embora esse fato tenha se perdido na
história, o mesmo vem deixando grandes marcas, as quais podem ser vistas e admiradas séculos
depois de terem sido realizadas.

Não há pessoa nesse planeta que não tenha visto ou pelo menos ouvido falar de grandes
construções tais como, as Pirâmides do Egito (Egito), o Paternon (Grécia), o Coliseu (Itália) ou a
Torre Eiffel (França), porém a grande maioria, embora se admire com a beleza e imponência de tais
obras, acabam não lembrando que tais maravilhas são exemplos históricos da realização de
Trabalhos em altura.

Na década de 20 as construções nos Estados Unidos e Europa já cresciam em um ritmo


acelerado, nessas construções vários trabalhadores se arriscavam em atividades em altura para
trabalhar sem proteção alguma, o resultado em sua maioria era de fatalidade.

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Diversos fatos levam a crer que o responsável pela construção antes da obra já planejava os
gastos, tempo e inclusive as perdas, ou seja, eles já sabiam que algumas pessoas poderiam morrer
durante o processo, e não se importavam em garantir a segurança dos trabalhadores, que ainda
assim se arriscavam. A Idea de um engenheiro ajudou mudar a catastrófica realidade da época, ao
planejar a construção de uma ponte resolveu instalar uma rede de proteção para assegurar que os
trabalhadores não sofressem quedas fatais, o resultado foi positivo, além de reduzir o número de
mortes à obra foi concluída em tempo recorde.

Historia do Trabalho em Altura no Brasil

De 1996 até os dias atuais o seguimento do trabalho em altura no Brasil sofreu grandes
mudanças no setor de segurança do trabalho, podem ser estruturas metálicas ou edifícios de médio
porte, galpões. Em seu começo o fator segurança ficava sempre em segundo plano, tanto por falta de
orientação profissional na aquisição de equipamento por parte das empresas, quanto por cursos
específicos para melhor treinar os funcionários.

Com a expansão das grandes empresas de telecomunicação no Brasil em 1998, as empresas


americanas e europeias começaram a exigir das empresas brasileiras segurança e velocidade na
execução dos trabalhos. As empresas sofreram grande pressão por exigências dos americanos e
europeus, e tiveram que se adaptarem as novas técnicas de segurança.

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