Você está na página 1de 16

AULA 2

Intertextualidade: a
bagagem que forma os
nossos valores.
Professora

Izza Karen
Somos feitos de
referências.
A nossa personalidade
é construída a partir
de tudo o que nos
rodeia.
"Somos feitos de poeira de
estrelas.
Nós somos uma maneira de o
cosmos se autoconhecer."
(Carl Sagan)
"As histórias que não podemos ignorar
nem esquecer são memoráveis pelo
seguinte motivo: elas falam de algo
que conhecemos, mas não sabemos
que conhecemos".
Regra 2 "Imagine quem você poderia ser e mire nesse alvo com
determinação". Além da ordem. Jordan Peterson.
"Uma história inesquecível capta a essência da humanidade e
a condensa, transmite e esclarece, enfocando o que somos e o
que devemos ser.
Ela nos comove, instigando o interesse que nos inspira a
imitar.
Aprendemos a ver e a agir à maneira dos heróis das histórias
que nos cativam.
Histórias que invocam capacidades que repousam nas
profundezas de nossa natureza, mas que talvez nunca se
desenvolvam sem esse chamado".

Regra 2 "Imagine quem você poderia ser e mire nesse alvo com
determinação". Além da ordem. Jordan Peterson.
Nada é exclusivamente
inédito.
Tudo é referência.
Tudo é intertextualidade.
Cândido Portinari
2
Cândido Portinari
2
Rocinante
II SAGRAÇÃO pasta a erva do sossego.
A Mancha inteira é calma.
A chama oculta arde
nesta fremente Espanha interior.

De geolhos e olhos visionários


me sagro cavaleiro
andante, amante

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE


de amor cortês e minha dama,
cristal de perfeição entre perfeitas.

Daqui por diante


é girar, girovagar, a combater
o erro, o falso, o mal de mil semblantes
e recolher no peito em sangue
a palma esquiva e rara
que há de cingir-me a fronte
2
por mão de Amor-amante.
ANÁLISE DAS REFERÊNCIAS EM REDAÇÃO

Geração narcisista: um
pedido de socorro ou um
ato de reafirmação?

TEMA DE VESTIBULAR
Na mitologia grega, Narciso era tão belo e vaidoso que acabou
apaixonado pelo próprio reflexo, o que trouxe prejuízos mentais
para o rapaz. Fora da ficção, o narcisismo está cada vez mais
presente, visto que as ações coletivas são cada vez menos
visualizadas, dando espaço para o individualismo. Assim, essa
reafirmação de “superioridade” é nociva para boa parte da
população, sendo que o problema tem como causas a má relação
com a família e a falta de sensibilidade midiática.
Nessa perspectiva, o relacionamento saudável entre pais e filhos é
algo importante para o desenvolvimento da criança. Entretanto,
grande parte dos responsáveis não sabem identificar quando os
filhos necessitam de ajuda, mas suas atitudes são, normalmente,
chamar atenção por meio de ações arbitrárias e abusivas. Segundo
a OMS, os indivíduos narcisistas podem desenvolver doenças
psíquicas graves, como transtornos obsessivo-compulsivo e de
personalidade. Dessa forma, é importante que o ambiente familiar
seja de afeto e diálogo para que os indivíduos os quais sofrem com
o problema tenham ajuda adequada.
Paralelo a isso, observa-se o poder midiático o qual exerce forte influência na
vida das pessoas, sobretudo dos mais jovens. Assim, a coletividade está cada vez
mais preocupada com os julgamentos alheios e, por isso, o domínio midiático
reforça o padrão do narcisismo, de ser superior aos demais. À vista disso, o
sociólogo Émile Durkheim coloca em pauta a premissa do "suicídio egoísta", ou
seja, quando uma pessoa não é inserida em um ambiente o qual haja uma
identificação, torna-se muito mais conveniente a depressão e,
consequentemente, sentimentos de desprezo. Desse modo, a mídia reforça
esses padrões e, dessa forma, quando o indivíduo não alcança esse ideal, a
chance desse cidadão não ser empático com o corpo social é grande e gera
problemas de convivência, os quais podem ser reforçados por meio de atitudes
narcisistas.
Portanto, para que as ideias de Durkheim não sejam realidade na sociedade, é
necessário que o Ministério da Educação, em parceria com a família, faça
projetos sociais nas escolas. Desse modo, a ação ocorrerá por meio da
destinação de parte do PIB (produto interno bruto) para a contratação de
psicólogos capacitados, para que, assim, esses profissionais possam auxiliar o
público escolar- visando diminuir o problema ainda na juventude. Logo, o diálogo
entre a escola e estudantes deve ser de aprendizagem mútua, de forma que
esse público aprenda mais sobre empatia e valores, os quais são importantes
para todos cidadãos.
Referências (intertextualidade)

I Narcisismo (Tema);

II Mitologia Grega (introdução);

III Organização Mundial da Saúde (Desenvolvimento I);

IV Sociólogo (Desenvolvimento II);

V Agentes (Proposta de intervenção).

2
A intertextualidade é a justificação
da nossa própria opinião.
O nosso ponto de vista não é vazio.
Existem milhares de referências em
nossa bagagem, as quais conferem
riqueza ao nosso posicionamento.

Você também pode gostar